Cantor e músico Gary Wright, parceiro de George Harrison, morre aos 80 anos
Gary Wright, cantor, músico e compositor americano de hits como “Dream Weaver” e “Love is Alive”, morreu aos 80 anos. Segundo seu filho Justin Wright, o artista sofria de doença de Parkinson e demência com corpos de Lewy. O músico faleceu em sua casa na quarta-feira (30/8), cercado por familiares e pessoas próximas. Carreira e legado Nascido em 26 de abril de 1943 em Cresskill, Nova Jersey, Wright ingressou no showbiz ainda criança. Fez sua estreia televisiva aos sete anos, em um programa infantil chamado “Captain Video and His Video Rangers”. Em 1954, interpretou um dos filhos de Florence Henderson no musical da Broadway “Fanny”. Ao mudar-se para o Reino Unido para estudar, foi um dos fundadores da banda de rock Spooky Tooth em 1967, banda que terminou e retornou várias vezes ao longo das décadas. Sua carreira tomou novos rumos ao colaborar com George Harrison em seu primeiro álbum pós-Beatles, “All Things Must Pass” (1970), atuando como tecladista. Wright tocou em todos os álbuns solo subsequentes de Harrison dos anos 1970 e 1980, bem como em lançamentos de outro ex-Beatle, Ringo Starr, como “It Don’t Come Easy” e “Back Off Boogaloo”. Em 1971, seu álbum solo “Footprint” também foi gravado com contribuições de Harrison. O lançamento coincidiu com a formação de sua banda de curta duração, Wonderwheel, que contava com o guitarrista Mick Jones (Foreigner). Durante o início dos anos 1970, Wright atuou em gravações notáveis de artistas como B.B. King, Jerry Lee Lewis, Ringo Starr, Harry Nilsson e Ronnie Spector. Mas foi o álbum “The Dream Weaver”, lançado em 1975, que consolidou a carreira solo de Wright, tornando-se um sucesso comercial e crítico. A música-título vendeu mais de 1 milhão de singles e virou uma das mais tocadas do ano. Trilhas e trabalhos recentes A partir da década de 1980, Wright voltou-se para o trabalho em trilhas sonoras de filmes, como o suspense “A Morte Vem do Céu” (1982), o thriller “Stallone: Cobra” (1986) e uma regravação de sua canção mais popular, “Dream Weaver”, para a comédia “Quando Mais Idiota Melhor” (1992). Após uma turnê de reunião da Spooky Tooth em 2004, Wright seguiu apresentando ao vivo frequentemente, seja como membro da All-Starr Band de Ringo Starr, com sua própria banda ao vivo ou em reuniões subsequentes da Spooky Tooth. Ele chegou a gravar um álbum no Brasil, “First Signs of Life” (1995), que teve sessões no Rio de Janeiro e em seu próprio estúdio em Los Angeles. O álbum combinou ritmos brasileiros com elementos da tradição vocal africana, criando o que o guia musical AllMusic descreve como “um contagiante híbrido de batida mundial”. O disco contou com participações especiais do baterista Terry Bozzio (da banda Missing Persons), do guitarrista brasileiro Ricardo Silveira (que tocou com Elis e a banda Chicago) e de George Harrison. Seus álbuns solo mais recentes, como “Waiting to Catch the Light” (2008) e “Connected” (2010), foram lançados em seu próprio selo, Larkio. Lembre abaixo o maior sucesso da carreira do artista.
