A Crônica Francesa: Filme de Wes Anderson é o mais aplaudido de Cannes
O Festival de Cannes teve sua sessão mais aplaudida na noite de segunda (12/7), com a exibição de “A Crônica Francesa” (The French Dispatch). O novo filme de Wes Anderson foi ovacionado durante nove minutos. A sessão de première mundial aconteceu com a participação de várias estrelas do elenco, como Timothee Chalamet, Bill Murray, Owen Wilson, Tilda Swinton, Adrien Brody, Stephen Park e Benicio Del Toro. Também esperada no evento, a francesa Léa Seydoux acabou testando positivo para covid-19 e não pôde viajar. Estes atores numerosos e famosos, acompanhado pelo diretor e o compositor Alexandre Desplat, fizeram uma entrada triunfal no tapete vermelho, ao chegarem juntos em um ônibus gigante de ouro, escoltado por motociclistas da polícia francesa. Mas não foram apenas a chegada cinematográfica e os aplausos demorados que chamaram atenção durante a première do filme. Tilda Swinton aproveitou o momento para fazer uma pegadinha com Timothee Chalamet, colando um cartaz que identificava seu lugar na sessão, com seu nome impresso, nas costas do jovem ator. Chamalet não percebeu mesmo sendo virado por Swinton em direção às câmeras, para que captassem a brincadeira. O filme é inspirado pela revista The New Yorker e apresentado como uma carta de amor à imprensa. Ele tem estrutura de antologia, reunindo diferentes histórias como se fossem sessões da publicação que batiza a produção. A trama acompanha repórteres de um jornal francês de expatriados, editado pelo personagem de Bill Murray. As cenas também se alternam entre cores e preto-e-branco, reforçando uma alusão ao começo dos anos 1960 – o que é reforçado pela seleção musical da trilha sonora. Além dos já citados, o elenco estelar incluiu ainda Jason Schwartzman, Willem Dafoe, Edward Norton, Bob Balaban, Anjelica Huston, Frances McDormand, Tony Revolori, Saoirse Ronan, Mathieu Amalric, Fisher Stevens, Liev Schreiber, Christoph Waltz, Jeffrey Wright, Elisabeth Moss, Lyna Khoudri, Cécile de France, Rupert Friend, Alex Lawther, Henry Winkler, Lois Smith, Griffin Dunne, Guillaume Gallienne, Hippolyte Girardot e até Morgane Polanski, filha do cineasta Roman Polanski. Selecionado para o cancelado Festival de Cannes 2020, o filme teve seu lançamento adiado e aguardou a volta do festival neste ano para fazer sua première mundial. Os aplausos demorados, que podem ser ouvidos a seguir, mostram que a opção foi acertada. O primeiro vídeo registra o começo da ovação, enquanto o segundo flagra a pegadinha de Tilda Swinton. Veja abaixo também o trailer oficial legendado. The scene in Cannes as the end-credits wrap following the world premiere of THE FRENCH DISPATCH, as Wes Anderson-y a movie as any… pic.twitter.com/qmShSnzqfc — Scott Feinberg @ Cannes (@ScottFeinberg) July 12, 2021 Look at what Tilda Swinton did to Timothee Chalamet during ‘The French Dispatch’ standing ovation. #Cannes2021 pic.twitter.com/MNmkzdUktA — Ramin Setoodeh (@RaminSetoodeh) July 12, 2021
Novos filmes de Wes Anderson e Paul Verhoeven são confirmados em Cannes
Os novos filmes de Wes Anderson e Paul Verhoeven, “A Crônica Francesa” (The French Dispatch) e “Benedetta”, foram confirmados na programação do Festival de Cannes 2021. Segundo o presidente do festival, Thierry Frémaux, eles faziam parte da seleção do ano passado, que foi cancelada pela pandemia de coronavírus, mas como ainda não foram exibidos em nenhum lugar, tiveram suas premières mundiais agendadas para o evento deste ano. “A Crônica Francesa” tem estrutura de antologia e gira em torno da apuração de jornalistas para um jornal francês de expatriados. A fotografia em tons pastéis, a proporção de tela pré-widescreen, o figurino de época (anos 1960) e a cenografia minunciosamente detalhista aproxima a obra especialmente de “O Grande Hotel Budapeste” (2014), filme live-action anterior de Anderson, que também se passava na Europa de antigamente. O elenco estelar inclui diversos integrantes da trupe que acompanha Anderson na maioria de seus projetos, formada por Bill Murray, Owen Wilson, Jason Schwartzman, Adrien Brody, Willem Dafoe, Tilda Swinton, Edward Norton, Bob Balaban, Anjelica Huston, Frances McDormand, os “novatos” Tony Revolori, Saoirse Ronan, Léa Seydoux, Mathieu Amalric, Fisher Stevens (que entraram na turma em “O Grande Hotel Budapeste”) e Liev Schreiber (em “Ilha dos Cachorros”). Mas também há diversos estreantes no universo do diretor: Timothée Chalamet (“Me Chame pelo Seu Nome”), Benicio Del Toro (“Sicario”), Christoph Waltz (“Django Livre”), Jeffrey Wright (“Westworld”), Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”), Lyna Khoudri (“Papicha”), Cécile de France (“O Garoto da