Série derivada de “A Escolha Perfeita” é cancelada após uma temporada
A plataforma de streaming Peacock cancelou a série “Pitch Perfect: Bumper in Berlin”, baseada na trilogia de filmes musicais “A Escolha Perfeita”. A série acompanhava as aventuras musicais de Bumper Allen (novamente interpretado por Adam Devine) na Alemanha. A trama da série se passava alguns anos após os eventos mostrados nos filmes e seguia Allen até a Alemanha, após ele descobrir que era uma sensação no TikTok no país, visando aproveitar sua fama para tentar se transformar em uma verdadeira estrela musical. Série estava renovada “Bumper In Berlin” teve um começo forte para Peacock, marcando a maior estreia de comédia da história do streamer. Por conta disso, foi rapidamente renovada para a 2ª temporada. Entretanto, as greves simultâneas de atores e roteiristas em Hollywood tem feito várias plataformas reverterem renovações. Manter cenários e elencos sem gravações se tornou muito caro após três meses de greves, o que tem resultado em cancelamentos inesperados. Foi o que aconteceu com a produção. Produção e elenco “Pitch Perfect: Bumper in Berlin” foi criada por Megan Amram (“The Good Place”), que também atuava como produtora e showrunner da atração. A atriz e cineasta Elizabeth Banks, que estrelou e produziu os três filmes anteriores – e dirigiu um deles – também fazia parte da equipe da série. O elenco ainda contava com Jameela Jamil (“Mulher-Hulk: Defensora de Heróis”), Sarah Hyland (“Modern Family”), Diana Birenyte (“Babylon Berlin”) e Flula Borg, retomando o papel de Pieter Krämer em “A Escolha Perfeita 2”. A atração estreou em 23 de novembro passado nos EUA e ainda é inédita no Brasil. Veja abaixo o trailer.
HBO cancela “Lakers: Hora de Vencer” após duas temporadas
A HBO cancelou a série “Lakers: Hora de Vencer” (Winning Time: The Rise of the Lakers Dynasty) após duas temporadas. A notícia veio à tona momentos depois da exibição do final da 2ª temporada na noite de domingo (17/9). O co-criador Max Borenstein (roteirista de “Godzilla”) compartilhou seus pensamentos sobre a notícia no X (antigo Twitter): “Não é o final que tínhamos em mente. Mas nada além de gratidão e amor.” Em entrevista concedida ao The Hollywood Reporter no final de agosto, a diretor Salli Richardson compartilhou esperanças para uma 3ª temporada, dada a forma como o final se desenrola. “Obviamente, você vê como a temporada termina. Então, adoraríamos ter, pelo menos, mesmo que possamos fazer isso por anos, mais uma temporada para que possamos fazer com que o Lakers vença o Celtics. Não queremos terminar com a vitória do Celtics. Isso seria horrível”, disse ela. A série tinha produção do cineasta Adam McKay (diretor de “Não Olhe para Cima”) e recriava com visual impecável e tom de comédia a era de ouro do time Los Angeles Lakers, que dominou o basquete da década de 1980. A trama mostrava como um empresário chamado Jerry Buss conseguiu revolucionar todo o esporte em 1979 ao montar um time extremamente popular e vencedor, liderado por um novato chamado Earvin “Magic” Johnson. John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”) vive Buss e o estreante Quincy Isaiah é Magic Johnson. O elenco ainda destacava o também estreante Solomon Hughes como outra lenda do basquete, Kareem Abdul-Jabbar, além de Adrien Brody (“O Grande Hotel Budapeste”) como o técnico campeão Pat Riley, além de Jason Clarke (“O Eterminador do Futuro: Gênesis”), Sally Field (“O Espetacular Homem-Aranha”), Hadley Robinson (“Moxie”), Rob Morgan (“Mudbound”), Jason Segel (“How I Met Your Mother”), Michael Chiklis (“Quarteto Fantástico”) e muitos outros. Veja os trailers das duas temporadas da série.