Confira os clipes de música pop que deram o que falar na semana
A terceira semana de agosto ferveu com discussões em torno das novidades musicais. Clipes pautaram as notícias, com direito a trabalho polêmico de Luísa Sonza, um lançamento aguardado de Anitta, mais uma estreia da trilha de “Barbie” e surpresas do mundo K-Pop. Confira abaixo os 5 clipes que marcaram a semana no mundo pop. Luísa Sonza planta polêmica com “Campo de Morango” Clipe mais falado da semana, “Campo de Morango” mantém Luísa Sonza entre os assuntos insuperáveis das redes sociais desde seu lançamento na noite de terça (15/8). A música, produzida por Roy Lenzo, é um batidão de 1 minuto com letra proibidona, que ganhou uma interpretação visual polêmica, dirigida por Diego Fraga. No vídeo, a cantora se junta a dançarinas numa cama em pleno campo para saborear morangos – e tudo descampa para um clima de orgia vampírica menstrual, por conta do vermelho sangrento que escorre das frutas e mancha os lençóis. A tensão das batidas rápidas, a letra explícita e o visual impactante desnorteou o público, que viu “pacto demoníaco” no projeto. A repercussão negativa levou a cantora a perder seguidores no Instagram, mas, em compensação, ela ganhou as bocas de todo o país. Anitta explora o funk de favela em “Casi Casi” Gravado na comunidade da Cascatinha, no Rio de Janeiro, o clipe transforma Anitta na recepcionista de um motel de favela, onde recebe diversos casais e até flagra um homem nu. Em outro momento, a cantora curte uma piscina na laje com amigas. Segunda faixa da trilogia “A Favela Love Story”, “Casi Casi” é marcada por beat-boxes característicos do funk brasileiro e inclui versos em português, embora tenha uma letra quase toda em espanhol. A produção é do DJ Gabriel do Borel, que alinha o funk carioca com um apelo pop para conquistar o público internacional – sem perder de vista as raízes tropicais. aespa antecipa o verão em “Better Things” O quarteto feminino sul-coreano aespa aposta num clima de verão em sua segunda música totalmente cantada em inglês. Em “Better Things”, as integrantes Karina, Winter, Giselle e Ningning cantam sobre autovalorização com trechos como: “Eu nunca tive certeza de que te amava, mas sempre tive certeza de que você me decepcionaria”, enquanto o clipe conduz as artistas a um paraíso tropical. Com uma coreografia marcante, bons efeitos, cenografia charmosa e melodia chiclete, o trabalho evoca uma sensação de alegria típica dos dias ensolarados, além de compartilhar um lado mais leve e descontraído do grupo, formado em 2020, que tem se mostrado uma força significativa na 4ª geração do K-Pop. A ascensão foi notada em 2022, com sua estreia no festival Coachella e no programa “Jimmy Kimmel Live!”. Além disso, seu novo disco, “My World”, estreou no topo da parada de vendas de álbuns da Billboard. Para celebrar, o quarteto está fazendo uma turnê mundial, que contará com uma apresentação única no Brasil no Espaço Unimed, em São Paulo, em 11 de setembro. Charli XCX evoca Barbie com “Speed Drive” “Barbie” continua a render sucessos, um mês após chegar nos cinemas. Charli XCX lançou na quarta (16/8) o clipe de “Speed Drive”, que faz parte da trilha da comédia de Greta Gerwig. O vídeo faz homenagem ao universo Barbie, trazendo a cantora num conversível cor-de-rosa, pilotado de forma veloz e furiosa pela influencer americana Devon Lee Carlson. A certa altura, a direção perigosa é interrompida para Charlie atender uma ligação de Sam Smith. Mas o electropop pulsante da música cita na verdade outro artista, ao parafrasear o refrão de “Mickey”, hit de 1982 da cantora e coreógrafa Toni Basil. Jihyo lança carreira solo com “Killin’ Me Good” A cantora Jihyo, integrante do grupo de K-Pop Twice, lançou na sexta (18/8) o primeiro EP solo de sua carreira, “Zone”, que rendeu o clipe da faixa “Killin’ Me Good”. A música narra os altos e baixos de um relacionamento, mesclando o estilo do Twice com influências do R&B americano dos anos 1990. A melodia intimista é compensada por uma performance enérgica de Jihyo, marcando o começo de uma nova fase em sua carreira.
