Sumner Redstone (1923 – 2020)
O magnata Sumner Redstone, dono da Paramount e um dos homens mais poderosos da indústria do entretenimento, morreu na tarde de terça (12/8) aos 97 anos, de causas naturais. Sua filha Shari Redstone, atual administradora da ViacomCBS, confirmou a notícia à imprensa. “O meu pai teve uma vida extraordinária, que não só deu forma ao entretenimento como o conhecemos hoje, mas também criou um legado familiar incrível. Durante tudo o que passamos, nunca deixamos para trás o amor que existia entre nós. Ele era um pai, avô e bisavô maravilhoso. Tenho orgulho de ser filha dele, e sentirei sua falta”, disse, em comunicado. Redstone começou sua relação com a indústria do entretenimento no pequeno cine drive-in de seu pai. Quando ele tinha 18 anos em 1941, trabalhou no bar do Sunrise Drive-In Theatre, o primeiro drive-in de Nova York, que seu pai, um atacadista de bebidas e dono de uma casa noturna, construiu em 1938. Ele deixou aquele emprego (e a Universidade de Harvard) durante a 2ª Guerra Mundial, quando serviu numa unidade de inteligência do Exército dos EUA, que decifrou os códigos militares japoneses. Após a guerra, ele se formou em Direito na Harvard, assumiu empregos públicos no Departamento de Justiça, exerceu a advocacia (o mafioso Bugsy Siegel tentou contratá-lo, mas Redstone recusou) e em 1954 voltou suas atenções ao cinema que aprendeu a amar na adolescência. Mas seu olhar já era de empreendedor. Enquanto a maioria das redes exibidoras alugava espaços em shopping centers, sua empresa, a National Amusements, comprava terrenos e construía multiplexes. No começo dos anos 1980, ele já tinha 250 salas e uma participação de 5% nas ações da 20th Century Fox. Redstone tinha decidido investir na companhia em 1977, após assistir “Guerra nas Estrelas” (Star Wars). As continuações daquele filme valorizaram suas ações a ponto dele possuir dinheiro suficiente para comprar uma participação na Columbia Pictures (que vendeu para a Coca-Cola com um lucro de US$ 48 milhões) e o colocou no caminho para seu primeiro megadeal: a compra da Viacom por US$ 3,2 bilhões em 1987. Ao assumir o controle da Viacom, o empresário se tornou responsável por alavancar marcas importantes do entretenimento, como os canais pagos MTV, Showtime e Nickelodeon. Mas o negócio que realmente o colocou no centro das atenções foi a aquisição da Paramount em 1993. Redstone turbinou a Viacom com a compra da Paramount, mas não parou nisso. No final da década, deu início a planos ainda mais ambiciosos, acrescentando ao grupo os canais atualmente chamados de Paramount Newtork, CMT (a MTV country), BET (a MTV negra) e Comedy Central, mas principalmente realizando uma fusão com a rede CBS, que originou o conglomerado batizado de ViacomCBS. Em meio a brigas de bastidores envolvendo o ex-poderoso da CBS Les Moonves – anos depois demitido por assédio sexual – e executivos da Viacom, a fusão foi provisoriamente revertida em 2006. Na época, a separação das duas empresas foi vista como sinal de que tinha chegado a hora da aposentadoria de Redstone. Mas ele permaneceu na companhia até 2016, com 93 anos e bastante doente, garantindo nesse meio tempo sua sucessão pela filha. Com Shari Redstone à sua frente, a Viacom aproveitou o escândalo envolvendo Moonves, apontou o que estava acontecendo no mercado, com a aquisição da Fox pela Disney, e pressionou pelo retorno do pacto original com a CBS. A nova fusão se deu em 2019 com foco na reestruturação do conglomerado, para melhor explorar franquias de sua livraria de títulos e reforçar a iniciativa de streaming da CBS, a plataforma CBS All Access, que deve se tornar internacional em 2021. Segundo estimativa da Forbes, Sumner Redstone acumulava fortuna de US$ 4,8 bilhões em 2018, antes da nova fusão – mesmo aposentado, ele continuava acionista da empresa. A fortuna agora irá para um fundo familiar que inclui Shari e outros membros do clã Redstone. Para felicidade da família, Sumner tinha recém-vencido uma longa batalha judicial contra um ex-protegido profissional, Philippe Dauman, que exigia controle de parte dos bens dele, e de ex-namoradas, como Manuela Herzer e Sydney Holland, que disputavam bens e revelaram detalhes escandalosos do dia a dia na casa dos Redstone. Segundo Herzer, Sumner exigia “uma dieta diária de carne vermelha e sexo” até pelo menos 2015, mesmo estando confinado a sua cama, sendo alimentado por um tubo e incapaz de falar.
