As 10 melhores séries de maio
Ninguém consegue acompanhar todas as séries lançadas semanalmente por cada vez mais plataformas digitais. Dá para tentar assistir, no máximo, aos destaques. E mesmo assim, alguma produção importante pode passar batida entre as inúmeras novidades. Esta lista mensal serve de alerta para os interessados, reunindo as 10 melhores estreias recentes de streaming. Encabeçada pelo fenômeno “Stranger Thigs”, a mostra de maio é repleta de títulos de ficção científica. Metade da seleção pertence ao gênero, mas ainda há comédias, suspenses e um drama policial. Confira abaixo o Top 10 com detalhes e trailers de cada destaque. | STRANGER THINGS | NETFLIX Após três anos de espera e expectativa nas alturas, a série sobrenatural adolescente retornou com clima cinematográfico, deixando claro que não foram economizadas despesas na produção de sua 4ª temporada – supostamente mais cara que a temporada final de “Game of Thrones”. São mais efeitos, mais ação e mais personagens, resultando em tramas paralelas e capítulos bastante longos. Em resumo, os episódios exploram uma guerra iminente entre os jovens protagonistas da atração e as ameaças do Mundo Invertido, levando a turma das bicicletas a encarar um novo monstrão batizado com o nome de mais uma criatura de “Dungeons and Dragons”. O jogo, por sinal, se torna ainda mais importante, porque um dos novos personagens é um grande mestre dos calabouços de tabuleiro. Parte do elenco mirim ainda vai lidar com uma casa mal-assombrada relacionada a Freddy Krueger – na verdade, a residência pertence a um personagem atormentado vivido pelo astro da franquia “A Hora do Pesadelo”, Robert Englund. E ainda há as histórias de Eleven (Millie Bobby Brown), que busca recuperar seus poderes, e do xerife Hopper (Jim Harbour) preso na Rússia. Tudo isso é equilibrando com drama e humor, mas com muito mais terror que antes, resultando na temporada mais assustadora de toda a série. Lançada em duas partes, a 4ª temporada da criação dos irmãos Matt e Ross Duffer teve apenas sete de seus nove episódios disponibilizados em maio, com os dois remanescentes guardados para o dia 1º de julho. | OBI-WAN KENOBI | DISNEY+ Sequência direta da trilogia “Star Wars” dos anos 2000, a série se passa dez anos após os eventos de “Star Wars: A Vingança dos Sith” (2005) e mostra a perseguição ao personagem-título, que volta a ser interpretado por Ewan McGregor. Após desafiar o Império e fugir com os filhos de seu ex-pupilo Anakin Skywalker, Obi-Wan Kenobi se esconde no planeta Tatooine, acompanhando à distância o crescimento do jovem Luke. Mas o Império não desistiu de encontrar o velho mestre foragido, um dos poucos remanescentes do massacre da ordem Jedi, o que coloca em risco a segurança da menina Leia, sequestrada para tirar Kenobi de seu esconderijo. O elenco da produção também inclui Joel Edgerton e Bonnie Piesse, retomando seus papéis como os tios que criaram Luke Skywalker, Jimmy Smits como o Senador Organa, pai adotivo de Leia, além de Hayden Christensen, intérprete de Anakin, agora completamente transformado em Darth Vader. Escrita por Joby Harrold (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) e dirigida por Deborah Chow (“The Mandalorian”), a produção ainda inclui participações de Kumail Nanjiani (“Eternos”), Indira Varma (“Game of Thrones”), Rupert Friend (“Homeland”), O’Shea Jackson Jr. (“Straight Outta Compton”), Sung Kang (“Velozes e Furiosos 6”), Simone Kessell (“Terremoto: A Falha de San Andreas”), Maya Erskine (“PEN15”), o ator-cineasta Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Moses Ingram (“O Gambito da Rainha”) formidável como vilã e a menina Vivien Lyra Blair (“Bird Box”), que rouba as cenas como a Leia mirim. Após os três primeiros capítulos, a série segue com episódios inéditos todas as quartas. STAR TREK: STRANGE NEW WORLDS | PARAMOUNT+ Nunca houve uma atração tão esperada. Foram nada menos que 58 anos para que “The Cage”, o mítico piloto rejeito de “Jornada nas Estrelas” em 1964, virasse uma série. Até recentemente um rodapé na história da franquia, o conceito original de Gene Roddenberry é a origem da nova série. Antes de criar o Capitão Kirk, Roddenberry concebeu o galante Capitão Pike no comando da nave Enterprise, acompanhado por uma imediata feminina, chamada apenas pelo codinome de Número 1. Entretanto, essa configuração foi rejeitada pelos executivos da NBC, levando o criador da série a mudar tudo. De todos os personagens, apenas um fez a transição do piloto rejeitado para a versão aprovada: o oficial alienígena Spock. Esta história seria mera curiosidade, não fosse a decisão do produtor de reciclar cenas do piloto de 1964 numa trama de duas partes da 1ª temporada de “Jornada nas Estrelas”, que revelou a tripulação perdida da Enterprise. Aquela aparição de 1966 gerou muita curiosidade, mas foi só décadas depois, em 2019, durante a 2ª temporada de “Star Trek: Discovery”, que os personagens esquecidos ganharam um novo e breve arco narrativo. Com os fãs indo a loucura, a Paramount+ percebeu que tinha atingido um nervo, e Akiva Goldsman (criador de “Titãs”), Alex Kurtzman (roteirista do reboot de “Star Trek”, de 2009) e Jenny Lumet (criadora de “Clarice”) receberam aprovação para criar uma série inteira centrada no comando do Capitão Pike. Além de Pike (interpretado por Anson Mount), Número 1 (Rebecca Romijn) e Spock (Ethan Peck), a atração foi vitaminada com outros personagens do cânone, como a jovem cadete Uhura e a enfermeira Christine Chapel, ambas da série de 1966, além do Dr. M’Benga, oficial médico que apareceu em dois episódios de “Jornada nas Estrelas”, e uma novidade curiosa: uma descendente do famoso vilão Khan como uma das três criações inéditas da produção. O detalhe é que a nostalgia não se restringe aos personagens. Ao contrário das narrativas serializadas das novas séries trekkers, o programa tem episódios contidos, uma história completa por semana, como a velha série original. Também é mais leve, divertida e com aventuras que remetem ao espírito dos capítulos dos anos 1960, inclusive se conectando a algumas tramas clássicas, como o noivado de Spock. Como resultado, a série da velha geração, a “Star Trek” antes do Capitão Kirk, consegue ser a melhor “Star Trek” desde “A Nova Geração” do Capitão Picard nos anos 1990. E também a mais “Star Trek” de todas as produções da franquia desde o voo inaugural da Enterprise. TEERÃ | APPLE TV+ Produzida por um dos mentores da premiada “Fauda” e criada pela equipe de “Magpie”, a série de espionagem israelense traz Niv Sultan (“The Stylist”) como uma hacker nascida em Teerã, que se tornou agente do Mossad e volta ilegalmente ao Irã para uma missão secreta: destruir uma usina nuclear. O plano dá errado e na 2ª temporada, enquanto tenta passar despercebida, ela é contatada por uma nova personagem vivida por Glenn Close (“A Esposa”), que lhe transmite uma nova missão perigosa. Só que a chefe pode estar escondendo algo, que inevitavelmente colocará a vida da espiã em risco. Repleto de ação, perseguições e tiroteios, o thriller recebeu críticas muito positivas, atingindo 94% de aprovação no Rotten Tomatoes em sua 1ª temporada, além de ter vencido o Emmy Internacional como Melhor Série de Drama. O elenco também destaca Shaun Toub (de “Homeland”), Navid Negahban (“Aladdin”), Shervin Alenabi (“Gangs of London”) e Liraz Charhi (“Jogo de Poder”). THE WILDS | AMAZON PRIME VIDEO As reviravoltas explodem em tensão na 2ª temporada. Originalmente apresentada como uma variação de “Lost”, a série começou com um grupo de garotas adolescentes numa ilha deserta, após sobreviverem a um acidente de avião. Só que, na verdade, nunca houve acidente. Elas foram colocadas na ilha de forma proposital. E após passarem por desafios físicos e mentais, descobrem que não foram as únicas a participar da experiência ilegal de cientistas sem ética. Um conjunto de rapazes também está em outra ilha. Mas os responsáveis pela experiência jamais imaginaram que os dois grupos pudessem se encontrar. A trama de sobrevivência física e desafio psicológico foi criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”) e destaca em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey, além dos adultos Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), David Sullivan (“Objetos Cortantes”) e Troy Winbush (“Os Goldbergs”). | HACKS | HBO MAX Rara série com 100% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, “Hacks” venceu três prêmios Emmy em sua temporada inaugural – Melhor Roteiro, Direção e Atriz. Criação de Paul W. Downs, Lucia Aniello e Jen Statsky, todos