Paris Filmes suspende comercialização de documentário sobre João de Deus
A distribuidora Paris Filmes anunciou que suspendeu “imediatamente” a comercialização do documentário “João de Deus – O Silêncio É uma Prece” em todas as plataformas digitais. Comunicada na terça-feira (11/12), a decisão foi tomada após a repercussão de diversas denúncias de assédio e abuso sexual contra o médium, cometidos no “hospital espiritual” que ele mantém em Abadiânia, interior goiano. Até o momento, 78 mulheres registraram denúncias contra João de Deus no Ministério Público de Goiás. O filme dirigido por Candé Salles (de “Para Sempre Teu Caio F.”) foi lançado em maio nos cinemas. Ele traz entrevistas com o médium e com seguidores e admiradores, tais como a atriz Cissa Guimarães, que também é narradora da produção. Além disso, mostra imagens das chamadas “cirurgias espirituais”, nas quais João de Deus utiliza utensílios domésticos, como faca de cozinha e tesoura, para realizar cortes e incisões. Além do documentário, um longa de ficção, intitulado “João de Deus – O Filme”, estava em fase de pré-produção. Na semana passada, a empresa Lynxfilm Produções Audiovisuais conseguiu autorização para captar até R$ 4 milhões para sua filmagem, por meio de incentivos fiscais.
Warner vai investigar criador da série do herói Raio Negro após denúncias de estupro e violência
A WBTV (Warner Bros. Television) abriu uma investigação interna contra Salim Akil, o produtor de “Black Lightning”, a série do herói Raio Negro da DC Comics, após ele ser processado por uma suposta ex-amante. A atriz Amber Dixon Brenner (do filme “Selvagens”) acusa o produtor de violência doméstica, estupro e por roubar-lhe a ideia de uma série. O estúdio também produz “Love Is_”, no canal pago OWN, que Brenner diz ser plágio de um roteiro dela. Elenco e membros da equipe das duas séries serão entrevistados pelo departamento de RH da WBTV. Segundo apurou o site The Wrap, a Warner nunca recebeu nenhuma reclamação sobre o comportamento de Akil no set, e que o produtor deve continuar trabalhando enquanto a investigação é realizada. Como a acusação foca problemas fora do ambiente de trabalho, a situação é bem diversa daquela que levou à demissão de Andrew Kreisberg, produtor de “The Flash”, “Supergirl” e “Arrow”, no final do ano passado. Kreisberg chegou a ser suspenso durante as investigações, após múltiplas alegações de assédio sexual nos bastidores das produções da WBTV. 19 homens e mulheres, que permaneceram anônimos, acusaram o produtor executivo de má conduta sexual, incluindo toques inadequados, que envolveram funcionários da produtora. Amber Dixon Brenner afirmou que iniciou um caso com Salim Akil há dez anos e que estiveram juntos até ano passado, apesar dele ser casado. Durante este tempo, segundo ela, o produtor a agrediu inúmeras vezes e ainda a forçou a fazer sexo oral nele em múltiplas ocasiões. Apesar dos dez anos de alegado relacionamento, ela busca, ao final da relação, uma compensação pelos abusos sofridos e, supostamente, por ter sido roubada pelo produtor. Segundo os documentos oficiais, Brenner afirma que escreveu em 2016 um roteiro chamado “Luv & Perversity in the East Village”, baseado no relacionamento abusivo entre eles. E que após mostrá-lo para Salim, ele o copiou na série “Love Is_” sem lhe dar nenhum crédito ou compensação. Ela processa também o canal OWN por direitos da ideia roubada, e acrescenta estresse emocional à ação por abuso movida contra o produtor. Salim Akil é casado há 20 anos com Mara Brock Akil. O casal compartilha os créditos pela criação de “Love Is_”, bem como por “Black Lightning” na rede americana CW.