Reboot de “Anos Incríveis” é cancelado após duas temporadas
A rede americana ABC confirmou nesta sexta (15/9) o cancelamento de “Anos Incríveis” (The Wonder Years) após sua 2ª temporada, concluída em agosto passado. Elogiadíssima pela crítica, com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, a série é um reboot da famosa atração homônima dos anos 1980, sobre uma família de classe média dos 1960 que tinha sua típica vida suburbana recortada pelo olhar do pequeno Kevin Arnold, vivido por Fred Savage. A nova versão repetia a premissa, a estrutura e a época da produção original, mas mudava todo o contexto ao ser apresentada pelo ponto de vista de uma criança negra. O menino Elisha Williams era quem interpretava o protagonista, Dean, de 12 anos, que vivia em Montgomery, Alabama, em 1968. E além dos intérpretes de sua família, encabeçada por Dulé Hill (“Psych” e “Suits”) e Saycon Sengbloh (“No Escuro/In the Dark”), a produção incluía o astro Don Cheadle (o Máquina de Combate da Marvel) como narrador dos episódios, dando voz à versão adulta de Dean, que conta detalhes de uma infância passada numa época extremamente racista. O responsável pela adaptação foi o comediante Saladin K. Patterson, que assinou episódios de “The Big Bang Theory” e “Psych”, e a produção estava a cargo de Lee Daniels (criador de “Empire”). Um detalhe curioso é que Fred Savage, o eterno Kevin, foi diretor de oito episódios e produtor executivo do reboot. Mas acabou demitido após denúncias de assédio no set. No Brasil, a série teve a 1ª temporada disponibilizada pela plataforma Disney+. Confira abaixo o trailer da atração.
The Voice Brasil vai acabar na 12ª temporada na Globo
A Globo anunciou o cancelamento de “The Voice Brasil”, marcando o fim de uma era para a famosa competição musical que estreou em 2012 no país. Com a apresentação de Fátima Bernardes, a emissora transmitirá a 12ª e última temporada ainda neste segundo semestre de 2023. O declínio da audiência e o desinteresse do mercado publicitário emergem como os principais fatores que influenciaram essa decisão. Em nota de seu departamento de Comunicação, a emissora confirmou: “Em 2023, o ‘The Voice Brasil’ chega à 12ª e última temporada. A partir de novembro, com exibição às terças e quintas e apresentação de Fátima Bernardes, estreia a nova edição que promete muitas emoções, com novidades, surpresas, convidados especiais e homenagens aos momentos mais marcantes da história da família ‘Voice’”. Desempenho em queda Em suas edições mais recentes, “The Voice Brasil” perdeu o apelo de audiência dos primeiros anos. Em 2020, a atração foi superada em média de audiência pela 12ª edição do reality show “A Fazenda”, transmitido pela Record e apresentado por Marcos Mion na época. Em 2022, com a estreia de Fátima Bernardes como apresentadora, o programa registrou uma média de 15 pontos de audiência na Grande São Paulo, a mais baixa desde 2013. A edição de 2022 do “The Voice Brasil” teve apenas dois patrocinadores, um número considerado insuficiente pelos padrões da Globo. Já a versão infantil, “The Voice Kids”, conquistou apenas um patrocinador este ano, o que evidencia um declínio do interesse comercial pelo formato. Embora ainda não tenham sido divulgadas informações sobre o que substituirá o “The Voice Brasil” na programação da Globo, o anúncio do fim do programa reflete um momento de transição para a emissora, que parece estar recalibrando sua grade para se adaptar às novas realidades do mercado de entretenimento.
