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    “Matrix Resurrections” chega aos cinemas nesta quarta

    22 de dezembro de 2021 /

    As estreias começam mais cedo na época do Natal, com o lançamento de “Matrix Resurrections” nesta quarta (22/12), simultaneamente com os EUA. Ressurreição é normalmente tema da Páscoa, mas este não é o principal problema com a data escolhida pela Warner. A produção vai encontrar um circuito saturado de cópias de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, que chegou em 96% dos cinemas brasileiros na semana passada. Praticamente sem espaço, a programação ainda recebe mais três títulos na quinta (23/12): um “terrir” e duas fantasias alemãs com distribuição bem limitada – uma delas, em busca de vaga no Oscar 2022. Confira abaixo mais detalhes de cada filme.     MATRIX RESURRECTIONS   Continuação que é mais nostálgica que inovadora, ao mesmo tempo em que critica a própria nostalgia, “Matrix Ressurrections” é definitivamente melhor que as duas sequências do filme original, justificando a retomada da franquia pela cineasta Lana Wachowski com cenas de muita emoção. Cheio de flashbacks e personagens antigos – alguns com rostos novos – , a sci-fi vai fundo na metalinguagem, com citações à Warner, continuações e até a um game chamado Matrix, mas seu coração carregado de efeitos visuais bate mesmo é pela história de amor dos protagonistas. Em tempo, a produção ainda comprova, como foi visto em “Punho de Ferro”, que Jessica Henwick é uma coadjuvante perigosa, capaz de roubar cenas de qualquer protagonista – até de Keanu Reeves.     A ÚLTIMA NOITE   O filme de Natal mais sombrio deste fim de ano acompanha um casal e seu filho, que se preparam para acolher seus amigos e familiares numa ceia perfeita, onde todos pretendem se confraternizar como se não houvesse amanhã. Porque não haverá. Enquanto na casa decorada o clima assume uma comicidade dramática, do lado de fora é literalmente uma sci-fi apocalíptica. Estreia na direção de Camille Griffin (assistente de câmera de “Star Wars: A Ameaça Fantasma”), traz Keira Knightley (“Colette”) e Matthew Goode (“A Descoberta das Bruxas”) nos papéis principais.     UNDINE   A programação se completa com dois filmes alemães, que por coincidência tem temas fantasiosos e premiaram suas protagonistas com os troféus de Melhor Atriz em duas edições consecutivas do Festival de Berlim, no ano passado e neste ano. “Undine”, do premiado Christian Petzold (“Em Trânsito”), consagrou o desempenho de Paula Beer (parceira de “Em Trânsito”) também com um troféu da Academia Europeia de Cinema. Ela interpreta a sereia urbana do título, que precisa lidar com o fim de um relacionamento, numa abordagem cheia de referências aquáticas e que não perde de vista a inspiração nas fábulas encantadas.     O HOMEM IDEAL   Estrelado por Maren Eggert (“Eu Estava em Casa, Mas…”), o longa de Maria Schrader (“Nada Ortodoxa”) acompanha uma cientista que, para obter fundos de pesquisa, aceita participar de uma experiência e viver durante três semanas com um robô humanoide (Dan Stevens, de “Legion”) programado para fazê-la feliz. Instigante, é o lançamento da semana com maior aprovação no Rotten Tomatoes: 96% de críticas positivas. Além disso, entrou na lista dos 15 títulos pré-selecionados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para disputar vaga no Oscar de Melhor Filme Internacional.

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  • Filme,  Música

    Filmes de Aretha e Pixinguinha chegam nas locadoras digitais

    17 de dezembro de 2021 /

    Os destaques das locadoras digitais incluem três cinebiografias, duas delas musicais: “Respect: a História de Aretha Franklin”, que pulou os cinemas brasileiros devido à pandemia, e “Pixinguinha, um Homem Carinhoso”, que passou como um relâmpago pelo circuito limitado no mês passado. Entre outros filmes inéditos no parque exibidor nacional, há até produções com grandes astros de Hollywood, como Matt Damon e Nicolas Cage. Confira abaixo os 10 lançamentos mais interessantes que chegam ao catálogo dos serviços de VOD (video on demand) neste fim de semana.     RESPECT: A HISTÓRIA DE ARETHA FRANKLIN | Apple TV+, Google Play, YouTube   Aretha Franklin escolheu pessoalmente, ainda em vida, a cantora Jennifer Hudson para representá-la nas telas, após vê-la no filme “Dreamgirls”, que rendeu um Oscar à artista. A produção tenta resumir sua trajetória da infância na Igreja até sua consagração como Rainha do Soul, cantando clássicos imortais como “Think”, “(You Make Me Feel Like) A Natural Woman” e a faixa-título “Respect”, além de apresentar seu conturbado relacionamento com o marido Ted White. Apesar da amplitude o recorte, o fio condutor é seu crescente empoderamento.     PIXINGUINHA, UM HOMEM CARINHOSO | NOW, Vivo Play   Um dos artistas mais importantes da música brasileira se materializa em interpretação de Seu Jorge (o “Marighella”), que, além de atuar, também toca de verdade os instrumentos de sopro que consagraram o grande maestro, aumentando a credibilidade da representação. Escrita por autores da Globo, a produção opta por condensar 75 anos de vida em 100 minutos, em vez de se concentrar num período específico, resultando numa trama episódica com grandes saltos sobre a época e a trajetória do compositor de “Carinhoso”, “Lamentos” e “Benguelê”.     STILLWATER: EM BUSCA DA VERDADE | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube   O drama estrelado por Matt Damon (“Jason Bourne”) e dirigido por Tom McCarthy (“Spotlight: Segredos Revelados”) é vagamente inspirado pela história real de Amanda Knox, universitária americana condenada (e depois inocentada) por assassinato de uma colega de quarto na Itália – bastante midiático, o “true crime” rendeu outros filmes e documentários. Seu diferencial é apresentar a trama pelo ponto de vista do pai da jovem. Na trama, mesmo sendo um estrangeiro e sem saber como agir na Itália, o personagem vivido por Damon começa uma perigosa investigação por conta própria, que coloca em risco até as pessoas que tentam ajudá-lo.     A VIDA SOLITÁRIA DE ANTONIO LIGABUE | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube   Outra cinebiografia, o filme italiano venceu sete prêmios internacionais, inclusive o Urso de Prata do Festival de Berlim de 2020, ao narrar a história do suíço Antonio Ligabue. Com transtornos mentais, ele sofreu bullying e foi internado em diferentes instituições psiquiátricas por quase toda a vida. Até o dia em que foi estimulado a pintar e descobriu sua vocação para as artes, tornando-se respeitado, nos últimos dias de vida, como um revolucionário artista da arte moderna.     A VINÍCOLA DOS SONHOS | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube   O ator Joe Pantoliano (do primeiro “Matrix”) vive um homem que, ao passar por uma crise na Terceira Idade, viaja para sua cidade natal na Itália, onde encontra um novo propósito ao tomar conta do antigo vinhedo de seu avô. O drama venceu seis prêmios em festivais na Itália e nos EUA.     HERDEIRO | Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube   Terror irlandês sobre uma mulher em fuga de uma seita, que engravidou quando era uma seguidora e agora, oito anos depois, precisa cuidar do menino que sofre com uma doença misteriosa. Seguindo seus instintos maternais para salvá-lo, ela comete atos imperdoáveis, até se ver obrigada a decidir qual seu limite para salvar a criança. Premiado em festivais europeus de terror, o filme tem direção de Ivan Kavanagh, que já tinha se destacado no gênero com “O Canal” (2014).     GHOSTLAND: TERRA SEM LEI | Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube   Imagine um filme com o ator mais alucinado dirigido pelo cineasta mais louco. “Ghostland” reúne o astro americano Nicolas Cage (“Pig”) com o diretor japonês Sion Sono (“Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno?”), e o resultado é pura maluquice. Trash de primeira grandeza, combina o futuro pós-apocalíptico de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), sagas de samurais e a missão de “Fuga de Nova York” (1981). Na trama, o criminoso vivido por Cage se vê obrigado a resgatar uma jovem (a “Múmia” Sofia Boutella) supostamente raptada e levada para terras ainda mais devastadas, das quais ninguém costuma retornar.     PIG – UMA COMÉDIA MATADORA | NOW   Filme iraniano diferente de todos que você já viu, “Pig” é um terrir trash, que disfarça em sua metalinguagem várias críticas ao governo e ao cinema do país. O enredo acompanha um cineasta iraniano frustrado. Ele está proibido de filmar, sua musa tem trabalhado com outros diretores e sua vida doméstica é uma procissão de discussões intermináveis com a esposa e uma mãe cada vez mais sem noção da realidade. Como se não fosse suficiente, surge em cena um serial killer que resolve matar os melhores cineastas iranianos, mas tem a audácia de ignorar o protagonista sofredor. O que o leva questionar: por que o melhor diretor de cinema de todos continua vivo?     TEMPESTADE PERFEITA | Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube   BIARRITZ SURF GANG | Google Play, YouTube   A seleção de filmes se completa com dois documentários de surfe, com destaque para “Tempestade Perfeita”, que conta a história da ascensão do surfe brasileiro entre 2014 e 2021, com nomes como Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Adriano de Souza, atletas que mudaram o rumo da história do esporte e consolidaram o Brasil no circuito mundial.

