Jodie Comer e Aaron Taylor-Johnson farão continuação de “Extermínio”
Filme de 2002, estrelado por Cillian Murphy, inaugurou a era dos zumbis velozes nos filmes de terror e ganhará sequência com mesma equipe criativa - incluindo o diretor de "Guerra Civil"
Trailer | Netflix apresenta Parte 2 de “Rebel Moon”
Continuação da sci-fi de Zack Snyder chega ao streaming em abril com o confronto entre rebeldes e as forças imperiais
Gillian Anderson junta-se ao elenco de “Tron: Ares”
As filmagens de “Tron: Ares”, terceiro filme da franquia “Tron”, iniciada em 1982, já começaram oficialmente. Com isso, a atriz Gillian Anderson, conhecida por seus papéis em “Arquivo X” e “Sex Education”, foi confirmada no elenco. Até o momento, nenhuma informação sobre o personagem de Anderson foi divulgada. Da mesma forma, a trama de “Tron: Ares” permanece um mistério, sem uma sinopse oficial. O que se sabe é que Jared Leto (“Mobius”) assumirá o papel principal em “Tron: Ares”. O elenco do filme inclui também Jodie Turner-Smith (“Queen & Slim”), Evan Peters (“Dahmer: Um Canibal Americano”), Greta Lee (“The Morning Show”), Cameron Monaghan (“Gotham”) e Sarah Desjardins (“Yellowjackets”), formando um grupo diversificado de atores para a continuação da saga. O longa será dirigido por Joachim Rønning (“Malévola: Dona do Mal”). Fomentando expectativas dos fãs com o passar do tempo, a nova continuação da franquia começou a ser produzida 14 anos depois do lançamento de “Tron – O Legado” (2010). Embora uma sequência tivesse sido colocada em desenvolvimento, com os personagens do filme previstos para retornar, a ideia acabou descartada pela Disney. Diante disso, a trama de “Tron: Ares” vai trazer uma abordagem diferente dos filmes anteriores ambientados no universo virtual. Desta vez, a história abordará o surgimento de um programa consciente que atravessa o mundo humano. Vale mencionar que a produção não terá o retorno de Steven Lisberger, diretor do primeiro filme e roteirista no segundo. O roteiro é escrito por Jesse Wigutow (“O Corvo”) e Jack Thorne (“Best Interests”). O legado tecnológico e cultural de Tron A franquia de ficção científica começou com “Tron” (1982) e ganhou popularidade pelos efeitos especiais imersivos. A história apresenta um mundo virtual dentro de um computador, mergulhado em tecnologia e cores fluorescentes. Neste universo, os programas de computador são retratados como seres conscientes que vivem e interagem entre si. O longa original apresentava esse mundo virtual criado por Kevin Flynn, um designer de videogame interpretado por Jeff Bridges. Ele é transportado para dentro de sua própria criação e se une a Tron, um programa de segurança vivido por Bruce Boxleitner. O longa arrecadou apenas US$ 33 milhões nas bilheterias e foi considerado um fracasso comercial, mas recebeu duas indicações ao Oscar (Melhor Figurino e Mixagem de Som) e acabou se tornando cultuadíssimo durante o boom do VHS. Atualmente, é considerado um filme pioneiro pelos conceitos inovadores e os efeitos especiais surpreendentes para a época. Quase 30 anos depois, a Disney lançou a continuação “Tron – O Legado”, com Garrett Hedlund (“The Tutor”) e Olivia Wilde (“Não Se Preocupe Querida”) como protagonistas. A história ainda trouxe Jeff Bridges de volta, ao lado de uma versão digitalmente rejuvenescida de Bruce Boxleitner. O longa arrecadou US$ 400 milhões de bilheteria no mundo todo e terminou com gancho para uma continuação. A produção destacou-se mais uma vez pelos efeitos visuais, além de ter lançado a carreira hollywoodiana do diretor Joseph Kosinski – hoje mais conhecido por “Top Gun: Maverick”.
