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    Terror do diretor de A Bruxa coproduzido pelo Brasil vence Prêmio da Crítica em Cannes

    25 de maio de 2019 /

    Coprodução brasileira​, o terror “The Lighthouse” (o farol), do americano Robert Eggers (“A Bruxa”), foi o vencedor do Prêmio da Crítica como Melhor Filme na seção paralela Quinzena dos Realizadores, no Festival de Cannes. Uma das obras mais elogiadas do festival deste ano, o longa atingiu 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Rodado em preto e branco, traz Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) e Willem Dafoe (“Aquaman”) como dois sujeitos que têm de cuidar de um farol isolado na região da Nova Inglaterra, no século 19. O clima é gótico e ao estilo dos melhores contos de Edgar Allan Poe. Assim como aconteceu com a “A Bruxa”, filme de estreia de Eggers, “The Lighthouse” tem coprodução da produtora paulista RT Features, de Rodrigo Teixeira. A premiação do longa se soma à vitória de “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, do cearense Karim Aïnouz, outra coprodução da RT Features, que foi eleito o Melhor Filme da mostra Um Certo Olhar, a mais importante seção paralela do Festival de Cannes, dedicada a filmes mais ousados. Já o Prêmio da Crítica para Melhor Filme da mostra competitiva ficou com “It Must Be Heaven”, do palestino Elia Suleiman, que discute identidade no país do diretor, que muitos dizem não existir. A premiação é iniciativa da Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci) e não é considerada um prêmio oficial de Cannes.

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    Mulher de Roman Polanski protesta contra novo filme de Tarantino

    24 de maio de 2019 /

    A atriz francesa Emmanuelle Seigner, esposa do cineasta Roman Polanski, usou o Instagram para expressar sua indignação contra o filme de Quentin Tarantino “Era uma vez em Hollywood”, em competição no Festival de Cannes, por abordar um episódio trágico na vida de seu marido sem que ele tivesse sido consultado. No filme, Tarantino mostra os últimos dias da atriz Sharon Tate, então esposa de Polanski e grávida de oito meses, que foi selvagemente assassinada por membros de uma seita liderada por Charles Manson. “Como podem usar a vida trágica de alguém ao mesmo tempo em que pisam nessa pessoa. É para refletir”, afirmou a atriz francesa no Instagram, que esclareceu: “Eu estou falando sobre o sistema que atropela Roman”. “Não critico o filme. Digo apenas que, por um lado, não os incomoda fazer um filme que fala de Roman e de sua história trágica, enquanto que, por outro, fizeram dele um pária. E tudo isso sem consultá-lo, claro”, afirma. “O conceito me incomoda”, concluiu. A inconformidade da atriz se deve à recente expulsão de Polanski da Academia de Artes e Ciências Cinemográficas, após pressão do movimento #MeToo por sua condenação por estupro de menor em 1977. Na época, o diretor chegou a cumprir uma pequena pena de prisão, após entrar em acordo com a promotoria, mas o juiz decidiu rever o caso, o que fez o cineasta fugir para a França antes da sentença e se encontra foragido da justiça americana desde então. Isto não o impediu de receber um Oscar da Academia em 2003, por “O Pianista”. O que só aumentou sua inconformidade – e da sua esposa – pela expulsão. Questionado em Cannes sobre a presença dos personagens de Sharon Tate e Roman Polanski em seu filme, Tarantino se limitou a dizer que “Sharon era uma atriz com muito encanto”.

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    Cachorro de Era uma Vez em Hollywood é premiado no Festival de Cannes

