Conheça a abertura e a música-tema do novo desenho de Carmen Sandiego
A Netflix divulgou a abertura de “Carmen Sandiego”, nova série animada baseada no jogo e nos desenhos de “Em que Lugar da Terra Está Carmen Sandiego?”. Em clima de “007”, a música é composta por Jared Lee Gosselin (“Shrek Terceiro”) e cantada por Raquel Castro (a Marisol da série “Empire”). Carmen Sandiego surgiu pela primeira vez num jogo (“Where in the World Is Carmen Sandiego?”) de 1985, criado por Gene Portwood e Lauren Elliott, ex-funcionários da Disney, com o intuito de ensinar geografia às crianças. No game, detetives da agência ACME tentam deter a organização criminosa V.I.L.E., liderada por Carmen Sandiego, que realiza roubos impossíveis ao redor do mundo. Fez tanto sucesso que virou uma série animada exibida entre 1994 e 1999 pela Fox Kids. As duas produções tem visuais bem diferentes, embora a atração da Netflix preserve as roupas vermelhas e até o chapelão da protagonista. Em sua nova versão, Carmen também ganhou contornos de uma Robin Hood moderna. Embora seja publicamente percebida como uma criminosa pela maioria das agências da lei – correção, uma mestre criminosa, devido à escala e teatralidade de seus assaltos – ela na verdade só rouba de outros ladrões, especialmente da V.I.L.E. A protagonista é dublada por Gina Rodriguez (a “Jane The Virgin”) e o elenco de vozes em inglês ainda destaca Finn Wolfhard (“Stranger Things”), no papel de Player/Jogador, amigo e cúmplice de Carmen Sandiego. A série estreia na sexta (18/1) em streaming.
Nova série animada de Carmen Sandiego ganha primeiro trailer dublado
A Netflix divulgou fotos e o trailer dublado de “Carmen Sandiego”, nova série animada baseada no jogo e nos desenhos de “Em que Lugar da Terra Está Carmen Sandiego?”. Ironicamente, o vídeo falado em português destaca em letras garrafais os nomes dos dubladores da versão original em inglês. Ou seja, para ouvir um áudio que combine com as imagens, é preciso assistir à versão americana do trailer, disponibilizada logo abaixo – sem legendas. A série “Carmen Sandiego” é dublada por Gina Rodriguez (a “Jane The Virgin”), que tem o papel-título, e Finn Wolfhard (“Stranger Things”), no papel de Player/Jogador, amigo e cúmplice da protagonista. Carmen Sandiego surgiu pela primeira vez num jogo (“Where in the World Is Carmen Sandiego?”) de 1985, criado por Gene Portwood e Lauren Elliott, ex-funcionários da Disney, com o intuito de ensinar geografia às crianças. No game, detetives da agência ACME tentam prender um grupo de ladrões liderados por Carmen Sandiego, que realizam roubos impossíveis ao redor do mundo. Seu prazer é vencer os desafios. Como a ACME é marca registrada da Warner, a agência não é mencionada na prévia do novo desenho, que, entretanto, destaca seu alvo original, a organização criminosa V.I.L.E. Na verdade, “Carmen Sandiego” é a segunda série animada da personagem, que estreou pela primeira vez numa produção exibida entre 1994 e 1999 pela Fox Kids. As duas produções tem visuais bem diferentes, embora a atração da Netflix preserve as roupas vermelhas e até o chapelão da protagonista. Em sua nova versão, Carmen também ganhou contornos de uma Robin Hood moderna. Embora seja publicamente percebida como uma criminosa pela maioria das agências da lei – correção, uma mestre criminosa, devido à escala e teatralidade de seus assaltos – ela na verdade só rouba de outros ladrões. Suas novas escapadas começam em 18 de janeiro no serviço de streaming.
