Novo trailer de “Hotel Transilvânia 4” leva monstros animados à Amazônia
A Sony divulgou dois pôsteres e o segundo trailer de “Hotel Transilvânia: Transformonstrão”, o quarto filme da franquia animada, que vai trazer os personagens para a floresta amazônica. A continuação vai mostrar uma nova confusão, que começa quando Jonathan (voz original de Adam Samberg), o genro humano de Drácula, resolve virar um monstro para ser aceito na família da esposa (Selena Gomes). O problema é que sua transformação vem com efeito colateral: ele faz com que todos os monstros ao seu redor virem humanos, revirando a premissa dos filmes anteriores do avesso. Para retomarem suas identidades originais, eles devem viajar até a Amazônia em busca de uma cura mágica. Dirigido por Derek Drymon e Jennifer Kluska, que fizeram um curta com os personagens (“Pets Monstruosos”), “Hotel Transilvânia: Transformonstrão” será o primeiro filme da franquia sem dublagem de Adam Sandler. Ele foi substituído por Brian Hull (“Pup Star: Feliz Natal”) como a voz de Drácula. E ninguém ainda explicou por qual motivo. A estreia está marcada para 7 de outubro no Brasil, uma semana após o lançamento nos EUA.
DiCaprio, Katy Perry, Joaquin Phoenix e outros artistas pedem para Biden isolar Bolsonaro
Artistas americanos e brasileiros assinaram uma carta nesta terça-feira (20/4), pedindo para que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, isole e não faça qualquer acordo ambiental com Jair Bolsonaro. Os dois devem se encontrar na Cúpula do Clima, que tem início na quinta-feira (22/4). A iniciativa acontece após a circulação de um vídeo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), compartilhado por artistas, que avisa para Biden não confiar nas mentiras de Bolsonaro. Na semana passada, Bolsonaro escreveu ao presidente americano uma carta com várias promessas vazias, incluindo, por exemplo, o que já estava prometido desde Dilma Rousseff na assinatura do Acordo de Paris sobre o clima: acabar com desmatamento até 2030. Entre os artistas que assinaram a carta contra o acordo com Bolsonaro estão Leonardo DiCaprio, Katy Perry, Gilberto Gil, Joaquin Phoenix, Mark Ruffalo, Jane Fonda, Sigourney Weaver, Sonia Braga, Wagner Moura, Caetano Veloso, Fernando Meirelles e Philip Glass. Eles apelam a Biden para ouvir lideranças indígenas e ambientalistas, e dialogar com governos estaduais em vez do presidente, que está sendo investigado na Suíça por genocídio contra indígenas e que incentiva as passadas de boiada de um Ministro do Meio Ambiente acusado no STF (Supremo Tribunal Federal) de defender o desmatamento criminoso. “Nós apelamos ao seu governo para ouvir o pedido deles (indígenas e ambientalistas) e não se comprometer com nenhum acordo com o Brasil a esta altura”, escrevem eles. “Unimo-nos a uma coalizão crescente ao fazer um apelo ao seu governo para rejeitar qualquer acordo com o Brasil até o desmatamento ser reduzido, os direitos humanos serem respeitados e uma participação significativa da sociedade civil ser alcançada”, acrescenta a carta. Em 2020, o desmatamento na parte brasileira da Amazônia atingiu recordes históricos e destruiu uma área com 14 vezes o tamanho da cidade de Nova York, segundo dados do próprio governo brasileiro.
Anitta, Mark Ruffalo e outros artistas compartilham vídeo contra Bolsonaro
Vários artistas brasileiros, como Anitta, Gregorio Duvivier, Caetano Veloso, Felipe Neto, e até estrangeiros, como Mark Ruffalo (o Hulk dos Vingadores), estão compartilhando um vídeo em suas redes sociais em que pedem para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não confiar em Jair Bolsonaro para um acordo sobre o meio ambiente. A mensagem compartilhada pelos artistas chama Bolsonaro de “extremista” e pede para que o presidente americano não negocie o “futuro da Amazônia” com ele, afirmando que se trata de um pedido dos brasileiros. “Ele declarou guerra contra nós, contra o povo indígena e a democracia. Ele está espalhando covid, mentiras e ódio. Ele é um extremista que disse que sua eleição foi uma fraude. Não confie neste homem”, alerta o vídeo. Concebido pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), o vídeo reflete uma carta assinada por quase 200 organizações brasileiras, que alerta sobre o risco de uma negociação a portas fechadas entre Bolsonaro e Biden. O comunicado afirma que os dois presidentes estão mantendo contato sobre o tema há mais de um mês. O anúncio de um acordo entre Brasil e EUA é esperado na cúpula sobre o clima convocada por Joe Biden para os dias 22 e 23 de abril. De acordo com fontes ligadas à negociação, o Brasil pode receber recursos sob a justificativa de proteger a Amazônia. Entretanto, as prioridades de Bolsonaro para a região são a mineração, o uso comercial do território e a diminuição da proteção das áreas indígenas. Veja baixo o vídeo compartilhado internacionalmente. Watch this from @ApibOficial. @JoeBiden, your choices are #AmazonOrBolsonaro. Listen to the First Peoples and make the right choice for the people of Brazil and for our Earth. @ClimateEnvoy pic.twitter.com/a9DUHG4sND — Mark Ruffalo (@MarkRuffalo) April 12, 2021 Yes. @JoeBiden is about to make a secret climate deal with Bolsonaro. The indigenous peoples from Brazil are warning: Do not trust Bolsonaro. Don't let him negotiate the future of the Amazon. 👉 @leodicaprio #WhichSideAreYouOn #AmazonOrBolsonaro pic.twitter.com/qOz0MoEvl8 — Anitta (@Anitta) April 12, 2021 #AmazonOrBolsonaro @POTUS @VP @ClimateEnvoy pic.twitter.com/fXNimCFI1g — Gregorio Duvivier (@gduvivier) April 12, 2021
