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    Propriedade: Drama brasileiro selecionado pelo Festival de Berlim, ganha trailer tenso

    17 de fevereiro de 2023 /

    “Propriedade”, uma das produções brasileiras selecionadas para o Festival de Berlim 2023, ganhou um trailer tenso que realça o conflito de classes no centro da trama. O filme conta a história de uma mulher, interpretada por Malu Galli (“Paraíso Perdido”), que se tranca num carro blindado para se proteger de uma rebelião formada pelo trabalhadores de sua fazenda. O longa é definido por seu realizadores como “um thriller que se utiliza das convenções de gênero para abordar a incomunicabilidade e a intolerância entre classes no Brasil”. Além de Malu Galli, o elenco ainda conta com as participações de Tavinho Teixeira (“Irmandade”), Edilson Silva (“Bacurau”), Sandro Guerra (“Divino Amor”) e Nivaldo Nascimento (“O Som ao Redor”). “Propriedade” ainda não tem dada de lançamento nos cinemas brasileiros. Confiar o trailer abaixo. Antes de estrear na Europa, o filme fez uma trajetória bem-sucedida em festivais do Brasil. “Propriedade” foi exibido na Mostra de Cinema de São Paulo, foi o filme de encerramento da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes e ganhou os prêmios de Melhor Montagem no Festival do Rio e os troféus de Melhor Direção, Melhor Figurino, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte e Melhor Desenho de Som no Festival de Aruanda. O longa-metragem pernambucano, escrito e dirigido por Daniel Bandeira (“Amigos de Risco”), será exibido na quinta (23/2) na Mostra Panorama, a seção paralela mais prestigiada da Berlinale.

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    Kristen Stewart desabafa sobre presidir Festival de Berlim: “Tremendo toda”

    16 de fevereiro de 2023 /

    Kristen Stewart (“As Panteras”), presidente do júri no Festival de Cinema de Berlim deste ano, desabafou sobre a responsabilidade do cargo que está ocupando: “Estou tremendo toda”, relatou a estrela. Em entrevista coletiva para a imprensa, realizada nesta quinta-feira (16/2) para celebrar o início do festival, a atriz foi bem sincera ao compartilhar com os repórteres a experiência. “É um peso, mas não é um peso que eu não compreenda ou não sinta totalmente. Agradeço por estar amparada por um júri realmente bonito e talentoso”, relatou a artista. No palco, Kristen estava acompanhada pelos membros do júri: a atriz franco-iraniana Golshifteh Farahani (“Filhas do Sol”), a diretora alemã Valeska Grisebach (“Western), o diretor romeno Radu Jude (“Má Sorte No Sexo Ou Pornô Acidental”), a diretora de elenco e produtora americana Francine Maisler (“Babilônia”), a diretora espanhola Carla Simón (“Verão 1993”) e o diretor e produtor de Hong Kong Johnnie To (“Guerra Ás Drogas”). “Estou pronta para ser mudada por todos os filmes e pelas pessoas que estão ao nosso redor. É por isso que estamos aqui”, declarou a atriz. Na coletiva, Stewart foi questionada sobre seus critérios para a premiação e resolveu refletir sobre a pergunta: “É uma coisa muito interessante estar encarregada de decidir qual é o melhor filme. É algo tão efêmero e bastante subjetivo. Podemos odiar um filme, mas sua realização ser impressionante”, disse ela. Segundo a presidente do júri, para avaliação dos filmes, o importante é estar “aberto ao novo” e “diminuir preconceitos”. “Acho muito importante estarmos totalmente abertos à novidade. Acho que a diversidade e a amplitude de ideias vão nos fornecer algum material novo que pode ser desafiador e estranho de se adaptar, mas acho que o ponto é escolher aquele que mais se destaca. Você sabe, se todos nós não concordarmos com algo, provavelmente é porque é muito bom. Entendeu o que eu quero dizer?”, indagou a atriz. A estrela ficou momentaneamente confusa quando um dos repórteres perguntou se ela tinha algum filme ou diretor contemporâneo preferido. Nesse momento, Stewart foi bem sincera e se descreveu como uma “perdedora”: “Vão falar que não assisto filmes, mas, para ser bem honesta, não quero perder tempo sentada aqui procurando títulos e cineastas para mencionar. Eu sinto muito. Não tenho a melhor resposta para a sua pergunta, mas quero desvendar os trabalhos de todos que estão sentados aqui comigo. Isso é algo que vai ser bastante divertido de fazer, mas me desculpe. Eu sou uma perdedora. Não tenho uma lista de cineastas para lhe oferecer”, respondeu a atriz. Kristen esteve pela primeira vez na Berlinale em 2010, com a produção independente “Corações Partidos”, do diretor Jake Scott. Com o convite da organização do evento para presidir o júri, ela se tornou a pessoa mais jovem a assumir a presidência do Festival de Berlim. Recentemente, ela terminou de dirigir seu primeiro longa “The Chronology of Water”, e foi anunciada como a protagonista do filme “Sontag”, que conta a história da escritora Susan Sontag.

