Série “Dom” terá 3ª temporada
A série “Dom”, da Amazon Prime Video, vai continuar a ser produzida apesar da morte de Breno Silveira, falecido em maio passado de ataque cardíaco. Criador, roteirista, diretor e produtor da atração, o cineasta chegou a completar as gravações da 2ª temporada, que está está sendo finalizada pela equipe da Conspiração Filmes. Além disso, a 3ª temporada já estaria em desenvolvimento. Segundo a coluna de Patricia Kogut, de O Globo, a produção deverá ser gravada em novembro, focando a vida do personagem-título (vivido por Gabriel Leone) na prisão. “Dom” adapta o livro homônimo de Tony Bellotto (autor de ficções policiais e também guitarrista dos Titãs), baseado na figura real de Pedro Dom (1981-2005), filho de policial que se tornou chefe de uma quadrilha especializada em assaltar prédios de luxo no Rio de Janeiro. A trama explora a dinâmica entre o pai policial e o filho viciado, que se torna “criminoso fashion” para sustentar o vício, até um desfecho trágico. Produção da Conspiração Filmes, a série também destaca em seu elenco Flávio Tolezani (“Boca a Boca”) como o pai policial do protagonista, além de Filipe Bragança (“Órfãos da Terra”), Raquel Villar (“Mato sem Cachorro”), Isabella Santoni (“Orgulho e Paixão”), Ramon Francisco (“1 Contra Todos”), Digão Ribeiro (“Dente por Dente”), Julia Konrad (“Cidade Invisível”), André Mattos (“Tropa de Elite 2”) e Fabio Lago (“Cidade Invisível”).
Luciano e Globo homenageiam diretor de “2 Filhos de Francisco”
A morte do diretor Breno Silveira, que faleceu na manhã deste sábado (14/5) num set de filmagem em Pernambuco, fez a Globo mudar sua programação. Para homenagear o cineasta, o canal exibirá “2 Filhos de Francisco” (2005), primeiro longa que ele dirigiu e um dos maiores sucessos do cinema brasileiro, no lugar da comédia americana “A Chefa” (2016), prevista anteriormente no Supercine. O horário previsto para a exibição é às 0h20 da madrugada de domingo (15/5). Fenômeno de bilheteria do cinema brasileiro, “2 Filhos de Francisco” superou a marca de 5 milhões de espectadores na época do lançamento e foi o filme mais visto de 2005. O longa conta a história do início da dupla Zezé Di Camargo & Luciano com enfoque nos esforços de Francisco Camargo (Ângelo Antônio), o lavrador que sonhava em transformar dois dos seus nove filhos em astros da música sertaneja. Em publicação em seu Instagram, Luciano Camargo recordou a parceria com o cineasta e lamentou sua morte com um texto comovente. “O poeta cubano José Martí dizia: ‘Há uma coisa que um homem deve fazer na sua vida: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro’. E o que dizer e sentir quando, além desse triplo legado, você ganha de presente divino um filme? Sim, ter o sonho do seu pai, sua história e da sua família, sob a ótica de um gênio, registrando com maestria cada fase de nossas vidas, com emoções e ações”, escreveu Camargo. “Esse gênio hoje partiu, com imensurável tristeza, mas deixando o legado de quem fez da arte a sua forma de viver. E se foi num set de filmagem, cenário onde seu olhar transcendeu o seu espaço e tempo, marcando a sua passagem pela Terra. Deus te receba no Céu, querido Breno”, complementou o cantor, ao lado de uma imagem em que aparece com a mãe Helena Camargo e o cineasta. Silveira morreu ao sofrer um mal súbito durante as filmagens do longa “Dona Vitória”, protagonizado por Fernanda Montenegro e rodado em Limoeiro (PE). O diretor também realizou os filmes “Era Uma Vez…” (2008), “À Beira do Caminho” (2012), “Gonzaga: De Pai para Filho” (2012) e “Duas Irmãs” (2017), além das séries criminais “1 Contra Todos” (2016-2020) e “Dom” (2021-2022). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luciano Camargo (@camargoluciano)