Diretor de O Fórum explica porque Bolsonaro virou protagonista do filme
Marcus Vetter, diretor alemão do documentário “O Fórum”, recém-lançado em streaming no Brasil, contou porque escolheu Jair Bolsonaro, entre todos os líderes mundiais reunidos em Davos durante o Fórum Econômico Mundial do ano passado, como personagem principal de seu filme. Em entrevista para o jornal O Globo, o cineasta ponderou que, na edição anterior do Fórum, Teresa May, Emmanuel Macron e Donald Trump formavam o trio de candidatos anti-establishment. “Mas em 2019 Bolsonaro roubou o show”. A participação do político brasileiro surgiu como contraponto ao impacto da pauta ambiental sobre as lideranças mundiais. Bolsonaro é retratado praticamente como vilão neste tema, devido aos incêndios na Amazônia e a percepção mundial de descaso em relação ao meio ambiente. Uma das cenas, que viralizou nas redes sociais, traz o brasileiro passando vergonha diante de Al Gore, ex-vice presidente dos EUA e conhecido militante ambiental. No trecho, Gore diz para Bolsonaro estar preocupado com a Amazônia. Mas o presidente brasileiro responde que quer explorar os recursos da floresta com os Estados Unidos. Al Gore não entende nada. Vetter explicou como esta cena foi captada. “Chegamos com a câmera e um captador de som de 3 metros perto dele e perguntamos se poderíamos filmar. Com ajuda de um tradutor, Bolsonaro respondeu: ‘Claro, sem problemas’. Ele estava isolado. Ninguém queria ficar perto do Bolsonaro”, contou. “Assim que ligamos o som e o vídeo apareceu o Al Gore e perguntou sobre uma pessoa que Bolsonaro disse ser seu inimigo (Alfredo Sirkis, um dos fundadores do Partido Verde). Eu não sei se o Al Gore fez aquilo de forma proposital, como uma plataforma pessoal, já que ele viu a câmera e é um conhecido ativista do clima, ou se foi só uma gafe.” Em relação ao fato de Bolsonaro representar atualmente o Brasil, Vetter acredita que se trata de reflexo de uma “era de extremos” e que o presidente brasileiro é “símbolo” disso. “Ele é um desses políticos que nascem de uma revolta difusa do povo contra o sistema. As pessoas que votam em Bolsonaro estão protestando, dizendo que ‘nós podemos mudar as coisas’ ou ‘nesse tipo de democracia nós tiramos vocês (a elite) do jogo’.” “Bolsonaro é um sinal dos nossos tempos”, continua. “E isso deveria servir como reflexão para nós. Como o povo, ou pelo menos parte do povo, chega ao ponto de eleger uma pessoa dessas para liderar uma país inteiro?”, questionou. Veja a cena da gafe de Bolsonaro abaixo. Recebi esse trecho do documentário O Fórum, que retrata os bastidores recentes de Davos. A conversa entre Bolsonaro e o ex-VP @algore é impagável: A: "Estou preocupado com a Amazônia"B: "Quero explorar os recursos da Amazônia com os EUA"A: "Não entendi o que você quer dizer" pic.twitter.com/2S3khHUNp8 — Guilherme Casarões 🇧🇷🏡🇺🇳 (@GCasaroes) August 24, 2020
Evento virtual em defesa da Amazônia vai juntar Wagner Moura, Jane Fonda e Peter Gabriel
Vários artistas brasileiros e estrangeiros vão se juntar para um evento virtual em defesa da Amazônia, em crise tanto pelo avanço do coronavírus quanto de ataques do presidente Jair Bolsonaro e de seu ministro que defende “ir passando com a boiada” sobre a floresta protegida. “Artists United for Amazonia: Protecting the Protectors” (Artistas Unidos pela Amazônia: Protegendo os Protetores) terá apresentação da atriz Oona Chaplin (“Game of Thrones”), neta do genial Charles Chaplin, e contará com as participações de Jane Fonda, Morgan Freeman, Alfre Woodard, Cara Delevingne e Wagner Moura, além de lideranças indígenas, como Sônia Guajajara. Já a música será proporcionada por artistas como Peter Gabriel, Herbie Hancock, Carlos Santana, Kali Uchis, Ivan Lins e Luciana Souza. Novos nomes devem ser anunciados ao longo da semana. O evento vai acontecer na quinta-feira (28/5), a partir das 21h (horário de Brasília), com transmissão pelo site, pelo YouTube e pelo Facebook oficiais da campanha. O programa vai arrecadar doações para o Fundo de Emergência da Amazônia, especialmente para iniciativas que procuram ajudar os moradores da região durante a pandemia do novo coronavírus.
