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  • Filme

    Benedict Cumberbatch será o cantor Pete Seeger em cinebiografia de Bob Dylan

    21 de maio de 2023 /

    O ator inglês Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”) foi escalado como o músico e ativista Pete Seeger em “A Complete Unknown”, cinebiografia de Bob Dylan que será estrelada por Timothée Chalamet (“Duna”). Seeger foi ídolo e mentor para Dylan, que se apaixonou pelo folk graças às gravações Seeger. Anos mais tarde, os dois se conheceram e Seeger foi um dos primeiros apoiadores da carreira do jovem cantor. Entretanto, quando Dylan resolveu tocar rock com guitarra elétrica, a situação mudou dramaticamente. Com filmagens marcadas para agosto em Nova York, o filme produzido pela Searchlight Pictures vai contar justamente o período em que o jovem Dylan abala o mundo da música em 1965, quando começa a se apresentar com uma guitarra elétrica pela primeira vez. A obra será dirigida por James Mangold, indicado ao Oscar por “Ford vs Ferrari” (2019) e “Logan” (2017). O roteiro é de Jay Cocks (“Gangues dew Nova York”) e o elenco ainda inclui Elle Fanning (“The Great”) no papel de Sylvie Russo, estudante universitária e interesse amoroso de Dylan nos anos 1960. O próprio Bob Dylan e seu empresário de longa data, Jeff Rosen, figuram entre os produtores. Para quem não sabe, “A Complete Unknown” é uma das frases do refrão de “Like a Rolling Stone”, música que melhor representa a transformação de Dylan, até então um cantor folk, em roqueiro. A transição não foi tranquila para o cantor, que chegou a enfrentar vaias de seus antigos fãs por trocar o vilão por guitarras e uma banda de rock. A data de estreia ainda não foi anunciada. Veja abaixo um vídeo de Seeger cantando “A Hard Rain’s a-Gonna Fall”, de Bob Dylan.

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  • Filme

    Elle Fanning será namorada de Bob Dylan em cinebiografia

    15 de maio de 2023 /

    A atriz Elle Fanning (“The Great”) foi confirmada no filme “A Complete Unknown”, cinebiografia do cantor Bob Dylan, que trará Timothée Chalamet (“Adoráveis Mulheres”) no papel principal. . Com filmagens marcadas para agosto em Nova York, o filme produzido pela Searchlight Pictures vai contar a história do jovem Dylan (Chalamet), que abala o mundo da música em 1965, quando começa a se apresentar com uma guitarra elétrica pela primeira vez. Fanning viverá o papel de Sylvie Russo, estudante universitária e interesse amoroso de Dylan nos anos 1960. A obra será dirigida por James Mangold, indicado ao Oscar por “Ford vs Ferrari” (2019) e “Logan” (2017), que também trabalhou no roteiro de Jay Cocks (“Gangues dew Nova York”). O próprio Bob Dylan e seu empresário de longa data, Jeff Rosen, figuram entre os produtores. A cinebiografia foi confirmada em janeiro de 2020 pela Searchlight, já com Mangold e Chalamet na equipe, mas com outro título, “Going Eletric”. “A Complete Unknown” é uma das frases do refrão de “Like a Rolling Stone”, música que melhor representa a transformação de Dylan, até então um cantor folk, em roqueiro. A transição não foi tranquila para o cantor, que chegou a enfrentar vaias de seus antigos fãs por trocar o vilão por guitarras e uma banda de rock. A data de estreia ainda não foi anunciada.

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  • Filme,  Música

    Timothée Chalamet vai tocar e cantar músicas de Bob Dylan em cinebiografia

    9 de abril de 2023 /

    O ator Timothée Chalamet foi confirmado no papel de Bob Dylan numa cinebiografia. Mais que isso: além de interpretar o cantor, ele também vai tocar e cantar as músicas na produção, repetindo o que Austin Butler fez em “Elvis”. A novidade foi contada pelo diretor James Mangold (“Logan”), responsável pelo projeto, em uma entrevista para o site Collider durante o evento Star Wars Celebration no sábado (8/4) em Londres. Questionado se o ator de “Duna” cantaria, ele respondeu: “Claro!”. O diretor deu mais detalhes sobre o filme, que deve começar a ser filmado em agosto. Ele destacou que a história se passará no começo dos anos 1960, quando um jovem Bob Dylan de apenas 19 anos chega a Nova York com poucos dólares no bolso e se torna uma sensação mundial em apenas três anos. Mangold acrescentou que a história de Dylan é uma das mais interessantes da cultura americana, e que personagens como Woody Guthrie, Pete Seeger, Joan Baez e outros também deverão aparecer com destaque no filme. O filme biográfico foi confirmado em janeiro de 2020 pela Searchlight, já com Mangold e Chalamet na equipe. Na época, ninguém se arriscava a dizer que Chalamet cantaria as músicas do cantor na tela, mas já se sabia que ele estava fazendo aulas de violão em preparação para o papel.