Breno Silveira (1964-2022)
O cineasta Breno Silveira, dos filmes “2 Filhos de Francisco” e “Gonzaga: De Pai pra Filho”, morreu na manhã deste sábado (14/5) em Limoeiro, Pernambuco, aos 58 anos, após sofrer um infarto súbito durante as filmagens de “Dona Vitória”, longa estrelado por Fernanda Montenegro. Ele chegou a ser socorrido, mas a parada cardíaca foi irreversível. A informação foi confirmada pela produtora Conspiração, da qual Silveira era sócio. Breno Silveira estudou cinema na École Louis Lumière, de Paris, e começou a carreira como assistente de câmera nos anos 1980, trabalhando no clássico “A Hora da Estrela” (1985), de Suzana Amaral, entre outros. Uma década depois, passou a diretor de fotografia com “Carlota Joaquina” (1995), de Carla Camurati, marco zero do renascimento do cinema brasileiro, além de “Eu, Tu, Eles” (2000), de Andrucha Waddington, que lhe valeu prêmio de Melhor Fotografia no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Seus primeiros trabalhos como diretor foram clipes dos Titãs, Paralamas do Sucesso, Marisa Monte e Gilberto Gil. Não por acaso, a música se tornou sua fonte favorita de inspiração. Logo no primeiro longa de ficção, a fonte musical se provou certeira, ajudando a bater recordes de bilheteria. Mas “2 Filhos de Francisco” (2005), a história do início da carreira de Zezé de Camargo e Luciano, também era uma história de pais e filhos, assim como “Gonzaga: de Pai pra Filho” (2012), sobre a relação entre Luiz Gonzaga e Gonzaguinha, e a série “Dom”, em que o filho de um policial se torna traficante. Todas baseadas em personagens reais. O diretor também filmou “Era Uma Vez…” (2008), romance mais convencional, “À Beira do Caminho” (2012), sobre a intersecção entre o universo caminhoneiro e as músicas de Roberto Carlos, e “Entre Irmãs” (2017), combinação de melodrama e western sertanejo, novamente voltando às questões familiares, que rendeu a Nanda Costa um de seus principais papéis. “Entre Irmãs” foi esticada e transformada em série, no momento em que o cineasta dava seus primeiros passos na televisão. Ele foi um dos criadores de “1 Contra Todos”, série criminal estrelada por Júlio Andrade que foi indicada ao Emmy Internacional. Além de escrever e produzir, Silveira também dirigiu a maioria dos episódios, ao longo de quatro temporadas, entre 2016 e 2020. Seu último trabalho finalizado foi “Dom”, sua primeira série de streaming, estrelada por Gabriel Leone, que ele criou e dirigiu para a Amazon Prime Video. Ele tinha terminado de completar as gravações da 2ª temporada da atração, que deve estrear ainda neste ano. O filme em que ele trabalhava, “Dona Vitória”, deveria ter começado em 2020, mas acabou adiado devido à pandemia de coronavírus. A produção era outra história real. Traria Fernanda Montenegro como a senhora aposentada que, em 2005, gravou da janela de seu apartamento, de frente para a favela na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, o trânsito livre de traficantes armados e o consumo de maconha, cocaína e crack entre crianças e adolescentes, diante da cumplicidade de policiais. Suas gravações, realizadas com uma câmera comprada a prazo, desmantelaram uma quadrilha carioca. As filmagens no interior de Pernambuco serviriam para contar detalhes do passado da protagonista, confirmando a fama de Silveira de filmar seus longas em ordem cronológica. Ele havia contraído covid-19 no dia de 3 de maio, quando a produção precisou ser interrompidas. A equipe havia retomado o trabalho há poucos dias. O diretor começou a passar mal enquanto acompanhava uma cena ser rodada e morreu sentado, em frente ao monitor do set.
