Grande Prêmio do Cinema Brasileiro muda de nome e anuncia finalistas
Premiação vira Prêmio Grande Otelo, que já era o nome de seu troféu, e destaca "Mussum, o Filmis" e "O Sequestro do Voo 375" em suas indicações
Trailer | “O Jogo que Mudou a História” mostra surgimento das facções no Rio
Série do Globoplay vai contar a origem do Comando Vermelho e do crime organizado nas favelas cariocas desde a época da ditadura militar
Globoplay prepara série documental sobre a vida de Belo
O Globoplay está produzindo uma série documental sobre a trajetória do cantor Belo. O projeto foi criado pelo produtor José Junior (“Arcanjo Renegado”) e promete retratar todos os pontos importantes da vida do artista. A obra terá quatro episódios que serão produzidos pela AfroReggae Audiovisual com roteiro de Gustavo Gomes (“Predestinado”), que também assume a direção ao lado de Jorge Espírito Santo (“Isso Tem Nome”). Ainda não há uma previsão de estreia. “O Belo é o Roberto Carlos da favela, um fenômeno desde os anos 1990 até os dias de hoje. No documentário, teremos várias facetas dele, muitas desconhecidas, como o Belo avô. Ele topou falar sobre tudo”, antecipou José Junior, em entrevista ao jornal O Globo. Carreira de sucesso e problemas judiciais O cantor Belo começou a carreira artística no início dos anos 1990, quando ele apenas tocava cavaquinho e teve uma guinada na vida ao entrar para o Soweto. Em 1997, o grupo conquistou uma legião de fãs depois de lançar “Refém do Coração”, seu segundo álbum e o primeiro por uma grande gravadora. Contudo, o pagodeiro arriscou carreira solo e chegou a vender mais de um milhão de discos em 2000. Mas o sucesso veio junto com problemas judiciais por quebra de contrato com o ex-jogador Denílson, que havia comprado os direitos sobre o grupo Soweto. Eles travaram uma batalha pela dívida milionária por mais de 20 anos, mas chegaram num acordo de parcelamento em 2023. Além disso, Belo também chegou a ser condenado por tráfico de drogas e associação ao tráfico em 2003, quando teve que cumprir quatro anos de prisão. Dez anos depois, ele foi acusado de estelionato e formação de quadrilha por suspeita de ter dado um golpe em uma empresa de táxi aéreo. Em 2017, foi acusado de ter dívidas de aluguel que chegavam a R$ 500 mil.
Cissa Guimarães vai voltar às telas em duas séries da Globoplay
Cissa Guimarães vai retomar a carreira de atriz nas telas em dose dupla, após mais de uma década dedicada ao teatro e à função de apresentadora. Ela viverá uma juíza em duas séries da Globoplay: na 4ª temporada de “A Divisão”, que já foi gravada, e na vindoura “Veronika”. Seu último trabalho como atriz na TV tinha sido na novela “Salve Jorge”, em 2012. As duas séries compartilham o mesmo criador, José Júnior (do AfroReggae), que está construindo, série a série, um universo compartilhado no streaming. A elogiada série policial “A Divisão” retrata a Divisão Antissequestro do Rio na década de 1990, e tem episódios dirigidos pelo cineasta Vicente Amorim (“Motorrad”) e, a partir da nova temporada, Heitor Dhalia (“Serra Pelada”). Os episódios são estrelados por Silvio Guindane (“3%”) e Erom Cordeiro (“1 Contra Todos”) e trazem vários artistas convidados – até Dudu Nobre vai aparecer na 4ª temporada – para viver situações de sequestro. Em sua participação, Cissa vai interpretar uma juíza muito rigorosa que tem o filho sequestrado. Ao mesmo tempo em que precisa lidar com o desespero da situação, a personagem se vê num embate com a equipe da Divisão Antissequestro (DAS) por conta dos métodos utilizados para tentar solucionar o crime. A participação foi aprovada e ela vai retomar a personagem em “Veronika”, que gira em torno de uma advogada negra e moradora de uma favela que se envolve com o tráfico nos morros do Rio. A protagonista de “Veronika” é interpretada por Roberta Rodrigues (“Tô de Graça”), e o elenco também destaca Letícia Stiller como uma delegada envolvida na luta contra o crime organizado no Rio de Janeiro. Ainda não há previsão de estreia para nenhuma das duas produções.
