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    Jim Shooter, ex-editor da Marvel e criador de “Guerras Secretas”, morre aos 73 anos

    1 de julho de 2025 /

    Responsável por profissionalizar a Marvel e criar a era dos grandes eventos de crossover, o roteirista e editor morreu após luta contra o câncer

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    Keith Giffen, criador de Besouro Azul, Lobo e Rocket Racoon, morre aos 70 anos

    12 de outubro de 2023 /

    Keith Giffen, um dos artistas mais influentes da indústria de quadrinhos, morreu na segunda-feira (9/10), aos 70 anos, após sofrer um acidente vascular cerebral no domingo (8/10). Conhecido por seu trabalho em “Liga da Justiça” e “Legião dos Super-Heróis”, Giffen também foi co-criador de personagens icônicos como Rocket Raccoon, Lobo e Jaime Reyes, o novo Besouro Azul.   Rocket e o começo na Marvel Nascido em Queens, Nova York, em 30 de novembro de 1952, Giffen iniciou sua carreira nos quadrinhos com a história “The Sword and The Star” em 1976, publicada pela Marvel. No mesmo ano, criou Rocket Raccoon em parceria com o roteirista Bill Mantlo, antes do personagem se tornar um dos membros mais famosos dos Guardiões da Galáxia.   Legião dos Super-Heróis Depois disso, levou seu talento para a DC, onde formou uma parceria histórica com Paul Levitz à frente da revista da Legião dos Super-Heróis. Sua longa passagem pela publicação, que durou mais de uma década, é considerada a melhor fase dos heróis do futuro da DC. Giffen e Levitz conceberam a premiada “Saga das Trevas Eternas” e a transformação do gibi numa publicação sci-fi. O sucesso foi tanto que Levitz foi promovido à editor da DC, escalando cargos até virar Presidente da editora, enquanto seu parceiro artista passava a assumir sozinho os rumos da Legião, como desenhista e roteirista. Giffen realizou um reboot, passado cinco anos depois das histórias de Levitz, e criou diversos spin-offs. Um desses spin-offs foi um especial cômico centrado na Legião dos Super-Heróis Substitutos, heróis com poderes menos úteis, que não conseguiram entrar na Legião. O especial de 1983 se tornou um best-seller e ganhou uma sequência em 1985, que surpreendeu a própria DC, tornando-se uma obra icônica.   Liga da Justiça Com o êxito das investidas cômicas, Giffen se juntou a J.M. DeMatteis e ao desenhista Kevin Maguire para experimentar a mesma fórmula na Liga da Justiça, num relançamento com uma formação menos competente e abordagem piadista. Lançada em 1989, esta versão foi batizada de “Liga da Justiça Internacional” e virou um fenômeno pop. Durante vários anos, a publicação foi a mais vendida da DC. Acabou ganhando até spin-off, centrado na formação da Liga da Justiça da Europa. O trabalho de Giffen com o grupo de heróis mais tradicional da editora foi marcado por um senso de humor subversivo e sarcástico, que não tinha medo de explorar o absurdo de personagens como Batman, Lanterna Verde (Guy Gardner) e Caçador de Marte. Entretanto, muita gente na editora – e entre os fãs – preferia o estilo mais sombrio que vinha ganhando popularidade desde “O Cavaleiro das Trevas”, de Frank Miller, e Giffen e seu time acabaram abandonando a publicação em 1992.   Lobo, Besouro Azul Seu estilo irreverente também influenciou a criação de Lobo em 1983, inicialmente um vilão brutal que mais tarde se tornou uma paródia de personagens excessivamente musculosos dos anos 1980, antes de se tornar um anti-herói popular. Depois de recriar o personagem Besouro Azul (versão de Ted Kord) nos quadrinhos da Liga da Justiça de 1989, apenas para vê-lo ser morto de forma brutal, nas mãos de outra equipe, Giffen conseguiu convencer a DC a lhe permitir criar outra versão do herói em 2006, dando o origem a Jaime Reyes, o Besouro Azul que acaba de ganhar seu primeiro filme no cinema.   Crossovers Giffen ainda trabalhou em outros marcos da DC, como os crossovers “52”, “Os Novos 52” e “Contagem Regressiva para a Crise Final”, criados para rebutar os quadrinhos da editora, além de “Aniquilação”, uma saga cósmica da Marvel. Ele deixa um legado inestimável na indústria de quadrinhos, tanto como escritor quanto como artista.   Homenagens Paul Levitz se despediu do velho parceiro escrevendo nas redes sociais que o velho Legionário tinha ido “criar novos mundos que estão além do nosso alcance”. Ele também chamou Giffen de “a mente criativa mais fértil da nossa geração” e “um amigo que me fazia parecer melhor do que eu era”, lamentando que ele, “como muitos artistas, não levava um estilo de vida saudável, o que conduziu a períodos difíceis”. J.M. DeMatteis também não poupou elogios a “um dos humanos mais brilhantes e criativos que já conheci”, dDefinindo-o como “um colaborador generoso” e “um velho e querido amigo”. Para completar, o cocriador da Liga da Justiça Internacional também citou como sua esposa descrevia o parceiro: “Ele parecia um personagem saído de uma história de Keith Giffen”.

