WiFi Ralph é a primeira grande estreia de 2019 nos cinemas
Principal estreia da semana, “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” é uma animação divertida, mas também uma piada pronta. Ao levar dois meses para chegar ao Brasil, serve para demonstrar a lentidão do mercado brasileiro, quase tão devagar quanto a internet nacional, que não precisa de Ralph para quebrar. Maior sucesso original dos estúdios Disney em 2018, “WiFi Ralph” desembarca nos cinemas locais após fazer mais de US$ 350 milhões em todo o mundo. E com 88% de aprovação das críticas publicadas em idioma inglês, na média apurada pelo site Rotten Tomatoes. A trama parte da premissa de “Toy Story 3”, ao mostrar a obsolescência dos velhos games em que Ralph e Vanellope habitam. Com os equipamentos quebrados ou em eterna manutenção, os dois acabam migrando para outro mundo – dos games online, por meio do wi-fi. O mais interessante é como, a partir daí, o desenho passa a comunicar diferentes intertextos. Por um lado, serve de introdução à forma como a internet funciona, ilustrando, de forma acessível para as crianças, nunces complexos da tecnologia online. Por outro, assim como os spammers que não param de anunciar produtos para os protagonistas, trata-se também de um empreendimento de sinergia comercial para a Disney. Não faltam referências às franquias do próprio estúdio, como as princesas da Disney, que se destacam tanto na história que podem germinar sua própria animação – uma espécie de Vingadores de princesas. “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” também é o primeiro filme a misturar personagens da Disney, Pixar, Lucasfilm e Marvel. E se a franquia continuar, podem esperar o terceiro longa passado no país das maravilhas do streaming, um lugar mágico chamado Disney+ (Disney Plus). Cinismo à parte, vale a pena ver com as crianças, que nem vão ligar para a falta de todos aqueles astros famosos da dublagem original – desde as intérpretes originais das princesas da Disney até Gal Gadot (a “Mulher-Maravilha”) como uma piloto de corridas radical, sem esquecer John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”) e Sarah Silverman (“A Guerra dos Sexos”), respectivamente como Ralph e Vanellope. Estas participações custaram uma fortuna para o estúdio, mas foram prontamente substituídos por profissionais assalariados da dublagem nacional. O principal concorrente da superprodução da Disney é outro desenho animado. “Dragon Ball Super Broly – O Filme” apela aos fãs da série em que se baseia. E oferece exatamente um episódio vitaminado da atração televisiva, contando uma história antiga com a mesma animação tosca, que pouco evoluiu desde anos 1990 – num contraste com a trama, baseada na “evolução” dos personagens. No circuito limitado, o destaque é “Lizzy”, suspense indie que reimagina um dos assassinatos mais brutais dos Estados Unidos, ao apresentar uma versão lésbica de Lizzie Borden, jovem acusada de matar os próprios pais à machadas no final do século 19. Chloë Sevigny (série “Bloodline”) vive a personagem-título, que nesta versão é uma mulher que busca se libertar do pai dominador e agressivo. Ela encontra uma cúmplice na empregada da família, Bridget Sullivan (Kristen Stewart, de “Personal Shopper”), que sofre assédio de seu pai, enquanto sua mãe finge não ver. A identificação das duas vira romance e, a partir daí, tudo transcorre para o desfecho trágico que marcou a história dos crimes americanos. Apesar de o roteiro ser creditado ao iniciante Bryce Kass, a teoria do relacionamento lésbico entre Lizzie e Bridget foi formulada originalmente pelo escritor Ed McBain em seu romance de 1984, que também se chamava apenas “Lizzie”. O caso real se tornou o primeiro julgamento midiático dos Estados Unidos e seu veredito rende discussões e teorias até hoje, já que deixou em aberto a identidade do verdadeiro(a) assassino(a). Mesmo inocentada, Lizzie Borden acabou virando lenda urbana e entrou na cultura pop, tendo rendido várias músicas, filmes e séries. Para fãs de filmes “de arte”, a dica é o francês “A Nossa Espera”, que