Estreias | Sem blockbusters, destaques do cinema são filmes de festivais

Os cinemas recebem nada menos que 13 estreias nesta quinta (30/11). “O Jogo da Invocação” tem a distribuição mais ampla, em 600 telas, seguido por “As Aventuras de Poliana”. Prova do estrago […]

Divulgação/Well Go USA

Os cinemas recebem nada menos que 13 estreias nesta quinta (30/11). “O Jogo da Invocação” tem a distribuição mais ampla, em 600 telas, seguido por “As Aventuras de Poliana”. Prova do estrago causado pela suspensão das cotas no mercado nacional, o filme baseado na novela de sucesso do SBT vai ocupar um circuito menor que o do terror americano feito para a internet – “O Jogo da Invocação” saiu apenas em VOD nos EUA.

As melhores opções da semana estão no circuito limitado. A quantidade e qualidade dos lançamentos sugere até um mini-festival internacional com exibição comercial, destacando obras premiadas de Hirokazu Kore-eda, Aki Kaurismäki, Roberto Andò, Aitch Alberto, Gustavo Vinagre e Carolina Markowicz. Deste timão, vale destacar o drama brasileiro “Pedágio”, de Markowicz, que atingiu nada menos que 100% de aprovação no portal americano de críticas Rotten Tomatoes, e “Monster”, a nova obra-prima de Kore-eda.

Confira abaixo todos os lançamentos em detalhes.

 

O JOGO DA INVOCAÇÃO

 

O terror ambientado na histórica cidade de Salem, Massachusetts, tenta transformar jogos infantis como esconde-esconde e pega-pega em cenários de horror mortais. O enredo gira em torno de uma faca amaldiçoada, entalhada com ossos e inscrita com a frase “I Will Play, I Won’t Quit”, que possui vítimas e as obriga a participar de versões distorcidas de jogos infantis. A trama começa como uma noite de babysitting tranquila, mas rapidamente se transforma em uma luta contra um espírito vingativo do passado sombrio da cidade.

O elenco reúne Natalia Dyer (“Stranger Things”), Asa Butterfield (“Sex Education”) e Benjamin Evan Ainsworth (“Pinóquio”) como irmãos presos na maldição. Ainsworth entrega uma performance impressionante como o primeiro personagem possuído pela faca demoníaca, enquanto Butterfield se destaca como o irmão mais velho, que se torna o novo recipiente do demônio e inicia um massacre em uma pequena reunião de adolescentes.

Embora apresente uma ideia intrigante, o filme dos estreantes Eren Celeboglu e Ari Costa, tem uma execução superficial e pouco entusiasmo para explorar o potencial dos jogos em cenas de horror criativas. Os jogos em si são retratados de maneira simplista, e as cenas de morte são moderadas, evitando exibir muita violência. A produção é do estúdio AGBO dos irmãos Russo (diretores de “Vingadores: Ultimato”).

 

AS AVENTURAS DE POLIANA

 

Continuação cinematográfica de duas novelas populares e longas do SBT, a produção apresenta um novo capítulo na vida de Poliana (Sophia Valverde) e seus amigos, após o término do ensino médio. A trama se concentra na jornada de Poliana, que almeja estudar no exterior, enfrentando a descrença de seu pai (Dalton Vigh), que questiona sua maturidade. Determinada a provar sua independência e capacidade, Poliana decide trabalhar no Maya Palace, um eco resort paradisíaco, sendo acompanhada por seu namorado João (Igor Jansen) e os amigos Kessya (Duda Pimenta) e Luigi (Enzo Krieger).

Enquanto Poliana é favorecida devido à sua situação financeira, seus amigos enfrentam tarefas mais desafiadoras e perigosas. Contudo, a história se aprofunda quando os amigos descobrem que o resort, administrado por uma mulher corrupta, está envolvido em crimes ambientais que prejudicam a comunidade local.