Débora Falabella diz que Bolsonaro não é normal e deve ser tratado como lunático
A atriz Débora Falabella, que estrela a série “Aruanas”, atualmente exibida pela rede Globo, aproveitou o tema politizado da produção, que acompanha ativistas ambientais, para criticar o governo Bolsonaro. Durante uma entrevista ao portal UOL, Falabella foi direta ao falar a respeito do presidente. “A gente precisa ter a percepção de que estamos lidando com algo que não é normal. Durante muito tempo, no início desse governo, acho que as pessoas estavam lidando com ele de uma forma muito normal, como se fosse só uma pessoa que fala coisas absurdas. Agora está muito explícito. Não sei como que a gente não trata essa pessoa [Bolsonaro] como um louco, um lunático, há muito tempo”, disparou a a atriz. Na série, Falabella interpreta Natalie, uma jornalista que busca a verdade, doa a quem doer, e que usa seu trabalho para auxiliar a ONG Aruana em luta pela defesa da Amazônia. Sua personagem chegou a declarar num episódio que o papel do jornalismo é colocar o dedo na ferida, e a atriz viu paralelos na relação dos vilões da produção com o comportamento de Bolsonaro, que chegou a mandar jornalista “calar a boca” para não responder a uma pergunta. Ela acrescenta que a resposta do atual governo à pandemia do novo coronavírus só reforçou sua percepção. “Vejo com muita tristeza o que está acontecendo com o nosso país agora. Acho que já é um momento muito difícil para o mundo. O que a gente escuta [no Brasil] é muito vergonhoso, absurdo. Chegou em um momento em que não dá mais para fingir que isso é normal. A gente está precisando defender a vida e estamos lidando com um governo que está fechando os olhos para isso e ao mesmo tempo tenta atacar quem está defendendo. Hoje no nosso país a gente está lidando com duas virulências [o governo e o coronavírus]”, frisa ela. Falabella diz considerar as omissões do governo na saúde tão ou mais perigosas que a devastação que incentiva na Amazônia. “A série foi escrita há muito tempo, acho que a Amazônia já vem sofrendo há muito tempo, com governos anteriores também. Mas agora a gente chegou nas vias do absurdo. Se trata da nossa sobrevivência defender a natureza, a floresta, nossos recursos naturais. Quem é contra isso é contra a vida. É muito claro que não estamos levantando uma questão política controversa, estamos falando de algo de um bem geral, que precisa ser defendido”. Em sua pesquisa para compor sua personagem, ela visitou a Amazônia e conheceu de perto a atuação de ONGs, em especial do Greenpeace, que chegou a ser atacado com fake news pelo presidente. “O Greenpeace foi transformador para mim: eu ouvia falar, via as matérias, achava incrível, mas quando você conhece, conversa com aquelas pessoas, você tem uma sensação mesmo que eles são heróis”, afirma. Ela reforça que é preciso defender a atuação de ativistas. “O Brasil tem um número horrível: é o país onde mais se mata ativistas. Isso é muito triste. O interessante da série é mostrar que ativistas são pessoas reais, que estão lutando por algo de um bem maior. Elas poderiam estar dentro de suas casas, não se preocupando com isso”. Vale lembrar que Bolsonaro culpou até Leonardo DiCaprio de incendiar a Amazônia. Ele também acusou, sem provas, ONGs de fazerem picaretagem, ao mesmo tempo em que desmontou mecanismos de fiscalização e proteção de reservas indígenas, incentivando demissões de funcionários eficientes e premiando invasores de terras com a regularização de seus crimes. O resultado é um desmatamento sem qualquer precedente na região, com recordes que não param de crescer.