Bicicleta”), Rupert Friend (“Homeland”), Alex Lawther (“The End of the F***ing World”), Henry Winkler (“Barry”), Lois Smith (“Lady Bird”), Griffin Dunne (“This Is Us”), Guillaume Gallienne (“Yves Saint Laurent”), Stephen Park (“O Expresso do Amanhã”), Hippolyte Girardot (“Amar, Beber e Cantar”) e até Morgane Polanski (“Vikings”), filha do cineasta Roman Polanski. “Benedetta”, por sua vez, é um drama erótico do veterano diretor holandês de “Instinto Selvagem” sobre uma freira do século 17 que sofre com perturbadoras visões religiosas. O elenco destaca Virginie Efira (“Elle”), Charlotte Rampling (“Ninfomaníaca”) e Lambert Wilson (“A Odisseia de Jacques”). Os dois longas se juntam a “Annette”, ópera rock de Leos Carax, com músicas da banda Sparks e estrelada por Adam Driver (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) e Marion Cotillard (“Aliados”), que foi anunciado na segunda-feira (19/4) como filme de abertura do festival. O mais famoso festival de cinema do mundo, que habitualmente acontece em maio, este ano foi adiado devido à pandemia e será realizado entre os dias 6 e 17 de julho na Riviera Francesa.
Björk vai estrelar filme de vikings do diretor de A Bruxa
A cantora islandesa Björk entrou no elenco de “The Northman”, novo filme do diretor Robert Eggers, responsável pelos terrores “A Bruxa” e “O Farol”. Desta vez, a produção é uma saga de vingança Viking ambientada na Islândia na virada do século 10. Mas o papel de Björk deve ser de uma bruxa. Ela vai se juntar a um elenco grandioso, que inclui Nicole Kidman (“Aquaman”), Willem Dafoe (“O Farol”), Claes Bang (“Drácula”), Anya Taylor-Joy (“A Bruxa”), Ralph Ineson (também de “A Bruxa”) e os irmãos Bill (“It: A Coisa”) e Alexander Skarsgård (“Big Little Lies”). O poeta e romancista islandês Sjón Sigurdsson co-escreveu o roteiro com Eggers. E além de estrelar, Alexander Skarsgård é um dos produtores.
A Crônica Francesa: Trailer do novo filme de Wes Anderson é repleto de astros famosos
A 20th Century Studios do Brasil (ex-Fox) divulgou o pôster nacional e o trailer legendado de “A Crônica Francesa” (The French Dispatch), novo filme do diretor Wes Anderson. Além de revelar o título da produção no Brasil, a prévia serve para reforçar as características que marcam as obras do diretor, como o elenco numeroso e repleto de famosos, as cenas estáticas, inclusive em momentos de ação, a fotografia em tons pastéis, a proporção de tela pré-widescreen, o figurino de época e a cenografia minunciosamente detalhista. O visual aproxima a obra especialmente de “O Grande Hotel Budapeste” (2014), filme live-action anterior de Anderson, que também se passava na Europa de antigamente. O trailer ainda mostra que o filme tem estrutura de antologia, reunindo diferentes histórias como se fossem reportagens do jornal que batiza a produção. A trama gira em torno da apuração de jornalistas, considerados párias em seus países natais, para um jornal francês de expatriados, editado pelo personagem de Bill Murray. As cenas também se alternam entre cores e preto-e-branco e sugerem uma colagem de diferentes épocas, mas principalmente o começo dos anos 1960 – o que é reforçado pela seleção musical da trilha sonora. O elenco estelar incluiu diversos integrantes da trupe que acompanha Anderson na maioria de seus projetos, formada pelo citado Bill Murray, Owen Wilson, Jason Schwartzman, Adrien Brody, Willem Dafoe, Tilda Swinton, Edward Norton, Bob Balaban, Anjelica Huston, Frances McDormand, os “novatos” Tony Revolori, Saoirse Ronan, Léa Seydoux, Mathieu Amalric, Fisher Stevens (que entraram na turma em “O Grande Hotel Budapeste”) e Liev Schreiber (em “Ilha dos Cachorros”). Mas também há diversos estreantes no universo do diretor: Timothée Chalamet (“Me Chame pelo Seu Nome”), Benicio Del Toro (“Sicario”), Christoph Waltz (“Django Livre”), Jeffrey Wright (“Westworld”), Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”), Lyna Khoudri (“Papicha”), Cécile de France (“O Garoto da Bicicleta”), Rupert Friend (“Homeland”), Alex Lawther (“The End of the F***ing World”), Henry Winkler (“Barry”), Lois Smith (“Lady Bird”), Griffin Dunne (“This Is Us”), Guillaume Gallienne (“Yves Saint Laurent”), Stephen Park (“O Expresso do Amanhã”), Hippolyte Girardot (“Amar, Beber e Cantar”) e até Morgane Polanski (“Vikings”), filha do cineasta Roman Polanski. Selecionado para o cancelado Festival de Cannes 2020, o filme deveria entrar em cartaz agora em julho, mas a pandemia de covid-19 adiou o lançamento “para breve”. A expectativa é que ele chegue às telas em outubro, no começo da temporada do Oscar. Desde “O Fantástico Sr. Raposo” (2009), os filmes de Anderson nunca faltam à seleção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA.