Netflix renova “Sintonia” para 5ª e última temporada
A Netflix renovou a série brasileira “Sintonia” para sua 5ª e última temporada. O anúncio foi divulgado nos perfis da Netflix nas redes sociais. Ao contrário da 3ª temporada, interrompida num gancho impactante, o desfecho da 4ª temporada deixava no ar a possibilidade do final da série. E isto poderia ter acontecido mesmo, não fosse pelo sucesso atingido na plataforma, como a própria Netflix ressaltou em comunicado: “Após o sucesso da quarta parte da série, que alcançou o 1º lugar no Top 10 Global de séries de língua não-inglesa da Netflix e ficou durante duas semanas no 1º lugar do Top 10 Brasil, ‘Sintonia’ retomará até o próximo ano as gravações dos episódios finais”. A série acompanha Doni (Jottapê), Nando (Christian Malheiros) e Rita (Bruna Mascarenhas), três amigos que cresceram juntos na mesma favela, influenciados pelo fascínio do funk, do tráfico de drogas e da igreja. Cada um deles transformou suas experiências em caminhos muito divergentes, mas nunca distantes demais. Com novos episódios, o público poderá acompanhar o resultado das grandes guinadas que aconteceram nas vidas dos protagonistas no quarto ano da produção. Spoiler. Ao longo da 4ª temporada, Doni reinventa sua carreira, voltando às origens e lançando uma gravadora independente, Rita entra na faculdade de Direito e passa a se destacar num estágio jurídico, e Nando se entrega para a polícia, indo para a prisão num acordo para tirar sua esposa da cadeia. “Sintonia” é produzida por Kondzilla, diretor de clipes de funk e dono do canal do YouTube mais visto do Brasil, e escrita por Guilherme Quintella (também roteirista de “Insânia”). A 5ª temporada ainda não tem previsão de estreia. Nando, Rita e Doni juntos para o último corre. Sintonia está renovada para a quinta e última temporada. pic.twitter.com/mCfwZr43f4 — netflixbrasil (@NetflixBrasil) August 28, 2023
Disney+ cancela “Doogie Kamealoha: Doutora Precoce”
A Disney+ cancelou a série “Doogie Kamealoha: Doutora Precoce”, lançada em 2021. A notícia chega cinco meses após a exibição da 2ª temporada da série, inspirada pelo sucesso juvenil dos anos 1980 “Tal Pai, Tal Filho” (Doogie Howser MD). Criada por Steven Bochco e David E. Kelley, a atração original de 1989 catapultou Neil Patrick Harris ao estrelato como um menino prodígio de 16 anos que se tornava o médico residente mais jovem dos EUA, trabalhando num hospital de Los Angeles ao lado de seu pai. A nova versão foi desenvolvida por Kourtney Kang, que por coincidência trabalhou com Neil Patrick Harris quando escreveu e produziu “How I Met Your Mother” entre 2005 e 2014. Sua trama fazia uma inversão de gênero nos papéis principais, trazendo Peyton Elizabeth Lee como uma jovem genial de 16 anos que se torna a médica residente mais jovem num hospital do Havaí, desta vez trabalhando ao lado de sua mãe. A série explica que ela ganhou o apelido de “Doogie” justamente pela coincidência de sua trajetória com a trama da série clássica – ou seja, Doogie Howser era um personagem de ficção em “Doogie Kamealoha”. Além da troca de gêneros, o cenário havaiano foi outro diferencial da produção, com direito até a pai surfista. Mas os conflitos existenciais causados por trabalhar entre adultos na época em que o melhor da vida é a diversão continuaram presentes. Peyton Elizabeth Lee já era bem conhecida do público da Disney por ter vivido o papel-título da série “Andi Mack” dos 13 aos 15 anos (de 2017 a 2019). Seus pais foram interpretados por Jason Scott Lee (o vilão de “Mulan”) e Kathleen Rose Perkins (“I Am Not Ok with This”), e o elenco ainda destacava Jeffrey Bowyer-Chapman (“UnReal”), Matthew Sato (“Side Hustle: Uma Tarefa Complicada”), Alex Aiono (“Em Busca de ‘Ohana”), Mapuana Makia (também de “Em Busca de ‘Ohana”), Emma Meisel (“American Horror Story”) e o estreante Wes Tian, entre outros. Veja abaixo o trailer original da atração.