roteiristas de “Broad City”, a atração traz Jean Smart (“Watchmen”) como uma lendária comediante de Las Vegas. Enfrentando a decadência e a falta de humor, ela se vê compelida a contratar uma jovem estrela da internet para lhe escrever novas piadas, mas as duas se odeiam à primeira vista, até perceberem que o desprezo de uma pela outra é o ingrediente ideal para uma boa parceria. A “estagiária” do humor é interpretada pela novata Hannah Einbinder. Além de co-escrever e co-produzir a série, Aniello também dirige e Downs integra o elenco da atração – que ainda inclui Carl Clemons-Hopkins (“Chicago Med”), Kaitlin Olson (“It’s Always Sunny in Philadelphia”), Christopher McDonald (“Professor Iglesias”), Mark Indelicato (“Ugly Betty”), Poppy Liu (“Sunnyside”), Johnny Sibilly (“Pose”), Meg Stalter (“The Megan Stalter Show”) e Rose Abdoo (“Duas Tias Loucas de Férias”). | MADE FOR LOVE | HBO MAX Baseada no romance homônimo da criadora Alissa Nutting (“False Positive”), a comédia sci-fi com 94% de aprovação no Rotten Tomatoes gira em torno de um casal, Byron e Hazel, que inaugura uma tecnologia capaz de compartilhar pensamentos e manifestá-los com imagens realistas. Tudo parece ir bem, até que Hazel resolve pedir o divórcio. E isso cria um problema crucial: o que fazer com o chip caríssimo e invasivo implantado em seu cérebro? Após escapar do controle do marido megalômano, a 2ª temporada acompanha Hazel provisoriamente de volta ao “lar”, para que Byron use sua tecnologia revolucionária no pai dela, que sofre com câncer terminal. Os personagens são vividos por Cristin Milioti (“Black Mirror”) e Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”), além de Ray Romano (“O Irlandês”) como o pai viúvo de Hazel, que mora com uma “garota sintética”. A CIDADE É NOSSA | HBO MAX Criada pela dupla George Pelecanos e David Simon, da cultuada série “A Escuta” (The Wire), e dirigida por Reinaldo Marcus Green, o cineasta de “King Richard: Criando Campeãs”, a minissérie criminal acompanha uma força tarefa do Departamento de Polícia de Baltimore, que utiliza a guerra contra as drogas como fachada para roubar dinheiro do tráfico. A história é real e baseada no livro homônimo escrito por Justin Fenton, repórter do jornal Baltimore Sun. E seu elenco destaca Jon Bernthal (“O Justiceiro”), Wunmi Mosaku (“Loki”), Jamie Hector (“Bosch”), Don Harvey (“The Deuce”), McKinley Belcher III (“The Passage”), Jermaine Crawford (“A Escuta”) e Treat Williams (“Everwood”), entre outros. THE MAN WHO FELL TO EARTH | PARAMOUNT+ Outra sci-fi criada por Alex Kurtzman e Jenny Lumet (“Star Trek: Strange New Worlds”) também é destaque na Paramount+. Trata-se de uma continuação do filme “O Homem que Caiu na Terra” (1976), que traz Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”) como um alienígena em busca de salvação para seu mundo. Sua chegada é uma resposta ao sinal enviado há mais de 40 anos pelo extraterrestre original – interpretado por David Bowie em 1976 e por Bill Nighy (“Simplesmente Amor”) como sua versão mais velha – , que abandonou sua missão e vive recluso desde a descoberta de sua identidade. A atração apresenta o protagonista em dois tempos, em flashforward como um inventor-empresário visionário e durante sua chegada à Terra, quando era ingênuo, sem filtro e sempre se metia em confusões – inclusive com a polícia – , tentando aprender o idioma local e habilidades sociais para passar despercebido. Suas aparições iniciais rendem cenas engraçadas, mas também dramáticas, pois seu destino se mostra ligado ao de uma mãe solteira endividada (Naomie Harris, de “007 – Sem Tempo Para Morrer”), que trabalha...
“The Boys”, “Sob Pressão” e as novas séries da semana
As novas temporadas de “The Boys” e “Sob Pressão” (agora exclusivamente online) são as estreias mais esperadas da semana. Mas também refletem a nova estratégia das plataformas de streaming de estender as produções com episódios semanais. Para os adeptos das maratonas, as principais opções são minisséries, desde uma adaptação de terror de Stephen King até suspenses criminais europeus com boa repercussão mundial. E ainda há um lançamento especialmente indicado para os campeões do atletismo digital: todas as seis temporadas de “Glee”, para ver e cantar junto. Confira abaixo mais detalhes e os trailers das 10 melhores séries disponibilizadas em streaming nesta semana. | THE BOYS | AMAZON PRIME VIDEO A série de super-heróis com mais sexo e violência já feita volta ainda mais explícita e extrema, com closes urológicos e chuvas de vísceras, numa temporada marcada por banhos de sangue literais – e que ainda contrabandeia uma participação surpreendente de Charlize Theron (“The Old Guard”) em sua abertura. Baseada nos quadrinhos adultos de Garth Ennis (que também criou “Preacher”), a produção acompanha um grupo de vigilantes que pretende revelar o segredo sujo dos super-heróis: eles são serial killers de sangue frio, que escapam impunemente de seus crimes graças ao trabalho da empresa de marketing que os financia e comercializa suas imagens. Na verdade, aqueles que normalmente seriam considerados vilões é que são os verdadeiros heróis, lutando contra um esquema superpoderoso que mantém a farsa para dominar a economia e a política dos EUA. Esta luta desigual pelos corações e mentes da população começou a se equilibrar com a revelação de que Tempesta (Storm Front, interpretada por Aya Cash), uma das integrantes dos Sete (a Liga da Justiça da trama), era em segredo uma nazista alucinada. Mas se a desgraça da personagem na 2ª temporada jogou nova luz sobre os heróis, ela também alimenta a psicopatia crescente do Capitão Pátria (Homelander, vivido por Antony Starr), o líder dos Sete, que começa a surtar com a morte da namorada Tempesta nos novos episódios. A 3ª temporada também destaca a história do Soldier Boy (Jensen Ackles, o Dean de “Supernatural”), que é uma espécie de Capitão América desse universo, além de uma decisão arriscada de Billy Bruto (Billy Butcher, de Karl Urban), que resolve adquirir poderes para lutar de igual para igual, e o aguardado “Herogasm”, uma orgia de super-heróis que rendeu muita controvérsia nos quadrinhos originais – prevista para o sexto episódio. Grande vencedora do Critics Choice Super Awards, a premiação geek da crítica americana, “The Boys” também é a série mais popular da Amazon, detendo o recorde de público da plataforma de streaming em sua 2ª temporada. Não por acaso, a atração ganhou um spin-off animado, “The Boys: Diabolical” (veja antes de começar os novos episódios) e prepara um spin-off juvenil, centrado em estudantes de uma universidade de super-heróis, que contará com participação do brasileiro Marco Pigossi (“Cidade Invisível”). Após o lançamento dos três primeiros episódios nesta sexta (3/6), a plataforma vai liberar um novo capítulo inédito toda a semana. | SOB PRESSÃO | GLOBOPLAY O Dr. Evandro (Júlio Andrade) e a Dra. Carolina (Marjorie Estiano) estão de volta, mas agora apenas no streaming. E logo de cara precisam lidar com uma explosão numa refinaria, que vitima dois irmãos gêmeos e mobiliza a equipe do hospital Edith de Magalhães. Baseada no filme de mesmo nome de Andrucha Waddington, a atração desenvolvida por Lucas Paraizo é a série dramática mais popular da Globo e em sua 5ª temporada – e primeira exclusiva da Globoplay – contará com participações especiais de luxo, incluindo Lázaro Ramos (“O Silêncio da Chuva”), Marco Nanini (“A Grande Família”), Tony Ramos (“Getúlio”), Irene Ravache (“A Memória que me Contam”), Douglas Silva (ele mesmo, do “BBB 22”) e Fabio Assunção (“Onde Está Meu Coração”). A temporada também vai marcar a estreia de um novo ator: Joaquim Andrade, o filho de 6 anos de Júlio Andrade. O menino vai aparecer em flashbacks como Evandro, o papel do pai, na infância. Além dele, Ravel Andrade, irmão de Júlio, também participará de flashbacks como o protagonista em outra fase. O ator da série “Aruanas” já tinha aparecido no especial “Plantão Covid” como o Evandro jovem. Na nova leva de episódios, o médico ainda reencontrará o pai, que não vê há 20 anos e está com Alzheimer. Este é o papel desempenhado por Marco Nanini. Outros desenvolvimentos dramáticos envolvem a descoberta de um câncer de mama na Dra. Carolina, um novo residente que está mais preocupado consigo mesmo do que com os pacientes e uma mudança na diretoria do hospital que afetará todo corpo médico da série. A plataforma vai liberar os 12 episódios da 5ª temporada ao ritmo de dois por semana. Já a exibição na TV aberta só deve ocorrer no segundo semestre. | BORGEN: O REINO, O PODER E A GLÓRIA | NETFLIX Nove