Vida de Snoop Dogg vai virar filme
A Universal Pictures está preparando um filme sobre a vida o rapper Snoop Dogg. O estúdio contratou o roteirista Joe Robert Cole, de “Pantera-Negra: Wakanda para Sempre”, e o diretor Allen Hughes, dos filmes “Perigo para a Sociedade” (1993), “O Livro de Eli” (2010) e o documentário “The Defiant Ones” (2017) sobre Dr. Dre, para iniciar a produção. “Snoop Dogg é uma das figuras mais amadas internacionalmente no hip-hop”, disse Hughes em comunicado sobre o projeto. “Há algo em sua energia que une pessoas de todas as esferas da vida. Snoop Dogg, não apenas o artista, mas o homem e sua marca, transcendeu gerações com sua conexão e apelo ao público. Sua história é tão autêntica e totalmente inspiradora, e ter a oportunidade de contá-la me permite voltar ao tema de ‘Perigo para a Sociedade’, 30 anos depois, podendo dizer mais agora do que podia antes.” O próprio Snoop está fortemente envolvido com o projeto, que incorporará músicas de seu catálogo e lançará sua produtora cinematográfica, Death Row Pictures. “Esperei muito tempo para montar esse projeto porque queria escolher o diretor certo, o roteirista perfeito e a maior empresa de cinema com a qual eu poderia fazer parceria, que pudesse entender o legado que estou tentando retratar na tela e a memória que estou tentando deixar para trás”, disse Snoop no mesmo comunicado. “Foi o casamento perfeito. Era um matrimônio sagrado, não um macarrão sagrado”. Snoop, cujo nome verdadeiro é Calvin Cordozar Broadus Jr., ganhou fama na cena do rap da Costa Oeste dos anos 1990 graças às suas colaborações com Dr. Dre e seus álbuns “Doggystyle” e “The Doggfather”. Ele transformou o sucesso inicial em um império de mídia e negócios, tornando-se um ator, DJ e celebridade, interpretando a si mesmo em inúmeras séries e fazendo diversos filmes como “Dia de Treinamento” (2001), “Starsky & Hutch: Justiça em Dobro” (2004) e o recente “Dupla Jornada” (2022), da Netflix. Também virou um empresário com vínculos com tecnologia, marcas globais de consumo, indústrias de alimentos e bebidas e, claro, com o mundo da cannabis. “A vida e o legado de Snoop Dogg fazem dele um dos ícones mais emocionantes e influentes da cultura popular”, afirmou Donna Langley, presidente do Universal Filmed Entertainment Group. “Nós nos encontramos com Snoop logo depois que ele adquiriu a [gravadora] Death Row Records e tivemos a oportunidade de ouvir sua história em suas próprias palavras. Estamos honrados por poder criar o documento duradouro deste artista singular.” A Universal já teve sucesso explorando a cultura do rap com cinebiografias musicais, em filmes como “8 Mile: Rua das Ilusões” (2002), com Eminem, e “Straight Outta Compton”, que contou a história do NWA – e que trouxe o ator LaKeith Stanfield (“Judas e o Messias Negro”) como Snoop Dog. Em fase inicial, o filme sobre Snoop Dogg ainda não tem título definido nem previsão de estreia.
