Atores de “Round 6” e “Classe dos Heróis Fracos” entram na 2ª temporada de “All of Us Are Dead”
Produção da nova temporada reúne Kim Si-eun e Roh Jae-won de "Round 6" e Lee Min-jae de "Classe dos Heróis Fracos", reforçando a trama zumbi da Netflix
Zumbiverso: O primeiro reality com zumbis chega na Netflix
Em uma inovação ousada que combina o terror dos zumbis com a emoção dos reality shows, a Netflix lançou “Zombiverso”, um programa de sobrevivência que promete redefinir o gênero. Produzido na Coreia do Sul, o programa é uma mistura de horror, humor e realismo, onde dez participantes devem trabalhar juntos para sobreviver a um apocalipse zumbi. Com uma abordagem única que combina elementos de filmes e séries com a dinâmica imprevisível de um reality show, “Zumbiverso” busca inovar para capturar a imaginação dos espectadores em todo o mundo. O objetivo é cumprir provas num itinerário estabelecido pelos produtores e escapar dos ataques das criaturas, com a eliminação acontecendo por meio das mordidas dos mortos-vivos. Da ficção ao reality Em entrevista ao site americano Deadline, o produtor criativo Park Jin Kyung explicou que juntar uma história de ficção com as provas de um reality sem roteiro foi um desafio, mas que o conhecimento prático já existia. “A Coreia já tem uma enorme variedade de realities, e também vimos muitas séries e filmes de zumbis, então pensamos que seria divertido juntá-los – pelo menos sabíamos que a infraestrutura estava lá.” Segundo o produtor, o que diferencia “Zumbiverso” de uma série tradicional é a forma da filmagem. “O que o torna diferente do drama roteirizado são as expressões realistas dos participantes e os conflitos e dilemas que surgem. Não temos muitos close-ups, porque isso faria parecer um filme ou drama, mas você pode ver nas tomadas amplas que as reações dos participantes são reais.” Elenco de famosos entrou no clima O elenco do reality foi composto por uma mistura diversificada de personalidades, incluindo comediantes, músicos, personalidades da mídia social, esportistas e personalidades da TV. Entre eles estão os YouTubers congoleses Jonathan e Patricia, o rapper DinDin, a atriz Lee Si-young (de “Sweet Home”) e o ex-jogador de beisebol Yoo Hee Kwan. Há também um médico de verdade, o urologista Kkwa Chu Hyung, para manter as coisas realistas. A presença do dançarino Ro Hong-chul, conhecido internacionalmente pelo vídeo musical “Gangnam Style”, e a cantora japonesa Tsuki, adicionam mais brilho ao elenco. O diretor Moon Sang Don contou, inclusive, que a equipe de produção foi surpreendida pelas reações dos participantes. “No início, estávamos preocupados que eles não seriam capazes de interagir no ambiente que criamos, mas sua química e reações espontâneas continuaram melhorando quando enfrentavam situações difíceis.” Um país cheio de zumbis Para o diretor, uma série como essa só poderia ser feita na Coreia do Sul, com sua rica história em filmes e séries de zumbis. Moon explicou: “Além dos filmes e séries, também existem vídeos de K-pop com tema de zumbi, então você poderia dizer que temos alguns atores que já são especialistas em viver zumbis.” Isto facilitou o trabalho da produção para a criação de cenas que poderiam se tornar arriscadas, já que envolvem contato físico intenso, além de tornar as cenas mais autênticas. Além disso, a equipe ainda contou com a expertise de profissionais que trabalharam em séries de zumbis de sucesso da Netflix, como “All Of Us Are Dead” e “Kingdom”. A equipe de design de arte por trás de “All Of Us Are Dead” e os coreógrafos de ação de “Kingdom” foram fundamentais na criação dos zumbis realistas. Filmagens em locações reais Filmado ao longo de várias semanas, o programa focou na continuidade e na criação de uma experiência autêntica. Park Jin Kyung revelou a produção adotou táticas de cinema de guerrilha, ao filmar em locais movimentados de Seul sem permissão. Mas os principais desafios ocorreram em locais fechados, como um posto de gasolina, supermercado e funerária, que eles conseguiram alugar de proprietários particulares. O conceito do programa é que os participantes estão fugindo de Seul, e não correndo para ela, então muitas cenas foram filmadas em periferias tranquilas e em uma vila rural isolada. Filmar à noite – uma característica natural de qualquer série de zumbis que se preze – também ajudou a garantir locais mais silenciosos e sem espectadores. Quando questionados se esse tipo de formato poderia ser reproduzido em outros países, Park e Moon se entreolham e riem. “Pode ser difícil – poucos países têm o nível de experiência da Coreia com zumbis”, disse Park, sorrindo. “Não é o tipo de coisa que você pode filmar no estilo guerrilha nas ruas de Nova York.” Repercussão O resultado dividiu opiniões. Muita gente achou que seria uma série ao estilo de “The Walking Dead”, especialmente porque a maquiagem dos zumbis é profissional, e por isso se decepcionou – criticam “problemas de roteiro”! Mas quem imaginava um reality forçado se surpreendeu diante do comprometimento do elenco e do tom hilário. Os comentários vão de “pior série de zumbis já feita” a “melhor reality de todos os tempos”. Veja o trailer da atração.