Oportunidade para o público reencontrar personagens queridos e embarcar em novas aventuras, o filme ainda apresenta temas como amizade, sonhos, questões ambientais, classes sociais e o contraste entre a corrupção e a inocência juvenil. O roteiro é de Iris Abravanel, autora da novela original, enquanto a direção é assinada por Cláudio Boeckel (“Gaby Estrella: O Filme”).

 

PEDÁGIO

 

Com apenas dois longas, a brasileira Carolina Markowicz já é uma diretora reconhecida no circuito internacional. Seu primeiro longa-metragem, “Carvão”, foi selecionado para festivais renomados como Toronto e San Sebastián, estabelecendo sua reputação como uma cineasta inovadora e corajosa, e “Pedágio” repetiu a dose, inclusive com direito a prêmio, o Tribute Award, no Festival de Toronto como talento emergente. A obra emerge como um poderoso drama repleto de angústia e embate familiar, centrado em Suellen, uma cobradora de pedágio na estrada de Cubatão, que busca fazer dinheiro para financiar a participação de seu filho, Tiquinho, em uma controversa terapia de “cura gay”.

O elenco, liderado por Maeve Jinkings (“Os Outros”), traz uma performance notável, capturando a essência de uma mãe dilacerada pelo conflito entre o amor pelo filho e as pressões sociais. O novato Kauan Alvarenga (que trabalhou no curta “O Órfão”, da diretora), por outro lado, dá vida a Tiquinho com uma mistura de vulnerabilidade e força, representando a juventude LGBTQIAP+ que luta por aceitação e amor em uma sociedade hostil, dominada por dogmas religiosos.

“Pedágio” se destaca também por sua abordagem técnica, com cenários que refletem a solidão dos personagens e uma trilha sonora que aprimora a experiência emocional do filme. O elenco ainda inclui Thomás Aquino (também de “Os Outros”), Aline Marta Maia (“Carvão”) e Isac Graça (da série portuguesa “Três Mulheres”).

 

MONSTER

 

Aclamado com 98% de aprovação no site Rotten Tomatoes e vencedor do troféu de Melhor Roteiro no último Festival de Cannes, o novo drama do mestre japonês Hirokazu Kore-eda (“Assuntos de Família”) se desenrola em três partes distintas, iniciando com um incêndio em um prédio que serve como um marco temporal e simbólico para a trama. A primeira seção acompanha a vida de Saori (Sakura Ando), mãe solteira, e seu filho Minato (Soya Kurokawa). Eles compartilham um lar amoroso, porém caótico, revelando uma relação delicada onde Saori ainda sofre pela morte do marido e Minato exibe comportamentos preocupantes. As ações de Minato, incluindo uma confissão sobre o professor Michitoshi (Eita Nagayama), desencadeiam uma cadeia de mal-entendidos e conflitos com a escola.

À medida que a história retorna ao incêndio, a perspectiva se altera para Michitoshi, oferecendo uma visão alternativa dos eventos e questionando as noções de culpa e intenção. O filme se torna ainda mais complexo com o terceiro foco em Yori (Hinata Hiiragi), colega de Minato, cuja realidade oscila entre ser um agressor, vítima ou uma figura mais enigmática.

Ao longo do filme, observa-se que Minato luta para compreender e expressar seus sentimentos, que parecem estar relacionados à sua sexualidade emergente. A maneira como Kore-eda aborda este aspecto é característica de seu estilo: com empatia e uma perspectiva humana profunda, sem recorrer a estereótipos ou dramatização excessiva – o que lhe valeu a Palma Queer no Festival de Cannes.

O sentido do título é multifacetado e simbólico, refletindo os vários mal-entendidos, julgamentos precipitados e percepções distorcidas que os personagens têm uns dos outros. Cada personagem, em algum momento, pode ser visto como um “monstro” aos olhos dos outros. Entretanto, não são necessariamente figuras aterrorizantes ou malévolas, mas pessoas comuns envolvidas em situações complicadas ou mal compreendidas. A história desafia o espectador a refletir sobre como julgamentos apressados podem levar a perceber os outros de maneira distorcida, oferecendo-se como uma lição de empatia.