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  • Filme

    Filmes: 10 lançamentos para assistir em streaming

    17 de dezembro de 2021 /

    A tradicional polêmica de Natal do Porta dos Fundos e o novo drama premiado do cineasta italiano Paolo Sorrentino, que venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional por “A Grande Beleza” (2013), são as principais estreias das plataformas de streaming. Confira abaixo quais são os demais filmes que completam o Top 10 dos serviços de assinatura nesta semana.     PORTA DOS FUNDOS: TE PREGO LÁ FORA | Paramount+   Desta vez, o especial de Natal do Porta dos Fundos é uma animação. Mas a capacidade de gerar polêmica com evangélicos e bolsonaristas continua a mesma, ao apresentar os dilemas de Jesus (dublado por Rafael Portugal) durante a adolescência, como aluno novato na Escola Municipal Eva & Adão. Visando esconder que é o Messias e escapar do diretor pedófilo Herodes, o menino Jesus tenta deixar para trás o comportamento benevolente para ficar irreconhecível como um “bad boy”. Uma deputada baiana, que se define no Instagram como “serva de um Deus vivo”, já tomou a iniciativa de apresentar uma moção de repúdio na Assembleia Legislativa de seu estado contra o que ela define “como produto de péssima qualidade feito por quem apenas falhou na vida”. E a Associação Centro Dom Bosco, que já tinha tentado censurar um especial passado, entrou novamente com processo para tirar o desenho do ar. O roteiro é de Fabio Porchat, que também dubla Herodes.     A MÃO DE DEUS | Netflix   Vencedor do Leão de Prata e mais três troféus do Festival de Veneza, o filme mais pessoal de Paolo Sorrentino lembra sua juventude em Nápoles, quando Diego Maradona eletrizava a cidade como jogador do Napoli e fazia italianos torcerem pela seleção argentina. Foi durante a Copa do Mundo de 1986 que o craque marcou o gol que batiza o longa, usando a “mão de deus” (dele próprio, Maradona) para vencer a Inglaterra. Ao mesmo tempo, Maradona também salvou a vida de Sorrentino, sem nunca saber. O filme conta como isto aconteceu, numa história sobre destino e família, esportes e cinema, amor e perda.     AS BOAS MANEIRAS | Reserva Imovision   Um dos filmes brasileiros mais premiados dos últimos anos é uma história de terror, que começa com uma gravidez monstruosa e termina como uma fábula sobre a intolerância. Na trama, uma enfermeira da periferia de São Paulo (Isabél Zuaa, de “Joaquim”) é contratada por uma mulher rica, grávida e misteriosa (Marjorie Estiano, de “Sob Pressão”), para ajudar nos afazeres domésticos e, após o nascimento, ser babá de seu filho. As duas desenvolvem uma forte relação de amizade, mas a gravidez se revela um horror, especialmente nas noites de lua cheia, a ponto de transformar a mulher conforme chega a hora do parto. Mas esta é apenas metade da história, que acompanha em sua segunda parte o que acontece com o bebê quando ele se torna adolescente. O segundo terror realizado em parceria pelos diretores Juliana Rojas e Marco Dutra (de “Trabalhar Cansa”) foi o grande vencedor do Festival do Rio 2017, onde arrematou os troféus de Melhor Filme, Atriz Coadjuvante (Marjorie Estiano) e Fotografia (o português Rui Poças, de “Uma Mulher Fantástica”). Além disso, também venceu o Festival do Uruguai, o Prêmio Especial do Júri no Festival de Locarno, na Suiça, o Prêmio do Público no L’Etrange Festival, na França, e o Prêmio da Crítica no Festival de Sitges, na Espanha, entre muitas outras consagrações internacionais.     AS LEIS DA FRONTEIRA | Netflix   Uma das boas surpresas recentes da Netflix, este thriller espanhol passado nos anos 1970 gira em torno de um adolescente cansado de sofrer bullying, que faz amizade com um casal de assaltantes e acaba se envolvendo no crime e num perigoso triângulo amoroso. Com direção de Daniel Monzón (que há 12 anos assinou outro drama criminal intenso: “Cela 211”), o filme concorre a seis troféus no prêmio Goya (o Oscar espanhol) de 2022.     O CANTO DO CISNE | Apple TV+   Sci-fi dramática estrelada por Mahershala Ali, que já venceu duas vezes o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (por “Moonlight” e “Green Book”), o filme gira em torno de um homem com doença terminal, que planeja criar um clone de si mesmo antes de morrer para cuidar de sua família. O elenco também inclui Glenn Close (“Era uma Vez um Sonho”) e Naomie Harris (repetindo a parceria de “Moonlight”).     A 200 METROS | Netflix   O título se refere à distância física entre um pai e sua família. O palestino Mustafa e a esposa vivem separados pelo muro que dividiu a Cisjordânia e Israel. Quando recebe uma ligação de que seu filho sofreu um acidente e está internado, ele tenta atravessar a fronteira, mas é impedido por soldados israelenses. Proibido de cruzar 200 metros, ele acaba partindo numa odisseia de 200 quilômetros apenas para dar ir ao outro lado da rua e reencontrar a sua família. Vencedor de 16 prêmios internacionais, o drama humanista destaca a atuação de Ali Suliman, nascido na cidade de Nazaré, em Israel, que é conhecido por muitas produções americanas, como “O Grande Herói” (2013) e a 1ª temporada de “Jack Ryan” (2018).     Além das Palavras | MUBI   A vida da poeta Emily Dickinson (1830-1886) é imaginada pelo veterano diretor britânico Terence Davies num drama introspectivo, estrelado por Cynthia Nixon (a Miranda da série “Sex and the City”), e inspirado nas muitas cartas e poemas que ela deixou ao morrer desconhecida. As questões de gênero, que impediram seu talento literário de brilhar, são o foco da trama, especialmente no ambiente familiar, que deveria ser acolhedor, mas se torna fonte de opressão e complexos. Rebelde e feminista, numa época em que o feminismo não existia, ela encontra forças em si mesma ao recusar-se a se submeter às expectativas da sociedade da época.     THÉO & HUGO | Filmicca   Vencedor de vários prêmios LGBTQIAP+ em festivais internacionais, incluindo o Teddy na Berlinale de 2016, o romance gay começa num clube de sexo e termina nas ruas de Paris, ponderando se o tesão pode virar amor. É o filme mais premiado dos diretores Olivier Ducastel e Jacques Martineau, que são casados e conhecidos por filmar dramas gays – outro destaque de suas carreiras é o ambicioso “Nés en 68”, de quase três horas de duração.     VOYAGE OF TIME | MUBI   Inédito nos cinemas brasileiros, o documentário de Terrence Malick sobre a origem do universo chega ao streaming em, ironicamente, sua versão IMAX. Trata-se da edição narrada por Brad Pitt, com quem o diretor trabalhou em “A Árvore da Vida” (2011) – a versão “normal” tem narração de Cate Blanchett e é mais longa. Como é típico nos trabalhos de Malick, a obra se destaca por uma direção de fotografia deslumbrante, a cargo do cinematógrafo Paul Atkins, que comandou viagem cinematográfica similar para a Disney no documentário “Terra” (2007). Outro destaque da produção, a trilha sonora é do já falecido Ennio Morricone, que venceu o Oscar em 2016 por seu trabalho em “Os Oito Odiados”.     INTO THE ABYSS | HBO Max   Premiado nos festivais de Londres e Torino, o documentário do veterano cineasta alemão Werner Herzog (“Fitzcarraldo”) é sobre assassinos condenados à morte no Texas – em especial um homem terrível que matou a namorada e seus filhos deficientes mentais. No filme, Herzog conversa com os criminosos, suas famílias e as das vítimas, buscando entender porque as pessoas – e o estado – matam. O resultado é cru, devastador e ao mesmo tempo o trabalho menos sensacionalista já feito sobre o tema.

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  • Série

    Séries: “The Witcher” e as melhores estreias da semana

    17 de dezembro de 2021 /

    Estreia mais esperada entre as séries da semana, “Witcher” chega a sua 2ª temporada nesta sexta (17/12) com 10 meses de atraso devido à pandemia. Originalmente esperada em fevereiro de 2021, a atração levou mais de um ano para ser gravada. Deu tempo, inclusive, para a saga criada pelo escritor polonês Andrzej Sapkowski render um longa animado, “The Witcher: Lenda do Lobo”, que introduz um personagem importante do segundo ano da produção. Confira abaixo quais são os outros títulos que completam o Top 10 das séries da semana.     THE WITCHER | Netflix   A 2ª temporada tem início imediatamente após os eventos do primeiro ano de produção, concluídos com a feiticeira Yennefer (Anya Chalotra) dada como morta e o encontro do caçador de monstros Geralt de Rivia (Henry Cavill) com a jovem princesa perdida Ciri (Freya Allan). Decidindo ajudá-la, Geralt leva a princesinha ao lugar mais seguro que conhece, seu lar de infância, Kaer Morhen, onde tem início um treinamento que a transformará numa guerreira. Paralelamente, Yennefer também embarca em nova jornada, enfrentando ainda mais perigos sem que o witcher saiba que ela está viva. Novos monstros, mais aventuras e muitas participações especiais aguardam aos fãs nos episódios inéditos.     ÁGUAS DO NORTE | Globoplay   Uma das melhores minisséries do ano (94% no Rotten Tomatoes) desembarca sem alarde na Globoplay. Com roteiro e direção do cineasta Andrew Haigh (“45 Anos”), a superprodução britânica acompanha um navio baleeiro em expedição ao Ártico em meados do século 19, numa aventura de sobrevivência onde a ferocidade dos elementos só é rivalizada pela brutalidade dos integrantes da tripulação, entre eles o arpoador psicopata vivido por Colin Farrell (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”). O excelente elenco ainda destaca Jack O’Connell (“Invencível”) com um médico em busca de redenção e Stephen Graham (“Venom: Tempo de Carnificina”) como o capitão do navio.     THE GREAT | Starzplay   Criada por Tony McNamara, indicado ao Oscar pelo Roteiro de “A Favorita” (2018), a produção transforma a trajetória de Catarina, a Grande, numa comédia ácida de época, estrelada por Elle Fanning (“Mulheres do Século 20”), Nicholas Hoult (“X-Men: Fênix Negra”) e, nos novos episódios, também Gillian Anderson (“Sex Education”). Na 2ª temporada, o idealismo da protagonista nos primeiros episódios cede lugar à determinação que permitiu à Catarina comandar a Rússia com mão de ferro de 1762 e 1796. Mas, para chegar ao poder, ela ainda precisa matar o marido, derrubar a igreja, enganar os militares e conquistar a corte.     STATION ELEVEN | HBO Max   A minissérie baseada no best-seller homônimo de Emily St. John Mandel tem um tema muito atual: acompanha o impacto de uma pandemia devastadora, responsável por dizimar a população do planeta. A trama mostra a luta pela sobrevivência e os esforços dos que restaram para reconstruir o mundo, mantendo apenas o melhor do que foi perdido. Segunda atração sci-fi de Patrick Somerville na HBO Max, após a comédia distópica “Made For Love”, a produção reúne um elenco grandioso, com destaque para Mackenzie Davis (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”), Gael García Bernal (“Tempo”), Himesh Patel (“Yesterday”) e Daniel Zovatto (“Penny Dreadful: City of Angels”).     GODFATHER OF HARLEM | Star+   Inspirada na vida real do chefão do crime Bumpy Johnson, a série chega à 2ª temporada acompanhando os planos do protagonista, um gângster negro, que após cumprir dez anos de prisão reencontra o Harlem controlado pela máfia italiana. Disposto a retomar a influência sobre a região nova-iorquina, ele se alia ao ativista radical Malcolm X, pegando carona nos discursos de agitação social para iniciar uma guerra racial pelo tráfico de drogas. Com Forest Whitaker (“Pantera Negra”) no papel principal, a produção ainda destaca Vincent D’Onofrio (o Chefão do Crime de “Demolidor”), Giancarlo Esposito (“Breaking Bad”) e Nigel Thatch, que já tinha interpretado Malcom X antes, no filme “Selma: Uma Luta Pela Igualdade” (2014).     IN MY SKIN | HBO Max   Comédia sombria de amadurecimento, segue uma garota de 16 anos que precisa lidar com as ansiedades e inseguranças da vida adolescente em Cardiff, no País de Gales. Mas seus problemas não se resumem a romancezinhos. Ela enfrenta a dura realidade de sua família – um pai violento e uma mãe bipolar – que é muito diferente das histórias que conta para seus amigos, buscando embelezar sua situação. Criada por Kayleigh Llewellyn (“Stella”), a série que consegue ser comovente e engraçada ao mesmo tempo já tem uma 2ª temporada produzida, igualmente elogiada pela crítica britânica, e que deve ser disponibilizada em breve pela HBO Max.     SUPERSTORE | Netflix   A 6ª e última temporada fecha a loja Cloud 9, um dos melhores locais para se trabalhar numa comédia desde o escritório de “The Office”. A decisão foi tomada depois que America Ferrera deixou a série no início da temporada fatídica. Grande estrela da produção, a antiga protagonista de “Ugly Betty” queria sair no final do quinto ano, mas estrelou os dois primeiros episódios para ganhar uma despedida oficial. Quando a atriz se afastou para cuidar dos dois filhos bebês, a série perdeu seu coração e acabou cancelada. O fim, ao menos, permitiu à protagonista retornar rapidamente para o desfecho.     ELITE: HISTÓRIAS BREVES | Netflix   Esta é a segunda leva de mini-episódios “extras” de “Elite”, após o sucesso da iniciativa de junho passado. Na primeira vez, foram quatro curtas com os personagens da série, incluindo cenas de romances e reconciliações, liberados diariamente (um por dia), a partir de 14 de junho como um aquecimento para a estreia da 4ª temporada. Desta vez, porém, as “Histórias Breves” são apenas três mini-episódios e disponibilizados de forma mais espaçada, semanalmente, e sem relação com a estreia da 5ª temporada, que ainda não tem data prevista.     TURMA DA MÔNICA JOVEM | HBO Max   A adaptação dos quadrinhos de Mauricio de Sousa chega na HBO Max dois anos após estrear no Cartoon Network, com a vantagem de não sofrer com o espaçamento dos episódios – a midseason da 1ª temporada durou oito meses! Fortemente influenciada pela estética dos animes, a atração consegue divertir e mostrar como os famosos personagens da Turma da Mônica continuam aprendendo a crescer, mesmo não sendo mais crianças.     AGGRETSUKO | Netflix   O anime chega à 4ª temporada com novas desventuras da simpática panda vermelha Retsuko, que é estagiária de contabilidade durante o dia, mas à noite se transforma numa estrela de karaokê, soltando vômito pelas entranhas como cantora endemoniada de death metal. Na última temporada, ela finalmente recebeu uma promoção, apenas para perceber que na verdade o que aumentou foi seu trabalho, enquanto continuava cada vez mais endividada. Agora, um novo diretor começa uma rodada de demissões e ela ainda enfrenta a paixão obsessiva de um colega com quem precisa conviver. “Aggretsuko” foi concebida pela empresa Sanrio, especializada em produtos voltados para a subcultura kawaii (fofa), como representação de uma parcela da população japonesa que sofre com o excesso de trabalho. E a série acerta o tom em cheio.