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  • Filme,  Música

    Documentário de Joan Baez destaca parceria com Bob Dylan. Veja a cena

    17 de fevereiro de 2023 /

    A Submarine Entertainment divulgou uma cena inédita do documentário “Joan Baez: I Am a Noise”, sobre a vida e a obra da icônica cantora folk. O vídeo mostra o início da parceria de Baez com o cantor Bob Dylan. Conforme a cantora explica, no início da década de 1960, ela convidava Dylan para subir ao seu palco, mas o público vaiava, porque não estava interessado em escutar outra voz que não fosse a dela. As reações mudavam assim que Dylan começava a cantar. Pouco tempo depois, os dois iniciaram um relacionamento. Dirigido por Karen O’Connor, Miri Navasky (“Frontline”) e Maeve O’Boyle (“The 8th”), “Joan Baez: I Am a Noise” explora os maiores momentos da carreira de Baez, como ao se apresentar em Woodstock ou ser introduzida ao Hall da Fama do Rock and Roll, sem esconder seus piores momentos, como as ansiedades pessoais e doenças mentais que ela sofreu em segredo. Com acesso exclusivo aos arquivos da família de Baez – contendo centenas de cartas, filmagens caseiras, fotografias de família, esboços e gravações de áudio que Baez fez quando jovem – , as cineastas pintam um retrato verdadeiramente íntimo da famosa cantora e ativista política. “Joan Baez: I Am a Noise” tem première mundial nesta sexta (17/2) no Festival de Berlim, mas ainda não tem previsão de lançamento comercial.

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  • Filme,  Música

    Musical de Bob Dylan vai virar filme com Woody Harrelson e Olivia Colman

    7 de fevereiro de 2023 /

    O musical da Broadway “Girl From the North Country”, que é todo encenado com canções de Bob Dylan, vai virar filme. Os atores Chlöe Bailey (“Grown-ish”), Olivia Colman (“A Filha Perdida”) e Woody Harrelson (“Venom: Tempo de Carnificina”) vão estrelar a adaptação. O projeto tem roteiro e direção de Conor McPherson, o dramaturgo responsável pelo musical, que usa o extenso catálogo de músicas de Dylan – incluindo “Forever Young”, “All Along the Watchtower” e “Like a Rolling Stone” – para marcar uma história da era da Depressão sobre pessoas do meio-oeste dos EUA, que se cruzam em um ponto de virada em suas vida. Apesar das críticas positivas, o musical não conseguiu vender muitos ingressos em sua temporada pós-covid e saiu de cartaz após poucos meses na Broadway. A produtora Blueprint Pictures está apoiando o filme, que será levado ao mercado internacional no próximo Festival de Berlim. Passado em 1934 em Duluth, Minnesota, durante a Grande Depressão, “Girl From the North Country” acompanha um grupo de viajantes rebeldes enquanto suas vidas se cruzam em uma pousada. As coisas estão difíceis para o proprietário Nick Laine (Harrelson), cuja esposa Elizabeth (Colman) está sofrendo de demência. Enquanto isso, o banco está executando a hipoteca de sua casa e sua filha adotiva Marianne (Bailey) tem um segredo bem guardado que ninguém pode explicar. Mas quando um fugitivo Joe Scott (Tosin Cole) encontra abrigo na pousada, um relacionamento se desenvolve entre ele e Marianne que muda tudo para sempre. A produção vem com o selo de aprovação de Dylan, que permitiu o uso de suas músicas no espetáculo. “Estar associado a Conor é um dos destaques da minha vida profissional”, disse o cantor em comunicado. “Nem é preciso dizer que o homem é um gênio por montar essa coisa e estou emocionado por fazer parte da experiência. Minhas músicas não poderiam estar em melhores mãos. A peça me fez chorar no final. Eu não posso nem dizer por quê. Quando a cortina desceu, fiquei atordoado”. McPherson considerou um privilégio dar vida às canções de Dylan. “Ter a confiança de Bob Dylan para criar uma história usando suas canções incomparáveis ​​é um grande privilégio que trouxe alegria ao meu mundo”, disse McPherson. “Mas trabalhar com esse elenco incrível para dar vida a esses personagens é quase inimaginável”.

