Viúva de Johnny Ramone quer impedir filme sobre os Ramones na Netflix
Linda Ramone, viúva do guitarrista Johnny Ramone, entrou com um processo para impedir que um filme sobre a banda seja produzido pela Netflix. O processo acusa a produção de privilegiar o ponto de vista do irmão de Joey Ramone, Mickey Leigh, autor do livro que inspira o filme. “Deixar que Mickey Leigh seja responsável por contar, sozinho, a história dos Ramones, seria uma injustiça ao grupo e ao seu legado”, justifica a ação judicial. A viúva de Johnny Ramone alega que, mesmo que a cinebiografia seja focada na historia de Mickey e Joey, o filme não pode ser produzido sem a sua autorização, já que também aborda a convivência entre o vocalista e o guitarrista da banda punk. Seus advogados ainda acusam a produção de procurar maneiras de realizar o longa metragem sem precisar da aprovação de Linda, incluindo a possibilidade de regravar clássicos dos Ramones para não usar as gravações originais na cinebiografia. O filme ainda está em estágio inicial de desenvolvimento, com o título “I Slept With Joey Ramone”, e até o momento tem apenas o ator Pete Davidson (“Morte! Morte! Morte”) escalado no elenco, no papel do cantor. Mickey e Linda se tornaram administradores dos legados de Joey e Johnny, já falecidos, no início os anos 2000 e, desde então, envolveram-se em vários conflitos. Mickey chegou a vencer um processo contra Linda em 2018, alegando que a viúva estava “utilizando o nome dos Ramones inapropriadamente em diversos projetos”. Mas a decisão judicial incluiu uma crítica sobre as batalhas entre os dois. “Eles deixam que seus egos se sobreponham às suas obrigações”, disse a sentença.
Colman Domingo será Nat King Cole e pai de Michael Jackson no cinema
O ator Colman Domingo, que na terça (23/1) foi indicado ao Oscar por seu papel em “Rustin”, entrou no elenco de mais duas biografias. Desta vez, o tema é musical. Ele assumirá o papel de Joe Jackson, pai de Michael Jackson, no filme biográfico “Michael”, dirigido por Antoine Fuqua (“O Protetor”). Ao mesmo tempo, Domingo também se transformará no lendário cantor Nat King Cole em um filme que ele mesmo escreveu e pretende dirigir. No filme “Michael”, Domingo interpretará pai controvertido dos Jackson Five, marcando sua presença em um elenco que inclui Jaafar Jackson, sobrinho de Michael, no papel principal. Domingo expressou entusiasmo com o projeto, destacando a oportunidade de interpretar um personagem rico e complexo, e testemunhar a transformação impressionante de Jaafar Jackson. A produção do filme começou em 22 de janeiro, com lançamento previsto para 18 de abril de 2025. Depois de “Michael”, Domingo revelou que vai embarcar na jornada de dar vida a Nat King Cole em um filme musical. Este projeto marcará sua estreia como diretor de longas-metragens e é fruto de um trabalho que vem desenvolvendo há alguns anos. O ator já havia explorado a vida de Cole no teatro e agora quer levar sua admiração pelo músico para as telas de cinema. Ainda não foram revelados detalhes específicos sobre o enredo, mas o legado de Cole como um dos músicos mais influentes do século 20 é inegável, com clássicos como “Unforgettable” e “Smile”.
Filme sobre a cantora Amy Winehouse ganha primeiro teaser
O Studiocanal divulgou o pôster e o primeiro teaser de “Back to Black”, cinebiografia de Amy Winehouse. A prévia traz a atriz Marisa Abela (da série “Industry”) no papel da cantora britânica, em cenas do começo e do auge de sua carreira. Considerada uma das maiores artistas da história, Amy Winehouse vendeu mais de 30 milhões de discos em todo o mundo e até hoje gera mais de 80 milhões de streams por mês. Seu álbum “Back to Black” (2006), que dá nome ao filme, a levou ao estrelato, rendendo-lhe cinco Grammys. O filme vai se focar na genialidade, criatividade e fragilidade de Amy. A trama cobre a vida da cantora desde os pequenos palcos de Londres na década de 1990 até o seu sucesso global, com hits como “Rehab” e “Back to Black”, incluindo seus vícios fatais em álcool e drogas, que a levaram a morrer sozinha em sua casa, aos 27 anos, no dia 23 de julho de 2011. O roteiro foi escrito por Matt Greenhalgh e a direção é de Sam Taylor-Johnson, que já trabalharam juntos em outra cinebiografia musical, “O Garoto de Liverpool” (2009), sobre a juventude de John Lennon. O lançamento no Reino Unido e na Irlanda está marcado para o dia 24 de abril, mas ainda não há previsão de estreia no Brasil.