Trailer traz Peter Dinklage dividido entre Anne Hathaway e Marisa Tomei
O estúdio americano Vertical divulgou o trailer de “She Came to Me”, uma nova comédia romântica que explora o mundo da ópera e a vida de um compositor em crise criativa. O filme é estrelado por Peter Dinklage (“Game of Thrones”), Anne Hathaway (“Convenção das Bruxas”) e Marisa Tomei (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), e conta com uma música original de Bruce Springsteen. Peter Dinklage interpreta Steven Lauddem, um compositor de Nova York que enfrenta um bloqueio criativo após o fracasso de sua última ópera. Anne Hathaway, que também é produtora do filme, interpreta Patricia, a esposa fria e terapeuta de Steven, que está enfrentando sua própria crise. Marisa Tomei interpreta Katrina, uma operadora de rebocador marinho que se torna a musa de Steven e ameaça seu casamento com Patricia. A trama também envolve o filho de 18 anos do casal, Julian (Evan Ellison), que embarca em um romance com Tereza (Harlow Jane), de 16 anos, desaprovado pelos pais da garota. A história se desenrola com Steven encontrando inspiração em Katrina, culminando na estreia de sua ópera, que recebe críticas positivas. Mas ao ver sua vida transformada em espetáculo, Katrina resolve confrontar o autor, revelando estar perdidamente apaixonada. A direção e a trilha O filme tem direção e roteiro de Rebecca Miller, filha do famoso dramaturgo Arthur Miller, que não dirigia um filme desde “O Plano de Maggie” em 2015. Para garantir uma visão autêntica do mundo dos compositores e da ópera, ela consultou especialistas como Daniel Felsenfeld e Peter Gelb, gerente geral da Metropolitan Opera. A trilha sonora foi composta por Bryce Dessner, da banda The National, e incluiu uma nova canção de Bruce Springsteen, intitulada “Addicted to Romance”. A música foi inspirada pelo próprio filme, marcando a primeira gravação inédita do roqueiro veterano em mais de um ano. “É uma canção que parece que poderia ter existido para sempre, diretamente do Cancioneiro Americano”, disse Miller sobre a gravação. “She Came to Me” fez sua estreia mundial na abertura do Festival de Berlim de 2023 e dividiu opiniões, atingindo 65% de aprovação no Rotten Tomatoes. A estreia está marcada para 29 de setembro nos EUA, mas ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Taylor Swift cedeu música de cortesia para “Heartstopper”
A cantora Taylor Swift cedeu como cortesia a música “Seven”, do álbum “Folklore” (2020), para a trilha sonora da 2ª temporada de “Heartstopper”. A canção foi usada em uma cena do casal lésbico Tara (Corinna Brown) e Darcy (Kizzy Edgell) no final da temporada. Quando fãs questionaram se a produção tinha pagado uma fortuna pelos direitos da faixa, o responsável pela seleção musical da série, Matt Biffa, sugeriu no Twitter/X que Taylor cedeu a música de graça – ou pelo menos por muito pouco – para que ela estivesse na série. Ele afirmou: “Às vezes, a arte vale mais que o dinheiro”. A cena com a música “Seven” é tocada após os personagens principais deixarem o baile de formatura para se divertirem na casa de Nick (Kit Connor), longe dos olhares julgadores dos colegas. A cena é marcada por uma noite estressante para Tara, que pensou ter sido abandonada no baile, apenas para descobrir que Darcy fugiu de casa após uma discussão com sua mãe homofóbica. A cena culmina com Tara e Darcy se abrindo uma para a outra, com Darcy admitindo que dormiu no parque e revelando que não havia se assumido para os pais. A decisão de Taylor Swift O produtor executivo Patrick Waters mencionou que, após ver a montagem da cena, a equipe sentiu que precisava da música de Taylor Swift. E expressou sua gratidão pela atitude gentil da cantora, dizendo: “Taylor Swift realmente veio ao nosso auxílio”. Matt Biffa confirmou no Twitter/X que Taylor viu a cena em questão antes de concordar em ceder os direitos. Diante das imagens, ela sentiu que a música devia estar na série. No contexto, a música de Taylor Swift adicionou profundidade emocional à trama, destacando o amor sáfico e a alegria queer. A série já foi renovada para a 3ª temporada pela Netflix, e a contribuição de Taylor Swift para a série é um testemunho de sua popularidade, importância e da disposição dos artistas em apoiar projetos que refletem seus ideais. Veja abaixo a cena com a trilha de Taylor Swift.
