“John Wick 4” quebra recordes e tem maior estreia da franquia nos EUA
O filme de ação “John Wick 4: Baba Yaga” movimentou as bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá com a maior estreia da franquia, faturando US$ 73,5 milhões em 3.855 cinemas, de acordo com a Comscore. Embalado por críticas elogiosas – 95% de aprovação no Rotten Tomatoes – , a produção também se tornou a maior abertura doméstica do estúdio Lionsgate desde o começo da pandemia. Outro recorde quebrado foi de longa com classificação “R” (para maiores) de maior abertura no período pandêmico, ultrapassando com folga os US$ 49,4 milhões de “Halloween Kills”. “John Wick 4” também estreou em 1º lugar em todos os 71 mercados internacionais em que foi distribuído, apesar de ter menos sessões diárias que os filmes anteriores, devido ao longo tempo de duração – 2h49 minutos. Ao todo, rendeu US$ 137,5 milhões em todo o mundo, tornando-se também a segunda maior abertura mundial do ator Keanu Reeves – atrás dos US$ 201,4 milhões de “Matrix Revolutions” (2003). Com esse desempenho, o thriller furioso pulverizou “Shazam! Fúria dos Deuses”. Em seu segundo fim de semana de exibição, o super-herói da DC fez apenas US$ 9,7 milhões, levando sua receita doméstica de 10 dias para US$ 46,3 milhões. No exterior, arrecadou US$ 12,1 milhões de 77 mercados para uma contagem de US$ 102,4 milhões mundiais. Um desastre financeiro para a Warner, que investiu este valor só para produzi-lo – sem contar os gastos de P&A (cópias e publicidade). “Pânico VI” ficou em 3º lugar com US$ 8,4 milhões para uma contagem doméstica de US$ 90,4 e US$ 139,3 milhões em todo o mundo, seguido por “Creed III” com US$ 8,36 milhões no fim de semana, para um total doméstico de US$ 140,9 milhões e US$ 226,7 milhões mundiais. O filme, dirigido e estrelado por Michael B. Jordan, também traz em seu elenco Jonathan Majors, que foi preso no sábado (25/3) após ser acusado de agredir uma mulher durante uma briga doméstica, segundo o Departamento de Polícia de Nova York. Único título do Top 5 que não é uma continuação, “65 – Ameaça Pré-Histórica” fez US$ 3,4 milhões para uma receita doméstica de US$ 27,9 milhões e US$ 49 milhões globais, resumindo outro fracasso colossal de grande orçamento (US$ 45 milhões). Confira abaixo os trailers das cinco maiores bilheterias da América do Norte. 1 | JOHN WICK 4 – BABA YAGA | 2 | SHAZAM! FÚRIA DOS DEUSES | 3 | PÂNICO VI | 4 | CREED III | 5 | 65 – AMEAÇA PRÉ-HISTÓRICA |
“Shazam! Fúria dos Deuses” lidera bilheterias no Brasil
A estreia de “Shazam! Fúria dos Deuses” foi o filme mais visto do Brasil no fim de semana: 344 mil pessoas assistiram ao longa entre quinta-feira e domingo (19/3). Com isso, a produção de super-herói da Warner Bros. liderou as bilheterias com um faturamento de R$ 7,1 milhões, segundo levantamento da Comscore. Líder da semana passada, “Pânico VI” caiu para o 2º lugar, visto por cerca de 225 mil espectadores para atingir um rendimento de R$ 4,56 milhões. O pódio se completa com “Creed III”, que levou 105 mil pessoas aos cinemas e vendeu R$ 2,2 milhões em ingressos. Ao todo, os 10 filmes mais vistos do final de semana atraíram 911 mil espectadores e renderam R$ 19,15 milhões de bilheteria. Confira abaixo os trailers das 5 maiores bilheterias do fim de semana no Brasil. 1 | SHAZAM! FÚRIA DOS DEUSES | 2 | PÂNICO VI | 3 | CREED III | 4 | A BALEIA | 5 | HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA |
Atriz de “Shazam! Fúria dos Deuses” rebate críticas negativas: “O filme é muito bom”
Rachel Zegler, atriz do elenco de “Shazam! Fúria dos Deuses”, usou o Twitter para comentar a onda de críticas negativas que o filme vem recebendo. Atualmente, o longa amarga 52% de aprovação dos críticos no site Rotten Tomatoes contra 85% de aprovação do público em geral. Em sua publicação, ela disse que as pessoas estão sendo “malvadas e sem sentido”. Para Rachel, o novo filme da DC é “muito bom” e vem sendo alvo de uma onda de ódio “desnecessária”. “Nosso filme é realmente muito bom! Eu simplesmente adorei fazê-lo e adorei todas pessoas que conheci enquanto o fazia. Vá assistir! Dá uma chance. Temos uma pontuação de 85% do público por um motivo’. E continuou: “Algumas pessoas por aí são sem sentido e desnecessárias. O nosso filme é realmente muito bom, mas é legal odiar a diversão hoje em dia. Tudo bem. Estamos bem”. Por mais que o público realmente seja mais receptivo ao longa do que os críticos nas cotações, isso não se refletiu na venda de ingressos. “Shazam! Fúria dos Deuses” liderou a bilheteria em sua estreia nos cinemas dos Estados Unidos e do Canadá, mas o longa, que custou salgados US$ 150 milhões, arrecadou apenas US$ 35 milhões em seu primeiro fim de semana de exibição. O valor foi considerado uma enorme decepção para o estúdio, inclusive quando comparado aos US$ 53,5 milhões arrecadados na estreia do “Shazam!” original, em 2019. Vale lembrar que a sequência de “Shazam!” é um dos filmes que foram feitos antes da reestruturação da DC. Fazem part dessa mesma leva os filmes de Flash e Aquaman, que também serão lançados ainda este ano. Somente em seguida começam os trabalhos comandados por James Gunn e Peter Sanfran. E o futuro de “Shazam” continua incerto, embora seu fracasso mas bilheterias possa indicar o fim da franquia.