Franquia de zumbis “Extermínio” vai ganhar sequência
Franquia de zumbis dos anos 2000, “Extermínio” vai ganhar uma nova sequência para virar trilogia. Segundo o The Hollyood Reporter, o cineasta e o roteirista do filme original, Danny Boyle e Alex Garland (hoje também diretor premiado) vão colaborar no vindouro filme, que ainda tem chances de ser expandido em uma nova trilogia. Segundo o site, a agência William Morris Endeavor, que representa ambos Boyle e Garland, pretende apresentar o projeto a estúdios e plataformas de streaming ainda este ano. Os planos da sequência, na verdade, existem há tempos. Em julho do ano passado, os dois confirmaram o projeto em entrevista a revista Inverse, e forneceram detalhes. “Há alguns anos, uma ideia surgiu na minha cabeça para o que seria realmente ‘Extermínio 3′”, disse Garland, acrescentando que o próximo filme deve avançar a trama para o futuro distante. “Danny sempre gostou da ideia”. Sobre a direção do novo filme, Boyle ainda apontou que Garland poderia ser o diretor, considerando seu trabalho na função nos últimos anos em longas como “Ex_Machina: Instinto Artificial” (2014), “Aniquilação” (2018) e “Men” (2022). “Então estamos falando sobre isso seriamente, com bastante dedicação”, diz Boyle. “Se ele não quiser dirigir, eu ficaria muito interessado se pudermos executar uma ideia igualmente boa”. O filme de 2002 acompanhava um homem (Cillian Murphy) que acordava no hospital em uma Londres devastada pelo contágio – basicamente o início do posterior “The Walking Dead”, com mudança de locação. A produção também ajudou a popularizar a grande mudança recente dos zumbis, que de lentos e caricatos se tornaram mortos-vivos velozes e brutais, algo que se seguiu nos anos 2000 com filmes como o remake de “Madrugada dos Mortos” (2004) e “Guerra Mundial Z” (2013). Durante a produção de “Extermínio 2” (2007) a dupla precisou se afastar da franquia para se concentrar em outro filme que estavam fazendo na época, o thriller de ficção científica “Sunshine – Alerta Solar” (2007). Com isso, a sequência ficou nas mãos do diretor Juan Carlos Fresnadillo (“Intrusos”), mas o filme não fez o mesmo sucesso do original.
Netflix revela teaser da Parte 2 de “Rebel Moon”
A Netflix divulgou o teaser de “Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes”, continuação da sci-fi de Zack Snyder, que mostra o combate entre os rebeldes e as forças imperiais – ou melhor, do Imperium. Originalmente concebido como um filme de “Star Wars”, “Rebel Moon” se passa numa lua habitada por agricultores, que são pressionados pelos vilões da história a ceder toda a sua colheita e morrer de fome, senão quiserem morrer de tiros e explosões. Para ajudá-los no confronto, uma ex-militar exilada decide procurar guerreiros capazes de fazer frente à ameaça. Se a Parte 1 mostrou a busca por aliados – e uma traição – , a Parte 2 tratará do confronto propriamente dito. Entretanto, a decisão de dividir o filme em dois e optar por andamento lento, cheio de desvios na narrativa, rendeu críticas muito negativas à primeira parte, lançada na quinta (21/12) – apenas 23% de aprovação no Rotten Tomatoes. O elenco desta versão de “Os Sete Samurais” (ou “Sete Homens e um Destino”) numa galáxia distante destaca o protagonismo de Sofia Boutella (de “A Múmia”) e o antagonismo de Ed Skrein (de “Deadpool”), além de Michiel Huisman (“A Maldição da Residência Hill”), Djimon Hounsou (“Guardiões da Galáxia”), Doona Bae (“Mar da Tranquilidade”), Ray Fisher (“Liga da Justiça”), Jena Malone (“Jogos Vorazes: Em Chamas”), Alfonso Herrera (“Ozark”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Staz Nair (“Supergirl”), Charlotte Maggi (“MaveriX”), Sky Yang (“Tomb Raider: A Origem”), E. Duffy (“Lendas do Crime”), a narração de Anthony Hopkins (“Thor: Ragnarok”) e, na Parte 1, Charlie Hunnam (“Magnatas do Crime”). A Parte 2 só vai estrear em 19 de abril, marcando o lançamento mais distante de duas partes filmadas simultaneamente na Netflix.