anos após seu final, o premiado drama político dinamarquês revive no streaming com um subtítulo e a indicação de que se trata de uma nova série. Mas não é um reboot e sim uma continuação da boa e velha “Borgen”, que segue acompanhando a poderosa Brigitte Nyborg, agora como ministra das relações exteriores. Os novos episódios equivalem à 4ª temporada da atração, que venceu com dois BAFTA (o Emmy britânico) de Melhor Série Internacional. Em seu retorno, a carreira de Nyborg corre perigo quando uma controvérsia relacionada à descoberta de petróleo na Groenlândia vira uma crise internacional. A atriz Sidse Babett Knudsen segue no papel principal, enquanto Birgitte Hjort Sørensen volta a viver Katrine Fønsmark. Depois de ser chefe de imprensa de Birgitte, na nova temporada ela está de volta ao jornalismo, com um emprego importante em um grande canal de televisão. | PHYSICAL | APPLE TV+ A comédia sombria de época gira em torno da febre de ginástica aeróbica dos anos 1980 e traz Rose Byrne (“Vizinhos”) como uma dona de casa entediada, que após se viciar em exercícios descobre uma forma de unir essa nova paixão com a promissora tecnologia das fitas de videocassete para dar início a um empreendimento revolucionário, transformando-se em guru de um novo estilo de vida. A 2ª temporada vai acompanhar sua evolução empresarial, que conduz à lutas contra rivais que querem seu lugar. Porém, apesar de poderosa nos negócios, a protagonista ainda tem que aturar um marido cafajeste (Rory Scovel) e vários personagens intragáveis. A plataforma vai disponibilizar um episódio por semana da série criada por Annie Weisman (“Almost Family”), sempre às sextas-feiras. | CHAPELWAITE | HBO MAX Baseada em um conto de terror de Stephen King, a minissérie se passa em meados do século 19 e traz Adrien Brody (vencedor do Oscar por “O Pianista”) como um viúvo que se muda com os três filhos para uma antiga mansão da família no Maine, após a morte da esposa. Lá, ele descobre que precisará enfrentar os segredos sórdidos que assombram os Boones há gerações. Seu sobrenome é malvisto, mas também há uma boa dose de racismo na hostilidade dos moradores locais, pelo fato de seus filhos terem herdado a aparência asiática da mãe. Para piorar, a casa faz barulhos estranhos durante a noite. O ritmo é lento e o terror atmosférico, uma vez que os aspectos sobrenaturais só começam a se manifestar próximo da metade da produção por opção dos roteiristas, os irmãos Jason (“17 Outra Vez”) e Peter Filardi (“Jovens Bruxas”), que ampliaram uma história relativamente curta, focada num personagem central, em 10 capítulos e mais filhos. Fãs da obra de Stephen King podem conhecer essa história com outro nome: “Jerusalem’s Lot”. Trata-se do prólogo (até então inédito nas telas) do clássico “Salem’s Lot”, já adaptado três vezes – a primeira também como minissérie: “Os Vampiros de Salem”, em 1979, e a mais recente como um filme do diretor Gary Dauberman (“Annabelle 3: De Volta Para Casa”), previsto para setembro. | THE ORVILLE: NOVOS HORIZONTES | STAR+ Originalmente, “The Orville” era exibida na rede americana Fox, mas com a compra do estúdio 20th Century Fox pela Disney, a atração foi remanejada para o streaming e ganhou um subtítulo para diferenciar sua nova versão das duas temporadas apresentadas na TV. Dá para ver a diferença no orçamento dos efeitos digitais caprichados. O detalhe é que muita gente nem lembrava que a série tinha sido renovada, já que seu último episódio foi exibido em abril de 2019. A pandemia estourou em meio à produção dos episódios, gerando um grande atraso nos trabalhos. Desenvolvida e estrelada por Seth MacFarlane (que também é o criador da série animada “Uma Família da Pesada”/Family Guy), a série acompanha a tripulação da Orville, uma nave exploratória da União Planetária, em sua missão de cinco anos para homenagear as produções clássicas do universo “Star Trek”. Todo o visual e o estilo narrativo dos episódios é anacrônico, resultando numa sci-fi retrô, que, entretanto, apresenta efeitos especiais mais avançados que os disponíveis nos anos 1980 e 1990, décadas que claramente inspiram a atração. MacFarlane interpreta o Capitão Ed, que tem um relacionamento conflituoso com sua Primeira Oficial Kelly, pelo simples fato dela ser sua ex-esposa. A personagem é vivida por Adrianne Palicki (série “Agents of SHIELD”) e o elenco ainda inclui Scott Grimes (“Plantão Médico/E.R.”), Halston Sage (“Cidades de Papel”), Penny Johnson Jerald (“Castle”) e Peter Macon (“Shameless”). O piloto foi dirigido pelo cineasta Jon Favreau (criador de “The Mandalorian”), que também é um dos produtores, e a lista de diretores dos episódios inclui nada menos que Brannon Braga (roteirista de “Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato”) e Jonathan Frakes (intérprete de William Riker na série “Star Trek: A Nova Geração”). | UMA MÃE PERFEITA | NETFLIX A minissérie criminal francesa traz Julie Gayet (“O Palácio Francês”) como uma mãe dedicada, que tem a filha acusada de homicídio. Convencida da inocência da jovem (Eden Ducourant, de “Inocência Roubada”), ela faz descobertas perturbadoras e a linha que separa vítima e agressor começa a desaparecer. A atração foi criada por Thomas Boullé (“Tandem”) e Carol Noble (“A Bailarina”) e tem direção de Frédéric Garson, assistente de Luc Besson nos filmes “O Quinto Elemento” (1997) e “Joanna D’Arc” (1999). | DOIS VERÕES | NETFLIX Um grupo de amigos se reencontra para passar férias luxuosa numa ilha, décadas após um caso de abuso sexual acontecer entre eles. Só que alguém sabe o que eles fizeram naquele verão que gostariam de esquecer. E um passeio que deveria ser relaxante se transforma num pesadelo, quando vídeos com cenas de seus segredos começam a ser recebidos por cada um deles. Criada por Paul Baeten Gronda e Tom Lenaerts (ambos de “Over Water”), a série belga destaca em seu elenco An Miller (“Loft”), Tom Vermeir (“Hotel Beau Séjour”), Kevin Janssens (“Vingança”), Lukas Bulteel (“Déjà Vu”), Tijmen Govaerts (“Girl”) e Inge Paulussen (“Vermist”). | TURBULÊNCIAS DE VERÃO | NETFLIX Expulsa da escola e enviada para morar com parentes na Austrália contra sua vontade, uma adolescente rebelde – e skatista – de Nova York tenta encontrar seu lugar em meio a uma turma de jovens surfistas interioranos. Mas apesar da contrariedade, Summer acaba se apaixonando pela cidadezinha de Shorehaven, pelas pessoas e pelo surfe. Criada por Josh Mapleston e Joanna Werner (ambos de “Dance Academy”), a produção australiana é estrelada por uma nova-iorquina de verdade: Sky Katz, conhecida pelo papel de Tess O’Malley em “A Casa da Raven”, do Disney Channel. E tem um público-alvo claro, com a exibição de muitos adolescentes descamisados de pele dourada. | GLEE | DISNEY+ A comédia musical adolescente lançada em 2009 foi um fenômeno de audiência, que catapultou a carreira de seu criador, Ryan Murphy, e transformou seu elenco então desconhecido em estrelas da TV. A trama girava em torno de nerds que encontravam estimulo de um professor (Matthew Morrison) para reabrir o coral da William McKinley High School. Mas o que deveria ser um clube de perdedores logo passa a atrair estrelas...
“Slow Horses” é renovada até a 4ª temporada
Novo sucesso de crítica da Apple TV+, a série de espionagem “Slow Horses”, estrelada pelo vencedor do Oscar Gary Oldman (“O Destino de uma Nação”), foi renovada por duas novas temporadas. A atração já se encontrava renovada para o segundo ano, atualmente em produção, e agora garantiu a 3ª e a 4ª temporadas. A Apple deve ter realmente gostado dos capítulos ainda inéditos da atração, que devem estrear ainda neste ano. Desenvolvida por Will Smith (não o ator, mas o roteirista da série “Veep”), a adaptação do livro homônimo de Mick Herron acompanha uma equipe de agentes da inteligência britânica que atua no departamento menos importante do MI5, onde funcionários vão para encerrar a carreira após cometerem erros no trabalho. Oldman vive Jackson Lamb, o líder dos espiões fracassados – 11 anos depois de encabeçar “O Espião que Sabia Demais” – , lembrando a todos da irrelevância de suas funções, até que se vê precisando defendê-los, quando são envolvidos num complô inesperado e têm que mostrar a competência que nunca tiveram para não virar danos colaterais de seus superiores. O elenco é impressionante e ainda destaca Kristin Scott Thomas (também de “O Destino de uma Nação”), Jonathan Pryce (“Dois Papas”), Jack Lowden (“Dunkirk”) e Olivia Cooke (“Jogador Nº 1”). Uma das séries mais bem-avaliadas do ano, “Slow Horses” tem 95% de aprovação no site americano Rotten Tomatoes.