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  • Filme

    Homem-Aranha ocupa quase todos cinemas do Brasil

    16 de dezembro de 2021 /

    Estreia mais esperada do ano, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” domina o circuito cinematográfico nesta quinta (16/12). Segundo o Filme B, o lançamento ocupará nada menos que 2,8 mil salas, número nunca visto antes na História do Brasil. Para se ter noção, este era o total de salas que existia em todo o território brasileiro em 2014. Ou seja, 100% do circuito de sete anos atrás. Como a Ancine ainda não apresentou um panorama de como o parque exibidor foi afetado pela covid – várias salas, inclusive do circuito Itaú Cinema, foram fechadas – , não é possível dimensionar com clareza o que essa distribuição em massa representa em termos de mercado. A estimativa é que gire em torno de 96% da ocupação total, confirmando o abandono do acordo de cavaleiros de 2015, quando “Jogos Vorazes: A Esperança” foi acusado de monopolizar o circuito, com 1,7 mil salas. Para comparar com outro blockbuster equivalente, o mais recente filme da Marvel, “Eternos”, foi lançado em 1,8 mil salas. A Sony ultrapassou os limites. E será interessante acompanhar a reação da Warner quando tentar lançar “Matrix Resurrections” na próxima quarta (22/12).     Homem-Aranha: Sem Volta para Casa   Com o monopólio dos cinemas e embalado por elogios rasgados da crítica internacional, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” vai bater todos os recordes de bilheteria da pandemia no país. Não é profecia, é consequência. Com uma história que abre o multiverso e infinitas possibilidades, a produção também exacerba o significado de “fan service”, representando o ápice do modelo cinematográfico da Marvel. Há muitas participações especiais – todas que os fãs pediram – e citações envolvendo 20 anos de cronologia do herói, desde o primeiríssimo “Homem-Aranha” de 2002. E só não é um grande easter egg com trechos esporádicos de trama porque os roteiristas (Chris McKenna e Erik Sommers) se superaram ao dar sentido ao excesso, tornando o “fan service” indispensável para a narrativa. Há cenas de muita ação, comédia de rir à toa e tragédia para abrir o berreiro no escuro. Não é à toa que está sendo considerado o melhor filme do Homem-Aranha já feito – há quem diga que seja o melhor filme do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). De quebra, ainda oferece uma conclusão, ou ao menos um ponto para reiniciar a franquia.     Nós Duas   Apesar da amplitude da teia do Aranha, o circuito limitado conseguiu espremer três lançamentos premiados de diretores estreantes num punhado de salas de arte, como contraprogramação. Dois destes filmes têm temática LGBTQIAP+. O drama francês “Nós Duas”, do estreante Filippo Meneghetti, venceu o César (o Oscar francês) de Melhor Filme de Estreia. Na trama, as veteranas Barbara Sukowa (“Hannah Arendt”) e Martine Chevallier (“Não Conte a Ninguém”) são duas namoradas da Terceira Idade, que escondem o namoro da família e precisam lidar com a interferência da filha de uma delas quando um problema de saúde separa o casal.     Sem Ressentimentos   O alemão “Sem Ressentimentos” venceu o Teddy (troféu de Melhor Filme LGBTQIAP+) do Festival de Berlim. Sua história gira em torno de um jovem alemão de descendência iraniana que é condenado a prestar serviço comunitário num campo de refugiados e desenvolve um relacionamento com um rapaz muçulmano do local. Expectativas culturais e de vida são colocadas à prova, conforme o perigo de extradição para um país intolerante se aproxima.     Azor   Completa a lista “Azor”, um suspense dramático passado na época da ditadura militar argentina, que acompanha um banqueiro recém-chegado da Europa para ocupar o lugar do sócio, após este desaparecer misteriosamente sem deixar vestígios. A recriação do clima sombrio do período, em que desaparecimentos não deviam ser questionados, rendeu o prêmio de talento emergente para o diretor suíço Andreas Fontana no Festival de Zurique. Além destes, “Casulo”, lançado na semana passada, também amplia seu pequeno circuito.

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  • Filme

    “007 – Sem Tempo para Morrer” chega nas locadoras digitais

    10 de dezembro de 2021 /

    A maior bilheteria e o vencedor do primeiro festival de 2021 são os principais novidades das locadoras digitais. Mas também há boas descobertas aguardando quem buscar opções inéditas nos cinemas brasileiros, desde um filme brutal de máfia canadense até terrores sangrentos feitos para rir, todos com ampla aprovação da crítica internacional. Confira abaixo 10 dicas para a sessão pipoca deste fim de semana.     007 – Sem Tempo para Morrer | Apple TV, Google Play, Microsoft Store, YouTube   O último filme de Daniel Craig do papel de James Bond se tornou a maior bilheteria de Hollywood em 2021 e em toda a pandemia. O desempenho confirma o 25º lançamento da franquia oficial do agente secreto como um projeto especial: uma despedida em grande estilo, com o retorno de vários personagens dos filmes anteriores para concluir a trajetória iniciada em 2006 com “Cassino Royale”. O fecho da saga também consagra Craig como o mais sentimental dos intérpretes do personagem, o espião que amava, sem abrir mão das cenas de ação mirabolantes, o vilão de gibi e as Bond girls boas de briga que caracterizam a franquia. Com a diferença que agora uma das supostas Bond girls também é uma 007. Sinal dos tempos e uma boa forma de sinalizar a transição para uma nova era.     No Ritmo do Coração | Apple TV, Google Play, Looke, YouTube   O drama vencedor do Festival de Sundance deste ano gira em torno de um dilema de partir o coração. Na história, uma adolescente (Emilia Jones, de “Locke & Key”) de família surda se vê dividida entre perseguir sua paixão pela música ou servir de conexão entre seus pais e o mundo auditivo, como a única capaz de impedir a falência da família. Além de vencer dois troféus de Melhor Filme (do Júri e do Público), a obra de Siân Heder (“Tallulah”) também conquistou prêmios de Melhor Elenco e Melhor Direção no principal festival de cinema independente dos EUA. E Emilia Jones ainda venceu o troféu de Revelação do ano no Gotham Awards, premiação de cinema independente de Nova York. Esta atriz tem um futuro brilhante pela frente.     Mafia S.A. | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube   Imagine os filmes de máfia de Martin Scorsese passados no Canadá. Assim como “O Irlandês”, esta também é uma história real, que aconteceu em Montreal na década de 1990, época em que a família siciliana Paterno controlava o submundo do crime. Tutto va bene, até que um capanga do capo di tutti capi começa a subir na hierarquia. Os “capinhos” se sentem incomodados e iniciam uma guerra violenta. Melhor filme do quebequense Daniel Grou (“7 Dias”), tem 94% de aprovação no Rotten Tomatoes.     Sabor do Desejo | Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube   Produção dinamarquesa passada no mundo da haute cuisine, traz Nikolaj Coster-Waldau (“Game of Thrones) como um chef obcecado, que coloca em risco seu amor, família e carreira por um sonho intangível: conseguir uma estrela Michelin, o auge da consagração culinária.     Horror Sangrento | NOW   Divertido terrir de zumbi, que inclui crítica social para refrescar um gênero de poucas novidades. Quando a epidemia zumbi dizima a maior parte da população da Terra, os habitantes de uma comunidade isolada em uma reserva indígena descobrem-se os únicos humanos imunes à praga. Logo, as pessoas das cidades vizinhas começam a fugir para a reserva em busca de refúgio, criando conflito.     Turno de 12 horas | Vivo Play   A comédia sangrenta acontece durante um turno de 12 horas em um hospital de Arkansas, EUA, onde uma enfermeira viciada em drogas e sua prima exemplar enfrentam criminosos do mercado negro durante um assalto mortal. Estrela de terrores feministas, a atriz Brea Grant (de “Lucky – Uma Mulher de Sorte”) foi para trás das câmeras e venceu o troféu de Melhor Roteiro no Festival Fantasia, em Montreal, Canadá, além de receber incentivos da crítica (90% de aprovação no Rotten Tomatoes) em seus primeiros passos como cineasta.     Zero e Uns | Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, Vivo Play, YouTube   Abel Ferrara não é um diretor para todos os gostos. “Zero e Uns” é típico de sua filmografia, violento e abstrato, que alguns adoram e outros não conseguem terminar. A trama acompanha um soldado em Roma, vivido por Ethan Hawke, que supostamente tenta impedir um ataque terrorista iminente. Ele tem um irmão gêmeo, também vivido por Hawke, que é torturado por terroristas nos EUA. E tudo isso acontece após Ethan Hawke, o ator, apresentar a história central como um projeto em desenvolvimento e em busca de financiamento.     Lamaçal | NOW, Vivo Play   Um bom drama argentino sobre traumas e monstros da vida real. A trama se passa durante férias em família que deveriam ser divertidas, mas tomam outro rumo quando um reencontro inesperado traz à tona os traumas de infância de um adulto. Nesse processo, ele inicia um perturbador retorno às paisagens de sua infância, levando consigo a esposa e o filho pequeno.     Amigo Arrigo | NOW, Vivo Play   Pearl Jam Twenty | Apple, Google, YouTube   Dois documentários musicais completam a seleção. Dirigido por Junior Carone e Alain Fresnot (ambos de “Desmundo”), o filme dedicado a Arrigo Barnabé resgata a criatividade da vanguarda paulista dos anos 1980. Já o longa americano lembra a geração grunge dos 1990, celebrando os primeiros 20 anos da banda liderada por Eddie Vedder – que agora já tem três décadas de estrada. Feito em 2011, “Pearl Jam Twenty” tem direção de ninguém menos que Cameron Crowe, cineasta de “Quase Famosos” e “Jerry Maguire”.