Filme com Sophie Charlotte vai contar vida de Gal Costa
A cantora Gal Costa, falecida na manhã desta quarta-feira (9/11), aos 77 anos, vai ter a vida retratada num filme que já está em desenvolvimento. “Meu nome é Gal” tem direção de Dandara Ferreira (que escreveu e dirigiu a série documental “O Nome Dela É Gal”) e Lô Politii (“Alvorada”), e traz a atriz Sophie Charlotte (“Passaporte para a Liberdade”) no papel da artista. A trama retrata apenas uma pequena parte da trajetória da cantora, quando, aos 20 anos, decide se mudar para o Rio de Janeiro, onde encontra seus amigos da Bahia, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha. Em entrevista ao jornal o Globo, a codiretora Dandara Ferreira disse que “a maior tristeza é a de não ter podido mostrar o filme a ela”. “Ela, Wilma (Petrillo, empresária de Gal) e eu trabalhamos muito nisso, era um sonho. Ela dizia que queria que, depois do documentário, tivesse um filme de ficção, até brincava com o filme da Elis (Regina)”, contou a cineasta. O roteiro é assinado por Lô Politi. E o elenco tem Rodrigo Lelis (Caetano Veloso), Dan Ferreira (Gilberto Gil), Camila Márdila (Dedé Gadelha), George Sauma (Waly Salomão), Luis Lobianco (o empresário Guilherme Araújo) e a própria Dandara Ferreira (Maria Bethânia), entre outros. Com produção é da Paris Entretenimento em coprodução da Globo Filmes e da Dramática Filmes, o longa tem previsão de lançamento para o dia 9 de março de 2023.
Diretora de “Lindinhas” fará filme sobre Josephine Baker
A cineasta francesa Maïmouna Doucouré (“Lindinhas/Mignonnes”) vai escrever e dirigir a cinebiografia da icônica atriz, cantora e dançarina Josephine Baker, ícone da luta pela liberdade e igualdade racial, além de um das maiores nomes dos espetáculos de Paris na primeira metade do século 20. O projeto está em desenvolvimento pelo Studiocanal e conta com o apoio dos filhos de Josephine Baker, Jean-Claude Bouillon Baker, Brian Bouillon Baker e da tribo Rainbow, o nome carinhoso que a artista deu às 12 crianças de diferentes origens que ela adotou após a 2ª Guerra Mundial. “Josephine Baker. A artista universal, mulher e mãe. Estamos honrados em fazer parceria com o Studiocanal e colaborar com Maïmouna neste longa-metragem sobre as conquistas incríveis e humanistas de nossa mãe. Sim, ela podia. E ela fez. Obrigado mãe!”, disseram os filhos dela, em comunicado oficial. Nascida nos EUA, em St Louis, Missouri, Baker passou a maior parte de sua vida na Europa, principalmente na França, onde encontrou fama nos cabarés de Paris nas décadas de 1920 e 1930. Ela apoiou a resistência francesa na 2ª Guerra Mundial, antes de retomar sua carreira após o conflito. E foi também uma ativista formidável dos direitos civis, recusando-se a se apresentar em partes segregadas dos EUA na década de 1950. Em sua vasta lista de pioneirismos, Baker foi a primeira mulher negra a estrelar um grande filme, “A Sereia Negra”, em 1927, além de ser considerada ícone mundial da Era do Jazz e uma heroína real da França, condecorada por Charles de Gaulle. Baker morreu em Paris em 1975, mas em 2021 ela foi enterrada novamente no Panthéon em Paris, tornando-se apenas a sexta mulher a ser homenageada dessa maneira pela França, ao lado de Simone Veil e Marie Curie. Doucouré disse que a vida e o trabalho de Baker como artista foram uma inspiração para ela. “É uma grande honra e também um belo desafio embarcar neste projeto. Pensar que através da ficção posso contar sua grande e profundamente rica história, sua beleza, suas lutas, suas feridas e sua humanidade. Mal posso esperar para dar uma nova vida a essa lenda incrível na tela”, disse ela. O filme começa a ser rodado em 2023 e ainda não tem previsão de estreia. Esse não é o único projeto sobre a vida de Josephine Baker em andamento. Há alguns meses, foi anunciado que a cantora Janelle Monaé (“Estrelas Além do Tempo”) ia estrelar uma minissérie biográfica sobre a atriz. O projeto, desenvolvido pelo estúdio indie A24, também não tem previsão de estreia. O primeiro filme de Maïmouna Doucouré, “Lindinhas” (2020), gerou polêmicas e tentativas de censura por supostamente sexualizar as suas protagonistas crianças. Na ocasião, a Netflix, que distribuiu o filme, precisou emitir um comunicado dizendo que a proposta da obra era criticar a sexualização infantil e não celebrá-la.