The French Dispatch: Novo filme de Wes Anderson ganha primeiro trailer com muitos astros e estilo
A Searchlight Pictures já começou sua campanha para o Oscar 2021. Isto é, lançou o pôster e o primeiro trailer de “The French Dispatch”, novo filme do diretor Wes Anderson. A prévia exalta as características marcantes da filmografia do diretor, que incluem o elenco numeroso e repleto de famosos, as cenas estáticas, inclusive em momentos de ação, a fotografia em tons pastéis, a proporção de tela pré-widescreen, o figurino caprichado e a cenografia minunciosamente detalhista. Apesar de conter grande identificação com “O Grande Hotel Budapeste” (2014), primeira obra de Anderson passada na Europa – e seu último filme live-action – , o vídeo também sugere influência da animação stop-motion de “Ilha dos Cachorros” (2018), com personagens sem expressão facial, movimentos artificiais e a impressão de que os sets são maquetes. Trata-se, como sempre, de uma obra estilizadíssima. O trailer também revela que o filme é uma antologia, reunindo diferentes histórias como se fossem reportagens do jornal que batiza a produção. A trama gira em torno da apuração de jornalistas, considerados párias em seus países natais, para um jornal francês de expatriados, fundado pelo personagem de Bill Murray. As cenas também se alternam entre cores e preto-e-branco e sugerem uma colagem de diferentes épocas, mas principalmente o começo dos anos 1960 – o que é reforçado pela seleção musical da trilha. Além de Murray, o elenco estelar incluiu outros integrantes da trupe que acompanha Anderson na maioria de seus projetos, formada por Owen Wilson, Jason Schwartzman, Adrien Brody, Willem Dafoe, Tilda Swinton, Edward Norton, Bob Balaban, Anjelica Huston, Frances McDormand, os “novatos” Tony Revolori, Saoirse Ronan, Léa Seydoux, Mathieu Amalric, Fisher Stevens (que entraram na turma em “O Grande Hotel Budapeste”) e Liev Schreiber (em “Ilha dos Cachorros”), além de diversos estreantes no universo do diretor: Timothée Chalamet (“Me Chame pelo Seu Nome”), Benicio Del Toro (“Sicario”), Christoph Waltz (“Django Livre”), Jeffrey Wright (“Westworld”), Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”), Lyna Khoudri (“Papicha”), Cécile de France (“O Garoto da Bicicleta”), Rupert Friend (“Homeland”), Alex Lawther (“The End of the F***ing World”), Henry Winkler (“Barry”), Lois Smith (“Lady Bird”), Griffin Dunne (“This Is Us”), Guillaume Gallienne (“Yves Saint Laurent”), Stephen Park (“O Expresso do Amanhã”), Hippolyte Girardot (“Amar, Beber e Cantar”) e até Morgane Polanski (“Vikings”), filha do cineasta Roman Polanski. A estreia está marcada para 24 de julho nos EUA, muito cedo para o Oscar, mas dá para apostar numa première no Festival de Cannes como ponto de partida para suas pretensões. Desde “O Fantástico Sr. Raposo” (2009), os filmes de Anderson nunca faltam à premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. Ainda não há previsão de lançamento para o Brasil.