Brendan Gleeson vira Donald Trump em teaser de minissérie política
O canal pago americano Showtime divulgou o primeiro teaser da minissérie “The Comey Rule”, inspirada no livro “A Higher Loyalty”, do ex-diretor do FBI James Comey, demitido por Donald Trump em 2017 e grande crítico do presidente dos Estados Unidos. A prévia destaca Jeff Daniels (“Steve Jobs”) na pele de Comey e a impressionante transformação do astro irlandês Brendan Gleeson (“O Guarda”) em Trump. Publicado em 17 de abril de 2018, o livro de Comey foi o primeiro a expor o interior da administração do governo Trump. Ele chegou às bancas um ano após o diretor ser demitido do FBI, porque afirmou em uma audiência no Senado em junho de 2017 que o presidente havia pedido que ele abandonasse parte da investigação sobre possível interferência russa nas eleições de 2016. Três anos depois de demitir Comey, Trump enfrentou um processo de Impeachment no Congresso por ter pedido para que o governo da Ucrânia investigasse o filho de um adversário político, praticamente uma sequência do padrão de comportamento denunciado pelo autor de “A Higher Loyalty”. A série foi escrita por Billy Ray (“Jogos Vorazes”), que pesquisou durante um ano a história real que envolveu a demissão de Comey. Além de escrever, Billy Ray deve dirigir todos os episódios. Produzida por Alex Kurtzman (criador de “Star Trek: Discovery”) e Shane Salerno (“Memórias de Salinger”) para os estúdios CBS, a minissérie será exibida em dois episódios, que serão exibidos nos Estados Unidos nos dias 27 e 28 de setembro A primeira parte examinará o começo da investigação sobre a interferência russa, a investigação do FBI sobre os emails de Hillary Clinton e o impacto disso nas eleições de 2016, quando Donald Trump surpreendeu o mundo e foi eleito presidente. A parte dois é um relato virtual do dia-a-dia da relação tempestuosa entre Comey e Trump, e os intensos e caóticos primeiros meses da presidência de Trump. Os atores Michael Kelly (de “House of Cards”), Jennifer Ehle (“A Hora Mais Escura”), Scoot McNairy (“Narcos: Mexico”) e Jonathan Banks (“Better Call Saul”) também integram o elenco estelar da atração.
Astro de MacGyver revela ter denunciado produtor da série após se tornar suicida
O astro de “MacGyver”, Lucas Till, assumiu ter sido uma das pessoas que encaminhou uma queixa à produtora CBS Television Studios, que culminou na demissão do produtor executivo Peter M. Lenkov no início deste mês. Ele fez a confissão em uma entrevista publicada pela revista Vanity Fair, afirmando que o ambiente tóxico criado pelo ex-produtor no set da série o levou ao “ponto de ruptura” e se sentindo “suicida”. Till diz que foi vítima de bullying, abuso verbal e body shaming por Lenkov, que foi demitido após uma investigação sobre queixas de ambiente tóxico em “MacGyver” e “Hawaii Five-0”. Ele também produzia “Magnum P.I.”. “Eu nunca trabalhei tão duro na minha vida e não me importo com o trabalho duro”, disse Till a Maureen Ryan, da Vanity Fair. “Mas o modo como Peter trata as pessoas é inaceitável. Eu me tornei suicida no primeiro ano no programa, por causa da maneira como ele me fez sentir. Mas a maneira como ele tratou as pessoas ao meu redor… esse foi o meu ponto de ruptura.” A revista relata que Till encaminhou uma denúncia ao departamento de recursos humanos da CBS por escrito. “Havia sempre algo na minha aparência que o desagradava, como quando eu precisei usar um avental de hospital… [Lenkov] disse que minhas pernas eram ‘horríveis pra c******’ e nunca mais iríamos mostrá-las. Sinceramente, também achei um pouco de humor nesse comentário, mas você pode imaginar que esse era o tipo de comentário habitual que ele geralmente fazia. Houve uma vez que ele gritou com um [diretor] ‘Oh, meu Deus do céu! Ajeite a camisa dele, ele parece um menino f*****’… Eu lutei para manter o ‘peso de homem’ que ele exigia no programa, enfrentando estresse, falta de tempo para malhar e uma programação imprevisível para uma nutrição adequada.” Um porta-voz de Lenkov disse à Vanity Fair que as acusações de Till são “100% falsas e inverídicas” e que o ex-showrunner “defendeu” Till “desde o início e não fez nada além de apoiar o ator”. A CBS Television Studios demitiu Lenkov de todas as séries que ele criou e produziu em 7 de julho, encerrando seu acordo geral com o estúdio. “Peter Lenkov não é mais o produtor executivo que supervisiona ‘MacGyver’ e ‘Magnum PI’, e o estúdio encerrou seu relacionamento com ele”, disse na ocasião a produtora, em comunicado para a imprensa. “Nosso estúdio está comprometido em garantir ambientes de produção seguros e respeitosos. No ano passado, atribuímos parceiros de recursos humanos a todas as séries, expandimos o treinamento da equipe e aumentamos as opções de relatórios. Continuaremos a avançar nossas práticas com foco contínuo na construção da confiança com todos os que trabalham em nossos sets. Todas as reclamações são levadas a sério, todas as denúncias são investigadas e, quando há evidências claras de que nossas políticas e ética foram violadas, tomamos uma ação decisiva”. O próprio Lenkov emitiu uma declaração sobre sua demissão. “Agora é a hora de ouvir e eu estou ouvindo. É difícil ouvir que o ambiente de trabalho que comandei não era o ambiente de trabalho que meus colegas mereciam e, por isso, lamento profundamente. Aceito a responsabilidade pelo que estou ouvindo e estou comprometido em realizar o trabalho necessário para melhorar e realmente melhorar”, ele afirmou. Lucas Till não foi o único denunciante. O site The Hollywood Reporter ouviu de suas fontes que Lenkov foi alvo de pelo menos três denúncias. São alegações sobre comportamento manipulador e abusivo durante gravações de “Hawaii Five-0” e “MacGyver”. Segundo essas fontes, Lenkov mantinha um “clube de garotos” com funcionários do sexo masculino que se reuniam regularmente, fumavam charutos e julgavam inadequadamente a aparência de mulheres em “Hawaii Five-0”. Além disso, atendia pedidos especiais de horário de trabalho de atores do sexo