Globoplay renova “Arcanjo Renegado” até a 5ª temporada
A Globoplay confirmou a produção de mais duas temporadas da série “Arcanjo Renegado”. Sucesso da plataforma, o programa foi confirmado até a sua 5ª temporada. As gravações, no entanto, só começam em 2024 e os episódios ainda não têm previsão de lançamento. Segundo a coluna de Patrícia Kogut, do jornal “O Globo”, a plataforma pretende colocar toda a equipe de “Arcanjo” para gravar a 4ª e a 5ª temporada juntas. A intenção é que a próxima temporada da série de José Junior (fundador do AfroReggae e autor também de “A Divisão”) seja lançada ainda em 2024. Com isso, o quinto ano da história protagonizada por Marcello Melo Jr (“Tô Ryca 2”) deve estrear apenas em 2025. Também não há previsão para que a série volte para a TV aberta. Vale lembrar que, em outubro de 2022, também foi anunciado que, além da série, a história ganharia um filme com foco no período em que Mikhael (Marcello Melo Jr.) ficou fora do Brasil, entre a 1ª e a 2ª temporada. No entanto, o projeto ainda não tem previsão para ser filmado. Relembre o trailer das duas primeiras temporadas de “Arcanjo Renegado”.
Veronika: Letícia Spiller será delegada em nova série criminal
A atriz Letícia Spiller vai voltar a atuar no Grupo Globo, cinco anos depois de seu último trabalho em “O Sétimo Guardião” (2018). Ela viverá uma policial na série “Veronika”, que tem previsão de estreia ainda para este ano na Globoplay. A trama gira em torno de uma advogada negra e moradora de uma favela que se envolve com o tráfico nos morros do Rio. A protagonista será vivida por Roberta Rodrigues (“Tô de Graça”), enquanto Letícia surgirá como sua antagonista, uma delegada envolvida na luta contra o crime organizado no Rio de Janeiro. O elenco também tem definidos Marcelo Serrado (“Cara e Coragem”), Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”) e Malvino Salvador (“Qualquer Gato Vira-Lata”). Além disso, Marcello Melo Jr vai aparecer como Mikhael, seu personagem em outra série da plataforma Globoplay, “Arcanjo Renegado”. É que as duas séries compartilham o mesmo criador, José Júnior (do AfroReggae), que está construindo, série a série, um universo compartilhado no streaming. “Veronika” conta com direção-geral de Silvio Guindane (“O Dono do Lar”) e Vera Egito (“Amores Urbanos”) e vai começar a ser gravada em fevereiro.
Marcos Palmeira vai viver delegado de “A Divisão” em nova série
Marcos Palmeira vai estrelar a Parte 2 de “O Jogo que Mudou a História”, nova série criminal da Globoplay, atualmente em produção. Na trama, ele voltará a interpretar o delegado Benício, de “A Divisão”, com gravações previstas apenas para outubro do ano que vem. O ator já estava cotado para a 1ª temporada, mas seu compromisso com a novela “Pantanal” impediu a participação. “O Jogo que Mudou a História” pode ser considerado um prólogo de “A Divisão”, já que se passa dez anos antes Além disso, há uma espécie de “crossover” de bastidores na produção, que é uma criação da equipe de “Arcanjo Renegado”, o roteirista José Júnior e o diretor Heitor Dhalia. “O Jogo que Mudou a História” retratará a guerra do narcotráfico no Rio. A produção mostrará o surgimento das grandes facções criminosas, situando sua trama entre os anos de 1977 e 1989. Os episódios da leva inicial já foram gravados. No elenco, estão Raphael Logam, Jonathan Azevedo, Babu Santana, Vanessa Giácomo e Otávio Müller. Atualmente, Palmeira está envolvido com a série documental “A Era dos Humanos”, também do Globoplay. A produção, dirigida por Iara Cardoso, mostra como as ações do homem estão impactando o meio ambiente.
“Arcanjo Renegado” confirma 4ª temporada e filme derivado
A Globoplay confirmou a 4ª temporada de “Arcanjo Renegado”, uma das séries mais vistas da plataforma. O criador da produção, José Junior (fundador do AfroReggae e autor também de “A Divisão”), vai começar a desenvolvê-la em janeiro. O detalhe é que a 3ª temporada ainda não começou a ser gravada. Já escrita, só começará a ser rodada em março no Rio de Janeiro. Ela deve voltar a contar com a cantora Ludmilla, que estreou na 2ª temporada como a policial Diana. Além disso, a produção também vai render um longa derivado, que mostrará o período em que o protagonista, Mikhael (Marcello Melo Jr.), ficou fora do Brasil e se juntou a um grupo paramilitar – situação que aconteceu entre a 1ª e a 2ª temporada. Os trabalhos de desenvolvimento deste roteiro terão início em abril. A Globoplay também está apostando forte em outra produção assinada por José Junior para a Globoplay: a série “Veronika”, sobre uma advogada negra e moradora de uma favela que se envolve com o crime organizado. As gravações serão em janeiro, no Morro de São Carlos, no centro do Rio, com direção geral de Silvio Guindane e Vera Egito. Veja abaixo o trailer da 2ª temporada de “Arcanjo Renegado”, disponibilizada no final de agosto na Globoplay.
