Atrizes de “Sex and the City” comentam acusações de assédio de Chris Noth
As estrelas de “Sex and the City” e seu revival, “And Just Like That”, manifestaram-se na noite de segunda (20/12) sobre as acusações de assédio feitas contra seu ex-colega de elenco Chris Noth. Num texto curto, postado nas redes sociais, Sarah Jessica Parker, Cynthia Nixon e Kristin Davis “elogiaram” as mulheres que apresentaram as denúncias, ao mesmo tempo em que se disseram “profundamente tristes” ao ouvirem os relatos de mau comportamento do intérprete de Mr. Big. “Estamos profundamente tristes por ouvir as acusações contra Chris Noth”, diz a mensagem. “Apoiamos as mulheres que se apresentaram e compartilharam suas experiências dolorosas. Sabemos que deve ser uma coisa muito difícil de fazer e as elogiamos por isso.” As únicas palavras depois disso são os nomes das atrizes. As denúncias vieram à tona após Chris Noth repetir o papel de Mr. Big em “And Just Like That”, continuação de “Sex and the City” lançada na sexta passada (10/12) na HBO Max. Segundo o depoimento das duas mulheres ouvidas pela revista The Hollywood Reporter, o revival da série clássica serviu como gatilho para lembrarem tudo de ruim que aconteceu. Elas revelarem abusos do ator, inclusive uma tentativa de estupro, e foram seguidas por outra denúncia publicada no site Daily Beast. Além disso, a atriz Zoe Lister-Jones (“Life in Pieces”) corroborou os relatos ao compartilhar sua própria experiência com a má conduta sexual do colega durante o trabalho. Em decorrência das acusações, o ator foi dispensado pela agência de talentos que o representava e foi demitido da série criminal “The Equalizer”. Como Mr. Big morreu nos episódios iniciais de “And Just Like That”, a HBO Max evitou maiores constrangimentos relacionados à presença do ator na atração. Chris Noth negou todas as acusações, chamando os incidentes de “consensuais”. “As acusações feitas por pessoas que conheci anos, até décadas atrás são categoricamente falsas”, ele declarou em comunicado. pic.twitter.com/YNLgSY5JWv — Kristin Davis (@KristinDavis) December 21, 2021 pic.twitter.com/WaKVSfYwQX — Cynthia Nixon (@CynthiaNixon) December 21, 2021 Sarah Jessica Parker’s post on her Instastories. pic.twitter.com/44Mo2lvpqZ — Sarah Jessica Parker (@SJP_Daily) December 21, 2021
Chris Noth é demitido da série “The Equalizer” após denúncias de assédio
Chris Noth foi demitido da série criminal americana “The Equalizer”, inspirada nos filmes lançados no Brasil com o título de “O Protetor”. Noth interpretava William Bishop na atração protagonizada por Queen Latifah, que está atualmente exibindo sua 2ª temporada nos EUA. No Brasil, a série é disponibilizada pela plataforma Globoplay. “Chris Noth não vai mais filmar episódios adicionais de ‘The Equalizer’, com efeito imediato”, disseram a produtora Universal Television e a rede americana CBS em um breve comunicado. O ator ainda será visto nos episódios já gravados da série dramática, mas sua participação não se estenderá a uma possível 3ª temporada. A decisão foi tomada após duas mulheres revelarem abusos do ator numa reportagem da revista The Hollywood Reporter, outra se manifestar em publicação do site Daily Beast e a atriz Zoe Lister-Jones (“Life in Pieces”) revelar sua experiência com a má conduta sexual do colega durante o trabalho. Em decorrência das acusações, o ator já tinha sido dispensado pela agência de talentos que o representava. As denúncias vieram à tona após Chris Noth repetir o papel de Mr. Big em “And Just Like That”, continuação de “Sex and the City” lançada na sexta passada (10/12) na HBO Max. Segundo o depoimento das mulheres ouvidas pelo THR, o revival da série clássica serviu como gatilho para lembrarem tudo de ruim que aconteceu. Mr. Big morreu nos episódios iniciais da série de streaming, evitando maiores constrangimentos relacionados à presença do ator na atração. Ele negou todas as acusações, chamando os incidentes de “consensuais”. “As acusações feitas por pessoas que conheci anos, até décadas atrás são categoricamente falsas”, declarou em comunicado.