Zumbiverso: Netflix revela trailer de reality com zumbis
A Netflix divulgou o trailer de “Zombieverso”, um reality show sul-coreano de sobrevivência, onde os competidores precisam enfrentar ataques de zumbis e escapar de uma carnificina no centro de Seul. A prévia traz um narrador de notícias que descreve “múltiplos pacientes” sofrendo de uma “infecção desconhecida” com “sintomas incomuns e violentos”, enquanto cenas de zumbis atacando pessoas são encenadas. Também são apresentadas imagens em lojas, parques temáticos e estacionamentos. “Vamos morrer. Seremos todos mortos,” diz um dos participantes enquanto o drama se intensifica. Parceria de zumbis da Netflix Inspirado em séries populares de zumbis, “Zumbiverso” transplanta as tramas apocalípticas do gênero para um cenário de reality show. A produção reúne a equipe de arte de “All of Us Are Dead” e os coreógrafos de “Kingdom”, duas séries de sucesso da Netflix sobre esse universo. Os produtores são Park Jin-kyung, que realizou o popular programa coreano “My Little Television” para MBC, e Moon Sang-don, que fez a série de viagens “Hey! First Time in Korea?”. Celebridades Sul-Coreanas O elenco inclui celebridades sul-coreanas como a atriz Lee Si-young, que apareceu na série de terror “Sweet Home”, também da Netflix, além da comediante Park Na-rae, o rapper DinDin, o ex-jogador de beisebol Yoo Hee-kwan, o famoso Kim Jin-young (do reality “Solteiros, Ilhados e Desesperados”), a cantora Fukutomi Tsuki, do grupo feminino Billie, o youtuber Kim Jin Young e o astro da TV Noh Hong-chul. O formato vai forçar esse grupo de “sobreviventes” a trabalhar em conjunto para encontrar comida, água, transporte e abrigo, enquanto enfrentam a fúria dos canibais morto-vivos. Assim que algum deles é “mordido”, é automaticamente eliminado do jogo. “Zumbiverso” estreia no dia 8 de agosto em streaming.
Netflix anuncia mais de 30 títulos sul-coreanos para 2023
A Netflix está atrás de um novo “Round 6”. A empresa anunciou o lançamento de nada menos que 34 produções sul-coreanas em 2023. Trata-se da “maior linha de filmes e séries sul-coreanas de todos os tempos” e incluem 21 séries, cinco reality shows, seis filmes e dois documentários. Segundo a Netflix, o investimento em produções sul-coreanas é resultado do interesse do público, visto que 60% dos seus assinantes assistiram a conteúdos sul-coreanos no ano passado. Na América Latina, esse número é ainda maior, com 85% dos assinantes optando por produções do país. Entre as séries sul-coreanas mais vistas estão “Uma Advogada Extraordinária”, “All of Us Are Dead”, “La Casa de Papel: Coreia”, “O Mar da Tranquilidade” e “Pretendente Surpresa”. “O sucesso do conteúdo coreano continuou em 2022, e a Netflix passou a oferecer uma variedade maior de histórias e gêneros ao público do mundo todo. Ao longo do ano passado, vários títulos coreanos entraram no Top 10 Global em mais de 90 países, e três das nossas séries mais assistidas de todos os tempos são da Coreia. Este ano, pretendemos levar essas histórias a novos patamares. Com um catálogo de títulos coreanos cada vez maior, a Netflix continuará sendo o melhor lugar para encontrar histórias interessantes, diversas e imperdíveis”, disse Don Kang, vice-presidente de conteúdo sul-coreano, em comunicado. Entre as novidades, destaca-se a série sobrenatural “A Criatura de Gyeongseong”, ambientada na primavera de 1945, antes da rendição do Japão na 2ª Guerra Mundial e a divisão da Coréia. A atração acompanha um casal – interpretados por Park Seo-joon (“Itaewon Class”) e Han So-hee (“My Name”) – que precisa lutar contra monstros para sobreviverem. Também chama atenção o dorama “O Tempo Traz Você pra Mim”, que mostra uma mulher enlutada que viaja no tempo para 1998 e conhece um homem que se parece com seu falecido namorado. A série é estrelada por Ahn Hyo-seop (“Lovers of the Red Sky”) e Jeon Yeo-been (“After My Death”). Além disso, o público também verá novas temporadas de séries conhecidas, como “Sweet Home”, “D.P Dog Day” e “A Lição”. Entre os filmes, a Netflix vai lançar a ficção científica “Jung_E”, sobre uma mulher que é transformada em um soldado robô, “Kill Boksoon”, que gira em torno de uma assassina profissional em conflito com o próprio instinto maternal, e “Believer 2”, sequência de um thriller policial sobre tráfico de drogas, entre outros Ainda há documentários, como “Yellow Door: Looking for Director Bong’s Unreleased Short Film”, que vai mostrar o início da carreira de Bong Joon-ho, o diretor vencedor do Oscar de “Parasita”, e a realização de seu primeiro curta-metragem, que permanece inédito, além de “Em Nome da Fé: Uma Traição Sagrada”, sobre crimes reais cometidos por falsos messias na história recente da Coreia. “Estamos muito felizes com a variedade de opções que vamos oferecer aos assinantes”, disse Kang. “Realmente temos séries, filmes, documentários e realities para todos os gostos. Estamos ansiosos para ver como os novos títulos coreanos vão conquistar o público dentro e fora do país”. Assista abaixo ao trailer com o anúncio das novas produções.