Selena Gomez interpretará a cantora Linda Ronstadt no cinema
A cantora e atriz Selena Gomez (“Only Murders in the Building”) interpretará Linda Ronstadt em uma cinebiografia da estrela da música country. John Boylan, empresário de Ronstadt, e James Keach, produtor do documentário “Linda Ronstadt: The Sound of My Voice” de 2019, são responsáveis pela produção do filme, que ainda não tem título nem diretor definido. As contas oficiais de Ronstadt no Facebook e Instagram divulgaram a notícia, acompanhada da mensagem “It all started with a simple dream” (“Tudo começou com um sonho simples”). As duas artistas, que compartilham descendência mexicana e são fisicamente parecidas, já se encontraram na casa de Ronstadt para discutir o projeto. Além disso, Selena compartilhou recentemente nos stories de seu Instagram uma foto da autobiografia de Ronstadt, “Simple Dreams”, publicada em 2013. Este título também nomeia o álbum de 1977 da cantora, que alcançou certificação tripla de platina. Linda Ronstadt alcançou o sucesso nos anos 1970 com álbuns como “Heart Like a Wheel” e “Simple Dreams”, sendo reconhecida em diferentes gêneros musicais, mas principalmente pela intersecção entre country e pop. A artista é detentora de 11 prêmios Grammy, mas precisou se aposentar em 2011 após revelar sofrer de paralisia supranuclear. Por coincidência, Selena também trava uma batalha com uma doença grave, Lupus, que já a levou a interromper a carreira. A data de estreia da cinebiografia de Linda Ronstadt ainda não foi anunciada.
Estreias | Filme do Mamonas Assassinas chega aos cinemas
Dois filmes nacionais tem tratamento de blockbuster nesta quinta (28/12) após fracassos consecutivos do cinema americano no país. “Mamonas Assassinas – O Filme” e “Minha Irmã e Eu” chegam em cerca de mil salas do circuito nacional. Além deles, as estreias incluem um terror britânico e um drama francês. Confira os detalhes. MAMONAS ASSASSINAS – O FILME A cinebiografia conta a história da banda de Guarulhos que se tornou sensação nacional em meados anos 1990. Ela acompanha a vida dos Mamonas antes da fama, principalmente Dinho, as dificuldades no início da carreira e mostra como um conjunto fracassado de rock progressivo, chamado Utopia, se reinventa como uma banda comédia e se torna um fenômeno. Mamonas Assassinas acabou virando uma das bandas mais amadas do Brasil com sua alegria contagiante, mas sua trajetória foi curta, interrompida por um fim trágico – com a morte de todos os seus integrantes em um acidente aéreo na volta de um show, em 2 de março de 1996. Entretanto, quem não conhece direito a banda pode ter dificuldades em entender a trama, que é apresentada de forma episódica, sem um desenvolvimento narrativo coerente. Isso talvez se deva ao fato do projeto original ter sido concebido por Carlos Lombardi – autor de novelas como “Uga Uga” (2000) e Kubanacan (2004) – e escrito pelo repórter Carlos Amorim como uma minissérie da Record TV. O projeto acabou reconfigurado para as telas grandes com direção de Edson Spinello, que comandou as novelas “Apocalipse” (2017) e “Rei Davi” (2012), e faz sua estreia no cinema. Entretanto, a impressão é que faltam “capítulos” na história. A Record deve exibir a versão com todos os episódios ainda em 2024. O que a produção tem de positivo é a energia do elenco, composto por atores desconhecidos do grande público, mas com grande experiência em musicais, que entregam performances melhores que o próprio filme. Ruy Brissac, que interpreta o vocalista Dinho, repete o papel que viveu no teatro em “Mamonas, o Musical”, e que lhe rendeu o prêmio Bibi Ferreira de Ator Revelação. Adriano Tunes, que vive o baixista Samuel Reoli, é humorista e já trabalhou no programa “Dedé e o Comando Maluco”, do SBT, além de musicais como o da apresentadora Hebe Camargo. Robson Lima, que interpreta o tecladista Júlio Rasec, também é ator de teatro e trabalhou em “Yank – O Musical”. Rhener Freitas, que tem o papel do baixista Sérgio Reoli, trabalhou na série “Bia”, do Disney Channel. Já o guitarrista Bento quase foi vivido pelo cantor e apresentador Yudi Tamashiro, que acabou substituído por Alberto Hinomoto, sobrinho do personagem real. Alberto, que tinha 17 anos durante a produção, filmou com a mesma guitarra que pertenceu a seu tio, usada por ele nos shows da banda. As filmagens marcam sua estreia nas telas. Outro nome que estreia como atriz na produção é a famosa tiktoker Fernanda “Fefe” Schneider, intérprete de Valéria Zoppello, a namorada de Dinho, que perdeu seu companheiro quando tinha apenas 24 anos. Fernanda é um fenômeno no TikTok e acumula mais de 16 milhões de