Matthew Perry pede desculpas a Keanu Reeves após desejar que ele tivesse morrido
Matthew Perry, o Chandler Bing de “Friends”, decidiu vir à público pedir desculpas a Keanu Reeves por sugerir que desejava que ele tivesse morrido em sua autobiografia. Após a repercussão dos trechos do livro, em que escreveu, em tom de lamento, que “Keanu Reeves ainda caminha entre nós”, Perry comentou sobre o caso. “Na verdade, sou um grande fã de Keanu”, ele disse em comunicado. “Apenas escolhi um nome aleatório, erro meu. Peço desculpas. Eu deveria ter usado meu próprio nome em vez disso”. Em dois trechos de “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”, a autobiografia, Perry considerou um absurdo Keanu Reeves ainda estar vivo quando atores mais talentosos que ele, como River Phoenix, Heath Ledger e até Chris Farley, morreram por overdose. A primeira manifestação veio à tona durante um comentário sobre a morte de River Phoenix, o irmão de Joaquin, que por sinal era amigo próximo do astro de “Matrix”. River, que contracenou com River Phoenix em “Uma Noite na Vida de Jimmy Reardon” (1988), faleceu de overdose em 1993, aos 23 anos. “Parece que sempre são os caras realmente talentosos que caem. Por que os pensadores originais como River Phoenix e Heath Ledger morrem, mas Keanu Reeves ainda caminha entre nós?”, escreveu Perry. Em outro trecho, Perry revela que ficou abalado quando seu amigo, o humorista Chris Farlay, morreu aos 33 anos. “Eu fiz um buraco na parede do camarim de Jennifer Aniston quando descobri. Keanu Reeves caminha entre nós”. Até o momento, Keanu Reeves não se pronunciou sobre o assunto.
Matthew Perry lamenta que Keanu Reeves ainda esteja vivo
O ator Matthew Perry, intérprete de Chandler Bing em “Friends”, fez ataques gratuitos a Keanu Reeves em sua autobiografia, intitulada “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”, que chega às livrarias dos EUA nesta sexta (28/10). O ator de “Friends” considerou um absurdo Keanu Reeves ainda estar vivo quando atores mais talentosos que ele, como River Phoenix, Heath Ledger e até Chris Farley, morreram por overdose. A primeira manifestação de seu problema com Reeves veio à tona durante um comentário sobre a morte de River Phoenix, o irmão de Joaquin, que por sinal era amigo próximo do astro de “Matrix”. River faleceu de overdose em 1993, aos 23 anos. Perry contracenou com River Phoenix em “Uma Noite na Vida de Jimmy Reardon” (1988). “River era um homem bonito, por dentro e por fora – lindo demais para este mundo, no fim das contas. Parece que sempre são os caras realmente talentosos que caem. Por que os pensadores originais como River Phoenix e Heath Ledger morrem, mas Keanu Reeves ainda caminha entre nós?”, escreveu Perry. Ele voltou a citar Reeves da mesma forma ao falar da morte de Chris Farley. “A doença dele progrediu mais rápido do que a minha. (Além disso, eu tinha um medo saudável da palavra ‘heroína’, um medo que não compartilhávamos). Eu fiz um buraco na parede do camarim de Jennifer Aniston quando descobri [sua morte por overdose]. Keanu Reeves caminha entre nós”, diz o livro. Apesar dos ataques, Perry não revelou o motivo por trás críticas a Keanu. Os dois nunca trabalharam juntos em nenhuma produção, nem tiveram uma desavença conhecida. Mas comentários tão maldosos indicam que algo possa ter rolado entre eles ou que Perry, ao menos, sabe de algo sobre Reeves que o mundo desconhece. Matthew Perry também quase morreu de overdose, segundo seu livro.