Spirit Awards 2020: A Despedida e Adam Sandler vencem o “Oscar do cinema independente”
O Film Independent Spirit Awards, premiação anual mais badalada do cinema independente americano, entregou suas estatuetas aos melhores filmes e artistas de 2020 na noite deste sábado (8/2). E o resultado, evidenciado pela vitória de “A Despedida” (The Farewell) e o reconhecimento aos talentos responsáveis por “Jóias Brutas” (Uncut Gems), demonstra o quanto a produção autoral indie se distanciou da indústria cinematográfica mais tradicional, representada pelo Oscar. Em franco contraste com as polêmicas enfrentadas pelo Oscar em 2020, o Spirit Awards consagrou uma história feminina, dirigida por uma mulher, como Melhor Filme do ano. E reconheceu que atores não precisam ser exclusivamente brancos para merecer troféus – todas as cinco indicadas na categoria de Melhor Atriz eram mulheres “de cor”. Os poucos quilômetros que separam a praia de Santa Mônica, onde aconteceu a cerimônia do Spirit, e o Dolby Theatre, em Los Angeles, onde o Oscar será entregue em poucas horas, nunca pareceram tão distantes, na forma de festejar o que representa qualidade no cinema atual. Para dar noção do quão distantes, basta apontar que apenas três filmes americanos de ficção, “História de um Casamento”, “O Farol” e “Judy”, fazem intersecção entre os indicados das duas premiações. Ao optar por superproduções milionárias de estúdios tradicionais, o Oscar virou as costas para a criatividade indie, que a Academia costumava premiar até a fatídica noite de 2017 em que “Moonlight”, drama sobre um negro gay, venceu a estatueta de Melhor Filme e escandalizou os conservadores. As consequências dessa ruptura são claras. Os principais dramas adultos dos EUA, que geralmente ganhavam estreias nacionais nas semanas que antecediam o Oscar, não tiveram lançamento no Brasil em 2020. Pior: nem sequer têm previsão de chegar ao circuito nacional. Da lista de vencedores do Spirit Awards, o público brasileiro só conhece o que saiu pela Netflix, “Jóias Brutas” e “História de um Casamento”, a dupla que foi indicada ao Oscar, “Judy” e “O Farol”, e a comédia “Fora de Série”, que rendeu à atriz transformada em diretora Olivia Wilde o Spirit de Melhor Estreia indie. A grande consagração de “A Despedida”, na verdade, repara uma injustiça brutal do Oscar contra o filme de Lulu Wang, inédito no Brasil. Podendo indicar até 10 longas na disputa de Melhor Filme, a Academia nomeou apenas 9. E deixou de fora essa verdadeira obra-prima, que tem 98% de aprovação no Rotten Tomatoes. Além de Melhor Filme, o reconhecimento de “A Despedida” estendeu-se a Zhao Shuzhen, uma estrela veterana de novelas da China, como Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel de Nai Nai – a vovó doente que movimenta a trama. Ela não pôde comparecer à cerimônia, devido ao surto de coronavírus em seu país. O longa mais premiado, porém, foi “Jóias Brutas”, com três troféus: de Melhor Direção, conquistado pelos irmãos Benny Safdie & Josh Safdie, Melhor Edição e Melhor Ator para Adam Sandler. Sinal de apreciação do desempenho, o anúncio da vitória de Sandler rendeu aplausos demorados, mas, apesar dessa sonora unanimidade, a performance elogiadíssima do ator também acabou subestimada pelo Oscar. A premiação de intérpretes serviu inclusive como antítese do consenso de comadres, que se estende do SAG Awards ao Oscar, por romper com a previsibilidade no anúncio dos vencedores. Se Rennée Zellewegger, Melhor Atriz por “Judy”, manteve sua condição de barbada, os demais premiados nem sequer disputam o Oscar. Além de Sandler e Shuzhen, também é o caso de Willem Dafoe, Melhor Ator Coadjuvante por “O Farol”. “O Farol” ainda venceu o prêmio de Melhor Fotografia, para Jarin Blaschke, que é a categoria solitária que disputa no Oscar. Já o outro candidato americano da Academia consagrado pelo Spirit Awards, “História de um Casamento”, conquistou a estatueta de Roteiro para o cineasta Noah Baumbach e o troféu Robert Altman, que homenageia a melhor combinação de diretor e elenco. Para completar, na disputa de Melhor Filme Internacional, “O Parasita” confirmou sua condição de principal obra do ano, superando, entre outros, o brasileiro “Uma Vida Invisível” para aumentar a sua já vasta coleção de troféus. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Melhor Filme – A Despedida (The Farewell) A Hidden Life Clemency História de Um Casamento Jóias Brutas Melhor Direção – Benny Safdie & Josh Safdie, por Jóias Brutas Robert Eggers, por O Farol Alma Har’el, por Honey Boy Lulius Onah, por Luce Lorene Scafaria, por As Golpistas Melhor Filme de Estreia – Fora de Série, de Olivia Wilde The Climb, de Michael Angelo Corvino A Vida de Diane, de Kent Jones The Last Black Man in San Francisco, de Joe Talbot Laure de Clermont-Tonnere, de The Mustang A Gente se Vê Ontem, de Stefon Bristol Melhor Atriz – Renée Zellweger, por Judy Karen Allen, por Colewell Hong Chau, por Driveways Elisabeth Moss, por Her Smell Mary Kay Place, por A Vida de Diane Alfre Woodard, por Clemency Melhor Ator – Adam Sandler, por Jóias Brutas Chris Galust, por Give Me Liberty Kelvin Harrison Jr., por Luce Robert Pattinson, por O Farol Matthias Schoenaerts, por The Mustang Melhor Atriz Coadjuvante – Zhao Shuzhen, por A Despedida Jennifer Lopez, por As Golpistas Taylor Russell, por Waves Lauren “Lolo” Spencer, por Give Me Liberty Octavia Spencer, por Luce Melhor Ator Coadjuvante – Willem Dafoe, por O Farol Noah Jupe, por Honey Boy Shia LaBeouf, por Honey Boy Jonathan Majors, por The Last Black Man in San Francisco Wendell Pierce, por Burning Cane Melhor Roteiro – Noah Baumbach, por História de um Casamento Jason Begue & Shawn Snyder, por Ao Pó Voltará Ronald Bronstein, Benny Safdie & Josh Safdie, por Uncut Gems Chinonye Chukwu, por Clemency Tarrell Alvin McCraney, por High Flying Bird Melhor Roteiro de Estreia – Fredrica Bailey & Stefon Bristol, por A Gente Se Vê Ontem Hannah Bos & Paul Thureen, por Driveways Bridget Savage Cole & Danielle Krudy, por Blow the Man Down Jocelyn Deboer & Dawn Luebbe, por Greener Grass James Montague & Craig W. Sanger, por The Vast of Night Melhor Filme Internacional – Parasita (Coreia do Sul) A Vida Invisível (Brasil) Os Miseráveis (França) Retrato de uma Jovem em Chamas (França) Retablo (Peru) The Souvenir (Reino Unido) Melhor Documentário – Indústria Americana Apollo 11 For Sama Honeyland Island of the Hungry Ghosts Melhor Fotografia – Jarin Blaschke, por O Farol Todd Banhazi, por As Golpistas Natasha Braier, por Honey Boy Chanarun Chotrungroi, por The Third Wife Pawel Pogorzelski, por Midsommar: O Mal Não Espera a Noite Melhor Edição – Ronald Bronstein & Benny Safdie, por Jóias Brutas Julie Béziau, por The Third Wife Tyler L. Cook, por Sword of Trust Louise Ford, por O Farol Kirill Mikhanovsky, por Give me Liberty John Cassavetes Award (para filmes feitos por menos de US$ 500 mil) – Give Me Liberty Burning Cane Colewell Premature Loucas Noites com Emily Melhor Cineasta Revelação – Ernesto Green, por Premature Ash Mayfair, por The Third Wife Joe Talbot, por The Last Black Man in San Francisco Melhor Produtor Revelação – Mollye Asher Krista Parris Ryan Zacarias Truer Than Fiction Award (revelação em documentário) – Nadia Shihab, por Jaddoland Khalik Allah, por Black Mother Davy Rothbart, por 17 Blocks Erick Stroll & Chase Whiteside, por América Bonnie Award (para cineastas mulheres) – Kelly Reichardt Marielle Heller Lulu Wang Robert Altman Award (Melhor combo de elenco e direção) – História de um Casamento
A Última Coisa que Ele Queria: Anne Hathaway investiga escândalo Irã-Contras em trailer de thriller político
A Netflix divulgou o pôster e o primeiro trailer de “A Última Coisa que Ele Queria”, em que Anne Hathaway (“Interestelar”) viva uma jornalista destemida, que investiga o escândalo Irã-Contras. O thriller é baseado no livro homônimo de Joan Didion, sobre uma jornalista política que esbarra num dos maiores escândalos internacionais de todos os tempos, ao encontrar o pai em um acordo de negócios na América Latina. O detalhe é que o negócio do pai é comercialização de armas. Seguindo pistas, ela descobre conexão da CIA no tráfico ilegal de armas para o Irã, que estava sujeito a um embargo internacional, como parte de um acordo para assegurar a libertação de reféns americanos e, ao mesmo tempo, financiar os Contras (guerrilheiros de direita) nicaraguenses, que pretendiam derrubar o governo de esquerda daquele país. O caso vazou na mídia em 1985 e abalou o governo do presidente Reagan, rendendo investigação do Congresso. Mas terminou sem a menor consequência – as 14 pessoas da cúpula do governo, que foram condenadas durante a investigação, receberam anistia do presidente seguinte, Bush. O elenco da adaptação inclui Willem Dafoe (“O Farol”) como o pai armamentista, Ben Affleck (“Batman vs. Superman”) como um funcionário da CIA, mais Rosie Perez (do vindouro “Aves de Rapina”), Toby Jones (“Jurassic World: Reino Ameaçado”) e Edi Gathegi (“The Blacklist”). O filme tem direção de Dee Rees (“Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi”) e fará sua première mundial no Festival de Sundance, que começa nesta quinta (23/1) em Park City, Utah, nos EUA. A estreia em streaming está marcada para 21 de fevereiro.