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    Conheça as produções brasileiras selecionadas para o Festival de Berlim

    23 de janeiro de 2023 /

    O Festival de Berlim, um dos eventos cinematográficos de maior prestígio no mundo, divulgou nesta quinta (23/1) os filmes selecionados para sua 73º edição. E o Brasil conquistou algum destaque na lista. Até o momento, dois longas e três curtas brasileiros já foram confirmados na programação do evento alemão, que acontece entre os dias 16 e 26 de fevereiro. O longa-metragem “O Estranho” fará sua estreia mundial na mostra Forum, que abre espaço para trabalhos ousados e que ofereçam novas linguagens cinematográficas. O principal cenário de “O Estranho” é o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O terminal é retratado no filme pelo olhar dos trabalhadores do aeroporto. Quem conduz a narrativa de “O Estranho” é Alê, uma funcionária cuja história familiar se entrelaça com a construção do próprio aeroporto em terras que, no passado, pertenceram aos indígenas. Escrito e dirigido por Flora Dias e Juruna Mallon, o longa foi gravado no próprio aeroporto. Este é o segundo longa dirigido pela dupla, que antes realizaram “O Sol nos Meus Olhos”, de 2012. O filme é uma produção da Lira Cinematográfica e da Enquadramento Produções e os diretores definem o processo de criação da obra como “uma total imersão” no território de Guarulhos. Outro longa nacional revelado na seleção do Festival de Berlim é o longa-metragem pernambucano “Propriedade”, de Daniel Bandeira. O filme acompanha a revolta dos trabalhadores da fazenda de Tereza (Malu Galli), uma reclusa estilista, que se enclausura em seu carro blindado para se proteger do ataque de seus empregados. Estrelado pela atriz Malu Galli, o filme teve a sua estreia no Festival do Rio de 2022, onde recebeu boas avaliações da crítica, que o classificou como “incisivo e desafiador”. No último dia 13 de janeiro, o festival anunciou a seleção de curtas da mostra Berlinale Shorts. Entre as obras, figura o curta-metragem brasiliense “As Miçangas”. O filme é vencedor do Primeiro Edital de Produção da Cardume, streaming de curtas que desenvolve ações de fomento e desenvolvimento para cineastas brasileiros. Lançado no final de 2021, o Edital da Cardume recebeu centenas de inscrições e premiou o projeto gravado em Brasília no mesmo ano. Dirigido por Emanuel Lavor e Rafaela Camelo, o filme propõe uma reflexão sobre o aborto a partir da história de duas irmãs que viajam para que uma delas possa interromper uma gravidez não planejada. As personagens são interpretadas pelas atrizes Tícia Ferraz e Pâmela Germano. Os diretores afirmam que a intenção da obra não é só falar sobre como o aborto é comum e cotidiano na vida das mulheres, mas também refletir sobre culpa e fraternidade. O curta-metragem alagoano “Infantaria” entrou na mostra Generation 14Plus. O filme foi o grande vencedor do último Festival Curta Cinema, o que automaticamente o qualificou para disputar uma vaga no Oscar de 2023, mas acabou não figurando na shortlist publicada pela Academia. “Infantaria” acompanha a família de Joana, uma garota que se prepara para seu aniversário de 10 anos enquanto deseja entrar na puberdade. “Infantaria” já participou de festivais como Olhar de Cinema, Mostra de Cinema de Gostoso, Festival de Vitória, Mostra de Cinema de Gostoso e CineCeará, de onde saiu com três prêmios. Além disso, foi o grande vencedor da Mostra Sururu de Cinema Alagoano, onde arrematou 7 dos 10 prêmios oferecidos na mostra, incluindo os troféus de Melhor Filme concedidos pelo júri oficial, júri popular e crítica. Por último, o curta A Árvore (2023), de Ana Vaz, é uma co-produção entre Brasil e Espanha. O curta será exibido na mostra Forum Expanded. Definido por sua realizadora como um “filme-meditação em sequências de 30 segundos”, a obra rememora o pai do artista, ligando geografias, tempos, vivos e mortos “com uma espada de metal”. O Brasil ainda comparece na mostra Forum Special – que tem curadoria de Jacqueline Nsiah e Can Sungu – com a cópia restaurada de “A Rainha Diaba”, de Antonio Carlos da Fontoura, realizado e lançado em 1974, durante a ditadura militar. Protagonizado por Milton Gonçalves, esse clássico do cinema queer brasileiro conta a história do marginal Rainha Diaba, que controlava com mão de ferro o crime organizado da cidade. Para evitar que um de seus homens de frente caisse nas mãos da polícia, ele encarrega Catitu de inventar um bandido perigoso e entregá-lo à polícia no lugar do homem procurado. A história foi inspirada no criminoso real João Francisco dos Santos, conhecido como Madame Satã, e rendeu a Milton Gonçalves o troféu de Melhor Ator no Festival de Brasília. A restauração do longa foi realizada pela CinemaScópio e Cinelimite. Com Kristen Stewart presidindo o júri oficial, a seleção principal de Berlim também conta com filmes estrelados por Willem Dafoe e Sydney Sweeney, além de produções oriundas de diversas partes do mundo inteiro.