Mais uma mulher acusa Chris Noth de assédio
O ator Chris Noth, que interpretou Mr. Big em “Sex and The City”, foi acusado por mais uma mulher de assédio sexual. Publicada pelo site Daily Beast, a nova denúncia vem à tona logo após duas mulheres revelarem abusos do ator numa reportagem da revista The Hollywood Reporter, e após a atriz Zoe Lister-Jones (“Life in Pieces”) confirmar a má conduta sexual do colega durante o trabalho. Em decorrência das acusações, o ator foi dispensado pela agência de talentos que o representava. A acusação da nova suposta vítima, que usou o pseudônimo de Ava na reportagem, conta que o ator de 67 anos a assediou quando ela trabalhava em um restaurante, em Nova York, em 2010. Na época, ela tinha 18 anos. Ela relatou que Chris Noth era frequentador do restaurante e “estava sempre embriagado” quando ia lá. Alternando-se entre a recepção e rápidas apresentações musicais, acompanhada por pianista, ela disse que um dia conversou com Noth sobre “sua carreira e cidade natal, Toronto”, mas se arrependeu quando ele a puxou para seu colo e começou a apalpá-la, pressionando a jovem contra “sua ereção”. De acordo com Ava, Noth ficava repetindo “eu amo as mulheres canadenses” enquanto fazia isso. No final de seu turno, Ava disse que foi ao escritório de seu gerente para receber o pagamento pela noite, e Noth a seguiu. “Ele agiu como se tivéssemos intencionalmente escapado juntos clandestinamente”, relatou ela ao site. Nessa ocasião, a mulher disse que o ator pressionou seu corpo contra a mesa e a beijou. Ela o empurrou com os braços e o corpo, mas não conseguiu se desvencilhar dele. “Ele não estava ouvindo ‘não’, mas me ouviu quando eu disse ‘não aqui’ e se convenceu de que eu o encontraria em outro lugar”, relembrou Ava. Ela também disse que Noth mandou mensagem de texto naquele dia pedido seu endereço para enviar um carro, mas ela nunca respondeu. O ator negou as alegações de Ava e chamou os detalhes da história relatada como “ficção ruim”. “A história é completamente fabricada. Os relatos supostamente detalhados na matéria parecem uma história de ficção ruim”, disse um representante de Noth. “Como Chris já afirmou, ele nunca cruzou nem cruzaria essa linha [de assédio sexual].” Um dos relatos anteriores também mencionava que ele não aceitou “não” quando foi para cima da suposta vítima. Este caso, relatado ao THR, teria acontecido em 2004 com uma jovem de 22 anos. As denúncias vieram à tona após Chris Noth repetir o papel de Mr. Big em “And Just Like That”, continuação de “Sex and the City” lançada na sexta passada (10/12) na HBO Max. Segundo o depoimento das mulheres ouvidas pelo THR, o revival da série clássica serviu como gatilho para lembrarem tudo de ruim que aconteceu.
Chris Noth perde agente em meio a denúncias de assédio
O ator Chris Noth, o Mr. Big de “Sex and the City”, foi dispensado pela A3 Artists Agency, empresa que cuidava de sua carreira. Um representante da agência de talentos confirmou que a decisão foi tomada após duas mulheres acusarem o ator de agressão sexual. Os ataques teriam acontecido em Los Angeles em 2004 e em Nova York em 2015. As mulheres, que não se conhecem, disseram que tiveram as lembranças dos abusos trazidas de volta de forma perturbadora depois de ver Noth reprisar seu papel como Mr. Big em “And Just Like That”, revival de “Sex and the City” lançado na semana passada na HBO Max. “Ver que ele estava reprisando seu papel em Sex and the City desencadeou algo em mim”, disse a mulher identificada como Zoe, afirmando que era hora de “tentar tornar público quem ele era”. O ator negou os abusos, afirmando que as alegações são “categoricamente falsas”. Ele disse em um comunicado, que “essas histórias poderiam ter sido de 30 anos atrás ou 30 dias atrás – não sempre significa não – essa é uma linha que eu não cruzei. Os encontros foram consensuais”. Mas logo depois a atriz Zoe Lister-Jones (da série “Life in Pieces”) fez nova denúncia nas redes sociais, contando sua própria experiência de assédio quando contracenou com Noth num episódio de “Law & Order: Criminal Intent” em 2005.
