Ator de “Doctor Who” é detido em casa pela polícia em Londres
Noel Clarke, intérprete de Mickey Smith na série sci-fi, foi interrogado e liberado, mas teve computadores e documentos apreendidos
“Downton Abbey 3” marca o fim da franquia com homenagem a Maggie Smith
Filme abordará a morte da Condessa-Viúva Violet Crawley com nova profundidade após o falecimento da atriz
Sabrina Sato apresentará novo reality de relacionamento em 2025
"Minha Mãe com Seu Pai" trará pais e mães solteiros em busca de um novo amor
Atriz de “Game of Thrones” vira ladra de joias em nova série
A rede americana de TV The CW divulgou a primeira imagem de “Joan”, minissérie estrelada por Sophie Turner, conhecida pelo seu papel como Sansa Stark em “Game Of Thrones”. Na primeira foto divulgada, a atriz aparece loira na pele da personagem Joan Hannington, uma ladra especialista em roubo de joias. Baseada na obra literária de Anna Symon, a minissérie se passa em Londres durante a década de 1980, época conhecida pelas tendências de moda audaciosas, músicas icônicas e mudanças culturais marcantes. A trama segue Joan, mãe dedicada à sua filha de seis anos, que se vê presa em um casamento desastroso com Gary, um criminoso cruel. Quando Gary foge, Joan vê uma oportunidade de criar uma nova vida para ela e sua filha. Assumindo novas identidades e fazendo novas amizades ao longo do caminho, ela se transforma em uma habilidosa ladra de joias. Ao lado de Turner, a trama traz Frank Dillan (“Fear the Walking Dead”) interpretando Boisie, um negociante de antiguidades de Londres, Kirsty J. Curtis (“Match Not Found”) como Nancy, irmã mais velha de Joan e trabalhadora de um salão, e Gershwyn Eustache Jr. (“I May Destroy You”) como Albie, um antigo conhecido de Boisie que construiu uma nova vida na Espanha ao lado de sua esposa Val, vivida por Laura Aikman (“The Split”). A minissérie é escrita por Anna Symon (“L.S. Lowry – Retratos de uma Paixão”) e tem a direção de Richard Laxton, vencedor do BAFTA pela sitcom “Him & Her” (2010). A produção é da Snowed-In Productions e Paul Frift (“Arquivo X: O Filme”). Coprodução da CW com a rede britânica ITV, “Joan” vai estrear em 2024 nos EUA.
Sanditon: Veja o trailer da 3ª e última temporada
O canal americano PBS divulgou o trailer da 3ª e última temporada de “Sanditon”, drama de época inspirado no último romance inacabado de Jane Austen, que foi adaptado por Andrew Davies (“Bridget Jones: No Limite da Razão”). Após ter sido cancelada na 1ª temporada e resgatada diante de um inesperado sucesso ao redor do mundo, a série de época agora regressa para sua despedida. A trama retrata a história de Charlotte Heywood (Rose Williams, de “Sra. Harris vai a Paris”), uma mulher espirituosa e impulsiva que se chega em Sanditon, uma sonolenta vila de pescadores que está tentando se reinventar como um resort à beira-mar. A difícil relação espinhosa de Charlotte com o bem-humorado e charmoso Sidney Parker (Theo James, de “The White Lotus”) foi uma parte fundamental da trama inaugural, mas o personagem não retornou no resgate da série (o ator foi fazer “The White Lotus”). Assim, quando Charlotte decide passar um novo verão no pitoresco resort costeiro de Sanditon, ela encontra novos galãs, graças à instalação de uma guarnição militar na região. Chegando em sua 3ª temporada, a série encaminha sua própria conclusão, pois Austen nunca conclui a história original. A história inacabada já ganhou várias versões literárias, finalizadas por diferentes escritores – e até