venceu prêmios em sua jornada por festivais internacionais secundários, como Torino e Hamburgo. Profundamente humano, diferencia-se de outros filmes sobre a luta cotidiana por melhores condições de vida por não apostar em soluções sentimentais ou lições de moral. Cinéfilos mais devotados também devem conferir o tunisiano “Meu Querido Filho”, que parece ser um melodrama de família aflita pela doença comum de um filho, mas esconde em suas entranhas uma metáfora sobre doença muito mais séria: o extremismo. De resto, há também um terror alemão gravado de forma amadora para justificar uma trama ao estilo de “A Bruxa de Blair”. Veja os trailers e as sinopses abaixo. WiFi Ralph: Quebrando a Internet | EUA | Animação Ralph, o mais famoso vilão dos videogames, e Vanellope, sua companheira atrapalhada, iniciam mais uma arriscada aventura. Após a gloriosa vitória no Fliperama Litwak, a dupla viaja para a world wide web, no universo expansivo e desconhecido da internet. Dessa vez, a missão é achar uma peça reserva para salvar o videogame Corrida Doce, de Vanellope. Para isso, eles contam com a ajuda dos “cidadãos da Internet” e de Yess, a alma por trás do “Buzzztube”, um famoso website que dita tendências. Dragon Ball Super Broly – O Filme | Japão | Animação Apesar da Terra estar em um período de calmaria, Goku se recusa a parar de treinar constantemente – ele quer estar pronto para quando uma nova ameaça surgir. O que ele não imaginava era que seu novo inimigo seria Broly, um poderoso super saiyajin sedento por vingança, que deseja destruir todos que encontrar pela frente. Lizzie | EUA | Suspense 1892, em plena Era Vitoriana. Lizzie Borden (Chloë Sevigny) é uma mulher solteira que ainda vive sob a rigidez de seu pai, Andrew (Jamey Sheridan), por mais que tenha atitudes consideradas ousadas para a época. Tal situação vive provocando atritos entre pai e filha, ampliados pelo frágil estado de saúde dela. Menosprezada como filha e como mulher, Lizzie aos poucos se aproxima de Bridget Sullivan (Kristen Stewart), uma jovem criada que trabalha há pouco tempo para a família. O Manicômio | Alemanha | Terror Um grupo de youtubers entra ilegalmente na área de cirurgia (supostamente assombrada) em um manicômio abandonado para um desafio de 24 horas, com a esperança de viralizar o vídeo e conseguirem mais seguidores. Porém, não demora muito para eles descobrirem que não estão sozinhos e não são bem-vindos ali. O desafio, na verdade, é o da sobrevivência. A Nossa Espera | França | Drama Olivier (Romain Duris) é o politizado funcionário de uma fábrica, onde volta e meia bate de frente com seus superiores para defender os colegas de trabalho. Um dia, ele é surpreendido com o súbito desaparecimento de sua esposa, Laura (Lucie Debay). Sem saber o que aconteceu nem para onde ela foi, Olivier precisa conciliar o trabalho com a criação de seus dois filhos, Elliot (Basile Grunberger) e Rose (Lena Girard Voss). Meu Querido Filho | Tunísia | Drama Riadh (Mohamed Dhrif) está prestes a se aposentar como motorista no porto de Túnis. Com Nazli (Mouna Mejri), ele forma um casal unido em torno de seu único filho, Sami (Zakaria Ben Ayyed). As repetidas enxaquecas dele preocupam seus pais e no momento em que Riadh acha que seu filho está melhor, ele desaparece.
Novo filme de Pokémon ganha pôster e teaser focados na volta de Mewtwo
O próximo filme animado de Pokémon ganhou seu primeiro pôster e segundo teaser. A prévia lembra o lançamento do primeiro longa da franquia e mostra novos closes de Mewtwo, em versão criada por computação gráfica. Para quem não lembra, Mewtwo foi o principal pokémon do primeiro “Pokémon – O Filme”, lançado em 1998. E agora, 21 anos depois, ele vai voltar à ativa. Os detalhes da trama não foram revelados, mas o longa vai se chamar “Pokemon the Movie: Mewtwo Strikes Back EVOLUTION”, quase nome de produto das Organizações Tabajara. O longa ainda não tem previsão de estreia. Já o filme mais recente da franquia, “Pokémon – O Filme: O Poder de Todos”, vai estrear direto na TV no Brasil, no dia 11 de janeiro no Cartoon Network.