“Duna: Parte 2” ganha novo trailer com batalhas épicas
A Warner Bros. divulgou um novo trailer de “Duna: Parte 2”. Dirigido por Denis Villenueve, o filme é uma das produções de ficção-científica mais aguardadas de 2024, e a prévia aumenta as expectativas com um clima épico de batalhas grandiosas. Baseado no best-seller “Duna”, de Frank Herbert, o longa é a continuação da adaptação cinematográfica lançada em 2021, trazendo de volta Timothée Chalamet e Zendaya nos papéis de Paul Atreides e Chani, respectivamente. Além da guerra por Arrakis, a continuação também foca no romance entre os dois. A Parte 1 foi indicado a 10 estatuetas do Oscar e ganhou 6. A trama se passa em Arrakis, um planeta arenoso que é o mais cobiçado do universo, graças à produção de uma preciosa especiaria. Após sua família aristocrática sofrer um golpe pelo controle do planeta, Paul Atreides escapa em meio ao conflito e se alia aos habitantes locais, descobrindo o segredo da especiaria e sua ligação com vermes gigantes do local. Na “Parte 2”, Atreides se une a Chani e aos Fremen para se vingar daqueles que destruíram a sua família. O trailer mostra Paul usando os vermes da areia no conflito e assumindo sua parte numa antiga profecia para liderar os novos aliados na luta pela independência. Entre as novidades, são apresentados Austin Butler (“Elvis”) careca como Feyd-Rautha Harkonnen, o sobrinho de Baron Harkonnen (Stellan Skarsgard), e Florence Pugh (“Viúva Negra”) como a princesa Irulen, filha do Imperador Shaddam IV (Christopher Walken). A continuação também conta com os retornos de Rebecca Ferguson, Josh Brolin, Dave Bautista, Charlotte Rampling e Javier Bardem, além da adição de Léa Seydoux (“Crimes do Futuro) “Duna: Parte 2” tem estreia prevista para 29 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Rebel Moon | Netflix divulga trailer da Parte 1 do épico espacial de Zack Snyder
A Netflix divulgou um trailer de “Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo”, primeira parte de uma nova superprodução do diretor Zack Snyder (“Liga da Justiça”), que se apresenta como uma espécie de “Os Sete Samurais do Espaço”. Divulgado no evento online Geeked Week, neste domingo (12/11), o vídeo é embalado por um trilha genérica “de trailer”, que enterra sob acordes repetitivos o clássico glam “Children of the Revolution”, do T-Rex. Cheia de efeitos, a prévia também evoca produções de “Star Wars”, mas com o excesso de cenas com câmera lenta que caracteriza a estética do diretor. O trailer apresenta a história, centrando-se na personagem de Sofia Boutella (“A Múmia”), uma ex-soldado que encontra abrigo com fazendeiros espaciais e leva uma vida tranquila, até seu planeta ser invadido por forças opressoras. Sem aguentar os abusos, ela reage, iniciando uma guerra contra os invasores, que só poderia ser vencida com ajuda de reforços. Ao velho estilo de “Os Sete Samurais” (1954), ela parte em busca de guerreiros capazes de fazer frente ao inimigo, alistando mercenários e proscritos. Em seu grande elenco, o filme reúne Charlie Hunnam (“Magnatas do Crime”), Djimon Hounsou (“Guardiões da Galáxia”), Doona Bae (“Mar da Tranquilidade”), Ray Fisher (“Liga da Justiça”), Jena Malone (“Jogos Vorazes: Em Chamas”), Michiel Huisman (“A Maldição da Residência Hill”), Alfonso Herrera (“Ozark”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Staz Nair (“Supergirl”), Charlotte Maggi (“MaveriX”), Sky Yang (“Tomb Raider: A Origem”), E. Duffy (“Lendas do Crime”), Ed Skrein (“Deadpool”) e Anthony Hopkins (“Thor: Ragnarok”). A primeira parte estreia na Netflix em 22 de dezembro, enquanto a segunda, chamada de “A Marcadora de Cicatrizes”, chega ao streaming em 19 de abril de 2024.
