Jamie Foxx vai viver Mike Tyson em minissérie
O ator Jamie Foxx interpretará o campeão mundial do boxe Mike Tyson em uma nova minissérie biográfica. Intitulada simplesmente “Tyson”, a produção terá seus episódios dirigidos pelo cineasta Antoine Fuqua (“O Protetor”), que ainda dividirá a produção com ninguém menos que o colega Martin Scorsese (“O Irlandês”). Ainda sem canal/plataforma definido, o projeto foi apresentado pelo próprio Tyson ao mercado. “Há muito tempo que procuro contar minha história”, disse Tyson, em comunicado. “Com o recente lançamento da [sua produtora de eventos] Legends Only League e a empolgação dos fãs após meu retorno ao ringue, agora parece o momento perfeito. Estou ansioso para colaborar com Martin, Antoine, Jamie e toda a equipe criativa para trazer ao público uma série que não apenas captura minha jornada profissional e pessoal, mas também inspira e diverte.” Foxx vem discutindo seu envolvimento em um projeto de Tyson há algum tempo, afirmando no ano passado que estava se preparando para o papel, embora na época os rumores mencionassem um filme biográfico. A oficialização do projeto explica a reação extremamente irritada de Tyson ao anúncio da produção de “Iron Mike”, outra minissérie sobre sua vida, em desenvolvimento para a plataforma Hulu. O anúncio de “Iron Mike” atropelou o projeto oficial de Mike Tyson. Por isso, ele definiu a minissérie como “roubo” e lançou a hashtag #boycotthulu, tentando sensibilizar seus seguidores a boicotarem a plataforma da Disney. Embora seja louvado como um dos maiores boxeadores de todos os tempos, Tyson tem uma ficha corrida violenta. Ele foi condenado por estupro e cumpriu três anos de prisão. Ao encenar sua volta por cima no boxe, após sua libertação, ele encerrou seus dias de glória numa revanche contra Evander Holyfield em 1997, em que foi desqualificado por arrancar à mordidas um pedaço de uma das orelhas do oponente. Apesar do vexame, transmitido ao vivo pela TV para todo o mundo, Tyson continuou a lutar – e perder – várias lutas, até se aposentar em 2006. Mesmo assim, ainda voltou aos ringues contra Roy Jones Jr. no ano passado. Nos últimos tempos, o lutador tem conseguido mais sucesso interpretando a si mesmo no cinema e na TV. Um dos pontos altos desta carreira aconteceu na trilogia “Se Beber, Não Case” e, mesmo com seu passado violento, numa série de animação, “Mike Tyson Mysteries”, do Adult Swim. Além disso, ele nocauteou Eminem num clipe recente e publicou sua autobiografia, que se tornou um best-seller nos EUA.
Atriz de Punky revela lado sombrio da carreira infantil em documentário
A atriz Soleil Moon Frye, que marcou época como a personagem-título de “Punky – A Levada da Breca”, em meados dos anos 1980, assina um documentário que foi lançado na plataforma americana Hulu nesta sexta-feira (12/3). Produzido por seu amigo Leonardo DiCaprio, o filme se chama “Kid 90” e traz a atriz relembrando o lado nada infantil de sua carreira como estrela mirim, regada por excessos com entorpecentes, além de apresentar histórias de bastidores das filmagens com outros atores infantis da época. Dirigido e apresentado por Soleil, “Kid 90” traz imagens dela durante toda a sua juventude, mas se concentra na sua transição para a adolescência, após o fim da série infantil. “Fazíamos coisas que adolescentes fazem, só que acontecia de estarmos em Hollywood”, explicou a atriz em entrevista sobre o projeto para o The New York Times. Sobre o fato de DiCaprio produzir seu filme, ela contou que ambos faziam parte do mesmo grupo de astros infantis. “Havia umas 12 crianças na indústria, então a gente se conhecia”, citando outros amigos famosos como Brian Austin Green, Daniel O’Connor, Jenny Lewis, David Arquette, Jonathan Brandis, Sara Gilbert, Kevin Connolly e Charlie Sheen. Entre outras coisas, o documentário revela que Soleil perdeu a sua virgindade com Sheen quando tinha 18 anos, logo depois de se mudar para Nova York. Os dois tiveram um caso, mas segundo ela, nunca foi um namoro sério. Além disso, Soleil diz que Jenny Lewis, que se tornou uma cantora famosa na cena indie, era sua fornecedora de drogas, enquanto David Arquette era seu companheiro na hora de usar heroína. Livre das drogas, Soleil hoje tem quatro filhos, de seu casamento com o produtor Jason Goldberg, que durou de 1998 a 2020. Atualmente, ela estrela uma continuação de sua série clássica. “Punky Brewster” (o mesmo título original de “Punky – A Levada da Breca”) traz Soleil Moon Frye como uma Punky adulta e mãe divorciada de três crianças, prestes a incluir uma quarta menina adotada na família. A nova série foi lançada em 25 de fevereiro nos EUA, na plataforma de streaming Peacock. Veja o trailer de “Kid 90”, em que a atriz relembra “os velhos tempos”.