Carmen Sandiego: Série animada com Gina Rodriguez ganha pôster, sinopse e data de estreia
A Netflix divulgou o pôster e a data de estreia da nova série animada baseada no jogo e nos desenhos de “Em que Lugar da Terra Está Carmen Sandiego?”. Intitulada apenas “Carmen Sandiego”, a produção será dublada por Gina Rodriguez (a “Jane The Virgin”), que tem o papel-título, e Finn Wolfhard (“Stranger Things”), no papel de Player/Jogador, amigo e cúmplice de Carmen. Carmen Sandiego surgiu pela primeira vez num jogo (“Where in the World Is Carmen Sandiego?”) criado por Gene Portwood e Lauren Elliott, ex-funcionários da Disney, e lançado em 1985 com o intuito de ensinar geografia às crianças. No game, detetives da agência ACME tentam prender um grupo de ladrões liderados por Carmen Sandiego, que realizava roubos impossíveis ao redor do mundo. Seu prazer é vencer os desafios. A personagem também ganhou uma série animada, que foi ao ar entre 1994 e 1999 pela Fox Kids. Ela volta em novas aventuras animadas, desta vez em streaming, e como uma Robin Hood moderna, segundo a descrição da Netflix. “Carmen é uma Robin Hood moderna, viajando pelo mundo e roubando de V.I.L.E. para devolver às suas vítimas. Carmen é publicamente percebida como uma criminosa pela maioria das agências da lei – correção, uma mestre criminosa, devido à escala e teatralidade de seus assaltos. A série vai seguir suas escapadas e tentar determinar não só onde, mas Quem no mundo é Carmen Sandiego.” A estreia está marcada para 18 de janeiro.
Jane the Virgin pode ganhar spin-off com a estrela Gina Rodriguez
“Jane the Virgin” se encaminha para sua 5ª e última temporada, mas a criadora da série Jennie Snyder Urman e sua estrela Gina Rodriguez não estão prontas para abandonar a personagem do título. As duas estão produzindo um projeto de spin-off, atualmente em desenvolvimento na rede CW. Os detalhes do spin-off, criado por Valentina Garza (roteirista da série) e com piloto dirigido por Brad Silberling (que também fez o piloto de “Jane the Virgin”), não foram anunciados, mas o site Deadline afirma se tratar de uma série com formato de antologia e com inspiração em telenovelas ao estilo de “Jane the Virgin”, onde cada temporada seria baseada em um romance fictício diferente “escrito por” Jane Villanueva e narrado pela própria autora (isto é, Gina Rodriguez). Com isso, a atração não deve focar os personagens de “Jane the Virgin”, apesar de vários boatos, ao longo dos anos, sobre uma série derivada de Rogelio, o personagem de Jaime Camil. Batizado de “Jane the Novela”, o piloto do spin-off precisará ser aprovado para virar série. Enquanto isso, a temporada final de “Jane the Virgin” estreia em março nos Estados Unidos.
Atriz de Jane the Virgin cria polêmica ao dizer que atores negros ganham mais que outras minorias em Hollywood
A atriz Gina Rodriguez, que tem o papel-título da série “Jane the Virgin” (remake americano da novela “Joana, a Virgem”), causou polêmica ao afirmar que os atores negros recebem salários maiores que outras minorias, como latinos e asiáticos, em Hollywood. A declaração foi feita durante uma mesa redonda da versão online da revista de moda Porter, disponibilizada no canal do YouTube Net-a-Porter, que também contou com Ellen Pompeo (“Grey’s Anatomy”), Emma Roberts (“American Horror Story”) e Gabrielle Union (“Being Mary Jane”). “Mulheres brancas recebem mais que mulheres negras, mulheres negras recebem mais que asiáticas, asiáticas recebem mais que latinas”, afirmou a atriz durante a conversa. Veja a íntegra do vídeo abaixo. A fala de Rodriguez desagradou muitos internautas, que afirmaram que a declaração feita pela atriz não tinha nenhuma base teórica, e que discursos como esse prejudicam a luta pela diversidade. Muitos também apontaram que Sofia Vergara, atriz de descendência latina, é a mais bem-paga da TV americana. A entrevista também rendeu saia justa quando Ellen Pompeo apontou que a equipe por trás das câmeras não tinha diversidade. “Este dia tem sido incrível, e há uma tonelada de mulheres na sala. Mas eu não vejo cores suficientes”, ela disse sobre a Net-A-Porter. “Eu não vi cores suficientes quando entrei nessa sala hoje.” De acordo com dados de 2016, os homens brancos ainda ganham mais que todas as outras etnias e gêneros em todos os tipos de ocupação nos Estados Unidos, seguidos pelas mulheres brancas.