“Shazam! Fúria dos Deuses” tem uma das piores estreias da DC nos EUA
“Shazam! Fúria dos Deuses” estreou em 1º lugar nos EUA e Canadá no fim de semana, mas teve uma das piores bilheterias de um lançamento de super-herói da DC Comics, superando apenas as estreis feitas durante a pandemia. O filme abriu com US$ 30,5 milhões no mercado interno em 4.071 cinemas, bem atrás da estreia doméstica do primeiro “Shazam!”, que fez US$ 53,5 milhões em 2019. A produção da Warner também enfrentou mais críticas negativas, com apenas 54% (medíocre) de aprovação no Rotten Tomatoes, aumentando a decepção quando comparado aos 90% do filme de 2019. Para completar, a sequência ainda recebeu um B+ no CinemaScore (pesquisa do público), em comparação com um A do primeiro. O desempenho internacional foi similar, com US$ 35 milhões somados de diversos países, para render um montante global de US$ 66 milhões. O Brasil foi um dos países que rendeu maior bilheteria, abrindo com US$ 1,6 milhões, de acordo com dados da Comscore. Apesar disso, os números oficiais do mercado nacional só serão divulgados na segunda-feira (20/3). A continuação de “Shazam!” é a primeira de três produções remanescentes da DC Films, de Walter Hamada. Após as estreias de “The Flash” em junho e “Aquaman e o Reino Perdido” em dezembro, todos os títulos derivados dos quadrinhos da editora serão produções do novo DC Studios, comandado por Peter Gunn e Josh Safran, que tem como missão unificar os títulos num único universo, como as produções da Marvel. “Pânico IV” ficou em 2º lugar no mercado norte-americano, com US$ 17,5 milhões de faturamento entre sexta e este domingo (19/3). Com isso, a receita do terror chegou em US$ 76 milhões domésticos e US$ 116 milhões mundiais, após dois fins de semana de exibição. “Creed III” completa o pódio com US$ 15,3 milhões em seu terceiro fim de semana em cartaz. Ao todo, o drama de boxe já soma US$ 127,6 milhões na América do Norte e US$ 224,2 milhões em todo o mundo. Os demais filmes tiveram desempenho bastante inferior, com “65 – Ameaça Pré-Histórica” (US$ 5,8 milhões) e “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” (US$ 4 milhões) fechando o Top 5. Confira abaixo os trailers das cinco maiores bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. 1 | SHAZAM! FÚRIA DOS DEUSES | 2 | PÂNICO VI | 3 | CREED III | 4 | 65 – AMEAÇA PRÉ-HISTÓRICA | 5 | HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA |
Ben Affleck diz que nunca dirigirá um filme do DC Studios
O ator e cineasta Ben Affleck (“Argo”) afirmou que não tem qualquer interesse em dirigir um filme do recém-formado DC Studios, comandado pelo cineasta James Gunn e o produtor Peter Safran (ambos de “O Esquadrão Suicida”). “Eu não dirigiria algo para o DC de [James] Gunn. Absolutamente não”, disse Affleck em longa entrevista à revista The Hollywood Reporter. “Eu não tenho nada contra James Gunn. Cara legal, tenho certeza de que ele fará um ótimo trabalho. Eu simplesmente não gostaria de dirigir da maneira como eles estão fazendo isso. Não estou interessado