seguidores na plataforma. Para completar, os pais de Dinho são interpretados por Guta Ruiz, que já esteve no filme “Gostosas, Lindas e Sexies”, e Jarbas Homem de Mello, marido de Cláudia Raia e ator de “Roque Santeiro – O Musical”. MINHA IRMÃ E EU Ingrid Guimarães e Tatá Werneck vivem duas irmãs que se odeiam sem deixar de se amar em seu novo encontro cinematográfico. Amigas de longa data, as duas já dividiram a tela em “De Pernas pro Ar 2” (2012), “Loucas para Casar” (2015) e “TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva” (2017). Desta vez, elas vivem as irmãs Mirian (Ingrid) e Mirelly (Tatá), que nasceram em Rio Verde, Goiás, mas seguiram caminhos opostos na vida. Mirian nunca saiu de sua cidade e se acostumou à rotina pacata do interior. Já Mirelly partiu cedo para o Rio de Janeiro e toda a família acompanha pelas redes sociais seu sucesso, sempre rodeada de amigos famosos. O que os familiares não sabem é que é tudo fake. Na verdade, ela vive com as contas atrasadas e passa muito perrengue fazendo bicos e cuidando dos animais de estimação de celebridades, como a cantora IZA e o casal de atores Lázaro Ramos e Taís Araújo (que interpretam a si mesmos na produção), que ela mente que são seus amigos. Acreditando na mentira, Mirian decide que sua mãe (Arlete Salles) passará a morar com a irmã rica. A situação gera uma grande discussão e o caos culmina com o desaparecimento da mãe das duas, que a partir daí têm que deixar de lado as diferenças e se unir para procurá-la. “Minha Irmã e Eu” é o terceiro filme com “Minha” no título da diretora Susana Garcia, após “Minha Vida em Marte” e o blockbuster “Minha Mãe é uma Peça 3”. Explorando a dinâmica de opostos das irmãs, a comédia de apelo popular é uma das mais divertidas a chegar aos cinemas em 2023. O SENHOR DO CAOS O terror folk britânico acompanha Rebecca Holland, interpretada por Tuppence Middleton (“Sombras da Guerra”), uma pregadora cristã que se muda para a cidadezinha de Burrow com a filha Grace e é recebida com curiosidade pela comunidade local, cujas crenças ainda mantém tradições pagãs. Uma dessas tradições é um festival agrícola, que acaba escolhendo Grace como o “Anjo da Colheita”. Entretanto, a menina desaparece misteriosamente durante o evento, levando a protagonista a uma busca angustiante, que revela segredos sombrios sobre o local e seu líder. A atmosfera do filme é impulsionada pelas performances marcantes, especialmente a de Ralph Ineson (“A Bruxa”), que vive o líder carismático e ameaçador da comunidade. As descobertas da protagonista sobre a natureza da cidade e o misterioso festival proporcionam reviravoltas na trama, mantendo o suspense. Com roteiro de Tom Deville (de “A Maldição da Floresta”) e direção de William Brent Bell (de “A Órfã 2: A Origem”), o filme segue alguns padrões do terror pagão rural, estabelecidos no clássico “O Homem de Palha” (1973), mas também oferece surpresas e uma cinematografia marcante, que enfatiza a beleza natural do cenário campestre, capaz de se apresentar tanto de forma idílica quanto inquietante. PARE COM SUAS MENTIRAS Adaptação cinematográfica do romance autobiográfico de Philippe Besson, o drama gira em torno de Stéphane Belcourt (interpretado por Guillaume de Tonquédec, de “Qual É o Nome do Bebê”), um autor famoso que retorna, após 35 anos, à sua cidade natal na região francesa de Cognac. O motivo de seu retorno é um convite para um evento, mas suas verdadeiras intenções são reencontrar seu passado romântico, e ao chegar estabelece uma conexão com Lucas (Victor Belmondo, neto do icônico Jean-Paul Belmondo), filho de seu primeiro amor perdido. A narrativa se alterna entre o presente e flashbacks do jovem Stéphane, um estudante desajeitado do último ano do ensino médio, interpretado por Jérémy Gillet, e sua relação com Thomas Andrieu (Julien De Saint Jean), um aluno popular. A história explora a intensidade do primeiro amor e as repercussões de um romance secreto e envergonhado. Apresentado com duas narrativas paralelas – a do Stéphane adulto, celebridade local em Cognac, e a de seu eu jovem em 1984 – , o filme investiga as ramificações da fascinação do protagonista por outro jovem, às vezes beirando o sentimentalismo. A obra guarda semelhanças com “Verão de 85” de François Ozon, ambas adaptações de romances que lidam com o romance gay masculino às vésperas da crise da AIDS, e ambas apaixonadas por um amante que anda de moto. A dor de um tempo desperdiçado e de um amor perdido é um tema familiar no cinema queer, mas o filme de Olivier Peyon (“O Filho Uruguaio”) também oferece uma reflexão comovente sobre o amor adolescente.