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  • Filme

    George Clooney vai dirigir filme de beisebol produzido por Bob Dylan

    16 de outubro de 2020 /

    George Clooney vai dirigir uma adaptação do livro “Calico Joe”, de John Grisham (“A Firma”), e um dos produtores do projeto é ninguém menos que o cantor Bob Dylan. Os dois são fãs do livro, que conta como uma jogada “quase fatal” em uma partida do campeonato da liga de beisebol mudou a vida dos jogadores envolvidos e de suas famílias. O roteiro da adaptação está a cargo do sócio de Clooney na produtora Smokehouse Pictures, Grant Heslov, que escreveu os melhores (“Boa Noite e Boa Sorte” e “Tudo pelo Poder”) e os piores (“Caçadores de Obras-Primas” e “Suburbicon”) filmes dirigidos pelo parceiro. “George e Grant veem neste livro o que eu vejo: uma história poderosa, que vai ressoar com pessoas jovens e velhas da mesma forma. Indivíduos de todos os lugares e classes sociais poderão se identificar com ela”, disse Dylan no comunicado do projeto. Apesar de ser mais conhecido por seu trabalho musical, Dylan tem uma longa relação com o cinema. Ele atuou em filmes como “Pat Garrett e Billy the Kid” (1973) e “A Máscara do Anonimato” (2003), e até dirigiu um longa, “Renaldo and Clara”, em 1978. Mais recentemente, também ingressou como produtor executivo em um filme biográfico sobre sua vida, que será dirigido por James Mangold (“Logan”) e estrelado por Timotheé Chalamet (“Me Chame pelo seu Nome”). A adaptação ainda não tem data de estreia definida. Clooney, enquanto isso, trabalha na pós-produção da ficção científica “Midnight Sky” para a Netflix, onde acumula as funções de diretor e ator, e já adiantou um próximo projeto: a adaptação do livro “Bar Doce Lar”.

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    Timothée Chalamet negocia estrelar cinebiografia de Bob Dylan

    6 de janeiro de 2020 /

    O ator Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) está negociando com a Fox Searchlight o papel do cantor Bob Dylan no filme “Going Electric”, que será dirigido por James Mangold, cineasta responsável por “Logan” e “Ford Vs Ferrari”. O filme tem a benção do cantor de 78 anos, que participa como produtor, e vai adaptar o livro “Dylan Goes Electric”, de Elijah Wald, que traça a conturbada transformação de Dylan em roqueiro, após um começo de carreira dedicado à música folk. Esta transição foi registrada no famoso documentário “Don’t Look Back”, de 1967. O roteiro da adaptação está a cargo de Jay Cocks, parceiro de Martin Scorsese em “A Época da Inocência” (1993), “Gangues de Nova York” (2002) e “Silêncio” (2016). “Going Electric” será a primeira cinebiografia convencional de Dylan, que já teve sua história de vida adaptada de forma alegórica em “Não Estou Lá” (2007), de Todd Haynes, em que Cate Blanchet, Ben Whishaw, Christian Bale, Richard Gere e Heath Ledger se revesaram como personas do cantor. Dylan também foi personagem importante de “Uma Garota Irresistível” (2006), interpretado por Hayden Christensen – e identificado no filme como “O Músico”. A produção segue a nova tendência de cinebiografias roqueiras, na esteira do sucesso e das premiações conquistadas por “Bohemian Rhapsody”, sobre a banda Queen, e “Rocketman”, sobre Elton John. Timothée Chalamet será visto a seguir em “Adoráveis Mulheres”, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta (9/11), além de já ter terminado as filmagens do remake de “Duna”, no qual tem o papel principal. A estreia da sci-fi vai acontecer em dezembro.