masculino, sem oferecer a mesma consideração às atrizes da série. As fontes do THR também alegam que Lenkov costumava humilhar roteiristas – particularmente mulheres e pessoas de cor. Em um incidente, ele supostamente zombou de um fã com deficiência e, depois que uma roteirista se opôs ao seu comportamento, tentou fazer com que fosse demitida. Lenkov foi o mais recente showrunner da CBS Studios a ser demitido, após o estúdio se provar um celeiro de produtores “complicados”. Brad Kern foi demitido de “NCIS: New Orleans” após várias denúncias de assédio e perseguição às mulheres, além de declarações racistas nas gravações. Bob Kushell teve seu contrato rompido após a CBS Studios confirmar que ele usava “linguagem inapropriada” no set da comédia “Fam”. Gretchen Berg e Aaron Harberts saíram de “Star Trek: Discovery”, da plataforma CBS All Access, após alegações de comportamento abusivo. E Vinnie Favale, executivo da própria CBS Studios, foi demitido em 2018, em meio a denúncias de má conduta. A rede CBS, por sua vez, também demitiu o produtor executivo do programa “60 Minutes” (uma das inspirações do “Fantástico”) e ex-chefe de sua divisão de notícias, Jeff Fager, depois que ele enviou uma mensagem de texto ameaçadora a um repórter que estava cobrindo acusações de má conduta sexual contra ele. Também afastou o apresentador Charlie Rose, do programa “CBS This Morning”, ao apurar alegações de assédio sexual. E foi principalmente abalada pela partida, em setembro de 2018, de seu próprio CEO, o poderoso Leslie Moonves, após a revista The New Yorker publicar denúncias de assédio e abuso do executivo.
Criador dos remakes de Hawaii Five-0, MacGyver e Magnum é demitido
Um dos produtores mais bem-pagos da TV americana, Peter M. Lenkov, foi demitido nesta terça (7/7) pelo CBS Studios, com quem tinha contrato até 2021. O criador e showrunner dos remakes de “Hawaii Five-0”, “MacGyver” e “Magnum”, exibidos nos EUA pela rede CBS, foi investigado pelo estúdio, após denúncias sobre comportamento pouco profissional, abusivo e por manter um ambiente de trabalho tóxico. Com o fim de “Hawai Five-0” em abril passado, após 10 temporadas, ele estava à frente apenas de “MacGyver” e “Magnum P.I.”, e será substituído por dois produtores diferentes em cada série. “Peter Lenkov não é mais o produtor executivo que supervisiona ‘MacGyver’ e ‘Magnum PI’, e o estúdio encerrou seu relacionamento com ele”, disse a CBS TV Studios em comunicado para a imprensa. “Nosso estúdio está comprometido em garantir ambientes de produção seguros e respeitosos. No ano passado, atribuímos parceiros de recursos humanos a todas as séries, expandimos o treinamento da equipe e aumentamos as opções de relatórios. Continuaremos a avançar nossas práticas com foco contínuo na construção da confiança com todos os que trabalham em nossos sets. Todas as reclamações são levadas a sério, todas as denúncias são investigadas e, quando há evidências claras de que nossas políticas e ética foram violadas, tomamos uma ação decisiva”. O próprio Lenkov emitiu uma declaração sobre sua demissão. “Agora é a hora de ouvir e eu estou ouvindo. É difícil ouvir que o ambiente de trabalho que comandei não era o ambiente de trabalho que meus colegas mereciam e, por isso, lamento profundamente. Aceito a responsabilidade pelo que estou ouvindo e estou comprometido em realizar o trabalho necessário para melhorar e realmente melhorar”, ele afirmou. Embora os motivos exatos do rompimento contratual não tenham sido detalhados, o site The Hollywood Reporter ouviu de suas fontes que Lenkov foi alvo de pelo menos três denúncias. São alegações sobre comportamento manipulador e abusivo durante gravações de “Hawaii Five-0” e “MacGyver”. Segundo essas fontes, Lenkov mantinha um “clube de garotos” com funcionários do sexo masculino que se reuniam regularmente, fumavam charutos e julgavam inadequadamente a aparência de mulheres em “Hawaii Five-0”. Além disso, atendia pedidos especiais de horário de trabalho de atores do sexo masculino, sem oferecer a mesma consideração às atrizes da série. “Aquele set era um lugar difícil para qualquer mulher”, disse um funcionário que supostamente trabalhava nas gravações em Oahu de “Hawaii Five-0”. As fontes do THR também alegam que Lenkov costumava humilhar roteiristas – particularmente mulheres e pessoas de cor. Em um incidente, ele supostamente zombou de um fã com deficiência e, depois que uma roteirista se opôs ao seu comportamento, tentou fazer com que fosse demitida. “Ele não é racista, sexista ou classista em particular – é tudo isso”, disse um membro da equipe ao THR. “Ele é anti-mulher, anti-POC (pessoas de cor), anti-gay e tudo o que você imaginar. Mas ele também torturava homens brancos heterossexuais, quando queria.” Lenkov é o mais recente showrunner da CBS Studios a ser demitido, após a produtora se provar um celeiro de produtores “complicados”. Brad Kern foi demitido de “NCIS: New Orleans” após várias denúncias de assédio e perseguição às mulheres, além de declarações racistas nas gravações. Bob Kushell teve seu contrato rompido após a CBS Studios confirmar que ele usava “linguagem inapropriada” no set da comédia “Fam”. Gretchen Berg e Aaron Harberts saíram de “Star Trek: Discovery”, da plataforma CBS All Access, após alegações de comportamento abusivo. E Vinnie Favale, executivo da própria CBS Studios, foi demitido em 2018, em meio a denúncias de má conduta. A rede CBS, por sua vez, também demitiu o produtor executivo do programa “60 Minutes” (uma das inspirações do “Fantástico”) e ex-chefe de sua divisão de notícias, Jeff Fager, depois que ele enviou uma mensagem de texto ameaçadora a um repórter que estava cobrindo acusações de má conduta sexual contra ele. Também afastou o apresentador Charlie Rose, do programa “CBS This Morning”, ao apurar alegações de assédio sexual. E foi principalmente abalada pela partida, em setembro de 2018, de seu próprio CEO, o poderoso Leslie Moonves, após a revista The New Yorker publicar denúncias de assédio e abuso do executivo.
