Irmãos Coen vão escrever história de crime real da Dark Web
Os irmãos Joel e Ethan Coen vão escrever o suspense “Dark Web” para o estúdio 20th Century Fox, informou o site The Hollywood Reporter. A trama é baseada numa história real, trazida à tona por um artigo escrito por Joshuah Bearman na revista Wired, em 2013, que investigou a dark web, a parte sinistra da internet que não aparece nos mecanismos de busca. “Dark Web” gira em torno de Ross William Ulbricht, um jovem de 29 anos que criou um esquema ilegal de venda de drogas pela internet chamado “The Silk Road” e que, com o sucesso da empreitada, acabou se tornando um perigoso chefão do crime. Com uma história cheia de reviravoltas, a trama teve um primeiro tratamento assinado pelo escritor Dennis Lehane (“Ilha do Medo”) e chega aos Coen após ser rotulada como “coenesca” por suas similaridades com “Fargo” (1996). Recentemente, os Coen também escreveram o roteiro de “Suburbicon”, o próximo filme dirigido por George Clooney, que estreia em 2017. Além disso, o filme “Going Places”, escrito, dirigido e estrelado por John Turturro, será baseado em personagens que eles criaram em “O Grande Lebowski” (1998).
Army of One: Nicolas Cage caça Osama Bin Laden em trailer de comédia do diretor de Borat
A Dimension Films divulgou o pôster e o trailer de “Army of One”, comédia bizarra de Larry Charles, o diretor de “Borat” (2006), “Bruno” (2009) e “O Ditador” (2012), que traz Nicolas Cage (“O Motoqueiro Fantasma”) como um homem obcecado por matar Osama Bin Laden. Ele é um americano comum, que um dia recebe um chamado de ninguém menos que Deus, vivido pelo ator Russell Brand (“Arthur, o Milionário Irresistível”), para cumprir sua missão. O mais impressionante é que a jornada inacreditável do personagem, resumida no vídeo, realmente aconteceu. O maluco Gary Faulkner existe de verdade. Ele foi até o Paquistão, armado com sua espada, para matar Bin Laden em 2010. Acabou detido e enviado de volta aos EUA, ficando famoso com a proeza, a ponto de virar filme. O filme é estranho o suficiente para o estúdio não arriscar sua estreia no cinema. A produção será lançada diretamente em VOD e home video em novembro nos EUA, e não há previsão de lançamento no Brasil.
The Crown: Vídeo de bastidores explora a grandiosidade da série mais cara da Netflix
A Netflix divulgou um vídeo da série “The Crown” (a coroa), sua produção mais cara e ambiciosa, que aborda o reinado da Rainha Elizabeth II, desde seus dias de princesa herdeira. A prévia de três minutos traz elenco e produtores discutindo a premissa da produção, ao mesmo tempo em que explora sua grandiosidade, com inúmeros cenários, figurinos e figurantes para uma reconstituição de época precisa, em que o visual e o orçamento (US$ 100 milhões) são de superprodução de cinema. A prévia também explora o contexto político e social da época da coroação da então jovem rainha, que aos 25 anos enfrenta a desconfiança de Winston Churchill e outros políticos veteranos, sem contar os problemas com seu marido, o Príncipe Philip, que, refletindo o machismo da época, recusa-se a se submeter às vontades de sua esposa, cedendo apenas porque é obrigado a obedecer a rainha. Criada pelo roteirista Peter Morgan, que já havia retratado Elizabeth II com sucesso no drama “A Rainha” (2006) e na peça “The Audience”, a série traz Claire Foy (a Ana Bolena da minissérie “Wolf Hall”) como Elizabeth II, Matt Smith (série “Doctor Who”) como o Príncipe Philip, John Lithgow (“O Amor É Estranho”) como Winston Churchill, Jared Harris (“Poltergeist – O Fenômeno”) como o Rei George VI e Alex Jennings (o Príncipe Charles de “A Rainha”) como Edward VIII. Com produção do cineasta Stephen Daldry (“Trash”), que assina a direção do primeiro episódio, “The Crown” estreia em 4 de novembro.