    24 de maio de 2019 /

    Um filme de Quentin Tarantino voltou a ser premiado no Festival de Cannes, 25 anos depois de “Pulp Fiction” conquistar a Palma de Ouro. A nova consagração é bem diferente e se deve ao cachorro do longa, que rouba a cena em uma luta, vencedor da “Palma Canina”. O papel de Brandy, na verdade, foi interpretado por três pitbulls diferentes, que terão que dividir a premiação de “melhor cachorro” do Festival. “Tenho que dizer que estou honrado por isso”, disse Tarantino ao receber a coleira (é o troféu) entregue aos vencedores durante cerimônia. “Gostaria de dedicar isso à minha maravilhosa atriz Brandy”, acrescentou, atraindo risadas da multidão durante a premiação que ocorre anualmente no festival. Tarantino disse que um dos cães que participaram da cena de luta era inicialmente o favorito entre o elenco canino, mas que, posteriormente, foi atraído pelo rosto expressivo de outro dos pitbulls durante o processo de edição. O cineasta norte-americano afirmou que ficaria com o prêmio embora não tenha um cachorro, acrescentando que pode adotar um algum dia. Sobre a “Palma Canina”, Tarantino disse: “Vai ficar na minha lareira, tudo bem, minha lareira de honra”. O filme de Tarantino “Era uma vez em Hollywood” se passa no final dos anos 1960 e é estrelado por Leonardo DiCaprio, que interpreta Rick Dalton, um ator com dificuldades em aceitar a decadência de sua carreira, e por Brad Pitt, que vive Cliff Booth, dublê e melhor amigo de Dalton. Booth é dono de um pitbull, com o qual ele tem cenas individuais, incluindo momentos de comédia, como a preparação de um jantar para seu animal de estimação. O cão aparece novamente na sequência final do filme. Mas Tarantino pediu à imprensa para que não fossem revelados spoilers da trama após a exibição em Cannes. O vencedor da Palma de Ouro, principal premiação de Cannes, vai ser anunciado no sábado (25/5) no final do festival. Tarantino está competindo com diretores veteranos, incluindo Ken Loach, Marco Bellochio e Pedro Almodóvar, além do filme brasileiro “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.

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    A Vida Invisível de Eurídice Gusmão vence a mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes

    24 de maio de 2019 /

    O filme brasileiro “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, do diretor Karim Aïnouz (“Praia do Futuro”), venceu a mostra paralela Um Certo Olhar (Un Certain Regard), do Festival de Cannes. É a primeira vez que um longa brasileiro conquista o troféu desta competição, dedicada a filmes mais arriscados que os da mostra principal. A obra de Karim Aïnouz foi recebida com quase 15 minutos de aplausos em sua première no festival, deixando claro como agradou ao público. Além disso, recebeu críticas elogiadíssimas da imprensa internacional. Definida como um “melodrama tropical”, a adaptação do livro best-seller de Martha Batalha acompanha Eurídice e Guida, duas irmãs jovens e inseparáveis que enfrentam os pais conservadores no Rio de Janeiro dos anos 1950 para realizar seus sonhos: Eurídice quer ser pianista na Áustria e Guida quer ir atrás de seu amor na Grécia. Nada sai como planejado. Mas as duas contam com o apoio de outras mulheres para sobreviver ao mundo machista. O elenco conta com Carol Duarte (“O Sétimo Guardião”) e Julia Stockler (série “Só Garotas”) como protagonistas, além de Gregório Duvivier (“Desculpe o Transtorno”), Nikolas Antunes (“Ilha de Ferro”), Flavio Bauraqui (“Impuros”) e Fernanda Montenegro (“Infância”) como a versão madura da personagem do título. O júri da mostra Um Certo Olhar, presidido pela cineasta Nadine Labaki (“Cafarnaum”), também premiou Kantemir Balagov (“Tesnosta”) como Melhor Diretor, por “Beanpole”, e a francesa Chiara Mastroianni (“3 Corações”), filha dos lendários Marcello Mastroianni e Catherine Deneuve, como Melhor Intérprete por “On a Magical Night”, além de distribuir prêmios especiais. No sábado, os organizadores premiarão os vencedores da mostra principal, que entrega a Palma de Ouro. Entre os que disputam o troféu estão o brasileiro “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e “O Traidor”, do italiano Marco Bellocchio, coproduzido pela produtora brasileira Gullane.

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    Filme do brasileiro Karim Aïnouz é aplaudido por quase 15 minutos em Cannes