Série póstuma de Ray Liotta estreia na Apple TV+ em julho
O ator Ray Liotta (“Os Bons Companheiros”), que morreu na quinta (26/5) enquanto dormia, deixou pronta toda a sua participação na minissérie “Black Bird”, que vai chegar na plataforma Apple TV+ em 8 de julho. A série foi criada pelo escritor Dennis Lehane, autor dos livros que viraram os filmes “Sobre Meninos e Lobos” (2003), “Medo da Verdade” (2007), “Ilha do Medo” (2010) e “A Lei da Noite” (2016). Em comunicado, ele contou que criou o personagem Big Jim Keene, da nova série, especificamente para Liotta. “Foi, literalmente, o culminar de um sonho de uma vida inteira trabalhar com Ray Liotta. A partir do momento em que o vi explodir a tela, suas co-estrelas e o público do cinema em ‘Totalmente Selvagem’, eu passei a considerá-lo o ator americano mais elétrico de sua geração. No coração de uma performance de Ray Liotta havia uma dualidade que ele não conseguia controlar. Suspeito que não era consciente. Parecia, em vez disso, algo que estava trancado em seu DNA. Quando seu personagem era ameaçador e perigoso, ele não conseguia esconder completamente o doce menino em seu interior. Mas quando o personagem era encantador, até amoroso, você ainda podia sentir algo volátil rolando por baixo da pele”, ele escreveu. “Eu não tinha outro ator em mente e fiquei chocado – humilde, honrado, eufórico – quando ele aceitou o papel menos de 24 horas depois de enviarmos os roteiros”, continuou Lehane. “E a performance que ele deu? Foi uma aula de mestre. Ele incorporou totalmente um homem que percebe que sua vida inteira dando jeitinhos e passando ao largo das bordas da corrupção pendurou um destino de opções muito sombrias em seu próprio filho. Mas, por mais profundamente falho e comprometido que o personagem seja, Ray encontrou a nobreza em um homem capaz de correr para um prédio em chamas pelo mesmo filho sem nunca vacilar. Era essa dualidade que eu contava para carregar o coração emocional da nossa série do começo ao fim”, concluiu. “Black Bird” é baseada em uma história real. Liotta interpreta “Big Jim” Keene, um policial veterano cujo filho, James (Taron Egerton, de “Rocketman”), é condenado a 10 anos de prisão por tráfico de drogas. Mas ao começar a cumprir sua pena, recebe uma proposta de liberdade antecipada, desde que aceite ir para uma prisão povoada por criminosos perigosos e faça amizade com o serial killer Larry Hall (Paul Walter Hauser, de “O Caso Richard Jewell”). A atração é a segunda série em que Liotta interpreta um policial corrupto, após três temporadas de “Shades of Blue” (2016–2018), na qual contracenou com Jennifer Lopez. No ano passado, ele também viveu um vilão na temporada final de “Hanna”, da Amazon Prime Video. O elenco de “Black Bird” também inclui Greg Kinnear (“Shining Vale”), Sepideh Moafi (“The L Word: Generation Q”), Cecilia Leal (“Manto e Adaga”), Jake McLaughlin (“Quantico”), Alexander Babara (“A Caçada”), Trazi Lashawn (“Treme”), Christopher B. Duncan (“Veronica Mars”) e Robert Diago DoQui (“Terror no Pântano 3”).
Ricky Martin vai estrelar série de comédia da Apple TV+
O cantor porto-riquenho Ricky Martin vai estrelar “Mrs. American Pie”, nova série de comédia da Apple TV+. Sem muitos detalhes, o papel está sendo considerado o mais importante da carreira de Martin como ator, que ganhou impulso com a indicação ao Emmy pela série “American Crime Story” (2018). Ele viverá o protagonista masculino da trama, passada na alta sociedade de Palm Beach nos anos 1970, e contracenará com as atrizes Kristen Wiig (“Mulher-Maravilha 1984”), Alison Janney (“Mom”) e Laura Dern (“Jurassic World: Domínio”). Dern é uma das produtoras da atração, que é baseada no romance homônimo de Juliet McDaniel e foi desenvolvida por Abe Sylvia (“Disque Amiga Para Matar”). Ainda não há previsão para a estreia.
10 séries novas para maratonar no fim de semana
A programação de séries volta a promover maratonas, com lançamentos de temporadas completas em streaming, após várias semanas de estreias episódicas. E a mudança não poderia ter acontecido em melhor hora, considerando o clima, perfeito para ficar debaixo das cobertas o fim de semana inteiro. Os 10 principais destaques prometem diversão para vários gostos, além de saciar a curiosidade de quem foi fisgado pela aperitivo de “La Brea” na tela da Globo, na segunda passada (16/10). A lista tem mais opções de sci-fi, suspense, drama, comédia e animação adulta. Mas se as crianças quiserem acompanhar, prefira compartilhar “Las Bravas F.C.”, a menos que sejam adolescentes, que adoram uma ousadia como os desenhos abaixo. | LA BREA | GLOBOPLAY Responsável pela maior audiência da Tela Quente em mais de um ano, “La Brea” – que ganhou o subtítulo nacional de “A Terra Perdida” – chegou ao streaming nacional com sua 1ª temporada completa. Ao estilo de “Manifest”, a nova série de mistério sci-fi também foi um sucesso nos EUA, onde se tornou uma das maiores estreias da temporada na TV aberta, além de bater o recorde de audiência da plataforma Peacock. A atração é a primeira série criada por David Appelbaum (produtor-roteirista de “O Mentalista” e “NCIS: New Orleans”), mas apesar da repercussão positiva entre o público, que lhe rendeu uma rápida renovação para 2ª temporada, sua mistura de trama de catástrofe com aventura clássica de Júlio Verne/Edgar Rice Burroughs não apeteceu a crítica, ficando com apenas 38% de aprovação no Rotten Tomatoes. Para quem não viu a estreia, “La Brea” começa com a abertura de um buraco gigante em Los Angeles, que engole várias pessoas. Mas em vez de morrerem, as vítimas da tragédia vão parar no centro da Terra com criaturas pré-históricas, ou pelo menos é o que imaginam, antes de perceberem pistas sobre o verdadeiro segredo daquele lugar. Sem spoilers. Ao mesmo tempo, na superfície, um pai e uma filha lutam para reencontrar o resto de sua família, tragada para o interior do buraco, e descobrem que não foi a primeira vez que esse fenômeno aconteceu. A produção tem um grande elenco, que inclui Natalie Zea (“Justified”), Eoin Macken (“Plantão Noturno”), Nicholas Gonzalez (“The Good Doctor”), Jon Seda (“Chicago P.D.”), Karina Logue (“NCIS: Los Angeles”), Catherine Dent (“Agents of SHIELD”), Angel Parker (“Fugitivos da Marvel/Runaways”), Jag Bal (“The Romeo Section”), Ione Skye (“Camping”), Chiké Okonkwo (“O Nascimento de Uma Nação”), Chloe de los Santos (“Tidelands”), Josh McKenzie (“Entre Segredos e Mentiras”) e os adolescentes Jack Martin, Zyra Gorecki e Veronica St. Clair em seus primeiros papéis. | NIGHT SKY | AMAZON PRIME VIDEO Na série sci-fi, Sissy Spacek (“Bloodline”) e J.K. Simmons (“Counterpart”) são um casal idoso que, anos atrás, descobriu um bunker enterrado em seu quintal, inexplicavelmente conduzindo a um estranho planeta deserto. Por décadas, eles mantiveram o local em segredo, usando-o para proveito próprio. Mas quando um jovem enigmático (Chai Hansen, de “Caçadores das Sombras”) materializa-se naquela câmara, a existência tranquila dos dois é rapidamente perturbada, levando-os a questionar o verdadeiro significado daquele lugar. A trama foi desenvolvida pelo roteirista estreante Holden Miller e conta com direção do argentino Juan José Campanella (vencedor do Oscar por “O Segredo dos Seus Olhos”). O visual e a atuação são o ponto alto, mas a história, com uma trama paralela sobre uma mãe e uma filha na Argentina, poderia facilmente chegar à conclusão nos oito episódios. Entretanto, trata-se apenas da 1ª temporada. | BEL-AIR | STAR+ Reboot dramático da série “Um Maluco no Pedaço”, “Bel-Air” conta a história conhecida da série clássica que lançou a carreira de Will Smith, mas sem risinhos de fundo. Na verdade, praticamente sem resquício nenhum de humor. A produção traz o ator, rapper e jogador de basquete Jabari Banks como o novo Will, que se envolve em uma briga com membros de uma gangue na Filadélfia e é enviado para morar com seus parentes ricos no afluente subúrbio de Bel-Air, em Los Angeles. Assim como na sitcom dos anos 1990, o jovem mal chega e já se torna popular na nova escola e com seus parentes. Mas além do tom, a principal diferença em relação à atração original é que, desta vez, o primo Carlton é praticamente um vilão, capaz de tudo para prejudicar Will por ciúmes de seu carisma. O projeto é baseado numa produção de fã que viralizou em 2019. O jovem Morgan Cooper produziu e postou um “trailer” de quatro minutos, apresentando como seria o clássico sitcom se os personagens interpretassem um drama em vez de uma comédia. Na época, o trabalho acabou elogiado por Will Smith e, depois da repercussão, os dois tiveram uma reunião que tomou um rumo inesperado, com Smith se propondo a produzir uma série a partir daquela ideia. O resultado dividiu a crítica – 66% no Rotten Tomatoes – , mas já foi renovado para a 2ª temporada. | BANG BANG BABY | AMAZON PRIME VIDEO A série italiana acompanha uma adolescente de 16 anos que, por amor paterno, acaba envolvida com a máfia calabresa em 1986. A premissa rende muita violência estilizada, humor sombrio, uma trilha sublime de músicas da época e uma fotografia de videoclipe, que prendem o espectador, enquanto a trama demora a deslanchar – o que só acontece a