Daniela Beyruti anuncia que SBT fará sua própria série sobre Sílvio Santos
Daniela Beyruti, a filha número três de Silvio Santos e diretora artística do SBT, avisou que o canal vai produzir uma série sobre seu pai, numa resposta a “O Rei da TV”, que estreou na quarta (19/10) no serviço de streaming Star+ A notícia foi dada por Daniela neste domingo (23/10) no Instagram, acompanhada por uma crítica à produção exibida na plataforma do grupo Disney. “Assisti um episódio e não vou assistir mais. Me perguntei: quem produziu isso? Com que intuito?”, ela questionou. “História mal contada, tantas inverdades, personagem arrogante, um Silvio Santos que ninguém conhece, nem conheceu. Lamentável”, continuou ela, que divulgou um print de uma resenha que diz que o projeto é tosco e caricato. Ela finalizou prometendo uma produção “oficial” (chapa branca): “Concordo com essa matéria. Perda de tempo. Aguardem uma produzida por nós… Aguardem”, completou. Antes da estreia, Patricia Abravanel, outra filha do dono do SBT, também já tinha reclamado do projeto da Star+. Agora, até Silvia Abravanel fez coro com as irmãs, pegando carona no comentário de Daniela. “Dani do céu… Tentei assistir também e me deu até medo, dos personagens ao enredo. Uma lástima!! Realmente, a impressão que dá é que foi de maldade, principalmente com a história do nosso pai, da nossa família. Nota -100!! LAMENTÁVEL”, ela comentou na página da irmã. A minissérie sobre a vida de Sílvio Santos foi divulgada como uma produção para quem gosta e quem não gosta de Sílvio Santos. Na obra, ele aparece diferente do personagem que tem sido apresentado ao público há décadas, como um homem ambicioso capaz de tomar decisões questionáveis por trás das câmeras. Sem compromisso de ser uma produção documental, a trama mistura fatos reais com extrapolações (ficção) e não teve aprovação da família Abravanel. O gancho é uma crise de Silvio Santos, após perder a voz ao vivo e descobrir um problema de saúde que poderia afastá-lo da TV. Esse momento vulnerável (e verídico) é o pano de fundo para apresentar a trajetória do apresentador, de uma forma que é, ao mesmo tempo, reverente e ousada. Cobrindo desde a juventude de Senor Abravanel como camelô nas ruas do Rio de Janeiro, os episódios exploram sua relação inicial com os carnês do Baú da Felicidade e seguem sua escalada para chegar à TV, ao mesmo tempo em que registram seus dias mais recentes como dono do SBT. Na fase madura, ele é interpretado por José Rubens Chachá (“Bom Dia, Verônica”), enquanto Mariano Mattos Martins (“Hebe: A Estrela do Brasil”) vive o apresentador na juventude. A direção é de Marcus Baldini (“Bruna Surfistinha”).
Matthew Perry revela que Jennifer Aniston o ajudou a enfrentar o vício
O ator Matthew Perry (o eterno Chandler, de “Friends”) revelou que contou com grande ajuda da colega de série Jennifer Aniston em sua longa luta contra o vício em álcool e opioides. Em entrevista à Diane Sawyer, da ABC News, para promover sua vindoura autobiografia, Perry disse que ela foi fundamental para que enfrentasse a dependência na época das gravações de “Friends”. “Imagine o quão assustador foi esse momento”, disse Perry, lembrando quando Aniston o confrontou e disse que sabia que ele estava bebendo. “Ela foi a que mais estendeu a mão, sabe. Sou muito grato a ela por isso”. O livro de Perry, “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”, entra em detalhes sobre o vício do ator e a convivência nos bastidores da famosa série. Numa entrevista anterior, feita para a revista People, ele contou que chegou a ter apenas 2% de chance de sobreviver durante uma overdose, passando duas semanas em coma. Primeiro livro de memórias de um ex-integrante de “Friends”, a publicação será lançada em 1º de novembro nos EUA.
