“The L Word: Geração Q” é cancelada após três temporadas
O canal pago americano Showtime cancelou “The L Word: Geração Q”, após três temporadas. Continuação da pioneira série lésbica “The L Word” (2004-2009), “Generation Q” foi desenvolvida pela criadora da atração original, Ilene Chaiken, em parceria com a nova showrunner Marja-Lewis Ryan. A produção voltava a reunir Jennifer Beals, Kate Moennig e Leisha Hailey com uma nova geração de atrizes jovens e encerrou sua 3ª temporada em janeiro passado nos EUA. A letra Q do novo subtítulo se referia à “queer”, uma das palavras da sigla LGBTQIAP+, que reflete a fluidez sexual da atual geração. Apesar do fim da série, fontes do site The Wrap indicam que a franquia não acabou. O canal estaria desenvolvendo um reboot da série original, com o título provisório de “The L-Word: New York.” O cancelamento se dá em meio a uma grande mudança no Showtime, que após demitir 25% de sua força de trabalho passou a se chamar Paramount+ with Showtime. O canal também cancelou recentemente “American Gigolo”, “Deixa Ela Entrar” (Let the Right One In”) e a inédita “Three Women”. “The L Word: Geração Q” chegou ao Brasil pela plataforma Amazon Prime Video. Veja abaixo o trailer da 1ª temporada.
“The L Word: Generation Q” terá 3ª temporada
O canal pago Showtime anunciou a renovação de “The L Word: Generation Q” para a 3ª temporada. O spin-off da pioneira “The L Word” (2004–2009) foi desenvolvido pela criadora da série original, Ilene Chaiken, em parceria com a nova showrunner Marja-Lewis Ryan. A produção reúne Jennifer Beals, Kate Moennig e Leisha Hailey com uma nova geração de atrizes jovens e encerrou sua 2ª temporada em outubro do ano passado nos EUA. Haverá muitas pontas soltas para amarrar na 3ª temporada, após os últimos eventos exibidos. Na 2ª temporada, Bette (Beals) teve que lidar com o noivado de sua ex-mulher, Tina (Laurel Holloman, de volta ao papel da série clássica), e a busca de sua filha Angie (a estreante Jordan Hull) pelo pai biológico, enquanto Shane (Moennig) expandiu seus negócios e seus sentimentos por Tess (Jamie Clayton, de “Sense8”) e Alice (Hailey) virou uma autora de sucesso. Isto sem contar as tramas das novas personagens. Ainda não há previsão de estreia para os novos episódios. “The L Word: Generation Q” é disponibilizada no Brasil pela plataforma Amazon Prime Video.
Keira Knightley vai estrelar série criminal de época
A atriz inglesa Keira Knightley (“Colette”) vai estrelar e produzir uma série criminal de época na plataforma Hulu. Trata-se da adaptação de “The Other Typist”, romance de Suzanne Rindell, que Keira pretendia originalmente levar ao cinema. Publicado em 2013, a trama de suspense acompanha Rose, uma datilógrafa comum do Departamento de Polícia de Nova York na era da Lei Seca, que se vê atraída para o mundo sombrio de sua fascinante nova colega de trabalho, Odalie (Knightley). Mas as aparências enganam. A sinopse oficial da obra diz que “quando o crime definitivo é cometido, não se sabe qual das duas mulheres é mais traiçoeira”. O projeto marca o maior compromisso já assumido por Keira Knightley com uma série. Anteriormente, ela tinha aparecido apenas nas minisséries de duas partes “Neverland”, em 2011, e “Doctor Zhivago”, em 2002, concentrando sua carreira no cinema – o que já lhe rendeu duas indicações para o Oscar. A adaptação está a cargo de Ilene Chaiken, criadora de “The L Word”, que assinará os roteiros e atuará como showrunner para a Searchlight Television e a 20th Century Fox TV. A produção vai encontrar na Hulu uma plataforma que vem se especializando em adaptações literárias, incluindo “The Handmaid’s Tale”, “Normal People” e “Little Fires Everywhere”.