M.O.D.O.K: Série animada da Marvel ganha primeiro trailer
A plataforma Hulu divulgou o trailer de “M.O.D.O.K.”, série animada baseada em quadrinhos da Marvel sobre um dos vilões mais conhecidos do Capitão América. A prévia assume rapidamente o tom de humor da produção, além de destacar seu visual inusitado, que resulta da combinação de bonecos, animação de stop-motion e acabamento de computação gráfica. Por conta disso, já está sendo chamada de “Frango Robô” (Robot Chicken) da Marvel. Nos quadrinhos, MODOK é uma aberração de laboratório. Com uma cabeça gigante e um corpo diminuto, incapaz de sustentá-la, o líder da IMA (espécie de HIDRA tecnológica) se movimenta num traje especial, que é meio foguete aéreo, e se mostra um vilão difícil de derrotar devido a seu intelecto avançado. Na série, porém, ele não se mostra tão inteligente, lutando para manter sua organização criminosa funcional e sua família unida, enquanto enfrenta a SHIELD. O personagem tem dublagem original do comediante Patton Oswalt (que curiosamente apareceu em “Agents of SHIELD”). Ele também é um dos criadores, showrunner e produtor da série. Originalmente, a divisão televisiva da Marvel pretendia produzir quatro séries animadas adultas na Hulu, mas, após uma crise interna que levou ao cancelamento de todas as suas produções, apenas “M.O.D.O.K.” sobreviveu. A própria Marvel Television implodiu, foi fechada e todos os seus projetos abandonados. No rescaldo dessa luta pelo poder, o controle sobre as séries de quadrinhos da companhia foram realocados para a divisão cinematográfica, Marvel Studios – que acaba de lançar sua primeira série, “WandaVision”. A expectativa é que a Marvel Studios siga sua política de terra arrasada e cancele “M.O.D.O.K.” após a exibição da 1ª temporada, repetindo o que fez, sem a menor cerimônia, no ano passado com “Hellstrom”, última produção live-action da Marvel Television.
The Handmaid’s Tale: Teaser da 4ª temporada prega revolução
A plataforma Hulu divulgou o primeiro teaser da 4ª temporada de “The Handmaid’s Tale” (que alguns traduzem como “O Conto da Aia”). A prévia explosiva mostra June (Elisabeth Moss) liderando uma revolução contra o regime fascista de Gilead. O vídeo também revela que os novos episódios vão estrear em 28 de abril nos Estados Unidos. Semelhante às temporadas anteriores, o novo ciclo de 10 episódios vai começar com o lançamento de três capítulos de uma vez. A trama será retomada quase um ano e meio depois que a 3ª temporada foi concluída, com a personagem de Moss já recuperada de seus ferimentos sangrentos, consequências da reação à sua artimanha para embarcar dezenas de crianças num avião em fuga do governo opressor dos antigos EUA. A 4ª temporada mostrará June saudável e pronta para instigar uma nova insurreição. Em uma paisagem urbana abandonada e dilapidada, a Resistência inicia sua revolução ao atacar o ponto mais fraco do regime na esperança de um amanhã melhor. No entanto, não espere que a guerra termine tão cedo. “The Handmaid’s Tale” foi renovada para uma 5ª temporada. Portanto, a batalha continuará por pelo menos mais um ano. No Brasil, as três primeiras temporadas de “The Handmaid’s Tale” foram disponibilizadas no canal pago Paramount e na plataforma Globoplay. Já a 4ª temporada foi anunciada para o novo serviço de streaming Paramount+ (Paramount Plus).