Atriz de “Life in Pieces” reforça denúncias contra Chris Noth
Após duas mulheres acusarem o ator Chris Noth (“Sex and the City) de abuso sexual na quinta-feira (16/12), a atriz Zoe Lister-Jones (“Life in Pieces”), com quem ele contracenou em um episódio de “Law & Order: Criminal Intent” em 2005, fez nova denúncia nas redes sociais. Lister-Jones contou que conheceu Noth inicialmente quando trabalhava em uma boate da qual ele era um dos proprietários. Nessas ocasiões, disse a atriz, ela testemunhou o ator se comportando de forma inapropriada com uma colega de trabalho dela. No mesmo ano, ela conseguiu um papel de convidada em “Law & Order: Criminal Intent”. “Ele [Noth] estava bêbado nas gravações. Durante a cena em que me interrogava, estava com uma lata de 650ml de cerveja escondida embaixo da mesa, e bebia entre os takes”, contou. “Durante as filmagens, ele chegou bem perto de mim por trás, cheirou o meu pescoço e sussurrou: ‘Você cheira bem’. Eu não disse nada. Minha colega da boate também não disse nada. É muito raro que mulheres digam alguma coisa”, disse ainda. Lister-Jones avaliou que sua experiência com Noth foi “pequena diante dos relatos de abuso que foram compartilhados” pelas outras mulheres. Mesmo assim, avaliou como dispensável: “Navegar experiências com predação sexual em qualquer nível é um fardo que toda mulher precisa carregar”. “Chris Noth capitalizou a fantasia que as mulheres acreditavam que Mr. Big [seu personagem em ‘Sex and the City’] representava. Essas fantasias muitas vezes criam ambientes em que confusões emocionais se proliferam”, comentou. Spoiler. Ela ainda comemorou a morte de Mr. Big em “And Just Like That”, revival de “Sex and the City”, afirmando que permite enterrar “uma fantasia masculina que alimentamos na cultura popular”. Mais spoiler. Na estreia de “And Just Like That”, na semana passada, Mr. Big (Chris Noth) tem um ataque cardíaco após se exercitar pedalando e morre no banheiro de sua casa, nos braços de sua esposa Carrie (Sarah Jessica Parker). Depois da participação na série de Chris Noth, Zoe Lister-Jones acabou emplacando papéis fixos em várias séries consecutivas, entre elas “Whitney”, “Friends with Better Lives” e “Life in Pieces”, que ela protagonizou por quatro temporadas. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Zoe Lister-Jones (@zoelisterjones)
Atriz que denunciou Gerard Depardieu por estupro decide se identificar
A atriz francesa Charlotte Arnould, de 25 anos, apresentou-se no Twitter como a mulher que acusa o veterano ator Gerard Depardieu, de 72 anos, de estupro. Em segredo de Justiça, o caso corria há quase quatro anos sem a identificação da denunciante. Arnould denunciou Depardieu em 2018, ocasião em que a polícia abriu investigações. Os fatos teriam ocorrido nos dias 7 e 13 de agosto em uma das residências parisienses do ator, durante o que foi descrito como uma “colaboração profissional”. Em sua queixa, a jovem afirmou ter sido abusada durante o ensaio informal de uma peça. Amigo de seu pai, Depardieu a teria convidado a visitá-lo para ouvir dicas e auxiliar sua carreira de atriz, já que ela é iniciante e só trabalhou em curtas. A polícia francesa chegou a arquivar a denúncia por falta de provas, mas Arnould pediu que o caso fosse reconsiderado, o que acabou acontecendo em dezembro do ano passado, com a reabertura das investigações. Mas desde então o processo vem transcorrendo sem novidades e, após três anos e meio de silêncio, a jovem decidiu vir à público se pronunciar. “Eu vivo escondida e em silêncio. Isso não é mais suportável. Eu preciso me expressar. Fui estuprada por Gerard Depardieu em agosto de 2018”, começou ela em sua declaração. “Faz um ano que ele segue sendo investigado. Ele trabalha enquanto eu passo o meu tempo a sobreviver. A vida me escapa há três anos, e eu quero voltar a viver sem me renegar”, afirmou a atriz. “Esta mensagem pública pode abalar imensamente minha vida, eu não ganho nada com isso além da esperança de recuperar a minha integridade. Talvez eu devesse ter