The L Word: Generation Q e Work in Progress são renovadas
O canal pago Showtime anunciou a renovação de suas duas séries lésbicas novatas, o drama “The L Word: Generation Q” e a comédia “Work in Progress”. O spin-off da pioneira “The L Word” (2004–2009) foi desenvolvido pela criadora da série original, Ilene Chaiken, em parceria com a nova showrunner Marja-Lewis Ryan. A produção reúne Jennifer Beals, Kate Moennig e Leisha Hailey com uma nova geração de atrizes jovens e encerra sua 1ª temporada em 26 de janeiro nos EUA. “Work in Progress”, por sua vez, é uma criação da dupla de comediantes Abby McEnany e Tim Mason em parceria com Lilly Wachowski (“Matrix”). A série gira em torno de McEnany, que vive uma versão ficcional de si mesma, uma lésbica assumida de meia-idade e acima do peso. O final da temporada também vai ao ar no dia 26 de janeiro. “‘The L Word: Generation Q’ retomou nossa série original reverenciada e a revigorou para uma nova geração e uma nova era”, disse Gary Levine, copresidente da Showtime, durante painel do canal no evento semestral da TCA (Associação dos Críticos de TV dos EUA). “O resultado foi um programa que agrada a todas as gerações por sua relevância, seu destemor, sua emoção e sua diversão. Mal posso esperar para ver o que Marja, juntamente com Ilene e esse talentoso grupo, entregarão na 2ª temporada.” “Não poderíamos estar mais satisfeitos com o fato de críticos e telespectadores estarem respondendo à centelha da criatividade e ponto de vista original de ‘Work in Progress’, que que nos surpreende desde que vimos o piloto pela primeira vez no Festival de Sundance no ano passado”, disse Jana Winograde, a outra copresidente do canal. “Nós nos apaixonamos por Abby à primeira vista e estamos ansiosos para compartilhar o riso (e as lágrimas) que ela, Tim e Lilly, sem dúvida, evocarão na 2ª temporada.”
Revival da série The L Word ganha primeiro trailer completo
O canal pago Showtime divulgou o primeiro trailer completo de “The L Word: Generation Q”, revival da série “The L Word”, uma das mais famosas produções LGBTQIA+ da TV americana. A prévia mostra o retorno de três personagens da série original e apresenta a “geração Q”, que batiza a nova atração. A letra Q do subtítulo se refere à “queer”, uma das palavras da sigla LGBTQIA+, que reflete a fluidez sexual da atual geração. As estrelas da produção original são Jennifer Beals (Bette Porter), Katherine Moennig (Shane McCutcheon) e Leisha Hailey (Alice Pieszecki), que retomam seus papéis dez anos depois do fim de “The L Word”, em 2009. E um fato que chama atenção na trama é que Bette (a personagem de Beals) disputa uma eleição à prefeitura de Los Angeles como lésbica assumida. Já as novas intérpretes são Jacqueline Toboni (a Trubel da série “Grimm”), Arienne Mandi (“In the Vault”), Sepideh Moafi (“The Deuce”), Rosanny Zayas (“The Code”) e Leo Sheng (“Adam”). Elas são acompanhadas pela criadora da série, Ilene Chaiken, que produz o reboot. Mas o cargo de showrunner ficou com Marja-Lewis Ryan (“The Four-Faced Liar”), devido ao comprometimento de Chaiken com a produção da série “Empire”, na Fox. Com oito episódios, o revival vai estrear em 8 de dezembro nos Estados Unidos.
Criadora e atriz de The L Word desenvolvem série LGBTQIA+ para canal adolescente da Disney
Ilene Chaiken e Jennifer Beals, respectivamente criadora e estrela da série “The L Word”, juntaram-se num novo projeto LGBTQIA+. Desta vez, para adolescentes. As duas vão produzir o piloto de uma adaptação do aclamado romance “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo”, de Taylor Jenkins Reid, para o canal pago da Disney voltado à adolescentes, o Freeform. A produção dramática é o primeiro projeto do estúdio Fox 21, agora propriedade da Disney, a ganhar encomenda do Freeform. A história de “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo” gira em torno de Monique, uma jornalista de 20 e poucos anos que é escolhida a dedo por Evelyn Hugo, uma estrela icônica da Era de Ouro de Hollywood, para escrever sua biografia. A trama acontece em tempos paralelos, acompanhando as memórias de juventude de Evelyn, em seus desafios de carreira, busca de afirmação racial e sexualidade, e o impacto dessas revelações na vida de Monique, que passa a assumir riscos para descobrir sua verdadeira identidade – que pode ter a ver com a própria estrela de cinema. O projeto é o segundo romance de Reid atualmente em fase de adaptação para o formato de série. O outro é “Daisy Jones & The Six”, em desenvolvimento para a Amazon com produção da também atriz Reese Witherspoon (“Big Little Lies”). Para o Freeform, “The Seven Husbands of Evelyn Hugo” (título original) reflete sua nova meta de virar o canal dos “becomers” – telespectadores em vias de se definir em relação ao amor, aos estudos e à profissão. Caso o piloto seja aprovado, a série vai se juntar a “Grown-ish” e “The Bold Type”, que exemplificam o tipo de produção almejada. As produtoras Ilene Chaiken e Jennifer Beals também estão envolvidas na nova série derivada de “The L Word”, chamada de “The L Word: Generation Q”, em que Beals vai reprisar o papel de Bette Porter, que viveu na série original. Esta série estreia em 8 de dezembro no canal pago americano Showtime.