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    Séries: Estreias incluem “Titãs” e revival de “Sex and the City”

    10 de dezembro de 2021 /

    A programação de séries desta semana reúne super-heróis, sci-fi espacial, terror religioso, aventura de espionagem, comédia antológica e animada e drama, muito drama. Preparem os lenços para ver os dois episódios iniciais de “And Just Like That”, continuação da outrora divertida “Sex and the City”. E não esqueçam da pipoca para maratonar a 3ª temporada completa de “Titãs”, que também tem seus momentos de pausar para acreditar. A seleção abaixo apresenta ainda mais sugestões e trailers, reunindo 10 novidades para assistir nas plataformas de streaming.     Titãs | Netflix   “Titãs” se consagra como a série de super-heróis mais ousada da DC Comics em sua 3ª temporada, ao levar para as telas a adaptação da infame saga “Morte em Família”, em que Robin (Curran Walters) é assassinado pelo Coringa. Os produtores foram adiante mesmo sem autorização para mostrar o Coringa… ou Batman (só Bruce Wayne foi liberado). E a trama ainda emendou “Sob o Capuz​” (2004), que reintroduziu Jason Todd, o Robin “morto”, como um novo vilão. O detalhe é que entre as duas publicações originais aconteceram quase duas décadas de histórias em quadrinhos, que os roteiristas da série suaram para simplificar e encaixar entre os arcos de outros personagens. Para resumir, ainda há o reencontro entre Estelar (Anna Diop) e sua irmã vilã Estrela Negra (Damaris Lewis), a ressureição de Donna Troy/Moça Maravilha, morta de forma besta no segundo ano, a introdução de Tim Drake (Jay Lycurgo), o terceiro Robin, o estabelecimento de Dick Grayson (Brenton Thwaites) como Asa Noturna, a complexa versão cadeirante de Barbara Gordon (Savannah Welch), uma morte chocante e a ameaça do vilão Espantalho, num trabalho memorável de Vincent Kartheiser (“Mad Men”).     And Just Like That | HBO Max   “Sex and the City” retorna com novo nome, uma protagonista a menos e ainda sofre outra perda terrível logo na estreia, desta vez como parte de seu drama. A narrativa depressiva pode surpreender pelo contraste com o passado da atração, conhecida por ser alegre, leve e até fútil. Mas chegar aos 50 anos não é um mar de rosas, como demonstra o reencontro dos fãs com Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon) e Charlotte (Kristin Davis). A cidade é a mesma, mas o resto está completamente diferente, e agora Carrie tem que recomeçar a vida na meia idade, longe de seus dias de sexo casual e festas inconsequentes.     The Expanse | Amazon Prime Video   A série sci-fi chega ao fim com episódios épicos e repletos de ação, em meio a uma guerra espacial contra a facção terrorista do Cinturão de Asteroides responsável por dizimar a Terra. Caríssima, a atração foi resgatada pela Amazon após ter sido cancelada pelo canal pago SyFy ao final de sua 3ª temporada. Com o novo e agora definitivo cancelamento, a plataforma iguala a quantidade de episódios produzidos no Syfy, mas dá aos criadores Mark Fergus e Hawk Ostby (roteiristas de “Homem de Ferro”) a oportunidade de escolher como terminar a história.     Love, Victor | Star+   A série derivada do filme “Com Amor, Simon” (Love, Simon) lança sua 2ª temporada no Brasil já renovada para o terceiro ano. Os novos episódios se passam depois que Victor (Michael Cimino) se assume para os pais. Mas a revelação faz seu lugar no time de basquete da escola ser questionado devido a sua sexualidade. Além disso, a relação de Victor com Benji (George Sear) precisa se reafirmar no dia a dia, enfrentando novos desafios. Os showrunners são Isaac Aptaker e Elizabeth Berger (ambos de “This Is Us”).     Landscapers | HBO Max   A nova minissérie de “true crime” destaca a interpretação de Olivia Colman, vencedora do Oscar por “A Favorita” e do Emmy por “The Crown”, numa trama absurda demais para ser verdadeira. Mas é. A personagem de Colman e seu marido, interpretado por David Thewlis (da franquia “Harry Potter”), vivem uma história de amor interrompida pela polícia britânica, que descobre dois corpos enterrados no jardim da sua casa. Com performances brilhantes, os dois se tornam suspeitos e favoritos a prêmios no Emmy 2022.     Los Enviados | Paramount+   Dirigida pelo argentino Juan José Campanella (vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional por “O Segredo dos Seus Olhos”), a série de terror acompanha dois padres da Congregação das Causas dos Santos, que viagem ao México em missão do Vaticano para verificar curas milagrosas de outro clérigo num hospital psiquiátrico. No entanto, ao chegarem ao seu destino, descobrem que o padre que procuravam desapareceu e a colônia psiquiátrica está mergulhada num mistério que desafia sua fé. Os protagonistas são vividos por Miguel Ángel Silvestre (“Sense8”) e Luis Gerardo Méndez (“As Panteras”), e a estreia vai acontecer no domingo (12/12).     Alex Rider | Amazon Prime Video   Baseada nos best-sellers juvenis de mesmo nome, a série traz Otto Farrant (das minisséries “Guerra e Paz” e “The White Queen”) como Alex Rider, adolescente londrino que, sem saber, foi treinado desde a infância para fazer parte do perigoso mundo da espionagem. Enquanto a 1ª temporada foi baseada no segundo livro, “Desvendando Point Blanc”, os novos episódios adaptam “O Ataque da Águia”, quarto romance da franquia, que mostra o jovem às voltas com a tentativa de assassinato do pai de uma nova amiga, trazendo como principal suspeito um astro da música pop.     Inside Nº 9 | HBO Max   Cultuadíssima, esta série já foi chamada de “Black Mirror” do humor sombrio. Trata-se de uma antologia de episódios fechados, que a cada capítulo conta uma história diferente com novo elenco – embora os dois atores-criadores, Steve Pemberton e Reece Shearsmith, estejam sempre presentes. Todas as histórias são comédias sobre crimes, que se passam em construções (residenciais ou comerciais) identificadas pelo número 9. Exibida desde 2014, a série continua a ser produzida e já está renovada para sua 7ª temporada. Por enquanto, porém, a HBO Max disponibilizou apenas o primeiro ano da produção.     Duncanville | Star+   Criada pela comediante Amy Poehler (estrela de “Parks and Recriation”) e pelo casal Mike e Julie Scully (produtores de “Os Simpsons”), a animação mostra a peculiar vida de Duncan, um jovem medíocre de 15 anos que vive submerso em seu mundo de fantasias e sonhos com fama, dinheiro e liberdade – embora não saiba como conseguir nada disso. A 2ª temporada mostra que ele continua a tomar decisões erradas, com o empurrão da família (pai, mãe e duas irmãs) e de seu crush intermitente. A própria Amy Poehler dubla o personagem-título e o elenco de vozes originais ainda inclui Ty Burrell (“Modern Family”), Rashida Jones (“On the Rocks”), Kathy Najimy (“Mudança de Hábito”) e o rapper Wiz Khalifa (“Dickinson”).     Irmão do Jorel | HBO Max   Todas as temporadas do sucesso brasileiro do Cartoon Network estão sendo disponibilizadas em streaming, incluindo a 4ª e mais recente temporada, encerrada em abril passado. A criação de Juliano Enrico foi lançada em setembro de 2014 como primeira animação original do Cartoon Network feita no Brasil e na América Latina, e logo atingiu grande sucesso. Seu único problema é cada nova temporada demora um intervalo muito longo – de dois anos – para chegar ao público.