Trailer nacional de “Duna: Parte 2” mostra conclusão épica da sci-fi
A Warner Bros. divulgou uma nova versão nacional do trailer de “Duna: Parte 2”, cheia de vingança, profecias e clima épico. Dirigido por Denis Villenueve, o filme é uma das produções de ficção-científica mais aguardadas do ano. Baseado no best-seller “Duna”, de Frank Herbert, o longa é a continuação da adaptação cinematográfica lançada em 2021, trazendo de volta Timothée Chalamet e Zendaya nos papéis de Paul Atreides e Chani, respectivamente. Em “Duna”, Paul Atreides (Timothée Chalamet) se aventurou em Arrakis, o planeta mais cobiçado e arenoso do universo. Após sua família sofrer um golpe, ele fugiu em meio ao conflito e se aliou aos habitantes locais, descobrindo o segredo da preciosa especiaria do planeta e sua ligação com vermes gigantes. O drama foi indicado a 10 estatuetas do Oscar e ganhou 6. Na “Parte 2”, Atreides se une a Chani e aos Fremen para se vingar daqueles que destruíram a sua família. O trailer mostra Paul montando nas costas de um enorme verme da areia nos desertos de Arrakis e assumindo sua parte numa antiga profecia para liderar os novos aliados em sua vingança contra os responsáveis pela morte de seu pai. Entre as novidades, são apresentados Austin Butler (“Elvis”) careca como Feyd-Rautha Harkonnen, o sobrinho de Baron Harkonnen (Stellan Skarsgard), e Florence Pugh (“Viúva Negra”) como a princesa Irulen, filha do Imperador Shaddam IV (Christopher Walken). As novas cenas ainda destacam a guerra iminente, com Paul, agora com olhos azuis causados pelo consumo da droga mística dos Fremen, liderando um enorme exército. A continuação também conta com os retornos de Rebecca Ferguson, Josh Brolin, Dave Bautista, Charlotte Rampling e Javier Bardem, além da adição de Léa Seydoux (“Crimes do Futuro) “Duna: Parte 2” tem estreia prevista para março de 2024 no Brasil.
Rebel Moon: Sci-fi de Zach Snyder ganha trailer épico da Netflix
A Netflix divulgou o primeiro trailer de “Rebel Moon”, nova superprodução do diretor Zack Snyder (“Liga da Justiça”). A prévia narrada por Anthony Hopkins (“Thor: Ragnarok”) demonstra a ambição épica da história, com direito a guerras e revolução no espaço, além de uma multidão de personagens e muitos efeitos visuais. Em seu grande elenco, o filme reúne Sofia Boutella (“A Múmia”), Charlie Hunnam (“Magnatas do Crime”), Djimon Hounsou (“Guardiões da Galáxia”), Doona Bae (“Mar da Tranquilidade”), Ray Fisher (“Liga da Justiça”), Jena Malone (“Jogos Vorazes: Em Chamas”), Michiel Huisman (“A Maldição da Residência Hill”), Alfonso Herrera (“Ozark”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Staz Nair (“Supergirl”), Charlotte Maggi (“MaveriX”), Sky Yang (“Tomb Raider: A Origem”) e E. Duffy (“Lendas do Crime”). A guerra nas estrelas dos sete samurais “Rebel Moon” conta a história de Kora, interpretada por Sofia Boutella, uma mulher misteriosa que organiza os habitantes pacíficos de um planeta para lutar contra um governo autoritário. Sob ataque, os moradores da colônia a despacham para procurar guerreiros de planetas vizinhos para ajudá-los a formar uma frente ampla contra o déspota. Se esta história parece conhecida, versões similares já foram contadas com samurais e cowboys em clássicos do cinema – “Os Sete Samurais” (1954), de Akira Kurosawa, e “Sete Homens e um Destino” (1960), de John Sturges. O roteiro é do próprio Snyder em parceria com Shay Hatten e Kurt Johnstad, que trabalharam com o diretor respectivamente em “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” (2021) e “300” (2006). Eles transformaram a premissa simples numa trama mais complexa, cuja mitologia é vislumbrada no teaser e envolve o passado da “escolhida” da vez. Assim, “Os Sete Samurais” encontram “Star Wars” e vira franquia. Com a história longa, a produção foi dividida em duas partes, que agora tiveram seus títulos revelados. Divisão em duas partes A primeira parte é intitulada “A Menina do Fogo”, com estreia na Netflix em 22 de dezembro, enquanto a segunda é chamada “A Marcadora de Cicatrizes” e chega ao streaming em 19 de abril de 2024. E o detalhe é que cada parte terá ainda duas versões diferentes (uma deles mais explícita).