Clint Eastwood negocia dirigir resgate heróico de ativista humanitária
Aos 86 anos, Clint Eastwood não quer saber de descansar. Enquanto seu novo filme, “Sully – O Herói do Rio Hudson”, impressiona nas bilheterias norte-americanas, o cineasta já está em negociações com a Warner Bros para comandar seu próximo longa-metragem. Segundo o site da revista Variety, será “Impossible Odds”, novamente baseado numa história verídica como “Sully” e “Sniper Americano” (2014), seus dois últimos e consecutivos sucessos. “Impossible Odds” contará a história real da ativista humanitária americana Jessica Buchanan e do dinamarquês Poul Hagen Thisted, que foram sequestrados em 2012 por piratas somalis enquanto trabalhavam num projeto de desarmamento de campos minados na África. Exigindo um resgate milionário, os piratas os mantiveram presos por 93 dias, até que um ataque preciso de um time SEAL, a tropa de elite da Marinha americana, exterminou os sequestradores e os resgatou. Detalhe: a unidade que realizou a operação foi a famosa SEAL Team Six, a mesma que matou Osama Bin Laden no Paquistão, façanha que rendeu o filme premiado “A Hora Mais Escura” (2012) O roteiro está sendo escrito por Brian Helgeland (“Robin Hoood”) e ainda não há previsão para o começo das filmagens. Enquanto isso, “Sully”, que chegou a liderar as bilheterias norte-americanas por duas semanas, tem previsão de chegar ao Brasil apenas em 1 de dezembro.
Dia do Atentado: Filme sobre o atentado contra a maratona de Boston ganha trailer
A CBS Films divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Dia do Atentado” (Patriots Day), terceiro filme consecutivo do diretor Peter Berg estrelado por Mark Wahlberg e o segundo a ter a palavra “herói” em seu título nacional (após “O Grande Herói”). Todos os três filmes, curiosamente, são baseados em fatos reais. Neste caso, trata-se do atentado terrorista cometido durante a maratona de Boston, que aconteceu em 2013 no feriado conhecido como “Dia do Patriota” nos EUA – daí o título original. O tom reflete o título, com bandeiras tremulando, mensagem patriótica e “America the Beautiful” como trilha sonora. Se ainda assim tiver dúvida sobre o ufanismo da produção, basta olhar o pôster abaixo. O filme vai contar a história dos ataques à bomba e a caçada aos irmãos terroristas, responsáveis pelo ataque, tendo como base o livro “Boston Strong”, escrito por Casey Sherman (autor do livro que virou o filme “Horas Decisivas”) e Dave Wedge. O roteiro foi escrito por Matt Charman (“Ponte de Espiões”) e Eric Johnson (que adaptou “Horas Decisivas”), e o elenco também inclui John Goodman (“Argo”), JK Simmons (“Whiplash”), Michelle Monaghan (“Pixels”), Kevin Bacon (série “The Following”), Alex Wolff (“Casamento Grego 2”), Vincent Curatola (“O Homem da Máfia”), Melissa Benoist (série “Supergirl”), Jimmy O. Yang (série “Silicon Valley”), Lana Condor (“X-Men: Apocalipse”), James Colby (“A Entrega”) e Rachel Brosnahan (série “House of Cards”). A estreia está marcada para o dia 21 de dezembro, em lançamento limitado para se qualificar ao Oscar, antes de chegar ao circuito comercial norte-americano em 13 de janeiro. No Brasil, a estreia só vai acontecer em 16 de fevereiro.
Nicholas Hoult viverá Nikolas Tesla no filme sobre a invenção da eletricidade
O ator Nicholas Hoult (“X-Men: Apocalipse”) entrou no elenco de “The Current War”, drama de época sobre a aurora da eletricidade. Segundo o site The Hollywood Reporter, ele viverá Nikolas Tesla, que foi o pivô da guerra das correntes do título da produção. Considerado um dos gênios mais importantes e menos referenciados de todos os tempos, Tesla já rendeu filmes, minissérie e foi vivido até por David Bowie no cinema, em “O Grande Truque”, de 2006. Ele desenvolveu seu conceito revolucionário de corrente alternada no final do século 19, quando trabalhava para Thomas Edison, o inventor da corrente contínua, depois deste lhe prometer uma fortuna se conseguisse um meio mais veloz e econômico de transportar eletricidade. Após realizar o que deveria ser impossível, Edison disse que estava brincando, mas lhe daria US$ 10 de aumento. Ele se demitiu, tentou criar sua própria empresa, faliu e após muitas reviravoltas acabou vendendo a patente da corrente alternada para George Westinghouse. A entrada em cena deste empresário deu início a uma guerra pública contra Edison, numa disputa por contratos do governo que envolveu até a invenção da cadeira elétrica. Depois da Guerra das Correntes, Tesla criou muitas outras invenções elétricas, registrando mais de uma centena de patentesque iniciaram uma revolução tecnológica, como o motor elétrico, a comunicação sem fio, a lâmpada fluorescente e até o controle remoto! No filme, Thomas Edison será interpretado por Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) e Michael Shannon (“O Homem de Aço”) viverá Westinghouse. A direção está nas mãos de Alfonso Gomez-Rejon (“Eu, Você e A Garota que vai Morrer”) e o roteiro a cargo de Michael Mitnick (“O Doador de Memórias”). As filmagens devem começar no início de dezembro, mas ainda não há previsão para a estreia.