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    Filmes: Conheça as novidades da semana nas locadoras digitais

    3 de dezembro de 2021 /

    As locadoras digitais são reforçadas pelas estreias de bons filmes brasileiros, numa programação que também destaca o último título da franquia “Uma Noite do Crime” (The Purge) e suspenses psicológicos europeus de tramas intrigantes. Confira abaixo as 10 principais novidades nas plataformas de VOD para assistir no fim de semana.     A Nuvem Rosa | Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube   A elogiada estreia da gaúcha Iuli Gerbase, filha do cineasta Carlos Gerbase (“Menos que Nada”), é uma ficção científica que antecipou as quarentenas causadas pelo coronavírus. Escrita em 2017 e filmada em 2019, acompanha um casal de desconhecidos que, após uma noite de sexo casual, acorda no dia seguinte sob lockdown, quando uma misteriosa nuvem rosa passa a cobrir o mundo, matando quem sai nas ruas. Com a sorte de estar numa casa bem abastecida de alimentos, eles passam os dias, os meses e até os anos presos um com o outro, enquanto os efeitos da quarentena mundial são acompanhados pela TV, videoconferência e redes sociais. Impressionantemente premonitório, venceu o Grand Prix do Festival de Sofia, na Bulgária, e foi aclamada pela imprensa americana durante sua passagem pelo Festival de Sundance, atingindo 100% de aprovação no Rotten Tomatoes.     Galeria Futuro | Google, NOW   A comédia é besteirol, mas o tema é sério: a decadência do comércio no centro antigo das grandes metrópoles. O filme mostra o fechamento de uma galeria comercial do centro do Rio, que já representou o luxo, mas hoje vive às moscas graças à negócios que não atraem mais ninguém, como uma locadora de vídeo, uma loja de fotografia e um estande de truques de mágica. Mas quando o prédio está prestes a ser comprado por uma Igreja Evangélica, os comerciantes descobrem centenas de comprimidos misteriosos guardados nos fundos de uma loja, que viram febre e atraem clientes loucos pelo “barato” da felicidade instantânea. Claro que isso também atrai a atenção de traficantes. Com direção de Fernando Sanches (“A Pedra da Serpente”) e Afonso Poyart (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”), destaca Marcelo Serrado (“Crô em Família”), Otávio Müller (“Segunda Chamada”), Ailton Graça (“Carcereiros”) e Luciana Paes (“3%”) como protagonistas.     L.O.C.A. | Apple, Google, NOW, Vivo, YouTube   Outra comédia brasileira que diverte com uma pauta importante, “L.O.C.A.” questiona os estereótipos que são usados para minimizar os problemas femininos, usando o humor para fazer o espectador perceber como são ridículas as situações que muitas mulheres passam na vida real. Na trama, Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”) vive uma mulher desvalorizada no amor e no trabalho, que tem uma reviravolta ao descobrir um grupo de ajuda para outras na sua situação. Com o apoio de Debora Lamm (“Muita Calma Nessa Hora”) e Roberta Rodrigues (“Tô de Graça”), ela passa a assumir o controle de sua vida. Roteiro e direção são de Cláudia Jouvin (“Um Homem Só”).     Uma Noite de Crime: A Fronteira | Apple, Google, Looke, NOW, Vivo, YouTube   Anunciado como o fim da franquia “The Purge”, o filme mostra a anarquia inevitável quando o toque do fim da Noite do Expurgo é ignorado por um grupo de mascarados, que continua cometendo crimes e violências sem parar. Desde que o primeiro filme escrito e dirigido por James DeMonaco foi lançado em 2013, a premissa distópica, sobre a permissão legal da prática de violência durante 24h de cada ano, rendeu mais quatro longas e uma série de TV com duas temporadas. No elenco da despedida estão Josh Lucas (“O Segredo: Ouse Sonhar”), Ana de la Reguera (“Army of the Dead: Invasão em Las Vegas”), Cassidy Freeman (“Longmire”), Will Patton (“Minari”) e Leven Rambin (“Jogos Vorazes”).     Guerra sob a Terra | Apple, Google, Looke, Vivo, YouTube   O drama de guerra britânico conta a história real das batalhas travadas em túneis, entre as trincheiras e sob a terra de ninguém do front europeu da 1ª Guerra Mundial. A trama mostra como uma equipe de mineiros ingleses é convocada para cavar túneis até as trincheiras alemãs, enquanto os inimigos desenvolvem plano similar. Trata-se de uma missão praticamente suicida que costuma ser lembrada em seus aspectos trágicos na série “Peaky Blinders”. Estreia na direção de J.P. Watts, atingiu 80% de aprovação no Rotten Tomatoes.     Inimiga Perfeita | Apple, Google, NOW, Vivo, YouTube   O primeiro filme falado em inglês do espanhol Kike Maíllo é um suspense psicológico com mulher fatal, que se constrói de forma lenta, mas inescapável. Uma garota falante se aproxima de um arquiteto de sucesso em sua viagem para o aeroporto de Paris, mas o encontro, que parece casual, tem uma reviravolta sinistra quando ele se vê interessado nas muitas histórias aparentemente fantasiosas que ela conta, especialmente a que envolve uma pessoa que ela teria matado. 86% no Rotten Tomatoes.     Preparativos para Ficarmos Juntos por Tempo Indefinido | Apple, Google, NOW, Vivo, YouTube   Mais um suspense europeu dramático, o filme da húngara Lili Horvát (“The Wednesday Child”) acompanha uma neurocirurgiã conceituada de 40 anos, que se apaixona e deixa sua brilhante carreira nos EUA para trás para retornar a Budapeste e começar uma nova vida com o homem de sua vida. O detalhe é que, ao chegar lá, o tal homem diz que nunca a viu antes. Vencedor de 11 prêmios em festivais internacionais, atingiu 88% no Rotten Tomatoes e foi escolhido como representante da Hungria na busca de uma vaga no Oscar passado.     Meu Fim. Seu Começo | Vivo Play   Estreia da alemã Mariko Minoguchi na direção, o drama explora o sentimento do déjà vu e fez muito sucesso no circuito dos festivais internacionais. Na trama, Saskia Rosendahl (de “Lore”) se apaixona à primeira vista no metrô em um dia chuvoso, mas sua história de amor é interrompida no começo, quando o homem é baleado em um assalto e acaba morrendo nos seus braços. Na busca por suporte e estabilidade, ela acaba se envolvendo com um estranho, mas tem a sensação de que já o conhece.     Sombra | Apple, Google, Looke, NOW, Vivo, YouTube   Baseado em fatos reais, o drama do português Bruno Gascon (“Carga”) acompanha uma família abalada pelo desaparecido do filho de 11 anos. O roteiro destaca quatro épocas diferentes como estágios de luto, desde o ano do desaparecimento em 1998 até uma espécie de resolução em 2013.     Dreamland – Sonhos e Ilusões | Apple, Google, Looke, Vivo, YouTube   Margot Robbie (a Arlequina de “Aves de Rapina”) vive uma criminosa em fuga da polícia pelo interior rural dos EUA durante os anos 1930, era da Grande Depressão e dos gângsteres americanos. Em seu caminho, está um jovem que sonha escapar de sua pequena cidade no Texas, interpretado por Finn Cole (o Michael de “Peaky Blinders”). Quando ele a encontra ferida em sua fazenda, fica dividido entre reivindicar a valiosa recompensa por seu paradeiro e sua crescente atração por ela. O romance criminal de época tem direção de Miles Joris-Peyrafitte, que venceu um prêmio especial do Festival de Sundance por sua estreia indie, “Como Você É” (2016), e o elenco ainda inclui Travis Fimmel (“Vikings”), Garrett Hedlund (“Mudbound”), Kerry Condon (“Better Call Saul”), a menina Darby Camp (“Big Little Lies”) e a voz de Lola Kirke (“Mistress America”).

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    Filmes: “Marighella” é principal estreia de streaming da semana

    3 de dezembro de 2021 /

    A programação de filmes das plataformas de streaming está ótima nesta semana, com destaque para a chegada de “Marighella” na Globoplay e “Ataque dos Cães” na Netflix. Mas há outras boas opções, entre aventuras épicas, desenhos animados, dramas premiados e documentário de rock. Veja abaixo as 10 principais indicações para o fim de semana online.     Marighella | Globoplay   Maior bilheteria do cinema brasileiro em 2021, o filme que marca a estreia na direção do ator Wagner Moura (“Narcos”) recupera a história de Carlos Marighella, guerrilheiro comunista que pegou em armas contra a ditadura militar. Retratado como um herói na obra, em interpretação magistral de Seu Jorge (“Irmandade”), Marighella é considerado um simples bandido pelos negacionistas da ditadura, que atualmente ocupam cargos públicos e, de acordo com o diretor, chegaram a tentar censurar a produção, dificultando seu lançamento o máximo que puderam. Por conta disso, o filme rodado em 2017 e que teve pré-estreia mundial no Festival de Berlim de 2019, demorou dois anos para conseguir estrear no Brasil. Comparado às obras dos grandes cineastas do cinema engajado dos anos 1960 e 1970, o filme atingiu 88% de aprovação da crítica norte-americana, na média apurada pelo site Rotten Tomatoes.     Ataque dos Cães | Netflix   Western dirigido por Jane Campion, primeira mulher a vencer a Palma de Ouro do Festival de Cannes – por “O Piano”, em 1993 – e que acrescentou em sua estante o troféu de Melhor Direção no Festival de Veneza deste ano por esta nova obra, “Ataque dos Cães” é um “Brokeback Mountain” desalmado e trancado muito mais fundo no armário. A trama explora o poder intimidador do protagonista, um homem bruto encarnado pelo ator inglês Benedict Cumberbatch (“Dr. Estranho”) no primeiro papel de cowboy de sua carreira, e o desespero da personagem de Kirsten Dunst (“Melancolia”) diante do bullying que ele pratica contra seu filho, vivido por Kodi Smit-McPhee (“X-Men: Fênix Negra”). Só que perseguição maldosa embute um subtexto gay, tanto do interesse do vilão em sua vítima quanto do medo do jovem perceber sua verdade. Por extensão, o filme também coloca em questão todo o gênero clássico do western, repleto de machões que desdenham da franqueza das mulheres e vivem sempre acompanhados de outros homens. Venceu o Festival de San Sebastián e soma 95% de aprovação no Rotten Tomatoes.     Ágora | MUBI   O épico histórico de Alejandro Amenábar (“Os Outros”) sobre Alexandria, uma das cidades mais importantes de todos os tempos, conjectura os motivos que levaram o grande conhecimento guardado em sua biblioteca a ser destruído de forma violenta. Ataque aos intelectuais e intolerância religiosa marcam uma trama típica de aventura de época, mas que também inspira reflexão, especialmente pelo fato de os vilões serem cristãos fanáticos. Com 11 prêmios internacionais, o filme destaca em seu elenco Rachel Weisz (“A Favorita”) e Oscar Isaac (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”).     Viagem ao Topo do Mundo | Netflix   A animação dramática francesa acompanha a busca obsessiva de um fotojornalista pela verdade sobre a primeira expedição ao Monte Evereste, em busca de um alpinista estimado que desapareceu. Com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme marca a estreia na direção de Patrick Imbert, animador dos ótimos “Abril e o Mundo Extraordinário” (2015) e “Ernest & Célestine” (2012).     Diário de um Banana | Disney+   Graças ao sucesso dos livros infantis – 250 milhões de cópias vendidas – e dos filmes live-action lançados entre 2010 e 2017, a história criada por Jeff Kinney já é bem conhecida. A versão animada adapta o primeiro livro, reintroduzindo Greg Heffley, um garoto magricela, mas ambicioso, com uma imaginação ativa e grandes planos para se tornar rico e famoso. Mas para isso precisa conseguir sobreviver ao ensino fundamental primeiro. Perseguido e constantemente humilhado, ele acredita que essa fase um dia vai passar, mas não se conforma de ver seu melhor amigo Rowley levar a vida tranquilamente e ter sucesso em tudo, mesmo sem tentar!     A Fita Cassete | Netflix   Comédia dramática passada nos anos 1990 sobre uma adolescente tímida e ignorada, que descobre uma mixtape antiga de seus pais falecidos e, ao acidentalmente destrui-la, decide encontrar cada música obscura do k7. A jornada a leva se aproximar da garota rebelde da escola, que a convence que não basta ouvir as músicas, é preciso viver o que elas pregam. Logo, elas formam uma banda, com maquiagem gliter exagerada e se achando tão grunge quanto os Titãs na época. A atriz Gemma Brooke Allen, que viveu a versão criança de Mary Elizabeth Winstead em “Kate”, tem o papel principal, e o elenco ainda destaca Julie Bowen (“Modern Family”) como sua vó incrivelmente jovem.     Um Crush para o Natal | Netflix   O primeiro filme gay de Natal da Netflix traz Michael Urie (de “Ugly Betty”) como um rapaz que convence o melhor amigo (o estreante Philemon James) a fingir ser seu namorado durante o feriado com sua família, especificamente para evitar que a mãe (Kathy Najimy, de “Abracadabra”) encha seu saco por estar solteiro. Só que a mãe já tinha planejado um encontro às cegas com Luke Macfarlane (de “Killjoys”) e ele pode ter estragado sua chance com o novo e interessante pretendente. Ao mesmo tempo, os parentes tentam mostrar para Peter que seu melhor amigo pode ser o melhor namorado de sua vida.     Noite #1 | Filmica   Nossos Entes Queridos | Filmica   Os dois primeiros longas de Anne Émond chegam ao streaming numa mini retrospectiva de um dos novos talentos do cinema canadense, especialmente da região do Quebec, que tem como idioma principal o francês. Premiado nos festivais de Toronto e Vancouver, o filme de estreia, “Noite #1” (2011), acompanha uma ficada de uma noite, que surpreende por virar uma noitada de conversas e reflexão entre um casal de desconhecidos. Já “Nossos Entes Queridos” reflete o impacto da morte de um pai na vida dos filhos, muitos anos depois do acontecido, e rendeu a Émond o prêmio Jutra (do cinema quebequense) de Melhor Direção.     Woodstock 99: Peace, Love, and Rage | HBO Max   O Festival de Woodstock entrou para História como ponto alto da era hippie, mas seus organizadores perderam uma fortuna em 1969 quando o evento foi invadido por centenas de milhares de jovens, que não pagaram um centavo de ingressos. Trinta anos depois, eles resolveram recuperar o investimento com um novo festival musical, apelando para a mítica em torno do nome Woodstock. Mas em vez de três noites de paz, amor e música, o evento de 1999 entrou para a História por outros motivos, com exploração financeira, cenas de violência e até denúncia de estupro. Assim como 30 anos atrás, marcou época tanto pelo rock quanto o que aconteceu longe de seus palcos.