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    Kristen Stewart vai presidir júri do Festival de Berlim 2023

    9 de dezembro de 2022 /

    A organização do Festival de Berlim anunciou a atriz Kristen Stewart como presidente do júri de sua edição de 2023. O anúncio reflete a condição de queridinha da crítica e estrela de filmes de arte da ex-protagonista da “Saga Crepúsculo” (2008-2012). Desde que estrelou a franquia teen, devastada pela crítica e responsável por indicá-la cinco vezes ao prêmio de piores do ano no Framboesa de Ouro, Stewart ganhou credibilidade se dedicando a vários projetos independentes. Ela estreou no festival alemão em 2010, como protagonista de um dos muitos dramas indies que realizou em sua transição – “Corações Perdidos”, de Jake Scott. Depois disso, chegou ao cinema europeu pela porta da frente, tornando-se a primeira atriz americana a vencer o César (o Oscar francês) por seu desempenho em “Acima das Nuvens” (2014), de Olivier Assayas. Desde então, tem sido destaque constante nos festivais europeu. Também estreou como diretora de curtas. E neste ano conquistou sua primeira indicação ao Oscar pelo papel da princesa Diana em “Spencer”, filme dirigido pelo chileno Pablo Larrain. “Jovem, brilhante e com um trabalho impressionante, Kristen Stewart é a ponte perfeita entre os Estados Unidos e a Europa”, disseram os diretores do festival Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian. “De Bella Swan à Princesa de Gales, ela deu vida a personagens eternos e é uma das atrizes mais talentosas e multifacetadas de sua geração”, completaram no comunicado sobre a escolha da atriz. Atualmente com 32 anos, Stewart será uma das presidentes mais jovens do júri principal do evento. O Festival de Berlim de 2023 vai acontecer entre os dias 16 e 26 de fevereiro na capital da Alemanha.