Mike Tyson xinga Hulu após anúncio de série sobre sua vida
Mike Tyson está louco da vida com a Hulu, após o anúncio da produção de uma série sobre sua vida. A plataforma americana anunciou nesta quinta (25/2) que fará uma minissérie biográfica de oito episódios chamada de “Iron Mike”. Mas o ex-campeão mundial de boxe disse que não autorizou e partiu pra briga. “O anúncio da Hulu de fazer uma minissérie não autorizada e sem compensação sobre a minha vida, embora infeliz, não é surpreendente”, começou Tyson em um comunicado publicado em suas redes sociais. “Este anúncio na esteira das disparidades sociais em nosso país é um excelente exemplo de como a ganância corporativa da Hulu levou a essa apropriação indevida da minha história de vida. Fazer este anúncio durante o Mês da História Negra apenas confirma a preocupação da Hulu com dólares em detrimento do respeito pelos direitos das histórias negras. Hollywood precisa ser mais sensível às experiências negras, especialmente depois de tudo o que aconteceu em 2020”, continuou o lutador. Mas é a frase que encerra o texto que esclarece o motivo de tanta raiva. “Minha verdadeira história autorizada está em desenvolvimento e será anunciada nos próximos dias”, ele avisa. O anúncio de “Iron Mike” aparentemente atropelou um projeto similar de Mike Tyson. Por isso, ele definiu a minissérie como “roubo” e lançou a hashtag #boycotthulu, tentando sensibilizar seus seguidores a boicotarem a plataforma da Disney. Por enquanto, não há nenhuma informação sobre a produção de Tyson, mas a minissérie da Hulu está sendo desenvolvida pela equipe responsável por outra produção focada num mau elemento do mundo dos esportes, o filme “Eu, Tonya” (2017), sobre a “vilã” olímpica Tonya Harding. A série foi escrita por Steven Rogers, será dirigida por Craig Gillespie e produzida por Margot Robbie, respectivamente roteirista, diretor e estrela-produtora de “Eu, Tonya”. Rogers também trabalhou nos roteiros com Karin Gist (produtora-roteirista de “Star” e “Mixed-ish”), que servirá como showrunner da atração. Segundo a apresentação oficial, “Iron Mike” explorará a carreira e a vida selvagem, trágica e controversa de “uma das figuras mais polarizadoras da cultura esportiva”. Tyson não está envolvido com a série de forma alguma, mas seu estouro foi tardio, segundo fontes da imprensa americana que apuraram que os executivos do Hulu o informaram sobre a produção há alguns meses. Embora seja louvado como um dos maiores boxeadores de todos os tempos, Tyson tem uma ficha corrida violenta. Ele foi condenado por estupro e cumpriu três anos de prisão. Ao encenar sua volta por cima no boxe, após sua libertação, ele encerrou seus dias de glória numa revanche contra Evander Holyfield em 1997, em que foi desqualificado por arrancar à mordidas um pedaço de uma das orelhas do oponente. Apesar do vexame, transmitido ao vivo pela TV para todo o mundo, Tyson continuou a lutar – e perder – várias lutas, até se aposentar em 2006. Mesmo assim, ainda voltou aos ringues contra Roy Jones Jr. no ano passado. Nos últimos tempos, o lutador tem conseguido mais sucesso interpretando a si mesmo no cinema e na TV. Um dos pontos altos desta carreira aconteceu na trilogia “Se Beber, Não Case” e, mesmo com seu passado violento, numa série de