Jesuíta Barbosa se encontra com Ney Matogrosso em preparação para filme
O ator Jesuíta Barbosa, que vai interpretar Ney Matogrosso no filme “Homem com H”, encontrou-se com o cantor em seu apartamento, no Rio, na tarde de sexta-feira (9/12). Várias imagens com o registro de uma conversa entre os dois na sala e no terraço do apartamento foram postadas no Instagram pelo diretor Esmir Filho, que comanda longa, e repostadas por Jesuíta em suas redes sociais. Em nota divulgada à imprensa sobre a escalação do ator, Esmir Filho disse ter realizado um grande processo de seleção para definir quem assumiria o papel de Ney Matogrosso no cinema. “Jesuíta foi o grande destaque e nos pareceu a escolha certa, não só pelo ator maravilhoso que é, mas também por ser um artista performático como Ney”, disse Esmir. Conhecido pelo trabalho na novela “Pantanal”, o ator já tem trabalhos de destaque no cinema nacional, em filmes como “Tatuagem” (2013) e “Praia do futuro” (2014). “Homem com H” transitará entre diferentes fases da carreira de Ney Matogrosso passando por sua infância, adolescência, vida adulta e maturidade, incluindo sua participação à frente do pioneiro grupo glam brasileiro “Secos e Molhados” nos anos 1970, além de detalhar seus amores e sua longa carreira solo. Com início de filmagens marcado para fevereiro de 2024, o projeto tem apoio do cantor, que participou do desenvolvimento e das decisões referentes ao roteiro. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Esmir Filho (@esmirfilho)
Trailer do filme de Bob Marley destaca hits e atentado à vida do cantor
A Paramount divulgou um novo trailer de “Bob Marley: One Love”, cinebiografia do cantor Bob Marley. A prévia foca nas ameaças à vida do cantor e sua mensagem de resistência, enquanto passeia por suas músicas e mostra sua ascensão, das ruas da Jamaica à fama mundial. Entre as cenas, estão gravações lendárias, apresentações lotadas e alguns dos conflitos por trás dos bastidores, incluindo um violento atentado à sua vida. O longa traz Kingsley Ben-Adir (“Invasão Secreta”) no papel do cantor ao lado de Lashana Lynch (“007 – Sem Tempo para Morrer”), que vive sua esposa Rita Marley. A direção é de Reinaldo Marcus Green, responsável por outra cinebiografia recente, “King Richard – Criando Campeãs”, sobre o pai das tenistas Venus e Serena Williams. Ele também assina o roteiro ao lado de Zach Baylin (também de “King Richard”). Família de Marley está envolvida na produção A esposa Rita e os filhos Ziggy e Cedella Marley estão entre os produtores do filme, dando sua benção aos atores principais para retratá-los na cinebiografia. Vale mencionar que Lashana Lynch nasceu na Inglaterra, mas tem descendência jamaicana, enquanto Kingsley Ben-Adir também é inglês com descendência caribenha. Responsável pela popularização do reggae em todo o mundo, Bob Marley morreu em 1981, aos 36 anos, vítima de câncer. Mas apesar da morte precoce, deixou dezenas de clássicos como “Get Up, Stand Up”, “One Love”, “No Woman, No Cry” e “Could You Be Loved”, que ficaram eternizados na história da música pop mundial. “Bob Marley: One Love” estreia nos cinemas brasileiros em 15 de fevereiro de 2024, um dia antes do lançamento nos EUA.
Filme sobre a cantora Amy Winehouse ganha foto e data de estreia
O Studiocanal divulgou uma nova foto e a data de lançamento de “Back to Black”, cinebiografia de Amy Winehouse. A imagem traz a atriz Marisa Abela (da série “Industry”) transformada na cantora britânica. Considerada uma das maiores artistas da história, Amy Winehouse vendeu mais de 30 milhões de discos em todo o mundo e até hoje gera mais de 80 milhões de streams por mês. Seu álbum “Back to Black” (2006), que dá nome ao filme, a levou ao estrelato, rendendo-lhe cinco Grammys. O filme vai se focar na genialidade, criatividade e fragilidade de Amy. A trama deve abordar a vida da cantora desde os pequenos palcos de Londres na década de 1990 até o seu sucesso global, com hits como “Rehab” e “Back to Black”, incluindo seus vícios fatais em álcool e drogas, que a levaram a morrer sozinha em sua casa, aos 27 anos, no dia 23 de julho de 2011. O roteiro foi escrito por Matt Greenhalgh e a direção é de Sam Taylor-Johnson, que já trabalharam juntos em outra cinebiografia musical, “O Garoto de Liverpool” (2009), sobre a juventude de John Lennon. O lançamento no Reino Unido e na Irlanda ficou marcado para o dia 24 de abril de 2024.
