Vídeos de The Walking Dead revelam a volta de Maggie
A produtora Skybound divulgou o trailer e uma cena completa de “A Certain Doom”, o último episódio da 10ª e atual temporada de “The Walking Dead”. As prévias mostram o confronto final contra os Sussurradores e a volta de Maggie (Lauren Cohan). A última aparição de Maggie aconteceu no episódio final de Rick (Andrew Lincoln), antes do salto temporal da 9ª temporada, mas seu destino só foi revelado em diálogos dos personagens remanescentes. Ela teria abandonado Hilltop para ajudar Georgie (Jayne Atkinson) a construir uma nova comunidade. A referência é especialmente obscura pelo fato de Georgie só ter aparecido num capítulo da 8ª temporada. A decisão foi financeira. Cohan não renovou seu contrato com a AMC após um impasse na negociação de seu cachê e, como não conseguiu o aumento desejado, passou a integrar o elenco de uma nova série, “Whiskey Cavalier”. Entretanto, a rede ABC cancelou “Whiskey Cavalier”, abrindo a possibilidade de reintegração da atriz em “The Walking Dead”. Ela fará parte do elenco fixo da 11ª temporada, que não tem previsão de estreia. A exibição de “A Certain Doom” tampouco está agendada. Com a suspensão dos trabalhos como prevenção contra a pandemia do novo coronavírus, o episódio ficou sem pós-produção. Assim que receber autorização, a equipe voltará para finalizar o capítulo. A expectativa é para o fim do ano. Vale lembrar, ainda, que “A Certain Doom” é o mesmo título de uma edição dos quadrinhos de “The Walking Dead”. A história escrita por Robert Kirkman também se passa no final da guerra contra os Sussurradores e marcou a despedida de Andrea, personagem que na série está morta desde a 3ª temporada – desde então, seu arco tinha sido assumido por Michonne (Danai Gurira) na adaptação televisiva.
Fox cancela Deputy na 1ª temporada
A rede americana Fox anunciou o cancelamento de “Deputy”, série policial estrelada por Stephen Dorff (da 3ª temporada de “True Detective”), que tinha estreado em janeiro. A série foi um fracasso de público e crítica. A 1ª temporada encerrou-se em 23 de março com uma média de 3,6 milhões de telespectadores ao vivo e apenas 40% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Criada pelo roteirista Will Beall (de “Aquaman”), a atração teve piloto dirigido pelo cineasta David Ayer (de “Esquadrão Suicida”) e contava com apoio oficial do Departamento do Xerife de Los Angeles. Na trama, Dorff vivia o “Deputy” do título, o xerife assistente Bill Hollister, um dos policiais mais indisciplinados de Los Angeles. Mas que, por ser o assistente mais antigo, acaba virando chefe do departamento após o xerife morrer de maneira inesperada. O elenco incluía Yara Martinez (“Jane the Virgin”), Brian Van Holt (“Cougar Town”), Siena Goines (“Jericho”), Bex Taylor-Klaus (“Scream”), Shane Paul McGhie (“Do Que os Homens Gostam”) e Mark Moses (“The Last Ship”). “Deputy” foi a segunda série estreante cancelada pela Fox nesta temporada. A primeira tinha sido o drama “Almost Family”, que teve a façanha de conseguir apenas 24% de aprovação no Rotten Tomatoes. No Brasil, “Deputy” foi exibido pelo canal pago Fox – e teve blog chamando a atração de “grande aposta” do canal para 2020…
Documentário brasileiro sobre menstruação vence o Emmy Kids Internacional
O documentário “Nosso Sangue, Nosso Corpo”, da cineasta paulistana Mariana Cobra, venceu o Emmy Kids Internacional, na categoria “factual”, em cerimônia transmitida pelas redes sociais diretamente de Cannes, na França. Para comemorar a conquista internacional, a diretora improvisou um tapete vermelho no sítio no interior de Minas Gerais onde está há duas semanas em quarentena. “Me arrumei, tomei champanhe e celebrei muito”, contou, por mensagem de WhatsApp, ao jornal O Globo. “Nosso Sangue, Nosso Corpo” reúne entrevistas de jovens entre 13 e 19 anos do Brasil, Argentina, Índia