Sebastião Salgado lança campanha contra extermínio indígena por covid-19 com apoio da O2 Filmes
A O2 Filmes realizou um vídeo em apoio a uma campanha do fotógrafo Sebastião Salgado para que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário brasileiros intervenham e evitem um extermínio indígena por conta da pandemia do novo coronavírus. Produzido pelo cineasta Fernando Meirelles (“Dois Papas”), o vídeo tem narração do premiado fotógrafo e é ilustrado por fotos que ele tirou ao longo dos sete anos em que conviveu com os povos da Amazônia, além de incluir os rostos de alguns apoiadores famosos. A campanha busca assinaturas numa petição que já conta com mais de 6 mil signatários, incluindo algumas personalidades nacionais e internacionais, como Paul McCartney, Madonna, Chico Buarque, Brad Pitt, Richard Gere, Meryl Streep, Glenn Close, Sylvester Stallone, Sting, João Carlos Martins, Caetano Veloso e os cineastas Oliver Stone, Pedro Almodóvar, Alfonso Cuarón, Alejandro G. Iñárritu e, claro, Fernando Meirelles. A lista também traz os nomes do escritor Mario Vargas Llosa, da modelo brasileira Gisele Bündchen, da apresentadora e empresária americana Oprah Winfrey, do príncipe Albert de Mônaco, do cientista brasileiro Carlos Nobre e muitos outros. “Os povos indígenas do Brasil enfrentam uma ameaça extrema à sua própria sobrevivência devido à pandemia de coronavírus. Há cinco séculos atrás, esses grupos étnicos foram dizimados por doenças trazidas pelos colonizadores europeus. Desde então, sucessivas crises epidemiológicas mataram a maioria de suas populações. Agora, com esse novo flagelo se espalhando rapidamente por todo o Brasil, povos indígenas, como aqueles que vivem isolados na Bacia Amazônica, podem ser completamente eliminados, uma vez que não têm defesa contra o Coronavírus. Sua situação é duplamente crítica, porque os territórios reconhecidos para o uso exclusivo dos povos indígenas estão sendo invadidos por atividades ilegais de garimpeiros, madeireiros e grileiros”, alerta o fotógrafo na petição. “Esses povos indígenas fazem parte da extraordinária história de nossa espécie. Seu desaparecimento seria uma grande tragédia para o Brasil e uma imensa perda para a humanidade. Não há tempo a perder”, completa o texto da campanha, assinado por Salgado e sua esposa, Lélia Wanick Salgado. Para completar a mensagem, o vídeo produzido por Meirelles pede: “pressione o governo”, além de pedir para que a campanha seja compartilhada. O endereço da petição é este aqui), e a iniciativa também tem uma página no Instagram: 2020 Indígenas. Salgado, Meirelles e a O2 Filmes já tinham trabalhado juntos anteriormente num vídeo sobre a Amazônia concebido para eventos da Cúpula do Clima, da ONU, em setembro passado.
Festival de Brasília premia minorias, filmes de temáticas ambiental e LGBTQIA+
Filmes passados na Amazônia, de temática LGBTQIA+ e dirigidos por mulheres dominaram a premiação do 52º Festival de Brasília, que se encerrou na noite de sábado (30/11) na capital brasileira. O principal vencedor do evento, “A Febre”, da carioca Maya Da-Rin, venceu cinco troféus: Melhor Filme, Direção, Ator, Fotografia e Som. A obra narra a história de Justino (o premiado Regis Myrupu), um indígena do povo Desana que trabalha como vigilante em um porto de cargas e vive na periferia de Manaus. Desde a morte da sua esposa, sua principal companhia é a filha Vanessa, que está de partida para estudar Medicina em Brasília. Tomado por uma febre misteriosa, ele passa a ser perseguido por uma criatura enigmática durante todas as noites, e a lutar para se manter acordado no trabalho. De forma convincente, Regis Myrupu, que realmente tem descendência indígena, já tinha sido premiado como Melhor Ator no 72º Festival de Locarno, na Suíça, por seu desempenho. Tanto o ator quanto a diretora Maya Da-Rin são estreantes em longas de ficção – mas a cineasta tem dois documentários sobre a Amazônia no currículo. Além de “A Febre”, o filme vencedor do Prêmio do Público, “O Tempo que Resta”, também trouxe uma história passada na Amazônia com direção de cineasta feminina, Thaís Borges. Documentário de estreia da diretora brasiliense, acompanha duas mulheres marcadas para morrer, por lutar pela causa de pequenos agricultores e ribeirinhos contra grupos de mineradoras e madeireiros ilegais na floresta tropical. Thaís Borges também foi premiada pelo Roteiro. Assim, Brasília premiou uma diretora e uma roteirista mulheres, e dois filmes sobre os problemas da Amazônia. Mas a forte mensagem política do festival não ficou nisso. Anne Celestino se tornou a primeira atriz transexual premiada no evento, pelo papel-título em “Alice Júnior”, de Gil Baroni. A comédia sobre uma youtuber transexual que precisa lidar com o conservadorismo na escola levou ao todo quatro Candangos — além de Melhor Atriz, Atriz Coadjuvante (Thais Schier), Trilha Sonora e Edição. O evento ainda destacou “Piedade”, do pernambucano Claudio Assis, com três troféus. Igualmente focado em temas LGBTQIA+ e questões ambientais, o drama refletiu os problemas causados pela construção de um porto, que interferiu no habitat de tubarões, gerando ataques em praias turísticas da região de Recife. Cauã Reymond, que vive o dono de um cinema pornô e cenas de sexo com o colega Matheus Nachtergaele, levou o Calango de Melhor Ator Coadjuvante. Os demais troféus do longa foram o Prêmio Especial do Júri e Direção de Arte. Paradoxalmente, em contraste com este resultado, a organização do festival enfrentou denúncias de censura – um ator local foi impedido de ler uma carta de protesto contra a interrupção das políticas públicas para o audiovisual – e agressão contra mulheres – durante a apresentação do filme de Thaís Borges, um diretor do evento gritou contra as mulheres no palco para que começassem logo o filme e ainda xingou outras realizadoras que tentaram alertar para o horror da situação. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Mostra Competitiva de Longas Melhor Longa-Metragem “A Febre” Melhor Direção Maya Da-Rin (“A Febre”) Melhor Ator Regis Myrupu (“A Febre”) Melhor Atriz Anne Celestino (“Alice Júnior”) Melhor Ator Coadjuvante Cauã Reymond (“Piedade”) Melhor Atriz Coadjuvante Thaís Schier (“Alice Júnior”) Melhor Roteiro Thaís Borges (“O Tempo que Resta”) Prêmio Especial do Júri “Piedade”, de Claudio Assis Prêmio do Júri Popular “O Tempo que Resta” Melhor Fotografia Bárbara Alvarez (“A Febre”) Melhor Edição Pedro Giongo (“Alice Júnior”) Melhor Direção de Arte Carla Sarmento (“Piedade”) Melhor Som Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado, Emmanuel Croset (“A Febre”) Melhor Trilha Sonora Vinícius Nisi (“Alice Júnior”) Mostra Competitiva de Curtas Melhor Curta-Metragem “Rã”, de Júlia Zakia e Ana Flavia Cavalcanti Melhor Direção Sabrina Fidalgo (“Alfazema”) Melhor Ator Severino Dadá (“A Nave de Mané Socó”) Melhor Atriz Teuda Bara (“Angela”) Melhor Roteiro Camila Kater e Ana Julia Carvalheiro (“Carne”) Prêmio do Júri Popular “Carne”, de Camila Kater Melhor Fotografia João Castelo Branco (“Parabéns a Você”) Melhor Edição André Sampaio (“A Nave de Mané Socó”) Melhor Direção de Arte Isabelle Bittencourt (“Parabéns a Você”) Melhor Som Guma Farias e Bernardo Gebara (“A Nave de Mané Socó”) Melhor Trilha Sonora Vivian Caccuri (“Alfazema”)
Cineasta Werner Herzog vai gravar série na Amazônia
O cineasta alemão Werner Herzog se prepara para voltar à Amazônia com um novo projeto. Ele está desenvolvendo a série “Fordlandia”, sobre a fracassada tentativa do milionário americano Henry Ford de instaurar uma cidade-modelo no interior do Pará nos anos 1920. A produção ainda está na fase de roteiro, mas Herzog já definiu que gravará em locações amazônicas. “De alguma forma, meu coração está em casa na floresta”, Herzog disse, em entrevista à Folha de S. Paulo, na qual confirmou o projeto. Ele já fez duas obras-primas na Amazônia: “Aguirre, a Cólera dos Deuses” (1972) e principalmente “Fitzcarraldo” (1982), sobre um maluco que queria fazer uma ópera na floresta e cuja filmagem se tornou uma espécie de “Apocalypse Now” tropical. Um documentário sobre a produção, “Burden of Dreams” (1982), registrou “o horror, o horror” dos bastidores, que incluem diversos acidentes que incapacitaram e até vitimaram parte da equipe, sem esquecer que o set foi incendiado. Mas o mais impressionante foi a decisão de materializar a trama na prática, já que não existiam efeitos computadorizados, fazendo um navio de 300 toneladas ser arrastado montanha acima na floresta. Ao final, Herzog disse ao documentarista de “Burden of Dreams” que não pretendia “fazer filmes nunca mais”. “Devo ir direto para um manicômio”, completou. Para o novo projeto também não faltarão histórias. As de Henry Ford e seus trabalhadores brasileiros, ao menos, são riquíssimas, com direito à introdução do hambúrguer no Brasil, pragas devastadoras da floresta, revolta popular, intervenção do exército brasileiro e prejuízo de milhões de dólares após duas décadas de derrotas para a natureza tropical. Atualmente, o local é conhecido como uma “cidade fantasma”. Não há previsão para o começo das gravações de “Fordlandia”. Mas Herzog poderá ser visto em breve em outra série. Ele faz parte do elenco de “The Mandalorian”, primeira série live-action de “Star Wars”, que será lançada na plataforma Disney+ (Disney Plus) (Disney Plus).
Sting acusa governo brasileiro de negligência intencional e criminosa em relação à Amazônia
O cantor, músico e ator Sting escreveu uma carta aberta criticando a falta de ação do governo brasileiro em relação ao incêndio devastador que corrói a Floresta Amazônica. Em nota publicada no Facebook, ele fez duras críticas à falta de reação do presidente Jair Bolsonaro ao incêndio da Amazônia. Sem citar nomes, acusou o “líder populista” de ser cético em relação ao aquecimento global, de defender “clichês ultrapassados de nacionalismo” e atuar com “negligência intencional” e “criminosa”. Sting é ativista do meio ambiente e inaugurou em 1987 a fundação Rainforest Foundation (Fundação Floresta Tropical, em português) dedicada à preservação da Amazônia, tendo trabalhado de perto com tribos indígenas brasileiras. Ele é amigo pessoal a três décadas do Cacique Raoni. Nesta terça (27/8), Bolsonaro atacou as tribos indígenas brasileiras numa reunião de emergência com os governadores da Amazônia Legal e ameaçou recusar a ajuda financeira oferecida pelo G7 para combater o incêndio na floresta. Leia abaixo a carta de Sting traduzida na íntegra: “Reza a lenda que o Imperador Nero ‘tocava lira enquanto Roma queimava’. Enquanto obviamente nos arrepiamos com os fatos duvidosos de que um homem tão estúpido poderia ter sido um músico, nenhum de nós, eu incluso, poderia ser complacente com as dimensões trágicas do desastre que toma conta da Floresta Amazônica enquanto escrevo. A Amazônia pega fogo em uma velocidade sem precedentes – 80% mais do que no último ano com 39% a mais de desmatamento – e o mundo de repente começou a se dar conta. Líderes populistas citando agendas nacionalistas ou afirmando que as mudanças climáticas e suas consequências são uma farsa são culpados de muito mais do que ficar parados e fazer nada. Isso é negligência criminosa em escala global. Não há mais lugar para clichês ultrapassados de nacionalismo em um mundo onde todos nós respiramos o mesmo ar e no qual todos sofreremos as consequências dessa negligência intencional”.