Marcelo Serrado será policial em nova série da Globoplay
A Globoplay começou a escalar o elenco de “Veronika”, nova série policial que tende a ser confundida, por causa do título, com “Bom Dia, Verônica”. Mas as protagonistas são bem diferentes. Veronika é uma advogada negra e moradora de uma favela que se envolve com o crime organizado. A intérprete da personagem-título ainda não foi divulgada, mas Marcelo Serrado (no ar em “Cara e Coragem”) viverá um policial e Malvino Salvador (“Qualquer Gato Vira-Lata”) deve interpretar um promotor. Além disso, Marcello Melo Jr vai aparecer como Mikhael, seu personagem em outra série da plataforma Globoplay, “Arcanjo Renegado”. É que as duas séries compartilham o mesmo criador, José Júnior (do AfroReggae), que está construindo, série a série, um universo compartilhado no streaming. Marcelo Serrado, por sinal, participou recentemente de outra série desse “universo”, “O Jogo que Mudou a História”, ainda sem previsão de estreia. As gravações de “Veronika” vão começar em janeiro no Morro de São Carlos, no Centro do Rio, com direção geral a cargo de Vera Egito (“Todxs Nós”) e do ator Silvio Guindane (“O Dono do Lar”), que assim vira o primeiro diretor negro de uma série dramática da Globoplay. O cineasta Heitor Dhalia, que também participa de “Arcanjo Renegado”, faz parte da equipe de produção.
Ludmilla estreia como policial no retorno de “Arcanjo Renegado”
A 2ª temporada da série “Arcanjo Renegado”, que chegou na Globoplay nesta quinta-feira (25/8), foi o primeiro trabalho da cantora Ludmilla como atriz recorrente de série. Sua personagem se chama Diana, uma policial que faz parte de um equipe especializada em resolver conflitos em áreas de UPP. O papel foi um convite da produção após a cantora comentar nas redes ter adorado a primeira leva de episódios. Na trama, ela tem cenas com os protagonistas Mikhael (Marcello Melo Jr) e Sarah (Erika Januza) e, assim como todo o elenco, passou por um treinamento para as sequências de manejo de armas. Além dela, o funkeiro Tonzão Chagas também estreou como ator na produção, mas no papel de traficante. Os novos episódios contam ainda com o músico e apresentador Jimmy London e o ator costa-riquenho Leynar Gómez, que contracenou com Wagner Moura em “Narcos”, além de Bruno Mazzeo, conhecido pelos papéis de humor, que vive um assessor político envolvido com corrupção. A 2ª temporada foi confirmada em fevereiro de 2020, apenas 12 dias após a estreia da série. Sem citar números, Erick Brêtas, diretor de produtos e serviços digitais do Globoplay, informou na época que “Arcanjo Renegado” foi a melhor estreia de série da Globoplay. Criada por José Junior (autor também de “A Divisão”) e dirigida pelo cineasta Heitor Dhalia (“Tungstênio”), “Arcanjo Renegado” gira em torno de policiais do Bope, batalhão carioca celebrizado no filme “Tropa de Elite”. Arcanjo é o nome da equipe tida como a mais bem treinada, eficaz e letal do batalhão. Porém, um atentado ao vice-governador (Gutti Fraga, de “Aspirantes”) do Rio de Janeiro muda a vida de seu líder, o primeiro-sargento Mikhael (vivido por Marcello Melo Jr., que por sinal participou de “Tropa de Elite”), que é transferido para uma unidade policial do interior. Curiosamente, a demora no lançamento dos novos episódios de “Arcanjo Renegado” fez com que Ludmilla pudesse ser vista atuando antes no filme “Moscow”, de Mess Santos, que ela filmou depois do trabalho na série. A produção estreou em novembro do ano passado, na plataforma Amazon Prime Video. Vale lembrar que, antes de tudo isso, ela já tinha aparecido em episódios de “Vai que Cola” (em 2015) e “Mister Brau” (2016), e feito uma pequena participação na comédia “O Amor Dá Trabalho” (2019), estrelada por Leandro Hassum, mas nessas ocasiões não teve desenvolvimento de personagem, apenas simples aparições.