O ritmo meticuloso, seu tom sensível e a trilha sonora de Ryuichi Sakamoto (vencedor do Oscar por “O Último Imperador”), que faleceu em março, antes da première da produção, ampliam a experiência cinematográfica, construindo um ambiente que complementa a montanha-russa emocional retratada. O resultado é uma das melhores obras de um diretor conhecido por só fazer filmes bons.

 

FOLHAS DE OUTONO

 

O 20º longa-metragem do premiado diretor Aki Kaurismäki (“O Porto”) venceu o Prêmio do Júri do último Festival Cannes. Sua narrativa compassiva e despojada acompanha dois indivíduos solitários da classe trabalhadora em Helsinque, Holappa (Jussi Vatanen), um frequentador assíduo de um bar de karaokê, e Ansa (Alma Pöysti), uma funcionária de supermercado que vive sozinha.

O cenário outonal pinta Helsinque com tons de cinza e uma atmosfera melancólica, onde os personagens navegam por suas existências marginais. Ela é demitida por pegar um bagel vencido no trabalho e ele enfrenta uma batalha constante com o alcoolismo. Apesar de viverem vidas desencorajadoras, uma noite em um bar de karaokê muda o curso de suas trajetórias, quando eles se encontram e vislumbram a possibilidade de um amanhã melhor. Mas, ao contrário das típicas comédias românticas americanas, não há um florescer imediato de romance. Em vez disso, Kaurismäki opta por explorar a gradual descoberta de uma centelha que pode despertar suas almas.

Com uma duração concisa de 81 minutos, o filme contém momentos de humor característico de Kaurismäki, como a cena em que Ansa e Holappa assistem “Os Mortos Não Morrem” de Jim Jarmusch, oferecendo uma visão singular sobre a vida cotidiana, a resiliência humana e a busca por conexão – os principais temas da filmografia do mestre finlandês.

 

A ESTRANHA COMÉDIA DA VIDA

 

A comédia de Roberto Andò (“O Caravaggio Roubado”) mergulha no universo criativo e mental de Luigi Pirandello, um dos maiores dramaturgos italianos, que no filme é interpretado pelo veterano Toni Servillo (“A Grande Beleza”), numa atuação magistral de artista em crise. Distanciando-se do formato de biografia convencional, a trama entrelaça realidade e ficção, retratando um momento crucial na vida do autor.

A narrativa acompanha uma viagem de Pirandello à Sicília em 1920 para um funeral, quando ele contrata dois coveiros (interpretados pelos comediantes Salvatore Ficarra e Valentino Picone), que sonham em ser atores. Esse encontro inesperado se torna o ponto de partida para a criação de “Seis Personagens à Procura de um Autor”, uma das peças mais emblemáticas do dramaturgo.

Andò, também conhecido por seu trabalho como novelista e diretor teatral, demonstra habilidade ao ir do realismo para a comédia abstrata, usando a representação como uma ferramenta para análise e confronto com a loucura, via a capacidade dos artistas de fazer o implausível parecer possível. Seu reconhecimento foram 14 indicações ao prêmio David di Donatello (o Oscar italiano), das quais venceu quatro, incluindo Melhor Roteiro Original e Melhor Produção do ano.

 

OS SEGREDOS DO UNIVERSO

 

O sensível filme de estreia da diretora queer Aitch Alberto foca na amizade e evolução do relacionamento entre dois adolescentes mexicano-americanos, Aristotle “Ari” (interpretado pelo novato Max Pelayo) e Dante (o também novato Reese Gonzales), no início dos anos 1980 em El Paso, Texas. O filme explora o despertar sexual e emocional dos personagens de maneira delicada e criativa, evitando estereótipos comuns em narrativas similares.