Robbie Robertson, líder da The Band e lenda do rock, morre aos 80 anos
O guitarrista lendário Robbie Robertson, compositor e líder da The Band, faleceu nesta quarta (9/8) após uma longa doença não especificada. O empresário de longa data de Robertson, Jared Levine, compartilhou a notícia informando que o músico estava cercado por sua família no momento de sua morte, incluindo sua esposa Janet, sua ex-esposa Dominique, seus três filhos e netos. Nascido em Toronto, Canadá, Robertson começou a tocar guitarra aos 10 anos e, aos 16, juntou-se ao baterista Levon Helm nos Hawks, a banda de apoio de Ronnie Hawkins. Os Hawks acompanharam Bob Dylan em suas turnês históricas “Going Electric” em 1965 e 1966, e gravaram as famosas “basement tapes” com o ícone antes de mudar o nome do grupo para The Band. Carreira com The Band The Band lançou seu álbum de estreia solo em 1968. Considerado um dos maiores clássicos do rock americano, “Music From Big Pink” incluiu o hit “The Weight”, escrito por Robertson, e credenciou o grupo a se apresentar no Festival de Woodstock poucos meses depois. Robertson também compôs outros sucesso da banda, como “Up on Cripple Creek”, “Rag Mama Rag” e “Time to Kill”. Ele também compôs o maior sucesso da carreira da cantora folk Joan Baez, “The Night They Drove Old Dixie Down”, que alcançou o 3º lugar em 1971. “Music From Big Pink”, bem como os álbuns subsequentes “The Band” (1969) e “Stage Fright” (1970), combinaram o rock com o folk americano e se tornaram sucessos comerciais e de crítica, influenciando as carreiras de contemporâneos como Eric Clapton e George Harrison, bem como várias gerações de artistas. Mas a consagração levou à disputas criativas entre os membros da banda, que acompanhadas por abusos de drogas e álcool, levaram à implosão do grupo. Após oito anos, Robertson decidiu encerrar The Band em 1976, culminando com um concerto histórico de despedida, batizado de “The Last Waltz”. Bob Dylan, Eric Clapton, Muddy Waters, Van Morrison, Neil Young e Joni Mitchell se juntaram ao grupo para a performance em São Francisco, que foi filmada e transformada num filme icônico por Martin Scorsese – batizado no Brasil de “O Último Concerto de Rock”. A trilha sonora de “The Last Waltz” foi lançada em 1978 e alcançou o 16º lugar na Billboard 200. Carreira solo Robertson fez sua estreia em álbum solo em 1987 com seu álbum batizado com seu nome, que contou com participações de Peter Gabriel e da banda U2. Em 1991, Robertson lançou “Storyville”, um álbum que explorou a rica herança musical de Nova Orleans. O título do álbum é uma homenagem ao famoso distrito de entretenimento da cidade, e a música reflete essa influência, misturando jazz, blues e R&B com duetos com Neil Young e The Meters. Sua discografia variada ainda inclui “Music for The Native Americans” (1994), álbum da trilha do documentário “The Native Americans”, em que Robertson explorou a música e a cultura indígena americana, e “Contact from the Underworld of Redboy” (1998), no qual o roqueiro veterano mergulhou na música eletrônica em colaboração com o DJ Howie B. Seu último álbum solo, “Sinematic” (2019), foi inspirado em sua carreira bem-sucedida como compositor de trilhas sonoras. Além disso, ele também contribuiu em gravações de Tom Petty, Ringo Starr, Neil Diamond e outros. Apesar de aclamado pela crítica, Robertson nunca ganhou um Grammy – teve cinco indicações ao longo dos anos – , mas venceu cinco Juno Awards em sua terra natal, Canadá, incluindo três em 1989 por seu primeiro disco solo. Contribuições ao Cinema A experiência cinematográfica de “The Last Waltz” animou Robertson a seguir uma nova carreira e mergulhar nas telas. Ele compôs a trilha, produziu e coestrelou o filme “O Circo da Morte” (1979), aparecendo no pôster do longa ao lado de Gary Busey e Jodie Foster. Mas essa primeira incursão foi um fracasso de bilheterias. Depois disso, ele só voltou a atuar em “Acerto Final” (1995), de Sean Penn. Entretanto, acabou se especializando em trilhas, firmando uma duradoura parceria com Martin Scorsese, iniciada com o clássica “Touro Indomável” (1980). Robertson produziu seleções musicais, compôs trilhas e foi parceiro criativo de Scorsese em alguns dos filmes mais famosos do diretor, como “O Rei da Comédia” (1983), “A Cor do Dinheiro” (1986), “Cassino” (1995), “Gangues de Nova York” (2002), “Os Infiltrados” (2006), “A Ilha do Medo” (2009), “O Lobo de Wall Street” (2013), “Silêncio” (2016) e “O Irlandês” (2019), além de ter contribuído como consultor do documentário “Chuck Berry – O Mito do Rock” e trabalhado no filme vencedor do Oscar “Beleza Americana” (1999), de Sam Mendes, entre outros. Antes de morrer, ele deixou pronta sua 14ª trilha e última parceria com Scorsese, feita para o filme “Assassinos da Lua das Flores”, que vai estrear em outubro nos cinemas. Reação de Martin Scorsese Martin Scorsese, cujas colaborações com o guitarrista abrangeram quase meio século, lamentou a perda. “Robbie Robertson foi um dos meus amigos mais próximos, uma constante em minha vida e em meu trabalho”, disse em comunicado. “Eu sempre poderia ir até ele como um confidente. Um colaborador. Um conselheiro. Eu tentei ser o mesmo para ele. “Muito antes de nos conhecermos, sua música desempenhou um papel central em minha vida – eu e milhões e milhões de outras pessoas em todo o mundo. A música da banda, e a própria música solo de Robbie, pareciam vir do lugar mais profundo do coração deste continente, suas tradições, tragédias e alegrias”, continuou. Nem é preciso dizer que ele era um gigante, que seu efeito na forma de arte foi profundo e duradouro. Nunca há tempo suficiente com quem você ama. E eu amava Robbie.”