Produtor de “Nancy Drew” xinga canal pelo cancelamento: “Merdas”
Larry Teng, produtor da série “Nancy Drew”, expressou abertamente seu descontentamento com o cancelamento da série pela CW, emissora norte-americana responsável pelo programa. A série exibiu o último capítulo na noite de quinta-feira (24/8) nos Estados Unidos. Mas, segundo Teng, a equipe de roteiristas só foi informada que aquele seria o final da 4ª temporada encerraria a série quando já estavam escrevendo o episódio final. Em uma série de postagens no Twitter, Teng compartilhou que a notícia chegou até ele e sua equipe apenas porque o CBS Studios procurou a diretoria da emissora para discutir um assunto relacionado ao cronograma da atriz Kennedy McMann, intérprete de Nancy Drew. “Foi só daí que [o novo presidente da CW] nos disse: ‘Oh, não vamos renovar vocês, aliás. A série é muito cara'”, escreveu Teng. “Se não tivesse acontecido aquela ligação, sabe-se lá quando saberíamos”. O produtor explicou que, se não tivessem feito aquele contato, a falta de informação poderia ter sido catastrófica, porque deixaria a série sem final. “Naquele ponto, só tínhamos mais quatro episódios para gravar e estávamos no processo de roteirizar o finale”, revelou. Ajustes de última hora para os fãs Diante do anúncio surpresa, Teng destacou o esforço da equipe de roteiristas para oferecer um desfecho à altura da série. “Que forma terrível da p*rra de nos dizer que tínhamos sido cancelados. Graças a Deus que ligamos para ele, porque vocês fãs mereciam o melhor final possível. É por isso que estou elogiando os roteiristas – eles se esforçaram muito para amarrar todas as pontas de última hora”, disse o produtor. Teng caracterizou a atitude da emissora como “arrogante” e revelou estar insatisfeito com a chefia da CW há algum tempo. “Estou bravo com a chefia da CW desde novembro. Eles são merdas. É claro que eles querem lucrar, e isso significa cancelar séries, mas como assim… eles sabiam que isso acontecer e nem se deram ao trabalho de nos avisar? Desrespeitoso pra c*ralho”, comentou. O produtor aproveitou para agradecer os elogios dos fãs ao esforço. “Fico feliz que vocês tenham gostado do final. Vocês mereceram”. Mas antes de encerrar, ainda comprou as dores da série “Kung Fu”: “E, aliás, tenho amigos em ‘Kung Fu’ que, por terem sido cancelados depois de finalizados, nunca tiveram a chance de um final adequado. Não estou dizendo que a CW sabia disso com antecedência – eu não sei – mas se a CW sabia e não contou pra eles, então aquele programa e seus fãs também se ferraram”. Disponibilidade no Brasil Para os fãs brasileiros, as três primeiras temporadas de “Nancy Drew” estão disponíveis para streaming no Globoplay. No entanto, ainda não há previsão para a estreia da 4ª e última temporada na plataforma. So… this could be long. From what I’ve read, the reaction to the series finale have been mostly positive. Now imagine if you watched that finale without us knowing it would be the last episode of #NancyDrew ever. Because that’s what almost happened. — Larry Teng (@larryteng) August 24, 2023 And so CBS Studios made a call to The CW. Right around the time we were in prep on Episode 410. And asked the president of the new CW when we would find out about a pickup so we could make scheduling decisions. And it was then, he said to us “Oh, we’re not picking you up…” — Larry Teng (@larryteng) August 24, 2023 What a fucking shitty way of telling us we were getting canceled. Thank God the Studio called. Because you all deserved the most proper ending possible. That’s why I praise the writers for pulling it together at the end. It was so glib. — Larry Teng (@larryteng) August 24, 2023 Which means canceling shows. But to have clearly known in advance e and not tell us until a random call 3/4 into our season is just plain fucking disrespect. I’m glad y’all enjoyed the finale. You deserved that. Long live our #Drewds and the #DrewCrew. — Larry Teng (@larryteng) August 24, 2023 And BTW, I have friends on #KungFu who, because they were canceled after they wrapped, never had a chance at a proper ending. I’m not saying the CW knew that in advance – I don’t know that – but IF the CW knew, and didn’t tell them, then that show and its fans got fucked too. — Larry Teng (@larryteng) August 25, 2023