Matthew Perry revela que teve “2% de chance de viver” depois de overdose
O ator Matthew Perry (o eterno Chandler, de “Friends”) quase morreu após sofrer uma perfuração gastrointestinal e seu cólon estourar por conta de uma overdose de opióides. Em entrevista à revista People para promover sua vindoura autobiografia, Perry disse que, na ocasião, ele tinha “2% de chance de viver”. “Os médicos disseram à minha família que eu tinha 2% de chance de viver”, contou ele. “Fui colocado em uma coisa chamada máquina de ECMO, que faz toda a respiração do seu coração e pulmões. E isso se chama Ave Maria. Ninguém sobrevive a isso.” Ele conta esta e outras polêmicas de sua vida no seu livro, “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”, que será lançado em 1º de novembro nos EUA. Refletindo sobre o período sombrio, ele diz que chegar nesse ponto foi um momento de mudança na sua vida. “Foram cinco pessoas colocadas em uma máquina de ECMO naquela noite e as outras quatro morreram e eu sobrevivi. Então a grande questão é por quê? Por que eu era o único? Tem que haver algum tipo de razão.” Após o ocorrido, ele passou duas semanas em coma e outros cinco meses em cuidado hospitalar. Depois disso, foi preciso usar uma bolsa de colostomia por mais nove meses. Tudo isso, ele confirma, foi consequência do vício em opióides e álcool. No auge do seu vício, Perry chegava a tomar 55 comprimidos de Vicodin por dia. Os fãs de “Friends” vão se lembrar dessa época, porque foi quando o ator emagredeceu consideravelmente, chegando a pesar apenas 58 quilos. Perry também conta que seus colegas de elenco “foram compreensivos e foram pacientes” em meio às suas muitas recaídas ao longo dos anos. “Eu não sabia como parar”, disse ele. “Se a polícia viesse à minha casa e dissesse: ‘Se você beber hoje à noite, vamos levá-lo para a cadeia’, eu começaria a fazer as malas. Não conseguia parar porque a doença e o vício são progressivos. Então fica cada vez pior à medida que você envelhece.” Perry revelou que começou a consumir mais álcool logo que foi escalado para a série, quando tinha apenas 24 anos. “Eu até conseguia lidar com isso, mais ou menos. Mas quando eu tinha 34 anos, eu estava realmente enraizado em muitos problemas”, disse ele. O ator também reconhece as mudanças positivas na sua vida pessoal e profissional após parar de beber. “houve anos em que fiquei sóbrio durante esse tempo mais grave. A 9ª temporada foi o ano em que fiquei sóbrio o tempo todo. E adivinha em qual temporada eu fui indicado para melhor ator? Eu pensava, tipo: ‘Isso deve significar alguma coisa.’” Ao todo, Matthew Perry deu entrada 15 vezes em clínicas de reabilitação e passou por 14 cirurgias no estômago. Mas agora ele diz que está determinado a ajudar outras pessoas que lutam contra o vício. “Seu status de sobriedade muda, mas isso é só o que muda. Você sabe tudo o que sabia antes, contanto que consiga lutar para voltar sem morrer, você aprende muito.”