Billie Eilish vira Barbie Existencial em clipe da trilha do filme
Billie Eilish lançou o clipe de “What Was I Made For?”, música criada para a trilha sonora de “Barbie”. Com uma melodia envolvente e uma letra existencial, a cantora lida com as frustrações da vida e ainda aparece com um visual retrô, que remete a própria Barbie. A gravação é um plano-sequência (cena filmada sem cortes) com Billie organizando roupinhas da boneca. Enquanto a música se intensifica, a cantora luta para deixar seu brinquedo de pé enquanto enfrenta chuva e ventos fortes. Conforme a câmera se afasta, ela ainda vai ficando do tamanho de uma boneca. “Eu costumava flutuar / Agora eu só caio / Eu costumava saber, mas agora não tenho certeza / Para que fui feita? / Para que fui feita?”, canta. “Dirigindo, eu era uma ideia / Parecia tão viva, mas descobri que não sou real / Apenas algo pelo qual você pagou / Para que fui feita?”. Vale mencionar que o vídeo foi gravado pela própria Billie, uma função que ela já exerceu diversas vezes em canções como “Happier Than Ever” e “Lost Cause”. A música inédita foi escrita e produzida pela cantora e seu irmão Finneas. Em comemoração ao lançamento, ela revelou que os dois se basearam em trechos inacabados de “Barbie” mostrados por Greta Gerwig, diretora do longa. “Não tínhamos nenhuma ideia do que esperar… ficamos tão emocionados… que no dia seguinte estávamos escrevendo e não conseguíamos parar de falar sobre isso, hahaha, e acabamos escrevendo quase toda a música naquela noite”, contou no Instagram. “Para ser sincera com vocês, tudo isso aconteceu em um momento em que eu realmente precisava. Sou muito, muito grata por isso”. Sucesso em trilhas sonoras Diante das altas expectativas sobre “Barbie” e as primeiras reações bastante positivas do filme, a canção pode colocar Billie e Finneas novamente na linha de disputa nas principais premiações. Em 2022, a dupla venceu o Oscar na categoria de Melhor Música Original por “No Time to Die”, música tema de “007: Sem Tempo para Morrer”. A trilha sonora de “Barbie” ainda conta com canções de Dua Lipa, Nicki Minaj, Ice Spice, Charli XCX, Lizzo, Karol G, PinkPantheress, Ava Max, Dominic Fike, Khalid, The Kid Laroi, Tame Impala, Haim, Gayle, Fifty Fifty FIFTY e Kali. “Barbie” estreia nos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, dia 20 de julho. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por BILLIE EILISH (@billieeilish)
Ryan Gosling impressiona ao cantar música de Ken em clipe de “Barbie”
A Warner Bros. divulgou um novo clipe da trilha de “Barbie”, em que Ryan Gosling encarna as angústias existenciais do boneco Ken. O ator, que começou a carreira cantando no “Clube do Mickey” com Britney Spears e Christina Aguilera, e demonstrou talento musical em “La La Land”, simplesmente arrasa na interpretação de “I’m Just Ken”, um power ballad com direito a coreografia de boy band e solo de lenda do rock. “I’m Just Ken” retrata o boneco Ken, interpretado por Gosling, em uma luta interna, lidando com o sentimento de ser sempre o “segundo” em relação à Barbie, personificada por Margot Robbie. A música também sugere uma paixão não correspondida de Ken por Barbie, intensificando ainda mais sua dor. Conforme a letra da canção, Ken reflete: “Eu não sei quem sou sem você”. “Você é o Ken!”, rebate Barbie. “Mas é ‘Barbie… e Ken’. Não existe ‘só Ken’”, responde ele, visivelmente abalado. O vídeo traz ainda cenas de Ken incrivelmente emotivo, enquanto dança, exibe sua beleza física e se mostra um trapalhão. Bastidores da produção O vídeo musical apresenta ainda a participação de diversos outros Kens, incluindo Simu Liu, Scott Evans, John Cena, Ncuti Gatwa e Kingsley Ben-Adir, adicionando mais “kenergia” ao clipe. A performance de Gosling foi altamente elogiada pelo produtor da trilha sonora, Mark Ronson, que se disse impressionado com a dedicação do ator durante a gravação da canção. Ele relatou: “Foi incrível. [Ryan Gosling] é uma grande estrela deste filme e só tinha três horas numa tarde de terça-feira para gravar os vocais. Ele simplesmente entrou e quando começou a se aquecer eu pensei: ‘Este cara vai arrasar com esta música!’ E claro, foi o que aconteceu”. Ronson também revelou que Slash, guitarrista dos Guns N’ Roses, é quem faz o solo roqueiro na faixa. Reações à escalação de Gosling como Ken Elogiadíssimo pela crítica após a première de “Barbie” no domingo (9/7), Gosling teve que superar reclamações de fãs de Barbie por ser considerado “velho demais” para o papel de Ken. Ele reagiu com bom humor à polêmica, defendendo sua escalação e brincando com a situação. “Eu diria, sabe, se as pessoas não querem brincar com o meu Ken, existem muitos outros Kens com quem podem brincar”, respondeu à revista GQ. O filme “Barbie”, que promete ser um dos maiores lançamentos do ano, tem estreia marcada para 20 de julho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Sam Smith revela ser o artista misterioso na trilha sonora de “Barbie”
Sam Smith revelou que ele é o artista misterioso, que faltava ser identificado, na trilha sonora de “Barbie”, longa estrelado por Margot Robbie. O cantor fez o anúncio em suas redes sociais e confirmou a música “Man I Am” como a última adição na trilha da produção, que conta com canções de Dua Lipa, Nicki Minaj, Billie Eilish, Ice Spice, Karol G, Charlie XCX e mais – inclusive o ator Ryan Gosling, intérprete de Ken. “Não consigo expressar o quão incrivelmente animado estou por fazer parte da trilha sonora deste filme já icônico”, escreveu na legenda. “Fui convidado pelo incrível [compositor/produtor] Mark Ronson e [a diretora] Greta Gerwig para escrever uma música na perspectiva de Ken para uma das cenas, e honestamente nos divertimos muito com isso. Mal posso esperar para você ouvir o que criamos juntos”. Depois de Billie Eilish se identificar como uma das artistas misteriosas da trilha, a produção do filme criou um suspense sobre a revelação do último artista confirmado. “Obviamente um dos maiores artistas vivos do mundo, mas também tinha uma ligação muito pessoal e idiossincrática com a Barbie”, revelou Mark Ronson, o produtor musical responsável pela trila. De acordo com Sam Smith, a canção promete colaborar com o arco de Ken em sua busca por ser além de um “acessório” da Barbie, como foi revelado nas primeiras impressões do filme. Além disso, o personagem de Ryan Gosling estrelou um novo vídeo promocional divulgado nesta segunda-feira (10/7). Na prévia, o ator deu um vislumbre da música “I’m Just Ken”, enquanto enfrenta uma crise existencial. Trilha sonora de peso Até o momento, já foram lançados dois clipes do filme da boneca. São as canções “Dance the Night”, da cantora Dua Lipa, que também estrela o filme, e a música “Barbie World”, parceria das rappers Nicki Minaj e Ice Spice. Além disso, Charli XCX e Fifty FIFTY (em parceria com Kaliii) também revelaram suas músicas, “Speed Drive” e “Barbie Dreams”, respectivamente. Os outros artistas confirmados na trilha sonora são Lizzo, Karol G, PinkPantheress, Ava Max, Dominic Fike, Khalid, The Kid Laroi, Tame Impala, Haim e Gayle. “Man I Am” será lançada em 21 de julho, mesmo dia da estreia de “Barbie” nos Estados Unidos. No Brasil, o longa chega aos cinemas no dia 20 de julho. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por SAM SMITH (@samsmith) Sinta a Ken-ergia #BarbieFilme – 20 de julho, somente nos cinemas. Garanta seu ingresso! pic.twitter.com/1N0ZlZWCEE — Warner Bros. Pictures Brasil (@wbpictures_br) July 10, 2023
Série teen da criadora de “Rebelde” e “Chiquititas” ganha primeiro teaser
A HBO Max divulgou o primeiro teaser de “Te Quiero y me Duele”, marcando o retorno da produtora argentina Cris Morena ao audiovisual após uma pausa de mais de uma década. O teaser foi lançado na página da HBO Max Latinoamericana no YouTube e no perfil pessoal de Morena no Instagram. As imagens destacam a interação entre o casal protagonista da série, e é praticamente um clipe embalada pelo mashup das músicas “Otro Mundo” e “Puedo”, que compõem a trilha sonora da produção. Reconhecida por seu trabalho em produções que se tornaram fenômenos infanto-juvenis, como “Chiquititas”, “Rebelde”, “Floribella” e “Quase Anjos”, Morena afastou-se da indústria do entretenimento em 2012, após a produção de “Aliados”, uma série semanal de temática espiritualista. Agora, a produtora prepara não só “Te Quiero y me Duele”, mas também outra série para a HBO Max, intitulada “Margarita”. O brasileiro Silvio de Abreu também esteve envolvido na supervisão do projeto, antes de seu desligamento da HBO, onde ocupava o cargo de diretor de dramaturgia para a América Latina. Elenco jovem Com um grande elenco jovem, principalmente mexicano, “Te Quiero y me Duele” retratará um romance adolescente, com todas as emoções e altos e baixos dos namoros. Morena disse anteriormente: “Mais de 300 pessoas trabalharam muitos meses para chegar a este momento. Estou muito agradecida com todos e feliz com o resultado. Estão prontos para se apaixonarem pelo elenco tanto quanto eu estou? Logo conto mais!”