nisso”. Em dezembro, foi reportado que Gunn havia se encontrado com Affleck para conversar sobre a possibilidade de ele dirigir um filme da DC. Mas agora Affleck deixou claro que não pretende voltar para o universo de super-heróis. E o motivo para isso foi a sua experiência em “Liga da Justiça”. “Você poderia ensinar um seminário sobre todas as razões pelas quais isso [que aconteceu em ‘Liga da Justiça’] não deve ser feito”, afirmou Affleck sobre a experiência de trabalhar com o diretor Joss Whedon e os produtores do filme. “Desde a produção até as más decisões e uma terrível tragédia pessoal, e terminando com o gosto mais amargo na minha boca”. Por conta do que aconteceu nos bastidores de “Liga da Justiça”, como a troca de diretor em refilmagens e diversos problemas com os produtores, Affleck preferiu desistir de dirigir um novo filme-solo do “Batman”, personagem que ele interpretava. “Eu ia dirigir um ‘Batman’, e [Liga da Justiça] me fez pensar: ‘Eu desisto. Eu nunca mais quero fazer nada disso. Não sou adequado para isso’. Essa foi a pior experiência que já vi em um negócio que é cheio de experiências ruins”, contou. Assim, “Batman” eventualmente passou para o comando de Matt Reeves que, por sua vez, reestruturou todo o filme. “Você quer ir trabalhar e encontrar algo interessante para se agarrar, em vez de apenas usar um traje de borracha, e a maioria das vezes você está em pé contra a tela do computador dizendo: ‘Se esse lixo nuclear se livrar, nós poderemos…’ Tudo bem. Eu não menosprezo isso ou desqualifico, mas cheguei a um ponto em que achei criativamente insatisfatório. Além disso, você está suado e exausto. E pensei: ‘Eu não quero participar disso de forma alguma. E não quero desperdiçar mais da minha vida, da qual tenho uma quantidade limitada'”, acrescentou. Apesar disso, ele elogia Zack Snyder por ter conseguido fazer sua versão de “Liga da Justiça” na HBO Max. “O gênio, e o lado positivo, é que Zack Snyder eventualmente foi para a AT&T e disse: ‘Olha, posso te dar quatro horas de conteúdo'”, apontou. “E é basicamente todo o slow motion que ele filmou em preto e branco. E mais um dia de filmagem comigo. Ele disse: ‘Você quer vir filmar no meu quintal?’ Eu disse: ‘Acho que temos que fazer um acordo, Zack, temos que lidar com os sindicatos’. Mas eu fui e fiz isso. Gosto de muitas das coisas que fizemos, especialmente do primeiro [‘Batman v Superman’]. E agora [‘Liga da Justiça de Zack Snyder’] é meu filme de maior pontuação da audiência no IMDb”, afirmou Affleck com ironia. “Diga o que quiser, é o meu filme com maior aprovação do público. Nunca tive um filme que fosse do meu ponto mais baixo para o auge. Retroativamente, é um sucesso.” Ainda que sua experiência tenha sido tão ruim, Ben Affleck voltou ao papel de Bruce Wayne/Batman no filme “The Flash”, que chega aos cinemas em junho. E, curiosamente, ele defendeu essa participação com orgulho. “Finalmente descobri como interpretar aquele personagem [Batman] e acertei em ‘The Flash’. Pelos cinco minutos que estou lá, é realmente ótimo”, concluiu.