Kit Harington vai estrelar e produzir minissérie sobre o anarquista Guy Fawkes
O ator Kit Harington (o Jon Snow de “Game of Thrones”) vai estrelar e produzir uma minissérie sobre o anarquista Guy Fawkes para a BBC. Segundo o site da revista Variety, a minissérie será composta por três episódios e contará a história verídica do ataque terrorista de Fawkes, que tentou explodir a Câmera dos Lordes no Parlamento britânico e assassinar o Rei James I em 1605. O ato de Fawkes é lembrado anualmente com festividades no Reino Unido. No começo, sancionado por celebrar o fato do Rei ter sobrevivido. Mas, ao longo dos anos, o atentado ganhou nova conotação, transformando Fawkes numa espécie de herói popular. A transição começou com publicações baratas (penny dreadfuls) do fim do século 19 e se completou com os quadrinhos de “V de Vingança” nos anos 1980, nos quais um mascarado inspirado em Fawkes combatia a política fascista de um futuro britânico distópico. Quando a minissérie de Alan Moore e David Lloyd virou filme em 2005, as máscaras de V (ou Fawkes) entraram na cultura pop mundial, ganhando as ruas em manifestações como o movimento Occupy. A minissérie estrelada por Harington será financiada pela rede BBC e está sendo desenvolvida com o título provisório de “Gunpowder” Harington, por sinal, tem uma ligação genética com a história, já que seria descendente direto de Robert Catesby, um dos conspiradores aliados de Fawkes.
Bilheteria: O Lar das Crianças Peculiares fatura pouco, mas estreia em 1º lugar nos EUA
Na disputa entre os dois lançamentos mais comentados do fim de semana nos cinemas norte-americanos, a fantasia sobrepujou a história real. “O Lar das Crianças Peculiares”, dirigido por Tim Burton, estreou em 1º lugar nas bilheterias, mas não pode se considerar um blockbuster, com faturamento de US$ 28,5 milhões. Mesmo assim, o valor foi suficiente para superar a outra grande estreia, “Horizonte Profundo – Desastre no Golfo”, de Peter Berg, que ficou em 2º com US$ 20,6 milhões. Os dois filmes custaram uma fábula, US$ 110 milhões cada, somente com gastos de produção, e essa disputa pelo topo é ilusória em relação aos valores que precisariam atingir. Por este começo morno, fica claro que apenas o mercado doméstico será insuficiente para cobrir suas despesas. A fantasia das crianças mutantes superpoderosas – ou melhor, peculiares – teve um começo melhor no exterior, faturando mais US$ 36,5 milhões para atingir um total de US$ 65 milhões em sua largada. Já o desastre estrelado por Mark Wahlberg fez US$ 12,4 milhões para arredondar seu total em US$ 33 milhões. É pouco, mas o lançamento internacional se deu em mercados menores, à exceção do Reino Unido. A estreia no Brasil acontece na quinta (6/10). Entre a crítica americana, os desempenhos foram inversos. Houve um pouco de enfado em relação ao novo filme colorido de Tim Burton, com 64% de aprovação no site Rotten Tomatoes, mas muito entusiasmo para o incêndio na plataforma de petróleo, com 82% de salivação. Logo abaixo das duas novidades, o ranking destaca o remake de “Sete Homens e um Destino”, que liderou a arrecadação em sua estreia na semana passada. O filme de Antoine Fuqua faturou mais de US$ 15 milhões, um desempenho ainda impressionante para o gênero western, que chega a US$ 61,6 milhões em dez dias no mercado doméstico. Em todo o mundo, o filme superou a marca de US$ 100 milhões. A animação “Cegonhas” é que não voou como o estúdio gostaria, caindo para o 4º lugar, com US$ 13,8 milhões e um total de US$ 77,6 milhões em todo o mundo – fraquinho numa temporada em que as animações quebraram recordes de faturamento. Por outro lado, o drama “Sully – O Herói do Rio Hudson” somou mais US$ 8,4 milhões, ao fechar o top 5, para atingir US$ 105 milhões nos