Dom: Teaser da 2ª temporada mostra protagonista na prisão
A Amazon Prime Video divulgou o teaser da 2ª temporada de “Dom”, que destacam a chegada do protagonista Pedro Dom (Gabriel Leone) à prisão. Baseada no livro homônimo de Tony Bellotto (autor de ficções policiais e também guitarrista dos Titãs), a série do diretor Breno Silveira (“2 Filhos de Francisco”, “Gonzaga de Pai para Filho”) conta a história razoavelmente verídica de Pedro Dom (1981-2005), jovem bem-nascido e filho de policial que se tornou chefe de uma quadrilha especializada em assaltar prédios de luxo no Rio de Janeiro. A premissa explora a dinâmica entre o pai policial e o filho viciado, que se torna “criminoso fashion” para sustentar o vício, até um desfecho trágico. Na 2ª temporada, a história vai se dividir entre a prisão do jovem, em meio a uma rebelião carcerária com 200 figurantes, e a recriação de um conflito entre indígenas e madeireiros na Amazônia dos anos 1970, que envolveu o pai de Dom. Produção da Conspiração Filmes, “Dom” destaca em seu elenco Gabriel Leone (o Roberto Carlos de “Minha Fama de Mau”) e Flávio Tolezani (“Boca a Boca”) como o protagonista e seu pai, além de Filipe Bragança (“Órfãos da Terra”), Raquel Villar (“Mato sem Cachorro”), Isabella Santoni (“Orgulho e Paixão”), Ramon Francisco (“1 Contra Todos”), Digão Ribeiro (“Dente por Dente”), Julia Konrad (“Cidade Invisível”), André Mattos (“Tropa de Elite 2”) e Fabio Lago (“Cidade Invisível”). A data de estreia dos novos episódios ainda não foi definida pela Amazon.
Irmã de Pedro Dom reclama da série da Amazon: “Cancelem essa porcaria”
Com boa audiência, críticas positivas e já renovada pela Amazon, a série “Dom” não agradou à família de Pedro Machado Lomba Neto (1981-2005), o criminoso conhecido como Pedro Dom, que inspira a atração. Na segunda-feira (12), Erika Grandinetti, irmã de Pedro, criticou a produção de forma dura. “Cancelem essa porcaria”, ela escreveu no Facebook. Segundo ela, a série estrelada por Gabriel Leone não seria autorizada por Nídia Sarmento de Oliveira, mãe do jovem de classe média que virou um dos criminosos mais famosos do Rio de Janeiro. “Me chamo Erika, sou irmã mais velha de Pedro Dom. Infelizmente, meu papel neste exato momento é muito duro, ter de expor publicamente nosso desespero, vida familiar, dores, e impotências. Minha mãe, separada de meu pai, desde sempre disse ‘não’ a esse projeto. Mas sua voz não foi ouvida. Sua história de vida com seu filho, a morte de seu filho se tornou um produto, pronto pra consumo”, ela reclamou pela rede social. Erika afirma que toda a produção é mentirosa e atribui à mãe os atos heroicos que a série registra como méritos de seu pai. Sua maior queixa é justamente a forma como seu pai, Victor Dantas, é interpretado pelo ator Flavio Tolezani como um herói que busca salvar o filho. “Meu pai cuspia no chão de dentro de casa, era violento, quando brigava com a minha mãe ‘enquadrava’ ela como se estivesse falando com um estuprador! Este é o Victor Dantas. Toda intimidação e violência que meu irmão praticou foi aprendida com o pai. Esse pai herói nunca existiu. Meu irmão sempre sentiu dor, mas o pai ensinou que homens não choram”, ela desabafou. Em seu longo texto, ela garante que a realidade de sua família é completamente distinta da imagem materializada na série pelo diretor Breno Silveira: “Na série é uma família margarina. A minha família era uma família disfuncional”. De acordo com a irmã de Pedro, seu pai quis comercializar a vida do próprio filho para ganhar dinheiro, mas ouviu diversas negativas antes de negociar com a produtora responsável pela série. Ela já tinha contado, em outra ocasião, sobre um bate-boca telefônico com os produtores e um processo da família contra a Conspiração Filmes. “A mãe de Dom? Essa