. Ao discutir seu novo projeto, Cris Morena ressaltou sua dedicação em retratar a juventude de uma maneira positiva. “Tenho histórias de amor, desamor, dor, alegria, esperança, força, muita potência, e algo que eu ainda não havia explorado, as histórias de diferentes classes sociais e diferentes emoções, vidas e mundos”, afirmou. Produção musical A série, que está em fase de pós-produção, será ambientada nos belos cenários de Veracruz, no México, e contará com 15 músicas inéditas, todas assinadas por Cris Morena, além de covers de sucessos. O título “Te Quiero Y Me Duele”, por sinal, faz referência direta a uma canção homônima composta por Cris Morena na década de 1990. A música, que em português significa “Eu Te Amo e Me Dói”, representa bem o tema central da série, que é o amor adolescente e as suas nuances, incluindo o encanto e as dores que podem acompanhar essa fase da vida. Outra inspiração da produção é o filme mexicano “Amar te Duele” de 2002, sobre o romance entre um casal de diferentes classes sociais na Cidade do México. Por enquanto, ainda não há uma data oficial de estreia para “Te Quiero y me Duele”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Cris Morena (@bycrismorena)
Trilha de “Sobrenatural 5” tem dueto do ator Patrick Wilson com a banda Ghost
O grupo musical sueco Ghost lançou nesta sexta (7/7) a música “Stay”, um dueto com o ator e diretor Patrick Wilson. O single é um cover do sucesso de 1992 da dupla Shakespears Sister, e tem lugar de destaque na trilha sonora do novo filme de terror “Sobrenatural: A Porta Vermelha”, quinto da franquia “Sobrenatural”. Além de atuar como protagonista, Patrick Wilson faz sua estreia na direção do longa. Fã declarado do Ghost, Wilson se reuniu com o vocalista Tobias Forge para discutir a participação da banda no filme. Forge, que já trabalhava em uma releitura dos anos 1990, convidou Wilson, que tem formação clássica em canto pela Broadway, para um dueto em “Stay”. O resultado da gravação, segundo a banda, ficou “incrível”. Sobre a escolha do Ghost para a trilha sonora, Wilson declarou: “Eu queria uma banda que incorporasse o espírito de ‘Sobrenatural’ e eu sabia onde achá-la. ‘Stay’ é uma música assombrosamente bonita para terminar o filme, porque a letra sombria justaposta à melodia arrebatadora, composta por Dave Stewart, dá uma ótima conclusão para o longa. Cantar na música, ao lado de Tobias, foi muito emocionante.” Disco e shows “Stay” será incluída na versão estendida do álbum “Impera”, que será lançado oficialmente em 28 de julho e já está disponível para pré-venda. O disco também inclui a faixa “Hunter’s Moon”, que a banda gravou na trilha sonora do filme “Halloween Kills”. Para os fãs brasileiros, a banda tem duas apresentações agendadas em São Paulo, no Espaço Unimed, nos dias 20 e 21 de setembro. “Sobrenatural: A Porta Vermelha” Lançado na quinta-feira (5/7) nos cinemas brasileiros, o quinto filme da franquia de terror se passa 13 anos após os acontecimentos do longa original e traz o foco de volta à família original, os Lamberts, com Josh (Wilson), Renai (Rose Byrne, de “Vizinhos”) e seu filho já crescido Dalton (Ty Simpkins, visto recentemente em “A Baleia”) enfrentando problemas novos e mais assustadores. Vale lembrar que, enquanto os dois primeiros filmes traziam os Lamberts como personagens principais, o terceiro e quarto foram centrados na parapsicóloga Elise Rainier (Lin Shaye). Na trama, Josh está entrando na faculdade, quando começa a lembrar vagamente de ter sido assombrado na infância. Conforme as visões ficam mais nítidas, o terror também se torna mais próximo e faz com que a família decida acabar com todos os segredos para enfrentar tudo o que os assombra.