    21 de maio de 2019 /

    Sete minutos de aplausos para “Era uma Vez em Hollywood”, de Quentin Tarantino, foi muito? Pois o brasileiro “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, do cineasta Karim Aïnouz, teve o dobro, quase 15 minutos de ovação em sua première no Festival do Cannes. Filme brasileiro mais bem-recebido no festival francês até agora – após a reação dividida a “Bacurau” – , o longa faz parte da programação da mostra paralela Um Certo Olhar e tem sido definido como um “melodrama tropical”. A adaptação do livro best-seller de Martha Batalha acompanha Eurídice e Guida, duas irmãs jovens e inseparáveis que enfrentam os pais conservadores no Rio de Janeiro dos anos 1950 para realizar seus sonhos: Eurídice quer ser pianista na Áustria e Guida quer ir atrás de seu amor na Grécia. Nada sai como planejado. Mas as duas contam com o apoio de outras mulheres para sobreviver ao mundo machista. O elenco conta com Carol Duarte (“O Sétimo Guardião”) e Julia Stockler (série “Só Garotas”) como protagonistas, além de Gregório Duvivier (“Desculpe o Transtorno”), Nikolas Antunes (“Ilha de Ferro”), Flavio Bauraqui (“Impuros”) e Fernanda Montenegro (“Infância”) como a versão madura da personagem do título. As primeiras críticas internacionais ao sétimo longa-metragem de ficção de Aïnouz foram bastante entusiasmadas. A revista Screen Daily usou expressões como “brilhante”, “vibrante” e “irrepreensível”, assumindo seu encantamento com a narrativa. “Aïnouz e seus roteiristas sabem muito bem que melodramas não se sustentam apenas em simpatia; eles precisam também da nossa raiva”. A revista The Hollywood Reporter adicionou “lindo” à descrição do filme, elogiando o trabalho da cinematógrafa francesa Helene Louvart. Ao final, define o trabalho como “um drama assombroso que celebra a resistência das mulheres, mesmo quando elas suportam as existências mais árduas. A alternância perfeita de tom de Ainouz assegura que o filme continue nos surpreendendo sempre com suas reviravoltas”. “Há muito o que se admirar”, acrescentou o atual responsável pelo site do renomado e falecido crítico Rober Ebert, embora esperasse um final mais potente. “A questão de como ‘A Vida Invisível de Eurídice Gusmão’ vai se resolver mantém o filme continuamente absorvente e cheio de suspense”.

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    Novo filme de Tarantino é aplaudido por 7 minutos no Festival de Cannes

    21 de maio de 2019 /

    Vinte e cinco anos depois de vencer a Palma de Ouro por “Pulp Fiction”, Quentin Tarantino exibiu seu novo filme com uma recepção consagradora no Festival de Cannes. Ao final de sua première mundial, “Era uma Vez em Hollywood” foi aplaudido por sete minutos pelo público, que considerou o filme um dos melhores do evento. Tarantino e as estrelas do filme – Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Margot Robbie – estavam presentes para receber os aplausos ensurdecedores. E Tarantino surpreendentemente mostrou modéstia, sentindo-se humilde pela excelente recepção. “Obrigado por ser um público tão fantástico nesta primeira vez que exibidos o filme”, ele agradeceu. Se o filme tinha chegado a Cannes com um hype digno da Beatlemania, agora ninguém vai segurar sua badalação. A crítica internacional já se juntou aos aplausos. No site Rotten Tomatoes, o filme atingiu 100% de aprovação após sua sessão para a imprensa no festival. Impressionante. Mesmo assim, críticos brasileiros de um mesmo grupo de comunicação resolveram alinhar seus discurso para falar mal do filme nesta terça (21/5). Patético ou só eles estão certos? O primeiro filme estrelado por Leonardo DiCaprio em quatro anos, desde que venceu o Oscar por “O Regresso”, é repleto de astros em papéis de destaque. Mas sua première atraiu ainda mais estrelas de cinema do mundo todo, incluindo Zhang Ziyi, Gael Garcia Bernal, Diego Luna, Lea Seydoux, Tilda Swinton, Guillaume Canet e Gilles Lellouche, além do diretor Xavier Dolan, tornando o tapete vermelho de “Era uma Vez em Hollywood” o mais estrelado de Cannes neste ano. A sessão também foi precedida por pedidos de Tarantino e do diretor de Cannes, Thierry Fremaux, para que nenhum dos presentes divulgasse spoilers da trama. É que o filme só chegará comercialmente aos cinemas em 26 de julho nos Estados Unidos. No caso do Brasil, o espaçamento é ainda maior, já que a obra só terá lançamento nacional em 15 de agosto. O diretor teme que o público fique sabendo dos segredos, reviravoltas e até o final de sua história antes de poder ver o filme. E ele tem motivos para recear o pior. Enquanto preparava seu filme anterior, “Os Oito Odiados”, um site divulgou o roteiro ainda inédito na íntegra, fazendo-o quase desistir da filmagem. Na ocasião, ele contornou o vazamento com mais trabalho para reescrever parte da trama. A resposta positiva à estréia mundial do filme ofereceu o tipo de sacudida que Cannes precisava, já que os filmes anteriores foram recebidos de forma tímida, com a exceção de uma exibição eletrizante de “Rocketman”, a cinebiografia de Elton John, fora da competição. O festival vai até sábado, dia 25 de maio. Cinco vezes vencedor do Oscar, o diretor mexicano Alejandro G. Inarritu, que dirigiu DiCaprio em “O Regresso”, preside o júri de competição da Palma de Ouro, que pode premiar “Era uma Vez em Hollywood”.