Revival de The L Word ganha primeiro teaser
O canal pago Showtime divulgou o primeiro teaser de “The L Word: Generation Q”, revival da série “The L Word”, uma das mais famosas produções LGBTQIA+ da TV americana. A prévia revela a data de estreia, mostra o retorno de algumas personagens da série original e apresenta a “geração Q”, que batiza a nova atração. A letra Q do subtítulo se refere à “queer”, uma das palavras da sigla LGBTQIA+, que reflete a fluidez sexual da atual geração. As estrelas da série original são Jennifer Beals (Bette Porter), Katherine Moennig (Shane McCutcheon) e Leisha Hailey (Alice Pieszecki), que retomam seus papéis dez anos depois do fim de “The L Word”, em 2009. Já as novas intérpretes são Jacqueline Toboni (a Trubel da série “Grimm”), Arienne Mandi (“In the Vault”), Sepideh Moafi (“The Deuce”), Rosanny Zayas (“The Code”) e Leo Sheng (“Adam”). Elas serão acompanhadas pela criadora da série, Ilene Chaiken, que produzirá o reboot. Mas o cargo de showrunner ficou com Marja-Lewis Ryan (“The Four-Faced Liar”), devido ao comprometimento de Chaiken com a produção da série “Empire”, na Fox. Com oito episódios, o revival vai estrear em 8 de dezembro nos Estados Unidos.
Atriz de Grimm entra no revival de The L Word
A atriz Jacqueline Toboni, que viveu a matadora de monstros Trubel na série “Grimm”, entrou no elenco do revival de “The L Word”. Ela será uma das representantes da “geração Q” que batiza a produção. A série vai voltar com um novo título: “The L Word: Generation Q”. Trata-se de uma referência à letra Q de “queer” na sigla LGBTQIA+, que reflete a fluidez sexual da nova geração. Também entraram na série as atrizes Arienne Mandi (“In the Vault”) e Rosanny Zayas (“The Code”) e o ator Leo Sheng (“Adam”), que vão se juntar a três das estrelas da série original. Jennifer Beals (Bette Porter), Katherine Moennig (Shane McCutcheon) e Leisha Hailey (Alice Pieszecki) retomarão seus papéis dez anos depois do fim da série, em 2009. Durante o evento de inverno da TCA (Associação dos Críticos de TV dos EUA), a atriz Sarah Shahi confirmou que também retomará seu papel de Carmen, a namorada bissexta de Shane, e outras intérpretes da série original devem aparecer em participações especiais para mostrar como seguiram suas vidas, amores e tribulações, em meio às novas personagens da produção. Elas serão acompanhadas pela criadora da série, Ilene Chaiken, que produzirá o reboot. Já o cargo de showrunner ficou com Marja-Lewis Ryan (“The Four-Faced Liar”), devido ao comprometimento de Chaiken com a produção da série “Empire”, na Fox. A estreia ainda não foi marcada, mas deve acontecer na temporada de outono norte-americana, entre setembro e novembro, com oito episódios no canal pago americano Showtime.