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    Festival de Berlim vai homenagear Steven Spielberg

    22 de novembro de 2022 /

    A organização do Festival de Berlim anunciou que o evento de 2023 vai homenagear Steven Spielberg com um Urso de Ouro honorário pelas realizações de sua carreira. Diretor de clássicos que vão desde “Tubarão” nos anos 1970 até o recente “Fabelmans”, Spielberg só foi começar a disputar festivais de cinema neste ano, quando venceu o Festival de Toronto com “Fabelmans”. Mas é reverenciado tanto por seus blockbusters de qualidade como por seu trabalho artístico, a ponto de já ter presidido o Festival de Cannes – em 2013, deu a Palma de Ouro para o romance lésbico “Azul É a Cor Mais Quente”. Spielberg também é vencedor de dois Oscars de Melhor Direção, por “A Lista de Schindler” (1993), que também foi premiado como Melhor Filme, e “O Resgate do Soldado Ryan” (1998). “Com uma carreira incrível, Steven Spielberg não só encantou gerações de espectadores ao redor do mundo, mas também deu um novo significado à palavra ‘cinema’ como a fábrica de sonhos”, diz o comunicado do festival, assinado pelos diretores de Berlinale, Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian. O Festival de Berlim de 2023 vai acontecer de 16 a 26 de fevereiro na capital alemã.

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    Filme brasileiro é premiado no Festival de Berlim

    20 de fevereiro de 2022 /

    O Festival de Berlim divulgou no sábado (19/2) os vencedores da mostra Panorama, que incluiu o filme brasileiro “Fogaréu”. O primeiro longa-metragem dirigido pela goiana Flávia Neves ficou em 3º lugar. A votação foi decidida pelo público, que consagrou como vencedor o longa cazaque “Happiness”, de Askar Usabayev, e deixou o ucraniano “Klondike”, de Maryna Gorbach, em 2º lugar. “Fogaréu” se passa em Goiás Velho, antiga capital goiana, e faz uma denúncia contra famílias ricas que adotam crianças, muitas vezes com transtornos mentais, numa suposta ação de solidariedade que, com o tempo, se revela uma busca por mão de obra análoga à escravidão. Na trama, que mescla elementos dramáticos e sobrenaturais, a personagem de Bárbara Colen (de “Bacurau”) retorna para a casa do tio após a morte da mãe adotiva e se vê diante de uma série de questionamentos sobre o próprio passado. Antes de “Fogaréu”, Neves dirigiu o curta-metragem “Liberdade” e a série “Amanajé, o Mensageiro do Futuro”. Atualmente, a cineasta trabalha no seu segundo longa, “Tempo do Poder”, ainda sem previsão de estreia. O filme da diretora goiana foi o único longa brasileiro premiado no festival alemão deste ano. Mas, na semana passada, quando foram entregues os prêmios do júri, um curta nacional também se consagrou no evento. O carioca Bruno Ribeiro venceu o Urso de Prata, segundo prêmio mais importante entre os curtas-metragens exibidos no Festival de Berlim, com “Manhã de Domingo”. O filme retrata uma pianista negra às vésperas de um importante recital.

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    Festival de Berlim 2022 consagra trabalhos femininos

    16 de fevereiro de 2022 /

    O drama espanhol “Alcarràs”, da diretora Carla Simón, foi o grande vencedor do Festival de Berlim. A trama sobre uma família rural forçada a abandonar o seu trabalho e sua terra, devido a um acordo verbal antigo e esquecido pelos atuais herdeiros, recebeu o Urso de Ouro do júri internacional presidido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Tempo”) – e que incluiu o brasileiro Karim Aïnouz (“A Vida Invisível”). “Alcarràs” foi apresentado como o segundo filme de uma trilogia de Carla Simón, iniciada em “Verão 1993″ (2017), com um elenco formado por não atores. Entre as demais premiações, o Grande Prémio do Júri foi para “The Novelist’s Film”, novo filme do sul-coreano Hong Sangsoo, e o Prémio do Júri coube a “Robe of Gem”, primeiro longa dirigido pela editora boliviana-mexicana Natalia Lopez Gallardo. Na disputa das atuações, o prêmio que não distingue sexos foi dividido entre duas mulheres: a Meltem Kaptan foi a Melhor Intérprete por “Rabiye Kurnaz vs. George W. Bush”, e Laura Basuki a Melhor Coadjuvante por “Before, Now and Then (Nana)”. Por fim, o Urso de Prata de Melhor Direção ficou com a veterana cineasta francesa Claire Denis por “Fire” (Avec Amour et Acharnement), completando a consagração das mulheres no festival alemão. A lista de prêmios ainda destacou o brasileiro Bruno Ribeiro, que venceu o Urso de Prata (Prêmio do Júri) na competição de Curtas-Metragens por “Manhã de Domingo”.