Criador da série do herói Raio Negro é acusado de estupro, violência e roubo por suposta amante
O produtor-roteirista Salim Akil, criador de “Black Lightning”, a série do herói Raio Negro, da DC Comics, está sendo processado por uma atriz que alega ter sido sua amante. Amber Dixon Brenner (do filme “Selvagens”) acusa Salim de violência doméstica, estupro e violação de direitos autorais. A jovem afirmou que iniciou um caso com Salim há dez anos e que estiveram juntos até ano passado, apesar dele ser casado. Durante este tempo, segundo ela, o produtor a agrediu inúmeras vezes e ainda a forçou a fazer sexo oral nele em múltiplas ocasiões. Apesar dos dez anos de alegado relacionamento, ela busca, ao final da relação, uma compensação pelos abusos sofridos e, supostamente, por ter sido roubada pelo produtor. Segundo os documentos oficiais, Amber afirma que escreveu em 2016 um roteiro chamado “Luv & Perversity in the East Village”, baseado no relacionamento abusivo entre eles. A história, de acordo com ela, fala sobre “uma jovem atraente e negra do mundo do entretenimento que se apaixona por um homem dominante e agressivo e vê sua vida virar de cabeça para baixo.” Amber mandou o roteiro para (o abusivo?) Salim, que gostou tanto da ideia que a copiou na série “Love Is_”, produzida para o canal pago OWN, sem lhe dar nenhum crédito ou compensação. Ela processa também o canal OWN por direitos da ideia roubada, e acrescenta estresse emocional à ação por abuso movida contra o produtor. Salim Akil é casado há 20 anos com Mara Brock Akil. O casal compartilha os créditos pela criação de “Love Is_”, bem como por “Black Lightning” na rede americana CW. Este é segundo escândalo que envolve um showrunner no universo televisivo da DC Comics criado por Greg Berlanti. Um ano atrás, a WBTV (Warner Bros Television) demitiu Andrew Kreisberg, produtor de “The Flash”, “Supergirl” e “Arrow”, após múltiplas alegações de assédio sexual. 19 homens e mulheres, que permaneceram anônimos, acusaram o produtor executivo de má conduta sexual, incluindo toques inadequados, que ocorreram durante vários anos.
Gérard Depardieu é interrogado pela polícia em caso de estupro de atriz de 22 anos
O ator francês Gérard Depardieu foi interrogado pela polícia nos últimos dias em função de um suposto caso de estupro e agressão sexual de uma jovem atriz. A denúncia contra o ator de 69 anos foi apresentada no final de agosto e os fatos teriam ocorrido numa mansão do astro francês no centro de Paris. “Gérard Depardieu nega qualquer agressão, qualquer estupro”, afirmou seu advogado, Hervé Temime, em declaração para a imprensa, assim que a notícia chegou ao canal RTL e foi confirmada pelo jornal Le Parisien. “Eu lamento a natureza pública deste procedimento, que causa um grande prejuízo a Gérard Depardieu, e estou convencido de que a inocência será reconhecida”, disse Temime, pedindo “máxima moderação” para a imprensa. Segundo informações da BBC, a acusação contra Depardieu foi feita por uma atriz de 22 anos. O advogado do ator confirmou que ele conhece a mulher, mas negou que os dois estiveram juntos nas datas mencionadas na denúncia. Depardieu, que completa 70 anos em dezembro, seria amigo do pai da jovem acusadora, que ele resolveu apadrinhar, aconselhando-a em seus primeiros passos como atriz. O nome da vítima não foi revelado.