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    HBO Max desenvolve animação adulta da Legião dos Super-Heróis

    23 de dezembro de 2021 /

    A HBO Max está desenvolvendo uma série de animação para adultos baseada nos quadrinhos da Legião dos Super-Heróis. A produção é iniciativa do premiado autor Brian Michael Bendis, criador de Jessica Jones, do universo Marvel Ultimate e dos crossovers “Dinastia M”, “Invasão Secreta” e muitos outros. Bendis anunciou a novidade por meio de um comunicado à imprensa, contando como o projeto surgiu. “A HBO me perguntou o que mais eu gostaria de fazer e se havia alguma propriedade da DC que daria uma série interessante. Posso ter gritado a palavra LEGIÃO mais alto do que gostaria em uma reunião de negócios de adultos. Então, sim, a manchete de hoje é… a HBO Max me colocou para trabalhar em uma série da Legião dos Super-Heróis”, ele contou. O autor revelou que o projeto está “sendo desenvolvido como uma série animada para adultos”. E que, embora estivesse trabalhando nos roteiros há algum tempo, o projeto só passou para a fase oficial recentemente. A trama será baseada nas atuais publicações da Legião, que o próprio Bendis está escrevendo para a DC Comics. “Assim como os quadrinhos atualmente à venda, a série vai voltar a temas clássicos enquanto, ao mesmo tempo, fará o que Legião faz melhor: empurrar todas as ideias de super-heróis em todas as direções. Acho que Legião de Super-heróis está entre as maiores franquias da história dos quadrinhos e estou tão honrado em fazer a curadoria deles quanto tive de fazer do Homem-Aranha”, completou. Bendis também apontou que “a animação leva muuuuuito tempo”, então as atualizações sobre o projeto deverão demorar a acontecer. A plataforma de streaming da Warner Bros. já produz uma série animada sobre um grupo de super-heróis, “Young Justice”, que pode ser considerada adulta. Cultuadíssima, a atração está em sua 4ª temporada. Vale lembrar que a Legião dos Super-Heróis já teve uma série animada antes, mas era infantil e durou apenas duas temporadas, entre 2006 e 2008. Personagens da Legião também foram vistos recentemente na série “Supergirl”. Criada na década de 1950 pelo roteirista Otto Binder e o desenhista Al Plastino, a Legião dos Super-Heróis foi introduzida numa história do Superboy supostamente para uma aparição única. Só que os super-heróis do século 30 acabaram agrando os leitores, que fizeram campanha para novas aventuras, conseguindo até que o grupo ganhasse revista própria. De fato, a paixão dos leitores pela Legião deu origem ao primeiro grande fã-clube conhecido das HQs, originando a cultura dos fandoms, que foi a semente da Comic-Con e da transformação dos quadrinhos nos atuais carros-chefes da indústria cultural.

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    Trailer e fotos do final de “Supergirl” tem casamento, enterro, vilões e muitos heróis

    7 de novembro de 2021 /

    A rede The CW divulgou 30 fotos e o trailer do final da série “Supergirl”, que mostra a heroína vivida por Melissa Benoist numa luta de vida ou morte contra Lex Luthor (Jon Cryer), Nyxly (Peta Sergeant) e até a Overgirl (a Supergirl nazista da Terra X). A prévia tem cenas sombrias, como o funeral de uma pessoa não identificada e o rapto da sobrinha da heroína, filha adotiva de Alex (Chyler Leigh) e Kelly (Azie Tesfai). Já as fotos sugerem que isso acontece durante o casamento das duas, invadido por Luther e Nyxly. Também há pistas bem claras sobre quem morre. A tragédia é acompanhada pela chegada de aliados importantes, como Mon-El (Chris Wood) e Winn Schott (Jeremy Jordan), da Legião dos Super-Heróis, que viajam do futuro para se juntar aos Superamigos. Mon-El chega a justificar sua aparição dizendo que ela faz parte dos livros de História, destacando a importância da última batalha de Supergirl. A série vai se encerrar na terça (9/11) após seis anos de produção, com a exibição de dois episódios consecutivos, e há muitas especulações sobre o destino da heroína no final da série. Ao menos fora das telas, o romance entre os intérpretes de Supergirl e Mon-El continua firme e forte. Os dois começaram a namorar durante a participação especial de Wood na série, entre a 2ª e a 3ª temporada, e já aumentaram a família com o pequeno Huxley Robert Wood, de um ano de idade. A série é exibida no Brasil pelo canal pago Warner.

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    Supergirl: Primeira heroína trans da TV vai lutar contra vilão transfóbico