sobrevive com uma pensão de aposentada, e conta com ajuda da família pra chegar ao fim do mês. E essa grana toda não passa nem perto do filho dele… Não sabemos, eu e minha mãe, nada sobre o acordo financeiro”, diz, referindo-se também ao sobrinho, atualmente com 16 anos. Após esse desabafo, o diretor Breno Silveira declarou, em comunicado dirigido à equipe, que Érika fez “declarações imprecisas e complicadas” sobre “Dom”, atribuindo sua reação a um racha na própria família. Segundo ele, isto também é abordado no enredo da série, com a diferença de que o Dom da ficção tem apenas uma irmã. Silveira relata que uma das irmãs (Érika) e a mãe sempre foram contra a realização da série, enquanto o pai, Victor Dantas, e outra filha queriam realizar a produção. O cineasta desmente Érika sobre a questão mais polêmica, a financeira, contando que o contrato da produção prevê que os lucros serão destinados ao filho que Dom deixou ainda bebê. O dinheiro jamais iria para Victor, que morreu em 2018 em consequência de um câncer. Ele admite, no entanto, que a trama é narrada a partir do ponto de vista de quem o procurou para relatar tudo, ressaltando que boa parte do roteiro é baseada em um livro que nunca foi contestado pela família de Pedro. “Dom” adapta o livro homônimo de Tony Bellotto, autor de ficções policiais e também guitarrista dos Titãs, que também foi escrito a partir do ponto de vista de Victor Dantas. De acordo com um levantamento da Amazon, a série “Dom” foi a produção internacional original mais vista no mundo entre assinantes do Prime Video, abrangendo em sua audiência mais de 60% de público fora do Brasil. “O público em todo o Brasil e ao redor do mundo nos mostrou que ama ‘Dom'”, disse Malu Miranda, chefe de Conteúdo Original Brasileiro da o Amazon Studios, ao anunciar a renovação da série para a 2ª temporada. Veja abaixo o link para desabafo integral de Érika Grandinetti.
Amazon renova “Dom” para 2ª temporada
A Amazon anunciou a renovação de “Dom”, série do diretor Breno Silveira (“2 Filhos de Francisco”, “Gonzaga de Pai para Filho”) para sua 2ª temporada. Em comunicado, a empresa afirmou que a série brasileira, lançada no começo de junho, foi a mais assistida no Amazon Prime Video no fim de semana de sua estreia no Brasil e atingiu outros recordes internacionais (não especificados). “O público em todo o Brasil e ao redor do mundo nos mostraram que amam ‘Dom’, então não poderíamos estar mais felizes em anunciar a 2ª temporada e reforçar que boas histórias são universais”, disse Malu Miranda, Head de Conteúdo Original Brasileiro para o Amazon Studios. “É um prazer trabalhar com pessoas tão talentosas como Breno Silveira e todo o elenco e equipe envolvidos nesta produção incrível, e este anúncio reforça o compromisso do Amazon Prime Video em trazer aos membros Prime em todo o mundo conteúdo local diversificado e de qualidade.” “Dom” adapta o livro homônimo de Tony Bellotto (autor de ficções policiais e também guitarrista dos Titãs), baseado na figura real de Pedro Dom (1981-2005), filho de policial que se tornou chefe de uma quadrilha especializada em assaltar prédios de luxo no Rio de Janeiro. A trama explora a dinâmica entre o pai policial e o filho viciado, que se torna “criminoso fashion” para sustentar o vício, até um desfecho trágico. Produção da Conspiração Filmes, “Dom” destaca em seu elenco Gabriel Leone (o Roberto Carlos de “Minha Fama de Mau”) e Flávio Tolezani (“Boca a Boca”) como o protagonista e seu pai, além de Filipe Bragança (“Órfãos da Terra”), Raquel Villar (“Mato sem Cachorro”), Isabella Santoni (“Orgulho e Paixão”), Ramon Francisco (“1 Contra Todos”), Digão Ribeiro (“Dente por Dente”), Julia Konrad (“Cidade Invisível”), André Mattos (“Tropa de Elite 2”) e Fabio Lago (“Cidade Invisível”).