animação, “Mike Tyson Mysteries”, do Adult Swim. Além disso, ele nocauteou Eminem num clipe recente e publicou sua autobiografia, que se tornou um best-seller nos EUA. “Iron Mike” faz parte de uma lista crescente de projetos da LuckyChap, produtora da atriz Margot Robbie, que também assina “Dollface”, uma comédia estrelada por Kat Dennings (de “WandaVision”) na Hulu, a vindoura série “Maid” de John Wells (“Álbum de Família”) na Netflix, e ainda está por trás do thriller premiado “Bela Vingança”, com Carey Mulligan, entre outros. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mike Tyson (@miketyson)
Volta dos Animaniacs é renovada para 3ª temporada
A plataforma americana Hulu renovou a nova versão de “Animaniacs” para sua 3ª temporada. O anúncio de outra rodada de 10 episódios foi feito antes da estreia da 2ª temporada, que ainda não tem data, mas é esperada para este ano. O programa foi revivido em novembro passado, quando completou 22 anos fora do ar. A princípio, foram encomendadas duas novas temporadas simultâneas, num contrato firmado com as produtoras Warner Bros. Animation e Amblin Television (do cineasta Steven Spielberg). Por conta desse acordo, a renovação atual é, na verdade, a primeira encomenda de episódios inéditos desde que o projeto ganhou sinal verde. Inspirada nos célebres cartoons “Looney Tunes” da Warner, “Animaniacs” gira em torno de personagens que tinham sido esquecidos nos arquivos do estúdio: os verdadeiros irmãos Warner – o tagarela Yakko, o guloso e sagaz Wakko e a fofa Dot – , estrelas da era de ouro da animação, que após sua fase de sucesso e fama foram trancados no estúdio, por serem considerados perigosamente malucos, e passaram a morar em segredo na famosa torre d’água da sede da Warner Bros. A cultuada série animada dos anos 1990 também introduziu os populares ratinhos Pinky e Cérebro, que também voltaram em novos desenhos, em sua missão contínua para dominar o mundo. O revival conta com os dubladores originais e com o famoso produtor da animação, ninguém menos que Steven Spielberg (“Jurassic Park”).
Documentário faz Perez Hilton lamentar sua crueldade com Britney Spears
O fofoqueiro profissional Perez Hilton, um dos blogueiros mais populares dos EUA que até já apareceu no “Celebrity Big Brother”, resolveu pedir desculpas a Britney Spears pela maioria das vezes (não todas as vezes) em que praticou bullying, fazendo comentários cruéis sobre a cantora. O mea culpa foi arrancado pela repercussão do documentário “Framing Britney Spears”, produzido pelo jornal The New York Times e exibido pelo canal pago FX e a plataforma Hulu. Hilton fez parte do cerco à Britney citado no filme, responsável por submeter a artista a piadas agressivas e tratamento desumano durante sua crise pessoal, ao perder a guarda dos filhos. “Lamento muito ou a maior parte do que disse sobre Britney. Felizmente, muitos de nós ficamos mais velhos e mais sábios”, ele disse, antes de defender Diane Sawyer, que aparece no filme fazendo uma entrevista completamente inapropriada com a cantora, pressionando-a sobre o fim de seu relacionamento com Justin Timberlake e sua imagem sexy. “Alguém que foi falado neste documentário muito brevemente foi Diane Sawyer, jornalista respeitada, uma boa mulher, mas muitas pessoas estão pintando-a