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    Isabelle Huppert não participará de homenagem do Festival de Berlim por covid-19

    14 de fevereiro de 2022 /

    Isabelle Huppert testou positivo para covid-19 e não poderá comparecer pessoalmente ao evento em sua homenagem no Festival de Berlim. Ela receberia um Urso de Ouro honorário como homenagem por sua carreira na terça (15/2). “Infelizmente, Isabelle Huppert testou positivo hoje para o coronavírus em Paris e por causa disso não poderá estar presente”, informou a organização da Berlinale em comunicado. A atriz de 68 anos assegurou aos organizadores que está bem e deseja participar, mesmo à distância, dos atos em sua homenagem. “Levando em conta que Isabelle Huppert não se sente doente e deseja apoiar o festival, decidimos continuar com a cerimônia. Visto que não pode vir, enviaremos a ela nosso amor e admiração até sua casa, em Paris”, asseguraram Mariette Rissenbeek, diretora-executiva, e Carlo Chatrian, diretor artístico da Berlinale. Huppert vai participar virtualmente, por teleconferência, para saudar o público, acrescentou o texto. A atriz francesa também deveria prestigiar a première de seu novo filme, “À Propos de Joan”, dirigido por Laurent Larivière, que agora será exibido em Berlim sem a sua presença. Com uma carreira com mais de 100 obras, várias premiações internacionais e uma indicação ao Oscar por “Elle” (2016), Huppert é uma das maiores atrizes europeias em atividade.

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    Festival de Berlim 2022 começa em clima de pandemia

    10 de fevereiro de 2022 /

    O Festival de Berlim começa sua 72ª edição nesta quinta (10/2) em clima de pandemia, cercado de protocolos sanitários, como testes e exigência de vacinação, e sem festas e eventos públicos. A programação também foi compactada. Todos os 256 títulos serão exibidos até o dia 16, e os quatro dias restantes serão dedicados a reprises. Além disso, o European Film Market, a seção de negócios do festival, foi transformada em evento virtual. Tudo isso para exibir filmes de forma presencial, depois da edição online do ano passado. “Se fossemos obrigados a voltar ao virtual, teríamos que fazer uma nova seleção de filmes, pois metade está comprometida com a projeção em salas”, afirmou Carlo Chatrian, diretor artístico da Berlinale. Com apenas um filme americano em competição, pois, segundo Chatrian, os demais inscritos não eram “fortes o suficiente”, a disputa do Urso de Ouro destaca cineastas europeus e asiáticos. Além do filme de Ozon, que faz uma homenagem ao mítico “As Lágrimas Amargas de Petra von Kant”, de Rainer Werner Fassbinder, outros destaques da mostra competitiva são o novo filme do sul-coreano Hong Sang-soo, “The Novelist’s Film”, a nova produção da francesa Claire Denis, “Avec Amour et Acharnement”, e o segundo longa solo do italiano Paolo Taviani após a morte do irmão, “Leonora Addio”. O cineasta M. Night Shyamalan é o presidente do júri, que inclui o cineasta brasileiro Karim Aïnouz e entregará o Leão de Ouro ao melhor da competição no dia 20. Fora da competição, a programação se estende por várias mostras, que exibirão desde “Dark Glasses”, a volta do mestre Dario Argento ao terror, até seis títulos brasileiros. Na principal mostra paralela, a Panorama, o destaque é “Fogaréu”, drama de Flávia Neves, estrelado por Bárbara Colen, sobre estruturas coloniais e desigualdade que resistem no interior do Brasil. Na Forum, são dois longas. “Mato Seco em Chamas”, codirigido por Adirley Queirós e pela portuguesa Joana Pimenta, mostra o contraste entre a realidade de mulheres de Ceilândia e a venda de petróleo encontrado sob a cidade, enquanto “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre, aborda a situação de jovens queer de São Paulo durante a pandemia de covid-19. Os demais títulos são curtas-metragens: “O Dente do Dragão”, de Rafael Castanheira Parrode, que estará na mostra Forum Expanded, “Manhã de Domingo”, de Bruno Ribeiro, e “Se Hace Camino al Andar”, de Paula Gaitán.