    9 de março de 2020 /

    Depois de introduzir a primeira super-heroína transexual da TV, a série “Supergirl” vai apresentar um vilão transfóbico. O trailer do próximo episódio, intitulado “Reality Bytes”, traz a ameaça do vilão machão, que resolve demonstrar sua insatisfação contra o fato de uma transexual ser considerada heroína. Veja abaixo. No capítulo, após uma colega trans ser atacada, Nia/Sonhadora resolve tomar a frente do caso e deter o criminoso preconceituoso. A personagem Sonhadora (Dreamer, em inglês) entrou em “Supergirl” na temporada passada e é interpretada pela atriz Nicole Amber Maines, que nasceu com o nome de Wyatt Maines em 7 de outubro de 1997, junto com seu irmão gêmeo Jonas, e se descobriu transgênero aos três anos de idade – mas precisou chorar muito e sofrer para ter a identidade sexual respeitada em sua própria casa, já que o pai não a deixava usar os vestidos cor-de-rosa que ela queria. Foi na 4ª série do ensino fundamental que ela decidiu se chamar Nicole, como sua personagem favorita da série infantil “Zoey 101” (2005–2008), do canal Nickelodeon. E aos 15 anos de idade, já aceita pela família, passou a lutar por seus direitos na escola. Humilhada, ela não podia ir ao banheiro da instituição, porque foi impedida de frequentar o banheiro feminino após a reclamação do avô de uma de suas colegas. Também não podia ir ao banheiro masculino, onde sofria bullying. A família de Nicole entrou com uma ação na Justiça por sentir que ela estava sofrendo discriminação. Em junho de 2014, a Suprema Corte dos Estados Unidos concluiu que o distrito escolar havia violado seus direitos humanos. A família Maines recebeu uma indenização de US$ 75 mil e a escola foi proibida de impedir alunos transgêneros de entrar no banheiro com qual se identificassem. A decisão criou jurisprudência e virou um marco histórico na luta pela aceitação da comunidade trans. E também tornou a ainda adolescente Nicole Maines conhecida em todo o país. Aos 18 anos, ela contou sua história no livro “Becoming Nicole”, escrito por Amy Ellis Nutt, jornalista do Washington Post, com o objetivo de mostrar a falta de preparo dos pais e das instituições para lidar com crianças transexuais. A publicação entrou na lista dos livros mais vendidos do New York Times e recebeu diversos prêmios. Naquele mesmo ano de 2015, Nicole estreou como atriz, participando da série “Royal Pains”, num episódio sobre os perigos sofridos por uma adolescente trans ao usar hormônios. No ano seguinte, foi destaque no documentário “The Trans List”, da HBO. “Supergirl” lhe deu ainda mais visibilidade, mostrando o quão longe pode levar a vontade de usar um vestido cor-de-rosa. O episódio “Reality Bytes”, da 5ª temporada da série, vai ao ar no próximo domingo (15/3) nos EUA. A série é exibida no Brasil pelo canal pago Warner.

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    Supergirl: Jeremy Jordan, o Winn, vai voltar na 5ª temporada

    19 de julho de 2019 /

    O ator Jeremy Jordan vai voltar a “Supergirl”. Seu personagem Winn Schott deixou a série no final 3ª temporada, mas havia proposta para que retornasse de forma recorrente, o que acabou não acontecendo durante o quarto ano da produção. A ausência, porém, foi só um hiato. Ele próprio confirmou, via Instagram, que participará da 5ª temporada série. “Pelo jeito Winn não viajou 1000 anos para o futuro, só para a 5ª temporada! Tão feliz de retornar e atuar com meus amigos!!”, ele escreveu na rede social. O texto se refere ao fato de Winn ter ido para o século 31 com a Legião dos Super-Heróis. Com sua volta, não está claro se seu substituto Jesse Rath, o intérprete de Brainiac 5 no elenco regular da 4ª temporada, voltará para o futuro. O integrante da Legião dos Super-Heróis ocupou a vaga de especialista em tecnologia socialmente deslocado que Winn preenchia na produção. A 5ª temporada de “Supergirl” vai estrear em 6 de outubro nos EUA. A série é exibida pelo canal pago Warner no Brasil. Ver essa foto no Instagram Turns out Winn didn't go 1000 years into the future, just to season 5! ? So happy to come back and play with my friendsssssss!! @supergirlcw Uma publicação compartilhada por Jeremy Jordan (@jeremymjordan) em 18 de Jul, 2019 às 3:25 PDT

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    Sonhadora vira primeira super-heroína transexual da TV em trailer de Supergirl

    28 de janeiro de 2019 /

    A rede CW divulgou o trailer do próximo episódio de “Supergirl”, que revela a nova super-heroína da série em ação. Trata-se da Sonhadora (Dreamer), identidade de Nia Nal. A personagem foi introduzida no começo da atual 4ª temporada e já manifestou seus poderes, mas é a primeira vez que aparece de uniforme para combater o crime. O vídeo também antecipa uma má notícia. A série vai entrar em hiato de um mês nos Estados Unidos e só volta em 27 de fevereiro, com a exibição do episódio intitulado “Menagerie”. A data será histórica, pois Sonhadora vai virar a primeira heroína transexual da TV. Ela é interpretada pela atriz Nicole Amber Maines (vista em “Royal Pains”), que nasceu com o nome de Wyatt Maines em 7 de outubro de 1997, junto com seu irmão gêmeo Jonas, e se descobriu transgênero aos três anos de idade – mas precisou chorar muito e sofrer para ter a identidade sexual respeitada em sua própria casa, já que o pai não a deixava usar os vestidos cor-de-rosa que ela queria. Foi na 4ª série do ensino fundamental que ela decidiu se chamar Nicole, como sua personagem favorita da série infantil “Zoey 101” (2005–2008), do canal Nickelodeon. E aos 15 anos de idade, já aceita pela família, passou a lutar por seus direitos na escola. Humilhada, ela não podia ir ao banheiro da instituição, porque foi impedida de frequentar o banheiro feminino após a reclamação do avô de uma de suas colegas. Também não podia ir ao banheiro masculino, onde sofria bullying. A família de Nicole entrou com uma ação na Justiça por sentir que ela estava sofrendo discriminação. Em junho de 2014, a Suprema Corte dos Estados Unidos concluiu que o distrito escolar havia violado seus direitos humanos. A família Maines recebeu uma indenização de US$ 75 mil e a escola foi proibida de impedir alunos transgêneros de entrar no banheiro com qual se identificassem. A decisão criou jurisprudência e se transformou num marco histórico na luta pela aceitação da comunidade trans. E tornou a ainda adolescente Nicole Maines conhecida em todo o país. Aos 18 anos, ela contou sua história no livro “Becoming Nicole”, escrito por Amy Ellis Nutt, jornalista do Washington Post, com o objetivo de mostrar a falta de preparo dos pais e das instituições para lidar com crianças transexuais. A publicação entrou na lista dos livros mais vendidos do New York Times e recebeu diversos prêmios. Naquele mesmo ano de 2015, Nicole estreou como atriz, participando da série “Royal Pains”, num episódio sobre os perigos sofridos por uma adolescente trans ao usar hormônios. No ano seguinte, foi destaque no documentário “The Trans List”, da HBO. Agora, dá início ao resto de sua vida, com seu primeiro papel recorrente numa série da TV aberta nos Estados Unidos, sem perder de vista que tudo começou com a vontade de usar um vestido rosa e ir ao mesmo banheiro de suas colegas de aula. Em “Supergirl”, a jovem ativista continua a fazer história ao virar a heroína Sonhadora, bastante conhecida dos leitores da Legião de Super-Heróis, o grupo do século 31 que foi introduzido em “Supergirl” na temporada passada. Entretanto, a versão da série é bem diferente dos quadrinhos. E o uniforme com máscara verde reforça isso. Loira nos gibis, ela sempre usou uniforme branco e nunca escondeu seu rosto. Mas Nicole deu uma entrevista recente em que soltou um spoiler: ela não é a personagem que os fãs imaginam. Na verdade, é sua ancestral. Embora a identidade civil de Sonhadora tenha sido pouco explorada pela DC Comics, seu nome original não é Nia, mas Nura Nal. A heroína dos quadrinhos seria descendente da personagem da série, o que faz sentido narrativo e explica porque Brainiac 5 (Jesse Rath), que vem do futuro, já a chamou de Nura, num ato falho. Os poderes de Nia e Nura Nal são iguais: a capacidade de sonhar com o futuro. E as imagens de seus sonhos são visões que sempre se realizam, ainda que lhe cheguem incompletas. No Brasil, “Supergirl” é exibida pelo canal pago Warner Channel.