Fuller House: Trailer da 4ª temporada dá mais espaço para o elenco de Três É Demais
A Netflix divulgou o trailer da 4ª temporada de “Fuller House”, que terá maior presença dos “pais” das protagonistas. Conforme revelado nos últimos episódios, eles estão se mudando de volta para San Francisco, num período que também coincide com a gravidez de Kimmy (Andrea Barber). “Fuller House” é uma continuação da clássica “Três É Demais” (Full House, no original) e gira em torno das filhas crescidas da atração original. As primeiras temporadas renderam algumas das maiores audiências da Netflix, segundo medições independentes, mas a produção dos novos episódios foi marcada por bastidores tumultuados, que têm rendido boatos de cancelamento da série. Jeff Franklin, o criador da atração, foi demitido em março, após ser acusado de agressividade verbal e por fazer declarações inadequadas no set das gravações e na sala de roteiristas. Detalhes das condutas consideradas impróprias não foram revelados. Mas, como resultado das alegações, a WBTV (Warner Bros. Television) resolveu não renovar o contrato de produção do veterano roteirista de TV, criador de “Três É Demais” (Full House) em 1987 e seu spin-off atual na Netflix. Em nota, a divisão televisiva da Warner foi sucinta: “Não renovamos o acordo de produção de Jeff Franklin e ele não estará mais trabalhando conosco”. Os próximos episódios serão os primeiros a mostrar a família Tanner sem produção de Franklin. A série original dos anos 1980 acompanhava um pai (Bob Saget) que tinha que criar as três filhas (vividas por Candace Cameron Bure, Jodie Sweetin e as gêmeas Olsen em um papel compartilhado) com a ajuda de dois solteirões (John Stamos e Dave Coulier). Na continuação, uma das filhas, D.J., passa por uma situação similar. Viúva recente e mãe de três filhos – que no começo de “Fuller House” tinham 12, 7 anos e poucos meses de idade – , ela contará com o apoio de sua família para dar conta do recado. A personagem volta a ser vivida pela mesma atriz, Candace Cameron Bure, que tinha 10 anos de idade quando “Três É Demais” começou em 1987 e comemorou 18 ao final da atração, em 1995. O trio principal, desta vez, inclui ainda sua irmã roqueira Stephanie Tanner (Jodie Sweetin) e sua melhor amiga Kimmy (Andrea Barber), que agora também tem uma filha adolescente – e, nos novos episódios, um irmão disponível. As três são as novas adultas da atração, que passam a morar juntas no velho cenário da sitcom, com seus respectivos filhos. Além delas, “Fuller House” também traz participações dos adultos originais de “Três É Demais”, agora vivendo a crise da Terceira Idade, especialmente Bob Saget como o pai de D.J., que continua amigo dos personagens de Dave Coulier e John Stamos. Até Lori Loughlin retorna como a Tia Becky, esposa de Jesse (John Stamos) e mãe de dois gêmeos, que ela deu à luz no final da série original. Apenas as gêmeas Olsen optaram por não participar do projeto, afirmando que desistiram de atuar e hoje direcionam suas carreiras para o universo da moda – onde são muito bem-sucedidas, por sinal. A 4ª temporada estreia em 14 de dezembro em streaming.
Diretor de Valerian e O Quinto Elemento é acusado de assédio por mais cinco mulheres
Diretor de “O Quinto Elemento”, “Lucy” e “Valerian e a Cidade dos Mil Planestas”, o cineasta francês Luc Besson viu aumentar a lista de mulheres que o acusam de assédio sexual. Cinco novas denúncias foram publicadas pelo site francês de notícias Mediapart, elevando o número de mulheres que o acusam a nove. A principal denúncia nova foi feita por uma ex-assistente de Besson, que pediu para permanecer anônima. Ela alega ter sido chantageada e coagida pelo cineasta a iniciar um relacionamento sexual com ele. Na reportagem, ela detalha três encontros não consensuais e um padrão de assédio no dia a dia do trabalho. Na época em que tudo aconteceu, ela contou seus problemas para colegas de trabalho, que corroboraram a história para o Mediapart. Além disso, ela deu à publicação a agenda usada por Besson na época, e um bilhete supostamente escrito por ele, em que chama a ex-assistente de “princesa” e pede para que ela tome banho enquanto ele não chega no quarto de hotel. As outras mulheres que acusam o diretor são duas estudantes do Cite du Cinema, curso ministrado por Besson, uma ex-funcionária da Europacorp, produtora comandada por Besson, a produtora de teatro Karine Isambert, única que permitiu ter seu nome revelado. Ela conta que Besson a apalpou sem consentimento durante uma sessão de escalação para uma peça, em 1995. O jornal apontou a semelhança entre as denúncias contra Besson e o escândalo envolvendo Harvey Weinstein, dizendo que ambos rotineiramente pediam para atrizes se encontrarem com eles para discutir projetos em quartos de hotel, e que uma gravação de 2003 mostra Besson tendo uma destas reuniões com uma garota de apenas 16 anos, embora não esteja claro o que aconteceu entre eles. Besson já é investigado pela polícia parisiense após a denúncia da atriz Sand Van Roy, que acusou o cineasta de estupro em maio deste ano. Ela afirmou ter sido drogada e estuprada pelo diretor num hotel em paris. Mas os testes toxicológicos deram negativos e os advogados de Besson afirmaram que o casal estava num relacionamento estável há vários anos. Outras acusações foram trazidas pelo mesmo Mediapart em julho. Na França, houve poucos relatos de casos de assédio na indústria cinematográfica. As raras atrizes francesas que se pronunciaram, como Léa Seydoux e Emma De Caunes, apresentaram-se para denunciar Harvey Weinstein. Por outro lado, estrelas veteranas se manifestaram para calar denúncias, atacando o equivalente francês ao #MeToo por considerá-lo um movimento moralista e um retrocesso para as conquistas sexuais.