uma sobrinha de Austen – , mas a saída de Sydney da trama forçou um desfecho completamente diferente. Charlotte precisará tomar uma decisão: ir embora ao final do veraneio ou se mudar para sempre para Sanditon e, quem sabe, encontrar seu final feliz com um dos moradores locais. “’Sanditon’ tem sido uma série incrivelmente especial e sabemos que ela conquistou o coração de inúmeros fãs”, disse Susanne Simpson, produtora executiva da Masterpiece. “Embora estejamos tristes em dizer adeus à série, sabemos que nosso público tem muito o que esperar nesta nova temporada”. Os personagens que retornam para a última temporada são Georgiana Lambe (Crystal Clarke, de “Império da Luz”), Alexander Colbourne (Ben Lloyd-Hughes, de “Um Estranho Em Nossa Cama”), Tom Parker (Kris Marshall, de “Simplesmente Amor”), Mary Parker (Kate Ashfield, de “Todo Mundo Quase Morto”), Lady Denham (Anne Reid, de “O Refúgio”), Edward Denham (Jack Fox, de “Johnny English 3.0”) e Ralph Starling (Cai Brigden, de “Doctor Foster”). E novos rostos também aparecerão na nova temporada, como Lady Montrose (Emma Fielding, de “Years and Years”). Ela chega a Sanditon com um só objetivo: arranjar um casamento para seus filhos, Lydia e Henry. Lydia (Alice Orr-Ewing, de “A Profecia do Mal”) é uma jovem independente que não quer saber de casamento, enquanto Lord Henry Montrose (Edward Davis, de “Pokémon: Detetive Pikachu”) é carismático e confiante, mas guarda um terrível segredo. Há também Rowleigh Pryce (James Bolam, de “Pequeno Grande Avô”) um investidor rico e rabugento que está interessado em contribuir na expansão do resort à beira-mar e o irmão de Alexander, Samuel Colbourne (Liam Garrigan, de “Transformers: O Último Cavaleiro”) – um advogado e um solteiro encantador. A última temporada de “Sanditon” vai estrear em 19 de março nos EUA. A série é exibida no Brasil pela plataforma Globoplay.
Sophie Turner será ladra de joias em minissérie
A atriz Sophie Turner (a Sansa Stark de “Game of Thrones”) vai estrelar a minissérie “Joan”, inspirada na vida da ladra de joias Joan Hannington. O projeto está sendo desenvolvido para o canal britânico ITV. Criada por Anna Symon (“A Serpente de Essex”), a série vai se passar na Londres da década de 1980 e acompanhar a criminosa Hannington, cujas façanhas lhe renderam o apelido de “A Madrinha” no submundo da cidade. A série é baseada no livro “I Am What I Am: The True Story of Britain’s Most Notorious Jewel Thief”, escrito pela própria Hannington, e vai mostrar a vida da protagonista quando ela tinha por volta de 20 anos e estava casada com um homem violento. Após fugir do marido, buscando uma vida melhor para si e para sua filha, a jovem acaba entrando no mundo do crime, tornando-se uma talentosa ladra de joias. “Estou muito animada por trazer a fascinante história de vida de Joan Hannington para a tela em ‘Joan’”, disse Turner, em comunicado. “Ela é uma das figuras mais notórias do submundo do crime de Londres, o que lhe valeu o apelido de ‘A Madrinha’. Uma mulher que se equilibra entre sua próspera e ousada carreira como ladra de joias, enquanto tenta recuperar sua filha do serviço social, vemos uma mãe em desespero empurrada para o emocionante mundo do crime.” “Joan” começa a ser rodada no ano que vem, com direção de Richard Laxton (“Mum”). Ainda não há previsão de estreia. Sophie Turner foi vista recentemente na série “A Escada” e no filme “Justiceiras”. Além disso, em julho ela comemorou o nascimento da sua segunda filha com o cantor Joe Jonas.