como uma vilã”, disse, antes de destacar que “há outras questões” que envolvem Britney, como “questões de saúde mental”. A entrevista citada foi antes de qualquer colapso nervoso da cantora e demonstrou como o machismo da mídia cercou Britney desde o começo de sua carreira. Hilton, que tentou encerrar a carreira de Britney na época, agora é alvo de campanha de cancelamento dos fãs da cantora. Muitos ficaram comovidos pelo documentário e foram às redes sociais para detonar o blogueiro pela cobertura do incidente de Britney Spears com paparazzis em 2007, em que o colunista chamou a cantora de “mãe inadequada”. Além disso, após a morte do ator Heath Ledger, o blogueiro exibiu mensagens que questionavam o porquê de Britney não ter morrido no lugar do intérprete do Coringa em “Cavavaleiro das Trevas”. Comentários pesados que mereciam um pedido de desculpas menos genérico. “Perez Hilton comentar agora sobre a situação de Britney é totalmente inapropriado, porque foi um dos líderes de torcida [anti-Britney]”, tuitou um usuário. “Eu sinto muito por ela ter que lidar com tanto ódio. Perez Hilton foi um dos piores!”, declarou outro. “Assim que libertarmos Britney, devemos prender Perez Hilton”, conclamou um terceiro. O blogueiro também provocou os canceladores em seu canal no YouTube, ao se comparar com Justin Timberlake, que emitiu um pedido de desculpas oficial – perfeito demais para ter sido escrito por ele mesmo, segundo o ainda venenoso Hilton. “Eu assino embaixo tudo o que ele escreveu. Muitos acham que eu não deveria falar sobre o que aconteceu com Britney Spears, Evan Rachel Wood ou quem quer seja por causa do meu passado. Mas eu genuinamente lamento aquilo, aprendi com aquilo e tento melhorar. E para as pessoas que não querem dar pra mim ou Justin Timberlake uma chance de fazer melhor… o que preferem? Tem gente malvada por aí que preferia ver Justin Timberlake sofrer, que tudo caísse em pedaços na vida dele, mas essa é um energia que deveria ser liberada?”, disse, antes de lançar uma teoria de que Britney pode ter tentado matar os próprios filhos… Veja abaixo.
Boss Level: Frank Grillo enfrenta Mel Gibson em trailer de filme de ação
A plataforma americana Hulu divulgou o pôster e o trailer de “Boss Level”, filme estrelado por Frank Grillo (“Capitão América: Guerra Civil”), que adapta o velho truque do looping temporal ao gênero do thriller de ação. Na trama, o personagem de Grillo está preso em um looping temporal que constantemente repete o dia de seu assassinato. E por mais que aprenda a evitar as ameaças, sempre há outra prestes a acontecer, que inevitavelmente leva à sua morte. Perseguido por um exército de assassinos, ele acredita que um projeto secreto do governo pode ajudá-lo a desvendar porque está repetindo sua morte sem parar. Mas para isso precisa enfrentar os ataques explosivos e letais comandados pelo militar vivido por Mel Gibson (“Herança de Sangue”), que quer mantê-lo longe da verdade. Com direção de um especialista em filmes de ação, Joe Carnahan (“A Perseguição”, “Esquadrão Classe A”), o filme também destaca em seu elenco Naomi Watts (“Diana”), Michelle Yeoh (“Star Trek: Discovery”), Annabelle Wallis (“A Múmia”) e Ken Jeong (“Se Beber, Não Case”). A estreia está marcada para o dia 5 de março nos EUA.