e África do Sul, falando sobre a menarca, primeiro fluxo menstrual. A diretora conta que sua personagem da África do Sul “não tinha dinheiro para comprar absorventes e, quando estava menstruada, faltava aula”, que a menina da Índia “era proibida de rezar com a família durante o período”, enquanto a argentina, única representante LGBTQIA+ da selação, “teve conflitos intensos com o próprio corpo, a ponto de desenvolver uma anorexia”, e a brasileira “escondeu o fato da família por quase um dia inteiro, envergonhada”. “Como mulher, foi muito importante dirigir um projeto que trata de um tema tão significativo e presente na rotina de corpos femininos de distintas gerações. Muito bom saber que trabalhos com assuntos tão pouco abordados estão sendo prestigiados. Isso é um sinal positivo e mostra que mudanças estão acontecendo na sociedade. Minha expectativa é que nós e as próximas gerações possam de verdade falar sobre o tema, que a menarca seja um momento conhecido e respeitado”, declarou. Especialista em trabalhos sobre o universo feminino, Mariana Cobra já filmou o curta “Remorsos” (2015), sobre violência de gênero, realizou o projeto fotográfico “Divinas”, que busca retratar a real beleza da mulher latino-americana, trabalhou na série “A Garota da Moto” e fez a websérie “Zodíaca”, com Mariana Ximenes, Fabiula Nascimento e Maria Flor, entre outras atrizes, interpretando seus respectivos signos. Seu próximo projeto será um longa sobre as pressões da maternidade. O Brasil também concorria ao Emmy Kids Internacional com a série teen “Malhação”, o reality “The Voice Kids”, ambos da Globo, e a animação “Irmão do Jorel”, do Cartoon Network, mas apenas o trabalho de Mariana Cobra, coproduzido pela Fox, foi premiado. Veja abaixo o belíssimo trailer de “Nosso Sangue, Nosso Corpo”.
Série Empire terá final prematuro e improvisado devido ao cornavírus
Após seis temporadas, “Empire” terá um final improvisado devido à pandemia de coronavírus. A série, que já liderou a audiência da rede americana Fox, vai acabar no último episódio gravado antes da suspensão da produção e não no capítulo planejado para encerrar sua trama. A Fox decidiu concluir “Empire” com o material gravado e não pretende agendar um especial de encerramento. O último episódio concluído antes do encerramento da produção foi o 18, que está programado para ir ao ar em 21 de abril. Originalmente, a série acabaria no episódio 20. Segundo o site Deadline, o final terá duração maior e aproveitará algumas cenas do episódio 19, que tinha começado a ser gravado. Com isso, o desfecho que os produtores planejaram para a série jamais será lançado. A última temporada já sofria a ausência e o impacto do escândalo que envolveu o ator Jussie Smolett, intérprete de Jamal Lyon, que chegou a ser preso por suspeita de forjar um ataque homofóbico e racista no ano passado. Graças a um acordo com a promotoria e problemas nas evidências materiais, ele se livrou de ir a julgamento, mas em fevereiro o processo foi retomado por um novo promotor. Assim, seu personagem em “Empire” ganhou um final feliz antecipado, via casamento com Kai (Toby Onwumere) e viagem de lua de mel, com mudança para Londres. Quando o escândalo aconteceu, “Empire” era a segunda série mais vista da Fox, atrás apenas de “9-1-1”, com média de 2,1 pontos entre adultos de 18 a 49 anos e cerca de 6,6 milhões de telespectadores ao vivo. No ar desde janeiro de 2015, a série é centrada em uma gravadora de música e na disputa do controle dos negócios da família, encabeçada por Terrence Howard, que interpreta um ex-rapper e dono da gravadora, e Taraji P. Henson, sua ex-mulher. Por sinal, o final prematuro pode não ser o adeus definitivo de “Empire”. Os criadores da série, Lee Daniels e Danny Strong, estão negociando com a Fox a produção de uma série derivada, centrada em Cookie Lyon, a personagem de Henson.