Acusado de assédio e demitido, Noel Clarke vai processar todo mundo por falta de evidências
Acusado de assédio sexual, o ator e produtor britânico Noel Clarke teve prêmios rescindidos e séries canceladas. Mas um ano depois do escândalo, a Polícia Metropolitana de Londres anunciou não ter conseguido confirmar nenhuma das denúncias, encerrando as investigações após atingir o limite de tempo para prosseguir sem resultados por falta de evidências. Um dos mais promissores astros do Reino Unido, Clarke foi a falência e fechou sua produtora por causa de um artigo publicado em maio de 2021 pelo jornal The Guardian, com depoimentos nominais e em off de cerca de 20 mulheres que trabalharam com ele em projetos de cinema e TV nos últimos anos. As alegações incluíam desde toques inadequados até a filmagem secreta de uma atriz nua durante um teste de papel. As denúncias assumidas foram feitas por Gina Powell, que trabalhou para Clarke como produtora por três anos, e a atriz Jahannah James, que apareceu no filme “Brotherhood” (2016), final de uma trilogia aclamada que o ator dirigiu e estrelou. Todas as demais acusações foram em “off”, sem identificação. Clarke sempre negou todas as acusações e a investigação policial não conseguiu provar malícia de sua parte. Neste fim de semana, ele desabafou numa entrevista ao jornal Daily Mail: “Não houve prisão, nenhuma acusação, nenhum julgamento, nenhum veredicto, mas fui criminalizado. Esta é uma forma de macarthismo moderno.” “Se não precisamos mais de polícia, juízes e júris, se precisamos apenas das mídias sociais e de declarações na imprensa, então em que mundo vivemos?”, ele continuou. “Em que ponto as emissoras de TV deste país se tornaram juízes, júris e executores de pessoas? Em que ponto a BAFTA (Academia de TV e Cinema do Reino Unido) decidiu que não seu objetivo não é mais sobre filmes, mas julgar a vida das pessoas? Isso não é apenas sobre mim, é maior, é sobre o direito à Justiça. Sim, as pessoas disseram essas coisas sobre mim, mas se eu disser que você é um burro, isso não faz de você um burro, faz?” Sua menção à BAFTA se deve à retirada de um prêmio em homenagem às suas conquistas notáveis na indústria cinematográfica britânica. Já a parte das emissoras refletem o fato de os canais britânicos ITV e Sky terem rompido suas relações profissionais com o ator, levando ao cancelamento da série policial “Bulletproof” e à interrupção da minissérie “Viewpoint”. Ele agora está processando a BAFTA e o jornal The Guardian por difamação. Ele também está processando a editora de revistas Conde Nast, que publicou um artigo sobre a polêmica na revista GQ. “Vinte anos de trabalho se foram em 24 horas”, disse Clarke ao Daily Mail. “Eu perdi tudo. A empresa que construí do zero, meus programas de TV, meus filmes, meus contratos de livros, o respeito da indústria que eu tinha. No meu coração e na minha cabeça, isso me prejudicou de uma forma que não consigo articular.” Clarke diz que seus processos visam criar uma indústria de cinema e TV mais justa, capaz de ter uma estrutura onde “mulheres e pessoas vulneráveis sejam protegidas, mas também que proteja pessoas de condenações sumárias sem provas”. Ele acrescenta que não vê um caminho fácil para retomar sua carreira depois de ter sido “cancelado” pela BAFTA, emissoras de TV e produtoras. “Nenhum deles quer estar errado. Eles fizeram declarações tão grandes e ousadas. Depois, há o clima atual, em que se alguém questiona a opinião da maioria, ‘Espere um segundo, qual é o contexto?’, a sociedade também se volta contra essa pessoa”.
Ben Stiller e Cate Blanchett farão filme baseado na série clássica “Os Campeões”
A série clássica britânica “Os Campeões” (The Champions), sucesso esquecido dos anos 1960, vai ganhar uma adaptação contemporânea de Ben Stiller (“Zoolander”) e Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”). Stiller vai dirigir e Blanchett produzir o filme, que ambos coestrelarão. A produção vai contar a história de três agentes da ONU transformados em super-heróis. Na série, eles ganham superpoderes ao caírem no Himalaia, onde são resgatados, curados e empoderados por uma civilização avançada secreta, passando a usar suas novas habilidades como Campeões da Lei, da Ordem e da Justiça. Criada por Dennis Spooner (que também criou “O Homem da Valise” e escreveu “Doctor Who” e “Stingray”), “Os Campeões” teve 30 episódios exibidos no Reino Unido pela ITV de 1968 a 1969. A produção está a cargo do estúdio New Republic. “’Os Campeões’ é uma joia há muito esquecida, que excitará uma nova geração da mesma maneira estranha e magnífica que a série original. Há muito tempo queria trabalhar com Ben – o diretor e o ator. Ele é um dos diretores mais versáteis da atualidade. Quem é capaz de fazer ‘Zoolander’ e ‘Escape at Dannemora’ é uma força criativa que precisa ser reconhecida”, disse Blanchett em comunicado sobre o projeto. “Sou um grande fã do Cate há muito tempo. Espero que este projeto ajude as pessoas a finalmente levá-la a sério como atriz”, acrescentou Stiller, brincando. Ainda não há cronograma de filmagem nem previsão para a estreia do filme. Enquanto isso, lembre – ou conheça – a série original com o trailer e a abertura clássica, logo abaixo.