Margia Dean, atriz de “Terror Que Mata”, morre aos 101 anos
A atriz americana Margia Dean, conhecida pelo clássico cult de ficção científica “Terror Que Mata” (1955), faleceu no último dia 23 de junho aos 101 anos. Apesar disso, a notícia foi divulgada por sua sobrinha Denyse Barr ao The Hollywood Reporter somente nesta quinta-feira (6/7). Segundo as informações, a atriz morreu em seu apartamento no Rancho Cucamonga, na Califórnia. “Ela era uma mulher notável, brilhante e generosa, com um gosto requintado”, declarou sua sobrinha. A atriz viveu por seis décadas em uma casa nas colinas de Hollywood, entes de se mudar para Dana Point, também na Califórnia. Ao longo da carreira, ela apareceu em mais de 60 produções. Muitas delas, eram produzidas pelo produtor Robert L. Lippert, com quem afirmou ter tido um caso amoroso. A atriz se casou pela primeira vez em 1939 com o treinador de basquete Hal Fischer, mas a união durou cerca de seis anos. Em seguida, ela namorou o príncipe Aly Khan, que já foi casado com a atriz Rita Hayworth. Ela conheceu seu último marido Felipe Alvarez, um arquiteto, autor e cantor espanhol dez anos mais novo, em uma cafeteria de Los Angeles. Os dois se casaram em 1965, no México. Estrelato e caso com Robert L. Lippert Nascida em 7 de abril de 1922 na cidade de Chicago, Marguerite Louise Skliris foi criada em San Francisco. Sua família tinha raízes na Grécia e seu pai trabalhava como advogado. Ainda criança, ela atuou em pequenas peças teatrais e se interessou pela área. Acabou se destacando por sua beleza, quando conquistou os títulos de Miss San Francisco e Miss Califórnia. Em 1939, ela competiu pelo prêmio Miss América, ficando em 2º lugar. Dedicada a aproveitar a fama para virar atriz, concluiu seus estudos na Galileo High School e ingressou no Biltmore Theatre, em Los Angeles. Mas sua estreia no cinema só aconteceu cinco anos depois, na comédia musical “Casanova in Burlesque” (1944), dirigido por Leslie Goodwins. Seu primeiro grande papel veio em “Shep Comes Home” (1948), primeiro de seus filmes financiado pela produtora de Robert L. Lippert. Esse foi o início da parceria entre os dois, que rendeu cerca de 20 filmes entre 1948 a 1956, dando a Dean o apelido de “A Rainha de Lippert”. Anos mais tarde, a atriz revelou que teve um relacionamento amoroso com o produtor, falecido em 1976. Durante uma entrevista para Mark Thomas McGee, autor de um livro biográfico de L. Lippert, ela detalhou a relação extraconjugal. “Eu sabia que o que estava fazendo era errado. Eu estava saindo com um homem casado”, lembrou em 2014. “Não acho que eu tenha realmente amado ele, mas ele era louco por mim. Ele me deu todos esses trabalhos, e era agradável estar com ele. Ele tornou tudo fácil para mim”. Trabalhos notáveis no cinema Na época, ela chamou a atenção em longas de faroeste como “Red Desert” (1949) e “The Lonesome Trail” (1955). A atriz também apareceu no drama esportivo “Ringside” (1949) e no filme noir “F.B.I. Girl” (1951). Ao longo dos anos, trabalhou algumas vezes com o roteirista Sam Fuller e participou dos dois primeiros longas-metragens que ele dirigiu. Ambos foram dramas de faroeste, gênero que estava em alta na época. O primeiro foi “Eu Matei Jesse James” (1949), no qual ela interpretou uma cantora de saloon, enquanto o segundo foi “O Barão Aventureiro” (1950), onde deu vida à personagem Marquesa. Durante a década de 1950, a atriz trabalhou em grandes produções, incluindo o primeiro longa-metragem do Superman, “Superman and the Mole Men” (1951), estrelado por George Reeves, além de ter contracenado com Jane Russell no musical “A Descarada” (1956), Clint Eastwood em “Emboscada em Cimarron Pass” (1958) e Esther Williams no circo de “Diabos do Circo” (1961). Sucesso no gênero de terror Foi no ano de 1955 que ela conquistou mais destaque ao estrelar o longa de ficção científica “Terror Que Mata” (The Quatermass Xperiment). Dirigido por Val Guest, o filme acompanhava um astronauta que voltava a Terra contaminado, transformando-se em um organismo alienígena que ameaça a humanidade. Na história, Dean interpretou a esposa do