Leslie Grace nega rumores de que filme da “Batgirl” era ruim
A atriz Leslie Grace (“Em um Bairro de Nova York”), intérprete da personagem-título no filme da “Batgirl”, negou boatos recentes de que a obra teve o seu lançamento cancelado pela Warner por causa da sua baixa qualidade. Grace abordou especificamente um comentário feito por Peter Safran, co-presidente do DC Studios (ao lado do cineasta James Gunn), de que o filme era “inlançável”. Safran disse que a decisão de cancelar o lançamento do filme – tomada antes da sua contratação – foi correta, porque “Batigirl” “teria prejudicado a DC”. “Há muitas coisas que aprendi com a experiência sobre a produção de filmes, que como atriz você não tem controle”, disse ela, em entrevista à revista Variety. “Eles não foram muito específicos sobre nada criativo em termos do que sentiam sobre o filme e como isso teria prejudicado a DC criativamente. Mas sou um ser humano, e as pessoas têm percepções e as pessoas leem coisas. E quando as palavras são expressas de forma leve sobre um trabalho que as pessoas realmente dedicaram muito tempo – não apenas eu, mas toda a equipe – posso entender como isso pode ser frustrante.” Um dos argumentos usados para o justificar o cancelamento foi o de que o filme não se saiu bem nas exibições-teste. Então, Grace pediu para assistir ao filme que foi exibido. “Eu cheguei a ver o filme até onde ele chegou; o filme não estava completo na hora em que foi testado”, disse ela. “Havia uma série de cenas que nem estavam lá. Eles estavam no início do processo de edição e foram cortados devido a tudo o que estava acontecendo na empresa. Mas o filme que eu cheguei a ver – as cenas que estavam lá – era incrível. Havia definitivamente potencial para um bom filme, na minha opinião”. “Não vou mentir para você. Em cada filme, há obstáculos, e nosso filme não foi exceção”, disse ela. “Metade da filmagem foi feita à noite na Escócia, onde nunca para de chover. Então houve obstáculos, mas no final do dia, graças à equipe incrível, nada jamais nos impediu de entregar o que sabíamos que queríamos entregar para este filme. Pelo menos é o que consegui ver”. Recentemente, Safran e James Gunn anunciaram os seus planos para o futuro da DC no cinema e na TV. E a Batgirl de Grace não consta nesses planos. Apesar disso, a atriz disse que “definitivamente teve conversas sobre o futuro de Batgirl e como Batgirl pode fazer um ressurgimento”. “Veremos para onde isso nos leva; não posso dizer de uma forma ou de outra se isso é uma realidade neste momento”, disse ela. “Não posso falar muito sobre um futuro para Batgirl ou garantir alguma coisa. A última coisa que eu queria é dar a alguém uma pista de algo que eu não tenho muito controle – como aprendemos”. Apesar de tudo que aconteceu, Grace considera que a experiência foi positiva. “Eu realmente me apoiei na beleza da ideia de que eu tive esta experiência na minha vida”, disse ela. “Mesmo que eu preferisse compartilhar isso com o resto do mundo, nada pode tirar essa experiência de nós”. De acordo com relatos da época, a Warner Bros. Discovery teve uma redução de impostos ao cancelar o lançamento do filme. Em outubro do ano passado, foi revelado que a empresa havia amortizado entre US$ 2 bilhões e US$ 2,5 bilhões em conteúdo num período de três meses (entre julho e setembro), nos seus em esforços para reestruturar seus negócios.
James Gunn revela quadrinhos que influenciaram a reformulação da DC
O cineasta James Gunn (“O Esquadrão Suicida”) revelou quais são as histórias em quadrinhos que servirão de base para a sua reestruturação dos filmes da DC. Em uma publicação no seu Twitter, Gunn afirmou que as HQs em que ele está se baseando são “Superman: All Stars” (lançada no Brasil como “Superman: Grandes Astros”) de Grant Morrisony, “The Authority Omnibus” de Warren Ellis, “Batman Omnibus – Vol. 1 (também conhecida como “Batman & Robin – Edição Definitiva”) de Grant Morrison e “Absolute Swamp Thing”, de Alan Moore. Ainda assim, o diretor explicou que os próximos filmes e séries não serão, necessariamente, adaptações diretas dessas graphic novels e edições encadernadas. Em vez disso, ele pretende usar a “sensação e o tom” dessas histórias para guiar a sua equipe criativa. No caso de “Superman: All Stars”, a graphic novel vai servir de base para o filme “Superman: Legacy”, que Gunn está escrevendo e – provavelmente – irá dirigir. Inspirada no famoso arco de quadrinhos de Morrison, a trama vai mostrar o herói dividido entre sua “herança kryptonita” e seu lado mais humano. “Ele é bondoso demais em um mundo onde isso é cafona”, relatou o produtor Peter Safran, parceiro de Gunn, durante a divulgação dos novos projetos. Já “The Authority Omnibus” de Warren Ellis, vai dar origem a um filme sobre o Authority, grupo de super-heróis polêmicos criados nos anos 1990 por Jim Lee. “Essa não é uma história sobre heróis