partir do terceiro episódio, mas a partir daí é aceleração total. Vagamente baseada em uma história real (narrada no livro “L’intoccabile”, de Marisa Merico), a trama gira em torno da introvertida Alice (Arianna Becheroni, de “Meu Irmão Persegue Dinossauros”), que tem uma vida triste com sua mãe trabalhadora após o assassinato do pai. Mas um dia, um rosto familiar salta de um jornal: seu pai não está morto, como sua mãe a levou a acreditar todos esses anos. Para entender o que aconteceu, ela parte para Milão, onde é recebida pela Vovó Lina (Dora Romano, de “My Brilliant Friend”). Só que o sorriso afetuoso da velhinha esconde a chefa impiedosa da ‘Ndrangheta, a máfia calabresa, que revela que o pai da jovem, chamado de Santo, é um criminoso, escondido após se meter numa roubada. E apenas sua princesinha pode ajudá-lo. Assim começa a educação criminal da protagonista. Criada pelo cineasta Andrea Di Stefano (de “Escobar: Paraíso Perdido” e “O Informante”), a produção é uma carta de amor à década de 1980, que usa a iconografia da época para embalar uma história por vezes tão surreal que parece uma versão de “Alice no País das Maravilhas”: a história de Alice no País da Máfia. | QUEM MATOU SARA | NETFLIX Lançada em março de 2021, a criação de José Ignacio Valenzuela (“La Hija Prodiga”) foi renovada quase imediatamente, três dias após chegar em streaming, virando uma das séries em espanhol mais populares da Netflix. Ao longo de seus capítulos, a trama acompanhou a busca de um homem por Justiça, depois de 18 anos preso injustamente pelo assassinato da irmã. Ao ser libertado, Alex Guzmán (Manolo Cardona) decide se vingar da família Lazcano, que o culpou pelo crime, e descobrir quem realmente matou sua irmã Sara (Ximena Lamadrid). O que ele não imagina é que a busca por provas o levaria a se apaixonar por Elisa (Carolina Miranda), filha de seu principal suspeito, e perceber que os muitos segredos de Sara eram o maior obstáculo para chegar à verdade. E a verdade é um enorme spoiler, vislumbrado no trailer acima, que responde a pergunta do título com uma reviravolta. A 3ª e última temporada do suspense mexicano revela que… ninguém matou Sara! Ao descobrir a verdade chocante, o questionamento de Alex passa a ser: o que aconteceu com Sara. | NOW AND THEN | APPLE TV+ Gravada em Miami e falada em espanhol e inglês, “Now and Then” explora as diferenças entre as aspirações juvenis e a realidade da vida adulta, inserindo esse choque de expectativas numa trama de suspense. Os personagens são um grupo de amigos universitários, que teve seu destino afetado para sempre após um final de semana, quando um deles foi morto. 20 anos depois, os cinco amigos remanescentes voltam a se juntar diante de uma ameaça que coloca em risco suas vidas aparentemente perfeitas. A narrativa se passa em dois tempos, mas apesar desse artifício não ser muito original – “Yellowjackets” faz sucesso com história muito parecida, com a diferença de ter canibais – , a produção chama atenção pelo elenco, que reúne vários astros de diferentes nacionalidades latinas: Marina de Tavira (“Roma”), Rosie Perez (“Aves de Rapina”), José María Yazpik (“Narcos: Mexico”), Maribel Verdú (“Branca de Neve”), Soledad Villamil (“O Segredo dos Seus Olhos”), Manolo Cardona (“Quem Matou Sara?”), Jorge López (“Elite”), Alicia Jaziz, Dario Yazbek Bernal (“A Casa das Flores”), Alicia Sanz (“El Cid”), Jack Duarte (“Rebelde”) e Miranda de la Serna (“Coração Errante”). A série foi desenvolvida por Ramón Campos, Gema R. Neira e Teresa Fernández-Valdés, equipe responsável pelas atrações espanholas “Alto Mar” e “As Telefonistas” na Netflix. E conta com direção e coprodução do israelense Gideon Raff (criador de “O Espião” e “Homeland”). Depois dos três primeiros episódios nesta semana, terá um capítulo novo todas as sextas-feiras. | LAS BRAVAS FC | HBO MAX A comédia esportiva mexicana segue em linhas gerais a premissa clássica de “Nós Somos os Campeões” (1992), do treinador frustrado e relutante de um time infantil sem talento, que após ser forçado a ajudar os jovens tem a vida mudada e encontra a redenção. A versão boleira dessa história acompanha Roberto (Mauricio Ochmann, de “Teste de Paternidade”), um famoso jogador de futebol que, ao sofrer uma lesão de fim de carreira, resolve retornar à sua pequena cidade natal. Mas em vez de ser recebido como ídolo, é tratado como um atleta arrogante que deu as costas ao país para jogar na Espanha. Para piorar, ele enfrenta problemas com a receita federal. Sua única saída é recorrer ao tio milionário, que lhe faz uma proposta: pagar suas dívidas, desde que treine o time de futebol local para levá-lo à primeira divisão. O detalhe, que ele só descobre no primeiro treino, é que o Las Bravas F.C. é um time de futebol feminino, formado por adolescentes. E elas são muito ruins de bola. Machista assumido, Roberto só não desiste porque descobre que uma das garotas é a filha que nunca conheceu. A partir daí, a comédia criada pelo humorista Flipy (“El Hormigueiro”) vira melodrama, acompanhando a evolução do time e do protagonista, como ambos se tornando melhores. | LOVE, DEATH & ROBOTS | NETFLIX Com formato de antologia sci-fi, a série animada é na verdade uma coleção de curtas, que reúne sob o mesmo título o talento de diferentes autores, alguns promissores e outros já premiados. Cada capítulo/curta apresenta um estilo de animação diferente, sempre com visual refinadíssimo – do mais estilizado ao fotorrealista – e geralmente ilustrando tramas adultas, com muito sangue, sexo, monstros, violência… e robôs. Desenvolvida pelos cineastas Tim Miller (“Deadpool”) e David Fincher (“Clube da Luta”), a produção já venceu cinco Emmys e quatro Annies. | VAMPIRO NO JARDIM | NETFLIX À primeira vista um anime gótico passado num futuro distópico, a atração revela-se, com a evolução dos episódios, um melodrama com sugestivo subtexto lésbico. A protagonista Momo faz parte de uma sociedade humana fechada que os vampiros não conseguiram destruir. Sua mãe é uma comandante de guerra num mundo extremamente deprimente, onde cada dia é uma luta pela sobrevivência. Mas enquanto os vampiros desejam destruir a humanidade devido à sua sede implacável de sangue, a futura rainha vampira Fine já amou uma humana. Quando as duas personagens se encontram, sentem uma conexão imediata e passam a imaginar um paraíso onde possam coexistir. O problema é que o relacionamento entre as duas mulheres é proibido por suas respectivas tribos, o que conduz a uma perseguição e repressão com o objetivo de torná-las exemplos. A metáfora é evidente, mas o fato de a...
For All Mankind: Trailer da 3ª temporada leva Guerra Fria a Marte
A Apple TV+ divulgou o pôster e o trailer da 3ª temporada de “For All Mankind”, que mostra uma nova corrida espacial rumo ao planeta Marte. Desenvolvida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, “For All Mankind” explora uma linha temporal alternativa da história, que leva a Guerra Fria até o espaço com consequências dramáticas. Na realidade da série, os astronautas soviéticos foram os primeiros a pousar na Lua e a trama imagina o impacto deste feito na corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética. A 1ª temporada concentrou-se principalmente numa recriação alternativa dos 1970, com avanços que não existiram na época – como a participação de astronautas femininas nos primeiros voos para a Lua. A 2ª temporada levou a história aos anos 1980, com a criação de uma Força Espacial americana para enfrentar batalhas lunares, e os novos episódios tratarão da exploração de Marte nos anos 1990. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), que vive um dos principais astronautas da NASA, e o elenco também inclui Michael Dorman (“Patriot”), Wrenn Schmidt (“The Looming Tower”), Jodi Balfour (“The Crown”), Chris Bauer (“True Blood”), Sarah Jones (“Damnation”), Sonya Walger (“Lost”), Shantel VanSanten (“O Atirador”) e Michael Harney (“Orange Is the New Black”). Com coprodução da Sony Television, a série marca uma parceria criativa de Ronald D. Moore e dois produtores de “Fargo”, Matt Wolpert e Ben Nedivi, que também trabalham nos roteiros da atração. A estreia está marcada para 10 de junho.
Cha Cha Real Smooth: Apple revela trailer do vencedor do Festival de Sundance 2022
A Apple TV+ divulgou o trailer legendado de “Cha Cha Real Smooth”, dramédia indie que venceu o prêmio do público no Festival de Sundance deste ano. Escrito, dirigido e estrelado por Cooper Raiff (“Shithouse”), o filme conta como um jovem recém-formado arranja um emprego de animador de festas infantis e acaba se envolvendo com uma jovem mãe solteira, vivida por Dakota Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”). Vale lembrar que o vencedor de Sundance do ano passado, “No Ritmo do Coração”, também foi adquirido pela Apple… e venceu o Oscar de Melhor Filme de 2022. O nome do filme “Cha Cha Real Smooth”, que ganhou o subtítulo nacional de “O Próximo Passo”, vem de um meme americano com uma estátua horrorosa do dinossauro Barney, que começou a ser usado para se referir a alguém que fez algo idiota, geralmente achando que estava arrasando. A estreia em streaming está marcada para o dia 17 de junho.