Brendan Gleeson vira Donald Trump em minissérie política
O canal pago americano Showtime divulgou as primeiras fotos da minissérie “The Comey Rule”, inspirada no livro “A Higher Loyalty”, do ex-diretor do FBI James Comey, demitido por Donald Trump em 2017 e grande crítico do presidente dos Estados Unidos. As imagens destacam Jeff Daniels (“Steve Jobs”) na pele de Comey e a impressionante transformação do astro irlandês Brendan Gleeson (“O Guarda”) em Trump. Os atores Michael Kelly (de “House of Cards”), Jennifer Ehle (“A Hora Mais Escura”), Scoot McNairy (“Narcos: Mexico”) e Jonathan Banks (“Better Call Saul”) também integram o elenco estelar. A série foi escrita por Billy Ray (“Jogos Vorazes”), que pesquisou durante um ano a história real que envolveu a demissão de Comey. Além de escrever, Billy Ray deve dirigir todos os episódios. Publicado em 17 de abril de 2018, o livro de Comey foi o primeiro a expor o interior da administração do governo Trump. Ele chegou às bancas um ano após o diretor ser demitido do FBI, porque afirmou em uma audiência no Senado em junho de 2017 que o presidente havia pedido que ele abandonasse parte da investigação sobre possível interferência russa nas eleições de 2016. Três anos depois de demitir Comey, Trump enfrenta um processo de Impeachment no Congresso por ter pedido para que o governo da Ucrânia investigasse o filho de um adversário político, praticamente uma sequência do padrão de comportamento denunciado pelo autor de “A Higher Loyalty”. Produzida por Alex Kurtzman (criador de “Star Trek: Discovery”) e Shane Salerno (“Memórias de Salinger”) para os estúdios CBS, a minissérie será exibida em dois episódios. A primeira parte examinará o começo da investigação sobre a interferência russa, a investigação do FBI sobre os e-mails de Hillary Clinton e o impacto disso nas eleições de 2016, quando Donald Trump surpreendeu o mundo e foi eleito presidente. A parte dois é um relato virtual do dia-a-dia da relação tempestuosa entre Comey e Trump e os intensos e caóticos primeiros meses da presidência de Trump. Ainda não há previsão de estreia.
Canais da ViacomCBS exibem tela preta em luto contra o racismo nos EUA
O conglomerado ViacomCBS realizou um tributo a George Floyd, assassinado por um policial branco na segunda-feira passada (25/5), e contra o racismo nos EUA. Os canais que fazem parte do conglomerado deixaram a tela preta com a exibição de um texto com a duração de 8 minutos e 46 segundos, o tempo que levou para Floyd sufocar com o joelho do policial branco sobre seu pescoço, enquanto ele repetia que não conseguia respirar, até morrer. Em um memorando interno, o presidente de marcas de entretenimento e juventude da ViacomCBS, Chris McCarthy, anunciou que todas as marcas e plataformas de entretenimento da empresa divulgariam o vídeo às 17h desta segunda-feira (1/6), que marca o horário em que George Floyd foi morto há exatamente uma semana. O momento não servirá apenas como um tributo a Floyd, mas como um tributo a todos aqueles que foram vítimas de racismo no país. Os canais que ficarão de luto incluem BET, CBS Sports, MTV, VH1, CMT, Logo Media, Comedy Central, Paramount Network, Smithsonian Channel, TV Land e Nickelodeon. Voltada ao público infantil, a Nickelodeon também exibiu o vídeo, precedido por outro com a Declaração dos Direitos da Criança, que a rede montou pela primeira vez em 7 de junho de 1990. A exibição começa com a declaração “Nickelodeon está saindo do ar por 8 minutos e 46 segundos em apoio à justiça, igualdade e direitos iguais”. A iniciativa se junta a manifestações da Netflix, Amazon, HBO, Warner, YouTube e até a Disney e suas inúmeras subdivisões, que juntaram suas indignações aos protestos antirracistas que se espalham pelos EUA desde o assassinato à sangue frio de George Floyd. Veja abaixo o vídeo de luto exibido pela ViacomCBS.