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    D.A. Pennebaker (1925 – 2019)

    3 de agosto de 2019 /

    O cineasta D.A. Pennebaker, único documentarista premiado com um Oscar honorário pelas realizações da carreira, morreu na noite de quinta (1/8) de causas naturais, aos 94 anos. Maior mestre dos documentários musicais, ele ficou famoso ao registrar a turnê britânica de Bob Dylan de 1965, que registrou a difícil transformação do cantor folk em roqueiro, e foi indicado ao Oscar por sua cobertura da campanha presidencial de Bill Clinton em 1992. Donn Alan Pennebaker nasceu em 15 de julho de 1925 no subúrbio de Evanston, Illinois. “Penny” formou-se em engenharia mecânica na universidade de Yale, mas nunca seguiu a profissão. Em vez disso, tornou-se documentarista em 1953, ao filmar seu primeiro curta, “Daybreak Express”, que mostrava os trens sujos e abarrotados de Nova York como um retrato encantador, ao som da música de Duke Ellington que lhe servia de título. Foi o primeiro de seus muitos trabalhos em que a música tomou o primeiro plano. “A natureza do filme é musical”, ele disse uma vez, explicando sua preferência. Em 1959, Pennebaker juntou-se a Robert Leacock, Albert Maysles, Terry Filgate e Robert Drew na Drew Associates, produtora que lançou a célebre série documental “Living Camera”. Um dos trabalhos do diretor na série, “Mooney vs. Fowle”, sobre um jogo do campeonato colegial do futebol americano, venceu o prêmio principal no Festival de Cinema de Londres de 1962. Pennebaker e Robert Leacock também foram responsáveis, no início da década de 1960, por desenvolver os primeiros sistemas de câmera capazes de captar de forma sincronizada gravação de imagem e som, no formato de 16mm. A partir dessa inovação, que diminuiu o tamanho das equipes necessárias para registrar filmes documentais, os dois decidiram se juntar numa empresa própria, Leacock Pennebaker Inc. Um curta da companhia, sobre o vocalista de jazz David Lambert, chamou atenção internacional e levou o empresário de Dylan, Albert Grossman, a se aproximar de Pennebaker para filmar a turnê do músico na Inglaterra no ano seguinte. O resultado da filmagem foi o célebre “Don’t Look Back” (1965), um dos melhores documentários musicais de todos os tempos. “Penny” captou a essência de Dylan em sua turnê mais mítica, enfrentando as vaias dos fãs ao tentar se redefinir como cantor de rock, acompanhado por banda e tocando guitarra elétrica. Uma blasfêmia para quem surgiu na cena folk. Uma epifania para a história do rock. Sobre a reação de Dylan ao documentário, Pennebaker disse à revista Time em 2007: “Ele viu o filme pela primeira vez num projetor muito ruim e me disse: ‘Quando tivermos uma projeção melhor eu vou escrever todas as coisas que vamos ter que mudar’. Claro, isso me deixou um pouco triste. Na noite seguinte, nos reunimos novamente e ele se sentou na frente da tela com um caderno amarelo. No final do filme, ele me entregou o bloco em branco. ‘É isso aí que temos mudar’.” A abertura do filme, que mostrava Bob Dylan segurando diversos cartazes com a letra de “Subterranean Homesick Blues”, alternando os textos de forma sincronizada com a música, acabou “viralizando” antes dessa expressão significar o que representa hoje. Exibida de forma separada na TV, virou o primeiro Lyric Video de todos os tempos. Com o impacto desse filme na cena cultural da época, Pennebaker foi registrar outro marco da história do rock, o Festival de Monterey, de 1967. Lançado no ano seguinte como “Monterey Pop” (1968), o filme contou com performances que catapultaram para o estrelato ninguém menos que Janis Joplin e Jimi Hendrix. Mas, por incrível que pareça, nenhuma distribuidora se interessou em adquirir “Monterey Pop” para lançá-lo nos cinemas. Pennebaker acabou fechando com um cine pornô de Manhattan para a estreia. E o filme ficou um ano inteiro em cartaz naquele cinema, com as sessões sempre lotadas. O diretor especializou-se em documentários de rock, filmando shows de John Lennon, Little Richards, Jerry Lee Lewis, Chuck Berry e David Bowie, entre outros. Seu documentário sobre a turnê de “Ziggy Stardust and the Spiders from Mars” (1973) é um dos melhores registros da fase glam da carreira de Bowie. Outro de seus trabalhos marcantes foi “Original Cast Album: Company” (1970), que documentou a exaustiva sessão de 18 horas e meia de gravação da trilha sonora do musical da Broadway que estabeleceu o recorde de 14 prêmios Tony, composta por Stephen Sondheim. A exibição causou tumulto no Festival de Nova York, com filas que precisaram ser organizadas pela polícia e agendamento apressado de segunda sessão, tamanha a procura. Infelizmente, devido a questões legais, o filme não encontrou distribuição até 1992, quando a RCA Victor o lançou em vídeo. Em meados dos anos 1970, Pennebaker firmou outra parceria importante com a colega cineasta Chris Hegedus, com quem trabalhou por mais de três décadas. E com quem se casou em 1982. Os dois realizaram um dos documentários musicais mais famosos dos anos 1980, “Depeche Mode: 101” (1989), sobre o show que encerrou a fase mais criativa da banda inglesa – anunciado na época como despedida do Depeche Mode. Mas mudaram totalmente de tema em seu filme mais celebrado da década seguinte. Para “The War Room” (1993), indicado ao Oscar de Melhor Documentário, Pennebaker e Hegedus focaram a campanha presidencial de Bill Clinton em 1992. Como os cineastas não tinham acesso ao próprio Clinton, as filmagens se concentraram nas estratégias políticas orquestradas pelo gerente de campanha James Carville e pelo diretor de comunicações George Stephanopoulos. O sucesso do filme transformou os dois em estrelas. Carville teve aparições em vários filmes e programas de TV e foi o conselheiro político de Hillary Clinton durante sua campanha presidencial de 2008, e Stephanopoulos virou comentarista de política na TV americana. A popularidade desse documentário gerou uma continuação, “The Return of the War Room” (2008), que reuniu os participantes originais para refletir sobre a paisagem da política americana e campanhas políticas da época. Pennebaker recebeu seu Oscar honorário em 2012, na primeira e até hoje única vez que a Academia reconheceu a carreira de um documentarista. E dedicou-o à sua esposa e parceira. Depois disso, ainda fez mais um filme ao lado dela, “Unlocking the Cage” (2016), sobre direitos animais. Do primeiro curta ao último longa, todos os seus filmes mantiveram a mesma característica, uma marca de Pennebaker que influenciou a carreira de muitos documentaristas: a ausência completa de narração e entrevistador. Ele dizia que seus filmes não eram didáticos e preferia ser comparado ao dramaturgo Henrik Ibsen do que a um repórter. “Este é o meu segredo: minha vontade de virar Ibsen. Existem coisas acontecendo o tempo todo com as pessoas. Você não precisa dramatizar nada ou roteirizá-las [para filmar um documentário]”.