O Farol é estudo da natureza humana em forma de terror
Novo trabalho do cineasta Robert Eggers (do ótimo terror “A Bruxa”), “O Farol” acompanha dois faroleiros, um jovem (Robert Pattinson) e um experiente (Willem Dafoe), deixados numa ilha árida e deserta para operarem o farol de lá. A trama se passa no século 19 e, assim como em “A Bruxa”, o diretor adota um ritmo mais lento, mais contemplativo, e constrói a sua narrativa por meio de diálogos retirados de documentos antigos. Visando aproximar-se da época retratada, Eggers optou por filmar com película preto e branco e no formato de tela 1.19:1, dando ao filme a aparência de obra antiga e desgastada. Este formato de tela era comum na época de transição do cinema mudo para o cinema falado. E “O Farol” homenageia esse período, especialmente o cinema expressionista alemão, tanto na imagem quanto no som. Boa parte do início do filme é rodada inteiramente sem diálogos. A ausência de falas, porém, é compensada pela cacofonia de sons diegéticos (o vento, o maquinário, o farol, etc) e extradiegéticos (a trilha sonora marcante). Estes sons servem como pequenos desconfortos que guiarão os personagens por uma lenta espiral de loucura. E Eggers enfatiza essa loucura ao aproximar sua câmera do rosto dos dois atores. Williem Dafoe encarna o experiente faroleiro como alguém satisfeito com a sua função. Ele encontrou o seu propósito e não deseja mais nada para si – por mais que o trabalho tenha lhe custado a família. Já Robert Pattinson oferece um contraponto. Embora fale do seu desejo de se acalmar e morar em um local tranquilo, seu personagem é uma espécie de um tubarão, um ser que precisa estar em constante movimento. O trabalho no farol é provisório, como tudo na sua vida. Não é de se estranhar, portanto, que suas atitudes mudem justamente quando ele passa a se sentir preso naquele lugar. Os planos fechados usados pelo diretor capturam toda a expressividade das atuações, compostas com um exagero proposital e ampliadas pelas sombras que marcam os rostos dos atores. A bela direção de fotografia de Jarin Blaschke (mesmo de “A Bruxa”) faz uso da escuridão para transformar homens em silhuetas e diminuir ainda mais a razão de aspecto da imagem – ampliando, com isso, a sensação de claustrofobia. A fotografia expressionista também serve para ilustrar as dicotomias entre os dois personagens. Enquanto o experiente faroleiro sente um prazer orgástico em ser engolido pela luz do farol, o outro fica relegado às sombras. E tais sombras simbolizam os segredos e a loucura prestes a emergirem. Aos poucos, visões de monstros marinhos se misturam com lembranças e segredos do passado. Realidade e fantasia se confundem até se tornarem indiscerníveis. Capaz de criar imagens belíssimas, como aquela na qual um navio desaparece em meio à névoa, condenando os personagens à solidão, Eggers não está interessado em fornecer respostas fáceis para o público. Seu interesse é em observar como aquelas pessoas reagem às situações extremas em que são colocadas. Quais caminhos eles percorrem quando não há para onde ir. “O Farol” é uma obra que se utiliza de monstros e metáforas para estudar a natureza humana, o trauma, a solidão e a loucura. É também, assim como o trabalho anterior do cineasta, um excelente filme de terror.