Animação PéPequeno ganha pôsteres de personagens e novo trailer dublado em português
A Warner divulgou os pôsteres de personagens e o segundo trailer dublado em português da animação “PéPequeno” (Smallfoot). A prévia apresenta o monstro abominável das neves numa inversão de expectativas. A criatura mitológica da história é na verdade um humano, que a aldeia dos ietis não acredita existir. Tentando provar que viu sim um terrível PéPequeno, o gigante de pé grande decide rolar montanha abaixo para descobrir os mistérios que existem debaixo das nuvens. O filme tem direção de Karey Kirkpatrick (“Os Sem-Floresta”), que também escreveu o roteiro em parceria com Sergio Pablos (“Meu Malvado Favorito”) e a dupla John Requa e Glenn Ficarra (“Golpe Duplo”). Como sempre, a produção original reúne um elenco repleto de vozes famosas, que apesar de consumir a maior parte do orçamento original, é prontamente substituído por profissionais de carteira assinada no Brasil e demais países. Para se ter ideia de quem o público brasileiro não vai ouvir, os dubladores americanos incluem Channing Tatum (“Kingsman: O Círculo Dourado”), Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), James Corden (“Caminhos da Floresta”), Gina Rodriguez (série “Jane the Virgin”), Common (“Selma”), Danny DeVito (série “It’s Always Sunny in Philadelphia”), Jimmy Tatro (série “American Vandal”), o jogador de basquete LeBron James (“Descompensada”) e outros. Compare abaixo o trailer com a dublagem brasileira e o original americano (sem legendas). A estreia está marcada para 27 de setembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Atriz de Jane the Virgin usa verba de campanha do Emmy para financiar estudos de imigrante ilegal
A atriz Gina Rodriguez, protagonista da série “Jane the Virgin”, revelou que destinará a verba da rede CW, que seria usada numa campanha para conseguir sua indicação ao Emmy, para financiar a carreira universitária de uma jovem estudante em situação ilegal. As campanhas de estúdios e canais são milionárias e costumam ser gastas em anúncios para divulgar os trabalhos de seus destaques em busca de indicações. “Qualquer coisa que você faça na campanha requer uma grande quantidade de dinheiro”, disse a atriz ao site da revista The Hollywood Reporter. Gina, que é filha de porto-riquenhos, decidiu que não valia a pena investir tanto em algo que não era garantido. O canal poderia gastar a verba à toa se ela não conseguisse indicação. Em vez disso, preferiu que o dinheiro fosse utilizado para bancar os estudos de uma jovem, cujo nome não foi divulgado, na prestigiosa Universidade de Princeton. “Nossa série sempre aproveitou as oportunidades para me ajudar a fazer algo pela comunidade latina”, disse a atriz. “Assim, perguntei à minha produtora executiva Jennie (Snyder Urman) se podíamos fazer algo diferente com o dinheiro este ano”. “Jane the Virgin” tem elenco majoritariamente hispânico e adapta uma novela venezuelana de sucesso. A trama acompanha uma jovem acidentalmente inseminada durante uma visita ao ginecologista. Gina venceu o Globo de Ouro em 2015 por seu papel, que até agora não lhe valeu nenhuma indicação ao Emmy. Os indicados ao Emmy 2018 serão conhecidos no dia 12 de julho.