Sanditon: Theo James revela que não volta na 2ª temporada
Ressuscitada pelo canal público americano PBS após ter sido descartada pela rede britânica ITV, “Sanditon” voltará para mais duas temporadas, mas a atriz Rose Williams (de “Reign/Reinado”) vai perder seu par romântico. O ator Theo James (“Divergente”) anunciou que não retornará para os novos episódios da série. “Embora tenha adorado interpretar Sidney, sempre afirmei que sua jornada terminou como eu queria”, manifestou-se James num texto publicado no Twitter oficial do canal PBS na sexta-feira (7/5). “O fim com sensação de conto de fadas imperfeito entre Charlotte e Sidney é diferente, único e muito interessante para mim. Eu desejo ao elenco e à equipe de ‘Sanditon’ todo o sucesso nas futuras temporadas”, concluiu. O ator encontra-se com a agenda cheia, após assumir um dos papéis principais em “The Time Traveler’s Wife”, nova série da HBO que começará as gravações ainda neste ano. Na série, Sidney Parker, vivido por James, fazia par romântico com Charlotte Heywood (Rose Williams), personagem principal da produção. Filha de uma família rica do interior rural da Inglaterra, a vida de Charlotte passa por uma grande transformação quando ela visita a cidade do título, uma sonolenta vila de pescadores que está tentando se reinventar como um resort à beira-mar – e para isso precisa atrair turistas abastados. Ela vai embora ao fim da 1ª temporada, deixando o romance interrompido. A saída de James deve alterar os rumos da produção, que originalmente nunca foi terminada em sua forma original. A trama é baseada no último romance não finalizado de Jane Austen (1775—1817), mais famosa escritora romântica de todos os tempos, autora de “Orgulho e Preconceito” e “Emma”, entre outros clássicos. Ela escreveu os 11 primeiros capítulos de “Sanditon” meses antes de sua morte, em 1817, mas não concluiu a trama. Apesar disso, a história inacabada já ganhou várias versões literárias, finalizadas por diferentes escritores – e até uma sobrinha de Austen. A adaptação da TV foi escrita por Andrew Davies, responsável pela versão da BBC de “Guerra e Paz”. Mas seu final abrupto, como o romance, dividiu opiniões em 2019, originando uma campanha de fãs por uma 2ª temporada, embora a ITV tenha abordado “Sanditon” como uma minissérie. Nesse meio tempo, porém, a atração se tornou um fenômeno internacional, com sucesso até no Brasil, onde foi recentemente disponibilizada pela Globoplay. Após uma longa negociação, o PBS, que exibiu a série nos EUA, assumiu o compromisso de continuar a história. Andrew Davies, responsável pela adaptação original, assumirá a produção, enquanto Justin Young, que escreveu quatro dos primeiros episódios, será o responsável por desenvolver o resto da trama – inédita, pois ultrapassa o texto original de Jane Austen. Como a autora não finalizou a obra, Young terá que imaginar a continuação da história sem Sidney. “Embora Sidney Parker não retorne, tenha a certeza de que uma abundância de romance e aventura está à frente para a heroína de ‘Sanditon'”, diz o texto da PBS que acompanha o recado de Theo James. Veja abaixo. #SanditonPBS will return w/ seasons 2 & 3 and continue Charlotte’s journey through life & love. While Sidney Parker will not return, rest assured that an abundance of romance & adventure lies ahead for the Sanditon heroine. We can’t wait for you to see what we have in store… 💕 pic.twitter.com/8ioma0RbwF — MASTERPIECE | PBS (@masterpiecepbs) May 7, 2021
“Sanditon” é renovada para mais duas temporadas