Dom: Série dirigida por Breno Silveira ganha trailer repleto de ação
A Amazon divulgou o pôster e o trailer completo de “Dom”, série brasileira estrelada por Gabriel Leone (o Roberto Carlos de “Minha Fama de Mau”) e dirigida pelo cineasta Breno Silveira (dos filmes “2 Filhos de Francisco”, “Gonzaga: De Pai pra Filho”, “Entre Irmãs” e da série “1 Contra Todos”). A prévia apresenta a história, alternando cenas de melodrama familiar e thriller criminal repleto de ação. “Dom” adapta o livro homônimo de Tony Bellotto (autor de ficções policiais e também guitarrista dos Titãs), baseado na figura real de Pedro Dom (1981-2005), filho de policial que se tornou chefe de uma quadrilha especializada em assaltar prédios de luxo no Rio de Janeiro. A trama explora a dinâmica entre o pai policial e o filho viciado, que se torna “criminoso fashion” para sustentar o vício, até um desfecho trágico. Produção da Conspiração Filmes, a série também destaca em seu elenco Flávio Tolezani (“Boca a Boca”) como o pai policial do protagonista, além de Filipe Bragança (“Órfãos da Terra”), Raquel Villar (“Mato sem Cachorro”), Isabella Santoni (“Orgulho e Paixão”), Ramon Francisco (“1 Contra Todos”), Digão Ribeiro (“Dente por Dente”), Julia Konrad (“Cidade Invisível”), André Mattos (“Tropa de Elite 2”) e Fabio Lago (“Cidade Invisível”). A estreia está marcada para 4 de junho.
Dom: Gabriel Leone é “bandido gato” em teaser da série de Breno Silveira
A Amazon divulgou o primeiro teaser de “Dom”, série brasileira estrelada por Gabriel Leone (o Roberto Carlos de “Minha Fama de Mau”). A prévia curta, de apenas 30 segundos, apresenta o “bandido gato”, entre cenas de narcisismo explícito, crime, direção perigosa e perseguições em alta velocidade. “Dom” adapta o livro homônimo de Tony Bellotto (autor de ficções policiais e também guitarrista dos Titãs), baseado na figura real de Pedro Dom (1981-2005), filho de policial que se tornou chefe de uma quadrilha especializada em assaltar prédios de luxo no Rio de Janeiro. A trama explora a dinâmica entre o pai policial e o filho viciado, que se torna “criminoso fashion” para sustentar o vício, até um desfecho trágico. Produção da Conspiração Filmes, a série tem direção do cineasta Breno Silveira (dos filmes “2 Filhos de Francisco”, “Gonzaga: De Pai pra Filho”, “Entre Irmãs” e da série “1 Contra Todos”) e seu elenco também destaca Flávio Tolezani (“Boca a Boca”) como o pai policial do protagonista. A estreia está marcada para 4 de junho.
Amazon vai lançar série criminal baseada em livro de Tony Bellotto
A Amazon finalizou a produção de sua nova série brasileira “Dom”, adaptação do livro homônimo escrito por Tony Bellotto (autor de ficções policiais e também guitarrista dos Titãs) e baseada na figura real de Pedro Dom (1981-2005), filho de policial que se tornou chefe de uma quadrilha especializada em assaltar prédios de luxo no Rio de Janeiro. Produção da Conspiração Filmes, a série já foi inteiramente gravada e se encontra praticamente finalizada, aguardando apenas a data de lançamento. O projeto veio à tona final do ano passado. Os episódios foram dirigidos pelos cineasta Breno Silveira (do filme “2 Filhos de Francisco”) e estrelados por Gabriel Leone (o Roberto Carlos de “Minha Fama de Mau”) no papel-título. O elenco também destaca Flávio Tolezani (“Boca a Boca”) como o pai policial do protagonista. E boa parte da trama é baseada na dinâmica entre o pai policial e o filho viciado, que se torna “criminoso fashion” para sustentar o vício, até um desfecho trágico. Veja abaixo um vídeo em que Tony Bellotto lê um trecho do livro em que a trama é baseada.