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    Bacurau divide a crítica internacional após première no Festival de Cannes

    16 de maio de 2019 /

    “Bacurau”, o representante brasileiro na disputa da Palma de Ouro em Cannes, dividiu as críticas da imprensa internacional. O filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles foi admirado pela fotografia, interpretações e ambição, mas também recebeu comentários negativos por esta mesma ambição, com alertas sobre problemas de roteiro. Veja abaixo o que disseram as principais publicações que cobrem o festival francês, onde o filme teve sua première mundial na noite de quarta (15/5). “Apesar de ser lindo visualmente e admirável em ambição, esse neo-faroeste nunca satisfaz como um todo”, resumiu a revista The Hollywood Reporter. “Apesar da violência gráfica em sua segunda parte, o terceiro longa-metragem de Mendonça Filho tem um tom mais leve do que seus trabalhos anteriores, combinando comédia ensolarada de cidade pequena com um enredo de fábula e uma pitada de realismo mágico. É uma mistura impressionantemente rica, mas talvez um pouco rica demais, mostrando-se exagerada e mal-arrematada”. “Uma versão abrasileirada de ‘Zaroff, o Caçador de Vidas’, baseado em alusões à cultura e política locais, ‘Bacurau’ é um daqueles raros filmes que seriam melhor se fossem mais burros ou menos ambiciosos”, comentou a revista Variety, que publicou uma das críticas mais negativas sobre a produção. O texto também afirma que são tantas citações que “notas de rodapé seriam mais importantes que legendas” para o público estrangeiro. “Fala sobre comunidades e exploração, até respingar tudo com sangue e músicas de ficção científica, a tal ponto que te desafia a lembrar de quais foram as questões em primeiro lugar. É perturbador e bagunçado, um sonho febril sobre um tempo perturbado no Brasil. E, ocasionalmente, diverte também”, tentou descrever o site The Wrap. “‘Bacurau’ é um trauma alucinógeno, com um toque de Alejandro Jodorowsky ou de ‘Pelos Caminhos do Inferno’, de Ted Kotcheff. Também é um faroeste vingativo que lembra Clint Eastwood em ‘Por um Punhado de Dólares’. É um filme estranho, executado com claridade e força brutais”, listou o jornal inglês The Guardian. “‘Bacurau’ tem problemas. É estranho, por exemplo, que Barbara Colen, a ótima atriz que interpretou Sonia Braga jovem em ‘Aquarius’, volte para casa para o funeral da avó e depois seja deixada de lado na história. Mas a combinação de sátira e selvageria é bastante feroz e intrigantemente única”, considerou o jornal inglês The Telegraph. “Um apelo à resistência num formato de faroeste que é difícil de acreditar ter sido formulado antes da última eleição presidencial no Brasil. E se o refinamento dramático de Bacurau nem sempre se eleva ao nível sagaz de sua intenção política, seu vigor e alegria selvagem carregam a narrativa”, descreveu o jornal francês Le Monde. “Em alguns aspectos, ‘Bacurau’ parece ser uma lógica continuação dos outros trabalhos críticos e autorais de Kleber Mendonça Filho. Ao mesmo tempo que é mais forte e inescrutável que os anteriores, ele se aprofunda em terror, quando seus fantasmas se tornam literais e seus heróis pegam em armas. Estrela de ‘Aquarius’, Sonia Braga surge sensacional mais uma vez”, elogiou o site Indiewire, que publicou a crítica mais positiva, descrevendo o filme como “maravilhoso e demente”.