Série “O Rei da TV” estreia polemizando com família de Silvio Santos
A apresentadora Patricia Abravanel decidiu reclamar da série “O Rei da TV”, que narra a trajetória do seu pai, Silvio Santos. Antes mesmo de assistir à atração, que estreou nessa quarta (19/10) no serviço de streaming Star+, Patricia comentou que a série não faz jus ao verdadeiro Silvio Santos. “Quem assistiu falou que não gostou. Não assisti ainda, mas quem viu e conhece o meu pai falou que não faz jus à pessoa maravilhosa que ele é”, contou ela, em entrevista ao canal Intervenção. “Vou ter que assistir para ver, mas me falaram isso. Não faz jus, há umas partes em que não é o Silvio Santos que a gente ama e conhece.” Diante desse comentário, o ator José Rubens Chachá (“Bom Dia, Verônica”), que interpreta a versão madura de Silvio Santos na série, afirmou não se importar se a família vai gostar ou não da atração. “Tem tudo para ele [Silvio Santos] não gostar da série”, disse Chachá ao Metropolis. “Porque a pessoa que é retratada sempre vai falar: ‘Ah, não é bem assim’, ‘eu não falo assim’, ‘eu não ajo assim’, ‘não foi isso que aconteceu’. Mas os redatores da série estavam muito bem amparados pelas pesquisas e por advogados que, porventura, possam agir caso haja alguma contra-ofensiva por parte da família.” Esse amparo jurídico se faz necessário porque “O Rei da TV” foi produzida sem a autorização de Silvio Santos e da sua família. Mas Chachá enxerga isso como um ponto positivo. “A gente não quis se aproximar dessa realidade, de conhecer as pessoas de perto. Acho desnecessário, porque é uma ficção, e a ficção dá essa liberdade de a gente intuir o que acontece nesses bastidores e nessas casas, nessas mansões do Morumbi, e poder retratar de uma forma artística, de uma forma bem-humorada ou não.” “Eu acho que se ele não gostar, ou se a Patricia não gostar, é problema dela”, continuou o ator. “Acho que ela tem tudo para não gostar porque é retratada na série e não vai se identificar tanto quanto a gente gostaria.” Produção da Gullane, “O Rei da TV” destaca em sua equipe o diretor Marcus Baldini (“Bruna Surfistinha”), que também comentou a expectativa sobre a reação da família Abravanel. “Espero que ele [Silvio] me ligue, porque vai adorar a série, vai achar incrível! Que toque meu telefone e ele fale: ‘Parabéns, Marcus Baldini, você arrasou! Eu adorei a série!’”, torce o diretor. O produtor Caio Gullane vai além: “Como o Silvio tem uma autoestima muito grande, de cara, como é uma série sobre ele, já deve achar que vai ser um sucesso. Trabalhamos para isso. Construímos uma série que quem gosta do Silvio vai adorar e quem talvez não goste do Silvio também vai gostar, porque estamos contando a história da televisão brasileira, a história de um personagem com suas nuances e suas contradições”. De fato, o público parece estar muito interessado em ver a produção. O trailer de “O Rei da TV”, que pode ser visto abaixo, foi assistido mais de 7,5 milhões de vezes no YouTube, o que faz dele o mais visto da história das produções brasileiras. A série cobre desde a juventude de Senor Abravanel como camelô nas ruas do Rio de Janeiro, passando pela descoberta de como poderia ganhar dinheiro com carnês do Baú da Felicidade e sua ambição de chegar à TV, culminando em seus dias como dono de canal televisivo. Além de José Rubens Chachá, o elenco destaca Mariano Mattos Martins (“Hebe: A Estrela do Brasil”) como a versão jovem de Sílvio Santos e Leona Cavalli (“Órfãos da Terra”) como sua esposa Íris Abravanel.
Adam Driver surge irreconhecível nas primeiras fotos de “Ferrari”
A STX Entertainment divulgou as primeiras fotos de Adam Driver (“Casa Gucci”) como Enzo Ferrari na cinebiografia do fundador da fábrica de carros que leva seu nome. As imagens de “Ferrari” revelam uma grande transformação do ator, que aparece irreconhecível com cabelo grisalho e óculos escuros. O elenco da produção também inclui Penélope Cruz (“Mães Paralelas”) como sua esposa Laura Ferrari e Shailene Woodley (“Big Little Lies”) como Lina Lardi, a amante do empresário, além do brasileiro Gabriel Leone (“Dom”) em sua primeira produção americana, no papel do piloto de corrida Alfonso de Portago. O filme é dirigido pelo veterano cineasta Michael Mann (“Fogo contra Fogo”) e se passa no ano de 1957, o período mais tumultuado da vida de Enzo Ferrari. Mann estava tentando tirar este projeto do papel há vários anos, antes de fechar um acordo milionário com o estúdio STX. Para dar noção do quanto esse projeto é antigo, seu roteirista original, Troy Kennedy Martin (“Uma Saída de Mestre”), faleceu em 2009, Christian Bale desistiu do papel principal em 2016 e Hugh Jackman ficou “negociando” substitui-lo por quatro anos, até supostamente dizer sim em 2020, só que não. Neste meio tempo, Mann produziu um filme com conexões a esse projeto, “Ford vs Ferrari”, que venceu dois Oscars em 2020. Ainda não há previsão de estreia para “Ferrari”, que irá enfrentar a concorrência de uma minissérie com o mesmo título e passada no mesmo período, recém-anunciada pela Apple TV+.