Revival da série The L Word ganha pôster e título oficial
O canal pago americano Showtime divulgou o primeiro pôster do revival de “The L Word”, que anuncia o título da produção. A nova versão da série que quebrou tabus de representatividade lésbica na televisão será lançada com o título “The L Word: Generation Q”. O título faz referência à letra Q de “queer” na sigla LGBTQIA+, que reflete a fluidez sexual da nova geração. Mas apesar do título sugerir esta nova geração, a série trará três das estrelas da série original de volta ao elenco. Jennifer Beals (Bette Porter), Katherine Moennig (Shane McCutcheon) e Leisha Hailey (Alice Pieszecki) retomarão seus papéis, dez anos depois do fim da série, em 2009. Durante o evento de inverno da TCA (Associação dos Críticos de TV dos EUA), a atriz Sarah Shahi confirmou que também retomará seu papel de Carmen, a namorada bissexta de Shane, e outras intérpretes da série original devem aparecer em participações especiais para mostrar como seguiram suas vidas, amores e tribulações, em meio às novas personagens da produção. Elas serão acompanhadas por representantes da atual comunidade LGBTQIA+ em Los Angeles, e também pela criadora da série, Ilene Chaiken, que produzirá o reboot. Já o cargo de showrunner ficou com Marja-Lewis Ryan (“The Four-Faced Liar”), devido ao comprometimento de Chaiken com a produção da série “Empire”, na Fox. A estreia ainda não foi marcada, mas deve acontecer na temporada de outono norte-americana, entre setembro e novembro.
Oficial: Série The L Word vai voltar com integrantes do elenco original
O canal pago Showtime confirmou a volta de “The L Word”, primeira série americana centrada no universo das mulheres lésbicas. A produção ganhará nova versão com a participação de integrantes do elenco original. O projeto começou a ser discutido há mais de um ano, mas só foi oficializado na quinta (31/1) durante o encontro semestral entre executivos da indústria televisiva e imprensa organizado pela TCA (Associação dos Críticos de TV dos EUA). O revival estará a cargo da cineasta indie Marja-Lewis Ryan, cujos créditos incluem o piloto de “College” na Amazon, o drama “6 Balões” e vários roteiros de longas em desenvolvimento, inclusive o remake de “Splash – Uma Sereia em Minha Vida” (1984). Ela vai trabalhar com a criadora da atração original Ilene Chaiken, que precisou ceder a função de showrunner por estar envolvida com a série “Empire” e ter um contrato de exclusividade com a Fox. “Marja trouxe sua visão única e contemporânea para ‘The L Word ‘ e misturou-a lindamente no tecido da série inovadora de Ilene”, disse Gary Levine, presidente do Showtime. “Essa série reverenciada foi divertida e impactante quando foi originalmente exibido no Showtime, e estamos confiantes de que nossa nova versão será isso e muito mais em 2019”. O revival trará de volta três das atrizes principais: Jennifer Beals, Kate Moennig e Leisha Hailey. Elas farão participações na série e dividirão créditos de co-produtoras com Chaiken e Ryan. Durante o TCA, a atriz Sarah Shahi também confirmou que retomará seu papel de Carmen, a namorada bissexta de Shane (Kate Moennig). Outras intérpretes da série original também devem aparecer em participações especiais para mostrar como seguiram suas vidas, amores e tribulações, em meio às novas personagens da produção. “The L Word” estreou em 2004 e foi aclamada, ajudando a dar visibilidade à comunidade lésbica na televisão. Ao lado de “Queer as Folk”, sobre homens gays, tornou-se pioneira da representatividade LGBTQIA+, inaugurando uma nova era nas séries. Durante sua exibição, discutiu temas como sexo, maternidade, direitos, preconceito, fetiches e até introduziu uma personagem transgênero, vivida por Daniela Sea, que fez sua transição de Moira para Max ao longo de uma temporada – uma década antes da estreia de “Transparent”. Ao longo de seis temporadas, a série também mostrou cenas quentes de sexo, o que ajuda a explicar porque foi bem aceita entre o curioso público heterossexual. Ilene Chaiken ainda pretendia fazer um spin-off centrado na personagem Alice (vivida por Leisha Hailey), que seria passado numa prisão – respondendo à pergunta que ficou no ar ao final da 6ª temporada de “The L Word”: quem matou Jenny (Mia Kirshner). Mas, na época, o Showtime achou o projeto muito apelativo, considerando que uma série sobre presidiárias lésbicas não teria audiência. Quatro anos depois, a Netflix lançou “Orange Is the New Black”. Mas a atração teve um derivado diferente, um reality show sobre lésbicas reais, “The Real L Word”, que durou três temporadas, exibido de 2010 a 2012. O retorno de “The L Word” acontece após o canal Showtime resgatar, com sucesso, a série clássica “Twin Peaks” e reflete uma estratégia que ganha cada vez mais força na TV americana: a exploração de marcas conhecidas, para fisgar o público na guerra pela audiência.