BBC retoma produção da série White Gold após Ed Westwick se livrar de acusação de estupro
A BBC retomou a produção da série “White Gold”, que tinha sido suspensa após o ator Ed Westwick ser acusado de estupro por três mulheres diferentes. De acordo com o site Digital Spy, o elenco já retornou para as gravações da 2ª temporada, continuando os trabalhos após uma pausa de quase um ano. A volta da série foi consequência da exoneração de Westwick, que não foi processado criminalmente. A promotoria de Los Angeles anunciou em julho que as “evidências eram insuficientes” para levar o caso ao tribunal. Segundo os promotores, duas das supostas vítimas conseguiram obter testemunhas que estavam na mesma casa quando os incidentes teriam ocorrido. “Essas testemunhas, no entanto, não puderam dar evidências que provariam, acima de qualquer suspeita, que os incidentes haviam ocorrido como essas mulheres o descreveram em suas denúncias”, disseram em comunicado. A terceira denunciante, segundo os promotores, afastou-se do caso em meio à investigação, recusando-se a obter testemunhas. Na ocasião, a advogada de Westwick, Blair Berk, disse ao site TMZ: “A evidência era clara desde o início de que todas as alegações feitas por essas três mulheres eram absolutamente falsas. É uma vergonha que tenha demorado mais de 8 meses para Ed ser oficialmente inocentado de todas essas acusações. Espero que aqueles que fizeram um julgamento tão rápido aqui, sem saber nada sobre a abundante evidência de inocência neste caso, hesitem na próxima vez antes de acusarem publicamente alguém quem não cometeu nenhum delito.” Desde que as acusações vieram à tona, Westwick foi dispensado de todos projetos em que estava envolvido, entre eles a série “White Gold”. Ele também foi substituído na pós-produção da minissérie “Ordeal by Innocence“, adaptação da obra homônima de Agatha Christie, que precisou ser regravada para tirar o ator de seu elenco. “White Gold” é disponibilizada no Brasil pela Netflix.