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    Novo “documentário” de Bob Dylan na Netflix é trollagem de Martin Scorsese

    17 de junho de 2019 /

    Martin Scorsese trollou o público e a crítica com seu novo filme. Boa parte das entrevistas incluídas no documentário “Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story by Martin Scorsese” não são verídicas. São gravações de personagens fictícios ou histórias inventadas para a produção. O filme traz Sharon Stone e outros famosos fazendo relatos fantasiosos sobre seus supostos envolvimentos com a turnê de Bob Dylan retratada no longa. Mas Sharon Stone não viu os shows, muito menos se juntou à excursão na adolescência para cair na pegadinha de que “Just Like a Woman” (de 1966) tinha sido feito para ela. Entre outras histórias, o atual CEO da Paramount Pictures também não foi promotor da aventura musical de 1975. Os relatos são o que se costuma chamar de mentiras. Ou atuações, quando as mentiras seguem um roteiro. Há, inclusive, depoimentos de pessoas que simplesmente não existem. Um dos entrevistados, Jack Turner (na verdade, o ator Michael Murphy), é o protagonista da minissérie “Tanner ’88″, uma das primeiras produções da HBO, dirigida pelo cineasta Robert Altman em 1988. Outro, Stefan van Dorp, supostamente um diretor de cinema europeu que foi contratado para documentar a turnê de Bob Dylan nos anos 1970, é de fato Martin von Haselberg, marido da atriz Bette Midler. “Não estamos chamando-o de documentário”, explicou Margaret Bodde, uma das produtoras, ao ser questionada pela imprensa americana sobre o lançamento. A palavra “Story” realmente faz parte do título do filme. Mas o release oficial da Netflix chama o longa de “parte documentário, parte filme de show e parte sonho febril”. Enquanto a palavra documentário está logo no começo da definição, a palavra ficção não pode ser vista em “parte” alguma. “Sonho febril” é uma figura poética e não uma classificação de gênero. Por conta disso, muitas críticas já publicadas consideraram a obra como um relato autêntico, um documentário real da turnê Rolling Thunder Revue, que Dylan realizou entre 1975 e 1976. A turnê foi folclórica por incluir cidades que normalmente não faziam parte da rota dos grandes shows, no interiorzão americano, e por também ter virado uma “caravana musical”, que levava, entre os músicos da banda, artistas tão diferentes quanto as cantoras folk Joan Baez e Joni Mitchel e a punk Patti Smith, sem esquecer do ex-Byrds Roger McGuinn, o ex-Beatle Ringo Starr e o ex-Spiders from Mars Mick Ronson, além do poeta Allen Ginsberg e os atores Sam Shepard, Dennis Hopper e Bette Midler. Alguns aparecem em registros da época e em depoimentos para o filme. O próprio Dylan concedeu entrevista para a produção, rompendo um longo isolamento auto-imposto. Notavelmente recluso, o músico raramente fala com a imprensa. Mas Scorsese não é imprensa. E o filme não é realmente um documentário, no sentido jornalístico que se atribui ao gênero. Scorsese já tinha feito um trabalho documental bastante elogiado sobre Dylan há 14 anos, no épico “No Direction Home”, dedicado à carreira do cantor. Não há informações sobre o que teria motivado o cineasta a fazer um mockumentário desta vez. Nem explicações sobre a falta de avisos sobre o conteúdo parcialmente falso do projeto. Em vez disso, há teorias. E o filme do diretor Todd Haynes, “Não Estou Lá” – uma ficção que conta a história de Bob Dylan sem a presença de Dylan, mas repleta de suas múltiplas