Amazon desiste de “Uma Equipe Muito Especial” e rescinde renovação
A Prime Video decidiu reverter a renovação de “Uma Equipe Muito Especial” (A League of Their Own), que teve sua 2ª temporada abortada. O cancelamento da série, baseada no filme estrelado por Madonna em 1992, é consequência das greves de Hollywood, que afetam a produção de vários projetos. A decisão foi a segunda desse tipo anunciada nesta sexta (18/8), juntando-se ao cancelamento de “Periféricos”, que também tinha sido renovada pela plataforma da Amazon. Impacto das greves A série tinha sido renovada em março para uma 2ª temporada curta de quatro episódios, para encerrar sua trama. Mas apesar de ter concluído todos os seus roteiros antes da greve do Sindicato dos Roteiristas em maio, a paralisação dos atores comprometeu seu cronograma. A produção só ficaria pronta para 2025, quando a plataforma acredita já ter uma programação competitiva de originais. Portanto, assim como aconteceu com “Periféricos”, “Uma Equipe Muito Especial” também ficará sem final. É mais uma má notícia para quem assina a Amazon Prime Video para assistir séries completas. Adaptação atualizada Para quem não lembra, o filme “Uma Equipe Muito Especial” abordava o primeiro campeonato de beisebol feminino, realizado nos anos 1940 nos Estados Unidos. Para quem não lembra, a comédia da diretora Penny Marshall trazia Geena Davis e Madonna como jogadoras, e Tom Hanks era o técnico da equipe. A série caprichava na recriação de época e trazia uma história bem mais realista – e dramática – que o filme. A adaptação foi desenvolvida pelos roteiristas Will Graham (série “Mozart in the Jungle”) e Abbi Jacobson (“Broad City”) e não era um remake literal, mas “um olhar moderno” para a história, incluindo abordagens de raça e sexualidade que ficaram de fora em 1992, incluindo a participação de jogadoras negras, não vistas no time do filme, e relacionamentos queer. O elenco contava com a própria roteirista Abbi Jacobson, Chanté Adams (“The Photograph”), D’Arcy Carden (“The Good Place”), Gbemisola Ikumelo (“Famalam”), Kelly McCormack (“Agentes Espaciais”), Roberta Colindrez (“Vida) e Priscilla Delgado (“Julieta”). Elogios e polêmica A 1ª e agora única temporada estreou em agosto do ano passado, recebendo críticas positivas e uma aprovação impressionante de 94% entre os críticos no Rotten Tomatoes. A produção também foi reconhecida por organizações como GLAAD, Independent Spirit Awards e NAACP Image Awards. Apesar do sucesso, a série enfrentou desafios. Fontes do Hollywood Reporter revelaram que o sistema de avaliação da Amazon mostrou que o público achava as histórias queer da série desagradáveis, sugerindo minimizar esses temas na promoção. O cocriador Will Graham expressou preocupação com esse viés conservador e seu questionamento apontou que apenas séries com protagonistas assumidamente heterossexuais eram bem avaliadas, o que levou a empresa a abandonar esse sistema de classificação com base nas opiniões do público. De todo modo, vale lembrar que a produção da Amazon era, na verdade, a segunda série derivada de “Uma Equipe Muito Especial”. A CBS tentou, sem sucesso, uma primeira abordagem em 1993, logo depois da estreia do filme, com Megan Cavanagh e Tracy Reiner reprisando seus papéis de cinema. Mas sem os integrantes mais famosos do elenco, a série saiu do ar após três episódios, devido à baixa audiência. Veja abaixo o trailer nacional da série.