O canal público americano PBS anunciou a renovação da série “Sanditon” para mais duas temporadas. Originalmente produzida para a TV britânica, “Sanditon” era considerada uma minissérie pelo canal inglês ITV, que não se empenhou em continuar a história depois de sua exibição em 2019. Mas desde então a atração se tornou um fenômeno internacional, com sucesso até no Brasil, onde foi recentemente disponibilizada pela Globoplay. O PBS, que exibiu os primeiros episódios nos EUA, atendeu ao clamor dos fãs e assumiu a produção não apenas da 2ª temporada, mas também de um terceiro ano da série. A trama é baseada no último romance não finalizado de Jane Austen (1775—1817), mais famosa escritora romântica de todos os tempos, autora de “Orgulho e Preconceito” e “Emma”, entre outros clássicos. Ela escreveu os 11 primeiros capítulos de “Sanditon” meses antes de sua morte, em 1817. A história retrata Charlotte Heywood (Rose Williams, de “Reign/Reinado”), uma mulher espirituosa e impulsiva que se muda de sua fazenda para Sanditon, uma sonolenta vila de pescadores que está tentando se reinventar como um resort à beira-mar, e para isso precisa atrair turistas abastados. A história inacabada já ganhou várias versões literárias, finalizadas por diferentes escritores – e até uma sobrinha de Austen. A adaptação da TV foi escrita por Andrew Davies, responsável pela versão da BBC de “Guerra e Paz”. Mas a história termina, como o romance, de forma abrupta, o que dividiu opiniões, originando uma campanha de fãs para uma 2ª temporada, que, já no ano passado, dava sinais de que deveria mesmo acontecer. A continuação tentará manter o mesmo elenco e já confirmou a volta da atriz Rose Williams no papel da protagonista. Andrew Davies assumirá a produção e Justin Young, que escreveu quatro dos primeiros episódios, será o responsável por desenvolver o resto da história – inédita, pois ultrapassa a trama criada por Jane Austen – , que será conhecida nos próximos capítulos. Para quem gostou de “Bridgerton”, a série é uma ótima opção de romance, intrigas e corações partidos em meio a aristocracia do século 19, com o diferencial de se passar num balneário idílico.
Séries estreladas por Noel Clarke são interrompidas após denúncias de abusos
Os canais britânicos ITV e Sky romperam suas relações profissionais com o ator, diretor e produtor Noel Clarke, após uma reportagem publicada na quinta (29/4) pelo jornal The Guardian trazer denúncias de mais de 20 mulheres contra o comportamento do artista, classificado como sexualmente abusivo. O último capítulo da minissérie “Viewpoint”, que deveria ter ido ao ar na sexta na rede ITV, não foi exibido e a atração deve ficar sem desfecho. Além disso, o canal pago Sky anunciou que não voltará a trabalhar com Clarke, inclusive na encomendada 4ª temporada da série policial “Bulletproof”, que deve ser cancelada porque, além de ser estrelada pelo artista, também era produzida por ele. Nos EUA, a rede The CW, que exibe a atração, afirmou que não pretende continuar a transmiti-la. O artigo do Guardian contém depoimentos nominais e em off de várias mulheres que trabalharam com o astro em uma variedade de projetos de cinema e TV nos últimos anos, trazendo alegações que vão desde toques inadequados até a filmagem secreta de uma atriz nua durante uma audição. As denúncias assumidas foram feitas por Gina Powell, que trabalhou para Clarke como produtora por três anos, e a atriz Jahannah James, que apareceu no filme “Brotherhood” (2016), final da trilogia que Clarke dirigiu e estrelou. A notícia chocou a indústria britânica porque o astro sempre foi considerado uma personalidade complexa, mas nunca deixou de ser aplaudido ao longo de sua carreira por seu firme compromisso em promover a diversidade e a representação no cinema e TV britânicos. Ele se tornou popular graças à sua participação marcante nas primeiras temporadas do revival de “Doctor Who” de 2005 e abriu as portas para a representatividade da juventude negra na indústria britânica com o sucesso de seu filme “Juventude Rebelde” (Kidulthood) em 2006, além das sequências que completaram a trilogia. Por suas realizações, ele até foi homenageado no BAFTA Awards (o Oscar britânico) deste ano, que aconteceu há apenas duas semanas, com um prêmio especial de contribuição para o Cinema britânico. De acordo com a investigação do Guardian, o BAFTA estava