Isabella Santoni estará na 4ª temporada de “A Divisão”
Isabella Santoni vai participar da 4ª temporada de “A Divisão”, da Globoplay, como uma jovem que é a única testemunha do sequestro do namorado, papel de Ravel Andrade (“Aruanas”). Ela não trabalhava para o Grupo Globo desde a novela “Orgulho e Paixão” (2018). Neste meio tempo, fez seu primeiro filme (“Missão Cupido”) e sua primeira série de streaming (“Dom”). “Fazer streaming é como fazer cinema”, ela comparou, em entrevista para a coluna de Patricia Kogut no jornal O Globo. “Existe um cuidado enorme nos detalhes. Aliás, ‘A Divisão’ e ‘Dom’ têm em comum o fato de serem ambientadas nos anos 2000 e abordarem temáticas densas que envolvem violência, crime e até mesmo a inconsequência de jovens que, por motivos diversos, se veem sem perspectivas e seguem por caminhos tortos”. A 4ª temporada de “A Divisão” está sendo gravada junto com a 3ª, com direção de André Felipe Binder (“Aruanas”). Além de Isabella e Ravel, as novidades no elenco incluem Andréia Horta, Cissa Guimarães, Eduardo Lago e Aisha Jambo. Criada por José Júnior, do AfroReggae, a atração é protagonizada por Silvio Guidane e Erom Cordeiro. Feliz por trabalhar no streaming, Isabella também gravou recentemente a 2ª temporada de “Dom”, da Amazon Prime Video, e adiantou detalhes da evolução de sua personagem. “A Viviane terá mais do passado dela desvendado justamente na próxima temporada. É uma personagem de classe média que se envolve no mundo das drogas e também começa no crime para sustentar o próprio vício. Ela é bem diferente de tudo o que eu já tinha feito antes. Tem raiva, violência e revolta muito grandes, além de uma personalidade complexa e, eu diria, meio sem limites. Não posso dar grandes spoilers, mas o público pode se preparar para ficar com muito mais raiva da Viviane”, contou.
Diego Raymond: De presidiário a astro da Globoplay
Ex-traficante que foi destaque nas páginas policiais em 2010, durante a ocupação do Complexo do Alemão, Diego Raymond emplacou a carreira de ator na Globoplay. Após cumprir sua pena, o antigo Mister M do crime é destaque da 3ª temporada de “A Divisão” e está em “O Jogo que Mudou a História”, dramatização da história do tráfico do Rio. Já gravados, os dois trabalhos estreiam ainda neste ano. Em entrevista à coluna de Patricia Kogut, do jornal O Globo, ele explicou que contou com o apoio da família para se entregar à polícia. Graças a iniciativa, teve a pena reduzida. Ficou nove meses preso e saiu em 2011. Sua ficha, em vez de se tornar um estigma, acabou facilitando a carreira de ator, conquistando produtores em busca de realismo para produções policiais. O convite para fazer as séries do Globoplay foi feito por José Junior, criador do Grupo Cultural AfroReggae e autor e idealizador das produções, quando ele ainda estava preso. “Quando eu me entreguei para a polícia, o José Júnior foi até a delegacia e me perguntou se eu estava disposto a recomeçar a minha vida e, que se eu tivesse, já teria um emprego com carteira assinada ao sair da cadeia. Quando eu fui libertado, fui trabalhar no AfroReggae, onde fiz diversos cursos. Virei cinegrafista e, por isso, já conhecia os bastidores do audiovisual”, contou Raymond, que também é atleta de crossfit, modelo e jogador de futebol americano. Ele confessou que se imaginava trabalhando atrás das câmeras nas produções de José Júnior e relutou a aceitar o convite para atuar, por timidez e vergonha, mas agora está bem confortável na nova profissão. “As pessoas têm me elogiado bastante”, disse Raymond. “Podem vir as próximas que eu estou pronto”, afirmou. O ator ainda tem aproveitado a experiência positiva para inspirar outras pessoas, compartilhando com seguires nas redes sociais os passos de sua reconstrução. “Sair do crime não é algo fácil, mas existe um caminho e eu quero mostrar isso para os outros. Eu costumo postar sobre as minhas vitórias nas redes sociais, mas eu não faço isso para tirar onda. Eu posto justamente para mostrar para aqueles que ainda estão lá (no crime) que há uma luz no fim do túnel. Quero ser uma prova de que bandido bom não é bandido morto. As pessoas precisam de oportunidades”, explicou. Além disso, ele cita três motivações especiais para dar certo como artista e nunca mais voltar para o crime: duas filhas de 13 e 12 anos, e um filho de 4. “Quero dar uma educação boa para os meus filhos, para que eles nem pensem em chegar perto do crime”.