Califórnia processa CBS e Disney por encobrirem assédio sexual na série Criminal Minds
As produtoras CBS Studios, do conglomerado ViacomCBS, e ABC Signature e ABC Studios, ambas do grupo Disney, estão sendo processadas pelo governo da Califórnia, acusadas de encobrir 14 anos de assédio sexual contra homens da equipe de produção da série “Criminal Minds”, exibida nos EUA pela rede CBS. A informação foi compartilhada pelo Departamento de Emprego Justo e Habitação (DFEH) da Califórnia nesta terça-feira (26/5). De acordo com o processo, o diretor de fotografia Gregory St. Johns teria abusado de sua posição para apalpar repetidamente funcionários e retaliar aqueles que rejeitaram seus avanços nos bastidores da série. Enquanto trabalhou em 278 dos 323 episódios de “Criminal Minds”, St. Johns teria abusado de vários homens, tocando em suas genitálias e fazendo carícias em “seus pescoços, ombros e ouvidos” em um padrão de comportamento “desenfreado, frequente e aberto”. O processo alega ainda que “a equipe de produção executiva teve conhecimento e apoiou a conduta ilegal, demitindo vários funcionários que resistiram ao assédio de St. John”, segundo o comunicado do órgão, que fiscaliza a aplicação das leis de direitos civis na Califórnia e suas violações, incluindo o assédio no local de trabalho. Além de processar as empresas produtoras, a ação também inclui alguns executivos como réus, visando indenizar as vítimas do assédio. Entre eles, estão a showrunner da série, Erica Messer, os produtores executivos Harry Bring e John Breen Frazier, o diretor Glenn Kershaw e a gerente de produção Stacey Beneville. Encerrada em fevereiro após 15 temporadas, “Criminal Minds” enfrentou outros problemas ao longo de sua produção. O maior escândalo foi a demissão de seu principal ator, Thomas Gibson, por agressão a um dos roteiristas da série no set de gravações. Seis anos antes, ele chegou a empurrar um dos diretores da atração e foi forçado a frequentar terapia para controle de raiva.
Superman & Lois, Kung Fu, Republic of Sarah e Walker, Texas Ranger ganham primeiros cartazes
A rede The CW divulgou os pôsteres de suas quatro estreias confirmadas para 2021, que destacam suas respectivas datas de exibição. “Superman & Lois”, série derivada do Arrowverso, e “Walker, Texas Ranger”, remake da atração estrelada por Chuck Norris nos anos 1990, são as únicas estreias de janeiro – quando começa pra valer a próxima temporada do canal americano. Já “Republic of Sarah” e o reboot de “Kung Fu” serão exibidas apenas no verão (entre junho e agosto) do ano que vem. Das quatro, duas são produções de Greg Berlanti (“Superman & Lois” e “Kung Fu”), produtor responsável por praticamente metade da programação do CW. A atração do Arrowverso vai trazer os atores Tyler Hoechlin e Elizabeth Tulloch nos papéis principais. O casal já tinha aparecido em “Supergirl” e em crossovers do Arrowverso. O mais recente, “Crise nas Infinitas Terras”, encerrou-se em janeiro passado. Segundo a sinopse oficial, a série “segue o super-herói e a jornalista mais famosos dos quadrinhos” enquanto eles “lidam com todo o estresse, pressão e complexidades de pais que trabalham na sociedade de hoje”. A produção escalou os adolescentes Jordan Elsass (“Little Fires Everywhere”) e Alex Garfin (dublador de Linus em “Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, o Filme”) para os papéis de filhos do casal. O remake/reboot de “Walker, Texas Ranger” – que foi exibida no Brasil com o nome de “Chuck Norris: Homem da Lei” – tem roteiro de Anna Fricke (criadora de outro remake, “Being Human”) e vai trazer Jared Padalecki (o Sam de “Supernatural”) como Cordell Walker. Na sinopse divulgada, Walker volta para sua cidade natal após servir na força policial de elite do Texas. Pai viúvo de dois filhos, ele chega em sua casa em Austin depois de dois anos trabalhando infiltrado em um caso de alta prioridade, e acaba descobrindo que tem muito mais o que fazer em sua comunidade. Já “Kung Fu” e “Republic of Sarah” são séries dramáticas com protagonistas femininas, que estavam circulando há alguns anos por diferentes canais televisivos. Criada por Jeffrey Paul King (roteirista-produtor de “Elementary”), “Republic of Sarah” chegou a ganhar piloto no passado, com Sarah Drew (ex-“Grey’s Anatomy”) no papel principal. Na ocasião, foi recusada pela rede CBS. A versão aprovada traz Stella Baker (“Tell Me Your Secrets”) como a professora do ensino médio Sarah Cooper, que aproveita uma lacuna cartográfica para declarar independência de sua pequena cidade, antes que uma empresa de mineração gananciosa possa assumir controle do local. “Agora, Sarah deve liderar um jovem grupo de desajustados