Morre o pai de Zezé Di Camargo e Luciano, que inspirou o filme 2 Filhos de Francisco
O pai de Zezé Di Camargo e Luciano, Francisco José de Camargo, morreu na noite de segunda (23/11), em um hospital de Goiânia, aos 83 anos. Seu Francisco foi o grande incentivador da dupla e previu o sucesso dos filhos, esforçando-se para isso acontecer, apesar das condições humildes. Essa história inspiradora acabou virando o filme “2 Filhos de Francisco”, um dos maiores sucessos do cinema brasileiro em todos os tempos. O filme dramático de Breno Silveira também tornou conhecida a história trágica da família, contando como Francisco deu a Zezé uma sanfona quando ele ainda era menino e o encorajou a cantar com o irmão mais novo, Emival. Os dois filhos de Francisco formaram a dupla Camargo e Camarguinho, mas Emival morreu de forma precoce, em um acidente de carro, levando Zezé a parar de tocar a sanfona que ganhou do pai. O sucesso acabou vindo ao lado de outro irmão, Welson, que o grande público conhece como Luciano. Mas para que esse sucesso acontecesse, Francisco, que trabalhava com construção civil, gastou todo o dinheiro que tinha em fichas telefônicas, para ligar para a rádio da sua cidade para pedir a música “É o Amor”, primeiro hit da dupla Zezé Di Camargo e Luciano. Com o lançamento de “2 Filhos de Francisco”, Seu Francisco, que foi interpretado pelo ator Ângelo Antônio, brincou que estava fazendo tanto sucesso quanto os filhos mais famosos. Em entrevista ao UOL, Ângelo disse que Francisco demorou a entender que ia virar filme. “A primeira vez que a gente se encontrou, ele questionou o Luciano: ‘Esse rapaz é um repórter? Ele pergunta tanto’. Demorou um pouco para cair a ficha que ele seria personagem do filme”. O ator contou que passou uma semana na casa da família em Goiânia e pode conhecer melhor Francisco. “A força da alegria dele era contagiante, a coragem e persistência, o Brasil inteiro viu como ele era e como ensinou os filhos a ser”, descreveu. “Foi um momento especial, um encontro histórico que marcou para sempre por conta de muito carinho da parte dele. Desejo que ele esteja em um lugar de muita luz e muita força para a família toda”, concluiu. Nos últimos anos, Seu Francisco vinha enfrentando problemas de saúde, como um enfisema pulmonar, chegando a ficar internado. Ao deixar o hospital, no início do ano, em uma cadeira de rodas, passeou pela fazenda da família que Zezé havia acabado de reformar. Só uma coisa o deixava triste: as brigas entre os filhos. Numa entrevista para o programa “Conexão Repórter”, da Globo, ele chegou a proibir que Zezé e Luciano se separassem. “Eles têm que esperar eu morrer para depois se separarem. A coisa mais gostosa é escutar o disco deles dentro do meu carro. Não escuto disco de ninguém. Só dos meus filhos”, disse o pai orgulhoso. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Zezé Di Camargo (@zezedicamargo) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luciano Camargo (@camargoluciano)
1 Contra Todos: 4ª e última temporada é disponibilizada completa em streaming
A Fox lançou, quase sem alarde, a 4ª e última temporada de “1 Contra Todos”. Após o capítulo inicial ir ao ar na noite de sexta (27/3) no canal pago Fox Premium, toda a temporada foi disponibilizada em streaming no Fox Play. Indicada ao Emmy Internacional, a série de Breno Silveira (diretor de “Gonzaga – De Pai pra Filho”) foi apelidada de “‘Breaking Bad’ brasileira” por acompanhar a trajetória de um homem inocente que se deixa corromper peloc crime. O protagonista é Cadu, vivido por Júlio Andrade (“Sob Pressão”), que também foi indicado ao Emmy Internacional pelo papel – duas vezes! Ele é um advogado e pai de família, que, mesmo inocente, acaba preso por narcotráfico. Este é o ponto de partida para sua transformação, na cadeia. Ao sair de lá, ele se lança na política, vira deputado e novamente fracassa ao tentar ser um parlamentar honesto. Até que, na 3ª temporada, vê aprofundar sua relação com o crime. Nos episódios finais, ele assume os negócios do traficante Pepe (Roberto Birindelli) e se compromete a levar da Bolívia para Miami uma tonelada de droga através do Brasil. Só que nada sai como planejado. Os oito capítulos recém-lançados encerram esta história. A Globoplay fechou uma pareceria com a Fox e disponibilizou as três primeiras temporadas em sua plataforma, o que deu ainda mais visibilidade para a produção. Vale destacar também que a série foi produzida com incentivos da Lei da TV paga, que permite a um canal estrangeiro destinar valores devidos em impostos para a produção de programas nacionais. Esse instrumento vinha contribuindo com o aumento da quantidade e da qualidade das séries nacionais, mas, desde que Jair Bolsonaro virou presidente, esse e outros recursos do audiovisual brasileiro foram bloqueados. Veja abaixo o pôster, o trailer e um vídeo de bastidores da “season finale” de “1 Contra Todos”.