EUA em quatro semanas. É um valor expressivo para um drama, ainda mais para um drama estrelado por um ator veterano e dirigido por diretor que poderia ser pai do ator veterano. De fato, trata-se de um dos maiores sucessos recentes da carreira de ambos, Tom Hanks e Clint Eastwood. No passado não muito distante, Hollywood virava as costas para seus grandes cineastas após uma certa idade. Eastwood está com 76 anos e vem do maior sucesso de sua carreira, “Sniper Americano”, com outro filme que impressiona, tanto pela popularidade quanto pelas críticas positivas (82%). O público brasileiro, porém, ainda vai precisar esperar muito para saber porque “Sully” fez tanto sucesso, já que a estreia nacional está marcada apenas para 1 de dezembro. Para completar, resta ressaltar o fracasso de “Gênios do Crime”, também lançada no Brasil neste fim de semana – em circuito superestimado. Em sua estreia nos EUA, a comédia besteirol fez US$ 6,6 milhões em mais de 3 mil salas. O fiasco também foi significativo entre a crítica, com meros 36% de aprovação no Rotten Tomatoes. BILHETERIAS: TOP 10 EUA 1. O Lar das Crianças Peculiares Fim de semana: US$ 28,5 milhões Total EUA: US$ 28,5 milhões Total Mundo: US$ 65 milhões 2. Horizonte Profundo – Desastre no Golfo Fim de semana: US$ 20,6 milhões Total EUA: US$ 20,6 milhões Total Mundo: US$ 33 milhões 3. Sete Homens e Um Destino Fim de semana: US$ 15,7 milhões Total EUA: US$ 61,6 milhões Total Mundo: US$ 108,1 milhões 4. Cegonhas: A História Que Não Te Contaram Fim de semana: US$ 13,8 milhões Total EUA: US$ 38,8 milhões Total Mundo: US$ 77,6 milhões 5. Sully – O Herói do Rio Hudson Fim de semana: US$ 8,4 milhões Total EUA: US$ 105,3 milhões Total Mundo: US$ 151,6 milhões 6. Gênios do Crime Fim de semana: US$ 6,6 milhões Total EUA: US$ 6,6 milhões Total Mundo: US$ 6,6 milhões 7. Rainha de Katwe Fim de semana: US$ 2,6 milhões Total EUA: US$ 3 milhões Total Mundo: US$ 3 milhões 8. O Homem nas Trevas Fim de semana: US$ 2,37 milhões Total EUA: US$ 84,7 milhões Total Mundo: US$ 129,2 milhões 9. O Bebê de Bridget Jones Fim de semana: US$ 2,33 milhões Total EUA: US$ 20,9 milhões Total Mundo: US$ 120,8 milhões 10. Snowden Fim de semana: US$ 2 milhões Total EUA: US$ 18,7 milhões Total Mundo: US$ 18,7 milhões
Série Aquarius é cancelada ao final da 2ª temporada
A rede NBC anunciou oficialmente o cancelamento da série “Aquarius”, estrelada por David Duchovny, após duas temporadas de baixa audiência. O programa já parecia destinado ao cancelamento quando a emissora decidiu mudar seu dia de exibição de quinta para sábado, nos episódios finais exibidos em agosto. Em geral, as emissoras americanas não exibem inéditos de séries nas noites de sábado, considerado um dia “morto” da TV. De todo modo, a história chegou a seu final natural, mostrando os assassinatos cometidos pela “família” de Charles Manson. Uma 3ª temporada teria apenas os julgamentos para se focar. Criada pelo roteirista John McNamara (de “In Plain Sight” e “Fastlane”), a série acompanhou o policial (Duchovny) que investigou o vigarista que encantou e reuniu diversas mulheres para formar uma “família” de seguidores, capazes de fazer tudo por ele: ninguém menos que o psicopata Charles Manson (Gethin Anthony, da série “Game of Thrones”). O elenco ainda contava com Grey Damon (série “Friday Night Lights”), Claire Holt (série “The Originals”), Emma Dumont (série “Bunheads”), Michaela McManus (série “The Vampire Diaries”), Chance Kelly (série “Fringe”), Tara Lynne Barr (“6 Miranda Drive”), Gaius Charles (série “Grey’s Anatomy”) e Ambyr Childers (série “Ray Donovan”). Com o fim de “Aquarius” e “The Fall”, estrelada por Gillian Anderson, os dois atores ficaram com as agendas livres para se dedicarem a uma nova temporada de “Arquivo X”.