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    Primeira super-heroína transexual da TV revela seu uniforme

    20 de janeiro de 2019 /

    A rede CW divulgou a primeira imagem uniformizada da nova super-heroína da série “Supergirl”. Trata-se da Sonhadora (Dreamer), identidade de Nia Nal. A personagem foi introduzida no começo da atual 4ª temporada e já manifestou seus poderes como uma nova jornalista da CatCo, mas ainda não apareceu trajada para combater o crime. Nia vai virar a primeira heroína transexual da TV e sua transformação servirá de contraponto aos vilões da temporada, que promovem preconceitos para manipular as massas, visando assumir o poder. Ela é interpretada pela atriz Nicole Amber Maines (vista em “Royal Pains”), que nasceu com o nome de Wyatt Maines em 7 de outubro de 1997, junto com seu irmão gêmeo Jonas, e se descobriu transgênero aos três anos de idade – mas precisou chorar muito e sofrer para ter a identidade sexual respeitada em sua própria casa, já que o pai não a deixava usar os vestidos cor-de-rosa que ela queria. Foi na 4ª série do ensino fundamental que ela decidiu se chamar Nicole, como sua personagem favorita da série infantil “Zoey 101” (2005–2008), do canal Nickelodeon. E aos 15 anos de idade, já aceita pela família, passou a lutar por seus direitos na escola. Humilhada, ela não podia ir ao banheiro da instituição, porque foi impedida de frequentar o banheiro feminino após a reclamação do avô de uma de suas colegas. Também não podia ir ao banheiro masculino, onde sofria bullying. A família de Nicole entrou com uma ação na Justiça por sentir que ela estava sofrendo discriminação. Em junho de 2014, a Suprema Corte dos Estados Unidos concluiu que o distrito escolar havia violado seus direitos humanos. A família Maines recebeu uma indenização de US$ 75 mil e a escola foi proibida de impedir alunos transgêneros de entrar no banheiro com qual se identificassem. A decisão criou jurisprudência e se transformou num marco histórico na luta pela aceitação da comunidade trans. E tornou a ainda adolescente Nicole Maines conhecida em todo o país. Aos 18 anos, ela contou sua história no livro “Becoming Nicole”, escrito por Amy Ellis Nutt, jornalista do Washington Post, com o objetivo de mostrar a falta de preparo dos pais e das instituições para lidar com crianças transexuais. A publicação entrou na lista dos livros mais vendidos do New York Times e recebeu diversos prêmios. Naquele mesmo ano de 2015, Nicole estreou como atriz, participando da série “Royal Pains”, num episódio sobre os perigos sofridos por uma adolescente trans ao usar hormônios. No ano seguinte, foi destaque no documentário “The Trans List”, da HBO. Agora, dá início ao resto de sua vida, com seu primeiro papel recorrente numa série da TV aberta nos Estados Unidos, sem perder de vista que tudo começou com a vontade de usar um vestido rosa e ir ao mesmo banheiro de suas colegas de aula. Em “Supergirl”, a jovem ativista continuará a fazer história ao virar a heroína Sonhadora, bastante conhecida dos leitores da Legião de Super-Heróis, o grupo do século 31 que foi introduzido em “Supergirl” na temporada passada. Entretanto, a versão da série é bem diferente dos quadrinhos. E o uniforme com máscara e muito verde reforça isso. Loira nos gibis, ela sempre usou uniforme branco e nunca escondeu seu rosto. Embora a identidade civil de Sonhadora tenha sido pouco explorada pela DC Comics, seu nome original não é Nia, mas Nura Nal. Além disso, ela existe em outro século e vem de outro planeta, chamado Nalor. Seu poder é quase uma doença, uma condição que a faz sofrer de narcolepsia, dormir subitamente. Neste estado, Sonhadora manifesta a habilidade especial de literalmente sonhar. E as imagens de seus sonhos são visões do futuro que sempre se realizam, ainda que lhe cheguem incompletas. Os poderes e o sobrenome parecem ser os únicos elos em comum entre a personagem impressa e a da tela. Mas Brainiac 5 já a chamou de Nura Nal na série, num ato supostamente falho. Ela também não é uma morena transexual nos quadrinhos, mas uma loira platinada inspirada por pin-ups e starlets de Hollywood – como Jayne Mansfield e Mamie van Doren – , desenhada por John Forte em 1964 como a mais bonita e glamourosa das heroínas do futuro. Detalhe: na época, ela era chamada de Dream Girl, a Garota dos Sonhos. Mas um fato divertido – e relativamente recente – é que Sonhadora já compartilhou o corpo de Brianiac 5, o que não deixa de ser uma analogia para a transexualidade. Ao ganhar novamente um corpo feminino, ela terminou se casando com Brainy – antes da DC anular todos os casamentos da Legião dos Super-Heróis com muitos reboots desnecessários. Vale lembrar que, após estrear na temporada passada, Brainiac 5 virou personagem fixo da série, interpretado por Jesse Rath. E os dois tem compartilhado várias cenas juntos. O uniforme da Sonhadora vai aparecer no episódio “Blood Memory”, previsto para 27 de janeiro nos Estados Unidos, mas só será vestido no capítulo “Menagerie”, que irá ao ar em 17 de fevereiro. No Brasil, a série é transmitida pelo canal pago Warner Channel, e também está disponível no catálogo da Netflix.