Seu Nome: Roteirista de Bird Box vai adaptar animação japonesa para atores americanos
Maior sucesso de bilheteria da história da animação japonesa, o longa “Seu Nome” (Your Name) vai ganhar versão hollywoodiana com atores americanos. O mais curioso neste projeto é que o elenco ocidental foi exigência dos produtores japoneses que comercializaram os direitos da obra. Ao menos, foi o que relatou o roteirista Eric Heisserer (“A Chegada”, “Bird Box”), encarregado da adaptação, em entrevista ao site /Film. Segundo Heisserer, os produtores da animação original afirmaram que se fosse para fazer um filme passado no Japão e com elenco japonês, eles próprios fariam. Não precisariam de sócios americanos no projeto. “Eles afirmaram que, se quisessem uma versão em live-action japonesa, simplesmente a fariam sozinhos. Eles querem vê-la através das lentes de um ponto de vista ocidental”, explicou o roteirista, que agora se vê diante de um dilema. “É preciso encontrar a melhor iteração desta história com base no fato de que querem uma versão americana”, sintetizou. O escritor garante, porém, que a versão americana de “Seu Nome” não vai repetir equívocos vistos na adaptação do anime “Ghost in the Shell”, que contou com Scarlett Johansson no papel principal. “Posso garantir que minha versão não é nem um pouco parecida com ‘Ghost in the Shell’”, afirmou, sem dar detalhes. O longa estrelado por Johansson foi bastante criticado por transformar a protagonista original japonesa numa mulher ocidental. Mas a gota d’água foi revelar na trama que, antes de ganhar seu corpo cibernético ocidental, a personagem era mesmo uma mulher japonesa. Esta opção acabou sendo considerada uma explicitação absurda da apropriação cultural cometida pela produção. Já “Seu Nome” (Kimi No Na Wa, no título original) conta a história de Mitsuha, uma jovem cansada de viver em um vilarejo rural japonês, e Taki, um adolescente em Tóquio. Sem se conhecer, os dois acabam acordando aleatoriamente no corpo um do outro. Taki e Mitsuha passam então a viver as vidas um do outro, deixando notas em seus celulares das experiências, mas quando Taki tenta encontrar Mitsuha, seu destino sofre uma reviravolta fantástica, à medida que o tempo se dobra em realidades alternativas. A versão live-action de “Seu Nome” terá produção do cineasta J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), mas ainda não definiu diretor, elenco ou data de lançamento.
Filme de Cavaleiros do Zodíaco com atores reais ganha primeiro pôster
A empresa japonesa Toei Animation divulgou o primeiro pôster do filme live-action de “Cavaleiros do Zodíaco”. A arte traz apenas a silhueta do protagonista Seiya, sem revelar maiores detalhes. A adaptação da famosa série animada tem direção do polonês Tomasz Baginski, que venceu o Oscar de Melhor Curta Animada por “Katedra” (2002) e se tornou conhecido por criar as introduções do game “The Witcher”. Ele também está envolvido com a adaptação de “The Witcher” na Netflix. Intitulado em inglês “Saint Seiya: Knights of the Zodiac”, a produção será estrelada por atores reais, mas o elenco ainda não foi divulgado. Tampouco há detalhes sobre qual trama será filmada. O mangá original dos “Cavaleiros do Zodíaco” foi criado por Masami Kurumada em 1986, mas a febre mundial se deve à série animada, adaptada de forma bastante fiel pela Toei Animation, e com produção quase simultânea à publicação dos quadrinhos, entre 1986 e 1989. Inspirada na mitologia grega, a trama acompanhava a evolução de um jovem órfão chamado Seiya, que obtém a Armadura de Bronze de Pégaso, uma veste usada pelos guerreiros da deusa grega Atena, conhecidos como Cavaleiros, e a partir daí enfrenta lutas intermináveis. A trama original já inspirou um recente longa animado, “Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário” (2014), que recriou a história de Kurumada por meio de computação gráfica, com direção de Keiichi Sato (diretor do anime de terror “Ashura”). Além disso, a Netflix vai lançar um remake da animação clássica, desta vez produzido com computação gráfica – e algumas mudanças polêmicas – , que estreia 2019, em data a ser definida.
Primeiro teaser do novo filme de Pokémon revela retorno de personagem clássico
O próximo filme animado de Pokémon ganhou seu primeiro teaser. A prévia mostra um close do olhar de Mewtwo, em versão criada por computação gráfica. Para quem não lembra, Mewtwo foi o principal pokémon do primeiro filme da franquia, “Pokémon – O Filme”, lançado em 1998. E agora, 21 anos depois, ele vai voltar à ativa. Os detalhes da trama não foram revelados, mas o longa vai se chamar “Pokemon the Movie: Mewtwo Strikes Back EVOLUTION”, quase nome de produto das Organizações Tabajara. Vale lembrar que o filme anterior da franquia, “Pokémon – O Filme: O Poder de Todos” vai estrear direto na TV no Brasil, no dia 11 de janeiro no Cartoon Network. “Pokemon the Movie: Mewtwo Strikes Back EVOLUTION” ainda não tem previsão de estreia.