Katie Holmes prepara volta definitiva às séries após 15 anos
A atriz Katie Holmes prepara sua volta ao elenco fixo de uma série, 15 anos após o final de “Dawson’s Creek” (1998-2003), a atração que projetou sua carreira. Ela vai estrelar e produzir uma série policial ainda sem título, desenvolvida por Ilene Chaiken (criadora de “The L Word” e até recentemente showrunner de “Empire”) e Melissa Scrivner-Love (roteirista-produtora de “Person of Interest”) para a rede Fox. A trama gira em torno da agente do FBI Hazel Otis (Holmes), que, no meio de uma investigação de uma ameaça de terrorismo vê uma indiscrição pessoal – um caso com um general proeminente – virar sua vida do avesso e ameaçar sua carreira no FBI. Após ser apelidada de “a amante”, Hazel Otis precisa reconstruir sua vida pessoal e reputação profissional. Holmes vem ensaiando uma volta definitiva às séries já algum tempo. Ela participou da minissérie “The Kennedys” (2011) e sua sequência “The Kennedys: After Camelot” (2017), no papel de Jackie Kennedy, e teve um papel recorrente na série “Ray Donovan” em 2015. Paralelamente, a atriz continua se ocupando com diversos filmes, como “O Doador de Memórias” (2014) e o recente “Logan Lucky” (2017). Ela será vista a seguir em “Oito Mulheres e um Segredo”, que estreia em junho, e estará em “Doorman”, próximo longa do japonês Ryûhei Kitamura (“Azumi”), atualmente em pré-produção.
Série clássica The L Word vai voltar a ser produzida
A pioneira série lésbica “The L Word” deve ganhar um revival. Oito anos após a exibição de seu último episódio, o canal pago Showtime está aberto a retomar a produção, sob a supervisão de sua criadora, Ilene Chaiken. Além da roteirista-produtora, o projeto também envolve o retorno de três das atrizes principais: Jennifer Beals, Kate Moennig e Leisha Hailey. Chaiken, porém, precisará ceder a função de showrunner, já que está envolvida com a série “Empire” e assinou um contrato de exclusividade com a Fox. Segundo o site The Hollywood Reporter, o Showtime busca uma produtora com vínculos com a comunidade lésbica para documentar como os relacionamentos, vidas e experiências evoluíram desde que “The L Word” foi lançada em 2004. A expectativa é que um roteiro inicial seja desenvolvido e seja forte o suficiente para garantir o sinal verde para a produção. Vale lembrar que Chaiken pretendia fazer um spin-off centrado na personagem Alice (vivida por Leisha Hailey), que seria passado numa prisão – a situação responderia a pergunta que ficou no ar ao final da 6ª temporada de “The L Word”: quem matou Jenny (Mia Kirshner). Mas, na época, o Showtime achou o projeto muito apelativo, considerando que uma série sobre presidiárias lésbicas não teria audiência. Quatro anos depois, a Netflix lançou “Orange Is the New Black”. Caso a sequência vá adiante, este não deverá ser o cenário explorado. No projeto, o trio formado por Jennifer Beals (Bette), Kate Moennig (Shane) e Leisha Hailey (Alice) retomaria suas personagens em meio a novas coadjuvantes, mostrando como seguiram suas vidas, amores e tribulações. Além delas, outras intérpretes da série original também podem aparecer em participações especiais. “The L Word” estreou em 2004 e foi a primeira atração centrada na vida de personagens lésbicas. A produção foi aclamada e, ao lado de “Queer as Folk”, sobre gays, ajudou a dar visibilidade à comunidade LGBT+ nas telas, inaugurando uma nova era nas séries. Durante sua exibição, discutiu temas como igualdade sexual, casamento entre pessoas do mesmo sexo, direitos legais e até introduziu uma personagem transgênero, vivida por Daniela Sea, que fez sua transição de Moira para Max ao longo de uma temporada – uma década antes da estreia de “Transparent”. A série também contou com cenas quentes de sexo, o que ajudava a explicar o interesse do público heterossexual em sua trama. O interesse em reviver “The L Word” acontece após o canal Showtime resgatar, com sucesso, a série clássica “Twin Peaks” e reflete uma estratégia de valorização de franquias televisivas, do mesmo modo como o cinema sempre lidou com a perpetuação de personagens conhecidos. Nos últimos anos, séries que já foram referência, como “Arquivo X”, “Prison Break”, “Gilmore Girls” e “Três É Demais” (Full House), ganharam continuações em temporadas inéditas ou spin-offs, somando os antigos fãs a uma nova audiência em seus lançamentos. Como deram certo, os resgates devem continuar.