Amazon anuncia a produção de seis séries brasileiras
O Amazon Prime Video anunciou nesta quarta (4/12) a produção de seis séries originais brasileiras. O pacote inclui realities e tramas de ficção, entre elas uma série produzida por Marcelo D2 sobre as experiências de mães que vivem em favelas, um reality show ao estilo “De Férias com o Ex”, com a participação de Pabllo Vittar, e um drama desenvolvido por Breno Silveira (o diretor de “Gonzaga, de Pai para Filho”). As produções fazem parte da estratégia da Amazon para expandir seu alcance internacional. A plataforma já faz, atualmente, séries originais da Índia, Japão e Austrália. “Desde o lançamento do Prime Video em todo o mundo, a Amazon continua focada em oferecer aos clientes conteúdos locais, impulsionados pelas melhores vozes do país”, disse James Farrell, Head de Desenvolvimento de Conteúdo Internacional do Amazon Prime Video, em comunicado. “Estamos entusiasmados com o anúncio das nossas seis primeiras Originais Amazon brasileiras e muitos outros projetos que seguirão, e por poder fazer parcerias com inúmeros talentos nacionais, entre escritores, diretores, produtores e atores da enorme comunidade criativa deste país, para encantar nossos públicos aqui e ao redor do mundo”. As séries em desenvolvimento são: “Tudo ou Nada: Seleção Brasileira”, uma atração documental, anunciada originalmente em julho, que já chega datada, ao focar os bastidores da equipe de futebol na conquista da Copa América 2019. O clima da seleção mudou radicalmente desde então. “Soltos em Floripa”, um reality tipo MTV, que junta oito jovens de diferentes lugares do Brasil em uma casa de praia exuberante em Florianópolis, com episódios comentados por um grupo de celebridades encabeçado por Pabllo Vittar. “Dom”, a série dramática criada por Breno Silveira, é novamente (como os filmes do diretor “Gonzaga, de Pai para Filho” e “2 Filhos de Francisco”) uma história de pai e filho. Gira em torno de um pai policial, que acompanhou a guerra contra as drogas desde seu início, e que tem de lidar com um filho entregue ao vício. O pai será vivido por Flávio Tolezani (da novela “O Outro Lado do Paraíso”), enquanto o filho será interpretado por Gabriel Leone (o Roberto Carlos de “Minha Fama de Mau”). “Setembro”, uma comédia dramática sobre uma mulher trans, chamada Cassandra, que um dia, recebe uma visita inusitada em seu apartamento: a de um menino que busca o pai que nunca conheceu. A criação das roteiristas Josefina Trotta (“Amigo de Aluguel”) e Alice Marcone (da vindoura “Noturnos”, do Canal Brasil) tem a mesma premissa do filme “Transamérica” (2005). “Lov3”, outra comédia, desta vez criada por Felipe Braga (criador de “Samantha!” e “Sintonia” na Netflix), promete explorar as várias formas de amor e de relacionamentos por meio de três irmãos, cada um deles atravessando um momento diferente de suas vidas. Por fim, ainda há um projeto sem título do cantor Marcelo D2, que retratará a realidade de mães que vivem em favelas.