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    Supergirl: Cena da estreia da 4ª temporada introduz a heroína transexual da série

    14 de outubro de 2018 /

    A rede The CW divulgou uma cena da estreia da 4ª temporada de “Supergirl”, que introduz a nova personagem Nia Nal. Ela é uma jornalista, que Kara (Melissa Benoist) percebe se portar exatamente como ela no começo da série, toda atrapalhada, tímida e servil diante da sua presença. Nesta analogia, Kara seria a nova Cat Grant (Calista Flockhart). A personagem servirá de contraponto aos vilões da temporada, que promoverão preconceitos para atingir o poder por meio do medo do que é diferente. Mas se não fosse a divulgação prévia de sua intérprete, poucos reparariam na “diferença” da atriz Nicole Amber Maines (vista em “Royal Pains”) em relação aos demais integrantes do elenco. E a cena divulgada sequer alude ao fato, sem explicitar se essa “diferença” será explorado na trama. Nascida com o nome de Wyatt Maines em 7 de outubro de 1997, junto com seu irmão gêmeo Jonas, ela se descobriu transgênero aos três anos de idade, mas precisou chorar muito e sofrer para ter a identidade sexual respeitada em sua própria casa, já que o pai não a deixava usar os vestidos cor-de-rosa que ela queria. Foi na 4ª série do ensino fundamental que ela decidiu se chamar Nicole, como sua personagem favorita da série infantil “Zoey 101” (2005–2008), do canal Nickelodeon. E aos 15 anos de idade, já aceita pela família, passou a lutar por seus direitos na escola. Humilhada, ela não podia ir ao banheiro da instituição, porque foi impedida de frequentar o banheiro feminino após a reclamação do avô de uma de suas colegas. Também não podia ir ao banheiro masculino, onde sofria bullying. Assim, ela deveria usar o banheiro dos funcionários. Ou segurar a vontade até voltar para casa. A família de Nicole entrou com uma ação na Justiça por sentir que ela estava sofrendo discriminação. Em junho de 2014, a Suprema Corte dos Estados Unidos concluiu que o distrito escolar havia violado seus direitos humanos. A família Maines recebeu uma indenização de US$ 75 mil e a escola foi proibida de impedir alunos transgêneros de entrar no banheiro com qual se identificassem. A decisão criou jurisprudência e se transformou num marco histórico na luta pela aceitação da comunidade trans. E tornou a ainda adolescente Nicole Maines conhecida em todo o país. Aos 18 anos, ela contou sua história no livro “Becoming Nicole”, escrito por Amy Ellis Nutt, jornalista do Washington Post, com o objetivo de mostrar a falta de preparo dos pais e das instituições para lidar com crianças transexuais. A publicação entrou na lista dos livros mais vendidos do New York Times e recebeu diversos prêmios. Naquele mesmo ano de 2015, Nicole estreou como atriz, participando da série “Royal Pains”, num episódio sobre os perigos sofridos por uma adolescente trans ao usar hormônios. No ano seguinte, foi destaque no documentário “The Trans List”, da HBO. Agora, dá início ao resto de sua vida, com seu primeiro papel recorrente numa série da TV aberta nos Estados Unidos, sem perder de vista que tudo começou com a vontade de usar um vestido rosa e ir ao mesmo banheiro de suas colegas de aula. Em “Supergirl”, a jovem ativista continuará a fazer história como intérprete da primeira super-heroína trans da TV americana. É que sua personagem vai virar a heroína Dreamer (Sonhadora). Sonhadora é uma heroína conhecida da Legião dos Super-Heróis, o grupo do século 31 que foi introduzido em “Supergirl” na temporada passada. Mas muitos detalhes diferenciam a personagem dos quadrinhos da versão televisiva. Para começar, Nia Nal vive no século 20 e é “a nova adição à equipe de jornalismo investigativo da CatCo”, de acordo com a sinopse da produção. Embora a identidade civil de Sonhadora tenha sido pouco explorada nos quadrinhos, seu nome original não é Nia, mas Nura Nal e ela vem de outro planeta, chamado Nalor. Seu poder é quase uma doença, uma condição que a faz sofrer de narcolepsia, dormir subitamente. Neste estado, Sonhadora manifesta a habilidade especial de literalmente sonhar. E as imagens de seus sonhos são visões do futuro que sempre se realizam, ainda que lhe cheguem incompletas. Ela também não é transexual nos quadrinhos, mas uma loira platinada inspirada por pin-ups e starlets de Hollywood – como Jayne Mansfield e Mamie van Doren – , desenhada por John Forte em 1964 como a mais bonita e glamourosa das heroínas do futuro. Detalhe: na época, ela era chamada de Dream Girl, a Garota dos Sonhos. Mas um fato divertido – e relativamente recente – é que Sonhadora já compartilhou o corpo de Brianiac 5, o que não deixa de ser uma analogia para a transexualidade. Ao ganhar novamente um corpo feminino, ela terminou se casando com Brainy – antes da DC anular todos os casamentos da Legião dos Super-Heróis com muitos reboots desnecessários. Vale lembrar que, após estrear na temporada passada, Brainiac 5 será personagem fixo dos próximos episódios da série, interpretado por Jesse Rath. “Supergirl” retorna neste domingo (14/10) nos Estados Unidos. No Brasil, a série é transmitida pelo canal pago Warner Channel, e também está disponível no catálogo da Netflix.