enquanto tenta iniciar seu próprio país do zero”, diz a sinopse oficial. O elenco também destaca Luke Mitchell (“Blindspot”) no papel de irmão de Sarah, que também é o advogado da empresa de mineração. “Kung Fu”, por sua vez, teve duas versões diferentes recusadas pela rede Fox nos últimos três anos. A produção aprovada na CW foi desenvolvida por Greg Berlanti em parceria com Christina M. Kim (produtora-roteirista de “Blindspot” e “Hawaii Five-0”) e lembra mais uma série do Arrowverso que a trama original, grande sucesso dos anos 1970. Como muitos ainda lembram, “Kung Fu” trazia David Carradine (o Bill de “Kill Bill”) como o “gafanhoto” Kwai Chang Kane, filho órfão de um americano e de uma chinesa que, após ser criado num mosteiro Shaolin, acaba vagando pelo Velho Oeste americano do século 19. Em contraste com a versão criada por Ed Spielman em 1972, o remake vai se passar no século 21 e acompanhar uma mulher de descendência asiática, que deixa a faculdade após uma crise e embarca numa jornada que mudará sua vida, num mosteiro isolado na China. Quando ela volta aos EUA, encontra sua cidade natal invadida por crimes e corrupção, e passa a usar suas habilidades em artes marciais para proteger a comunidade e levar criminosos à justiça – enquanto procura o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. O papel principal será desempenhado por Olivia Liang, intérprete da vilã Alyssa Chang em “Legacies” (também da CW). Como é praxe na programação do canal americano, metade das produções aprovadas vem da CBS Television e a outra parte da WBTV (Warner Bros. Television). As letras CW representam, justamente, as siglas de CBS e Warner, joint venture que formou a rede em 2006, a partir da junção dos antigos canais Warner e UPN (da Paramount, hoje pertencente ao conglomerado ViacomCBS).
The Flash, Riverdale e as séries da rede CW só voltarão em 2021
A rede americana The CW anunciou nesta quinta (14/5) sua programação para a próxima temporada. E assim se tornou o primeiro canal a assumir o adiamento de suas estreias para o inverno norte-americano, devido à pandemia do novo coronavírus. O presidente da CW, Mark Pedowitz, revelou que “Riverdale”, “The Flash” e demais séries só voltarão a ser exibidas a partir de janeiro de 2021. Na apresentação, Pedowitz disse que, após conversas com os estúdios WBTV (Warner Bros Television) e CBS Television, responsáveis pelas produções do canal, ficou claro que as gravações só poderiam começar em setembro. Isto o motivou a adquirir conteúdos exibidos em streaming e no exterior para criar uma temporada-tampão durante o outono (entre setembro e novembro) e assim ganhar tempo para programar a retomada dos capítulos inéditos de suas atrações tradicionais em janeiro. A exceção será “Supernatural”, que chegou perto de concluir as gravações, antes da suspensão dos trabalhos em março passado. A produção ainda tem sete episódios inéditos, cinco deles já totalmente gravados, para completar sua 15ª e última temporada. Como faltam cenas, especialmente no último capítulo, elenco e equipe desta série precisarão voltar ao trabalho antes dos demais para que a estreia aconteça no outono. Caso isso não seja possível, também ficará para janeiro. “Estamos comprometidos a encerrar a série do jeito adequado”, garantiu Pedowitz. Além do final de “Supernatural”, a programação de outono contará com o 3º ano de “The Outpost”, adiada do verão, “Two Sentence Horror Stories”, originalmente exibida no serviço de streaming do canal, CW Seed, e quatro aquisições: “Swamp Thing” (Monstro do Pântano), vinda da DC Universe, “Tell Me a Story”, da CBS All Access, “Dead Pixels”, produção do Channel 4 inglês, e “Coroner”, da rede canadense CBC. A temporada oficial, que ficou para o inverno, sofrerá ainda um adiamento por força maior: “Supergirl” só voltará no verão de 2021, após a estrela Melissa Benoist retornar de licença maternidade – ela anunciou a gravidez em março. A série da heroína será exibida junto de “Republic of Sarah” e “Kung Fu”, recentemente encomendadas, e as atrações de midseason, como “Legends of Tomorrow”, “Dynasty”, “In the Dark” e “Roswell, New Mexico”. Por outro lado, “Katy Keene”, que também ficou de fora do cronograma de janeiro, só ganhará mais episódios se tiver bom desempenho em streaming – no serviço HBO Max. Pedowitz também afirmou que não descartou ainda os spin-offs de “Arrow” e “The 100”, que, segundo ele, seguem em análise. E confirmou a produção de “The Lost Boys”, baseada no filme de vampiros “Os Garotos Perdidos”, para o próximo ciclo de desenvolvimento – isto é, em 2022. Em janeiro, a programação do CW só prevê duas estreias: “Superman & Lois” e “Walker, Texas Ranger”.