iZombie, Jane the Virgin e Crazy Ex-Girlfriend vão acabar na próxima temporada
A rede The CW confirmou que “Jane the Virgin” e “Crazy Ex-Girlfriend” foram renovadas para encerrar suas histórias com a exibição de seus episódios finais. E acrescentou “iZombie” à lista das séries que se despedirão dos telespectadores. O anúncio foi feito pela emissora durante a apresentação de sua programação para a temporada de outono nos Estados Unidos – evento chamado de Upfront. As protagonistas de “Jane the Virgin” e “Crazy Ex-Girlfriend” já haviam vazado que suas séries voltariam para temporadas finais. “Acabei de ligar meu Wi-Fi em nosso voo para Chicago e descobri que ‘Crazy Ex-Girlfriend’ foi renovada para uma temporada final”, tuitou Rachel Bloom num ato falho durante o começo de abril, três semanas depois de Gina Rodriguez compartilhar seus planos de “dirigir mais no próximo ano, durante nossa temporada final”. Apesar de prestigiadas pela crítica e ocasionalmente lembradas em premiações, as duas séries amargam desde a estreia as piores audiências da rede. Em suas mais recentes temporadas, empataram na média de público, assistidas por 630 mil telespectadores ao vivo por episódio. “Jane the Virgin” vai acabar em sua 5ª temporada e “Crazy Ex-Girlfriend” na 4ª. Já “iZombie” se sai um pouco melhor. Atualmente na metade de sua 4ª temporada, vem atraindo 766 mil telespectadores por episódio. Mas criativamente a série se perdeu há duas temporadas, quando a ampliação aritmética de zumbis banalizou sua trama. A protagonista Liv Moore, entretanto, continua adorável, interpretada por Rose McIver, e deixará saudades nos fãs. “iZombie” será a primeira adaptação de quadrinhos da DC Comics cancelada pela CW. Por curiosidade, era a única que não tinha produção de Greg Berlanti – foi criada por Rob Thomas, das cultuadas “Veronica Mars” e “Party Down”. Por outro lado, junta-se a “Constantine” e “Lucifer” na fatura de cancelamentos da Vertigo, a divisão de quadrinhos adultos da DC, da qual apenas “Preacher” sobrevive no ar. A série será encerrada na 5ª temporada, que tem previsão de estreia apenas para a midseason, no começo de 2019 nos Estados Unidos.
Animação PéPequeno ganha pôster nacional e trailer dublado em português
A Warner divulgou o pôster nacional e o primeiro trailer dublado em português da animação “PéPequeno” (Smallfoot). A prévia apresenta o monstro abominável das neves numa inversão de expectativas. A criatura mitológica da história é na verdade um humano, que a aldeia dos ietis não acredita existir. Tentando provar que viu sim um terrível PéPequeno, o gigante de pé grande decide rolar montanha abaixo para descobrir os mistérios que existem debaixo das nuvens. O filme tem direção de Karey Kirkpatrick (“Os Sem-Floresta”), que também escreveu o roteiro em parceria com Sergio Pablos (“Meu Malvado Favorito”) e a dupla John Requa e Glenn Ficarra (“Golpe Duplo”). Como sempre, a produção original reúne um elenco repleto de vozes famosas, que apesar de dispendioso é prontamente substituído por profissionais de carteira assinada no Brasil e demais países. Para se ter ideia de quem o público brasileiro não vai ouvir, os dubladores americanos incluem Channing Tatum (“Kingsman: O Círculo Dourado”), Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), James Corden (“Caminhos da Floresta”), Gina Rodriguez (série “Jane the Virgin”), Common (“Selma”), Danny DeVito (série “It’s Always Sunny in Philadelphia”), Jimmy Tatro (série “American Vandal”), o jogador de basquete LeBron James (“Descompensada”) e outros. Compare abaixo o trailer com a dublagem brasileira e o original americano. A estreia está marcada para setembro de 2018.
Atriz de Jane the Virgin vai estrelar filme de Carmen Sandiego
A Netflix vai produzir um filme baseado no jogo e série de animação dos anos 1990 “Em que Lugar da Terra Está Carmen Sandiego?”. A produção será estrelada e produzida pela Gina Rodriguez (série “Jane The Virgin”). O projeto é uma extensão da franquia e tomou forma após a Netflix adquirir os direitos da personagem para lançar um remake da série animada em 2019, que também terá Gina Rodriguez como dubladora principal. Carmen Sandiego surgiu pela primeira vez num jogo (“Where in the World Is Carmen Sandiego?”) criado por Gene Portwood e Lauren Elliott, ex-funcionários da Disney, e lançado em 1985 com o intuito de ensinar geografia às crianças. No game, detetives da agência ACME tentam prender um grupo de ladrões liderados por Carmen Sandiego, que realizava roubos impossíveis ao redor do mundo. Seu prazer é vencer os desafios. Não há maiores informações sobre o filme da Netflix, que teve sua produção identificada pelo site Deadline, mas ainda não foi oficialmente anunciado. Antes desse projeto vir à tona, a atriz Jennifer Lopez (série “Shades of Blue”) chegou a negociar com a produtora Walden Media estrelar um filme “live action” da personagem fugitiva.