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    Volta de Kleber Mendonça Filho a Cannes acontece sem novos protestos

    15 de maio de 2019 /

    Três anos depois de mobilizar fotógrafos no tapete vermelho de Cannes, com protestos na première de “Aquarius” contra o impeachment de Dilma Rousseff, então chamado de “golpe”, o cineasta Kleber Mendonça Filho voltou ao festival francês sem se manifestar contra o governo, em contraste com as passeatas que aconteceram no mesmo dia no Brasil. Desta vez, o cineasta pernambucano não fez nenhum tipo de manifestação política, passando com sua equipe pelo tapete sem maior alarde. Havia expectativa de que Mendonça Filho e o co-diretor do longa Juliano Dornelles, além do elenco, esboçassem algum protesto contra os cortes na educação e cultura promovido pelo governo de Jair Bolsonaro. O próprio Mendonça é alvo de um processo da Secretaria Especial da Cultura, que cobra mais de 2 milhões por divergências na prestação de contas de seu primeiro filme, “O Som ao Redor” (2012), algo que o diretor chegou a caracterizar como perseguição política. Em uma carta aberta publicada nas redes sociais no ano passado, ele afirmou estar sofrendo “uma punição inédita no Cinema Brasileiro” pela cobrança. Mas neste ano o cineasta disse, em entrevista para a imprensa internacional, que “o protesto agora é o filme”. Estrelado por Sonia Braga, Karine Telles e o alemão Udo Kier, entre outros, “Bacurau” se passa em uma cidadezinha do sertão do Nordeste que, de uma hora para outra, desaparece do mapa.

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    Zumbis abrem Festival de Cannes de baixas expectativas

    15 de maio de 2019 /

    Não deixa de ser sintomático que o Festival de Cannes tenha sido aberto na noite de quarta (14/5) por zumbis, após barrar a Netflix e seus filmes de prestígio, dignos de Oscar, como se viu em relação a “Roma” – vencedor do Festival de Veneza. “Os Mortos Não Morrem’ (The Dead Don’t Die), de Jim Jarmusch, é um filme assumidamente trash, que concorre à Palma de Ouro com Iggy Pop no papel de zumbi e um elenco repleto de estrelas – Adam Driver, Tilda Swinton, Bill Murray, Chloë Sevigny, Steve Buscemi, Selena Gomez, Tom Waits e outros que, pelo menos, dão ao tapete vermelho do festival a ilusão de glamour hollywoodiano. A trama não se preocupa com lógica, os personagens são clichês e Jarmusch ainda assumiu, em entrevista coletiva no evento, ter se inspirado em George A. Romero, o criador dos zumbis modernos, cujos filmes originais jamais foram tratados com a mesma reverência por Cannes. Por sinal, que entrevista coletiva desanimada! A crítica ficou dividida. “Como é um filme de zumbi de Jim Jarmusch? Exatamente como você esperaria: uma comédia de mortos-vivos irônica e hipster que visualiza o apocalipse de forma blasé e autoconsciente. ‘Os Mortos Não Morrem’ quer ser uma comédia macabra de ponta, mas a verdade é que está atrás da curva da cultura pop. Por isso é tão decepcionante”, tascou a revista Variety. Agora, a imprensa torce para não se decepcionar com “Dor e Glória”, de Pedro Almodóvar, “Sorry We Missed You”, do britânico Ken Loach, e “A Hidden Life”, de Terrence Malick. A lista inclui ainda “Frankie”, de Ira Sachs, “Le Jeune Ahmed”, dos irmãos Dardenne, “Matthias and Maxime”, de Xavier Dolan, “Oh Mercy”, de Arnaud Desplechin, “O Traidor”, coprodução brasileira dirigida pelo italiano Marco Bellocchio. São filmes de cineastas óbvios, que estão sempre em Cannes, como se sua inclusão fosse obrigatória ou resultado de piloto automático. O flerte com o tédio só é interrompido pela expectativa da première de “Era uma Vez em Hollywood”, o novo lançamento de Quentin Tarantino. Uma inclusão de última hora. E pela perspectiva embutida nas premières de “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, “Parasite”, de Bong Joon-ho, “Portrait de la Jeune Fille en Feu”, de Céline Sciamma, e “It Must Be Heaven”, de Elia Suleiman, representantes da nova geração. Cannes encontra-se numa encruzilhada em sua cruzada contra o streaming, mas não se deve descartar a possibilidade de surpresas. Se parece haver poucas novidades sob o sol da Riviera Francesa, o escuro do cinema sempre pode reverter as baixas expectativas inauguradas por zumbis que fazem rir.