CW aprova produção de remake feminino da série clássica Kung Fu
A rede The CW anunciou a encomenda de duas séries novas para a temporada de 2021. Os contratos tiram do papel os projetos do remake de “Kung Fu” e da reciclada “Republic of Sarah”. Ambas são séries dramáticas com protagonistas femininas, que estavam circulando já há alguns anos por diferentes canais televisivos. Criada por Jeffrey Paul King (roteirista-produtor de “Elementary”), “Republic of Sarah” é uma produção da CBS Television, que chegou a ganhar piloto no passado, com Sarah Drew (ex-“Grey’s Anatomy”) no papel principal. Na ocasião, foi recusada pela rede CBS. A versão aprovada traz Stella Baker (“Tell Me Your Secrets”) como a professora do ensino médio Sarah Cooper, que aproveita uma lacuna cartográfica para declarar independência de sua pequena cidade, antes que uma empresa de mineração gananciosa possa assumir controle do local. “Agora, Sarah deve liderar um jovem grupo de desajustados enquanto tenta iniciar seu próprio país do zero”, diz a sinopse oficial. O elenco também destaca Luke Mitchell (“Blindspot”) no papel de irmão de Sarah, que também é o advogado da empresa de mineração. “Kung Fu” é uma produção do prolífico Greg Berlanti (criador do Arrowverso), que teve duas versões diferentes recusadas pela rede Fox nos últimos três anos. A produção aprovada foi desenvolvida em parceria com Christina M. Kim (produtora-roteirista de “Blindspot” e “Hawaii Five-0”) e lembra mais uma série do Arrowverso que a trama original. Como muitos ainda lembram, a “Kung Fu” original foi um grande sucesso dos anos 1970, que trazia David Carradine (o Bill de “Kill Bill”) como o “gafanhoto” Kwai Chang Kane, filho órfão de um americano e de uma chinesa que, após ser criado num mosteiro Shaolin, acaba vagando pelo Velho Oeste americano do século 19. Em contraste com a versão criada por Ed Spielman em 1972, o remake vai se passar no século 21 e acompanhar uma mulher de descendência asiática, que deixa a faculdade após uma crise e embarca numa jornada que mudará sua vida, num mosteiro isolado na China. Quando ela volta aos EUA, encontra sua cidade natal invadida por crimes e corrupção, e passa a usar suas habilidades em artes marciais para proteger a comunidade e levar criminosos à justiça – enquanto procura o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. O papel principal será desempenhado por Olivia Liang, intérprete da vilã Alyssa Chang em “Legacies” (também do CW). As duas séries se juntam a mais duas produções anteriormente encomendadas pela rede para a próxima temporada: “Superman & Lois” (também de Berlanti) e o remake de “Walker, Texas Ranger”, estrelado por Jared Padalecki (de “Supernatural”). Como é praxe na programação da CW, metade das produções aprovadas vem da CBS Television e a outra parte da WBTV (Warner Bros. Television). As letras CW representam, justamente, as siglas de CBS e Warner, joint venture que formou a rede em 2006, a partir da junção dos antigos canais Warner e UPN (da Paramount, hoje pertencente ao conglomerado ViacomCBS). Segundo o site The Hollywood Reporter, a CW optou por deixar dois outros projetos que estava desenvolvendo para o ano que vem. As produções adiadas são um versão televisiva de “The Lost Boys”, baseada no filme de vampiros dos anos 1980 “Os Garotos Perdidos”, e “Maverick”, sobre uma adolescente que resolve liderar uma rebelião civil contra seu pai, o presidente autoritário dos EUA. Além disso, o canal ainda não se pronunciou sobre dois spin-offs: um prólogo de “The 100” e uma continuação de “Arrow” centrada na filha do Arqueiro Verde, cujo piloto foi exibido dentro da season finale da série original, atingindo uma das maiores audiências da atração. Como as duas produções são da Warner, é pouco provável que ambas sejam aprovadas. A expectativa é que o futuro dessas produções seja revelado na quinta-feira (14/5), quando a rede vai apresentar a programação de sua próxima temporada para os anunciantes. Recentemente, a CW comprou vários títulos de streaming – das plataformas CBS All Access e DC Universe – para complementar sua grade. Como não há previsão de quando as produções voltarão a ser gravadas, é difícil prever o que o upfront vai apresentar. Mas é certo que, enquanto a quarentena continuar, nenhum canal terá capítulos inéditos para estrear em setembro ou outubro, quando tradicionalmente se iniciam as novas temporadas de séries nos EUA. As quatro séries aprovadas vão se juntar a 13 atrações renovadas, que, somadas às aquisições de streaming, deixam pouco – se algum – espaço extra para a inclusão de alguma encomenda de última hora, como a confirmação dos spin-offs que os fãs aguardam com a ansiedade.