e vilãos. Nem todo filme ou programa de TV será sobre os caras bonzinhos brigando com os malvados ou sobre coisas enormes que caem do céu. Eu acredito que esses heróis são como Jack Nicholson em ‘Questão de Honra’. Eles sabem o que vocês querem deles. Ou, pelo menos, acreditam nisso”, descreveu James Gunn. O “Batman” de Grant Morrison não terá relação com o filme estrelado por Robert Pattinson. Em vez disso, será um projeto a parte, que vai se chamar “The Brave and the Bold”. O filme vai mostrar o Batman conhecendo um filho que ele nem sabia existir: Damian Wayne, um adolescente criado pela mãe Talia al Ghul na Liga dos Assassinos. “É uma história bem estranha sobre paternidade”, descreve James. E “Absolute Swamp Thing”, de Alan Moore, conta uma nova história de origem do Monstro do Pântano. O projeto é descrito como um terror um pouco diferente das demais produções da TV, mas que deve contar com a participação de alguns personagens conhecidos. O diretor James Mangold (“Logan”) já deu pistas de que está envolvido no projeto ao publicar uma imagem do personagem no seu Twitter, que foi curtida por Gunn. Outra história em quadrinhos importante, também mencionada por Gunn, foi “Supergirl: Woman of Tomorrow”, escrita por Tom King, que vai gerar um filme-solo da heroína. “Nós iremos mostrar as grandes diferenças entre Superman e Supergirl. Enquanto ele foi criado por pais adoráveis na Terra, Supergirl viu todos que ama serem mortos aos 14 anos. Só depois disso, ela veio para o nosso planeta, passando mais alguns anos sozinha numa nave. Ela é muito mais hardcore do que pensamos”, relatou James Gunn. O anúncio foi recebido com alegria pelos criadores da HQ. “’Supergirl’ foi um título pequeno e ambicioso que saiu e chamou a atenção por causa da paixão de todos os fãs que de arriscaram, leram e compartilharam. Nós vimos o que vocês fizeram; Bilquis e eu só temos a agradecer”, disse King no seu Twitter. “’Supergirl: A Mulher do Amanhã – O Filme’ está acontecendo!”, completou a desenhista Bilquis Evely. Vale mencionar que todos os títulos de quadrinhos mencionados por Gunn dispararam suas vendas no site da Amazon. Por conta disso, a versão em inglês da graphic novel de Supergirl esgotou em poucas horas. We're talked a lot about Woman of Tomorrow, but these are more of the comics inspiring #DCStudios and the new #DCU in these early days. That doesn't mean we're adapting all these comics, but that the feel, the look, or the tone of them are touchstones for our team. Check 'em out! pic.twitter.com/34KrVPeEL5 — James Gunn (@JamesGunn) February 2, 2023 Supergirl was a small, ambitious book that got out there and got attention because of the passion of all the fans who took a chance, read it, and shared it. We saw what you did; @BilquisEvely and I are nothing but grateful. pic.twitter.com/lgpBjCAidv — Tom King (@TomKingTK) January 31, 2023 Supergirl: Woman of Tomorrow movie is coming! @TomKingTK @_matlopes_ @ms_brittanyjean @JamesGunn pic.twitter.com/j0EAumiVuO — Bilquis Evely (@BilquisEvely) January 31, 2023
Keanu Reeves diz que pediu continuação de “Constatine” todos os anos, desde 2005
O astro Keanu Reeves (“Matrix”) revelou à revista Total Film que nunca deixou de enviar mensagens aos executivos da Warner pedindo uma sequência de “Constantine”, filme lançado em 2005 e que só agora, quase 20 anos depois, teve sua sequência anunciada. Segundo Reeves, desde o lançamento do longa ele perguntava diretamente aos executivos se um novo filme poderia ser feito, mas o detalhe inusitado é que todas esses pedidos eram feitos com o ator imitando o sotaque inglês de Oliver Twist, personagem do livro clássico de Charles Dickens, que foi adaptado para o cinema várias vezes, inclusive por Roman Polanski (“O Pianista”). “Adorei o papel e achei que Francis Lawrence, o diretor, fez um trabalho incrível. Adorei interpretar esse personagem e gostei muito do filme”, disse Reeves sobre “Constantine”. “Eu perguntava todos os anos sobre a possibilidade de fazer um novo filme e eles me diziam que não”. Keanu ficou felicíssimo com a confirmação da sequência: “Vou dar o meu melhor para realizar esse sonho”, afirmou o ator. Apesar do entusiasmo, a continuação de “Constantine” quase não saiu do papel. Inicialmente, JJ Abrams, diretor da franquia “Star Wars”, estava desenvolvendo numa série nova do personagem, e o filme só passou a ser considerado após esse projeto ser cancelado – traria um ator negro no papel principal. Embora esteja em desenvolvimento, “Constantine 2” tem apenas Reeves confirmado no elenco e a volta do diretor Francis Lawrence (“Eu sou a Lenda”) à direção. O roteiro está a cargo de Akiva Goldsman (“Um Conto do Destino”). Não há previsão de lançamento para o longa, que não foi mencionado na apresentação dos próximos filmes da DC, feita pelos chefões do DC Studios, James Gunn e Peter Safran, nesta terça (31/1).