The Walking Dead: Veja abertura completa do último episódio, que introduz nova personagem
O canal pago AMC divulgou a abertura completa do próximo episódio de “The Walking Dead”, que foi o último finalizado antes da suspensão da produção devido à pandemia de coronavírus. A prévia introduz uma nova personagem, que finalmente se apresenta após ser vislumbrada no capítulo passado. A atriz porto-riquenha Paola Lázaro (“Máquina Mortífera”) vive a Princesa, que faz parte dos quadrinhos de Robert Kirkman. O nome verdadeiro da Princesa é Juanita Sanchez. Introduzida na edição 171 da revista original, ele é uma jovem sobrevivente que foi encontrada acidentalmente pelo grupo de Michonne em uma viagem de reconhecimento até a Commonwealth, comunidade ainda não introduzida na série. Ela ganhou seu apelido ao decidir se auto-proclamar “Princesa de Pittsburgh”, por ser a única pessoa viva por lá. Como a Princesa passou um ano completamente sozinha, isso acabou afetando seu comportamento. Em suas primeiras histórias, ela aparece sempre excessivamente animada, feliz por apenas ter com quem conversar, o que acaba se tornando um fardo. Na adaptação da série, ela é encontrada por um grupo diferente, formado por Ezequiel (Khary Payton), Eugene (Josh McDermitt) e Yumiko (Eleanor Matsuura). Nos quadrinhos, Ezequiel já estava morto nesta fase. Na história original, a aparição de Juanita marca uma mudança narrativa na trama. Ela surge após a guerra dos Sussurradores e em meio à jornada que introduz os sobreviventes à comunidade mais avançada da saga. É possível imaginar que a série esteja avançando rapidamente para chegar na fase da Commonwealth, que deve ter relação com o spin-off “The Walking Dead: World Beyond”, cujo trailer mostrou uma comunidade protegida e avançada que poderia muito bem ser esse local. Intitulado “The Tower”, o próximo capítulo era originalmente o penúltimo da 10ª temporada, mas agora fechará a trama. Segundo o AMC, o capítulo que encerraria o ano será exibido mais tarde em 2020, como um episódio especial, após autorização para retomada dos trabalhos no departamento de pós-produção. “The Tower” vai ao ar no próximo domingo (5/4). “The Walking Dead” é exibida no Brasil pelo canal pago Fox.
1 Contra Todos: 4ª e última temporada é disponibilizada completa em streaming
A Fox lançou, quase sem alarde, a 4ª e última temporada de “1 Contra Todos”. Após o capítulo inicial ir ao ar na noite de sexta (27/3) no canal pago Fox Premium, toda a temporada foi disponibilizada em streaming no Fox Play. Indicada ao Emmy Internacional, a série de Breno Silveira (diretor de “Gonzaga – De Pai pra Filho”) foi apelidada de “‘Breaking Bad’ brasileira” por acompanhar a trajetória de um homem inocente que se deixa corromper peloc crime. O protagonista é Cadu, vivido por Júlio Andrade (“Sob Pressão”), que também foi indicado ao Emmy Internacional pelo papel – duas vezes! Ele é um advogado e pai de família, que, mesmo inocente, acaba preso por narcotráfico. Este é o ponto de partida para sua transformação, na cadeia. Ao sair de lá, ele se lança na política, vira deputado e novamente fracassa ao tentar ser um parlamentar honesto. Até que, na 3ª temporada, vê aprofundar sua relação com o crime. Nos episódios finais, ele assume os negócios do traficante Pepe (Roberto Birindelli) e se compromete a levar da Bolívia para Miami uma tonelada de droga através do Brasil. Só que nada sai como planejado. Os oito capítulos recém-lançados encerram esta história. A Globoplay fechou uma pareceria com a Fox e disponibilizou as três primeiras temporadas em sua plataforma, o que deu ainda mais visibilidade para a produção. Vale destacar também que a série foi produzida com incentivos da Lei da TV paga, que permite a um canal estrangeiro destinar valores devidos em impostos para a produção de programas nacionais. Esse instrumento vinha contribuindo com o aumento da quantidade e da qualidade das séries nacionais, mas, desde que Jair Bolsonaro virou presidente, esse e outros recursos do audiovisual brasileiro foram bloqueados. Veja abaixo o pôster, o trailer e um vídeo de bastidores da “season finale” de “1 Contra Todos”.