Dificilmente haverá sci-fi melhor que Aniquilação em 2018
Nada como um segundo filme para comprovar se um diretor, que acertou de primeira, é mesmo um gênio, ou apenas mais um entre os meros humanos com sorte de principiante. Alex Garland, roteirista que também virou diretor com o ótimo “Ex Machina”, brilhou em sua estreia atrás das câmeras com uma ficção científica cerebral, dramática, existencial, filosófica e feminista. E com a cerebral, dramática, existencial, filosófica e feminista “Aniquilação”, comprova que “Ex Machina” não foi uma jogada de sorte. De fato, seu novo trabalho mostra que a ficção científica moderna precisa de suas ideias e histórias para se renovar como um gênero relevante e inspirador para os fãs e o próprio cinema. Os melhores exemplares do gênero não são as viagens alucinantes da imaginação humana através do tempo e o espaço sem o mínimo compromisso com a realidade. São aqueles que colocam os dois pés no chão, sem que isso esteja evidente e debaixo dos narizes dos espectadores. São filmes que se agarram aos momentos mais discutidos e importantes de suas épocas ou costumes, dores, incertezas e preconceitos que a sociedade e, principalmente, as minorias enfrentam. São aqueles em que vemos nas telas as representações físicas de questões que se passam dentro de nós mesmos. Então é melhor você se desapegar do materialismo e da inquietante busca por respostas, porque “Aniquilação” é, sobretudo, sobre as falhas que tornam as pessoas humanas. Na verdade, sobre nossa capacidade, mesmo que inconsciente, porém inerente, de fazer merda. A autodestruição. E é só quando a alcançamos que resolvemos partir rumo à criação – um ciclo doentio, mas que justifica a existência. Baseado no primeiro livro de uma trilogia de Jeff VanderMeer, “Aniquilação” traz Natalie Portman como Lena, bióloga e veterana do exército que ainda sofre com a provável morte do marido, o militar Kane (Oscar Isaac), desaparecido há um ano após embarcar numa missão secreta. Mas o filme começa mesmo quando ele misteriosamente retorna do nada e entra em coma. Lena descobre que Kane foi o único de diversas expedições a conseguir sair vivo de uma área conhecida como “The Shimmer”, uma muralha ou uma bolha cuja estrutura visual lembra uma mistura entre a aurora boreal e a gosma de “Os Caça-Fantasmas 2”. Mas o que seria aquilo? A origem é extraterrestre? Seria um recado de Deus? Ou a resposta estaria ligada à ciência? Ou ao resultado da ação do Homem contra a natureza? Eis a questão. O importante neste momento é estudar o fenômeno e tentar impedir seu crescimento, afinal pode engolir o mundo todo em pouco tempo. Se isso é bom ou ruim, Lena entrará lá para descobrir ao lado de mais quatro mulheres, entre cientistas, geólogas e militares (Jennifer Jason Leigh, Tessa Thompson, Gina Rodriguez e Tuva Novotny). Você não precisa saber mais nada, se não quiser correr o risco de estragar a experiência de assistir a um filme que vai virar sua cabeça do avesso e te deixar pensando por um bom tempo no que acabou de ver. Ainda aqui? Ok. Daqui pra frente, encare “Aniquilação” como uma espécie de pesadelo em forma de ficção científica. Não tem sustos, mas sobra medo. À primeira vista, a razão passa longe das tentativas de compreender a trama e as sensações provocadas pelo filme começam a se tornar mais importantes que qualquer coisa que você vê na tela. Vale muito mais saber que Lena parte numa jornada rumo a uma nova vida após os erros que cometeu no passado. Não é o que está dentro do Shimmer que importa, mas o que se passa no interior de cada personagem e os segredos que elas mantêm umas das outras – características que geralmente acontecem em épicos, onde o que acontece na mente dos personagens tem uma escala maior que a imensidão de