Diretor de Avatar diz que “mundo observa horrorizado” o incêndio da Amazônia
O diretor James Cameron, responsável pelos blockbusters “Titanic” e “Avatar”, tornou-se a mais recente celebridade de Hollywood a se manifestar sobre o incêndio descontrolado da floresta amazônica. “O mundo observa horrorizado enquanto a Amazônia queima – com muitas das chamas iniciadas para abrir terra para o gado”, ele escreveu no Twitter, ao compartilhar uma reportagem da BBC sobre o número recorde de queimadas no Brasil. O artigo alerta para o crescimento de 84% de desmatamento na região amazônica desde que Jair Bolsonaro assumiu a presidência do país. Cameron se juntou a diversos outros artistas de Hollywood, como Leonardo DiCaprio, Cara Delevingne, Jaden Smith, as cantoras Ariana Grande, Demi Lovato, Billie Eilish e Lauren Jauregui, entre outros, que foram às redes sociais chamar atenção mundial para o incêndio. Convocado a se manifestar sobre o assunto, Bolsonaro teorizou que a repercussão faz parte de uma conspiração internacional para atacar o Brasil, incitada por ONGs de proteção ambiental, que perderam verba federal. “Pode estar havendo, sim, pode, não estou afirmando, ação criminosa desses ‘ongueiros’ para chamar a atenção contra a minha pessoa, contra o governo do Brasil. Essa é a guerra que nós enfrentamos”, disse o presidente da República. Bolsonaro acrescentou que seu “sentimento” é de que os incêndios criminosos têm o objetivo de enviar as imagens para o exterior. “O fogo foi tocado, pareceu, em lugares estratégicos. [Tem] imagens da Amazônia toda. Como é que pode? Nem vocês teriam condições de todos os locais estar tocando fogo para filmar e mandar para fora. Pelo que tudo indica, foi para lá o pessoal para filmar e tocaram fogo. Esse que é o meu sentimento”, afirmou. Para Bolsonaro, essas ONGs representam “interesses de fora do Brasil”. “A questão da queimada na Amazônia, que no meu entender pode ter sido potencializada por ONGs, porque eles perderam grana, qual é a intenção? Trazer problemas para o Brasil”, repetiu o presidente, que gosta de se comparar ao desenho animado Johnny Bravo – um personagem extremamente idiota. The world watches in horror as the Amazon burns — many of the fires set to clear land for cattle and feed. Now you see where I've been going with this plant-based eating and climate thing. #plantbasedburger #omd4theplanet https://t.co/TN5SCo9l1o — James Cameron (@JimCameron) August 21, 2019
Fogo na Amazônia chega a Hollywood em protestos de Leonardo DiCaprio, Ariana Grande e muitas celebridades
As recentes queimadas na floresta Amazônica geraram uma crise ambiental sem precedentes no país, com direito a chuva negra em São Paulo, e repercutiram no mundo inteiro. Astros de Hollywood como Leonardo DiCaprio, Cara Delevingne, Jaden Smith, as cantoras Ariana Grande, Demi Lovato, Billie Eilish e Lauren Jauregui e até as top models brasileiras Adriana Lima e Gisele Bündchen se manifestaram nas redes sociais para pedir a preservação da floresta por parte do governo brasileiro. DiCaprio reproduziu uma foto de um incêndio antigo acompanhada de texto escrito por outro usuário que diz: “É assustador pensar que a Amazônia — a maior floresta tropical do mundo, que cria 20% do oxigênio da terra e é basicamente o pulmão do planeta — está em chamas a 16 dias com literalmente nenhuma cobertura da mídia”. E deu sequência com um post explicando como todos poderiam ajudar a combater o incêndio. Altamente politizado, um dos textos do ator cita o aumento de 84% no desmatamento da Amazônia nos primeiros meses do governo de Bolsonaro e cita nominalmente o presidente do Brasil como principal responsável pela crise. “Cientistas e conservacionistas atribuem a aceleração do desmatamento ao presidente Jair Bolsonaro, que lançou um convite aberto a madeireiros e fazendeiros para limpar a terra depois de assumir o cargo em janeiro”, ele escreveu. E ao citar soluções definitivas para as queimadas da região, incluiu a seguinte sugestão: “Quando chegar a hora da eleição, VOTE em líderes que compreendam a urgência de nossa crise climática e que estejam dispostos a agir com ousadia – incluindo uma governança sólida e uma política inovadora”. Ninguém mais foi tão contundente. Demi e Ariana usaram a ferramenta stories do Instagram para se manifestar. Elas republicaram textos sobre as queimadas e escreveram “Orando pela Amazônia”, frase que virou hashtag nas redes sociais – #PrayForAmazon, em inglês. Cara Delevigne também se utilizou do Instagram. Ela compartilhou imagens da queimada com uma mensagem em caixa-alta: “Este é um dos ecossistemas mais importantes do mundo. Espalhem a notícia!”