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    Quinzena dos Realizadores coloca filme da Netflix no Festival de Cannes

    24 de abril de 2019 /

    A lista de filmes da Quinzena dos Realizadores, mostra paralela do Festival de Cannes, incluiu mais um filme brasileiro no evento francês. Mas o título que chamou mais atenção foi outro: o terror “Wounds”, estrelado por Armie Hammer (“Me Chame pelo Seu Nome”) e Dakota Johnson (“Suspiria”), e que foi produzido pela Netflix. A inclusão contraria a política do festival, que proíbe filmes que não respeitem as janelas de exibição da França – as mais longas do mundo – antes de serem lançados em streaming. O filme da Netflix só entrou nesta mostra porque ela é independente, realizada sem interferência dos organizadores do festival. Mas isso não garante imunidade contra protestos durante sua apresentação. Em 2017, quando duas produções originais do serviço de streaming (“Okja”, de Bong Joon-ho, e “Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”, de Noah Baumbach) disputaram a Palma de Ouro, os exibidores franceses ameaçaram o festival, e a seleção foi duramente criticada pelo presidente do juri, Pedro Almodóvar. Por conta disso, as regras foram mudadas para barrar a Netflix das competições de Cannes. A 72ª edição do festival europeu vai acontecer entre os dias 14 e 25 de maio na Riviera Francesa.

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    Quinzena dos Realizadores leva mais um filme brasileiro ao Festival de Cannes

    24 de abril de 2019 /

    A Quinzena dos Realizadores, seção paralela do Festival de Cannes, divulgou a lista de filmes que serão exibidos na edição deste ano. E, entre os 24 títulos, está o brasileiro “Sem Seu Sangue”, primeiro longa-metragem da diretora Alice Furtado. Com o título internacional de “Sick, Sick, Sick”, o filme é uma coprodução de Brasil, França e Holanda e acompanha a relação de uma adolescente introspectiva com um jovem hemofílico, que chega em sua classe após ter sido expulso de várias escolas. “Sem Seu Sangue” se junta aos outros dois longas brasileiros selecionados para o festival: “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho, que vai disputar a Palma de Ouro, principal prêmio do evento, e “Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, integrante da mostra paralela Um Certo Olhar. A 72ª edição do festival europeu vai acontecer entre os dias 14 e 25 de maio na Riviera Francesa.

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    Coprodução franco-israelense “imperdível” vence o Festival de Berlim 2019