Roteirista de Cavaleiros do Zodíaco deleta Twitter após polêmica de Andrômeda
O roteirista Eugene Son (“Os Vingadores Unidos”), um dos criadores do remake de “Cavaleiros do Zodíaco” para a Netflix, apagou seu perfil no Twitter após sofrer ataques de fãs da série original. Ele tinha usada a rede social para justificar a mudança de gênero de Shun de Andrômeda, que na nova animação será uma mulher. O perfil de Eugene Son no Twitter agora exibe apenas o seguinte aviso: “Desculpe, mas essa página não existe!”. A polêmica foi levantada pelo primeiro trailer da série, que mostrou Andromeda com traços (ainda mais) femininos. O personagem bonitinho virou uma guerreira. Son admitiu que a ideia havia sido dele, para atualizar a série para o século 21. “A maioria da série funciona bem hoje em dia, mesmo depois de 30 anos. A única coisa que me incomodava era que os Cavaleiros de Bronze eram todos caras”, relatou. “30 anos atrás, um grupo de caras combatendo para salvar o mundo, sem nenhuma garota por perto, não era raro. Era o padrão. Mas, hoje em dia, o mundo é diferente. Caras e garotas lutando lado a lado é o padrão. Estamos acostumados a ver isso”, acrescentou. Son explicou que a equipe chegou a contemplar a possibilidade de transformar personagens femininas fortes da narrativa, como Marin e Shaina, em Cavaleiros de Bronze. Outra opção seria criar uma nova personagem, que se juntaria ao time, mas Son achou que isso seria visto como “um gesto óbvio”, e que a personagem pareceria deslocada por ser a única que não estava no material original. Quando a possibilidade surgiu de transformar Andromeda em uma personagem feminina, as discussões começaram a progredir. “Os conceitos básicos da personagem são os mesmos: Ela usa as suas correntes para se proteger e proteger os seus amigos, algo que aprendeu com seu irmão superprotetor, que também a ensinou a lutar”, garantiu. Son continuou dizendo que sabia que sua decisão seria controversa. Ele não vê, no entanto, a mudança como uma traição do personagem original. “O Andromeda que vocês conhecem continua sendo incrível. Esta é só uma nova interpretação, um novo olhar”, comentou. O roteirista concluiu usando o exemplo de “Battlestar Galactica”, que mudou o gênero de uma personagem importante, Starbuck, em seu remake. “Quando eles fizeram isso, achei estranho. Mas assisti à série, e amei. Uma personagem incrível, muito bem interpretada”, disse. De fato, Katee Sackhoff superou as críticas iniciais à mudança de gênero para roubar Starbuck de seu intérprete original, Dirk Benedict, transformando sua versão num verdadeiro ícone da sci-fi. Son convidou os fãs a assistirem à nova versão de “Cavaleiros do Zodíaco” antes de julgarem sua decisão. E disse “entender” se muitos não quiserem nem ver por causa da mudança de gênero. A série estreia na Netflix em 2019, em data a ser definida.