T.J. Miller revela que não vai mais participar da franquia Deadpool
O ator T.J. Miller não vai voltar à franquia “Deadpool”. A informação foi confirmada por ele mesmo. Em uma conversa num grupo privado de chat, o intérprete do Fuinha afirmou que estava fora da próxima continuação, em resposta a um usuário que pedia para ele não deixar o grupo para poderem discutir “Deadpool 3”. “Não estou nele. Adeus!”, resumiu o ator. Denunciado por abuso sexual, o ator quase foi cortado de “Deadpool 2”, o que não aconteceu porque suas cenas já tinham sido filmadas quando as acuações vieram à tona. Em compensação, ele não participou da divulgação do longa. Segundo a denúncia, publicada em dezembro passado no The Daily Beast, os incidentes teriam acontecido na época em que ele estava na faculdade. De acordo com o site, cinco mulheres que estudavam na universidade na época confirmaram o ocorrido. O site também consultou “três pessoas do mundo da comédia” que disseram ter visto Miller fazer piadas sobre a situação em bastidores de shows de stand-up. Antes da acusação vir à tona, o ator também tinha sido afastado da série “Silicon Valley”. A HBO afirmou na ocasião que a saída de Miller tinha se dado de forma consensual, mas a revista The Hollywood Reporter apurou que o ator ia trabalhar chapado ou bêbado. Miller retrucou, mas não processou a publicação após essa denúncia. T.J. Miller confirms he's NOT gonna be a part of Deadpool 3. ? pic.twitter.com/KVTec42QpB — Daniel R (@DanielRPK) 23 de novembro de 2018 It's real in case you were wondering. Taken from a private chat group he was a part of (for a short while ?) https://t.co/VdPXU2y5Ld — Daniel R (@DanielRPK) 23 de novembro de 2018
Animação “sem diretor” O Parque dos Sonhos ganha novos trailers
A Paramount divulgou três pôsteres e dois novos trailers da animação “O Parque dos Sonhos” (Wonder Park), que conta a história de um parque de diversões criado pela imaginação de June, uma menina de 12 anos. O trailer dublado em português e o disponibilizado no YouTube do estúdio americano são completamente diferentes. Confira abaixo. Escrito pela dupla Josh Appelbaum e André Nemec (de “As Tartarugas Ninja”), o longa curiosamente não teve o nome do diretor divulgado. Isto porque Dylan Brown, animador de “Os Incríveis” e diretor do curta “Festa-Sauro Rex” (da franquia “Toy Story”), foi dispensado da função após surgirem denúncias de comportamento inapropriado. David Feiss (das séries animadas “A Vaca e o Frango” e “Eu Sou o Máximo”) teria assumido a direção, mas o estúdio não fez anúncio oficial. E este não foi o único contratempo da produção, que trocou um dos dubladores, Jeffrey Tambor, após ele ser demitido da série “Transparent” sob acusações de assédio. As vozes remanescentes são dubladas em inglês por Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”), Matthew Broderick (o eterno Ferris Bueller de “Curtindo a Vida Adoidado”), Mila Kunis (“Perfeita É a Mãe”), Kenan Thompson (da série “Kenan & Kel”), Ken Jeong (“Se Beber, Não Case”), Norbert Leo Butz (série “Bloodline”), Ken Hudson Campbell (“Cruzeiro das Loucas”), o apresentador John Oliver e a menina Brianna Denski (“Desejo e Esperança”) como June. A estreia está marcada para março de 2019 no Brasil, e logo em seguida o filme vai virar uma série no canal pago Nickelodeon.
Atriz de Boardwalk Empire entra com processo contra Harvey Weintein por estupro
A atriz Paz de la Huerta, que ficou conhecida pela série “Boardwalk Empire” e o terror “Nurse – A Enfermeira Assassina”, decidiu processar o produtor Harvey Weinstein por abuso sexual. Ela abriu na segunda-feira (12/11) um processo onde acusa o magnata de tê-la estuprado duas vezes em 2010 em sua casa, em Nova York. A denúncia não é nova. Ela revelou os abusos nos primeiros dias do movimento #MeToo, em novembro do ano passado. Logo depois, De la Huerta procurou a polícia de Nova York, mas as autoridades teriam se recusado a registrar uma ocorrência naquela ocasião. O processo detalha que De la Huerta e Weinstein se encontraram em uma festa em dezembro de 2010. O produtor teria oferecido uma carona e insistido em subir no apartamento da atriz para falar de negócios. Ela alega que o primeiro estupro aconteceu naquela ocasião. Os documentos ainda apontam que Weinstein seguiu assediando a atriz e, no mês seguinte, fez novo contato, afirmando que a estava esperando na frente de seu apartamento e exigiu subir. A atriz, que estava bêbada, diz que foi estuprada mais uma vez neste outro encontro. O processo ainda revela um terceiro encontro entre os dois, em 2011, no hotel Four Seasons. A atriz teria recebido um bilhete de um funcionário do hotel enviado por Weinstein pedindo que ela fosse até seu quarto. Como continuava recebendo ligações e outros convites do produtor, ela disse que foi até o cômodo para pedir que ele parasse com o assédio. Quando abriu a porta, Weinstein estaria de roupão e mostrou suas partes íntimas, convidando-a para participar de um ato sexual com outra mulher nua que já estava no quarto. Weinstein foi denunciado por cerca de 100 mulheres desde a revelação de seus hábitos como predador sexual, em reportagens publicadas pelo jornal The New York Times e a revista The New Yorker em outubro de 2017. Os relatos das vítimas que resolveram quebrar o silêncio foi tão potente que inspirou outras mulheres a perderem a vergonha para contar suas histórias, originando o movimento #MeToo. Apesar dessa repercussão, a maioria das denúncias não foi levada à justiça, pois aconteceram há mais de duas décadas, levando os crimes a prescreverem. O produtor está sendo processado criminalmente em Nova York com base em cinco casos de vítimas mais recentes.