esperado, ter falado com uma empresa de mídia, ter feito isso ‘dentro da ordem’, ter feito isso ‘direito’, mas continuar calada é me enterrar viva”, completou. Um dos astros de cinema mais famosos da França, Depardieu nega as acusações. Nos últimos anos, ele vem acumulando escândalos. Foi surpreendido dirigindo embriagado, agrediu um paparazzi e quase foi preso ao urinar dentro da cabine de um avião em um voo entre Paris e Dublin em 2011. Depardieu também ameaçou abrir mão do passaporte francês para adotar a nacionalidade russa, visando escapar dos impostos de seu país. Je suis la victime de Depardieu..Ça fait un an pile qu’il est mis en examen. Je ne peux plus me taire… pic.twitter.com/eEmlJKh7AR — Charlotte Arnould #Artiste (@CharloteArnould) December 16, 2021
Justiça diminui indenização de Felipe Castanhari em processo de Marcius Melhem
O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação do youtuber Felipe Castanhari em processo por danos morais movido pelo humorista Marcius Melhem, mas após a apelação da pena original reduziu de R$ 100 mil para R$ 25 mil o valor da indenização. Melhem processou Castanhari pelo fato de ter sido chamado pelo youtuber de “criminoso”, “escroto”, “um assediador que merece cadeia” nas redes sociais. A publicação refletia a acusação de assédio feita por mulheres com quem o ex-diretor da Globo trabalhava na emissora, entre elas a humorista Dani Calabresa. Negando ter cometido os crimes, Melhem disse à Justiça que passou a sofrer um linchamento público e que o youtuber fez os ataques com base “exclusivamente em matérias de imprensa e presumindo como comprovado o suposto assédio”. O desembargador Jair de Souza, relator do processo no TJ, afirmou que Castanhari extrapolou os limites da liberdade de expressão, cometendo abuso, porque os fatos que envolvem a suposta conduta de Melhem ainda estão em fase de investigação. “Foram emitidas opiniões severas, configurando abuso no exercício da liberdade de expressão por atingir a imagem de pessoa pública.” O youtuber, que ainda pode recorrer novamente da decisão, afirmou à Justiça que fez a postagem em defesa da amiga Dani Calabresa. “Não pode um amigo, conhecedor de detalhes de um trauma sofrido por sua amiga, vir a público e expressar apoio à vítima e desdém ao agressor?”, disse sua defesa à Justiça. Na mesma linha, seus advogados afirmam que o youtuber não causou abalo na imagem e na reputação de Melhem. “Foi ele, por meio de condutas inadequadas e duvidosas, para se dizer o mínimo, que se colocou na situação em que está. As matérias, manifestações e comentários decorrentes da exposição do caso são apenas decorrência natural e lógica, fruto dos ânimos à flor da pele que a denúncia ocasionou.” Os argumentos serviram para diminuir a indenização. Mas o caso não terminou, seguindo agora para nova instância. Marcius Melhem também abriu processos na Justiça de São Paulo e do Rio de Janeiro contra a revista Piauí, Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Marcos Veras e Dani Calabresa. No caso da revista, por publicar reportagem supostamente caluniosa e sem identificar fontes, enquanto os comediantes foram processados por repercutir as denúncias. Por enquanto, apenas Gentili teve ganho de causa por ter feito piadas de duplo sentido. Já a ação contra Dani Calabresa é de indenização por danos morais e materiais, considerando-a responsável pela denúncia que originou tudo. O ex-diretor do departamento de humor da Globo nega o assédio, que foi detalhado pela revista Piauí e trazido à imprensa por uma advogada que representa Calabresa e outras atrizes supostamente assediadas pelo humorista. Ao todo, oito funcionárias da Globo acusaram Melhem num processo que corre na Justiça. Tudo isso veio à tona logo após a demissão de Melhem da Globo, que encerrou uma “parceria de 17 anos de sucesso”, segundo comunicado da emissora. Melhem era responsável pela coordenação de todos os conteúdos de humor da Globo desde 2018 e, com sua saída, todos os programas humorísticos da Globo foram cancelados.