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    Festival de Berlim anuncia júri internacional com o brasileiro Karim Aïnouz

    26 de janeiro de 2022 /

    A organização do Festival de Berlim anunciou o júri da 72ª edição do evento, que determinará os filmes e artistas premiados com os Ursos de Ouro e de Prata. Entre os novos membros que se juntarão ao cineasta M. Night Shyamalan (“Tempo”), presidente do júri, está está o brasileiro Karim Aïnouz, diretor de “A Vida Invisível”. Além dele, o produtor franco-tunisiano Saïd Ben Saïd também é conhecido do cinema nacional por ter produzido “Bacurau” (2019), entre muitos clássicos internacionais. Os demais integrantes são a atriz dinamarquesa Connie Nielsen (“Mulher-Maravilha”), a diretora alemã Anne Zohra Berrached (“O Dia Que Mudou o Mundo”), a cineasta do Zimbábue Tsitsi Dangarembga (“I Want a Wedding Dress”) e o diretor japonês do momento, Ryûsuke Hamaguchi (“Drive My Car”). O Festival de Berlim deste ano vai acontecer de 10 a 16 de fevereiro. Presenting the International Jury of the Berlinale 2022! M. Night Shyamalan will head the jury. The other jury members are Karim Aïnouz, Saïd Ben Saïd, Anne Zohra Berrached, Tsitsi Dangarembga, Ryûsuke Hamaguchi and Connie Nielsen. More info: https://t.co/ldbb1fJVRX #Berlinale pic.twitter.com/xM3zCvUBcU — Berlinale (@berlinale) January 26, 2022

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    Brasil tem seis filmes na programação do Festival de Berlim

    19 de janeiro de 2022 /

    O Festival de Berlim anunciou a programação de sua edição de 2022 com grande representação brasileira. São seis títulos. Só que nenhum na mostra principal. Na principal mostra paralela, a Panorama, o destaque é “Fogaréu”, drama de Flávia Neves, estrelado por Bárbara Colen, sobre estruturas coloniais e desigualdade que resistem no interior do Brasil. Na Forum, são dois longas. “Mato Seco em Chamas”, codirigido por Adirley Queirós e pela portuguesa Joana Pimenta, mostra o contraste entre a realidade de mulheres de Ceilândia e a venda de petróleo encontrado sob a cidade, enquanto “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre, aborda a situação de jovens queer de São Paulo durante a pandemia de covid-19. Os demais títulos são curta-metragens: “O Dente do Dragão”, de Rafael Castanheira Parrode, que estará na mostra Forum Expanded, “Manhã de Domingo”, de Bruno Ribeiro, e “Se Hace Camino al Andar”, de Paula Gaitán. O festival vai começar em 10 de fevereiro com a exibição de “Peter von Kant”, em que o francês François Ozon faz uma homenagem ao mítico “As Lágrimas Amargas de Petra von Kant”, de Rainer Werner Fassbinder. Outros destaques da mostra competitiva são o novo filme do diretor sul-coreano Hong Sang-soo, “The Novelist’s Film”, a nova produção da francesa Claire Denis, “Both Sides of the Blade”, e o segundo longa solo do italiano Paolo Taviani após a morte do irmão, “Leonora Addio”. O cineasta M. Night Shyamalan será o presidente do júri que entregará o Leão de Ouro ao melhor da competição. Veja abaixo a lista dos filmes que disputarão o prêmio. Mostra Competitiva “A E I O U: A Quick Alphabet of Love” (França/Alemanha), de Nicolette Krebitz “A Piece of Sky” (Suíça/Alemanha), de Michael Koch “Alcarràs” (Espanha/Itália), de Carla Simón “Before, Now & Then” (Indonésia), de Kamila Andini “Both Sides of the Blade” (França), de Claire Denis “Call Jane” (Estados Unidos), de Phyllis Nagy “Everything Will Be OK” (França/Camboja), de Rithy Panh “Leonora Addio” (Itália), de Paolo Taviani “One Year, One Night” (Espanha/França), de Isaki Lacuesta “Peter von Kant” (França), de François Ozon “Rabiye Kurnaz vs. George W. Bush” (Alemanha/França), de Andreas Dresen “Return to Dust” (China), de Li Ruijun “Rimini” (Áustria/França/Alemanha), de Ulrich Seidl “Robe of Gems” (México/Argentina/Estados Unidos), de Natalia López Gallardo “That Kind of Summer” (Canadá), de Denis Côté “The Line” (Suíça/França/Bélgica), de Ursula Meier “The Novelist’s Film” (Coreia do Sul), de Hong Sang-soo “The Passengers of the Night” (França), de Mikhaël Hers