Retrospectiva: As 50 melhores séries de 2022
Impossível fazer uma lista com as 10 melhores séries de 2022 sem cometer injustiças. Afinal, a qualidade da produção de 2022 não deveu nada ao cinema, e muitas vezes superou os títulos cinematográficos. Teve série mais cara até que “Avatar: O Caminho da Água” e com texto melhor que roteiros de vencedores do Oscar. A variedade também foi ampla, graças à multiplicação das plataformas digitais, que tornou acompanhar a quantidade de lançamentos um desafio de nível olímpico. A escolha por 50 títulos, além de permitir maior alcance, também oferece uma nova chance para os leitores considerarem o que faltou assistir no ano passado. Um listão de retrospectiva. Foram consideradas apenas séries lançadas no Brasil em 2022, numa organização por ordem alfabética, de “A Casa do Dragão” a “What We Do in the Shadows”, sem distinção hierárquica ou de gêneros. E para quem quiser aproveitar para checar o que faltou acompanhar, ainda há indicações de onde assistir cada título em streaming. Veja as maratonas abaixo. | A CASA DO DRAGÃO | HBO MAX O primeiro spin-off do fenômeno “Game of Thrones” (2011-2019) acompanha a família Targaryen, o clã de Daenerys, 200 anos antes dos eventos da série original, concentrando-se na crise de sucessão do Rei Viserys (Paddy Considine, de “Peaky Blinders”), com muitos complôs, batalhas, dragões e um clima absolutamente épico. A disputa se instala porque Viserys escolheu sua filha, a princesa Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy, de “Truth Seekers”), como herdeira do Trono de Ferro. Apesar de preparada para reinar desde a infância, sua ascensão não é aceita por aqueles que preferem um homem no poder, que poderia ser o irmão do rei, príncipe Daemon Targaryen, vivido por Matt Smith (“Doctor Who”), ou um filho recém-nascido. A lista de personagens importantes na conspiração ainda destaca Rhys Ifans (“O Espetacular Homem-Aranha”) como o Mão do Rei (a segunda posição oficial mais poderosa nos Sete Reinos), Olivia Cooke (“Bates Motel”) como sua filha Alicent Hightower e Steve Toussaint (“It’s a Sin”) como Lord Corlys Velaryon, a Serpente do Mar. A série foi co-criada pelo roteirista Ryan J. Condal (criador da série sci-fi “Colony”) e em sua 1ª temporada conta com a direção de Miguel Sapochnik, que venceu um Emmy como diretor do famoso episódio da “Batalha dos Bastardos” de “Game of Thrones”. | A VIDA SEXUAL DAS UNIVERSITÁRIAS 2 | HBO MAX Criada por Mindy Kaling (“Projeto Mindy” e “Eu Nunca…”) em parceria com o roteirista Justin Noble (“Brooklyn Nine-Nine”), a série gira em torno de quatro colegas de quarto, que se conhecem ao iniciar a faculdade e passam a conviver em meio à tensão sexual e situações constrangedoras do dia-a-dia universitário. Nos novos episódios, as garotas estão cada vez mais amigas e animadas em meio a festas, vizinhos descamisados e até strippers masculinos. O elenco central destaca as atrizes Pauline Chalamet (a irmã de Timothée Chalamet), Amrit Kaur, Renée Rapp e Alyah Chanelle Scott. Sem experiências prévias, elas se tornaram rapidamente conhecidas com a atração, que atingiu 93% de aprovação no Rotten Tomatoes, na média de suas duas temporadas. | ABBOTT ELEMENTARY | STAR+ Eleita Melhor Série do ano pela Associação dos Críticos de TV dos EUA (TCA, na sigla em inglês), a produção que traz Tyler James Williams (o Cris de “Todo Mundo Odeia o Chris”) de volta às sitcoms é uma comédia de local de trabalho que usa o truque narrativo do falso documentário de “The Office”. A diferença entre as duas séries é que, em vez de um escritório, o local de trabalho de “Abbott Elementary” é uma escola pública de Ensino Fundamental. A série foi criada e é estrelada por Quinta Brunson (“A Black Lady Sketch Show”), que vive a principal professora da trama. Já Williams vive o novo professor, recém-chegado, que ajuda a introduzir a narrativa, ao começar a trabalhar e descobrir como o improviso marca o cotidiano da escola. Graças ao recurso documental, os episódios também possibilitam comentários sociais sobre as dificuldades enfrentadas pelos professores idealistas diante da política que dedica poucas verbas para o ensino de crianças pobres. Elogiadíssima pela crítica, a produção tem 98% de aprovação no Rotten Tomatoes e já se encontra renovada. | ALICE IN BORDERLAND 2 | NETFLIX Ao estilo de “Round 6”, mas com elementos de sci-fi, a série adapta um mangá popular do Japão, que acompanha um grupo de jovens enviado a um universo paralelo, exatamente igual a Tóquio, só que deserto. A princípio, eles acreditam ser as únicas pessoas desse mundo, mas logo descobrem outros habitantes e as regras do lugar: para permanecerem vivos, terão que participar de uma sucessão de jogos de sobrevivência. A 2ª temporada encontra os principais sobreviventes, Kento Yamazaki (da versão japonesa de “Good Doctor”) e Tao Tsuchiya (dos filmes de “Samurai X”), enfrentando novas etapas e competidores no jogo mortal, enquanto tentam saber mais sobre aquele lugar e se existe alguma saída. Os novos episódios completam a história, encerrada com um final que lembra o de “Lost”, só que muito melhor concebido e amarrado. Fãs, porém, já iniciaram campanha por uma 3ª temporada – que não existe nos quadrinhos. A direção é de Shinsuke Sato, especialista em adaptações live-action de mangás de ação. Ele dirigiu os filmes de “A Sociedade da Espada” (2001), os dois “GantZ” (2011 e 2012), o excelente terror de zumbis “I Am Hero” (2015), a continuação “Death Note: Iluminando um Novo Mundo” (2016) e o filme de “Bleach” (2018). | ALL OF US ARE DEAD | NETFLIX A série sul-coreana de zumbis é baseada num webtoon (quadrinhos) e combina horror sangrento com humor bizarro em sua trama, sobre um surto de mortos-vivos que começa no interior de uma escola e logo se espalha pelo país. A direção é de Lee Jae-kyoo (“Estranhos Íntimos”), mas o maior atrativo está na participação de Lee Yoo-mi, que viveu Ji-yeong (a jogadora #241) em “Round 6”. Esta é a segunda série sul-coreana de zumbis da Netflix, que já exibe