Ari é um personagem introspectivo, lutando para entender a si mesmo e ao mundo ao seu redor. Ele se depara com as rígidas normas de masculinidade no ambiente escolar e enfrenta um ambiente familiar tenso, marcado pelo silêncio do pai, Eugenio Derbez (“Acapulco”), e a preocupação contida da mãe, interpretada por Veronica Falcón (“Perry Mason”). Sua solidão é uma parte significativa de sua identidade inicial, especialmente em relação ao irmão que está na prisão, um assunto que é tabu em sua família.

Dante, por outro lado, é mais extrovertido, curioso sobre o mundo e apaixonado por arte e literatura. Filho de pais amorosos e liberais, interpretados por Kevin Alejandro (“Lucifer”) e Eva Longoria (“Desperate Housewives”), possui uma visão de mundo mais aberta e é mais confortável com sua identidade. Ele introduz Ari à natação e compartilha com ele seu amor pela arte, música e literatura, ajudando a abrir o mundo do outro de maneiras novas e significativas.

A química entre Pelayo e Gonzales é um ponto forte, com ambos os atores entregando performances carismáticas e convincentes em papéis complexos. Mas o filme também tem uma fase de separação geográfica, quando Dante se muda para Chicago e a história passa a ser contada através de cartas, oferecendo uma perspectiva introspectiva sobre os personagens. Embora aborde temas sérios, como a violência contra a comunidade LGBTQ+, a obra se destaca por sua atmosfera de compaixão e expressão de emoções genuínas, identidade pessoal e sexual, e as complexidades da experiência adolescente.

 

TRÊS TIGRES TRISTES

 

Aproveitando-se do contexto da pandemia de Covid-19, a obra apresenta uma realidade alternativa onde uma nova cepa do vírus afeta diretamente a memória dos infectados. O roteiro satiriza as reações da sociedade brasileira à pandemia, com momentos que exploram o humor e o absurdo, como um influenciador fazendo vídeos sobre o vírus no TikTok. No centro da trama, estão três jovens: Isabella (Isabella Pereira), Pedro (Pedro Ribeiro) e Jonata (Jonata Vieira), que compartilham uma quitinete em São Paulo. Enquanto Isabella se prepara para o Enem, Pedro ganha a vida com shows eróticos online e Jonata, soropositivo, está na cidade para tratamento.

Os personagens são marginalizados pela sociedade tanto pelo pouco poder aquisitivo quanto por sua identidade LGBTQ+, com Isabella sendo uma mulher trans e os dois garotos, gays. O filme, no entanto, não utiliza essas características para tragicidade, mostrando-os vivendo com orgulho e leveza suas identidades. A obra se impõe por sua representatividade e pela abordagem de temas complexos com uma mistura de realismo e fantasia. Ao final, ainda mergulha no surrealismo com performances musicais e queer, oferecendo uma experiência alegórica e desorientadora para o espectador.

O longa foi o terceiro do diretor Gustavo Vinagre exibido no Festival de Berlim, e saiu da edição do ano passado com o Prêmio Teddy, de melhor filme de temática LGBTQ+.

 

EU SOU MARIA

 

O primeiro drama solo de Clara Linhart (que fez “Domingo” com Fellipe Barbosa) é uma trama juvenil de superação e afirmação, em meio às peculiaridades racistas do Brasil, sobre Maria, uma jovem de 15 anos moradora de uma comunidade, que sonha transformar seu destino através da educação. Apesar das dificuldades inerentes à sua realidade, ela se empenha em uma competição de redação em uma escola particular da Zona Sul do Rio e impressiona a banca avaliadora, conseguindo uma bolsa de estudos. Além de Maria, outros dois adolescentes, Zilton e Aline, também conquistam o benefício, enfrentando o desafio de manter notas altas e se adaptar a um ambiente de privilégios que lhes é estranho.

O filme explora a jornada de Maria e seus colegas bolsistas no Colégio Ascensão, uma instituição frequentada predominantemente por adolescentes brancos da elite carioca. Neste ambiente, eles enfrentam discriminação, bullying e diversos preconceitos. Maria, em particular, é ridicularizada e chamada de favelada, enfrentando obstáculos adicionais por ser negra. Enquanto expõe com esses desafios, a história destaca a dificuldade de jovens pobres até quando tem a chance de progredir, refletindo sobre preconceito de classe, raça e os desafios da educação em contextos de desigualdade.