Angelina Jolie pode interpretar militar que venceu o sexismo para combater o Talibã
Mudando o foco de sua separação para sua carreira, Angelina Jolie negocia viver uma comandante da Força Aérea dos Estados Unidos em seu próximo filme. A notícia foi divulgada no dia em que vazou o acordo temporário ao qual chegou com seu ex-marido, Brad Pitt, sobre a custódia de seus seis filhos. Segundo o site The Hollywood Reporter, a atriz interpretará uma personagem real, a comandante Mary Jennings Hegar em uma história baseada no livro de memórias da militar, “Shoot Like a Girl: How One Woman’s War Against the Taliban Led to Her Victory Over the Department of Defense”, com lançamento previsto para março. Hegar serviu no Afeganistão como piloto de elite em missões de resgate. Ela fez parte de um grupo responsável por salvar centenas de homens e mulheres dos campos de batalha no Oriente Médio, além de combater os extremistas presentes no local, chegando a ganhar a medalha do Coração Púrpura, reconhecimento entregue aos feridos e mortos em combate. Mas para isso, precisou vencer outra batalha, contra o sexismo, como pioneira por conseguir derrubar as barreiras que impediam as mulheres de lutar na frente de combate. Hagar fez campanha junto ao Departamento de Defesa para poder ir à guerra, dizendo que era inconstitucional que mulheres de carreira militar fossem submetidas a trabalhos burocráticos e impedidas de atuar em situações de risco de vida. “Shoot Like a Girl”, que conta com roteiro de Frank Baldwin (da vindoura série “The Warriors”), está atualmente em busca de um diretor. Ainda não há previsão para a estreia.
Benedict Cumberbatch viverá Thomas Edison em filme sobre a guerra das correntes
O ator Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) vai viver outro gênio histórico, após ser indicado ao Oscar por “O Jogo da Imitação” (2014). Segundo o site da revista Variety, ele irá interpretar Thomas Edison no drama de época “The Current War”. O filme vai girar em torno da rivalidade entre o inventor da eletricidade e George Westinghouse, que, por sua vez, será vivido por Michael Shannon (“O Homem de Aço”). Os dois travaram uma feroz disputa comercial que ficou conhecida como “A Guerra das Correntes”, em relação às patentes de cada um, a corrente continua de Edison e a corrente alternada de Westinghouse (criada por Nikola Tesla), que concorriam por contratos de eletricidade em cidades e estados no final dos século 19. Para determinar qual das correntes era melhor, até a pena de morte entrou no debate, culminando na invenção da cadeira elétrica. O projeto já tem quatro anos. O cineasta cazaque Timur Bekmambetov (“Ben-Hur”) adquiriu os direitos sobre a trama em 2012. Mas, após seus recentes fracassos comerciais, não vai dirigir o longa, ficando apenas como produtor. A direção está nas mãos de Alfonso Gomez-Rejon (“Eu, Você e A Garota que vai Morrer”) e o roteiro a cargo de Michael Mitnick (“O Doador de Memórias”). As filmagens devem começar no início de dezembro, mas ainda não há previsão para a estreia.
The Crown: Série mais cara já produzida pela Netflix ganha novo trailer cinematográfico
A plataforma de streaming Netflix divulgou o novas fotos, o pôster e o segundo trailer da série “The Crown” (a coroa), sua produção mais cara e ambiciosa, que aborda o reinado da Rainha Elizabeth II, desde seus dias de princesa herdeira. A prévia de quase três minutos demonstra a grandiosidade da produção, com inúmeros cenários e reconstituição de época precisa, com visual e orçamento (US$ 100 milhões) de superprodução de cinema. O trailer também explora o contexto político e social, além dos bastidores da coroação da então jovem rainha, que aos 25 anos enfrenta a desconfiança de Winston Churchill e outros políticos veteranos, sem contar os problemas com seu marido, o Príncipe Philip, que, refletindo o machismo da época, recusa-se a se submeter às vontades de sua esposa, cedendo apenas porque é obrigado a obedecer a rainha. Criada pelo roteirista Peter Morgan, que já havia retratado Elizabeth II com sucesso no drama “A Rainha” (2006) e na peça “The Audience”, a série traz Claire Foy (a Ana Bolena da minissérie “Wolf Hall”), como Elizabeth II, Matt Smith (série “Doctor Who”) como o Príncipe Philip, John Lithgow (“O Amor É Estranho”) como Winston Churchill, Jared Harris (“Poltergeist – O Fenômeno”) como o Rei George VI e Alex Jennings (o Príncipe Charles de “A Rainha”) como Eduardo VIII. Com produção do cineasta Stephen Daldry (“Trash”), que assina a direção do primeiro episódio, “The Crown” estreia em 4 de novembro.