com sucesso a atração de época “Kingdom”, passada na era medieval. Assim como aquela, “All of Us Are Dead” se destaca nesse subgênero por ser bastante criativa. | BETTER CALL SAUL 6 | NETFLIX Estruturado como um interminável flashback, o spin-off de “Breaking Bad” contou desde 2015 como o advogado idealista Jimmy McGill se transformou no inescrupuloso vigarista que batiza a atração: Saul Goodman. E a produção fez o público aguardar cinco temporadas para chegar no ponto mais esperado, quando a trama se cruza com os eventos de “Breaking Bad”, trazendo de volta Walter White (Bryan Cranston) e Jesse Pinkman (Aaron Paul) para conduzir a trama aos eventos fatídicos que levaram o personagem vivido por Bob Odenkirk a perder carreira e fortuna ao final da série original. Vale lembrar que o primeiro episódio de “Better Call Saul” iniciava bem depois dos eventos de “Breaking Bad”, e a última temporada cumpre a expectativa de retomar esta linha temporada para mostrar em quais condições Jimmy/Saul se tornou um dos poucos sobreviventes da já clássica trama criminal. | BLACK BIRD | APPLE TV+ Baseada em uma história real, a minissérie criminal traz Taron Edgerton (“Rocket Man”) como o filho de um policial veterano, que é condenado a 10 anos de prisão por tráfico de drogas. Só que ao começar a cumprir sua pena, o rapaz recebe uma proposta inusitada: liberdade em troca de algumas dias numa prisão povoada por criminosos insanos, onde deve conseguir fazer um serial killer (Paul Walter Hauser, de “O Caso Richard Jewell”) confessar suas mortes antes de ser solto. Com cenas de muita tensão, dirigidas pelo belga Michaël R. Roskam (“A Entrega”), a atração foi desenvolvida pelo escritor Dennis Lehane, autor dos romances que viraram os filmes “Sobre Meninos e Lobos” (2003), “Medo da Verdade” (2007) e “Ilha do Medo” (2010), e o último trabalho do ator Ray Liotta (“Os Bons Companheiros”), falecido em maio passado. Ele interpreta o pai do protagonista. | BONECA RUSSA 2 | NETFLIX Uma das melhores séries da Netflix ficou ainda melhor na 2ª temporada, recompensando o espectador com um destemor absurdo ao correr grandes riscos com sua trama mirabolante. Na história original de looping temporal, a personagem de Natasha Lyonne (“Orange Is the New Black”) morria várias vezes durante sua noite de aniversário na cidade de Nova York, apenas para voltar ao começo da festa e se preparar para morrer novamente, continuamente, vitimada por detalhes fortuitos e pessoas desatentas. Mas esta foi só a primeira fase de suas desventuras, que agora trocam o looping temporal por viagem no tempo. Após conseguir sobreviver à morte insistente, ela se vê embarcando num trem para o passado, que a leva aos anos 1980. Não só isso, ela passa a habitar o corpo de sua mãe, então grávida dela mesma. E tem a brilhante ideia de mudar o passado para corrigir seu presente. Só que essa ideia nunca deu certo em nenhum filme de viagem no tempo já produzido. Além de estrelar, Lyonne criou a atração em parceria com a atriz Amy Poehler (“Parks and Recreation”) e a cineasta Leslye Headland (“Quatro Amigas e um Casamento”). | CHAINSAW MAN | CRUNCHYROLL O anime mais falado de 2022 ganhou notoriedade pelas cenas sangrentas. Baseada no mangá de Tatsuki Fujimoto, a história acompanha Denji, garoto que herda uma dívida gigantesca após a morte do pai e precisa enfrentar demônios diariamente, com ajuda apenas de sua pet (um cão-demônio com nariz de motosserra), para conseguir alguns trocados para sobreviver. A situação sofre uma reviravolta quando uma traição da yakuza faz a pet-demônio Pochita se mesclar com Denji para impedir que ele morra, transformando-o no Homem-Motosserra do título. O novo poder é acessado por uma corda em seu peito, que quando acionada transforma seu rosto e mãos em motosserras afiadas, capazes de cortar e trucidar tudo o que encontram pela frente. Essa capacidade impressiona os caçadores de demônio do governo, que lhe oferecem emprego, mas não lealdade como sucessivas traições acabam revelando. Ultraviolenta, a série tem cenas chocantes, como um ato de canibalismo de Denji para acabar com a imortalidade de uma ex-aliada/demônia, além de mortes inesperadas entre os personagens favoritos. A adaptação é produzida pelo estúdio de animação MAPPA e tem direção de Ryū Nakayama (“Jujutsu Kaisen”). | CINCO DIAS NO HOSPITAL MEMORIAL | APPLE TV+ Tensa e dramática, a minissérie traz Vera Farmiga (“Gavião Arqueiro”) como uma médica do principal hospital de Nova Orleans em agosto de 2005, quando a cidade sofreu a fúria do Furacão Katrina. A trama é baseada numa reportagem premiada com o troféu Pulitzer (o Oscar do jornalismo), que detalha o clima de terror no hospital Memorial Medical Center, sem energia por dias durante a fúria dos elementos. Diante disso, a equipe médica liderada pela respeitada cirurgiã Anna Pou (Farmiga) se vê forçada a tomar decisões de vida e morte que os impactaram por anos. A adaptação tem roteiro, produção e direção de John Ridley (vencedor do Oscar pelo roteiro de “12 Anos de Escravidão”) e Carlton Cuse (que já tinha trabalhado com Vera Farmiga na série “Bates Motel”). | COBRA KAI 5 | NETFLIX A 5ª temporada mostra Terry Silver (Thomas Ian Griffith) expandindo o império Cobra Kai para tornar seu estilo impiedoso de artes marciais ainda mais dominante. A trama também traz de volta o vilão Mike Barnes (Sean Kanan), visto em “Karatê Kid III”. Mas mesmo diante do inimigo em comum, os ex-rivais Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka) não conseguem fazer seus alunos se entenderem para superar os desafios que se apresentam. Alimentada pela nostalgia da década de 1980, “Cobra Kai” foi criada por Josh Heald, Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg (os dois últimos de “American Pie: o Reencontro”) e segue os personagens clássicos de “Karatê Kid” mais de 30 anos após os eventos da franquia original. Além dos citados, a lista de personagens clássicos inclui ainda Lucille (Randee Heller) e Chozen (Yuji Okumoto), do primeiro e do segundo filme....