Justin Timberlake pede desculpas a Britney Spears após documentário
O cantor e ator Justin Timberlake usou seu Instagram para pedir desculpas à ex-namorada Britney Spears após a repercussão do documentário “Framing Britney Spears”, lançado no fim de semana passado nos EUA. O filme aborda a trajetória da cantora e a forma como as pessoas e a mídia a trataram durante sua luta com problemas nervosos, com destaque para o machismo e misoginia que prejudicaram sua carreira. Um trecho do documentário, produzido pelo The New York Times e exibido pelo canal pago FX e a plataforma Hulu, abordou o relacionamento de Britney e Justin, demonstrando como ele “controlou a narrativa” sobre o namoro e a eventual separação, enquanto ela foi julgada pela mídia. Fãs da cantora e muitos que nem lembravam mais do namoro do casal foram às redes sociais reclamar do cantor, que ouviu tudo com humildade e resolveu se posicionar. “Eu vi as mensagens, tags, comentários e questionamento e quero comentar. Peço desculpas pelas vezes em minha vida nas quais minhas ações contribuíram para o problema, nas quais falei quando não devia, e nas quais não me manifestei em defesa do que era certo. Eu entendo que falhei nestes momentos e em muitos outros, e que me beneficiei de um sistema que é conivente com o racismo e a misoginia”, Timberlake escreveu. “Peço desculpas, especificamente, para Britney Spears e Janet Jackson, porque eu me importo com essas mulheres e as respeito, e sei que falhei. Sinto que preciso falar isso, porque todo mundo envolvido nessas histórias merece algo melhor”, continuou. Além de abordar a polêmica envolvendo Britney, ele aproveitou o mea culpa para se desculpar também com Janet Jackson. Em 2004, os dois se apresentaram juntos no Super Bowl, e um problema no figurino de Janet fez com que um dos seios dela ficasse exposto por um breve momento, causando prejuízos para sua carreira — mas não para a de Justin. Timberlake observou que a indústria do entretenimento é um sistema que beneficia homens, e especialmente homens brancos. “Como um homem em uma posição privilegiada, eu não posso me calar diante disso. Por causa da minha ignorância, eu não reconheci quando esse sistema estava agindo na minha própria vida, mas não quero me beneficiar pela diminuição dos outros nunca mais”, continuou. “Não fui perfeito ao lidar com isso ao longo da minha carreira. Sei que esse pedido de desculpas é o primeiro passo e não absolve meu passado. Mas eu quero assumir a responsabilidade pelos meus erros e também fazer parte de um mundo capaz de melhorar e apoiar”. “Eu me importo profundamente com o bem-estar das pessoas que eu amo, e das pessoas que eu já amei. Eu posso ser melhor do que tenho sido, e vou ser”, concluiu. Ao lado do texto, nos comentários, a atriz Jessica Biel, esposa de Timberlake, postou um coraçãozinho e um “Eu te amo”. Veja a postagem original abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Justin Timberlake (@justintimberlake)
Documentário faz Britney Spears se manifestar: “Cada pessoa tem sua história”
O documentário “Framing Britney Spears” (“Enquadrando Britney Spears”, em tradução literal) está dando o que falar nos EUA. E a própria Britney resolveu se manifestar. “Cada pessoa tem sua história e sua opinião sobre as histórias dos outros. Nós todos temos vidas lindas e brilhantes”, afirmou a cantora no Twitter. “Lembre-se, não importa o quanto a gente acha que sabe sobre a vida de uma pessoa. Nada se compara a própria pessoa vivendo sob a lente das câmeras”, continuou. O documentário produzido pelo The New York Times – e lançado na plataforma americana Hulu e no canal pago FX – analisa as polêmicas em torno da cantora, especialmente a ideia de que ela tem problemas mentais que a tornam incapaz e a tutela do pai sobre ela. Com um enfoque que destaca o machismo da mídia e bullying sistemático sofrido pela artista, o filme também destaca o movimento Free Britney, que defende o direito da cantora de decidir seu destino. “O documentário contribui para a conversa crítica que estamos tendo sobre mulheres, representação e trauma”, refletiu a crítica Patricia Grisafi, da emissora americana NBC. “Na tradição de tantas histórias de ‘mulheres loucas’ antes dela, “Framing Britney Spears” se pergunta o que acontece quando a porta é aberta para revelar não uma bruxa que espuma pela boca, mas nuances de um ser humano peculiar, totalmente competente”, acrescentou. Em nota ao final do documentário, o NYT observou que tentou entrar