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    Séries: Fim de “La Casa de Papel” é maratona mais esperada

    3 de dezembro de 2021 /

    A Netflix disponibiliza as maratonas mais esperadas da semana, com o lançamento de temporadas finais de duas séries muito bem-avaliadas: “La Casa de Papel” (92% no Rotten Tomatoes) e “Perdidos no Espaço” (76%). Além disso, a programação também tem estreias promissora, com destaque para o suspense nacional “Insânia”, na Star+, e programas clássicos como a íntegra de “Mr. Bean”. Confira abaixo estas e outras opções na seleção dos 10 principais títulos de streaming da semana.     La Casa de Papel | Netflix   Primeiro fenômeno internacional da Netflix, “La Casa de Papel” chega ao fim com personagem favoritos mortos, o Professor (Álvaro Morte) preso e Palermo (Rodrigo de La Serna) tentando assumir a liderança do grupo em meio ao cerco policial. E ainda tem mais mortes impactantes nos cinco episódios tensos que encerram a trama – um encerramento que precisou ser reescrito nada menos que 33 vezes para chegar à conclusão considerada ideal pelo criador da série, Álex Pina.     Perdidos no Espaço | Netflix   O reboot da sci-fi clássica dos anos 1960 também se encerra neste fim de semana com a disponibilização dos oito episódios derradeiros. Por coincidência, a série original durou as mesmas três temporadas da versão da Netflix, mas nunca teve conclusão narrativa, deixando os fãs tão perdidos quanto a família Robinson em 1968. A nova versão, pelo menos, vai mostrar como tudo termina. Especialmente como Will Robinson (Maxwell Jenkins, que mudou muito dos 12 para os 16 anos de idade) pretende salvar sua família dos alienígenas que tem causado grande destruição desde o capítulo inicial.     Insânia | Star+   Primeira série original brasileira da Star+, “Insânia” acompanha a policial Paula (Carol Castro, de “Veneza”), que acorda em uma misteriosa clínica psiquiátrica, chegando à beira da insanidade sem saber o verdadeiro motivo de sua hospitalização. Concebida por Lucas Vivo (“Pacto de Sangue”), a série tem roteiros de Marcelo e Walter Slavich (criadores de “Sr. Ávila”), e direção de Gustavo Bonafé (“Irmandade”).     Beforeigners | HBO Max   Primeira produção norueguesa da HBO, “Beforeigners: Os Visitantes” também é a primeira série policial com vikings. Na trama, vários guerreiros nórdicos da Idade Média aparecem misteriosamente nas praias da Noruega e são integrados na sociedade contemporânea. E para investigar crimes que possam estar cometendo, o departamento de polícia junta um detetive tradicional e uma recruta viking. Na 2ª temporada, que começa no domingo (5/12), a dupla descobre que não foram apenas vikings que voltaram do passado. Um dos viajantes do tempo seria ninguém menos que Jack, o Estripador.     Coiotes | Netflix   “Outer Banks” funcionaria sem exibir tanta pele nua? O desempenho de “Coiotes” pode ser um bom indicativo. A nova série belga dos criadores de “Tempos de Crise” também acompanha adolescentes envolvidos com um tesouro perdido (no caso, diamantes ilegais) durante as férias de verão, mas em vez de trajes de banho eles vestem uniformes de escoteiros. Enquanto os novos milionários decidem o que fazer com a fortuna encontrada, os criminosos que perderam os diamantes passam a caçá-los.     Jurassic World: Acampamento Jurássico | Netflix   Passada em meio aos acontecimentos do filme “Jurassic World” de 2015, “Acampamento Jurássico” acompanha seis adolescentes que se veem perdidos em meio à fuga dos dinossauros no parque temático. Mas a 4ª temporada mostra que escapar da Ilha Nublar não é o fim da aventura, apenas uma mudança de fase, que traz diferentes dinossauros e… robôs! A animação conta com produção de Steven Spielberg e Colin Trevorrow, respectivamente diretores de “Jurassic Park” (1993) e “Jurassic World” (2015).     Harlem | Amazon Prime Video   Espécie de “Sex and the City” com atrizes negras, a série segue quatro melhores amigas do Harlem, tradicional bairro negro nova-iorquino, que lutam para equilibrar carreiras e vidas românticas. Quem concebeu a série foi a roteirista Tracy Oliver, que escreveu as comédias “Um Salão do Barulho 3” (2016), “A Viagem das Garotas” (2017) e “A Chefinha” (2019). E sua atualização inclusiva da premissa tradicional não muda apenas o perfil racial das personagens. Uma das amigas é lésbica. Vale destacar ainda que a produção é assinada pela atriz Amy Poehler (“Parks and Recreation”) e o músico Pharrell Williams, e que Whoopi Goldberg (“Mudança de Hábito”) integra o elenco coadjuvante.     O que Você Queer | HBO Max   A comédia dramática espanhola mostra a evolução de um adolescente retraído, que sofre duplamente com bullying por ser gordinho e gay, num adulto assumido e bem resolvido, além de escritor de sucesso. O personagem central, apresentando em três períodos distintos, é inspirado pelo próprio criador da série, Roberto Enríquez, mais conhecido pelo pseudônimo Bob Pop, que tem carreira como blogueiro e colunista de TV na Espanha. Ele próprio aparece na série vivendo a si mesmo, junto de outros de seus ídolos, incluindo o diretor Pedro Almodóvar.     The Last Ship | Globoplay   A série de ação chega completa com cinco temporadas produzidas entre 2014 e 2018. Mas o efeito da maratona é perceber a guinada brutal da trama, que começa em ritmo tenso e absolutamente premonitório, com uma grande pandemia mundial, e termina como um thriller militar convencional. A história original, que acompanha a missão de um dos últimos navios da Marinha dos EUA em busca da cura para um novo vírus altamente letal, é concluída no segundo ano de produção, enquanto os demais capítulos mostram a situação caótica de um mundo que tenta recomeçar. Com visual cinematográfico, a produção é assinada pelo cineasta Michael Bay (“Transformers”) e o primeiro capítulo foi dirigido por Jonathan Mostow (“O Exterminador do Futuro 3”). Já o elenco grandioso é encabeçado por Eric Dane em seu primeiro papel após sair de “Grey’s Anatomy”. E mesmo com muitos outros rostos conhecidos, quem se destaca entre a multidão de coadjuvantes é uma “novata”: a modelo Jodie Turner-Smith, integrada a partir da 4ª temporada, que estourou um ano após a série em “Queen & Slim” (2019).     Mr. Bean | Amazon Prime Video   Uma das séries de comédias britânicas mais famosas de todos os tempos também é disponibilizada na íntegra, com todos seus 14 episódios produzidos entre 1990 e 1995. Parece pouco diante de suas inúmeras reprises, que sugerem um acervo farto. O sucesso distorceu a percepção de quanto material existe de fato, além de ter marcado demais o ator Rowan Atkinson, que pode não parecer, mas já era bem conhecido no Reino Unido antes de se tornar indissociável do personagem. A criação de “Mr. Bean” foi a terceira parceria entre Atkinson e o roteirista Richard Curtis (que depois viraria o rei das comédias românticas britânicas) e a mais bem-sucedida de todas, apesar do culto em torno de “Blackadder” nos anos 1980. Popular até hoje, “Mr. Bean” também rendeu uma série animada, dois filmes, vários esquetes em programas beneficentes e até uma participação na abertura da Olímpiada de Londres, em 2012.