2ª temporada do anime Kakegurui ganha primeiro trailer e data de estreia
A 2ª temporada do anime “Kakegurui” ganhou seu primeiro trailer, divulgado pela produtora japonesa Avex Pictures. O vídeo traz cenas inéditas, mostrando que Kirari, a presidente do grêmio estudantil, terá maior participação nessa temporada, além de apresentar um pouco dos novos personagens que entrarão na trama e revelar a data de estreia dos novos episódios no Japão. O fato da trama de “Kakegurui” ser baseada em apostas em jogos de cartas é algo que o diferencia dos outros animes, já que a popularidade desse tipo de jogo não é vista tão abertamente nos mangás japoneses. No entanto, com sites de apostas cada vez mais populares, alguns com bônus de boas-vindas, a produção acabou chamando atenção e gerou uma franquia com vários produtos. Tudo começou com o mangá homônimo. Criado em 2014 com textos de Homura Kawamoto e ilustrações de Tōru Naomura, a trama tornou-se rapidamente cultuada à particularidade de sua história. No mangá, além das recompensas monetárias obtidas pelas grandes apostas, os vencedores também obtêm o benefício de transformar os perdedores em escravos particulares, mantendo uma certa ordem hierárquica, até que Yumeko Jabami chega para fazer parte das competições e rompe com o status quo, tornando-se a High Roller do lugar. O mangá original já tem 7 volumes, que estão disponíveis na Amazon. Mas o volumes 8 e 9 já têm previsão de lançamento, respectivamente em janeiro e março de 2019. Além do mangá e do anime, “Kakegurui” também inspirou uma série live-action estrelada por Minami Hamabe (“Ace Attorney”), ligeiramente diferente da trama dos desenhos, que durou duas temporadas entre 2017 e 2018 e que será concluída com um filme. O longa encontra-se em desenvolvimento para lançamento em maio no Japão Atualmente, apenas os 12 episódios da 1ª temporada da versão animada de “Kakegurui” podem ser vistos no Brasil. Eles estão disponíveis no catálogo Netflix. Assim como nos quadrinhos, o anime segue a protagonista Yumeko Jabami, recém-chegada no colégio particular Hyakkaou, onde impera um sistema imposto pelo grêmio acadêmico baseado em apostas de jogos de azar. Uma vez endividado, o aluno assume a alcunha de “bicho de estimação”, passando a ser humilhado pelos colegas e obrigado a fazer serviços forçados. A protagonista é uma apostadora compulsiva que sente prazem em se arriscar nestes jogos. Habilidosa, ela passa a incomodar os interesses dos alunos da elite japonesa que formam o conselho do grêmio estudantil. A 2ª temporada foi batizada de “Kakegurui XX” e tem estreia marcada para janeiro. Os episódios chegam no dia 8 na TV japonesa e ainda não há previsão para seu lançamento na Netflix.
Roteirista do remake de Cavaleiros do Zodíaco defende mudança de sexo de Andromeda
Após o trailer do remake dos “Cavaleiros do Zodíaco” revelar o novo visual dos personagens, muitos fãs do desenho original resolveram protestar nas redes sociais. Tudo porque um dos personagens, Andromeda, virou mulher. Por conta disso, o roteirista Eugene Son (“Os Vingadores Unidos”), um dos criadores da nova versão de “Cavaleiros do Zodíaco”, resolveu se pronunciar. O roteirista assumiu, na rede social, que a ideia foi sua. Em uma longa explicação, ele relatou que os roteiristas queriam “mudar muito pouco” da série original ao produzir o remake, por conta dos “fortes conceitos centrais” que renderam sucesso mundial aos “Cavaleiros do Zodíaco”. Mas seria impossível ignorar as mudanças sentidas no mundo nos últimos 30 anos. “A maioria da série funciona bem hoje em dia, mesmo depois de 30 anos. A única coisa que me incomodava era que os Cavaleiros de Bronze eram todos caras”, relatou. “30 anos atrás, um grupo de caras combatendo para salvar o mundo, sem nenhuma garota por perto, não era raro. Era o padrão. Mas, hoje em dia, o mundo é diferente. Caras e garotas lutando lado a lado é o padrão. Estamos acostumados a ver isso”, acrescentou. Son explicou que a equipe chegou a contemplar a possibilidade de transformar personagens femininas fortes da narrativa, como Marin e Shaina, em Cavaleiros de Bronze. Outra opção seria criar uma nova personagem, que se juntaria ao time, mas Son achou que isso seria visto como “um gesto óbvio”, e que a personagem pareceria deslocada por ser a única que não estava no material original. Quando a possibilidade surgiu de transformar Andromeda em uma personagem feminina, as discussões começaram a progredir. “Os conceitos básicos da personagem são os mesmos: Ela usa as suas correntes para se proteger e proteger os seus amigos, algo que aprendeu com seu irmão superprotetor, que também a ensinou a lutar”, garantiu. Son continuou