ciente das acusações contra Clarke antes de conceder-lhe o prêmio, mas como eram anônimas decidiu ir em frente apesar da perspectiva da história vir à público. Após o jornal The Guardian trazer declarações de mulheres conhecidas, a Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas suspendeu o artista. “À luz das alegações de má conduta grave em relação a Noel Clarke no The Guardian, a BAFTA tomou a decisão de suspender sua filiação e o prêmio especial imediatamente e até novo aviso”, disse a instituição por comunicado. Além disso, ele foi dispensado pela agência de talentos CAA, que cuidava de sua carreira, e sua produtora Unstoppable Entertainment perdeu o apoio da All3Media, que fornecia o financiamento para a realização de seus projetos. “Temos uma abordagem de tolerância zero para abuso, intimidação e assédio”, disse um porta-voz da All3Media. A princípio, Clarke negou firmemente todas as alegações. “Em uma carreira de 20 anos, coloquei a inclusão e a diversidade como foco do meu trabalho e nunca tive uma reclamação contra mim”, afirmou o artista num primeiro comunicado. “Se alguém que trabalhou comigo alguma vez se sentiu incomodado ou desrespeitado, peço desculpas sinceramente. Eu nego veementemente qualquer má conduta sexual ou delito e pretendo me defender contra essas falsas alegações. ” Mas conforme as consequências foram ficando mais claras para o artista, inclusive com o encaminhamento de uma denúncia criminal para a Política Metropolitana de Londres, ele acrescentou que estava “buscando ajuda profissional para me educar e mudar para melhor”.
Minissérie baseada no cult Ipcress: Arquivo Confidencial ganha primeiras fotos
O canal britânico ITV divulgou as primeiras fotos de “The Ipcress File”, minissérie de espionagem baseada no popular romance homônimo de Len Deighton, que ganhou uma famosa e cultuada adaptação cinematográfica estrelada por Michael Caine em 1965 – batizada no Brasil como “Ipcress: Arquivo Confidencial”. Filmada em Liverpool e na Croácia, a minissérie traz Joe Cole (“Peaky Blinders”, “Gangs of London”) no papel de Harry Palmer, o espião que Caine imortalizou no filme original e em duas continuações nos anos 1960 (papel tão marcante que o ator o retomou 30 anos depois, em dois telefilmes da década de 1990). O elenco da minissérie também destaca Lucy Boynton e Tom Hollander, que trabalharam juntos em “Bohemian Rhapsody”. Ambos aparecem com Cole nas fotos divulgadas. Veja abaixo. A adaptação é assinada pelo roteirista John Hodge (“Transpotting”) e a direção está a cargo de James Watkins (“Black Mirror”). “The Ipcress File” é o primeiro livro do icônico espião britânico Harry Palmer, que chegou a ser considerado a versão intelectual de James Bond, embora essa fama seja parcialmente derivada de um estereótipo: Palmer usava óculos. O livro original, que tem como pano de fundo a Guerra Fria europeia, vendeu 10 milhões de cópias no mundo inteiro desde sua publicação em 1962. A trama se passa entre Berlim e Londres durante os anos 1960 e envolve a busca por um cientista nuclear. “Estou emocionado por trazer a adaptação brilhante de John Hodge de um romance tão icônico para a ITV. Harry Palmer é um personagem incrível e isso teria sido impossível sem o ator certo, por isso estamos todos maravilhados com o fato de Joe Cole assumir o papel”, disse a chefe de drama da ITV, Polly Hill. Watkins, que dirige cada um dos seis episódios, disse que mal pode esperar “para levar a teia inebriante de espiões de Len Deighton – mais sexy do que o pessoal de Smiley, mais real do que Bond – para um público de televisão mais amplo”. Hodge ainda salientou que a série representa uma “oportunidade maravilhosa de retratar uma época em que o mundo do pós-guerra estava se transformando na forma como vivemos agora, quando a mobilidade social, os direitos civis e o feminismo moderno forçavam seu caminho para a consciência pública.” Ainda não há previsão para a estreia.