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    “Clifford” e “Resident Evil” são as maiores estreias de cinema

    2 de dezembro de 2021 /

    Os cinemas recebem 11 estreias nesta quinta (2/12), mas apenas duas chegam no circuito mais amplo do Brasil: o filme infantil “Clifford – O Gigante Cão Vermelho” e o terror baseado em videogame “Resident Evil – Bem-Vindo a Raccoon City”, que estreiam em cerca de 500 telas cada. Eles não são as melhores opções da semana. Mas os filmes com apelo de Oscar receberam distribuição limitada, com disponibilidade no circuito de arte de São Paulo, Rio e poucas cidades mais. Pelo menos, um deles já poderá ser visto em duas semanas em todo o pais – na Netflix. Confira abaixo todas as estreias e seus respectivos trailers.     Clifford – O Gigante Cão Vermelho   Sucesso entre as crianças nos EUA, o filme conta a origem do cachorro vermelho gigante criado em 1963 pelo autor de livros infantis Norman Bridwell (1928–2014) e diverte com os problemas causados por seu tamanho descomunal. Apesar do entusiasmo do público (nota A no CinemaScore), que já garantiu a encomenda de uma continuação, a crítica achou medíocre (52% no Rotten Tomatoes), lembrando que os roteiristas são os mesmos dos dois filmes live-action dos “Smurfs” e a direção é do responsável por “Alvin e os Esquilos: Na Estrada”.     Resident Evil – Bem-Vindo a Raccoon City   A tentativa de relançar “Resident Evil” nos cinemas com um enredo mais fiel aos games valoriza, ironicamente, os filmes estrelados por Milla Jovovich. Destruído pela crítica (28% no Rotten Tomatoes) e com bilheteria pífia, o reboot é game over na primeira fase.     King Richard – Criando Campeãs   Will Smith nunca buscou com tanta vontade uma indicação ao Oscar como neste filme, que conta a história real de perseverança do pai que possibilitou o sucesso das irmãs Venus e Serena Williams, primeiras tenistas negras campeãs mundiais. O drama edificante conta como Richard Williams lutou contra todas as expectativas raciais para apostar no talento das filhas, realizando o que diziam ser impossível. Dirigido por Reinaldo Marcus Green (“Monstros e Homens”), atingiu 91% no Rotten Tomatoes com muitos elogios para o desempenho do astro.     A Mão de Deus   Produção da Netflix que chega aos cinemas em lançamento limitado, a nova obra do italiano Paolo Sorrentino, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional por “A Grande Beleza”, levou o Leão de Prata do Festival de Veneza deste ano. Passada em Nápoles, na Itália, a trama inspira-se na juventude do diretor, quando Diego Maradona eletrizou a cidade como jogador do Napoli e se tornou campeão mundial pela seleção argentina. Foi durante a Copa do Mundo de 1986 que o craque marcou o gol que batiza o longa, usando a “mão de deus” (dele próprio, Maradona) para vencer a Inglaterra. Ao mesmo tempo, Maradona também salvou a vida de Sorrentino, sem nunca saber. O filme conta como isto aconteceu.     Falling – Ainda Há Tempo   O primeiro longa dirigido por Viggo Mortensen, indicado ao Oscar de Melhor Ator por “Green Book”, traz o astro como um homem gay casado que recebe o pai conservador em sua residência para ajudá-lo a lidar com os sintomas de Alzheimer. Visões de mundo colidem e discussões sérias são travadas, que percutem em muito drama e renderam o troféu Sebastiane, prêmio LGBTQIAP+ do Festival de San Sebastián.     Selvagem   Em clima de projeto estudantil, o longa de Diego da Costa registra uma ocupação de escola e traz muitos discursos engajados, além das participações da sumida Lucélia Santos e do rapper Rincón Sapiencia. Foi premiado em festivais fora do circuito mais tradicional do país, inclusive no Guarnicê, um dos mais antigos festivais brasileiros, realizado em São Luís, Maranhão.     Vigaristas em Hollywood   A comédia sobre golpistas veteranos que tentam um último golpe segue à risca a obrigação de incluir Morgan Freeman em seu elenco. Este é o terceiro filme similar estrelado pelo ator, que começou a mania das comédias de “ação” com velhinhos ao virar espião aposentado em “RED: Aposentados e Perigosos” em 2010. Outro detalhe também constante nesse tipo de trama é a péssima repercussão junto à crítica (33%, neste caso). A história gira em torno de produtores de cinema endividados que armam um esquema de seguros com um astro de cinema envelhecido. Robert De Niro e Tommy Lee Jones completam o elenco central.     Que Mal Eu Fiz a Deus? 2   Sequência inferior da mediana comédia francesa de 2014, tem o tipo de humor popular que faz sucesso no Brasil, especialmente na TV. Na trama, quatro genros anunciam que vão mudar de país e os sogros imaginam como impedir.     Nheengatu – O Filme   A programação se completa com a estreia de três documentários, dos quais se destacam os dois trabalhos que focam o Brasil profundo. Premiado no Festival de Coimbra, “Nheengatu – O Filme” acompanha uma jornada do diretor português José Barahona pelo Rio Negro em busca de uma linguagem perdida, que os portugueses impuseram aos nativos brasileiros durante a colonização. Encontra índios aculturados e ponderando a extinção diante do avanço do garimpo ilegal em suas terras.     Wild – Rede Selvagem   Em clima de “A Máfia dos Tigres” brasileiro, a obra de Dener Giovanini segue um jornalista investigativo em contato com um dos maiores traficantes de animais silvestres do Brasil, revelando os bastidores dramáticos dessa atividade ilegal, que movimenta bilhões de dólares todos os anos e que coloca em risco de extinção diversas espécies.     Mostra-me o Pai   Por fim, “Mostra-me o Pai” é uma produção evangélica americana com agenda específica sobre o significado da família e paternidade.

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    Filmes online: “Venom” e os lançamentos de locação digital

    26 de novembro de 2021 /

    Super-heróis, dramas premiados, terrores brasileiros e shows clássicos de rock são as principais novidades das locadoras digitais, que também recebem “Duna” – igualmente disponibilizado em streaming, sem custo adicional. O principal título é “Venom – Tempo de Carnificina”, que chega para locação após trazer o público de volta aos cinemas. Quem preferiu esperar para assistir na segurança e conforto do lar, tem a opção de se divertir com um filme que se leva bem menos a sério que as demais produções da Marvel. Veja outras dicas abaixo.     Venom – Tempo de Carnificina | Amazon, Apple, Google, Looke, Microsoft, NOW, Vivo, YouTube   Filme mais visto nos cinemas brasileiros desde o começo da pandemia, o segundo “Venom” foi o primeiro blockbuster dirigido pelo ator Andy Serkis (o macaco Caesar dos filmes de “O Planeta dos Macacos”), que opta por reforçar o que deu certo no primeiro longa: a convivência forçada do protagonista (Tom Hardy) com o alienígena simbionte que batiza a franquia. O tom é de “pastelão” – com direito a ketchup na cara. Mas as gracinhas ficam um pouco de lado quando o novo vilão aparece em cena. O “Tempo de Carnificina” do título completo se refere ao personagem introduzido na cena pós-créditos do primeiro filme (vivido por Woody Harrelson), que na continuação se transforma em outro simbionte assassino, apropriadamente batizado de Carnificina. Por sinal, a cena pós-crédito de “Venom – Tempo de Carnificina” também tem um desenvolvimento importante, com provável conexão com “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”.     Duna | Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, NOW, Vivo Play   Com opção de VOD, “Duna” também está disponível em streaming – incluído no preço da assinatura normal da HBO Max. Seja qual for sua preferência, o ideal é não vê-lo num celular e sim na maior tela possível, que valorize seu visual de tirar o fôlego. A cenografia, a profundidade de campo, a ambição, tudo é gigantesco no filme de Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”). Adaptação do clássico sci-fi escrito originalmente por Frank Herbert em 1965 – e levado pela primeira vez às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”) – , a trama de “Duna” acompanha uma família aristocrática que assume a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo e que só existe no mundo de Arrakis. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família enfrente complôs e sofra um atentado. Mas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. O elenco reunido para materializar essa história é tão grandioso quanto a escala da produção, com destaque para Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) como Paul Artreides, Jason Momoa (o “Aquaman”), Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”). Mas atenção: “Duna” também é uma história sem fim. Villeneuve adaptou apenas a primeira metade do livro de Frank Herbert e vai concluir a história em mais um filme (já confirmado).     Onde Fica o Paraíso | Amazon, Apple, Google, Looke, Microsoft, NOW, Vivo, YouTube   Gemma Arterton (“João e Maria: Caçadores de Bruxas”) vive uma pesquisadora solitária e reclusa num pequeno vilarejo inglês, que tem sua vida alterada quando, durante o auge da 2ª Guerra Mundial, recebe a missão de cuidar de um jovem fugitivo dos bombardeios nazistas em Londres. A inocência e a curiosidade do menino despertam nela lembranças de um passado que estava enterrado. Com muitos elogios para a performance de Arterton, o longa de estreia da diretora Jessica Swale atingiu 78% de aprovação no Rotten Tomatoes.     Os Esquecidos | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube   A diretora ucraniana Daria Onyshchenko (do premiado “Eastalgia”) mergulha nas manchetes de guerra de seu país, ao explorar a relação entre uma professora e um estudante em meio à ocupação da cidade de Luhansk por separatistas russos. Premiado em festivais europeus e pela Academia Ucraniana de Cinema, “Os Esquecidos” é uma homenagem à resistência contra a opressão, numa disputa territorial que está longe de terminar.     Sin Señas Particulares | Vivo Play   Outra história extraída dos noticiários atuais, “Sin Señas Particulares” acompanha a odisseia de uma mãe, que parte em viagem desesperada em busca do filho, supostamente morto enquanto tentava cruzar a fronteira para os Estados Unidos. Reflexão sobre a tragédia contemporânea da imigração ilegal, o primeiro longa da cineasta Fernanda Valadez tem 99% de aprovação no Rotten Tomatoes e venceu nada menos que 26 prêmios internacionais, incluindo o prêmio do público do Festival de Sundance e nove troféus da Academia Mexicana de Cinema – entre eles, o Ariel (o Oscar mexicano) de Melhor Filme em 2021.     O Novelo | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube   Vencedor do Prêmio do Público e de Melhor Ator (Nando Cunha) no Festival de Gramado deste ano, o primeiro longa de Cláudia Pinheiro acompanha cinco irmãos que mal lembram do pai e perderam a mãe cedo, transformando o mais velho num pai substituto. Já adultos, recebem a notícia de que um homem em coma numa UTI pode ser seu pai desaparecido. Reunidos na sala de espera do Hospital, eles mergulham em seus conflitos e memórias, enquanto passam o tempo fazendo tricô aprendido na infância. E esta é a única tradição que os une, já que se revelam completamente diferentes. Adaptação da peça homônima de Nanna De Castro, “O Novelo” usa linguagem cinematográfica para revelar a história de cada um, transformando cada fio de trajetória em reflexões sobre o papel do homem no mundo contemporâneo.     O Tio | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube   Descascado | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Dois filmes do cineasta paulista André Borelli. Em comum, “O Tio” (2020) e “Descascado” (2021) integram um universo sombrio de torturas físicas e psicológicas, em que personagens inocentes são enredados em tramas de falsos simpáticos, na verdade mal-intencionados. Ambos são terrores incômodos, que como os dois lançamentos anteriores do diretor (“Quase Livres” e “O Poço”) conseguem extrair o máximo da condição de produções independentes com a presença de poucos personagens e situações de confinamento. É quase uma marca autoral, já reconhecida no circuito dos festivais internacionais de cinema fantástico.     Bruce Springsteen: The Legendary 1979 No Nukes Concerts | NOW   Pink Floyd: Pulse | Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube   Dois documentários de shows clássicos completam a seleção, mostrando o começo de uma lenda e o final de outra. “Bruce Springsteen: The Legendary 1979 No Nukes Concerts” reúne as melhores apresentações de Springsteen no Madison Square Garden, em shows que marcaram sua estreia no ativismo político em 1979 – num protesto contra a energia nuclear após o meltdown de Three Mile Island. A ironia é que as apresentações mostram a E Street Band em sua forma mais bombástica e incendiária. Trata-se de um momento importante e pouco conhecido da transformação de Springsteen num dos roqueiros mais aclamados de seu tempo. “Pink Floyd: Pulse” também foi um marco histórico e chegou a virar disco ao vivo. Mas enquanto o álbum reuniu trechos de vários shows da turnê “The Division Bell”, o filme é o registro de um único show daquela época, realizado em 1994 em Earls Court, Londres, com o repertório integral do disco “Dark Side of the Moon”. Trata-se de uma das últimas performances oficiais da banda, àquela altura já sem Roger Waters, que se separou ao fim da turnê. Depois disso, eles só se reuniram em concertos beneficentes.