Jesuíta Barbosa será Ney Matogrosso no cinema
A Paris Filmes oficializou nesta quarta (29/11) a participação de Jesuíta Barbosa (“Pantanal”) na cinebiografia “Homem com H”, onde o ator interpretará Ney Matogrosso, um dos maiores artistas da música brasileira. “Jesuíta foi o grande destaque e nos pareceu a escolha certa, não só pelo ator maravilhoso que é, mas também por ser um artista performático como Ney”, disse o diretor Esmir Filho (“Os Famosos e Os Duentes da Morte”) em comunicado. Para criar expectativa, Jesuíta participará de um painel na CCXP23 na quinta-feira (30/11), às 16h, para falar sobre a produção. Em nota, ele já adiantou sua avaliação do papel. “Ney é o ícone maior da cena transgressora artística brasileira, uma grande voz na música mundial. Minha felicidade não tem tamanho, é uma alegria quase sacra quando penso que vou olhar e poder experienciar as vivências deste homem incrivelmente delicado, tão importante para este país”, diz o ator. “Homem com H” transitará entre diferentes fases da carreira do cantor passando por sua infância, adolescência, vida adulta e maturidade, incluindo sua participação à frente do pioneiro grupo glam brasileiro “Secos e Molhados” nos anos 1970, além de detalhar seus amores e sua longa carreira solo. Com início de filmagens marcado para fevereiro de 2024, o projeto tem apoio de Ney Matogrosso, que participou do desenvolvimento e das decisões referentes ao roteiro.
Zac Efron vira lutador bombado no trailer do filme “Garra de Ferro”
A California Filmes divulgou o pôster e o trailer nacionais de “Garra de Ferro” (The Iron Claw), drama sobre uma família lendária família do mundo da luta livre profissional (wrestling) dos EUA. Escrito e dirigido por Sean Durkin, o filme aborda a ascensão e queda dos irmãos Von Erich, que conquistaram fama e enfrentaram tragédias dentro e fora dos ringues. Os atores Zac Efron (bombadão e com o rosto irreconhecível para os fãs de “High School Musical”) e Jeremy Allen White (“O Urso”) protagonizam como Kevin e Kerry Von Erich, respectivamente, dois dos irmãos mais populares da família. A maldição dos Von Erich O filme também explora a pressão exercida pelo patriarca Fritz Von Erich, interpretado por Holt McCallany (“Mindhunter”), que levava os filhos ao limite, e a omissão da mãe, vivida por Maura Tierney (“The Affair”), que não se metia no treinamento abusivo dos filhos. Apesar do sucesso nos ringues, a família Von Erich também foi marcada por uma série de tragédias pessoais, o que levou a rumores sobre uma suposta “maldição”. “Desde que eu era criança, as pessoas diziam que minha família era amaldiçoada”, diz o personagem de Efron no trailer. “Minha mãe tentou nos proteger com Deus. Meu pai tentou nos proteger com wrestling. Ele disse que, se fôssemos os mais fortes, nada jamais nos machucaria. Eu acreditei. Todos nós acreditamos”, completa. O elenco também inclui Harris Dickinson (“Um Lugar Bem Longe Daqui”) e Stanley Simons (“Angelfish”) como dois outros irmão Von Erich, além de Lily James (“Pam & Tommy”) como Pam, esposa de Kevin. “Garra de Ferro” tem estreia marcada para 22 de dezembro nos EUA, mas apenas em 15 de fevereiro no Brasil.