Ator de “Sex and The City” é acusado de assédio sexual
O ator Chris Noth, que interpretou Mr. Big em “Sex and The City” e na atual sequência “And Just Like That”, foi acusado de assédio sexual. Duas mulheres, identificadas como Zoe e Lily, declaram nesta quinta (16/12) à revista The Hollywood Reporter que tiveram experiência traumáticas com Noth, e o revival da série clássica neste mês serviu como gatilho para lembrarem tudo de ruim que aconteceu. A história de Zoe aconteceu em 2004. Ela tinha 22 quando foi com um amigo ao apartamento do ator para aproveitarem a piscina. O ator a entregou um livro e fez muitas perguntas. Logo depois, ele foi atender uma ligação dentro da casa e, quando ela entrou para devolver o livro, ele teria tentado beijá-la e tirar suas roupas de forma forçada, buscando penetrá-la, enquanto ela pedia para parar. Zoe disse que foi para o hospital depois disso, mas não contou aos policiais quem era o assediador. Já Lily conheceu o ator em 2015, quando tinha 25 anos e trabalhava como garçonete num clube em Nova York. Ela alega que Noth a convidou para jantar numa noite, mas eles acabaram apenas bebendo e indo para o apartamento dele. Segundo ela, os dois se beijaram e o ator começou a forçar outros atos, como o sexo oral. Uma fonte citada pelo THR para atestar as histórias confirmou os encontros, mas alegou que tudo o que aconteceu foi consensual. No caso de Zoe, a fonte diz que ela pediu para encontrá-lo novamente depois do suposto assédio. Após a publicação, Chris Noth emitiu um comunicado. “As acusações feitas contra mim por indivíduos que conheci anos, até décadas atrás, são categoricamente falsas. Essas histórias poderiam ser de 30 anos ou 30 dias atrás – não sempre é não – e essa é uma linha que eu não cruzei. Os encontros foram consensuais. É difícil não questionar o momento em que essas histórias saem. Eu não sei porque elas estão vindo à tona agora, mas eu sei disso: eu não assediei essas mulheres”, disse Noth.
Naomie Harris revela ter sido assediado por “um grande astro” de Hollywood
A atriz Naomie Harris, estrela da franquia “007” e do blockbuster “Venom: Tempo de Carnificina”, contou já ter sido assediada por um “grande astro” do cinema, mas sem revelar nomes. Em entrevista à edição dominical do jornal britânico The Mail, a atriz contou que o ator, segundo ela muito famoso, deslizou a mão por debaixo de sua saia durante uma leitura de texto. O que aconteceu foi perturbador, mas muito pior foi ver que a equipe do filme assistiu ao assédio sexual calada, em vez de intervir, devido ao status de famoso do assediador. “O mais chocante sobre isso foi que o diretor de elenco estava lá e o diretor do filme, e é claro que ninguém disse nada porque ele era – ele é – um grande astro”, revelou a atriz. Ela disse que este foi seu único incidente de assédio e ainda destacou como a situação mudou desde o movimento #MeToo. Ela contou ter trabalhado em um projeto recente em que “não houve hesitação” em remover um assediador do set. Ela também não nomeou o novo assediador.