Netflix divulga listas de filmes e séries mais vistos de 2022
A Netflix divulgou a sua lista de filmes e séries mais populares de 2022. A lista é composta por dez títulos, separados em quatro categorias: Melhor Filmes Falado em Inglês, Melhor Filme Falado em Outra Língua, Melhor Série Falada em Inglês e Melhor Série Falada em Outra Língua. Entre os filmes, o destaque ficou com “Agente Oculto”, que completou 265 milhões de horas asssitidas entre 17 de julho e 4 de setembro. A ficção científica “O Projeto Adam” ficou em 2º lugar, com 260 milhões de horas entre 6 de março e 1º de maio, seguida pelo romance “Continência ao Amor”, com 240 milhões horas entre 24 de julho e 4 de setembro. Já entre as séries, não foi nenhuma surpresa que a atração mais assistida tenha sido a 4ª temporada de “Stranger Things”, que totalizou 1,87 bilhão de horas assistidas no período entre 22 de maio e 9 de outubro. “Wandinha” veio logo em seguida, com 1,31 bilhão de horas contabilizadas entre 20 de novembro e 25 de dezembro. E “Dahmer: Um Canibal Americano” fecha o Top 3 com 962 milhões de horas vistas entre 18 de setembro e 6 de novembro. Nas categorias internacionais, o Top 3 de filmes foi composto por produções europeias: o norueguês “O Troll da Montanha”, o alemão “Nada de Novo no Front” e o sueco “Caranguejo Negro”. Já a lista de séries internacionais foi encabeçada pelas atrações sul-coreanas “All of Us Are Dead” e “Uma Advogada Extraordinária”, e a espanhola “Coração Marcado”. A contabilização da Netflix é um tanto confusa, levando em consideração não apenas a quantidade de horas assistidas em um determinado período de tempo, mas também quantas semanas o filme ou série ficou no Top 10 Semanal do serviço e qual foi a audiência dos primeiros 28 dias de exibição. De todo modo, as listas podem ser vistas abaixo. Filmes Mais Populares Falados em Inglês 1. “Agente Oculto” 2. “O Projeto Adam” 3. “Continência ao Amor” 4. “Arremessando Alto” 5. “O Golpista do Tinder” 6. “A Fera do Mar” 7. “Enola Holmes 2” 8. “De Volta ao Baile” 9. “O Homem de Toronto” 10. “Dupla Jornada” Séries Mais Populares Faladas em Inglês 1. “Stranger Things 4” 2. “Wandinha” 3. “Dahmer: Um Canibal Americano” 4. “Bridgerton 2” 5. “Inventando Anna” 6. “Ozark 4” 7. “Bem-Vindos à Vizinhança” 8. “Sandman” 9. “The Umbrella Academy” 10. “Virgin River” Filmes Mais Populares Falados em Outra Língua 1. “O Troll da Montanha” 2. “Nada de Novo no Front” 3. “Caranguejo Negro” 4. “Através da Minha Janela” 5. “Os Opostos Sempre se Atraem” 6. “Um Marido Fiel” 7. “Carter” 8. “Meu Nome É Vingança” 9. “Um Dia Difícil” 10. “Furioza” Séries Mais Populares Faladas em Outra Língua 1. “All of Us Are Dead” 2. “Uma Advogada Extraordinária” 3. “Coração Marcado” 4. “Até que o Dinheiro nos Separe” 5. “Elite 5” 6. “Fogo Ardente” 7. “A Imperatriz” 8. “Pretendente Surpresa” 9. “Entrevias” 10. “Bem-vindos ao Éden”
Neflix oficializa 2ª temporada de “All of Us Are Dead”
A Netflix oficializou a produção da 2ª temporada de “All of Us Are Dead”, novo fenômeno sul-coreano, que se tornou a 3ª série não falada em inglês mais vista da plataforma em todos os tempos – atrás apenas de “Round 6” e “La Casa de Papel”. O anúncio foi feito na Geeked Week, acompanhado por um curto teaser. A trama de “All of Us Are Dead” acompanha um surto de zumbis numa escola do Ensino Médio e a luta de um grupo de estudantes para sobreviver, enquanto esperam ser resgatados, sem saber que a epidemia se alastrou por toda a cidade. Baseada no webtoon “Now at Our School”, a produção foi desenvolvida por Chun Sung-il (“Os Piratas”) e conta com direção de Lee Jae-kyoo (“Estranhos Íntimos”). Apesar de concluída em seus 12 episódios, a trama deixou gancho para uma 2ª temporada, que deve retomar a história do ponto em que parou.