em contato com Britney para que ela participasse do projeto, mas “não está claro se ela recebeu nossos pedidos”. Isso porque a artista está desde 2008 proibida pela Justiça dos EUA de tomar decisões por conta própria. A tutela legal exercida pelo pai por preocupações com a sua saúde mental a obriga a pedir consentimento a ele para quase tudo, embora nestes anos ela tenha continuado a trabalhar como qualquer outro artista, inclusive com uma turnê permanente em Las Vegas. Seu tutor legal também administra todos os seus bens. Confira abaixo os comentários de Britney e o trailer do documentário. Each person has their story and their take on other people’s stories !!!! We all have so many different bright beautiful lives 🌹🌸🌷🌼!!! Remember, no matter what we think we know about a person's life it is nothing compared to the actual person living behind the lens 📷✨ !!!! — Britney Spears (@britneyspears) February 9, 2021
Filme sobre a cantora Billie Holiday ganha primeiro trailer
A plataforma Hulu divulgou o trailer da cinebiografia de Billie Holiday, com cenas de blues, drogas e prisão feminina. Intitulado “The United States Vs. Billie Holiday”, o longa do diretor Lee Daniels (criador da série “Empire”) se concentra no período em que a lendária artista de blues e jazz foi alvo de uma operação de agentes federais com o objetivo de proibi-la de cantar sua famosa música de 1939, “Strange Fruit”, um protesto contra os linchamentos de negros americanos. O longa foi co-escrito por Daniels e Suzan-Lori Parks, primeira mulher afro-americana a receber um Prêmio Pulitzer (por sua peça “Topdog / Underdog”) e responsável pela 3ª temporada de “Genius” (sobre a vida da cantora Aretha Franklin). O elenco destaca a cantora Andra Day (“Marshall: Igualdade e Justiça”) no papel principal e também conta com Trevante Rhodes (“Moonlight”), Garrett Hedlund (“On the Road”), Natasha Lyonne (“Orange Is the New Black”), Rob Morgan (“Stranger Things”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome É Dolemite”), Evan Ross (“Star”) e Tyler James Williams (“Todo Mundo Odeia o Cris”). “The United States Vs. Billie Holiday” é o segundo filme produzido sobre a vida de Billie Holiday. O primeiro, “O Ocaso de uma Estrela” (Lady Sings the Blues), de 1972, rendeu indicação ao Oscar de Melhor Atriz para a cantora Diana Ross. A estreia vai acontecer em streaming em 26 de fevereiro nos EUA, a tempo de integrar a qualificação para o Oscar 2021. Devido à pandemia de coronavírus, os períodos de elegibilidade para longas-metragens concorrerem ao Oscar deste ano foram excepcionalmente estendidos para lançamentos até 28 de fevereiro.
Filme sobre Billie Holiday sai do cinema para estrear em streaming
A cinebiografia de Billie Holiday, filmada por Lee Daniels, não vai mais marcar a volta do criador de “Empire” ao cinema, oito anos após seu último filme, “O Mordomo da Casa Branca” (2013). O longa “The United States Vs. Billie Holiday” foi negociado pela Paramount com a plataforma Hulu. O filme se concentra no período em que a lendária artista de blues e jazz foi alvo de uma operação secreta de agentes federais com o objetivo de proibi-la de cantar sua polêmica música de 1939, “Strange Fruit”, um protesto contra os linchamentos de negros americanos. O longa foi co-escrito por Daniels e Suzan-Lori Parks, primeira mulher afro-americana a receber um Prêmio Pulitzer (por sua peça “Topdog / Underdog”) e responsável pela 3ª temporada de “Genius” (sobre a vida da cantora Aretha Franklin). O elenco destaca a cantora Andra Day (“Marshall: Igualdade e Justiça”) no papel principal e também conta com Trevante Rhodes (“Moonlight”), Garrett Hedlund (“On the Road”), Natasha Lyonne (“Orange Is the New Black”), Rob Morgan (“Stranger Things”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome É Dolemite”), Evan Ross (“Star”) e Tyler James Williams (“Todo Mundo Odeia o Cris”). “The United States Vs. Billie Holiday” é, na verdade, o segundo filme sobre a vida de Billie Holiday, que já foi interpretada por Diana Ross em 1972, no drama “O Ocaso de uma Estrela” (Lady Sings the Blues), que recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo na categoria de Melhor Atriz. A expectativa é de uma estreia em streaming em fevereiro, a tempo de integrar a qualificação para o Oscar 2021. Devido à pandemia de coronavírus, os períodos de elegibilidade para longas-metragens concorrerem ao Oscar deste ano foram excepcionalmente estendidos para estreias até 28 de fevereiro.