Daniel de Oliveira homenageia Éder Jofre, morto aos 86 anos
O ídolo brasileiro do boxe Éder Jofre morreu neste domingo (2/10) após perder sua última luta aos 86 anos. Ele estava internado desde março com pneumonia e sofreu uma sepse urinária e uma insuficiência renal aguda. Tricampeão mundial dos pesos-pena e galo e integrante do Hall da Fama do boxe, o Galo de Ouro teve sua vida retratada no filme “10 Segundos pra Vencer”, de 2018. E seu intérprete, Daniel de Oliveira, celebrou ter conhecido o lutador e ter podido contar sua história no cinema. “Éder Jofre, o nosso Galo de Ouro nos deixou. Ficarei com saudade, mestre”, ele escreveu em uma postagem em que compartilhou fotos com o atleta, na época da produção. “Você foi brilhante. Lutou levando o nome do Brasil no peito. Foi três vezes Campeão Mundial de Boxe. Seu legado será eterno”, declarou. “Tive orgulho em levar sua história pro cinema. ’10 Segundos pra Vencer’ é nosso. Meus sentimentos aos familiares (que tanto amo também)”, completou o artista. O filme protagonizado por Oliveira mostra a infância difícil do lutador no bairro do Peruche, em São Paulo, e conta a trajetória do boxeador até se consagrar como campeão mundial em 1961, nos Estados Unidos. Éder Jofre foi campeão mundial da categoria peso galo entre 1960 e 1965. Em 1973, o atleta conseguiu o título mundial como peso pena. Ele foi o primeiro brasileiro a deter um cinturão de relevância mundial no boxe e entrou para o Hall da Fama do Boxe da Costa Oeste dos Estados Unidos em 2021. Além do drama “10 Segundos pra Vencer”, dirigido por José Alvarenga Jr., ele também teve sua vida retratada no documentário “Quebrando a Cara” (1986), do mestre Ugo Giorgetti. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Daniel de Oliveira (@danieldeoliveiramor)
Vídeos apresentam “O Rei da TV” como série para quem gosta e quem não gosta de Sílvio Santos
A plataforma Star+ divulgou três vídeos de “O Rei da TV”, minissérie sobre a vida de Sílvio Santos, que destacam depoimentos dos dois intérpretes principais. Na fase madura, ele é interpretado por José Rubens Chachá (“Bom Dia, Verônica”), enquanto Mariano Mattos Martins (“Hebe: A Estrela do Brasil”) vive a juventude do dono do SBT. Em uma de suas declarações, Chachá chega a indicar polêmica na abordagem: “Eu acho que quem gosta do Sílvio e quem não gosta do Sílvio vai gostar da série do mesmo jeito, porque a gente fala bem e fala mal dele com a maior cara de pau”. A série vai cobrir desde a juventude de Senor Abravanel como camelô nas ruas do Rio de Janeiro, passando pela descoberta de como poderia ganhar dinheiro com carnês do Baú da Felicidade e sua ambição de chegar à TV, até seus dias como dono de canal televisivo. Produção da Gullane, “O Rei da TV” destaca em sua equipe o diretor Marcus Baldini (“Bruna Surfistinha”). A estreia está marcada para 19 de outubro.