Justiça francesa arquiva acusação de estupro contra o cineasta Luc Besson
A Justiça francesa arquivou o processo de abuso sexual contra o cineasta Luc Besson, acusado de estupro pela atriz Sand Van Roy. Uma juíza de instrução de um tribunal de Paris seguiu a opinião do Ministério Público, que desde 2019 pede o fim da investigação por falta de provas. “Após um processo que durou três anos e meio (…), a juíza de instrução acaba de arquivar o caso, o que isenta Luc Besson das acusações”, disse o advogado do diretor, Thierry Marembert, em comunicado. Questionando a decisão da Justiça francesa, a atriz belga-holandesa que acusou o diretor também se manifestou à imprensa, dizendo que sua vida está “destruída”. “Lamento ter denunciado. Este país não protege as vítimas de pessoas famosas”, ela afirmou em um documentário no canal France 2 divulgado em novembro. Nesta quinta-feira (9/12), ela denunciou no Twitter que juíza nem a ouviu antes de arquivar o caso. Sand Van Roy trabalhou com Besson em “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” (2017), onde fez uma pequena figuração. Ela também participou de “Anna”, novamente dirigida por Besson, mas seu papel foi cortado após a denúncia. O diretor sempre se disse inocente. A investigação revelou detalhes incongruentes, como o fato de Van Roy ter mantido um relacionamento de dois anos com Besson e mesmo assim acusar o diretor de tê-la drogado para estuprá-la. Exames de sangue realizados a pedido da polícia não encontraram evidências toxicológicas no organismo da atriz que corroborassem sua alegação. A atriz apresentou uma primeira denúncia por estupro em maio de 2018 contra o produtor e diretor francês, um dia depois de ter se encontrado com ele em um hotel de luxo da capital francesa. Dois meses depois, acrescentou na denúncia outros estupros e agressões sexuais cometidas pelo diretor de “O Quinto Elemento” durante dois anos. O Ministério Público arquivou essas denúncias em 25 de fevereiro de 2019, considerando que não pôde “verificar a infração denunciada”. Inconformada, a atriz apresentou nova denúncia em âmbito civil, que gerou a abertura do atual processo, agora também arquivado. O portal Mediapart foi atrás de outras denúncias e colheu depoimento de oito mulheres não identificadas, que também apresentaram acusações de assédio, basicamente por gestos considerados inadequados. Todas as acusações estariam prescritas.
Marilyn Manson é acusado de ameaçar filho de Evan Rachel Wood
O cantor Marilyn Manson é acusado pela atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”) de ameaçar seu filho de 8 anos de idade — fruto do relacionamento dela com o ator Jamie Bell. A informação foi publicada pelo jornal britânico Daily Mail. De acordo com o tabloide, as ameaças ocorreram neste ano, logo após a atriz denunciar o cantor por abuso e agressão sexual. Por essa razão, Wood instalou janelas à prova de balas, uma porta de aço e uma cerca de segurança ao redor de sua casa em Los Angeles, nos Estados Unidos. “Tenho muito medo do alegado criminoso”, afirmou Evan em documentos legais obtidos pelo Daily Mail. “Eu sofri graves lesões físicas e emocionais traumáticas em suas mãos e temo que ele busque retaliação contra mim por testemunhar, prejudicando a mim, nosso filho e membros de minha família”, completou a atriz sobre Manson. As ameaças seriam relacionadas ao julgamento de processos contra o cantor, que contarão com testemunho de atriz. “Em minha experiência, o alegado criminoso sempre foi muito retaliatório e deixou claro que iria arruinar minha vida”, ela explicou. Evan Rachel Wood foi a primeira mulher a acusar Marilyn Manson de abuso sexual. Em fevereiro deste ano, ela usou seu perfil nas redes sociais para denuncar o cantor, com quem namorou de 2006 a 2010. “Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem agir, antes que ele arruíne outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”, escreveu. Isto abriu caminho para várias outras denúncias. Logo depois, a atriz Esmé Bianco (“Game of Thrones”) revelou que foi drogada, esfaqueada, perseguida com um machado e estuprada por Manson. Esmé Bianco, a modelo Ashley Morgan Smithline e a ex-assistente do cantor, Ashley Walters, deram entrada em processos contra o cantor.