“Inventando Anna” é maior estreia de série em inglês da Netflix
A Netflix revelou que “Inventando Anna” quebrou seu recorde de audiência em estreia de séries. A minissérie criada por Shonda Rhimes (criadora de “Grey’s Anatomy”) sobre a vigarista Anna Delvey (também conhecida como Anna Sorokin) teve a maior abertura de uma série em inglês desde que a Netflix mudou a maneira de apresentar seus dados, baseando-se em horas de consumo. Estrelada por Julia Garner, “Inventando Anna” foi assistida durante 196 milhões de horas entre 14 e 20 de fevereiro. Com isso, superou a estreia das temporadas mais recentes de “Você” (vista durante 179 milhões de horas), “The Witcher” (168 milhões), “Sex Education” (160 milhões) e “Cobra Kai” (120 milhões). No entanto, ficou atrás de “Round 6”, que registrou o maior número de horas assistidas (571 milhões na estreia no final de setembro) e “All of Us Are Dead” (236 milhões), duas produções sul-coreanas que alcançaram um sucesso impressionante. O Top 3 ainda inclui a quinta parte de “La Casa de Papel” (202 milhões). Assim, a melhor estreia em inglês é, na verdade, a quarta maior audiência de abertura entre as séries da Netflix. Vale observar que “All of Us Are Dead” continua mantendo o público cativo. Pela quarta semana consecutiva, é a série não falada em inglês mais vista da plataforma, rendendo 62,1 milhões de horas vistas por assinantes. Desde seu lançamento em 28 de janeiro, a nova série de zumbis sul-coreana rendeu 536,3 milhões de horas de streaming, consagrando-se com a 3ª maior audiência de uma produção não falada em inglês da plataforma.
“All Of Us Are Dead” é 3ª série internacional mais vista da Netflix em todos os tempos
A produção sul-coreana “All Of Us Are Dead” continua rendendo grande audiência na Netflix. Em sua terceira semana liderando o streaming, a série foi assistida ao longo de impressionantes 113,2 milhões de horas. Com isso, saltou de 5ª para 3ª série não falada em inglês mais vista da plataforma em todos os tempos. A atualização do ranking, publicada nesta terça (15/2), revelou o total de 474,2 milhões de horas consumidos pelos fãs da série em streaming, superando as partes 5 e 3 de “La Casa de Papel”. À frente de “All Of Us Are Dead” entre as produções internacionais, não faladas em inglês, estão apenas a parte 4 de “La Casa de Papel” (614 milhões de horas) e o fenômeno “Round 6” (1,6 bilhão de horas). Os números de “All Of Us Are Dead” também a colocam em 8º lugar geral na audiência das séries da plataforma, contando os lançamentos em inglês. Mas é uma posição temporária, já que está a poucas horas de superar a 1ª temporada de “13 Reasons Why” (475,5 milhões) e a 2ª de “The Witcher” (484,3 milhões). A trama de “All of Us Are Dead” acompanha um surto de zumbis numa escola do Ensino Médio e a luta de um grupo de estudantes para sobreviver, enquanto esperam ser resgatados, sem saber que a epidemia se alastrou por toda a cidade. Apesar de concluída em seus 12 episódios, a trama deixou gancho para uma 2ª temporada, que o sucesso da atração deve materializar. Baseada no webtoon “Now at Our School”, a produção foi desenvolvida por Chun Sung-il (“Os Piratas”) e conta com direção de Lee Jae-kyoo (“Estranhos Íntimos”). Veja abaixo o trailer legendado em português da atração.
“All Of Us Are Dead” vira uma das séries mais vistas da Netflix em todos os tempos
A produção sul-coreana “All Of Us Are Dead” se tornou a quinta série de língua não-inglesa mais assistida da Netflix em todos os tempos. O novo fenômeno internacional da plataforma foi assistida durante 361 milhões de horas desde seu lançamento em 28 de janeiro. “All Of Us Are Dead” também lidera, há duas semanas, o ranking das séries não faladas em inglês da Netflix. Os assinantes do streaming gastaram 236 milhões de horas com o terror sul-coreano só na última semana. Vale lembrar que o maior sucesso da Netflix é outra produção do país, “Round 6”, que acumulou 1,65 bilhão de horas de visualização em seu primeiro mês na plataforma digital. A 3ª, 4ª e 5ª partes de “La Casa de Papel” ocupam as posições do 2º ao 4º lugar no ranking das séries não faladas em inglês de maior audiência da Netflix. A trama de “All of Us Are Dead” acompanha um surto de zumbis numa escola do Ensino Médio e a luta de um grupo de estudantes para sobreviver, enquanto esperam ser resgatados, sem saber que a epidemia se alastrou por toda a cidade. Apesar de concluída em seus 12 episódios, a trama deixou gancho para uma 2ª temporada, que o sucesso da atração deve materializar. Baseada no webtoon “Now at Our School”, a produção foi desenvolvida por Chun Sung-il (“Os Piratas”) e conta com direção de Lee Jae-kyoo (“Estranhos Íntimos”). Veja abaixo o trailer legendado em português da atração.