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    Supergirl: Imagens e trailer destacam o tema e os novos personagens da 4ª temporada

    13 de outubro de 2018 /

    A rede The CW divulgou um pôster, as fotos e um novo trailer da estreia da 4ª temporada de “Supergirl”. O material destaca o tema do “medo”, que marcará a temporada. O cartaz apresenta a heroína como “uma força contra o medo”. E há até boatos de surgimento do vilão Parallax por conta disso. Mas a abordagem é basicamente o medo do outro, diferente e desconhecido, que inspira o ódio – e o racismo, a homofobia, a misoginia, a xenofobia e vários outros sentimentos negativos. Este ódio é a motivação dos dois novos vilões que ganham proeminência na prévia: Mercy Graves e Otis, vividos respectivamente por Rhona Mitra (“The Last Ship”) e Robert Baker (antagonista da última temporada de “The Originals”). Releases sugerem que eles serão apresentados como irmãos na série. Mas os personagens nunca tiveram parentesco em suas aparições anteriores. Curiosamente, porém, compartilham semelhanças em suas origens: ambos foram introduzidos fora dos quadrinhos como capangas de Lex Luthor. Mercy Graves é a assistente/guarda-costas letal de Lex Luthor introduzida em 1996 em “Superman: A Série Animada”, onde foi dublado por Lisa Edelstein (da série “House”) e ganhou aparência ruiva. Fez tanto sucesso que, assim como a Arlequina, acabou adotada pelos quadrinhos, que a transformaram em loira e, após o recente reboot de 2011, em asiática. Por isso, ao receber carne e osso pela primeira vez em “Batman vs. Superman” (2016), foi interpretada por uma atriz japonesa, Tao Okamoto. Na série, Mercy será uma ex-agente do laboratório Cadmus que sempre acreditou no excepcionalismo humano. Mas com Lex e Lillian na prisão, ela precisará sair da sombra dos Luthor para tomar a iniciativa, tornando-se uma figura chave no crescente movimento de “humanos em primeiro lugar” – a versão da série para a política internacional do presidente Trump, “America first” – , que explora o medo dos alienígenas para alimentar o ódio entre as diferentes raças. Já Otis é o capanga atrapalhado introduzido no clássico “Superman: O Filme” (1978), na pele de Ned Beatty, que reprisou o papel em “Superman II” (1980). Ele só apareceu em animações desde então – num episódio de “Os Superamigos” (Super Friends) e, mais recentemente, reimaginado como um mercenário a serviço de Luthor na série “Justiça Jovem” (Young Justice). Outro vilão apresentado na prévia é o Agente Liberdade, vivido por Sam Witwer (série “Being Human”). Versão mal-disfarçada do Capitão América, o personagem foi criado em 1991 por Dan Jurgens como um ex-agente da CIA que abandona a agência secreta desgostoso com seus métodos e se junta a um grupo paramilitar de extrema direita, Filhos da Liberdade, para derrubar o governo. O problema é que a organização não passava de um disfarce para a CIA agir nos Estados Unidos e a descoberta o leva a se voltar contra ela, passando a usar seus conhecimentos de espionagem para ajudar outros heróis contra ameaças globais. Ele chegou até a integrar a Liga da Justiça por um breve período, mas teve um final trágico. Essa história será alterada para a série, que o apresentará como fundador dos Filhos da Liberdade, um grupo de ódio antialienígena, que tem como objetivo estabelecer os humanos como a raça superior. De acordo com os produtores da série, “ele esconde sua natureza vilanesca por trás da persona de um pai de família”, tornando mais difícil derrotá-lo. O contraponto à xenofobia é a personagem de Nia Nal, uma jornalista que, segundo os produtores, se tornará a super-heroína chamada Sonhadora (Dreamer). Importante destacar que sua intérprete, Nicole Amber Maines (vista em “Royal Pains”), é uma jovem ativista transexual que fará história como primeira super-heroína trans da TV americana. Sonhadora é uma heroína conhecida da Legião dos Super-Heróis, o grupo do século 31 que foi introduzido em “Supergirl” na temporada passada. Mas muitos detalhes diferenciam a personagem dos quadrinhos da versão televisiva. Para começar, ela vive no século 20, é descrita na série como “confiante e fashionista” e “como uma versão mais jovem de Cat Grant” (Calista Flockhart). “Antes escritora de discursos políticos, Nia é a nova adição à equipe de jornalismo investigativo da CatCo, trazendo com ela astúcia e humor. Sob uma fachada de deboche existe uma jovem mulher com muito a oferecer ao mundo”, diz a sinopse da produção. Embora a identidade civil de Sonhadora tenha sido pouco explorada nos quadrinhos, seu nome original não é Nia, mas Nura Nal e ela vem de outro planeta, chamado Nalor. Seu poder é quase uma doença, uma condição que a faz sofrer de narcolepsia, dormir subitamente. Neste estado, Sonhadora manifesta a habilidade especial de literalmente sonhar. E as imagens de seus sonhos são visões do futuro que sempre se realizam, ainda que lhe cheguem incompletas. Ela não é transexual nos quadrinhos, mas uma loira platinada inspirada por pin-ups e starlets de Hollywood – como Jayne Mansfield e Mamie van Doren – , desenhada por John Forte em 1964 como a mais bonita e glamourosa das heroínas do futuro. Detalhe: na época, ela era chamada de Dream Girl, a Garota dos Sonhos. Mas um fato divertido – e relativamente recente – é que Sonhadora já compartilhou o corpo de Brianiac 5, o que não deixa de ser uma analogia para a transexualidade. Ao ganhar novamente um corpo feminino, ela terminou se casando com Brainy – antes da DC anular todos os casamentos da Legião dos Super-Heróis com muitos reboots desnecessários. Vale lembrar que, após estrear na temporada passada, Brainiac 5 será personagem fixo dos próximos episódios da série, interpretado por Jesse Rath. “Supergirl” retorna no domingo (14/10) nos Estados Unidos. No Brasil, a série é transmitida pelo canal pago Warner Channel, e também está disponível no catálogo da Netflix.