. Além das celebridades estrangeiras ou residentes no exterior, vários cantores e artistas do Brasil também registraram seus protestos nas redes sociais, entre eles famosos tão diferentes quanto Caetano Veloso, Luísa Sonza, Luan Santana, Bruna Marquezine, Sasha Meneghel, Elza Soares, Thaís Araújo, Leandra Leal, Anitta, Luisa Mell, Alice Weggman e até o capitão da seleção brasileira de futebol Daniel Alves. Já o presidente Jair Bolsonaro, em sua primeira manifestação sobre o maior incêndio já visto na região, tratou de considerar a repercussão como parte de uma conspiração internacional para atacar o Brasil. Falando para a imprensa nesta quarta (21/8), o presidente do Brasil, que se compara ao personagem animado Johnny Bravo, culpou as ONGs de proteção ambiental, que perderam verba federal, como possíveis responsáveis por espalhar o fogo. “Pode estar havendo, sim, pode, não estou afirmando, ação criminosa desses ‘ongueiros’ para chamar a atenção contra a minha pessoa, contra o governo do Brasil. Essa é a guerra que nós enfrentamos”, disse o presidente da República. Bolsonaro acrescentou que seu “sentimento” é de que os incêndios criminosos têm o objetivo de enviar as imagens para o exterior. Perguntado se há investigação sobre o tema, ele disse que esse tipo de caso não tem registros escritos. “O fogo foi tocado, pareceu, em lugares estratégicos. [Tem] imagens da Amazônia toda. Como é que pode? Nem vocês teriam condições de todos os locais estar tocando fogo para filmar e mandar para fora. Pelo que tudo indica, foi para lá o pessoal para filmar e tocaram fogo. Esse que é o meu sentimento”, afirmou. Para Bolsonaro, essas ONGs representam “interesses de fora do Brasil”. “A questão da queimada na Amazônia, que no meu entender pode ter sido potencializada por ONGs, porque eles perderam grana, qual é a intenção? Trazer problemas para o Brasil”, disse o presidente. O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, criticou a fala de Bolsonaro, classificando-a de “irresponsável”. O número de focos de queimadas no Brasil desde que Bolsonaro assumiu a presidência já é 83% maior do que no ano passado. Ao menos, o presidente disse a verdade quando afirmou ter cortado verba de preservação ambiental. Ele também levou o Brasil a perder o chamado Fundo da Amazônia, mantido com doações da Alemanha e da Noruega. Reportagem do Jornal Nacional afirmou na noite de segunda (19/8) que o dinheiro do Fundo bancou a maior parte do material de combate ao incêndio usado neste momento nas regiões de foco mais intenso das chamas, e que o corte impedia novos investimentos para enfrentar esse tipo de situação. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tentou minimizar o problema chamando de sensacionalistas e “fake news” as informações de que a escuridão repentina e chuva negra que se abateu sobre São Paulo na segunda-feira seria consequência da amplitude do incêndio na Amazônia. Mas foi desmentido por pesquisa científica de duas universidades, USP e São Caetano, que constataram a presença de material tóxico de queimada de florestas em abundância na água colhida durante a chuva negra paulistana. Detalhe: o material é cancerígeno. A organização não-governamental Avaaz já colheu mais de um milhão de assinaturas numa petição para exigir que o Congresso Nacional tome medidas para coibir o desmatamento ilegal e as queimadas na Amazônia, que o governo ou chama de “fake news” ou diz ser parte de uma conspiração contra o Brasil. Ver essa foto no Instagram #Regram #RG @IamNickRose: Terrifying to think that the Amazon is the largest rain forest on the planet, creating 20% of the earth’s oxygen, basically the lungs of the world, has been on fire and burning for the last 16 days running, with literally NO media coverage whatsoever! Why? Uma publicação compartilhada por Leonardo DiCaprio (@leonardodicaprio) em 21 de Ago, 2019 às 12:11 PDT Ver essa foto no Instagram #Regram #RG @rainforestalliance: The lungs of the Earth are in flames. ? The Brazilian Amazon—home to 1 million Indigenous people and 3 million species—has been burning for more than two weeks straight. There have been 74,000 fires in the Brazilian Amazon since the beginning of this year—a staggering 84% increase over the same period last year (National Institute for Space Research, Brazil). Scientists and conservationists attribute the accelerating deforestation to President Jair Bolsonaro, who issued an open invitation to loggers and farmers to clear the land after taking office in January. The largest rainforest in the world is a critical piece of the global climate solution. Without the Amazon, we cannot keep the Earth’s warming in check. The Amazon needs more than our prayers. So what can YOU do? ✔ As an emergency response, donate to frontline Amazon groups working to defend the forest. ✔ Consider becoming a regular supporter of the Rainforest Alliance’s community forestry initiatives across the world’s most vulnerable tropical forests, including the Amazon; this approach is by far the most effective defense against deforestation and natural forest fires, but it requires deep, long-term collaboration between the communities and the public and private sectors. ✔ Stay on top of this story and keep sharing