dizendo que sabia que sua decisão seria controversa. Ele não vê, no entanto, a mudança como uma traição do personagem original. “O Andromeda que vocês conhecem continua sendo incrível. Esta é só uma nova interpretação, um novo olhar”, comentou. O roteirista concluiu usando o exemplo de “Battlestar Galactica”, que mudou o gênero de uma personagem importante, Starbuck, em seu remake. “Quando eles fizeram isso, achei estranho. Mas assisti à série, e amei. Uma personagem incrível, muito bem interpretada”, disse. De fato, Katee Sackhoff superou as críticas iniciais à mudança de gênero para roubar Starbuck de seu intérprete original, Dirk Benedict, transformando sua versão num verdadeiro ícone da sci-fi. Son convidou os fãs a assistirem à nova versão de “Cavaleiros do Zodíaco” antes de julgarem sua decisão. E para aqueles que não quiserem nem ver por causa da mudança de gênero – que se f… – , ele “entende”. A série estreia na Netflix em 2019, em data a ser definida. Veja abaixo alguns dos tuítes originais do roteirista explicando o que o motivou a mudar o gênero de Andrômeda. "What a good day. Lemme sit down at my computer and check my Twitter mentions…" Uh-oh. I know the Saint Seiya fans have questions. Let's start with a minor question first and then get to the big one- — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018 The big question: "Why change Andromeda?" This one is all on me. When we started developing this new updated series, we wanted to change very little. The core concepts of Saint Seiya that make it beloved are so strong. Most of it holds up well even thirty years later- — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018 But thirty years ago, a group of guys battling to save the world with no girls around was no big deal. That was the default then. — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018 And maybe 30 years ago seeing women punching and kicking each other wasn't a thing. But today? Not the same. pic.twitter.com/RA46bJDeg8 — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018 There are plenty of female characters in the anime and manga. Marin and Shaina are both incredible. But they're both powerful already – no one wants to see them turned into Bronze Knights- — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018 Maybe…? But I didn't want to create a new female character that would stick out and be obvious – especially if she was not created naturally and has no character/personality except "to be the girl." — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018 The core concepts of Andromeda wouldn’t change. She uses her chains to defend herself and her friends – which she learned from her protective brother who taught her how to fight. — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018 But I knew this would be controversial. I don't see it as changing the character. The original Andromeda Shun is still a great character. But this is a new interpretation. A different take. — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018 I know some (many?) of you already hate it. Even in Toei, Andromeda was their favorite character and this feels like a slap in the face. So if you hate it (and me) and say "This new series is NOT for me" – no problem. I understand. I appreciate your passion for Seiya. — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018 But this is what I am going for- pic.twitter.com/BkaOvsYA0v — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018 Hopefully you'll check out the series when it comes to Netflix in 2019. But again, if you aren't interested and it's just a big NOPE, then I totally understand. — Eugene Son (@eugeneson) December 9, 2018
Os Cavaleiros do Zodíaco: Primeiro trailer dublado revela visual computadorizado do remake
A Netflix divulgou o primeiro trailer dublado do remake da série de “Os Cavaleiros do Zodíaco”, revelando o visual dos heróis em versão computadorizada. A nova versão está sendo produzida em parceria com a Toei Animation, responsável pela série clássica, e contará a mesma história do anime clássico. Mas a proposta de usar CGI garante que o visual será bem diferente daquele que os fãs lembram. A começar pela aparência de Andromeda, que virou mulher. A produção terá 12 novos episódios, com direção de Yoshiharu Ashino. Ele foi o animador da cultuada minissérie “Armitage III” (1995) e de “Tigrão – O Filme” (2000), da Disney, além de ter comandado o reboot de “Thundercats” (2011–2012). Já os roteiros são de Eugene Son (séries “Os Vingadores Unidos” e “Ultimate Homem-Aranha”). Intitulada em português “Os Cavaleiros do Zodíaco: Saint Seiya”, a série será lançado em 2019, em data ainda não divulgada.