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    Filmes online: “Duna” e as estreias de streaming

    26 de novembro de 2021 /

    “Duna” é a grande estreia de streaming da semana. Mas com um detalhe: quem não for assinante da HBO Max também poderá vê-lo, pagando mais caro que a assinatura mensal, numa das muitas plataformas de VOD que passam a oferecer sua locação digital simultaneamente nesta sexta (26/11). Entre os demais dicas, há dois filmes de Natal e muitos lançamentos premiados no circuito dos festivais, com destaque para “Annette”, musical que conquistou dois troféus do Festival de Cannes deste ano e que é inédito no circuito oficial dos cinemas brasileiros. Veja abaixo 10 sugestões para aproveitar o melhor do streaming no fim de semana.     Duna | HBO Max   Maior sucesso cinematográfico da Warner durante a pandemia, “Duna” chega “de graça” ao streaming – incluído no preço da assinatura normal da HBO Max – para ser conferido de preferência numa Smart TV de tela gigante, que valorize seu visual de tirar o fôlego. A cenografia, a profundidade de campo, a ambição, tudo é gigantesco, babilônico. Escrita originalmente por Frank Herbert em 1965 e levada pela primeira vez às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”), a trama de “Duna” acompanha uma família aristocrática que assume a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo, que só existe no mundo de Arrakis. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família enfrente complôs e sofra um atentado. Mas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. Se em primeiro plano há uma grande aventura, em segundo subsiste uma crítica ao colonialismo e à cobiça, com paralelos nos dias de hoje à crise energética e às disputas viscerais pelo mercado entre as grandes corporações. O elenco reunido para materializar essa história é tão grandioso quanto a escala da produção, com destaque para Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) como Paul Artreides, Jason Momoa (o “Aquaman”), Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”). Mas atenção: “Duna” também é uma história sem fim. O diretor Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”) adaptou apenas a primeira metade do livro de Frank Herbert e vai concluir a história em mais um filme – ou dois, pois planeja fazer a adaptação do livro seguinte, “O Messias de Duna”.     Annette | MUBI   Primeiro filme falado em inglês de Leos Carax (“Os Amantes de Pont Neuf”), que venceu o troféu de Melhor Direção no Festival de Cannes neste ano, é um musical que destaca o estilo surreal do cineasta francês em cenas de visual impactante e muita música. Originalmente concebida como uma ópera rock pela banda Sparks, que assina a trilha sonora original, também premiada no festival francês, a trama acompanha Adam Driver (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) como um arista de “stand up” e Marion Cotillard (“Aliados”) como uma cantora da fama internacional, que formam um casal cercado de glamour. Mas o nascimento de sua filha Annette, uma “menina misteriosa com um destino excepcional”, altera o rumo de suas vidas.     The Trouble with Being Born | MUBI   Uma das tramas de ficção científica mais provocadoras dos últimos tempos, “The Trouble with Being Born”, premiado no Festival de Berlim do ano passado, acompanha Elli, um robô androide com forma de criança, programada com memórias que significam tudo para seus donos, mas nada para ela. A trama traz o ponto de vista da máquina e choca a princípio com imagens de sexualização infantil, que sugerem abuso da relação entre dono e “filha” – e as insinuações de incesto foram suficientes para o Festival de Melbourne desistir de exibir o filme da cineasta austríaca Sandra Wollner (“The Impossible Picture”) em sua programação. Mas este é só o começo da história. Num impulso de fuga, Elli vai parar nas mãos de outra proprietária, assumindo outro visual e relacionamento tóxico. Trata-se, ao final, de uma parábola moral, que vai além de um óbvio comentário sobre os efeitos desumanizadores da tecnologia.     Ferida | Netflix   A estreia da atriz Halle Berry na direção é um mergulho no mundo das lutas profissionais femininas. Além de estar atrás das câmeras, ela também estrela a produção no papel de Jackie Justice, uma lutadora de MMA fracassada, que abandonou o filho recém-nascido seis anos atrás. Sua vida tem uma reviravolta quando o pequeno Manny inesperadamente retorna para sua vida e ela se vê precisando sustentar a criança. Com seu currículo sem brilho, a forma de fazer isso é dar a volta por cima, num esforço para retomar a carreira e o prestígio em lutas contra estrelas jovens do esporte. Para as filmagens, a atriz de 55 anos treinou com a brasileira Cris Cyborg, lutadora profissional e campeã de MMA. O treino foi puxado, mas ela encerrou a preparação para o papel com uma barriga tanquinho – “não há melhor sensação”, chegou a postar no Instagram.     Reação em Cadeia | Amazon Prime Video   Márcio Garcia se arrisca como diretor de thriller de ação em seu primeiro “filme brasileiro” – após rodar dois longas nos EUA – e o resultado surpreende. Mesmo sem orçamento hollywoodiano, “Reação em Cadeia” tem sequências decentes de perseguição de carros sem efeitos especiais exorbitantes. Mas seu grande trunfo é o roteiro escrito em parceria entre o diretor, Thiago Dottori (dos dois filmes da “Turma da Mônica”) e Bráulio Mantovani (dos dois “Tropa de Elite” e “Cidade de Deus”). Com uma trama que aborda crime e corrupção, entrega um retrato autêntico da podridão política no Brasil. O protagonista (Bruno Gissoni) é o auditor fiscal de uma empresa que, sem querer, depara-se com um grande esquema de corrupção que abastece o sistema político brasileiro. A situação envolve o crime organizado e coloca sua família em risco. Mas, ao contrário dos filmes de ação de Hollywood, o herói não resolve a parada armando-se até os dentes. Sua principal arma é a inteligência com que enfrenta as ameaças e reviravoltas do enredo, traçando um plano para retomar sua vida normal. Chega no sábado (27/11) na Amazon.     O Fim do Mundo | Filmicca   Espécie de “Cidade de Deus” português, filmado com atores não profissionais, “O Fim do Mundo” acompanha um jovem de 18 anos que passou os últimos 8 em uma unidade de internação de menores e tenta retomar sua vida na Reboleira, uma favela de Lisboa. Seus amigos de infância continuam lá, assim como os cariocas e as festas. Mas também o tráfico e inimigos jurados. Buscar o equilíbrio é ainda mais difícil conforme as escavadeiras começam a demolir o bairro e todos tentam se agarrar a sonhos, sejam românticos ou violentos. Melhor Filme Português do IndieLisboa do ano passado, o segundo longa de Basil da Cunha fez bastante sucesso no circuito dos festivais internacionais, revelando um universo pouco visto no cinema europeu, e que já tinha aparecido no primeiro filme do diretor luso-suíço, “Até Ver a Luz”, no já distante ano de 2013.     Tirem o Sorriso do Rosto | Filmicca   Aclamado pela crítica ao passar nos festivais de Berlim e Tribeca, a estreia do diretor americano Daniel Patrick Carbone acompanham dois irmãos enquanto amadurecem abruptamente pelo choque da morte de um amigo. Perturbados de uma forma que não conseguem entender, eles buscam refúgio longe da cidade, enquanto ponderam os mistérios da natureza e a própria mortalidade. Ao filmar esta jornada, Carbone entrega um retrato belamente fotografado do interior rural americano sob a ótica distorcida da juventude.     Natal em 8 Bits | HBO Max   Um dos mais divertidos filmes de temática natalina deste ano, “Natal em 8 Bits” gira em torno das desventuras de um adolescente do final dos anos 1980 para conseguir o presente de seus sonhos: a última palavra em consoles de videogame, o Nintendo Entertainment System. Mesmo tendo o pedido de Natal recusado pela família, ele não desiste e entra num concurso repleto de desafios para ganhar o grande prêmio. A história lembra a conhecida epopeia do menino de “Uma História de Natal” (1983), mas também compartilha do humor doce e irônico de “A Princesa Prometida” (1987), na forma como Neil Patrick Harris (“How I Met Your Mother”) conta a história para sua filha, jurando que tudo é verdade e aconteceu em sua infância. Sem falar que é repleto de referências da década mais pop de todas.     Um Menino Chamado Natal | Netflix   A qualidade dos efeitos e o bom elenco diferenciam esta fantasia dos muitos títulos natalinos lançados pela Netflix neste final do ano. A história se revela conforme Maggie Smith (“Downton Abbey”) conta para um grupo de crianças como o Natal realmente começou, quando um menino chamado Nicholas e seu rato falante embarcaram numa jornada impossível em busca de um pouco de mágica. Com roteiro e direção de Gil Kenan (“Poltergeist – O Fenômeno”), o elenco também inclui Kristen Wiig (“Mulher-Maravilha 1984”), Sally Hawkins (“A Forma da Água”), Toby Jones (“Capitão América: O Primeiro Vingador”), Jim Broadbent (“Harry Potter”) e o menino estreante Henry Lawfull.     Becoming Cousteau | Disney+   Premiado no Festival de Londres, este documentário celebra a carreira e realizações, mas também lembra as tragédias que marcaram a vida do famoso explorador e ambientalista Jacques Cousteau (1910–1997). Ele próprio foi um documentarista premiado – vencedor de três Oscars – , que por muitos anos teve seu nome associado às maiores aventuras submarinas da vida real, além de ter sido responsável por invenções importantes e despertado a paixão oceanográfica em várias gerações que cresceram assistindo a seus programas televisivos, como “O Mundo Submarino de Jacques Custeau”, “A Odisséia de Custeau” e tantos outros – fez até uma série dedicada à exploração dos rios da Amazônia nos anos 1980.

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