As 10 melhores séries de streaming lançadas em janeiro
Com várias plataformas de streaming lançando conteúdo sem parar, não é difícil deixar passar em branco atrações que poderiam se tornar favoritas. Será que você está perdendo alguma das melhores séries disponibilizadas neste começo do ano por falta de tempo e excesso de opções? Pensando nisso, disponibilizamos abaixo uma repescagem, com um Top 10 dos melhores seriados lançados em janeiro. Confira se está acompanhando tudo ou se perdeu alguma das indicações. E lembre-se: não é porque ficaram de fora que outras séries do período deixam de ser valorosas. É que a maravilhosa 11ª atração não coube na contagem. PACIFICADOR | HBO MAX A série filhote de “O Esquadrão Suicida” acompanha a nova missão do vilão sem noção vivido por John Cena, ao lado de dois personagens do filme e adições divertidas do DCU (Universo Cinematográfico da DC Comics). Criação do diretor de “O Esquadrão Suicida”, cada episódio tem uma ou duas reviravoltas inteligentes e cenas muito engraçadas, mas o que deve fisgar a atenção dos espectadores são os diálogos surpreendentemente profundos, que surgem sem aviso. Com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, “Pacificador” agrada em cheio os muitos fãs do humor pueril, rude e repleto de referências de quadrinhos do cineasta James Gunn, além de ter se tornado (segundo o diretor) o maior sucesso da HBO Max. EUPHORIA | HBO Max Um dos retornos mais aguardados de 2022, “Euphoria” chega a sua 2ª temporada após consagrar Zendaya com o Emmy em 2020. A pandemia estendeu muito a espera entre os episódios – mesmo com o lançamento de dois especiais intermediários – , e a ansiedade dos fãs rendeu recordes de audiência e comentários nas redes sociais, abordando inúmeros momentos dramáticos, divertidos, caóticos e tensos do grupo de jovens da trama, enquanto eles tentam se encontrar em meio a um mundo repleto de drogas, sexo e violência. Para a 2ª temporada, a produção adicionou algumas novidades no elenco, com destaque para Minka Kelly, intérprete da super-heroína Columba (Dove) na série “Titãs”, que vive uma dona de casa suburbana, cínica e viciada; o cantor Dominic Fike, do hit “3 Nights”, que estreia como ator no papel de um novo amigo de Rue e Jules; e Demetrius “Lil Meech” Flemory Jr., que viveu o próprio pai, o gângster Demetrius “Big Meech” Flemory, na série biográfica “BMF” (Black Mafia Family) e agora é um novo interesse romântico de Maddy (Alexa Demie). OZARK | NETFLIX O começo do fim, também conhecido como Parte 1 da 4ª e última temporada da série em que todos são maus caráteres, estabelece um clima de guerra iminente pelo controle do dinheiro do tráfico de drogas local. Criada por Bill Dubuque (roteirista de “O Contador”) e Mark Williams (diretor de “Um Homem de Família”), a atração acompanha a família formada pelo contador Marty (Jason Bateman, de “Arrested Development”), sua mulher (Laura Linney, de “Sully: O Herói do Rio Hudson”) e seus filhos, que se mudam para a região remota do título, no interior dos Estados Unidos, após Marty se endividar com um cartel do narcotráfico mexicano. Lá, eles constroem seu próprio império criminal. A reviravolta do final mostra a ex-aprendiz local de Marty, vivida por Julia Garner (“The Americans”), recrutando o filho dele (Skylar Gaertner, o jovem Matt Murdock de “O Demolidor”) para suas atividades criminosas. As apostas são altas e uma morte impactante impulsiona o clima extremamente tenso, deixando claro que ninguém estará a salvo no fim da série. ALL OF US ARE DEAD | NETFLIX A nova série sul-coreana de terror é baseada num webtoon (quadrinhos) e combina horror sangrento com romance e humor bizarro em meio a um surto de zumbis. A trama acompanha a epidemia desde seu começo em uma escola do Ensino Médio, enfatizando a luta dos estudantes para sobreviver, enquanto esperam ser resgatados, sem saber que a contaminação se alastrou por toda a cidade. Virou um fenômeno de audiência, que rende comparações a “Round 6”. E uma curiosidade é que compartilha um detalhe com “Round 6”: a participação de Lee Yoo-mi, que viveu Ji-yeong (a jogadora #241) na série anterior. Apesar de concluída em seus 12 episódios, a trama deixou gancho para uma 2ª temporada, que o sucesso da atração deve materializar. GIRLS5EVA | Globoplay Desenvolvida por Tina Fey e Meredith Scardino (parceiras de “Unbreakable Kimmy Schmidt”), a comédia musical gira em torno da turnê da volta de um grupo pop feminino que fez sucesso nos anos 1990. Após seu maior hit ser sampleado por um jovem rapper, o Girls5eva – uma criação inspirada em Spice Girls e Pussycat Dolls – se vê subitamente de volta à moda e suas integrantes decidem dar mais uma chance ao sonho do estrelato pop. Só que elas não são mais adolescentes – têm filhos, empregos, dívidas e algumas nem se parecem mais fisicamente com suas versões jovens. O elenco é encabeçado pela cantora Sara Bareilles (“Little Voice”), Renée Elise Goldsberry (“Altered Carbon”), Paula Pell (“A.P. Bio”) e Busy Philipps (“Cougar Town”), e a atração já foi renovada, após atingir 97% de aprovação no Rotten Tomatoes. DEPOIS DA FESTA | APPLE TV+ Outra boa série de comédia, gira em torno do mistério de um assassinato numa festa, que se desenrola em oito episódios, cada um filmado num estilo diferente para combinar com a perspectiva do suspeito da semana. Divertida e inteligente ao mesmo tempo, a trama criada por Christopher Miller (“Anjos da Lei”) traz Tiffany Hadish (“Viagem das Garotas”) como a detetive policial que tenta descobrir quem matou o anfitrião da festa (Dave Franco, de “Artista do Desastre”), uma celebridade que organiza uma reunião com antigos colegas