posts, tagging news agencies and influencers. ✔ Be a conscious consumer, taking care to support companies committed to responsible supply chains. Eliminate or reduce consumption of beef; cattle ranching is one of the primary drivers of Amazon deforestation. ✔ When election time comes, VOTE for leaders who understand the urgency of our climate crisis and are willing to take bold action—including strong governance and forward-thinking policy. #RainforestAlliance #SaveTheAmazon #PrayForAmazonia #AmazonRainforest #ActOnClimate #ForestsResist #ClimateCrisis ?: @mohsinkazmitakespictures / Windy.com Uma publicação compartilhada por Leonardo DiCaprio (@leonardodicaprio) em 22 de Ago, 2019 às 7:12 PDT Ver essa foto no Instagram #PrayforAmazonia ?? Uma publicação compartilhada por Cara Delevingne (@caradelevingne) em 20 de Ago, 2019 às 4:13 PDT Ver essa foto no Instagram The AMAZON Rain FOREST IS ON FIRE THIS IS TERRIBLE IT’S ONE OF THE BIGGEST CARBON SINKS IN THE WORLD, Spread The Word. #theamazonrainforest Uma publicação compartilhada por Jaden (@c.syresmith) em 21 de Ago, 2019 às 5:35 PDT Ver essa foto no Instagram Although I’ll admit prayer helps me breathe most days, It can’t quite do the same job the Amazon in Brazil does for the human populace (not to mention all the life forms on this planet that also need oxygen to survive.) The Amazon has been burning for the past almost 3 weeks with little to no media coverage. The Amazon is responsible for 20% of our oxygen. Gaia is screaming. We are truly so disrespectful to our children, and our grandchildren, and their children. Awareness is one thing but I truly wanna know when we’re all going to wake up and feel the poison in our lungs. I honor mama Gaia today and pray for our collective healing and growth towards understanding that this is our only home. We borrow it from our children, and the mess we have made on it is so carelessly destructive. All in the name of the almighty dollar. It alarms me that so many in possession of power on this planet truly do not care about or even believe in the crisis we face. It pains me that they continue to deny, suppress truth and spew out false information. To roll back policies that protect our environment and native people’s rights all while profiting off the lands and people they continue to destroy. What is happening in the Amazon, what is happening in Hawaii, is all connected. We should all be paying very close attention to the way our chosen leaders treat the planet we live on and only have one of. We should be very very aware during election season so closely upon us, but we should also be figuring out ways to be conscious of our environment and our interaction with it every day. My heart hurts for all the animals whose homes have been destroyed, for all of the indigenous peoples who have been affected by the loss of this land, for all of the unique plant life and beauty that we have just lost as a collective family on this planet. Offering up all the healing energy I can muster. ❤️??✨ Uma publicação compartilhada por Lauren Jauregui (@laurenjauregui) em 21 de Ago, 2019 às 10:24 PDT Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Adriana Lima (@adrianalima) em 20 de Ago, 2019 às 2:40 PDT Ver essa foto no Instagram Nós somos a ÚLTIMA geração que pode salvar a floresta Amazônica, o PULMÃO DO MUNDO. Assine a petição. (Link na bio) ??? Yes. THIS IS HAPPENING NOW. We are the very last generation to save the Amazon rainforest, the lungs of the world. Sign the petition. (Link in bio) @greenpeace Uma publicação compartilhada por Bruna Marquezine ♡ (@brunamarquezine) em 21 de Ago, 2019 às 11:11 PDT Ver essa foto no Instagram Senhor presidente da república, Respeite o povo brasileiro. Assuma sua responsabilidade! Não nos trate como idiotas. Sim, época de seca na Amazônia, mas as causas naturais não são suficientes para explicar a magnitude dos incêndios neste ano. É um crime contra toda a humanidade o que acontece neste momento. O senhor pode dizer que os números mentem, pode tentar acusar os cientistas de estarem contra o senhor. Pode tentar jogar a culpa nas ongs. Mas a verdade se impõe. Será o senhor um@esquecido? Vou ajudá -lo então : Em maio, além de praticamente zerar o orçamento para implementar políticas sobre mudanças climáticas no Brasil, o governo federal bloqueou 38,4% do orçamento para prevenção e controle de incêndios florestais, montante equivalente a R$ 17,5 milhões. O senhor provocou um desmonte nos órgãos de fiscalização. Muitos fiscais foram exonerados de seus cargos por “incomodarem” fazendeiros e empresários. O desmatamento cresce em um ritmo assustador. Fazendeiros e grileiros da região assumiram@publicamente que iriam fazer o dia do fogo na Amazônia. cumpriram a promessa e deliberadamente queimaram uma área vegetada da região de Novo Progresso. Resultado? Um aumento de 300% nos focos de incêndio em comparação com o dia anterior, pelos registros do...