Dwayne Johnson tentou assumir controle dos filmes da DC
O ator Dwayne “The Rock” Johnson (“Adão Negro”) tentou assumir o controle dos filmes da DC antes da contratação do diretor James Gunn e do produtor Peter Safran (ambos de “O Esquadrão Suicida”). De acordo com o site Variety, Johnson “apresentou diretamente” um plano plurianual ao CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav. Esse plano era centrado nas figuras do Adão Negro e do Superman (interpretado por Henry Cavill) e culminaria em um confronto entre os dois. A reunião entre Johnson e Zaslav aconteceu em um período em que a DC passava por um vácuo de poder, quando o ex-chefe da DC Films, Walter Hamada, e o chefe de cinema da Warner Bros., Toby Emmerich, estavam prestes a sair e não havia ninguém contratado para substituí-los. Ainda assim, muitos não gostaram da iniciativa de Johnson. “Dwayne contornou todo mundo [para ir direto em Zaslav], o que não caiu bem”, disse uma fonte da publicação. Depois disso, sua relação com a Warner começou a piorar. O ator também não se esforçou para melhorar essa relação. Em vez disso, ele teria feito diversas exigências descabidas, como pressionar o estúdi para conseguir um crédito como produtor na animação “DC Liga dos Superpets” (em que ele dubla o personagem Krypto), embora tenha feito pouco para promover o filme. Johnson também exigiu que houvesse um bar com sua marca de tequila na première de “Adão Negro” (2022), ignorando a mensagem errada que isso passava, visto que o filme era indicado para maiores de 12 anos. A fonte da Variety afirma que “suas demandas aumentaram e os retornos simplesmente não estavam lá”. Isto porque “Adão Negro” foi considerado uma decepção nas bilheterias. O filme fez US$ 392 milhões mundiais, mas seu orçamento foi estimado em até US$ 260 milhões devido a exigências de Johnson, como filmagem (e salário) extra para incluir Cavill no filme. Não se sabe se foi esse comportamento que levou a Warner a descartar os planos imediatos de uma continuação de “Adão Negro” – mas isso certamente não o ajudou.
Zachary Levi defende mudanças feitas por James Gunn na DC
O ator Zachary Levi (“Shazam!”) defendeu as mudanças e os cancelamentos propostos pelo cineasta James Gunn e o produtor Peter Safran (ambos de “O Esquadrão Suicida”) nos próximos filmes do DCU, Universo Cinematográfico da DC Comics. Em uma live no seu Instagram, o ator pediu aos fãs que confiem na visão dos novos chefes do DC Studios e não acreditem em “conjecturas e boatos”. “Vocês não têm ideia dos raciocínios por trás de qualquer uma das decisões que estão acontecendo. A quantidade de conjecturas, boatos, drama e bobagens que continuam circulando por aí no Instagram e no Twitter é risível. É incrivelmente ridículo”, disse Levi. “Então, eu diria apenas para serem pacientes e darem a eles algum espaço e algum tempo para tentarem fazer algo realmente especial.” Levi disse ainda que a ideia de unificar o Universo Cinematográfico da DC foi algo que Zack Snyder tentou fazer, mas “acabou não se materializando”. Ele acrescentou que Gunn e Safran “não estão apenas tomando decisões porque gostam ou não gostam de alguém. Eles estão tomando decisões com base no que é melhor para a Warner Bros., DC, todo o estúdio e entidade, e estão tentando deixar o máximo de fãs, e a maioria do público, felizes.” “Se você está por aí e realmente gosta do que aconteceu antes, tudo bem. Mas perceba que há muitas pessoas que não gostaram dessas coisas, e devemos sempre tentar atingir o máximo de público possível, fazer o maior número possível de pessoas felizes”, continuou ele. “É para isso que estamos no entretenimento, e é isso que eu acho que Peter e James estão tentando fazer.” O ator reconheceu que a dupla não está numa posição fácil. “Eles receberam todas essas coisas que já estavam em muitos conflitos. Então, pessoal, apenas dêem um tempo para eles. Vão com calma. Respirem. É feriado, pelo amor de Deus. Apenas aproveitem as férias, dêem a eles algum tempo para aproveitarem as férias e vamos ver o que acontece do outro lado disso”, completou. Levi também falou sobre seu próximo filme, “Shazam! Fúria dos Deuses”, dizendo que é “ainda melhor que o primeiro e o primeiro foi muito bom”. Ele também esclareceu que não estava elogiando James Gunn e Peter Safran porque sua vaga na nova DC estava garantida. “Escute, não tenho ideia do que vai acontecer comigo”, disse Levi. “Acho que estou em uma posição muito boa, acho que fizemos um ótimo filme, acho que vai dar certo – razoavelmente bem, espero que sim. Mas, novamente, independentemente disso, se eles decidirem em algum momento que esse é o caminho que devemos seguir – a vida é assim, é assim que funciona.” Entre as mudanças propostas por James Gunn e Peter Safran estão os cancelamentos de grandes projetos da DC, como “Mulher-Maravilha 3”, que seria dirigido por Patty Jenkins e estrelado por Gal Gadot, e a continuação de “O Homem de Aço” (2013), que seria estrelada por Henry Cavill. Mais recentemente, o ator Dwayne “The Rock” Johnson anunciou que “Adão Negro 2” também não está nos planos imediatos do DC Studios. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Zachary Levi (@zacharylevi)
James Gunn sobre cancelamentos e futuro da DC: “Nem todos vão ficar felizes”
James Gunn publicou no Twitter uma reação à notícia de que cancelou “Mulher-Maravilha 3” e possivelmente “O Homem de Aço 2”. Publicada pelo site The Hollywood Reporter, a reportagem original apurou que o diretor e Peter Safran, responsáveis pelo recém-lançado DC Studios, rejeitaram a abordagem para o terceiro filme da heroína, apresentada pela diretora Patty Jenkins, e pretendem abandonar todos os projetos relacionados ao snyderverso – os filmes da DC com personagens introduzidos pelo diretor Zack Snyder – para relançar os personagens com novos intérpretes. “Então. Quanto à história no Hollywood Reporter, parte dela é verdadeira, parte é meia verdade, parte não é verdade e parte ainda não decidimos se é verdade ou não”, ele postou nesta quinta-feira (8/12). “Embora este primeiro mês na DC tenha sido frutífero, construir os próximos dez anos de história leva tempo e ainda estamos apenas começando”, acrescentou. “Peter e eu escolhemos dirigir o DC Studios sabendo que estávamos entrando em um ambiente turbulento, tanto nas histórias contadas quanto entre o próprio público, e haveria um período de transição inevitável, à medida que passássemos a contar uma história coesa entre filmes, TV, animação e jogos”, continuou Gunn no Twitter. “Mas, no final, as desvantagens desse período de transição foram ofuscadas pelas possibilidades criativas e pela oportunidade de desenvolver o que funcionou na DC até agora e ajudar a corrigir o que não funcionou. Sabemos que nem todos vão ficar felizes nesse caminho, mas podemos prometer que tudo o que fazemos é feito a serviço da HISTÓRIA e a serviço dos PERSONAGENS da DC que sabemos que vocês apreciam e nós valorizamos durante nossos vidas inteiras.” “Quanto a mais respostas sobre o futuro do DCU, infelizmente terei que pedir que esperem. Estamos dando a esses personagens e às histórias o tempo e a atenção que merecem e nós mesmos ainda temos muito mais perguntas a fazer e responder”, concluiu. Gunn, que dirigiu “O Esquadrão Suicida” e a série “Pacificador” com personagens da DC Comics, começou seu trabalho como co-presidente e co-CEO do DC Studios em 1º de novembro. Além de suas funções na DC, Gunn ainda tem pela frente o lançamento de “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, da Marvel, previsto para maio. Neste meio tempo, a Warner tem quatro filmes da DC para lançar no ano que vem: “Shazam! Fúria dos Deuses”, “The Flash”, “Besouro Azul” e “Aquaman e o Reino Perdido”. O que virá depois disso ainda é uma incógnita. So. As for the story yesterday in the Hollywood Reporter, some of it is true, some of it is half-true, some of it is not true, & some of it we haven’t decided yet whether it’s true or not. — James Gunn (@JamesGunn) December 8, 2022 As for more answers about the future of the DCU, I will sadly have to ask you to wait. We are giving these characters & the stories the time & attention they deserve & we ourselves still have a lot more questions to ask & answer. pic.twitter.com/sxwKGRD3vc — James Gunn (@JamesGunn) December 8, 2022
Reestruturação da DC teria cancelado “Mulher-Maravilha 3”