imagens que vemos na tela. “Aniquilação” não é um épico clássico como “Ben-Hur” ou “O Senhor dos Anéis”, mas são épicas as suas motivações e ambições, ao mesmo tempo intelectuais e viscerais. Por outro lado, algumas sequências são momentos de puro horror, que poucos filmes de terror conseguiram atingir. Alex Garland provoca da primeira à última cena e isso representa o talento de um diretor/roteirista com total respeito pela inteligência de seu espectador. Tanto nas discussões em torno da interpretação da história quanto nas referências que deixa durante o filme, nunca de maneira gratuita e óbvia, o cineasta traz à tona influências de “Alien: O Oitavo Passageiro”, de Ridley Scott, “Sob a Pele”, de Jonathan Glazer, “A Árvore da Vida”, de Terrence Malick, “A Fonte da Vida” e “mãe!”, ambos de Darren Aronofsky, “O Predador”, de John McTiernan, “2001: Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick, “O Enigma de Outro Mundo”, de John Carpenter, “A Chegada”, de Denis Villeneuve, e “A.I.: Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg. E seu ato final rende o clímax mais esquisito do ano. É verdade que os efeitos visuais nessa parte do filme poderiam ser melhores ou apresentar um acabamento mais refinado, mas Alex Garland quer mostrar coisas estranhas e inéditas aos nossos olhos. Na verdade, ao final, ninguém vai questionar se o final tem bons efeitos ou não, ou se foi lento até ali ou não, porque a imersão é tão profunda que aceitamos como real qualquer projeção imaginada pelo cineasta – resultado que não seria possível sem a presença impactante de Natalie Portman, que é uma força da natureza, a fotografia alucinógena de Rob Hardy, e a trilha horripilante de Geoff Barrow e Ben Salisbury. O tempo dirá se “Aniquilação” é melhor que aparenta e merece figurar entre os grandes filmes do século. Ou se será engolido e considerado subproduto das referências de todos os exemplares citados neste texto. Mas é difícil ignorar que o cinema precisa de mais diretores corajosos como Alex Garland, que não deixam o estúdio mexer em seus filmes e propõem desafios às plateias acostumadas a blockbusters geralmente vazios. Ele pagou seu preço, que foi o presidente do estúdio vender a obra para a Netflix, com um lançamento em streaming no Brasil, em vez da merecida tela grande em que atordoaria ainda mais. Isto não muda um fato inescapável: dificilmente haverá sci-fi melhor em 2018.
Gina Rodriguez diz que Jane the Virgin acaba na próxima temporada
A atriz Gina Rodriguez sugeriu que a vindoura 5ª temporada de “Jane The Virgin” será a última da série. A intérprete da personagem-título do remake americano da novela “Joana, a Virgem” soltou a notícia durante um painel do Festival SXSW, no Texas, durante o fim de semana. Enquanto comentava a experiência de estrear como diretora à frente de um episódio da série, ela contou ter planos de “dirigir mais no próximo ano, durante nossa temporada final”, dando a entender que a produção já tem seu fim programado. A CW ainda não fez este anúncio de forma oficial. Na verdade, não fez sequer o anúncio de renovação da série para mais uma temporada, que seria a 5ª da atração. Ao contrário de outros anos, Mark Pedowitz, presidente do canal, está demorando para revelar quais séries voltarão na temporada 2018-2019. “Jane The Virgin” é a série de menor audiência do canal. O episódio mais recente foi visto por apenas 578 mil telespectadores, recorde negativo da atração. Por outro lado, rendeu um Globo de Ouro de Melhor Atriz de Série de Comédia para Gina Rodriguez. O remake da novela não é o único projeto da atriz na CW. Ela também está desenvolvendo, como produtora, um drama feminino intitulado “Femme” e uma comédia dramática sobre uma imigrante ilegal chamada… “Illegal”.