Amazon volta atrás e cancela “Periféricos” após renovação
A série de ficção científica “Periféricos” (The Peripheral), que havia sido renovada para uma 2ª temporada pela Prime Video, teve sua renovação rescindida. A série era estrelada por Chloë Grace Moretz (“Suspiria”) e Jack Reynor (“Midsommar”). Fontes ouvidas pelos sites Deadline e Variety apontam que a opção pelo cancelamento foi motivada pelas greves de escritores e atores de Hollywood. Impacto das greves A plataforma da Amazon havia anunciado a encomenda da 2ª temporada em fevereiro, cerca de dois meses após a primeira (e agora única) temporada ter terminado. A equipe tinha começado a pré-produção no início de maio, mas os trabalhos foram abandonados em seguida, quando os escritores entraram em greve. A atração era baseada no best-seller homônimo de William Gibson, criador do movimento literário cyberpunk, com adaptação de Scott B. Smith, escritor dos livros que viraram o suspense “Um Plano Simples” (1998) e o terror “As Ruínas” (2008). Já a produção era de Jonathan Nolan e Lisa Joy (os criadores de “Westworld”) em seu primeiro projeto após fecharem contrato com a Amazon para desenvolver novas atrações exclusivas. Sua produção, porém, era muito cara. A 1ª temporada custou cerca de US$ 175 milhões e rendeu apenas oito episódios. Em comparação, o drama futurista da HBO “Westworld”, de Joy e Nolan, custava cerca de US$ 140 milhões pelo mesmo número de episódios. Por conta dos custos, a renovação agora rescindida tinha sido para uma exibição mais curta, de apenas seis episódios, após a série despertar apenas um engajamento morno do público. Além disso, o excesso de efeitos visuais e a falta de data para o começo das gravações gerou incertezas sobre o cronograma. Os episódios só ficariam prontos em 2025, o que pesou na decisão do cancelamento. “Periféricos” é a primeira série a sofrer cancelamento devido às greves dos roteiristas e dos atores dos EUA. Trama sem final A trama acompanhava uma família pobre nos EUA rural, que tem a vida sacudida com a chegada de um novo simulador beta de realidade virtual para ser testado pelos irmãos. A protagonista Flynne Fisher (Moretz) é uma jovem inteligente, ambiciosa, mas condenada, porque não tem futuro naquele lugar. Até que o futuro chega para ela, na forma de uma nova tecnologia de games trazida por seu irmão Burton, vivido por Jack Reynor (“Midsommar”). A princípio impressionada com o realismo das imagens do aparelho, a protagonista logo muda de ideia sobre o teste ao perceber que pode ser ferida de verdade no “game” realista, ao usar o aparelho perigoso. Na verdade, o que os irmãos pensam ser uma simulação do ciberespaço revela-se uma conexão real com o futuro, possibilitada por uma tecnologia de outra época. Só que sua presença por lá incomoda pessoas poderosas, que contratam assassinos para matá-los no presente. A resolução desse conflito fica agora sem final, frustrando os espectadores que investiram seu precioso tempo para acompanhar os episódios disponibilizados. Veja o trailer nacional da atração.
“Warrior Nun” vai voltar como trilogia de filmes após cancelamento na Netflix
A série “Warrior Nun”, cancelada pela Netflix após duas temporadas, retornará como uma trilogia de filmes graças ao apoio dos fãs. O produtor executivo Dean English anunciou na noite de terça (15/8) que a plataforma de streaming fechou contrato para o desenvolvimento de três filmes baseados na personagem de quadrinhos Warrior Nun Areala, criada por Ben Dunn e transformada em série por Simon Barry. A trilogia de filmes Dean English expressou sua gratidão aos fãs leais da série, afirmando que foi por causa deles que a equipe nunca desistiu. Em uma declaração postada em um site em apoio à salvação de “Warrior Nun”, ele disse: “Eu preciso começar agradecendo a todos vocês, fãs leais. É por causa de vocês e da sua incrível energia que continuamos avançando para criar essas histórias. Vocês realmente tornam tudo isso valioso. Então, muito