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    Vilão de The Walking Dead vai aparecer em Supergirl

    14 de setembro de 2018 /

    O ator Xander Berkeley, intérprete do vilão Gregory na série “The Walking Dead”, vai aparecer na 4ª temporada de “Supergirl” como pai de um novo inimigo da heroína, o Agente Liberdade. Peter Lockwood é descrito como “um homem de família que dedicou sua vida a ajudar pessoas”. Mas seu descontentamento com a crescente população de alienígenas em National City desencadeia o início de uma onda anti-alienígena. E pode ter a ver com o radicalismo de seu filho, Ben Lockwood. Vivido por Sam Witwer (“Being Human”), o Agente da Liberdade foi criado em 1991 por Dan Jurgens como um ex-agente da CIA que abandona a agência secreta desgostoso com seus métodos e se junta a um grupo paramilitar de extrema direita para derrubar o governo. O problema é que a organização não passava de um disfarce da própria CIA para agir nos Estados Unidos e esta descoberta o faz abandonar os Filhos da Liberdade, passando a usar seus conhecimentos de espionagem para ajudar outros heróis contra ameaças globais. Ele chegou até a integrar a Liga da Justiça por um breve período, mas teve um final trágico. Essa história será alterada para a série, que o apresentará como fundador dos Filhos da Liberdade, um grupo de ódio antialienígena, que tem como objetivo estabelecer os humanos como a raça superior. De acordo com os produtores da série, “ele esconde sua natureza vilanesca por trás da persona de um pai de família”, tornando mais difícil derrotá-lo. Entre outros personagens que serão apresentados na nova temporada estão ainda a vilã Mercy Graves, vivida por Rhona Mitra (“The Last Ship”), e Nia Nal, uma repórter da CatCo que acaba se tornando a Sonhadora, primeira super-heroína transexual da TV, encarnada pela atriz transexual Nicole Maines (vista num episódio de “Royal Pains”). “Supergirl” retorna em 14 de outubro nos Estados Unidos. No Brasil, a série é transmitida pelo canal pago Warner Channel, e também está disponível no catálogo da Netflix.

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    Trailer de Supergirl revela os novos personagens da 4ª temporada