WGA Awards 2020: Disney+ (Disney Plus) ganha sua primeira indicação a prêmio com Togo
Recém-lançada nos Estados Unidos, a plataforma Disney+ (Disney Plus) já está disputando prêmios. O Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA, na sigla em inglês) indicou “Togo”, produção de streaming da Disney, à sua premiação anual, os WGA Awards. Ao contrário da Netflix, que prefere inscrever seus filmes nas categorias de cinema, a Disney+ (Disney Plus) inseriu “Togo” nas disputas televisivas. E se deu bem. Escrito por Tom Flynn (“Um Laço de Amor”), o filme estrelado por Willem Dafoe (veja o trailer aqui) vai disputar o prêmio da categoria de Melhor Roteiro Original em “Formato Longo” (que se “traduz” melhor como uma categoria de telefilmes e minisséries) com duas séries da HBO, “Chernobyl” e “True Detective”, e outra da AMC, “The Terror: Infamy”. O favorito ao troféu, porém, é o roterista Craig Mazin, que já venceu o Emmy pelo roteiro de “Chernobyl”. A indicação de “Togo” foi a maior surpresa da lista de indicados aos prêmios televisivos do WGA, divulgada nesta quinta (5/12). Entre as séries novas, os destaques foram “Watchmen”, da HBO, na disputa de Melhor Série de Drama, e “PEN15” (Hulu) e “Russian Doll” (Netflix) entre as Melhores Séries de Comédia. Os candidatos às categorias de cinema serão divulgados bem mais tarde, em 6 de janeiro. Já os troféus serão entregues em 1 de fevereiro durante uma cerimônia dupla, que acontecerá simultaneamente em Los Angeles e Nova York. Confira abaixo a lista completa dos indicados televisivos ao WGA Awards 2020. Melhor Roteiro de Série de Drama “The Crown” (Netflix) “The Handmaid’s Tale” (Hulu) “Mindhunter” (Netflix) “Succession” (HBO) “Watchmen” (HBO) Melhor Roteiro de Série de Comédia “Barry” (HBO) “The Marvelous Mrs. Maisel” (Amazon Prime) “PEN15” (Hulu) “Russian Doll” (Netflix) “Veep” (HBO) Melhor Roteiro de Série Nova “Dead To Me” (Netflix) “PEN15” (Hulu) “Russian Doll” (Netflix) “Watchmen” (HBO) “What We Do in the Shadows” (FX) Melhor Roteiro Original em Formato Longo (Telefilme e minisséries) “Chernobyl” (HBO) “The Terror: Infamy” (AMC) “Togo” (Disney+ (Disney Plus)) “True Detective” (HBO) Melhor Roteiro Adaptado em Formato Longo (Telefilme e minisséries) “El Camino: A Breaking Bad Movie” (AMC) “Fosse/Verdon” (FX) “The Loudest Voice” (Showtime) “Unbelievable” (Netflix) Melhor Roteiro de Curta em Nova Mídia “After Forever” (Amazon Prime) “Special” (Netflix) Melhor Roteiro de Episódio de Animação “Bed, Bob & Beyond” (“Bob’s Burgers”) (FOX) “The Gene Mile” (“Bob’s Burgers”) (FOX) “Go Big or Go Homer” (“The Simpsons”) (FOX) “A Horse Walks Into A Rehab” (“BoJack Horseman”) (Netflix) “Livin’ La Pura Vida” (“The Simpsons”) (FOX) “Thanksgiving of Horror” (“The Simpsons”) (FOX) Melhor Roteiro de Episódio de Drama “407 Proxy Authentication Required” (“Mr. Robot”) (USA) “A Good Man is Hard to Find” (“Ray Donovan”) (Showtime) “Mirror Mirror” (“The OA”) (Netflix) “Moondust” (“The Crown”) (Netflix) “Our Little Island Girl” (“This Is Us”) (NBC) “Tern Haven” (“Succession”) (HBO) Melhor Roteiro de Episódio de Comédia “Here’s Where We Get Off” (“Orange Is the New Black”) (Netflix) “It’s Comedy or Cabbage” (“The Marvelous Mrs. Maisel”) (Amazon Prime) “Nice Knowing You” (“Living With Yourself”) (Netflix) “Pilot” (“Dead to Me”) (Netflix) “The Stinker Thinker” (“On Becoming a God in Central Florida”) (Showtime) “Veep” (“Veep”) (HBO) Melhor Roteiro de Programa de Variedades “Conan” (TBS) “Full Frontal with Samantha Bee” (TBS) “Last Week Tonight with John Oliver” (HBO) “Late Night with Seth Meyers” (NBC) “The Late Late Show with James Corden” (CBS) “The Late Show with Stephen Colbert” (CBS) Melhor Roteiro de Programa Especial de Variedades “Desi Lydic: Abroad” (Comedy Central) “Full Frontal with Samantha Bee Presents: Not the White House Correspondents’ Dinner Part 2” (TBS) “The Late Late Show Carpool Karaoke Primetime Special 2019” (CBS) “Ramy Youssef: Feelings” (HBO) Melhor Roteiro de Programa Humorístico “At Home with Amy Sedaris” (truTV) “I Think You Should Leave with Tim Robinson” (Netflix) “Saturday Night Live” (NBC)
Togo: Cachorro heroico salva Willem Dafoe em trailer de aventura da Disney
A plataforma Disney+ (Disney Plus) divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Togo”, que combina aventura, emoção e muitos efeitos para contar uma história de cachorro heroico. Passado no começo do século 20, o filme acompanha como o cachorro do título se transforma, de rejeitado, no mais veloz de sua região no Alasca, dando orgulho a seus tutores enquanto cresce. Até que enfrenta seu maior desafio, já na velhice, precisando conduzir o trenó de seu dono por uma tempestade de gelo, num trajeto arriscado pela tundra, para buscar remédios para as crianças doentes de sua comunidade. O filme é baseado numa história real, tem direção de Ericson Core (“O Invencível”) e destaca Willem Dafoe (“Aquaman”) e Julianne Nicholson (“Eyewitness”) como os donos de Togo. A estreia está marcada para 20 de dezembro nos Estados Unidos e Canadá. Infelizmente, o Disney+ (Disney Plus) só tem previsão de chegar ao Brasil no fim de 2020.