Ghost in the Shell vai ganhar nova série animada na Netflix
A Netflix anunciou a produção de um nova série animada da franquia “Ghost in the Shell”. Junto com o anúncio nas redes sociais, a plataforma também divulgou a primeira imagem da produção (acima), retratando a protagonista Motoko Kusanagi em bela computação gráfica. O anime foi inicialmente anunciado há um ano. Intitulado “Ghost in the Shell: SAC_2045”, o projeto é uma coprodução dos estúdios Production IG e Sola Digital Arts e terá direção de uma dupla de peso: Shinji Aramaki (“Appleseed”) e Kenji Kamiyama (“Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”). Os dois também estão dirigindo o anime do “Ultraman” na Netflix, que estreia em streaming em 1 de abril. A união dos diretores de “Appleseed” e “Stand Alone Complex” num novo “Ghost in the Shell” é especialmente apropriada por considerar que o criador do mangá original, Masamune Shirow, também criou “Appleseed”. “Ghost in the Shell” surgiu em quadrinhos em 1989 e explodiu na cultura pop seis anos depois, ao originar o cultuado anime homônimo de 1995, dirigido por Mamoru Oshii. Comparado ao impacto de “Akira” (1988), o longa animado apresentou a obra de Shirow para o mundo ocidental e influenciou todas as produções focadas em sci-fi cyberpunk que vieram depois – inclusive a trilogia “Matrix”. A história acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que lutava contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo era levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa no ano de 2029. O sucesso de filme de 1995 deu origem a uma franquia animada, composta por mais três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. O que acabou chamando atenção de Hollywood e inspirou o lançamento da adaptação live-action dirigida por Rupert Sanders no ano passado, que foi criticada por escalar uma atriz branca, Scarlett Johansson, no papel de Kusanagi. Agora, a franquia volta às suas origens japonesas. A última animação de Kusanagi tinha sido “Ghost in the Shell: The New Movie”, de 2015, que concluía a trama da série “Ghost in the Shell: Arise”. A nova produção tem previsão de estreia apenas para 2020 em streaming. YES, A NEW GHOST IN THE SHELL ANIME IS COMING.Ghost in the Shell: SAC_2045 will be directed by Appleseed’s Shinji Aramaki and Ghost in the Shell: Stand Alone Complex’s Kenji Kamiyama. On @Netflix in 2020!*desire to explore the true meaning of human consciousness intensifies* pic.twitter.com/MgKzX2KydQ — NX (@NXOnNetflix) 8 de dezembro de 2018
Spin-off feminino de Cavaleiros do Zodíaco ganha trailer legendado e data de estreia no Brasil
A nova série animada “Saint Seiya: Saintia Sho”, derivado da franquia “Cavaleiros do Zodíaco”, ganhou pôster, artes, trailer legendado (por fãs) e data de estreia no Brasil. A atração estará disponível na plataforma de streaming Crunchyroll já nesta segunda (10/12), em transmissão simultânea com o Japão. No pôster oficial, é possível ver as protagonistas da série, que conta uma história paralela à do anime clássico, focada nas Saintias, uma classe de guerreiras que serve diretamente à deusa Atena. A personagem central é Shoko, que torna-se Saintia de Cavalo Menor para resgatar a irmã, Kyoko, cujo corpo é possuído pela deusa maligna Éris. O anime adapta o mangá homônimo criado por Chimaki Kuori, que começou a ser publicado em 2013 no Japão, e chegou ao Brasil neste ano. A série terá episódios novos toda segunda-feira na plataforma. Além de “Saintia Sho”, o universo de “Cavaleiros do Zodíaco” ainda será revisitado num remake em versão computadorizada da série clássica, com previsão para 2019 na Netflix.
Neo Yokio: Anime dublado por Jaden Smith ganha especial de Natal. Veja o trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado do especial de Natal de “Neo Yokio”, série animada americana com visual de anime japonês. O projeto foi criado por Ezra Koenig, cantor da banda Vampire Weekend, e tem como principal dublador Jaden Smith (“Depois da Terra”). A trama absurda ironiza o mundo dos ricos e famosos, mostrando um mundo futurista que cultua celebridades com dramas fúteis. O personagem de Jaden Smith é Kaz Kaan, um assassino de demônios que está mais preocupado com compras, relacionamentos e esportes do que manter a tradição da sua família de caçar essas criaturas malignas. Por sua vez, Neo Yokio é o nome do local em que a trama se passa, descrito como “a cidade mais problemática do mundo” – e é um evidente trocadilho com Nova York e a Neo Tóquio do mangá de “Akira”. Não faltam os personagens superpoderosos e robôs inevitáveis do gênero, mas o tom é infantil e feminino. O mundo fútil e elitista dos protagonistas chega a lembrar as novelas teen que fazem sucesso no Japão e na Coréia do Sul. Além de Jaden Smith, as vozes originais da animação incluem outros astros cinematográficos, com participações de Steven Buscemi (“Norman: Confie em Mim”), Jude Law (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”), Jason Schwartzman (“Moonrise Kingdom”), Tavi Gevinson (“À Procura do Amor”), Susan Sarandon (“A Intrometida”), Jamie Foxx (“Robin Hood: A Origem”) e a dupla Desus & Mero (que tem um talk show no canal pago Viceland) O especial “Neo Yokio: Natal Cor-de-Rosa” tem estreia marcada para 7 de dezembro.