astronauta, que toma a decisão tola de ajudá-lo a escapar do hospital. O filme era baseada na série homônima produzida pelo canal britânico BBC em 1953 e foi muito bem recebido pela crítica, tornando-se um clássico do gênero. Fim da carreira como atriz Ela começou sua própria produtora, a Margot Productions, que produziu filmes como “O Laço Ameaçador” e “A Casa dos Fantasmas”, lançados em 1964. Seus últimos trabalhos como atriz foram produções B em locações exóticas: “O Segredo dos Arrecifes” (1960), “7 Mulheres no Inferno” (1961) e “Moro Witch Doctor” (1964). Após estrelar cerca de 60 filmes em apenas duas décadas de carreira, ela decidiu deixar o audiovisual para trás, virando vice-presidente em uma empresa imobiliária e construtora, além de ter sido proprietária de uma loja de roupas na cidade de Brentwood, na Califórnia, e de uma cafeteria em Beverly Hills. Veja abaixo o trailer americano de “Terror que Mata” (lançado nos EUA com o título de “The Creeping Unknown”).
Diretor e roteirista de “Extermínio” revelam planos para nova sequência
Um terceiro filme da franquia “Extermínio” já está nos planos do diretor Danny Boyle e do roteirista Alex Garland há algum tempo. A franquia britânica de zumbis estreou com “Extermínio” (2002) e foi seguida por “Extermínio 2” (2007). Desde então, uma possível continuação está em desenvolvimento pela dupla responsável pela produção dos longas anteriores. Em entrevista a revista Inverse, os dois confirmaram o projeto e forneceram informações sobre a sequência. “Há alguns anos, uma ideia surgiu na minha cabeça para o que seria realmente ‘Extermínio 3′”, disse Garland, acrescentando que o próximo filme deve avançar a trama para o futuro distante. “Danny sempre gostou da ideia”. Sobre a direção do novo filme, Boyle ainda apontou que Garland poderia ser o diretor, considerando seu trabalho na função nos últimos anos em longas como “Ex_Machina: Instinto Artificial” (2014), “Aniquilação” (2018) e “Men” (2022). “Então estamos falando sobre isso seriamente, com bastante dedicação”, diz Boyle. “Se ele não quiser dirigir, eu ficaria muito interessado se pudermos executar uma ideia igualmente boa”. Durante a produção de “Extermínio 2” a dupla precisou se afastar da franquia para se concentrar em outro filme que estavam fazendo na época, o thriller de ficção científica “Sunshine – Alerta Solar” (2007). Com isso, a sequência ficou nas mãos do diretor Juan Carlos Fresnadillo (“Intrusos”), que também roteirizou ao lado de Rowan Joffe (“Tin Star”), Enrique López Lavigne (“A Avó”) e Jesús Olmo (“A Pele Fria”). O problema de Extermínio 2 Embora Boyle e Garland tenham supervisionado a produção, o afastamento dos dois acabou afetando a trama, que não condizia com os acontecimentos exibidos no original. Apesar da recepção minimamente favorável da crítica e uma bilheteria que fez mais que o dobro do orçamento, a história deixou um gancho nunca continuado, da proliferação da epidemia zumbi para o resto da Europa. Durante a entrevista, Garland reclamou que a sequência quase arruinou a franquia para ele. “Eu resisti [a fazer uma sequência] por muito tempo porque havia coisas em ‘Extermínio 2’ que me incomodavam”, diz Garland. “Eu simplesmente pensei: ‘F*da-se isso. Eu preferiria tentar escrever uma história diferente em um mundo diferente'”. Impacto nas histórias de zumbi O “Extermínio” (2002) foi responsável pela renovação do interesse em histórias de zumbis. Não apenas no cinema. Os primeiros minutos do longa foram basicamente “refletidos” na primeira edição dos quadrinhos de “The Walking Dead”, lançada um ano depois com a mesma premissa, ao mostrar um protagonista que desperta num hospital sem saber do apocalipse zumbi. Em 2019, Boyle já havia declarado os planos para a sequência, mas sem nenhuma previsão de começar a ser produzida. “Alex Garland e eu tivemos uma ideia maravilhosa para o terceiro filme. É realmente boa”, disse o diretor ao jornal The Independent na época. Apesar da confirmação do interessa da dupla em sua realização, “Extermínio 3” não tem previsão de filmagem ou lançamento. Veja abaixo o trailer do primeiro filme.