Estreias | 10 novidades da semana para ver no streaming
A seleção de novidades do streaming destaca cinco séries e cinco filmes. A lista passa por “Rio Connection”, coprodução internacional da Globoplay, e a biografia de Brigitte Bardot entre as séries, além da animação Leo e a comédia candidata a cult “Bottoms”, sem esquecer do blockbuster “O Protedor: Capítulo Final” e do documentário musical “Elis e Tom, Só Tinha que Ser com Você” em VOD. Confira abaixo lista completa dos melhores lançamentos da semana. SÉRIES RIO CONNECTION | GLOBOPLAY Ambientada nos anos 1970, a série nacional explora a intricada rede de tráfico de heroína estabelecida no Brasil, formando uma rota estratégica para os Estados Unidos. A obra é dirigida por Mauro Lima (“Meu Nome Não É Johnny”), destacando-se por sua alta qualidade de produção e um elenco que combina talentos estrangeiros e brasileiros. A trama se aprofunda na vida de três criminosos europeus – Tommaso Buscetta (Valerio Morigi), Fernand Legros (Raphael Kahn) e Lucien Sarti (Aksel Ustun), com a presença marcante da atriz Marina Ruy Barbosa no papel de Ana Barbosa, uma cantora de boate que navega entre o glamour e os perigos associados ao submundo do crime. Inspirada em eventos reais, a trama desenrola-se em torno do plano do famoso mafioso Tommaso Buscetta e seus comparsas para usar o Rio como conexão do tráfico internacional. A trama mergulha nos detalhes da operação criminosa, destacando a compra da droga a preços baixos e a revenda por valores elevados. A série também explora a complexidade dos personagens, evitando retratá-los como criminosos unidimensionais e oferecendo uma visão mais humana e empática de suas vidas, apesar de suas ações sombrias. Coprodução internacional com a Sony, apesar de brasileira a série é falada em inglês. Conta com oito episódios e também inclui no elenco Nicolas Prattes, Gustavo Pace e Alexandre David, interpretando policiais brasileiros, além de Maria Casadevall, Carla Salle, Felipe Rocha e Rômulo Arantes Neto. COMPANHEIROS DE VIAGEM | PARAMOUNT+ A minissérie adapta o romance homônimo de Thomas Mallon, ambientado em Washington, D.C., durante os anos 1950 – a era McCarthy, auge do conservadorismo americano – , mas também avança no tempo para os anos 1980, período de intensa homofobia. Distribuída em oito episódios, a história acompanha a longa e apaixonada relação entre dois homens, Tim (interpretado por Jonathan Bailey), um jovem idealista e católico, e Hawk (Matt Bomer), um charmoso operador político. Os dois personagens, vindos de mundos distintos, se envolvem em um romance intenso e condenado à tragédia. A adaptação foi criada pelo escritor Ron Nyswaner, conhecido por seu trabalho em filmes e séries de temas LGBTQIA+, com destaque para o premiado longa “Philadelphia” de 1993, que foi um marco na representação do HIV/AIDS no cinema. Sua história combina política, romance queer e suspense de espionagem, utilizando dois períodos sombrios da história dos Estados Unidos como pano de fundo. Apesar de se desenrolar em torno de eventos reais, como a caça às bruxas de McCarthy (anticomunismo como fobia social) e a crise da AIDS nos anos 1980, a atração não se limita a ser apenas uma reconstituição histórica ou uma peça moral sobre a crueldade do governo em relação à comunidade LGBTQIA+. Em seu âmago, está um romance verdadeiro e cativante, reforçado pelas atuações de Bailey e Bomer, com direito a cenas de sexo bastante gráficas. De fato, a dinâmica de poder na relação sexual entre Hawk e Tim é explorada sem suavizar as arestas para o público heterossexual, o que faz da série uma das representações menos comedidas do amor gay, destacando-se por abordar o assunto de forma ousada. BRIGITTE BARDOT | FESTIVAL VARILUX DO CINEMA FRANCÊS Trazida ao Brasil pelo Festival Varilux do Cinema Francês, a minissérie é uma homenagem à emblemática atriz Brigitte Bardot, destacando os primeiros dez anos de sua carreira. Criada pela veterana cineasta Danièle Thompson (roteirista dos clássicos “Rainha Margot” e “Prima, Primo”) e seu filho Christopher Thompson, traz a argentina Julia de Nunez no papel icônico. E em alguns momentos, é possível confundir as duas, ainda que o carisma único da verdadeira Bardot seja inimitável. O elenco também destaca Victor Belmondo, neto do lendário ator Jean-Paul Belmondo, como o cineasta Roger Vadim, primeiro marido e responsável por revelar a estrela ao mundo. “Bardot” aborda os aspectos cruciais e desafios enfrentados pela atriz na França dos anos 1950, uma época marcada pelo sexismo e a dominação patriarcal, e culmina na sua transformação em sex symbol internacional nos anos 1960. Além de recriar diversos papéis antológicos em clássicos como “E Deus