obrigado pelo seu apoio contínuo. Estou muito feliz em anunciar que ‘Warrior Nun’ está voltando como uma trilogia de filmes. Mais uma vez, uma trilogia de longas-metragens. Três.” Em dar detalhes, ele afirmou que as greves em Hollywood envolvendo atores e roteiristas limitava o que podia dizer sobre os filmes. No entanto, indicou que a trilogia poderia ser o início de um universo expandido de “Warrior Nun”, que poderia se estender a filmes e séries de TV seguindo personagens já conhecidos. O anúncio de que “Warrior Nun” voltaria foi feito pelo criador da série, Simon Barry, em junho. Mas quando se preparava para anunciar o projeto, vieram as greves em Hollywood. Na época, ele afirmou que “‘Warrior Nun’ retornará e será mais épica do que vocês podem imaginar”. De fato, é de se esperar que os filmes tenham maior orçamento que a série. O que é “Warrior Nun” Baseada nos quadrinhos “Warrior Nun Areala”, de Ben Dunn, publicados desde 1994 em estilo mangá, a atração virou febre quando foi lançada pela Netflix há três anos. A pandemia, porém, adiou os planos de produção do segundo ano, criando um longo hiato entre os episódios, e a Netflix negligenciou seu potencial ao praticamente abrir mão de promovê-la. A trama gira em torno da personagem Ava, uma jovem morta que é ressuscitada por engano por um halo mágico e é convencida a se juntar a uma ordem das noviças rebeldes, treinadas para enfrentar ameaças sobrenaturais. Após uma luta definitiva contra o anjo do mal e outras criaturas das trevas, a situação terminou de forma trágica para a heroína, graças ao hábito da série de encerrar as temporadas com cliffhangers, deixando os fãs diante de uma situação dramática sem resolução. Trama LGBTQIAPN+ Além das tramas cheias de reviravoltas – escritas por Simon Barry, responsável pela também cultuada série sci-fi canadense “Continuum” – , “Warrior Nun” era elogiada por suas lutas marciais bem coreografadas e o clima queer, que resultou em romance lésbico entra as duas principais personagens nos últimos capítulos. A inclusão de personagens LGBTQIAPN+ em uma série praticamente de super-heróis foi considerada significativa, pois representou uma mudança bem-vinda em um gênero que tem sido historicamente dominado por personagens heteronormativos. Por isso, o cancelamento por parte da Netflix foi recebido com desapontamento por muitos fãs, o que também explicou o forte engajamento em campanhas para o retorno da produção. Mobilização de fãs Inconformados pelo cancelamento, os fãs se mobilizaram em uma campanha impressionante para reviver a série, iniciando uma variedade de hashtags no Twitter, petições e até mesmo comprando outdoors em frente à sede da Netflix. A persistência deu frutos com o anúncio oficial do retorno de “Warrior Nun”, embora os detalhes ainda estejam pendentes. Mesmo sem uma data de lançamento estabelecida para o retorno de “Warrior Nun”, espera-se que Alba Baptista retorne em seu papel de protagonista, junto com outros membros do elenco. Elenco europeu A série também se destacou por reunir um grupo promissor de novas atrizes, como a citada portuguesa Alba Baptista (de “Linhas de Sangue” e noiva do ator Chris Evans, o Capitão América da Marvel), em seu primeiro papel em inglês, Toya Turner (vista em “Chicago Med”), Lorena Andrea (“House on Elm Lake”), a estreante Kristina Tonteri-Young (que rouba as cenas com seu kung fu) e a mais experiente Olivia Delcán (da série espanhola “Vis a Vis”), nos papéis das jovens freiras guerreiras. O elenco ainda incluía o português Joaquim de Almeida (“Velozes e Furiosos 5”), a holandesa Thekla Reuten (“Operação Red Sparrow”), o francês Tristán Ulloa (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”), a italiana Sylvia De Fanti (“Medici: Mestres de Florença”) e o inglês William Miller (o vilão McCreary em “The 100”), numa produção que era gravada em cenários deslumbrantes da Espanha. Veja abaixo os trailers das duas temporadas da série e o anúncio de Dean English.