10 estreias de séries pra começar a acompanhar
A lista de estreias de séries da semana vai do drama de época à sci-fi futurista, de história real à fantasia romântica, de comédia premiada à tramas criminais. Em outras palavras, opções para todos os gostos. Confira abaixo os 10 melhores lançamentos para começar a acompanhar, com seus respectivos trailers. | A SERPENTE DE ESSEX | APPLE TV+ A intrigante minissérie estrelada por Tom Hiddleston (o Loki da Marvel) e Claire Danes (“Homeland”) é baseada no romance “A Serpente do Essex”, de Sarah Perry, vencedor do prêmio de Livro do Ano de 2016 no Reino Unido. A trama gira em torno de Cora, a personagem de Danes, que, ao se tornar viúva e encerrar um casamento abusivo na Londres vitoriana, muda-se com o filho para o pequeno vilarejo de Aldwinter em Essex. Ao chegar lá, fica intrigada com uma superstição local sobre uma criatura mítica, conhecida como a serpente de Essex, que assombraria a região. Naturalista amadora sem interesse por superstições ou questões religiosas, ela se empolga com a ideia de que a tal criatura sobrenatural possa, na realidade, ser uma espécie animal ainda não descoberta. Hiddleston interpreta Will Ransome, o líder religioso local, que tenta equilibrar sua fé com racionalidade e uma inescapável atração pela naturalista ateia quando toda a comunidade se volta contra ela, culpando sua descrença por tudo de ruim que começa a acontecer – inclusive o comportamento bizarro das crianças “afetadas” pela serpente. | HACKS | HBO MAX Rara série com 100% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, “Hacks” venceu três prêmios Emmy em sua temporada inaugural – Melhor Roteiro, Direção e Atriz. Criação de Paul W. Downs, Lucia Aniello e Jen Statsky, todos roteiristas de “Broad City”, e atração traz Jean Smart (“Watchmen”) como uma lendária comediante de Las Vegas. Enfrentando a decadência e a falta de humor, ela se vê compelida a contratar uma jovem estrela da internet para lhe escrever novas piadas, mas as duas se odeiam à primeira vista, até perceberem que o desprezo de uma pela outra é o ingrediente ideal para uma boa parceria. A “estagiária” do humor é interpretada pela novata Hannah Einbinder. Além de co-escrever e co-produzir a série, Aniello também dirige e Downs integra o elenco da atração – que ainda inclui Carl Clemons-Hopkins (“Chicago Med”), Kaitlin Olson (“It’s Always Sunny in Philadelphia”), Christopher McDonald (“Professor Iglesias”), Mark Indelicato (“Ugly Betty”), Poppy Liu (“Sunnyside”), Johnny Sibilly (“Pose”), Meg Stalter (“The Megan Stalter Show”) e Rose Abdoo (“Duas Tias Loucas de Férias”). | MADE FOR LOVE | HBO MAX Baseada no romance homônimo da criadora Alissa Nutting (“False Positive”), a comédia sci-fi com 94% de aprovação no Rotten Tomatoes gira em torno de um casal, Byron e Hazel, que inaugura uma tecnologia capaz de compartilhar pensamentos e manifestá-los com imagens realistas. Tudo parece ir bem, até que Hazel resolve pedir o divórcio. E isso cria um problema crucial: o que fazer com o chip caríssimo e invasivo implantado em seu cérebro? Após escapar do controle do marido megalômano, a 2ª temporada acompanha Hazel provisoriamente de volta ao “lar”, para que Byron use sua tecnologia revolucionária no pai dela, que sofre com câncer terminal. Os personagens são vividos por Cristin Milioti (“Black Mirror”) e Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”), além de Ray Romano (“O Irlandês”) como o pai viúvo de Hazel, que mora com uma “garota sintética”. | SUPER PUMPED: THE BATTLE FOR UBER | PARAMOUNT+ A série conta a história da ascensão meteórica do Uber e de seu fundador, Travis Kalanick, um gênio valentão que foi expulso da própria companhia em meio a alegações de assédio sexual e criação de ambiente tóxico. Joseph Gordon-Levitt (“Os 7 de Chicago”) vive o polêmico Kalanick e o elenco ainda destaca Uma Thurman (“Kill Bill”) como a jornalista Ariana Huffington, fundadora do site The Huffington Post, e Kyle Chandler (“Godzilla vs. Kong”) como Bill Gurley, mentor e parceiro de Travis na diretoria do Uber. “Super Pumped” é uma criação de Brian Koppelman e David Levien (criadores de “Billions”) em parceria com Beth Schacter (consultora em “Billions”), e eles pretendem trazer uma história diferente sobre empreendedores e seus negócios visionários a cada nova temporada. | O PODER E A LEI | NETFLIX A nova série jurídica da Netflix é baseada nos livros de Michael Connelly sobre o advogado Michael “Mickey” Haller, cujo escritório é o banco traseiro de seu carro da marca Lincoln, onde atende clientes de todos os tipos. Com a morte de um colega, ele acaba assumindo um caso midiático: a defesa de um executivo de Hollywood acusado, à lá OJ Simpson, de matar a própria esposa e o amante dela. Um detalhe interessante sobre o título original da atração (“The Lincoln Lawyer”) é que ele é o mesmo do primeiro livro da franquia de Connelly (lançado aqui como “Advogado de Porta de Cadeia”) e já levado às telas num filme de 2011 batizado de “O Poder e a Lei” no Brasil. Só que a série começa com a adaptação do segundo volume, “O Veredicto de Chumbo”. E aí entra outra curiosidade: a trama literária de “O Veredicto de Chumbo” também inclui o detetive da polícia de Los Angeles Hieronymus “Harry” Bosch, que precisou ser “substituído” por um personagem genérico na produção por ter sua própria série na Amazon (veja a seguir). Esta nem é a única mudança da adaptação, que também trocou sexo e raça de alguns personagens, inclusive do próprio Mick Haller. Interpretado por Matthew McConaughey no cinema, na versão da Netflix ele é vivido pelo mexicano Manuel Garcia-Rulfo (“Esquadrão 6”). O elenco ainda destaca Neve Campbell (“Pânico”) como sua primeira ex-esposa, uma promotora obstinada, Krista Warner (“Priorities”) como a filha pré-adolescente do casal e Christopher Gorham (“Internal Affairs”) como o suspeito da temporada. A produção é assinada por David E. Kelley, o prolífico produtor-roteirista que criou “Big Little Lies”, “The Undoing”, “Big Sky”, “Nove Desconhecidos” e a recém-lançada “Anatomia de um Escândalo”, entre muitas outras séries. | BOSCH: LEGACY | AMAZON PRIME VIDEO A Amazon encerrou a série policial “Bosch” no ano passado, após sete temporadas bem-avaliadas pela crítica – média de 97% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas a trajetória do personagem-título ainda está longe de se encerrar. Harry Bosch continua bastante ativo nesta atração que, apesar de apresentada como spin-off, é uma sequência direta, praticamente uma 8ª temporada da série original. O único diferencial é que o personagem criado nos livros de Michael Connelly – com mais de 50 milhões de exemplares vendidos – não é mais um detetive policial, devido aos desdobramentos da trama anterior. Agora como detetive particular, ele se vê numa situação completamente diferente, sem as amarras da lei e trabalhando com uma antiga inimiga, Honey Chandler. Já renovada para a 2ª temporada, a produção foi desenvolvida por Tom Bernardo (um dos roteiristas de “Bosch”) e volta a trazer Titus Welliver (de “Lost”) como protagonista, além de Madison Lintz (“The Walking Dead”) como sua filha e Mimi Rogers (“Austin Powers”) como a ex-antagonista transformada em aliada. | IRMANDADE | NETFLIX Lançada em outubro de 2019, “Irmandade” retorna com novos episódios sobre o submundo de uma facção criminosa. A narrativa é contada pelo ponto de vista de dois irmãos que vivem em realidades muito diferentes e ao mesmo tempo bem próximas. A advogada Cristina (Naruna Costa, de “Rotas do Ódio”) é pressionada a se reaproximar do irmão Edson (Seu Jorge, de “Marighella”), líder encarcerado da Irmandade, para virar informante da polícia. Mas conforme se infiltra na facção, começa a questionar seus próprios valores sobre a lei e a justiça, e entra em contato com um lado sombrio de si mesma que não imaginava ter. Na 2ª temporada, ela vai ter mais claro de qual lado está, invertendo seu papel inicial. A série tem produção da 02, foi criada pelo cineasta Pedro Morelli (“Zoom”), conta com Felipe Sant’Angelo (“Pedro e Bianca”) como roteirista-chefe e seu elenco também destaca Lee Taylor (“O Mecanismo”) e Hermila Guedes (“Segunda Chamada”). | A MULHER DO VIAJANTE NO TEMPO | HBO MAX Adaptação do romance homônimo de Audrey Niffenegger, a sci-fi romântica traz Rose Leslie (a Ygritte de “Game of Thrones”) e Theo James (o Four de “Divergente”) como um casal com problemas de tempo em seu casamento. A série acompanha a história de Clare (Leslie), que durante a maior parte de sua vida guardou um segredo. Desde os seis anos de idade, ela vê um homem estranho, às vezes velho, outras jovem, surgir do nada para lhe contar histórias do futuro. Só depois de se tornar adulta é que ela descobriu que seu amigo não era imaginário. Ele era seu próprio futuro, já que anos despois Clare se tornou a esposa do viajante no tempo. Se a história parece conhecida é porque “A Mulher do Viajante no Tempo” já virou filme em 2009, com Eric Bana e Rachel McAdams nos papéis principais – a maior dificuldade para lembrar disso é que o longa foi batizado de “Te Amarei para Sempre” no Brasil. Desenvolvida pelo produtor-roteirista britânico Steven Moffat, ex-showrunner de “Doctor Who” e criador de “Sherlock”, a série tem apenas seis episódios em sua 1ª temporada. | THE KIDS IN THE HALL | AMAZON PRIME VIDEO O cultuado programa canadense de esquetes dos anos 1990, considerado o mais punk do humor televisivo, retorna numa nova temporada de oito episódios e muitas piadas inéditas, tão afiado como na época em que os humoristas eram kids de verdade – lá se vão 27 anos. Junto do quinteto original de comediantes (Dave Foley, Bruce McCulloch, Kevin McDonald, Mark McKinney e Scott Thompson), a atração reúne vários convidados famosos, incluindo os atores Jay Baruchel (“Os Brutamontes”), Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”), Mark Hamill (“Star Wars”), Kenan Thompson (“Kenan”), Pete Davidson (“A Arte de Ser Adulto”) e Will Forte (“O Último Cara da Terra”). A produção do revival é de Lorne Michaels, o mentor do humorístico americano “Saturday Night Live”. | BIRDGIRL | HBO MAX A série animada do Adult Swim é uma reciclagem adulta de personagens dos anos 1960 da produtora Hanna-Barbera. Com tom surreal, a trama acompanha as modernas aventuras empresariais da Birdgirl (ou Garota Pássaro), personagem supercoadjuvante, introduzida num episódio de 1967 do desenho do “Homem-Pássaro” (Birdman). O visual é o mesmo da época, concebido pelo mestre Alex Toth, que também criou Space Ghost e, claro, o Homem-Pássaro. Quase esquecida, a heroína Birdgirl foi resgatada numa das primeiras paródias do Adult Swim, “Harvey, o Advogado” (Harvey Birdman, Attorney at Law), lançada em 2000, que mostrava o Homem-Pássaro como advogado. “Birdgirl” é um spin-off daquela série, que acompanha Judy Ken Sebben, a Birdgirl, após assumir o controle da empresa de seu falecido pai. Só que o trabalho de CEO se transforma numa luta contra o mal. Isto porque a empresa que ela assume tem uma agenda maligna, obtendo seu lucro de desmatamento de florestas e de altas tarifas de hospitais infantis. Diante do problema, Birdgirl resolve juntar um novo grupo de super-heróis para enfrentar sua mais importante missão: acabar com tudo o que a torna rica. Já renovada para a 2ª temporada, a série foi desenvolvida por Erik Ritcher e Michael Ouweleen, criadores de “Harvey, o Advogado”, e destaca um trabalho brilhante de Paget Brewster (a Emily Prentiss de “Criminal Minds”) como a voz da heroína.