Tommaso: Nova parceria de Abel Ferrara e Willem Dafoe ganha trailer para maiores
O estúdio francês Capricci divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Tommaso”, drama que volta a reunir o ator Willem Dafoe e o diretor Abel Ferrara após quatro filmes (“Enigma do Poder”, “Go Go Tales”, “4:44 – O Fim do Mundo” e “Pasolini”). A prévia é para maiores e contém cenas de nudez. Na trama, Tommaso (Dafoe) é um artista americano que vive em Roma com a sua esposa, Nikki, e sua filha de três anos, Dee Dee. O relacionamento deles é tumultuoso e Tommaso precisa lidar com o desejo da esposa em mudar as regras do casamento. Porém, essa mudança contraria a vida simples que o homem leva em Roma, como estudante de italiano e professor de teatro, a relações que mantém com os habitantes locais e o amor que sente pela filha. O seu temperamento artístico também implica que existe outro mundo na sua imaginação, um mundo em que as mulheres exercem grande influência. É budista com visões da paixão de Cristo e também um ex-viciado em drogas e alcoólatra numa cidade que ainda o vê como estrangeiro. O elenco também inclui Cristina Chiriac (esposa do diretor) como Nikki e Anna Ferrara (filha do diretor) como Dee Dee. “Tommaso” teve première no Festival de Cannes e ainda está sendo exibido no circuito dos festivais, com previsão de estreia comercial em 8 de janeiro na França.
Edward Norton é detetive com síndrome de Tourette no trailer dublado de Brooklyn Sem Pai Nem Mãe
A Warner divulgou a versão dublada do trailer de “Brooklyn Sem Pai Nem Mãe”, filme escrito, dirigido e estrelado por Edward Norton (“Birdman”). O vídeo chega dois meses depois do lançamento do trailer nacional legendado (que pode ser visto aqui). Com clima noir, a prévia apresenta o protagonista, um assistente de detetive com síndrome de Tourette, que acaba descobrindo um grande segredo de um político local. A trama é uma adaptação do romance homônimo de Jonathan Lethem (“Motherless Brooklyn”, em inglês), mas enquanto a história original se passa nos anos 1990, a adaptação de Norton trouxe a trama para a Nova York dos anos 1950, evocando a era do cinema noir. Norton vive Lionel Essrog, que não consegue controlar seus impulsos, falando o que lhe vêm à mente e repetindo gestos sem parar. Mas um detetive experiente, Frank Minna (papel de Bruce Willis, que já não é mais “Duro de Matar”), resolve empregar o rapaz, órfão desde a adolescência, por acreditar que o funcionamento de seu cérebro ajudaria a encontrar padrões em investigações. Quando Frank sofre um atentado, Lionel resolve assumir o caso perigoso que o detetive investigava para fazer justiça em nome do amigo. É assim que acaba se envolvendo numa sórdida intriga política. O elenco inclui também Gugu Mbatha-Raw (“Uma Dobra no Tempo”), Willem Dafoe (“Aquaman”), Alec Baldwin (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”), Ethan Suplee (“Horizonte Profundo: Desastre no Golfo”), Leslie Mann (“Não Vai Dar”), Michael Kenneth Williams (“Assassin’s Creed”), Bobby Cannavale (“Mr. Robot”), Dallas Roberts (“The Walking Dead”) e Cherry Jones (“A Festa”). A première mundial aconteceu no Festival de Toronto e a estreia comercial está marcada para esta sexta (1/11) nos Estados Unidos. O lançamento no Brasil, porém, ficou para 12 de dezembro.