Paramore cancela turnê devido à saúde de Hayley Williams
A banda Paramore precisou cancelar a turnê de 2013 por conta da saúde de Hayley Williams. Eles já haviam adiado quatro apresentações para que a vocalista de 34 anos pudesse se recuperar de uma infecção pulmonar grave. No Instagram, Hayley lamentou não ter forças para terminar as apresentações da banda. A artista contou que precisou tomar fortes medicamentos para combater a doença, porém não foram suficientes para retomar a turnê. “Depois que minha infecção pulmonar nos forçou a adiar quatro shows, eu esperava uma semana de folga e uma rotina rigorosa de remédios permitiria que meu corpo se curasse o suficiente para terminar esta turnê com força. Tenho feito tudo o que posso para combater esta infeção para não termos de desapontar ninguém com mais notícias de desilusões e cancelamentos”, disse no perfil do Paramore. A cantora ainda destacou que precisou cancelar a turnê por recomendação médica devido a gravidade da infecção pulmonar. “Depois de lutar nos últimos shows e consultar meu médico, infelizmente estamos percebendo que já passou do ponto de querer fazer um bom show para todos vocês”, ela desabafou. “Agora estou arriscando danos a longo prazo e preciso prestar atenção ao meu corpo. Sentimos muito e agradecemos a todos vocês que foram tão pacientes conosco enquanto reagendamos e provavelmente reorganizamos os planos de viagem para ainda virem nos ver. Fisicamente não posso continuar. Eu sei que isso não é uma boa notícia para todos.” Saúde de Hayley Williams Hayley Williams já havia falado sobre os problemas de saúde em seu perfil oficial. “Ei, pessoal, acabamos de sair do palco em Seattle. Depois de falar com nossa equipe e meu médico, sei que tentar terminar esta turnê agora acarretará em um prejuízo para a minha saúde. Meus pulmões simplesmente não estão curando rápido o suficiente para acompanhar. Ficou um pouco assustador esta noite”, antecipou. A vocalista também avisou que o perfil do Paramore faria um anúncio oficial sobre o cancelamento da turnê de 2023. “Faremos com que a equipe publique uma declaração oficial o mais rápido possível, mas teremos que cancelar os últimos 2 shows da turnê para que eu possa melhorar, finalmente”, disse Hayley. “Sei que alguns de vocês já estão acampando em Portland, então eu apenas queria divulgar isso. Sinto muito por todo o caos que isso causou a alguns de vocês. Eu realmente tentei chutar essa merd*. Amo todos vocês”, completou. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por paramore (@paramore)
Cidade em Chamas: Apple cancela série dos criadores de “Gossip Girl”
A Apple TV+ cancelou o drama teen “Cidade em Chamas” (City on Fire), nova série de Josh Schwartz e Stephanie Savage, conhecidos por terem desenvolvido atrações famosos voltadas ao público jovem, como “Gossip Girl” e “The O.C.”. A notícia chega um mês e meio depois do fim da 1ª temporada e não chega a surpreender, pois a produção não gerou um décimo da repercussão de outras séries recentes da plataforma, como “Silo” e “Sequestro no Ar”. Historia e elenco A série adaptava o livro de mesmo nome de Garth Risk Hallberg. A trama se passava após uma estudante chamada Samantha (Chase Sui Wonders, de “Morte Morte Morte”) ser baleada enquanto estava sozinha no Central Park em 4 de julho de 2003, dia da independência americana. A banda de seus amigos estava tocando em seu clube favorito da cidade, mas ela saiu para encontrar alguém e não voltou mais, morrendo sem testemunhas e evidências sobre o que aconteceu. O mistério se aprofunda quando se descobre que Samantha era um elo entre incêndios misteriosos, a cena musical do centro da cidade e uma rica família imobiliária, que se desgasta sob a pressão de muitos segredos. O elenco incluía Wyatt Oleff (“It: A Coisa”), Chase Sui Wonders (“Generation”), Jemima Kirke (“Girls”), Nico Tortorella (“Younger”), Ashley Zukerman (“Rua do Medo: 1994 – Parte 1”), entre outros. Veja abaixo o trailer nacional.