Criou a Mulher” (1956), de Roger Vadim, “A Verdade” (1960), de Henri-Georges Clouzot, e “Desprezo” (1963), de Jean-Luc Godard, o enredo também explora a vida privada, relações amorosas e a maneira como Bardot lidou com a atenção intensa da mídia, destacando sua luta contra a objetificação e a busca por sua identidade em meio à fama avassaladora. A cinematografia e as atuações são pontos fortes da produção, que, apesar de uma abordagem tradicional, oferece uma perspectiva renovada sobre a jornada da estrela. Com seis episódios, a produção pode ser vista na íntegra e de graça no site do Festival Varilux do Cinema Francês (https://variluxcinefrances.com/) até o dia 22 de dezembro. DOCTOR WHO: THE STAR BEAST | DISNEY+ O primeiro dos três especiais de 60 anos de “Doctor Who” marca a estreia da franquia na Disney+ e o retorno triunfante de David Tennant como o Doutor, acompanhado por Catherine Tate como sua companheira Donna Noble. O episódio também é o primeiro de uma nova fase sob comando do renomado Russell T Davies, de volta para ditar os rumos da série clássica, que ele relançou em 2005. A trama baseia-se em uma história em quadrinhos de 1980 do Doutor, que foi atualizada para incorporar a versão de Tennant, considerado o melhor intérprete do protagonista (à frente da série de 2005 a 2010). A trama começa com o reencontro do Doutor e Donna, que não se veem há 15 anos, para resolver o mistério do acidente de uma nave espacial em Londres, e embora o episódio mantenha elementos clássicos de “Doctor Who”, como viagens no tempo e encontros com alienígenas, ele também aborda temas mais profundos relacionados à identidade e à humanidade. A história de Donna, que teve as memórias de suas aventuras apagadas e agora é casada e mãe, adiciona complexidade à personagem, enquanto Tennant traz uma nova profundidade a seu papel, mesclando traços dos Doutores que vieram após sua versão original. O episódio também introduz uma série de novos personagens, incluindo Yasmin Finney como Rose Noble, filha de Donna. E prepara terreno para mais dois especiais como parte das celebrações do 60º aniversário da série: “Wild Blue Yonder” e “The Giggle”. Este último traz Neil Patrick Harris como um vilão clássico, o Fabricante de Brinquedos (The Toymaker), visto pela última vez em 1966, e serve de passagem para um novo protagonista. O ator Ncuti Gatwa (o Eric de “Sex Education”) será o Doutor a partir da 14ª temporada, prevista para ir ao ar em 2024. Para quem não sabe, o artifício narrativo que justifica as mudanças de intérpretes é simples: sempre que o Doutor é ferido de morte, ele(a) se transforma em outra pessoa, ganhando não apenas nova aparência, mas também um nova personalidade, ainda que mantenha intacta toda a sua memória. O truque foi a forma encontrada pelos produtores para continuar a série quando William Hartnell (1908–1975), o primeiro astro de Doctor Who, resolveu largar o papel na metade da 4ª temporada original (exibida em 1966). ROUND 6: O DESAFIO | NETFLIX O reality de competição é baseado em “Round 6”, série de maior audiência da Netflix em todos os tempos, e acompanha 456 competidores em uma disputa por um prêmio de US$ 4,56 milhões, o maior já entregue numa disputa televisiva. A competição é realizada em um cenário que replica a estética da série, incluindo os uniformes e os designs dos ambientes, mas sem a natureza sinistra do torneio sangrento. Em “O Desafio”, a violência letal é substituída por tintas que simulam a morte dos competidores eliminados. O programa tenta encontrar um meio-termo entre as competições convencionais e o conceito distópico de “Round 6”, introduzindo elementos de drama e táticas psicológicas. As dinâmicas sociais e as estratégias de jogo são elementos-chave nos episódios, com alianças e habilidades interpessoais se mostrando tão importantes quanto a habilidade nos jogos. Entretanto, a produção também é uma contradição, pois indica que a Netflix não compreendeu a mensagem crítica da trama de Hwang Dong-hyuk. A obra sul-coreana foi aclamada por sua representação intensa e brutal de pessoas desesperadas, que participam de jogos mortais por uma chance de escapar de dívidas esmagadoras, servindo como uma alegoria do capitalismo e da desigualdade socioeconômica, onde a dignidade humana e a vida são sacrificadas por entretenimento. A trama critica a exploração dos desfavorecidos e a indiferença dos milionários, usando a violência extrema e as situações desesperadoras dos personagens para enfatizar seu ponto. Quando a Netflix transforma o conceito em uma competição real, em vez de um comentário sobre a desumanização e a exploração, “Round 6” se materializa como a mesma forma de entretenimento que, ironicamente, procurava