O maior destaque da produção é Núbia Maurício, uma revelação no papel de Maria, mas o elenco também inclui atores conhecidos como Cleo (“Me Tira da Mira”), Clara Moneke (“Nosso Sonho”) e Daniel Dantas (“Novo Mundo”).

 

BALA SEM NOME

 

Filmado em 2012, o suspense estrelado por Paolla Oliveira (“Cara e Coragem”) ficou anos parado, sem recursos para realizar sua pós-produção. Além da estrela, o elenco que inclui Sérgio Marone (“Os Dez Mandamentos”), Flávio Tolezani (“Dom”) e Leopoldo Pacheco (“Salve-se Quem Puder”) abriu mão do cachê para protagonizar o longa de estreia do diretor e roteirista Felipe Cagno, que foi feito sem apoio de incentivos fiscais e por meio de financiamento coletivo – o processo conhecido como crowdfunding, que capta doações de interessados em verem o projeto sair do papel.

A trama gira em torno de Suzana, personagem vivida por Paolla, que é sequestrada com o namorado e pressionada para que devolva um suposto dinheiro que os criminosos acham que ela roubou. O suspense gira em torno da dúvida se ela realmente fez o que acusam ou se tudo não passa de um mal entendido letal.

 

PLANO DE APOSENTADORIA

 

O thriller de Sessão da Tarde traz Nicolas Cage (“Renfield – Dando o Sangue Pelo Chefe”) como um ex-assassino do governo que vive uma vida tranquila nas Ilhas Cayman. Quando a família de sua filha (Ashley Greene, de “Crepúsculo”) se encontra em apuros após o genro roubar um disco rígido com informações valiosas, ele é sugado de volta para um mundo de perigo e violência.

A ação se desenrola em torno da luta de Cage para proteger sua família, que atraiu a atenção de um chefão do crime (Jackie Earle Haley, de “Watchmen”) e seu capanga (Ron Perlman, de “Hellboy”). Suas habilidades especiais como ex-agente governamental são colocadas à prova enquanto ele confronta os criminosos, enquanto a filha e o genro enfrentam as consequências de suas escolhas.

Combinando elementos de comédia e ação, o longa fornece um entretenimento leve de enredo convencional, ao estilo das produções do gênero lançadas pela Netflix.

 

DIGIMON ADVENTURE 02 – O INÍCIO

 

O novo longa animado da franquia, que foi febre nos anos 1990, traz personagens queridos da série original, mas destaca Lui Owada, um personagem inédito, revelado como o primeiro humano a ter um parceiro Digimon. A história se desenrola em torno do reencontro de Lui com seu Digimon, uma década após uma parceria malsucedida, culminando em um confronto com um ovo de Digimon flutuante gigante. Enquanto isso, os DigiEscolhidos da segunda geração, provenientes de “Digimon Adventure 02”, retornam para auxiliar Lui, embora assumam papéis secundários na trama, focando mais em Lui e seu Ukkomon.

O filme tenta equilibrar a nostalgia dos fãs, trazendo de volta evoluções icônicas da série. com a introdução de novos elementos à narrativa. Apesar disso, a ênfase na história de Lui e a menor participação do elenco da segunda geração podem não satisfazer completamente as expectativas dos fãs mais antigos. A produção é marcada por momentos emocionais intensos e uma abordagem mais sombria, explorando aspectos do universo Digimon que até então não haviam sido abordados.

 

DIÁRIO DE UMA ONÇA

 

O documentário registra a jornada de três gerações de onças pintadas que sobreviveram no Pantanal graças ao trabalho do grupo de biólogos da ONG Onçafari. O filme destaca a trajetória de Fera, a primeira onça a ser reintroduzida com sucesso no mundo, sua filha resiliente Ferinha e principalmente a jovem neta, Leventina.