“Slow Horses” é renovada pela Apple TV+
A Apple TV+ anunciou a renovação da série de espionagem “Slow Horses”, estrelada por Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017). O anúncio foi acompanhado por um teaser, postado nas redes sociais, que pergunta “o que acontecerá quando Jackson Lamb e sua equipe realmente tiverem algo para fazer?”. Desenvolvida por Will Smith (não o ator, mas o roteirista da série “Veep”), a adaptação do livro homônimo de Mick Herron acompanha uma equipe de agentes da inteligência britânica que atua no departamento menos importante do MI5, onde funcionários vão para encerrar a carreira após cometerem erros no trabalho. Oldman é Jackson Lamb, o líder dos espiões fracassados – 11 anos depois de “O Espião que Sabia Demais” – , lembrando a todos da irrelevância de suas funções, até que se vê precisando defendê-los, quando são envolvidos num complô inesperado e têm que mostrar a competência que nunca tiveram para não virar danos colaterais de seus superiores. O elenco é impressionante e ainda destaca Kristin Scott Thomas (também de “O Destino de uma Nação”), Jonathan Pryce (“Dois Papas”), Jack Lowden (“Dunkirk”) e Olivia Cooke (“Jogador Nº 1”). Slow Horses Season 2 | Sneak Peek What will happen when Jackson Lamb and his crew actually have something to do? New season coming soon. #SlowHorses pic.twitter.com/Ik3d6hf0Eg — Apple TV+ (@AppleTVPlus) May 6, 2022
Apple anuncia fim do iPod
A Apple anunciou na terça-feira (10/5) que não vai mais produzir o iPod, reprodutor de música que marcou a virada comercial da empresa. Até então conhecida como fabricante de computadores, o iPod abriu caminho para o iPhone, o iPad e outros produtos portáteis com a marca da maçã. O primeiro iPod foi lançado em 23 de outubro de 2001 com o slogan de “mil canções no seu bolso”, uma embalagem cinza e uma roda com botões de controle. O produto ganhou cor com o lançamento de sua versão compacta, o iPod Nano em 2005. Sua última evolução foi a adoção da tecnologia de controle por toque, com o lançamento da versão chamada de iPod Touch em 2007, poucos meses após o lançamento revolucionário do iPhone. A empresa continuou atualizando o produto até a 7ª geração do modelo, lançada em 2019. Mas, ao contrário de seus outros equipamentos, desistiu de aperfeiçoá-lo depois disso – quando o iPod virou praticamente um iPhone que não fazia ligações. A aposentadoria do produto também se deve ao sucesso das plataformas de streaming. Serviços de música por assinatura podem ser acessados em qualquer aparelho, como o iPhone, e tornaram obsoleta a utilização de reprodutores específicos para arquivos de mp3, cada vez menos usados para se ouvir lançamentos musicais. A própria Apple tem seu serviço digital, que foi citado no comunicado sobre o fim do iPod. “A música sempre integrou o nosso núcleo na Apple, e levar isso para centenas de milhões de usuários com o iPod impactou mais do que apenas a indústria da música – também redefiniu como a música é descoberta, ouvida e compartilhada”, disse Greg Joswiak, vice-presidente de marketing mundial da Apple, em comunicado. “Hoje, o espírito do iPod continua vivo. Integramos uma experiência musical incrível em todos os nossos produtos […] E o Apple Music [o serviço de streaming de música da empresa] oferece qualidade de som líder do setor com suporte para áudio espacial – não há melhor maneira de curtir, descobrir e experimentar música”, completou o executivo. Na nota, a empresa afirma que irá vender o modelo de 2019 enquanto os estoques durarem. No Brasil, o preço oficial é de R$ 1.610 para a versão com 32 Gb de memória.
As 10 melhores séries de abril
Estão em dia com as séries, acompanhando o que de melhor tem sido distribuído pelas plataformas digitais? Esta “tarefa” é cada vez mais difícil, graças à multiplicação dos serviços de streaming, que transforma a diversão em dificuldade, tamanha a quantidade de títulos lançados semanalmente. Para ajudar a recordar e/ou apontar uma sugestão que possa ter passado batida entre as inúmeras novidades do dia-a-dia, selecionamos pra vocês as 10 melhores séries lançadas em streaming no mês passado. Confira o Top 10 abaixo com detalhes e trailers de cada título. SLOW HORSES | APPLE TV+ Estrelada por Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017), a série acompanha uma equipe de agentes da inteligência britânica que atua no departamento menos importante do MI5, onde funcionários vão para encerrar a carreira após cometerem erros no trabalho. Oldman é o líder dos espiões fracassados – 11 anos depois de “O Espião que Sabia Demais” – , lembrando a todos da irrelevância de suas funções, até que se vê precisando defendê-los, quando são envolvidos num complô inesperado e têm que mostrar a competência que nunca tiveram para não virar danos colaterais de seus superiores. Desenvolvida por Will Smith (não o ator, mas o roteirista da série “Veep”), a adaptação do livro homônimo de Mick Herron tem um elenco impressionante, que ainda inclui Kristin Scott Thomas (também de “O Destino de uma Nação”), Jonathan Pryce (“Dois Papas”), Jack Lowden (“Dunkirk”) e Olivia Cooke (“Jogador Nº 1”). BONECA RUSSA | NETFLIX Uma das melhores séries da Netflix ficou ainda melhor na 2ª temporada, recompensando o espectador com um destemor absurdo ao correr grandes riscos com sua trama mirabolante. Na história original de looping temporal, a personagem de Natasha Lyonne (“Orange Is the New Black”) morria várias vezes durante sua noite de aniversário na cidade de Nova York, apenas para voltar ao começo da festa e se preparar para morrer novamente, continuamente, vitimada por detalhes fortuitos e pessoas desatentas. Mas esta foi só a primeira fase de suas desventuras, que agora trocam o looping temporal por viagem no tempo. Após conseguir sobreviver à morte insistente, ela se vê embarcando num trem para o passado, que a leva aos anos 1980. Não só isso, ela passa a habitar o corpo de sua mãe, então grávida dela mesma. E tem a brilhante ideia de mudar o passado para corrigir seu presente. Só que essa ideia nunca deu certo em nenhum filme de viagem no tempo já produzido. Além de estrelar, Lyonne criou a atração em parceria com a atriz Amy Poehler (“Parks and Recreation”) e a cineasta Leslye Headland (“Quatro Amigas e um Casamento”). OZARK | NETFLIX A aclamada série criminal chega ao fim de forma surpreendente, mas também inevitável, para entrar na História como uma das melhores produções já feitas para o streaming. Consistente do começo ao fim, “Ozark” leva a tese do efeito dominó apresentada em seu começo ao limite, concluindo a história em seus últimos sete episódios do único jeito que poderia acabar, porém sem perder de vista o fator da imprevisibilidade humana. Um show de equilíbrio narrativo. Criada por Bill Dubuque (roteirista de “O Contador”) e Mark Williams (diretor de “Um Homem de Família”), a atração conta a trajetória da família formada pelo contador Marty (Jason Bateman, de “Arrested Development”), sua mulher (Laura Linney, de “Sully: O Herói do Rio Hudson”) e seus filhos, que se mudam para a região remota do título, no interior dos Estados Unidos, após Marty se endividar com um cartel do narcotráfico mexicano. Lá, eles constroem seu próprio império criminal. E sofrem as consequências de todos seus atos. A série já venceu três Emmys, incluindo dois para Julia Garner pelo papel da trapaceira Ruth Langmore, ex-aprendiz local de Marty, que tem papel importante no desfecho violento. O outro Emmy foi para o astro Jason Bateman, mas por seu trabalho como diretor na série. Por sinal, ele assina o capítulo final. BETTER CALL SAUL | NETFLIX O lançamento dos primeiros capítulos inaugura oficialmente o início do fim, também conhecido como primeira parte da 6ª e última temporada de “Better Call Saul”. Estruturado como um interminável flashback, o spin-off de “Breaking Bad” vem contando desde 2015 como o advogado idealista Jimmy McGill se transformou