Rebel Moon: Novo filme de Zack Snyder seria parte da franquia “Star Wars”
O novo longa de ficção científica dirigido por Zack Snyder, “Rebel Moon”, teria um destino diferente da Netflix. Durante uma entrevista a revista americana Empire, o cineasta revelou que originalmente a ideia era que o filme fizesse parte do universo da franquia “Star Wars”. Embora as negociações não tenham ido para frente, ele queria que a história fizesse parte da série. “Era ‘Os Sete Samurais’ no espaço”, revelou a ideia original. “E um filme de ‘Star Wars’ foi meu conceito original para isso”. Com as imagens de “Rebel Moon” divulgadas, é possível identificar a inspiração de Snyder no universo criado por George Lucas. Em uma das prévias, uma das personagens segura espadas brilhantes que lembram os sabres de luz. O diretor explica que o filme também contém referências as obras do cineasta japonês Akira Kurosawa, famoso pelos seus filmes de samurais. “Eu sabia que as origens de George estavam em muitos desses filmes de Kurosawa”, pontuou. Compra da Disney afetou a ideia inicial Embora tenha tido conversas iniciais com a Lucasfilm há mais de dez anos, as negociações nunca passaram disso. Snyder explicou que o estúdio também passava por um momento de mudança com sua compra pela Disney. Por isso, ele acredita que o filme não teria funcionado como uma trama de “Star Wars”. “A venda [da Lucasfilm para a Disney] acabara de acontecer. Havia essa janela onde, sabe, quem sabe o que é possível?”, disse. “Eu disse: ‘Não quero nenhum dos seus personagens. Não quero fazer nada com personagens conhecidos, só quero fazer minha própria coisa à parte.’ E originalmente eu disse: ‘Deveria ter classificação para maiores.’ Isso quase foi um impeditivo”, acrescentou, pontuando que a produção tem um tom mais maduro. Diante da situação, o cineasta revelou que se conformou com a ideia não realizada com George Lucas. “Eu sabia que era um pedido muito grande, para ser honesto”, “Quanto mais eu me aprofundava nisso, percebia que provavelmente nunca seria o que eu queria”. Estreia na Netflix Produzido pela Netflix, a sci-fi espacial vai contar a história de uma colônia intergaláctica ameaçada pelas forças de um governante tirano. Desesperados, os moradores da colônia despacham uma jovem com um passado misterioso para procurar guerreiros de planetas vizinhos para ajudá-los a formar uma frente ampla contra o déspota. A premissa é conhecida, pois já teve versões contadas com samurais e cowboys em clássicos do cinema – “Os Sete Samurais” (1954), de Kurosawa, e “Sete Homens e um Destino” (1960), de John Sturges. O roteiro é do próprio Snyder em parceria com Shay Hatten e Kurt Johnstad, que trabalharam com o diretor respectivamente em “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” (2021) e “300” (2006). Com grande elenco, a produção vai reunir Sofia Boutella (“A Múmia”), Charlie Hunnam (“Magnatas do Crime”), Djimon Hounsou (“Guardiões da Galáxia”), Doona Bae (“Mar da Tranquilidade”), Ray Fisher (“Liga da Justiça”), Jena Malone (“Jogos Vorazes: Em Chamas”), Michiel Huisman (“A Maldição da Residência Hill”), Alfonso Herrera (“Ozark”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Staz Nair (“Supergirl”), Charlotte Maggi (“MaveriX”), Sky Yang (“Tomb Raider: A Origem”) e a estreante E. Duffy. A ambição em torno de “Rebel Moon” é tão grande que o filme será lançado em duas partes – e cada parte terá duas versões (uma deles mais explícita). O primeiro filme vai estrear em 22 de dezembro na Netflix.