condenar. FILMES BOTTOMS | PRIME VIDEO A nova comédia juvenil de Emma Seligman, que ganhou destaque com “Shiva Baby” em 2020, se passa no ensino médio, onde duas melhores amigas lésbicas, desajeitadas e desesperadas para perder a virgindade, tem a ideia de ensinar aulas de autodefesa para impressionar as líderes de torcida, mas logo viram catalisadoras de uma revolta feminista. Os papéis principais são vividos por Rachel Sennott, que foi a protagonista de “Shiva Baby”, e Ayo Edebiri, uma das estrelas da premiada série “O Urso” (The Bear), da Star+. Ao desenvolver a narrativa, a diretora quis explorar um gênero do qual os personagens LGBTQIA+ são historicamente excluídos, oferecendo uma visão crua e cheia de piadas sexuais explícitas, que contrasta com a inocência dos filmes de high school. A trama é centrada na busca de PJ e Josie pela atenção de Isabel e Brittany, as estrelas da equipe de torcida. Ao perceberem que as tentativas convencionais de aproximação resultam em fracasso, elas decidem criar uma aula de autodefesa, que rapidamente se transforma em um clube de luta. Logo, o projeto começa a ganhar vida própria, como um espaço para as personagens explorarem e expressarem sua raiva e frustrações, criando uma atmosfera de empoderamento feminino, ainda que sob pretextos questionáveis. Divertidíssimo e politicamente ousado, o filme caiu nas graças da crítica americana, atingindo 91% de aprovação no Rotten Tomatoes. Sua abordagem subversiva remete ao cultuado “Heathers” (ou “Atração Mortal”), lançado em 1989. Ambos abusam do humor negro para desafiar as convenções dos filmes sobre adolescente, apresentando uma narrativa cínica, personagens de moral ambígua e uma crítica mordaz à cultura do ensino médio americano. LEO | NETFLIX A animação produzida e estrelada (na dublagem em inglês) por Adam Sandler segue um lagarto de 74 anos que vive em um aquário na sala de aula de uma escola primária. Compartilhando o espaço com uma tartaruga chamada Squirtle (voz de Bill Burr), Leo tem passado seus dias observando gerações de alunos enfrentarem seus desafios juvenis. Tudo muda quando ele se dá conta de sua própria mortalidade e decide que precisa ver o mundo fora do aquário. Só que, na tentativa de fuga, Leo vacila e permite que as crianças descubram seu maior segredo: ele pode falar. Assim, o pequeno lagarto transforma-se em uma espécie de conselheiro para os estudantes que cuidam dele. O filme, dirigido por Robert Marianetti, Robert Smigel e David Wachtenheim, conhecidos por seus trabalhos no humorístico “Saturday Night Live” (SNL), especialmente nos segmentos animados, é moldado por uma série de vinhetas onde Leo ajuda os estudantes com seus problemas pessoais, variando de ansiedade a dificuldades de socialização. Cada criança que leva Leo para casa descobre que ele pode falar, mas é persuadida a acreditar que só ela pode ouvi-lo. Através dessas interações, Leo oferece conselhos e apoio, encontrando um novo propósito em ajudar...
Bilheteria | “As Marvels” é filme mais visto do fim de semana no Brasil
A estreia de “As Marvels” no Brasil refletiu o desempenho do filme nos EUA, com um 1º lugar nas bilheterias, mas uma arrecadação abaixo do esperado. Entre quinta-feira e domingo (12/11), o filme somou R$ 9 milhões, atraindo 413 mil espectadores, conforme dados da Comscore. Este resultado, embora represente a liderança no mercado brasileiro, destaca-se por ser um dos piores para um lançamento do Marvel Studios, e foi obtido na base da falta de regulação na distribuição de filmes do país. Sem cota de tela vigente, metade de todos os cinemas do Brasil colocaram o filme em cartaz. Sem esse domínio nos EUA, os números foram os mais baixos da História do estúdio. A recepção morna do público e a arrecadação modesta indicam uma recepção menos entusiástica do que o usual para filmes do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), contrariando as expectativas pelo histórico de sucesso de bilheteria de seus predecessores. O resto da bilheteria Após duas semanas de liderança, “Five Nights At Freddy’s – O Pesadelo sem Fim”, caiu para o 2º lugar, com R$ 4,56 milhões e 229 mil espectadores, enquanto o documentário “Taylor Swift: The Eras Tour” ficou com o 3º lugar, com uma renda de R$ 1,94 milhão e um público de 45 mil pessoas. “Trolls 3 – Juntos Novamente” e “Assassinos da Lua das Flores” completam o Top 5 com arrecadação de R$ 1,35 milhão e R$ 790 mil respectivamente. Já consagrado como filme brasileiro de maior bilheteria em 2023, “Mussum, O Filmis” aparece logo em seguida, em 6º lugar. Os cinemas brasileiros arrecadaram, ao todo, R$ 20,88 milhões e receberam um público de 884 mil espectadores no último fim de semana prolongado.