personalidades, inventadas pelo cantor ao longo de sua trajetória. Interessante reparar que, nos shows registrados pela “parte documentário” do filme, Dylan aparece com o rosto pintado com maquiagem branca de mímico, como a dizer que aquilo tudo era encenação. E, não, a banda Kiss não inspirou esse visual, porque essa é outra mentira do filme, diretamente da boca que canta “Too Much of Nothing”. Ou seja, mesmo depoimentos que poderiam ser reais também incluem ficção. Levou quase cinco décadas, mas Scorsese pegou a deixa da mímica do cantor em 1975. Graças a isso, “Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story by Martin Scorsese” é mais uma invenção da carreira de Bob Dylan.

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    O jovem Bob Dylan canta “Hard Rain” em clipe de documentário da Netflix

    7 de junho de 2019 /

    A Netflix divulgou um “clipe” do filme “Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story by Martin Scorsese”, que o título longo revela ser um novo documentário sobre o cantor Bob Dylan dirigido por Martin Scorsese. O vídeo traz Dylan e sua banda tocando a íntegra do clássico “Hard Rain”. A performance dos anos 1970 é inédita em vídeo ou filme e foi totalmente restaurada por Scorsese. “Rolling Thunder Revue” é o segundo documentário do cineasta sobre Dylan, 14 anos após o épico “No Direction Home”, que cobriu a carreira do cantor. Mas a relação entre os dois é muito mais antiga. Scorsese dirigiu em 1978 um dos documentários mais famosos da história do rock, “O Último Concerto de Rock” (The Last Waltz), que registrou a despedida da The Band, a banda que acompanhava os shows de Dylan e que também teve uma importante carreira paralela. O próprio Dylan foi destaque do show de despedida registrado pelo diretor. O novo trabalho do cineasta cobre uma turnê que aconteceu dois anos antes de “O Último Concerto de Rock”. Entretanto, os músicos que acompanham Dylan já não são The Band, mas os que gravaram o disco “Desire”, lançado em janeiro de 1976. A turnê “Rolling Thunder Revue” surgiu da vontade de Dylan de tocar para a “América profunda”, indo a cidades do interior e locais que não costumavam receber grandes shows de rock. Com isso em mente, convidou alguns amigos famosos, artistas tão diferentes quanto as cantoras folks Joan Baez e Joni Mitchel e a punk Patti Smith, sem esquecer do ex-Byrds Roger McGuinn, o ex-Beatle Ringo Starr e o ex-Spiders from Mars Mick Ronson, além do poeta Allen Ginsberg e os atores Sam Shepard, Dennis Hopper e Bette Midler, entre outros, que embarcaram com o cantor numa “caravana musical”. Além de cenas do show, a nova obra de Scorsese combina entrevistas com os participantes da turnê, imagens de Dylan e companhia na estrada e até algumas cenas ficcionais “similares a um sonho febril”, segundo o release. Até Dylan concedeu entrevista para o longa, rompendo um longo isolamento auto-imposto. Notavelmente recluso, o músico raramente fala com a imprensa. Mas Scorsese não é imprensa. Os dois são realmente amigos. O lançamento de “Rolling Thunder Revue” também consolida o relacionamento do cineasta com a Netflix, por onde irá lançar seu próximo longa de ficção, o aguardadíssimo “The Irishman”, drama sobre mafiosos estrelado por Robert De Niro e Al Pacino – previsto para o final deste ano. O documentário ainda será exibido em alguns cinemas dos Estados Unidos, em busca de qualificação para competir no Oscar 2020, e estará disponível no catálogo da Netflix a partir de 12 de junho.