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    Isabelle Huppert será homenageada no Festival de Berlim

    16 de dezembro de 2021 /

    A atriz francesa Isabelle Huppert será homenageada com um Urso de Ouro pelas realizações de sua carreira durante o Festival de Berlim de 2022. “O Urso de Ouro honorário pode parecer uma progressão natural em uma carreira sem igual, já que Isabelle Huppert é uma das poucas artistas reconhecidas com prêmios de atuação em todos os principais festivais de cinema. Mas ela é mais que uma atriz célebre — ela é uma artista intransigente que não hesita em correr riscos e desprezar as tendências convencionais”, afirmaram Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian, os diretores do Berlinale, em comunicado. Com uma carreira repleta de clássicos, iniciada durante a década de 1970, Huppert é considerada por muitos críticos como a maior atriz viva da Europa. Ela já filmou com os maiores mestres do cinema do continente, uma lista que inclui Jean-Luc Godard, Claude Chabrol, Otto Preminger, Andrzej Wajda, Bertrand Blier, Bertrand Tavernier, Michael Haneke, Olivier Assayas, François Ozon, Marco Bellocchio, Marco Ferreri, Irmãos Taviani, Catherine Breillat, Claire Denis, Anne Fontaine, Alain Robbe-Grillet, André Téchiné, Mia Hansen-Løve, Joachim Trier e Paul Verhoeven, entre muitos outros, incluindo cineastas americanos e asiáticos. Recordista de indicações ao César (o Oscar francês), disputou o prêmio 16 vezes e teve duas vitórias — por “Mulheres Diabólicas” (1995) e “Elle” (2017). Dirigido por Paul Verhoeven, “Elle” também levou a atriz ao Oscar pela primeira vez – ela perdeu a estatueta de Melhor Atriz para Emma Stone, por “La La Land”. Sua estante ainda inclui duas premiações de Melhor Atriz no Festival de Cannes, por “Violette” (1978) e “A Professora de Piano” (2001), e mais duas do Festival de Veneza, por “Um Assunto de Mulheres” (1988) e “Mulheres Diabólicas” (1995). Já os prêmios honorários pelo reconhecimento de sua carreira somam um Leão de Ouro de Veneza em 2005, mais um troféu especial da Academia Europeia de Cinema conferido em 2009, mesmo ano em que ainda recebeu outra honraria similar do Festival de Karlovy Vary. Aos 68 anos, ela participará do Festival de Berlim para lançar um filme inédito, “Joan Verra”, de Laurent Larivière, que integra a programação do evento alemão. O Festival de Berlim de 2022 vai acontecer de 10 a 20 de fevereiro na capital alemã.

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