Netflix mata e enterra Francis Underwood num cemitério da Carolina do Sul, nos EUA
Francis Underwood está morto e enterrado, literalmente. Em uma ação para promover a última temporada da série “House of Cards”, a Netflix colocou uma lápide com o nome de Underwood num cemitério da cidade de Gaffney, na Carolina do Sul (EUA), terra natal do personagem. A lápide se encontra nos arredores do Oakland Cemetery, e fãs podem visitá-la e tirar fotos. O centro de turismo de Gaffney, animado com a ação, pediu para os fãs enviarem suas fotos para um e-mail (events@getintogaffney.com) a fim de serem compartilhadas com a equipe da Netflix. Não foi esclarecido o que a plataforma vai fazer com as imagens. O local ficará aberto para o público até o sábado (10/11). Quando a morte de Underwood foi anunciada, antes do lançamento da 6ª temporada de “House of Cards”, o principal jornal de Gaffney publicou até um obituário do “presidente”, descrito como “um patriota que não deixou nada impedi-lo de servir seu país”. A morte de Underwood foi revelada em um teaser lançado meses antes dos episódios da temporada. Esta foi a solução encontrada pelos roteiristas para explicar o sumiço do personagem após a demissão do ator Kevin Spacey, que o interpretava. Spacey foi denunciado por diversas pessoas por assédio e abuso sexual, entre elas funcionários da equipe da própria série.
Ezra Miller revela que sofreu assédio em Hollywood quando era menor
O ator Ezra Miller, intérprete do herói Flash na “Liga da Justiça” e do bruxo Creedence em “Animais Fantásticos”, revelou que foi vítima de assédio dentro da indústria cinematográfica quando era menor. Em entrevista à revista The Hollywood Reporter, Miller contou que foi assediado por um produtor e um diretor, mas não disse os nomes deles. “Eles me deram vinho e eu era menor de idade”, contou. Depois do assédio, recebeu uma proposta de trabalho. “Eles disseram ‘quer estar no nosso filme sobre a revolução gay’. E eu pensei ‘não, vocês são monstros’”. O ator vê com bons olhos o #MeToo, a onda de denúncias que há um ano dominou Hollywood e derrubou magnatas como Harvey Weinstein. “É uma grande era para dizer ‘essa m**** é inaceitável’. E isso é incrível de se ver. Todos nós sabíamos que era inaceitável quando sobrevivemos a isso. É assim que Hollywood é. Eu achei que todos sabíamos que éramos trabalhadores sexuais”. Ele completou a maioridade com seu primeiro grande sucesso, “Precisamos Falar Sobre o Kevin” (2011), e se enfurece ao lembrar do tratamento dado à diretora daquele filme, Lynne Ramsay, que logo depois foi demitida do filme “Em Busca da Justiça” (2015). “Homens poderosos não sabem o quanto querem se submeter a uma mulher, ao poder feminino, mas deveriam. Eu os aconselho a tomarem consciência disso imediatamente, porque eles estão acabando com o mundo”.