    11 de setembro de 2018 /

    A rede The CW revelou uma foto e o novo trailer da 4ª temporada de “Supergirl”, que apresenta o visual uniformizado da duplicata russa da heroína, com direito a um martelo, e três dos novos personagens da atração: Rhona Mitra (“The Last Ship”) como Mercy Graves, Sam Witwer (“Being Human”) como Benjamin Lockwood, o Agente Liberdade, Nicole Maines (vista num episódio de “Royal Pains”) no papel de Nia Nal, uma jornalista transsexual, que, segundo os produtores, se tornará a super-heroína chamada Sonhadora (Dreamer). Mercy Graves é a assistente/guarda-costas letal de Lex Luthor, introduzida em 1996 em “Superman: A Série Animada”, onde foi dublado por Lisa Edelstein (da série “House”) e ganhou aparência ruiva. Fez tanto sucesso que, assim como a Arlequina, acabou adotada pelos quadrinhos, que a transformaram em loira e, após o recente reboot de 2011, em asiática. Por isso, ao receber carne e osso pela primeira vez em “Batman vs. Superman” (2016), foi interpretada por uma atriz japonesa, Tao Okamoto. Na série, Mercy será uma ex-agente do laboratório Cadmus que sempre acreditou no excepcionalismo humano. Mas com Lex e Lillian na prisão, ela precisará sair da sombra dos Luthor para comandar seu próprio show, tornando-se uma figura chave no crescente movimento de “humanos em primeiro lugar” – a versão da série para a política internacional do presidente Trump, “America first”. Ou seja, a personagem deve ser a mais nova candidata a rival civil da heroína. A vaga é rotativa, já que quem a preenche costuma sumir misteriosamente, esquecido pelos produtores entre uma temporada e outra. Maxwell Lord (interpretado por Peter Facinelli) ocupou este espaço na 1ª temporada e Morgan Edge (Adrian Pasdar) na primeira metade da 3ª temporada, ambos com praticamente o mesmo perfil de empresários perigosos, que deve ser adotado por Marcy Graves. Por sinal, nenhum dos dois antigos vilões teve seu sumiço da trama explicado. Já o Agente Liberdade deve atuar como seu parceiro. Versão mal-disfarçada do Capitão América, o personagem foi criado em 1991 por Dan Jurgens como um ex-agente da CIA que abandona a agência secreta desgostoso com seus métodos e se junta a um grupo paramilitar de extrema direita para derrubar o governo. O problema é que a organização não passava de um disfarce para a CIA agir nos Estados Unidos e a descoberta disso o faz abandoná-la, passando a usar seus conhecimentos de espionagem para ajudar outros heróis contra ameaças globais. Ele chegou até a integrar a Liga da Justiça por um breve período, mas teve um final trágico. Essa história será alterada para a série, que o apresentará como fundador dos Filhos da Liberdade, um grupo de ódio antialienígena, que tem como objetivo estabelecer os humanos como a raça superior. De acordo com os produtores da série, “ele esconde sua natureza vilanesca por trás da persona de um pai de família”, tornando mais difícil derrotá-lo. Por sua vez, Dreamer, traduzida no Brasil como Sonhadora, é uma heroína conhecida da Legião dos Super-Heróis, o grupo do século 31 que foi introduzido em “Supergirl” na temporada passada. Mas muitos detalhes diferenciam a Sonhadora dos quadrinhos da versão televisiva. A personagem é descrita na série como “confiante e fashionista” e “como uma versão mais jovem de Cat Grant” (Calista Flockhart). “Antes escritora de discursos políticos, Nia é a nova adição à equipe de jornalismo investigativo da CatCo, trazendo com ela astúcia e humor. Sob uma fachada de deboche existe uma jovem mulher com muito a oferecer ao mundo”, diz a sinopse da produção. Embora a identidade civil de Sonhadora tenha sido pouco explorada nos quadrinhos, seu nome original não é Nia, mas Nura Nal e ela vem de outro planeta, chamado Nalor. Seu poder é quase uma doença, uma condição que a faz sofrer de narcolepsia, dormir subitamente. Neste estado, Sonhadora manifesta a habilidade especial de literalmente sonhar. E as imagens de seus sonhos são visões do futuro que sempre se realizam, ainda que lhe cheguem incompletas. Ela não é transexual nos quadrinhos, mas uma loira platinada inspirada por pin-ups e starlets de Hollywood – como Jayne Mansfield e Mamie van Doren – , desenhada por John Forte em 1964 como a mais bonita e glamourosa das heroínas do futuro. Detalhe: na época, ela era chamada de Dream Girl, a Garota dos Sonhos. Mas um fato divertido – e relativamente recente – é que Sonhadora já compartilhou o corpo com Brianiac 5, o que não deixa de ser uma analogia para a transexualidade. Ao ganhar novamente um corpo feminino, ela terminou se casando com Brainy – antes da DC anular todos os casamentos da Legião dos Super-Heróis com muitos reboots desnecessários. Vale lembrar que, após estrear na temporada passada, Brainiac 5 será personagem fixo dos próximos episódios da série, interpretado por Jesse Rath. Importante destacar ainda que Nicole Maines, a intérprete da Sonhadora, é uma jovem ativista transexual que fará história como primeira super-heroína trans da TV americana. Por fim, a trama da duplicata da heroína vem de outro arco dos quadrinhos, inspirada na minissérie “Red Son”, que narrou uma história de origem alternativa para o Superman. Escrita em 2003 por Mark Millar, o criador de “Kick-Ass” e “Kingsman”, a publicação foi lançada no Brasil com o título “Superman – Entre a Foice e o Martelo” e contava o que aconteceria se a nave do bebê Kal-El tivesse descido na Rússia e Superman crescesse como um comunista. Na cronologia da série, uma nova versão da heroína interpretada por Melissa Benoist foi vista nos segundos finais da 3ª temporada, surgindo sem roupas na Sibéria, na Rússia. A cena ambígua é resgatada na foto acima. Ela foi explicada pelos produtores em entrevistas após a exibição do capítulo como a origem da vilã da nova temporada, que será a própria Supergirl. Eis o que aconteceu. Durante sua luta final com Régia (Odette Annable), Kara voltou no tempo para impedir a morte de seus amigos e utilizou a Pedra de Yuda Kal para se transportar para uma espécie de mundo subconsciente. Mas isso fez com que uma cópia de Supergirl surgisse na Rússia. Assim, a história de “Red Son” deve ser adaptada com uso narrativo da kryptonita negra, que até nos quadrinhos já separou Supergirl em duas pessoas diferentes, uma delas maligna. No caso, deve-se reparar que a Pedra de Yuda Kal é um pedaço de rocha preta do planeta Krypton – o que é exatamente a definição da kryptonita negra. “Supergirl” retorna em 14 de outubro nos Estados Unidos. No Brasil, a série é transmitida pelo canal pago Warner Channel, e também está disponível no catálogo da Netflix.

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