no inescrupuloso vigarista que batiza a atração: Saul Goodman. E a produção fez o público aguardar cinco temporadas para chegar no ponto mais esperado, quando a trama se cruza com os eventos de “Breaking Bad”, trazendo de volta Walter White (Bryan Cranston) e Jesse Pinkman (Aaron Paul) para conduzir a trama aos eventos fatídicos que levaram o personagem vivido por Bob Odenkirk a perder carreira e fortuna ao final da série original. Vale lembrar que o primeiro episódio de “Better Call Saul” iniciava bem depois dos eventos de “Breaking Bad”, e há grande expectativa para ver em que condições Jimmy/Saul se tornou um dos poucos sobreviventes da premiada trama original. TOKYO VICE | HBO MAX A minissérie de ação sobre o submundo da Yakuza é um thriller estiloso de grife, assinado por dois cineastas famosos: Destin Daniel Cretton (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) e o veterano Michael Mann (“Fogo Contra Fogo”). A trama se baseia no livro-reportagem de Jake Adelstein, em que o jornalista relata sua experiência nos dois lados da Lei em Tóquio, descrevendo o estilo de vida violento da máfia japonesa e a corrupção no departamento de polícia da capital. Estrelada por Ansel Elgort (“Amor, Sublime Amor”) no papel de Adelstein, a série também destaca em seu elenco Ken Watanabe (“Godzilla 2”), Hideaki Ito (“Memórias de um Assassino”), Shô Kasamatsu (“O Diretor Nu”), Tomohisa Yamashita (“The Head: Mistério na Antártida”), Rachel Keller (“Legion”), Ella Rumpf (“Raw”) e Rinko Kikuchi (“Círculo de Fogo”). HEARTSTOPPER | NETFLIX A adaptação dos quadrinhos homônimos de Alice Oseman sobre dois garotos apaixonados virou uma comédia romântica light, onde tudo dá certo e praticamente inexistem traumas. Uma produção cor-de-rosa, que transmite conforto e ternura como a primeira série adolescente de temática gay produzida pela Netflix. A trama gira em torno de dois adolescentes britânicos: Charlie (vivido pelo estreante Joe Locke), um jovem abertamente gay e muito intenso, e Nick (Kit Connor, de “Rocketman”), um jogador de rúgbi atlético e de coração mole, que um dia são forçados a sentar juntos na classe e rapidamente se tornam amigos. Mas logo Charlie se vê profundamente apaixonado por Nick, embora não ache que tenha uma chance. Só que Nick está mais interessado em Charlie do que qualquer um dos dois imagina – e isto pode lhes custar suas amizades ou se transformar no primeiro amor de suas vidas. A história foi originalmente lançado em 2015 como quadrinhos na web, antes de ser posteriormente publicado pela divisão infantil da editora Hachette numa coleção de graphic novels. Mas, curiosamente, os personagens já existiam antes dos quadrinhos, introduzidos no primeiro romance de Alice Oseman, “Solitaire”, publicado em 2014 quando ela tinha 17 anos. A trama de “Heartstopper”, na verdade, serve de prólogo para “Solitaire”. A série é escrita pela própria Oseman e tem direção de Euros Lyn, que já assinou episódios de séries como “Doctor Who”, “Torchwood”, “Demolidor” e “His Dark Materials”. ANOS INCRÍVEIS | DISNEY+ A nova série é um reboot da famosa e influentíssima “Anos Incríveis” (The Wonder Years), exibida nos anos 1980, sobre uma família de classe média dos 1960 que tinha sua típica vida suburbana recortada pelo olhar do pequeno Kevin Arnold, vivido por Fred Savage. A nova versão repete a premissa, a estrutura e a época da produção original, mas desta vez com todo o contexto histórico apresentado pelo ponto de vista de uma criança negra. O menino Elisha Williams é quem interpreta o novo protagonista, Dean, de 12 anos, que vive em Montgomery, Alabama, em 1968. E além dos intérpretes de sua família, encabeçada por Dulé Hill (“Psych” e “Suits”) e Saycon Sengbloh (“No Escuro/In the Dark”), a produção inclui o astro Don Cheadle (o Máquina de Combate da Marvel) como narrador dos episódios, dando voz à versão adulta de Dean, que conta detalhes de uma infância passada numa época extremamente racista. Um detalhe curioso é que Fred Savage, o eterno Kevin, é diretor de oito episódios e produtor executivo do reboot. Ele dirige séries desde 1999 e já contabiliza a realização de capítulos de mais de 70 atrações diferentes no currículo. Mas foi demitido da atração na sexta passada (6/7) após denúncias de comportamento inadequado. Já o roteirista responsável pela adaptação é o comediante Saladin K. Patterson, que assinou episódios de “The Big Bang Theory” e “Psych”. GASLIT | STARZPLAY A minissérie de época pode finalmente dar a Julia Roberts seu perseguido Emmy. A atriz dá um show como Martha Mitchell, socialite casada com o Procurador-Geral da República John Mitchell (um irreconhecível Sean Penn sob quilos de maquiagem) e personagem central de um dos maiores escândalos políticos dos EUA. Trata-se do escândalo Watergate, nome do prédio onde funcionava um importante escritório do Partido Democrata, invadido na calada da noite por “espiões” do Partido Republicano em 1972 com o objetivo de plantar escutas. Só que a “missão secreta” se prova uma sucessão de trapalhadas. Denunciada pela imprensa, a espionagem política e sua tentativa de acobertamento levaram à renúncia do presidente Richard Nixon em 1974. Apesar de sua filiação partidária, Martha gostava de “aparecer” e tinha fama de ser “boca aberta”. E por saber dos segredos, foi logo considerada o elo fraco dos conspiradores, levando seu marido a ter que escolher entre a esposa e o presidente dos EUA. Na minissérie, a situação tensa rapidamente evoluiu do drama de família para o suspense psicológico e político. A produção criada por Robbie Pickering (roteirista de “Mr. Robot”) também traz em seu elenco Dan Stevens (“Legion”), Erinn Hayes (“Bill & Ted: Encare a Música”), Shea Whigham (“Perry Mason”), Brian Geraghty (“Big Sky”), Darby Camp (“Clifford, O Gigante Cão Vermelho”), Nat Faxon (“The Conners”) e Patton Oswalt (“A.P. Bio”). ILUMINADAS | APPLE TV+ A minissérie de suspense estrelada por Elisabeth Moss (“O Homem Invisível”) e pelo brasileiro Wagner Moura (“Narcos”) gira em torno de um serial killer capaz de viajar no tempo para assassinar “garotas brilhantes”, mulheres com potencial de grandeza, certo de sua impunidade. Voltando no tempo após cada assassinato, seus crimes são perfeitos e impossíveis de serem rastreados. Ou pelo menos é o que ele pensa, sem saber que cada morte altera a linha temporal e uma das vítimas potenciais percebe a mudança. Moss é um dos alvos do assassino nos anos 1990, a primeira mulher que sobrevive a seu ataque e passa a reparar mudanças significativas e súbitas em seu cotidiano. Já Moura interpreta um jornalista desacreditado, que decide investigar o caso sem perspectivas a respeito de onde o mistério o conduzirá. Baseado no livro homônimo de Lauren Beukes, a adaptação foi desenvolvida por Silka Luisa (produtora-roteirista de “Strange Angel”) e também destaca no elenco Amy Brenneman (“The Leftovers”), Phillipa Soo (“Dopesick”) e Jamie Bell (“Quarteto Fantástico”) como o serial killer. WU-TANG: AN AMERICAN SAGA | STAR+ Demorou três anos, mas a série que conta a história do grupo de hip-hop Wu-Tang Clan finalmente chegou ao Brasil. Desenvolvida por um dos fundadores do Wu-Tang Clan, The RZA, em parceria com o roteirista Alex Tse (“Watchmen: O Filme”), a trama mostra como Bobby Diggs (o próprio The RZA) conseguiu unir uma dezena de jovens de personalidades distintas, que se encontravam divididos entre a música e o crime no começo dos anos 1990, para originar uma das histórias mais improváveis de sucesso da música popular americana. Reverenciado pela forma como juntou hip-hop e referências de kung fu em seu disco de estreia, criando um som distinto e inigualável, Wu-Tang Clan se tornou um dos grupos mais influentes do hip-hop em todos os tempos. Ao todo, a banda lançou cinco álbuns, que venderam 40 milhões de cópias em todo o mundo. Além disso, a maioria de seus integrantes também desenvolveu carreiras individuais...