    16 de fevereiro de 2019 /

    A organização do Festival de Berlim 2019 anunciou os vencedores de sua competição oficial. E o júri liderado pela atriz francesa Juliette Binoche (“Acima das Nuvens”) escolheu a coprodução franco-israelense “Synonymes”, do diretor Nadav Lapid, como o Melhor Filme, vencedor do troféu Urso de Ouro. Classificado como “imperdível” (aspas do IndieWire) pela crítica presente no festival, “Synonymes” gira em torno de um imigrante israelense que vive em Paris, tentando se integrar o máximo possível à França, a ponto de andar com um dicionário para recitar palavras francesas em voz alta pelas ruas. Ele está decidido a abandonar sua língua e sua cultura, até que descobre aspectos pouco agradáveis de seu novo país. A performance do ator Tom Mercier no papel principal chegou a ser comparada a de um jovem Tom Hardy (“Venom”) pela revista The Hollywood Reporter. A trama é inspirada na trajetória do próprio diretor Navad Lapid, que se mudou para a capital francesa no começo dos anos 2000, e, segundo ele, “fala de ser israelense em um momento em que não é possível sê-lo”. “Acho que Israel é um país que exige de você um amor absoluto, total, sem concessões. E quando alguém rejeita esse amor, vai parar no outro extremo, no ódio total”, o cineasta disse à imprensa, na entrevista coletiva após se consagrar vencedor do festival. O cineasta francês François Ozon ficou com o Prêmio do Júri, considerado o 2º lugar, por seu filme “Grâce à Dieu”, que enfrenta dificuldades para ser exibido comercialmente. Dramatização de um escândalo de pedofilia da Igreja Católica na França, o filme sofreu um processo do arcebispo de Lyon, cardeal Philippe Barbarin, que tenta impedir o lançamento nos cinemas. A objeção se dá por o filme retratar Barbarin como pedófilo, antes das acusações que pesam contra ele serem julgadas na justiça. O troféu de Melhor Direção ficou com uma mulher, reforçando a importância da participação cada vez maior de cineastas femininas no evento. A vencedora foi a alemã Angela Schanelec, por “I Was at Home, But”, 10º longa de uma carreira prolífica – ela também é atriz. Já os prêmios de interpretação ficaram com Yong Mei e Wang Jingchun, protagonistas do drama chinês “So Long, My Son”, do diretor Wang Xiaoshuai. Confira abaixo a lista completa dos vencedores da mostra competitiva principal. Urso de Ouro – Melhor Filme “Synonymes”, de Nadav Lapid Urso de Prata – Prêmio do Júri “Grâce à Dieu”, de François Ozon Urso de Prata – Prêmio Alfred Bauer (Revelação) “System Crasher”, de Nora Fingscheid Urso de Prata – Melhor Direção Angela Schanelec, por “I Was at Home, But” Urso de Prata – Melhor Atriz Yong Mei, em “So Long, My Son” Urso de Prata – Melhor Ator Wang Jingchun, em “So Long, My Son” Urso de Prata – Melhor Roteiro Maurizio Braucci, Claudio Giovannesi e Roberto Saviano, por “Piranhas” Urso de Prata – Contribuição Artística Rasmus Videbæk, pela fotografia de “Out Stealing Horses” Urso de Ouro – Melhor Curta “Umbra”, de Florian Fischer e Johannes Krell Urso de Prata – Prêmio do Júri de Curtas “Blue Boy”, de Manuel Abramovich Melhor Documentário “Talking About Trees”, de Suhaib Gasmelbari Melhor Filme de Estreia “Oray”, de Mehmet Akif Büyükatalay

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    Juliette Binoche defende “grande produtor” Harvey Weinstein no Festival de Berlim

    7 de fevereiro de 2019 /

    A atriz francesa Juliette Binoche, que preside o júri do Festival de Berlim 2019, deu uma declaração polêmica na entrevista coletiva que abriu o evento. Ela disse achar que Harvey Weinstein “já sofreu o suficiente”. Reforçando que nunca teve problemas com o produtor acusado de assédio, abuso sexual e estupro por mais de 100 mulheres, ela afirmou: “As pessoas já se manifestaram, eu mesma me manifestei. Agora é a hora da Justiça fazer seu trabalho”. Ela justificou sua fala, dizendo que estava “se colocando no lugar” do ex-produtor, que perdeu seu status e foi afastado de suas funções desde que as denúncias ganharam força. “Eu nunca tive problemas com ele”, garantiu. “E não podemos esquecer que ele foi quase sempre um grande produtor”, acrescentou a atriz, que atuou em “O Paciente Inglês”, de 1996, e em “Chocolate”, de 2001, produzidos por Weinstein. Os filmes de Weinstein estão entre os mais premiados pela Academia. Mas ele também era conhecido, antes das denúncias atuais, por gritar com diretores, aterrorizar funcionários, interferir na edição de filmes, chantagear estrelas a usarem roupas da grife de sua mulher e lançar versões retalhadas de sucessos internacionais nos Estados Unidos. Weinstein será julgado em 6 de maio sob acusação de abuso sexual e estupro de duas mulheres, cujos casos não prescreveram. Mas uma centena de mulheres revelou ter sofrido assédio do ex-magnata de Hollywood desde os anos 1970. As denúncias contra ele deram origem ao movimento #MeToo, que foi o estopim para tirar do escuro diversos casos de assédio, abuso e outras formas de violência sexual na indústria cinematográfica, levando à queda de vários produtores e empresários. Entretanto, as atrizes francesas se manifestaram de forma contrária ao movimento, que taxaram de autoritário. Um abaixo-assinado de estrelas idosas do cinema francês, como Catherine Deneuve, Ingrid Caven e Catherine Robbe-Grillet – todas com mais de 70 anos – defendeu o direito dos homens de “importunarem” mulheres no ambiente de trabalho.

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