Secretaria da Cultura coloca outro acervo em risco após incêndio na Cinemateca
Quatro meses após o incêndio na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, a secretaria da Cultura comandada pelo ex-“Malhação” Mario Frias é alvo de uma denuncia publicada no jornal O Globo nesta sexta (3/12), por colocar outro precioso acervo cinematográfico em risco. Segundo apuração do jornal, Frias teria contrato sem licitação uma empresa “fantasma”, sem funcionários e sediada em uma caixa postal dentro de um escritório virtual, para conservação e manutenção do Centro Técnico Audiovisual (CTAv), um edifício da União que reúne relíquias do cinema nacional em Benfica, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. O incêndio da Cinemateca mal tinha sido contido quando o próprio CTAv decidiu encomendar um estudo técnico sobre as condições de sua estrutura em agosto passado, revelando que o local também corria risco de incêndio e até desabamento. Num dos trechos, o documento ressaltava o “desaprumo de telhas na fachada frontal”, que poderia cair a qualquer momento. Em novembro, Frias assinou a contratação da Construtora Imperial, por meio de uma portaria de dispensa de licitação, para resolver o problema. Contratada pela bagatela de R$ 3,6 milhões, a empresa tem sede na Paraíba, ou seja, a 2.400 km do Rio de Janeiro, onde o trabalho será realizado. Seu endereço é um escritório virtual especializado em fazer “gestão de correspondências” para dezenas de firmas. A Construtora Imperial nunca prestou serviços para o governo federal, não tem um site ou qualquer meio eletrônico que detalhe os serviços que ela presta. E, de acordo com a base de dados do Ministério da Economia, não possuiu funcionários. Mesmo assim, a empresa já tinha prestado pequenos serviços para prefeituras da Paraíba. Com Sertãozinho, por exemplo, fechou um contrato de R$ 154 mil. Com Guarapari da Paraíba, foi contratada por R$ 190 mil. Ambos os serviços foram na área de obras esportivas. Mais curioso ainda: a empreiteira virtual pertence a Danielle Nunes de Araújo, que, no início do ano passado, se inscreveu no programa de auxílio emergencial do governo e recebeu o benefício disponível para desempregados por oito meses seguidos – R$ 3,9 mil no total. A reportagem apurou que a necessidade era real. Entre parentes e pessoas próximas, Danielle não é conhecida como empresária do ramo da construção, mas sim como dona de casa de perfil discreto e que recentemente estava passando por dificuldades financeiras. Procurada pela reportagem de O Globo, ela disse não saber sequer os detalhes da obra que faria para a Secretaria Especial da Cultura. Disse apenas que era para “demolir e reconstruir um prédio lá no Rio”. O edital de contratação da Secretaria Especial de Cultura, no entanto, não trata de qualquer “demolição” do prédio. O documento destaca que os recursos empenhados na obra servirão para a realização de “serviços técnicos especializados na área de engenharia para manutenção preventiva, corretiva, conservação predial e arquitetônica”. Criado em 1985 a partir de uma parceria entre a antiga Embrafilme e o National Film Board, do Canadá, o CTAv é responsável por um acervo com mais de seis mil títulos. O órgão também fornece apoio à produção cinematográfica nacional por meio de empréstimos de equipamentos e estúdios, a custo zero. Cineastas como Sérgio Sanz (1941-2019) e Gustavo Dahl (1938 – 2011) já passaram pela direção da instituição. Os bens históricos incluem 15 mil latas de filme, 20 mil negativos fotográficos e cerca de 1,5 mil cartazes. Entre as relíquias, há parte da coleção do diretor pioneiro Humberto Mauro (1897-1993) e películas originais de “Limite” (1931), obra-prima de Mário Peixoto, além de “O que foi o carnaval de 1920” (1920), de Alberto Botelho. Contatada por e-mail e por telefone ao longo dos últimos dias, a secretaria de Cultura não respondeu aos questionamentos da reportagem nem explicou por que uma empresa que não tem sede nem funcionários foi contratada sem licitação. O órgão também não respondeu quais os critérios foram adotados para a escolha da construtora e não esclareceu se fez vistoria prévia na empresa ou se conhece sua especialização notória na área de preservação de bens culturais, condição para dispensa de licitação.