de escola. O ótimo elenco ainda destaca Ben Schwartz (“Parks and Recreation”), Ilana Glazer (“Broad City”), Ike Barinholtz (“Projeto Mindy”), Sam Richardson (“Ted Lasso”), Zoe Chao (“Love Life”) e John Early (“Search Party”). ARQUIVO 81 | NETFLIX Inspirada em um podcast homônimo, o terror acompanha o personagem de Mamoudou Athie (“Ameaça Profunda”), que recebe a missão de restaurar uma coleção de fitas de vídeo danificadas num incêndio em 1994. O conteúdo é trabalho de uma documentarista que investigava fenômenos sobrenaturais e uma provável seita diabólica num antigo prédio residencial. E quanto mais ele restaura as imagens, mais envolvido se torna, a ponto de se ver passando pelas mesmas situações enfrentadas pela documentarista há 28 anos. A série foi desenvolvida por Rebecca Sonnenshine (produtora-roteirista de “The Boys” e “The Vampire Diaries”), tem direção de Rebecca Thomas (“A Fita Azul”) e produção de James Wan (diretor de “Invocação do Mal” e “Aquaman”). E é daquelas que fazem o espectador maratonar noite a dentro, hipnotizado com o quebra-cabeças narrativo e torcendo por uma 2ª temporada. NAOMI | HBO MAX Produzida e com piloto dirigido pela cineasta Ava Duvernay (“Selma”, “Olhos que Condenam”), “Naomi” destaca a jovem atriz Kaci Walfall (“Army Wives”), de 16 anos, como uma adolescente apaixonada por super-heróis, que leva um choque quando começa a manifestar superpoderes durante uma aparição inesperada de Superman, personagem que todos sabem que só existe nos quadrinhos. Seu mundo é abalado de vez quando ela descobre outros superpoderosos em sua cidadezinha, um deles vindo do planeta Thanagar, que não só jura que Superman existe como é seu amigo. Entretanto, se existem super-heróis, também há supervilões. A série foi desenvolvida pela roteirista-produtora Jill Blankenship (de “Arrow”). A IDADE DOURADA | HBO MAX A nova série criada por Julian Fellowes, responsável pelo fenômeno britânico “Downton Abbey” (2010-2015), é um drama de época que trata de conflitos de classe. Mas em vez de aristocratas e seus funcionários, a disputa se dá entre famílias tradicionais e novos ricos. O título da atração remete a um termo cunhado pelo escritor Mark Twain (1835-1910) para caracterizar uma época na qual a alta sociedade dos EUA, apesar da aparência de riqueza, vivia entre falências, corrupção e escândalos. “The Gilded Age” não seria uma era de ouro (golden age), mas um período que tentava se passar por dourado. O enredo gira em torno de Marian Brook (Louisa Jacobson), jovem herdeira de uma família conservadora, que chega sem um centavo em Nova York e é abrigada pela tia “rica”, a aristocrata Agnes van Rhijn (Christine Baranski), que não aceita as mudanças da época, apesar da decadência financeira de sua família. Enquanto isso, a família pouco sofisticada de seu novo vizinho, o barão da indústria ferroviária George Russell (Morgan Spector, de “Homeland”), mostra-se cada vez mais rica e influente. A guerra de classes em espartilhos é valorizada por uma cenografia e figurinos deslumbrantes, que surpreendem com sua opulência e pela recriação da Nova York do começo do século 20. 1883 | PARAMOUNT+ Prólogo de “Yellowstone”, série de maior audiência da TV paga americana, a nova atração do roteirista-produtor Taylor Sheridon é um western autêntico. A história começa como uma jornada perigosa de caravana pelo Oeste selvagem, que leva os ancestrais de John Dutton (Kevin Costner) em busca de um futuro melhor na terra prometida de Montana, através das Grandes Planícies, em meio a índios e foras-da-lei. O elenco destaca dois astros famosos da música country: o casal da vida real Tim McGraw (“Um Sonho Possível”) e Faith Hill (“Dixieland”), que formam a família protagonista com a adolescente Isabel May (“Young Sheldon”) e o menino Audie Rick. Além deles, o elenco inclui Sam Elliott (“Nasce uma Estrela”) e LaMonica Garrett (do crossover “Crise nas Infinitas Terras”) como guias e seguranças da viagem, e Billy Bob Thornton (“Goliath”) como um famoso ex-xerife texano, Jim Courtright, que em 1883 se transformou em fora-da-lei.
All of Us Are Dead: Mais uma série coreana vira fenômeno na Netflix
A Netflix emplacou um novo fenômeno produzido na Coreia do Sul. Quatro meses após “Round 6” aparecer no topo da lista das séries mais vistas da plataforma, iniciando uma trajetória que a consagrou como a atração original mais assistida de todos os tempos na Netflix, “All of Us Are Dead” dá mostras de seguir o mesmo caminho. A série de zumbis, que estreou em 28 de janeiro, entrou no Top 10 semanal da Netflix não apenas em 1º lugar, mas com quase 125 milhões de horas de exibição. O total supera muito a série em inglês mais vista da semana – os novos episódios de “Ozark” renderam 96 milhões de horas vistas. Uma curiosidade é que “All of Us Are Dead” tem um detalhe em comum com “Round 6”. Seu elenco inclui participação de Lee Yoo-mi, que viveu Ji-yeong (a jogadora #241) no fenômeno da Netflix. A trama de “All of Us Are Dead” acompanha um surto de zumbis que começa em uma escola do Ensino Médio e a luta de um grupo de estudantes para sobreviver, enquanto esperam ser resgatados, sem saber que a epidemia se alastrou por toda a cidade. Apesar de concluída em seus 12 episódios, a trama deixou gancho para uma 2ª temporada, que o sucesso da atração deve materializar. Baseada no webtoon “Now at Our School”, a produção foi desenvolvida por Chun Sung-il (“Os Piratas”) e conta com direção de Lee Jae-kyoo (“Estranhos Íntimos”). Vale lembrar que esta é a segunda série sul-coreana de zumbis da plataforma, que já exibia com sucesso a atração de época “Kingdom”, com mortos-vivos e guerreiros medievais.