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    Novo documentário de Martin Scorsese sobre Bob Dylan ganha trailer

    3 de junho de 2019 /

    A Netflix divulgou o pôster e o trailer de “Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story by Martin Scorsese”, que como o título longo revela é um novo documentário sobre o cantor Bob Dylan dirigido por Martin Scorsese. Trata-se do segundo documentário de Scorsese sobre Dylan, 14 anos após o épico “No Direction Home”, sobre a carreira do cantor. O filme vai esmiuçar a turnê “Rolling Thunder Revue”, que levou Dylan a se juntar com amigos famosos numa “caravana musical” pela América do Norte entre 1975 e 1976. Entre os músicos que participaram da turnê estão artistas tão diferentes quanto as cantoras folks Joan Baez e Joni Mitchel e a punk Patti Smith, sem esquecer do ex-Byrds Roger McGuinn, o ex-Beatle Ringo Starr e o ex-Spiders from Mars Mick Ronson, além do poeta Allen Ginsberg e os atores Sam Shepard, Dennis Hopper e Bette Midler, entre outros. A obra de Scorsese combina entrevistas com os participantes da turnê, imagens de Dylan e companhia na estrada e durante os shows, e até algumas cenas ficcionais “similares a um sonho febril”, segundo o release. O próprio Dylan concedeu entrevista para o longa, rompendo um longo isolamento auto-imposto. Notavelmente recluso, o músico raramente fala com a imprensa. Mas Scorsese não é imprensa. Os dois são realmente amigos. O lançamento de “Rolling Thunder Revue” consolida o relacionamento do cineasta com a Netflix, por onde também irá lançar seu próximo longa de ficção, o aguardadíssimo “The Irishman”, drama sobre mafiosos estrelado por Robert De Niro e Al Pacino – previsto para o final deste ano. O documentário também será exibido em alguns cinemas dos Estados Unidos, em busca de qualificação para competir no Oscar 2020, e estará disponível no catálogo da Netflix a partir de 12 de junho.

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    Martin Scorsese prepara novo documentário sobre Bob Dylan para a Netflix

    10 de janeiro de 2019 /

    O cineasta Martin Scorsese vai fazer um novo documentário sobre Bob Dylan, 14 anos depois do abrangente “No Direction Home”. Desta vez, a produção será centrada numa única turnê do cantor e realizada para a Netflix. Intitulado “Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story by Martin Scorsese”, o documentário vai esmiuçar a turnê “Rolling Thunder Revue”, que levou Dylan a se juntar com amigos famosos numa “caravana musical” pela América do Norte entre 1975 e 1976. Entre os músicos que participaram da turnê estão artistas tão diferentes quanto as cantoras folks Joan Baez e Joni Mitchel e a punk Patti Smith, sem esquecer do ex-Byrds Roger McGuinn e o ex-Beatle Ringo Starr, além do poeta Allen Ginsberg e os atores Sam Shepard, Dennis Hopper e Bette Midler, entre outros. Segundo a Netflix, o filme de Scorsese vai misturar entrevistas com participantes da turnê, imagens de Dylan e companhia na estrada e durante os shows, e até algumas cenas ficcionais “similares a um sonho febril”. O próprio Dylan concedeu entrevista para o longa, rompendo um longo isolamento auto-imposto. Notavelmente recluso, o músico raramente fala com a imprensa. O lançamento de “Rolling Thunder Revue” consolida o relacionamento de Scorsese com a Netflix, por onde também irá lançar seu próximo longa de ficção, o aguardadíssimo “The Irishman”, drama sobre mafiosos estrelado por Robert De Niro e Al Pacino, ainda neste ano.

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