Séries médicas dos EUA doam equipamentos de suas produções para hospitais
Mais três séries americanas sobre serviços de emergência e cotidiano hospitalar anunciaram as doações dos equipamentos médicos de suas produções para hospitais de verdade da América do Norte. “Grey’s Anatomy”, “Station 19” (ambas da mesma produtora, Shondaland) e “The Good Doctor”, todas exibidas pela rede ABC, juntaram-se à iniciativa de “The Resident”, da Fox, no auxílio à prevenção da pandemia de coronavírus. “Em ‘Station 19’, tivemos a sorte de ter cerca de 300 das cobiçadas máscaras N95 que doamos para nosso corpo de bombeiros local”, disse a showrunner Krista Vernoff em comunicado. “Eles ficaram tremendamente agradecidos. Em ‘Grey’s Anatomy’, temos um estoque de trajes e luvas que também estamos doando. Todos nós estamos muito gratos pelo trabalho e dedicação de nossos profissionais de saúde durante esse período incrivelmente difícil e, além dessas doações, estamos fazendo nossa parte para ajudá-los, ficando em casa”, completou. “The Good Doctor”, por sua vez, está doando o material de sua produção para hospitais de Vancouver, no Canadá, onde a série é gravada. A tendência foi inaugurada por “The Resident”, que doou seu equipamento para o Grady Memorial Hospital em Atlanta, cidade em que a série é produzida, sem fazer alarde. O fato só se tornou conhecido porque uma médica tirou fotos da entrega e publicou em seu Instagram na quarta-feira (18/3). A falta de suprimentos médicos adequados tornou-se uma crise à parte durante a pandemia de coronavírus. Apesar dos esforços para aumentar a capacidade de testes em pacientes com suspeita de infecção, alguns testes não foram realizados por que faltam suprimentos necessários, como cotonetes e equipamentos de proteção para os médicos.
Equipe de The Resident doa máscaras, luvas e equipamento médico da série para hospital de verdade
A equipe de produção da série americana “The Resident”, que trata do dia-a-dia de um hospital, doou caixas de máscaras, luvas e vestes médicas usadas na gravação para um hospital de verdade, localizado em Atlanta, onde os episódios são gravados. O equipamento ficaria guardado durante a paralisação das gravações. Em vez disso, irá ajudar médicos reais no combate à pandemia de coronavírus. A revelação foi feita por uma médica do Grady Memorial Hospital, ao agradecer as caixas enviadas. “Para toda a equipe de ‘The Resident’, obrigado por essa doação incrivelmente generosa de equipamento de proteção pessoal (PPE) de sua produção, incluindo vestes médicas, máscaras, luvas e todas as coisas que nossos profissionais de saúde precisam para fornecer cuidados seguros à nossa comunidade durante a covid-19”, escreveu a Dr. Karen Law no Instagram. Os hospitais dos EUA enfrentam uma escassez de equipamentos de proteção individual à medida que a pandemia se espalha. Além disso, parte do equipamento de proteção é fabricado na China, país que aumentou sua própria demanda desses equipamentos após o início do surto. Ver essa foto no Instagram "Look for the helpers. You will always find people who are helping." . To the entire team @theresidentonfox, thank you for this incredibly generous donation of #PPE from your set, including gowns, masks, gloves, and all the things our healthcare workers need to provide safe care for our community during #COVID19. . Yesterday, I had a serious discussion with the residents about how, though supplies are low, a magical shipment of masks is unlikely to arrive. And yet, a magical shipment of masks DID arrive, in the form of this very generous gesture. This kind of community support means so much to our #frontlineproviders who are making many sacrifices to staff our hospitals and care for our community. . Thank you, @theresidentonfox and @foxtv for being helpers. We needed this kind of good news today. . PS: Sorry it's not a great pic, but the focus was not on the photo at the time. Similarly, the team @theresidentonfox are good citizens doing good deeds and not looking for a shout out. Though I encourage all to support The Resident and the great team behind the show and to pay their good deed forward any way you can. . #Hurstlife #residentlife #emoryIMresidents #lookforthehelpers #gratitude Uma publicação compartilhada por klaw (@karen.ll.law) em 18 de Mar, 2020 às 12:27 PDT
Bilheterias dos EUA têm pior arrecadação do século
Com cinemas fechados em muitas cidades e algumas redes exibidoras operando com capacidade limitada, a precaução contra a pandemia de coronavírus resultou na pior bilheteria de fim de semana deste século na América do Norte. A contagem oficial será finalizada na segunda-feira, mas a receita deve girar em torno de US$ 55,3 milhões, segundo a Comscore. Ou menos. A última vez que os cinemas norte-americanos registraram receita menor foi num fim de semana de setembro de 2000 (US$ 54,5 milhões), ainda no século 20. Até os dois fins de semana após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 renderam mais – US$ 66,3 milhões e US$ 59,7 milhões, respectivamente. Diante deste quadro, o filme que mais vendeu ingressos, a animação “Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica”, da Disney/Pixar, rendeu apenas US$ 10,5 milhões, 73% menos que a arrecadação da semana passada. Trata-se da queda mais acentuada da história da Pixar. O recorde negativo pertencia a “O Bom Dinossauro”, que caiu 59% em sua segunda semana de exibição, em 2015. Em 10 dias, “Dois Irmãos” somou US$ 60,2 milhões na América do Norte e cruzou a marca dos US$ 100 milhões em todo o mundo. Mas, como custou entre US$ 100 e 200 milhões, deve dar prejuízo. Não é o único lançamento que preocupa seu estúdio. As três estreias da semana tiveram desempenho abaixo do esperado, com uma queda acentuada entre a arrecadação de sexta a domingo. Entre os estreantes, a produção religiosa “Enquanto Estivermos Juntos” teve o melhor desempenho, com US$ 9,5 milhões. O que vem a comprovar que, em tempos apocalípticos, a fé ainda atrai multidões, mesmo contra a recomendação de médicos e da crítica especializada. Considerado ruim, com apenas 43% de aprovação dos críticos em geral e míseros 13% entre os profissionais da imprensa norte-americana, o filme chega em 2 de abril no Brasil. A produção de super-herói de Vin Diesel, “Bloodshot”, abriu em 3º lugar com US$ 9,3 milhões. Antes mesmo da crise de saúde, analistas não consideravam que a produção faria sucesso. A crítica achou um lixão, com somente 31% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas o público parece ter gostado, dando nota A no Cinemascore, na pesquisa após as sessões. Orçado em US$ 45 milhões, deveria se pagar em tempos normais. A última estreia, o polêmico thriller “A Caçada”, rendeu apenas US$ 5,3 milhões e ficou com o 5º lugar, atrás de “O Homem Invisível”. Os 53% de aprovação da crítica refletem como sua trama é divisiva. No filme, ativistas pobres da direita racista são caçados por esquerdistas endinheirados e politicamente corretos por esporte. O público americano odiou com um C+ no CinemaScore. A previsão de lançamento no Brasil é apenas para maio, se os cinemas ainda estiverem abertos até lá. Confira abaixo mais detalhes dos rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana no mercado norte-americano – e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica Fim de semana: US$ 10,5M Total EUA e Canadá: US$ 60,2M Total Mundo: US$ 101,6M 2. Enquanto Estivermos Juntos Fim de semana: US$ 9,5M Total EUA e Canadá: US$ 9,5M Total Mundo: US$ 9,5M 3. Bloodshot Fim de semana: US$ 9,3M Total EUA e Canadá: US$ 10,5M Total Mundo: US$ 25,6M 4. O Homem-Invisível Fim de semana: US$ 6M Total EUA e Canadá: US$ 64,4M Total Mundo: US$ 122,7M 5. A Caçada Fim de semana: US$ 5,3M Total EUA e Canadá: US$ 5,7M Total Mundo: US$ 6,4M 6. Sonic: O Filme Fim de semana: US$ 2,5M Total EUA e Canadá: US$ 145,8M Total Mundo: US$ 306,5M 7. The Way Back Fim de semana: US$ 2,4M Total EUA e Canadá: US$ 13,4M Total Mundo: US$ 14,3M 8. O Chamado da Floresta Fim de semana: US$ 2,2M Total EUA e Canadá: US$ 62,1M Total Mundo: US$ 107,3M 9. Emma Fim de semana: US$ 1,3M Total EUA e Canadá: US$ 10M Total Mundo: US$ 25,1M 10. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 1,1M Total EUA e Canadá: US$ 204,2M Total Mundo: US$ 417,8M
Disney adia estreias de Mulan e Os Novos Mutantes
A Disney anunciou o adiamento de dois filmes bastante esperados pelo público de cinema: a versão live-action de “Mulan” e o filme de super-heróis “Os Novos Mutantes”. Os dois seriam os próximos lançamentos do estúdio. “Mulan” chegaria às telas em duas semanas, no dia 26 no Brasil. Já “Os Novos Mutantes”, derivado dos X-Men, estava programado para daqui a três semanas, no dia 2 de abril. Além destes dois, a Disney também tirou do calendário o terror “Espíritos Obscuros” (Antlers), produzido por Guillermo Del Toro para a Searchlight Pictures, que viria na sequência, no dia 16 de abril. Nenhum deles teve novas datas confirmadas para exibição, mas a empresa espera que isto ocorra ainda em 2020. “Como vocês sabem, essa tem sido uma situação em rápida evolução e eu queria que vocês soubessem que estamos adiando os lançamentos com muita cautela. Nós realmente acreditamos na experiência do cinema, e estamos procurando novas datas potenciais de lançamento para 2020 a serem anunciadas posteriormente”, disse a Disney em comunicado. “Mulan” já tinha sido adiado na China, onde surgiu o covid-19, ligada ao novo coronavírus. O mercado asiático sempre foi considerado uma das maiores fontes de receita para a produção, que é baseada numa conhecida fábula chinesa. “Os Novos Mutantes”, por sua vez, deveria ter estreado em abril de 2019, mas a compra da Fox pela Disney adiou sua exibição em um ano. O filme chegou a ficar no limbo por vários meses, sem destino garantido. E acaba de retornar para esse mesmo ponto. Até o momento, a Disney mantém a estreia de “Viúva Negra”, que pode ser o próximo grande adiamento. O filme da super-heroína da Marvel tem lançamento marcado para a última semana de abril. As suspensões dos lançamentos acompanham decisões de outros estúdios, como MGM, Universal e Paramount que anunciaram adiamentos de outros candidatos a blockbusters. O primeiro filme adiado foi “007 – Sem Tempo Para Morrer”, que foi empurrado para o mês de novembro, seguido na quarta por “Pedro Coelho 2: O Fugitivo”, remarcado para agosto. Nesta quinta (12/3), “Um Lugar Silencioso – Parte II” perdeu sua previsão de estreia e “Velozes e Furiosos 9” escapou para 2021, sem esquecer de produções menos cotadas, como “The Lovebirds” e “Blue Story”. Até filmes brasileiros começaram a ser remarcados. Os dois longas sobre o crime de Suzane von Richthofen, “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”, que chegariam aos cinemas na próxima quinta-feira (19/3) agora não tem mais previsão de estreia. Apesar disso, a distribuidora espera que eles entrem em cartaz ainda em 2020.