O terceiro filme da franquia “Mulher-Maravilha” pode ter sido cancelado diante do lançamento da DC Studios, divisão da Warner comandada pelo cineasta James Gunn e pelo produtor Peter Safran (ambos de “O Esquadrão Suicida”). Segundo o site The Hollywood Reporter, a dupla recusou a ideia apresentada pela cineasta Patty Jenkins (que dirigiu os dois primeiros filmes) para a produção, afirmando que o projeto não se encaixava no planejamento deles para a DC. Gunn e Safran devem se encontrar na próxima semana com David Zaslav, o CEO da Warner Bros. Discovery, que está reformulando radicalmente a empresa. Nessa reunião, os dois vão revelar para Zaslav o seu planejamento para os próximos anos. Esse planejamento já está sendo desenvolvido há algum tempo em segredo, e o cancelamento de “Mulher-Maravilha 3” seria o primeiro vazamento de informações. Os motivos para o cancelamento, porém, ainda não estão claros. Pode ser apenas uma recusa específica à apresentação da diretora – segundo o site Deadline, Gunn e Safran esperavam ser apresentados a um tratamento de roteiro, mas Jenkins apareceu com anotações em vários papéis. Também pode ser uma questão financeira. Embora o DC Studios não deva ter muitas restrições orçamentárias, “Mulher-Maravilha 3” teria um custo elevado devido aos altos salários – US$ 20 milhões para a atriz Gal Gadot retornar ao papel principal e mais US$ 12 milhões para diretora Patty Jenkins, sem falar em possíveis bônus. Mas é provável que a atual Mulher-Maravilha interpretada por Gadot não se encaixe mais no reboot da DC planejado por Gunn e Safran. Curiosamente, na última terça (6/12), a atriz tuitou um agradecimento aos fãs de “Mulher-Maravilha”, dizendo que “mal posso esperar para compartilhar seu próximo capítulo com vocês”. Não ficou claro se ela já sabia ou não que o projeto seria cancelado. Há rumores de que o DC Studios quer romper completamente com o chamado Snyderverso e os heróis escalados pelo cineasta Zack Snyder para seus filmes – “O Homem de Aço” (2013), “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (2016) e “Liga da Justiça” (2017). Isso coloca em dúvida o possível retorno de Henry Cavill para um segundo filme do Superman e até a continuidade do Aquaman estrelado por Jason Momoa, após o lançamento de “Aquaman e o Reino Perdido”. Esses personagens deverão fazer uma participação especial no filme do “Flash”, que será lançado em 16 de junho de 2023. Cavill, inclusive, filmou sua participação especial em setembro. Mas fontes do Hollywood Reporter dizem que há um debate dentro do estúdio a respeito de manter essa participação, inclusive considerando cortá-la, por supostamente aludir a um futuro que o estúdio não tem planos de materializar. A situação de Cavill é ainda mais complicada, já que o ator fez uma participação especial em “Adão Negro”, lançado em outubro. E, logo após o lançamento do filme, anunciou no Instagram: “Eu queria tornar isso oficial – estou de volta como Superman”. Quando o ator ele fez esse anúncio, a Warner Bros. estava, de fato, desenvolvendo uma sequência para “O Homem de Aço” (2013). O cineasta Andy Muschietti, que dirigiu “Flash”, chegou a manifestar interesse em comandar o filme. E o projeto refletia o desejo da atual equipe da Warner Bros Pictures, liderada por Michael De Luca e Pamela Abdy, de dar continuidade ao Snyderverso. Mas isso foi antes de Gunn e Safran formularem seu novo plano. Com a chegada da dupla, também é improvável que haja uma sequência de “Adão Negro”, ainda mais depois de o filme ter um desempenho abaixo do esperado nas bilheterias. Aliás, o intérprete do anti-herói, Dwayne “The Rock” Johnson esperava atuar mais ativamente na produção dos filmes da DC. Porém, essa grande disposição não parece ter agradado a nova administração, ainda mais depois que sua presença não foi suficiente para garantir o sucesso de “Adão Negro”. Curiosamente, Jason Momoa pode ser o único preservado do elenco atual. Mas não como Aquaman. O snyderverso deve ser concluído em “Aquaman e o Reino Perdido”, previsto para 25 de dezembro de 2023, liberando o ator para assumir outro papel em seguida. Ele está cotadíssimo para viver o personagem Lobo, um caçador de recompensas intergaláctico falastrão, que deve ganhar um dos primeiros filmes da nova DC. Momoa já se disse entusiasmado por trabalhar com Gunn num papel “dos sonhos”, e o anti-herói alienígena parece sob medida para o estilo do diretor de “Guardiões da Galáxia”. Vale apontar que essa reestruturação não leva em conta filmes como “Shazam! Fúria dos Deuses” (previsto para 17 de março de 2023) e “Besouro Azul” (18 de agosto de 2023), ambos produzidos por Safran. Diante de um possível sucesso desses filmes, uma das possibilidades poderia ser dar continuidade a essas propriedades, que não estão conectadas ao snyderverso. Além disso, a dupla não deve mexer no universo de “Batman” (2022). O diretor Matt Reeves já está trabalhando numa continuação, que será novamente estrelada por Robert Pattinson, além de supervisionar o lançamento de duas séries derivadas de seu filme, incluindo uma focada no personagem do Pinguim (interpretado por Colin Farrell).