CBS oficializa séries derivadas de O Silêncio dos Inocentes e O Protetor
A rede CBS anunciou a encomenda de três novas séries para sua programação de 2021. As atrações são uma nova série de comédia de Chuck Lorre (criador de “The Big Bang Theory”) e duas adaptações de franquias já vistas no cinema. A série de Lorre é “B Positive”, estrelada por Thomas Middleditch (“Silicon Valley”) e Annaleigh Ashford (“Masters of Sex”). Único piloto que conseguiu ser concluído antes da suspensão das produções pela pandemia de coronavírus, acompanha um pai recém-divorciado em busca de um doador de rim. Com a aprovação, o produtor passa a ter quatro títulos na CBS, incluindo “Young Sheldon”, “Mom” e “Bob Hearts Abishola”. A nova atração foi criada por Marco Pennette (roteirista de “Mom”). “Clarice” baseia-se na personagem do escritor Thomas Harris que os cinéfilos conhecem pelo filme vencedor do Oscar “O Silêncio dos Inocentes” (1991). A atriz australiana Rebecca Breeds, que viveu uma vampira vingativa na serie “The Originals”, será a terceira intérprete de Clarice Starling nas telas, após o papel render um Oscar para Jodie Foster no longa original e ser vivido por Julianne Moore na continuação, “Hannibal” (1999). A trama de TV vai se passar após os eventos dos dois filmes, encontrando Clarice em 1993, depois de lidar com Hannibal Lecter. A trama vai revelar a história pessoal da personagem, que não foi abordada no cinema, enquanto acompanha novas investigações de serial killers. A produção é de Alex Kurtzman e Jenny Lumet, que atualmente trabalham juntos em “Star Trek: Discovery”. Jenny é filha do lendário cineasta Sydney Lumet (“Um Dia de Cão”) e iniciou sua parceria com Kurtzman ao escrever “A Múmia” (2017), fracasso dirigido pelo produtor. Por curiosidade, ela também trabalhou com o falecido diretor de “O Silêncio dos Inocentes”, Jonathan Demme, como autora do roteiro de “O Casamento de Rachel” (2008). Por fim, a série clássica “The Equalizer” teve seu remake oficializado, após passar pelos cinemas em dois filmes estrelados por Denzel Washington – que foram lançados com o nome de “O Protetor” no Brasil. Na primeira versão, exibida nos anos 1980, “o protetor” era vivido pelo branco Edward Woodward, mas na nova versão será uma mulher negra, ninguém menos que Queen Latifah (“Star”). Com praticamente a mesma premissa, os episódios vão girar em torno de uma mulher enigmática, provavelmente aposentada do serviço secreto, que usa seu treinamento para ajudar pessoas a sair de situações difíceis. A produção está a cargo do casal Andrew Marlowe (que criou “Castle”) e Terri Miller (“It Takes Two”). Os três projetos eram considerados os mais fortes candidatos a receber sinal verde da CBS, uma vez que Lorre e Kurtzman estão entre os produtores mais valorizados da rede e do estúdio ViacomCBS, e “O Protetor” esteve muito recentemente nos cinemas. Em compensação, a CBS não aprovou uma série baseada no personagem central do filme “O Poder e a Lei”, estrelado por Matthew McConaughey em 2011. Desenvolvida pelo roteirista David E. Kelley (de “Big Little Lies” e “Mr. Mercedes”), a série deveria ter o título original do filme, “The Lincoln Lawyer”, que também é o mesmo do best-seller escrito por Michael Connelly em 2005 (batizado no Brasil como “Advogado de Porta de Cadeia”). Michael Connelly escreveu mais cinco livros sobre o advogado do carro Lincoln, e dois deles são crossovers com outra série literária do mesmo autor, que já virou série live-action: “Bosch”. Isto porque Mickey Haller é meio-irmão do detetive da polícia de Los Angeles Hieronymus “Harry” Bosch. Por conta disso, o projeto deve ser levado agora para a Amazon, que exibe “Bosch”. A dispensa da série de Kelley se deve ao fato de que este é o ano com menor quantidade de encomendas de novas produções pelas redes americanas. Devido à paralisação completa das atividades, os canais tem preferido manter atrações de baixa audiência a se arriscar com o desconhecido, representado por projetos novos. Nem as séries atuais nem as futuras estão gravando episódios neste momento e ainda não há previsão para a retomada das produções.
CBS renova NCIS, FBI, SWAT, MacGyver, Magnum e mais 10 séries
A rede americana CBS anunciou sua lista de renovações para a temporada 2020-2021. Ao todo, 15 séries da emissora ganharão novos episódios, enquanto 4 foram canceladas. Considerada a rede com a programação mais conservadora da TV americana, a CBS não cancelou nenhuma de suas múltiplas séries de investigação criminal. Ao contrário, priorizou entre as renovações os spin-offs e remakes, com a continuidade das franquias “NCIS” e “FBI”, e séries como “SWAT”, “Magnum P.I.” e “MacGyver”. Sua atração mais antiga, “NCIS”, vai chegar ao 18º ano de produção, apesar de manter poucos integrantes originais em seu elenco. Já séries canceladas eram todas comédias. Três eram estreantes, mas “Man with a Plan”, estrelada pelo ex-“Friends” Matt LeBlanc, estava em sua 4ª temporada – que se encerra em 25 de junho. A atração é exibida no Brasil pelo canal pago Warner com o título de “O Chefe da Casa”. Confira abaixo a lista completa das atrações que acabaram e as que terão novos capítulos. Séries renovadas: “NCIS” – renovada para a 18ª temporada “NCIS – Los Angeles” – renovada para a 12ª temporada “NCIS – New Orleans” – renovada para a 7ª temporada “Blue Bloods” – renovada para a 11ª temporada “All Rise” – renovada para a 2ª temporada “Bob Hearts Abishola” – renovada para a 2ª temporada “The Unicorn” – renovada para a 2ª temporada “SWAT” – renovada para a 4ª temporada “Bull” – renovada para a 5ª temporada “SEAL Team” – renovada para a 4ª temporada “MacGyver” – renovada para a 5ª temporada “FBI” – renovada para a 3ª temporada “FBI – Most Wanted” – renovada para a 2ª temporada “The Neighborhood” – renovada para a 3ª temporada “Magnum P.I.” – renovada para a 3ª temporada Séries canceladas: “Man with a Plan” – cancelada na 4ª temporada “Carol’s Second Act” – cancelada na 1ª temporada “Tommy” – cancelada na 1ª temporada “Broke” – cancelada na 1ª temporada