Integrante da produção da série NeXT testa positivo para coronavírus
Um integrante da produção de “NeXT”, vindoura série sci-fi tecnológica da rede Fox, testou positivo para o coronavírus. A série, que acaba de encerrar as gravações de sua 1ª temporada, ainda não teve sua estreia anunciada. A Fox e a Disney notificaram o elenco e a equipe sobre a possibilidade de contágio, após o teste positivo. “Essa pessoa entrou em contato com outros integrantes e elenco e equipe durante as gravações e possivelmente em pessoas de outros lugares”, disse o sindicato dos atores, SAG-AFTRA, em comunicado. “Estamos trabalhando com a empresa de produção para determinar a linha do tempo e o escopo da exposição potencial a integrantes do elenco e outras pessoas. Estamos monitorando a situação de perto e atualizaremos a situação, conforme necessário.” A Disney Television Studios, responsável pela produção, disse em um comunicado: “Fomos notificados pelo Departamento de Saúde Pública de Chicago (CDPH) que um membro da equipe de “NeXt”, que concluiu sua produção em Chicago na semana passada, deu positivo para covid-19 e está recebendo tratamento. Estamos trabalhando em estreita colaboração com o CDPH para identificar e entrar em contato com todos os indivíduos que entraram em contato direto com o membro da equipe e estamos tomando precauções para proteger todos os que trabalham em nossas produções.” “NeXT” destaca em seu elenco o ator John Slattery (Howard Stark em “Vingadores: Ultimato”) e a brasileira Fernanda Andrade (“The First”). Entre os coadjuvantes, estão Michael Mosley (“Ozark”), Jason Butler Harner (também de “Ozark”), Eve Harlow (“Agents of SHIELD”), Aaron Moten (“The Night Of”), Gerardo Celasco (“Battleship”), a adolescente Elizabeth Cappucino (“Jessica Jones”) e o menino Evan Whitten (“Mr. Robot”). Criação de Manny Coto (de “24 Horas”) com produção a cargo da dupla John Requa e Glenn Ficarra (diretores de “Golpe Duplo”), a série acompanha a evolução de uma Inteligência Artificial maligna. Solta no mundo, ela aprende tudo o que há de errado na humanidade e se volta contra seus criadores, usando conexões da internet e computadores para promover ataques. A premissa remete aos clássicos “Colossus 1980” (1970) e “Geração Proteus” (1977). Com apenas 10 episódios em sua 1ª temporada, a série deve estrear na temporada norte-americana de verão (entre maio e agosto).
Os Novos Mutantes: Continuação traria super-heróis ao Brasil
O diretor Josh Boone revelou que os planos originais da Fox para “Os Novos Mutantes” previam uma sequência passada no Brasil, que teria Antonio Banderas como grande vilão. A revelação foi feita numa entrevista à revista Entertainment Weekly, em que o cineasta explicou os projetos do estúdio para a realização de uma trilogia, com cada filme abordando um tipo diferente de terror. Segundo Boone, o primeiro longa terminaria com uma cena-pós créditos, que serviria como gancho para a continuação, em que Antonio Banderas seria introduzido no papel de Emmanuel da Costa, o pai de Roberto da Costa/Mancha Solar (vivido por Henry Zaga). Com o título de trabalho de “Novos Mutantes: Brasil”, o segundo longa mostraria Emmanuel perseguindo a mãe de Roberto, o que levaria o grupo ao país natal de seu colega. O cineasta ainda citou que haveria uma ligação entre o vilão e o Clube do Inferno, grupo de vilões introduzidos em “X-Men: Primeira Classe”. O longa incluiria também os novos mutantes Warlock e Karma. Curiosamente, não há menção de Magma, que é a outra heroína brasileira do grupo, nascida numa cidade secreta de descendentes dos antigos romanos na Amazônia. Pois é. De todo modo, a fusão entre Disney e Fox passou o controle dos personagens para a Marvel Studios, que fará “suas próprias coisas”, na definição do cineasta. “Ficamos muito para baixo com tudo o que aconteceu. Com a fusão e tudo. Não tinha nada a ver conosco pessoalmente e teve um impacto em todos os filmes da Fox na época”, explicou. Apesar disso, ele ainda mantém esperança de que a Marvel goste de “Os Novos Mutantes” para que o filme possa virar uma franquia e continuar com novos capítulos. Para isso, ele sabe que a produção vai precisar ter boas bilheterias. “Esperamos que faça muito dinheiro para que possamos fazer o segundo”, resumiu. O surto de coronavírus pode atrapalhar ou ajudar esses planos. O principal concorrente do longa teve seu lançamento adiado, devido à pandemia. “Pedro Coelho 2” estrearia no mesmo dia de “Os Novos Mutantes” nos EUA, em 3 de abril, e agora só chegará aos cinemas americanos em agosto. Com isso, os super-heróis ficaram apenas com a companhia da comédia “The Lovebirds” na data. A estreia está marcada para 2 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.