Billie Eilish anuncia música inédita na trilha sonora de “Barbie”
A cantora Billie Eilish anunciou nesta quinta-feira (6/7) uma música inédita para a trilha sonora de “Barbie”, aguardado longa estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling. Nas últimas semanas, a artista já havia levantado suspeitas dos fãs ao postar fotos do filme nas redes sociais. A canção intitulada “What Was I Made For?” foi confirmada por Billie em uma publicação no Instagram. “AHHHHHHHHHHHHHHHH!!! ‘What Was I Made For?’ será lançado em 13 de julho, às 19h !!!!!!!! Fizemos essa música para ‘Barbie’ e ela significa o mundo inteiro para mim. Esse filme vai mudar suas vidas e espero que a música também. Prepare-se para chorar”, escreveu com muitos emojis e marcando Finneas, seu irmão e parceiro musical. A publicação veio acompanhada de uma imagem com uma letra “B” rabiscada em preto, na fonte clássica do filme. O nome da música aparece logo em cima. Com o título revelado, é de se esperar que a música se encaixe com a trajetória da boneca no filme de Greta Gerwig, onde Barbie busca entender o mundo e sua própria moralidade. Trilha sonora com peso Anunciado no mês de maio, o álbum com a trilha sonora oficial de “Barbie” terá 17 faixas e será lançado em 21 de julho, um dia após a estreia do longa no Brasil. A tracklist é marcada por diversos artistas renomados, além de incluir uma música cantada por Ryan Gosling, que interpreta o boneco Ken no longa. Embora a maioria das músicas tenham sido reveladas, uma das canções ainda é um mistério. Até o momento, já foram lançadas outras duas faixas com direito a clipes mergulhados no estilo da boneca. São as canções “Dance the Night”, da cantora Dua Lipa, que também estrela o filme, e a música “Barbie World”, parceria das rappers Nicki Minaj e Ice Spice. Além disso, Charli XCX também revelou sua música, “Speed Drive”. Os outros artistas confirmados na trilha sonora são Lizzo, Karol G, PinkPantheress, Ava Max, Dominic Fike, Khalid, The Kid Laroi, Tame Impala, Haim, Gayle, Fifty Fifty FIFTY e Kali. “What Was I Made For?” vai chegar nas plataformas digitais no dia 13 de julho, enquanto “Barbie” estreia nos cinemas brasileiros em 20 de julho. Confira a tracklist completa do disco da trilha: 1. Lizzo – Pink 2. Dua Lipa – Dance The Night 3. Nicki Minaj & Ice Spice – Barbie World (with Aqua) 4. Charli XCX – Speed Drive 5. Karol G – Watati (feat. Aldo Ranks) 6. Billie Eilish – What Was I Made For? 7. Tame Impala – Journey To The Real World 8. Ryan Gosling – I’m Just Ken 9. Dominic Fike – Hey Blondie 10. Haim – Home 11. [sem título revelado] 12. The Kid Laroi – Forever & Again 13. Khalid – Silver Platter 14. PinkPantheress – Angel 15. Gayle – butterflies 16. Ava Max – Choose Your Fighter 17. FIFTY FIFTY – Barbie Dreams (feat. Kali) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por BILLIE EILISH (@billieeilish)
2ª temporada de “O Verão que Mudou Minha Vida” ganha trailer dramático
A Amazon Prime Video divulgou o pôster e o trailer da 2ª temporada de “O Verão que Mudou Minha Vida”. A prévia mostra a confusão causada por Belly (Lola Tung) nos corações dos irmãos Conrad (Christopher Briney) e Jeremiah (Gavin Casalegno), com os momentos dramáticos embalados pela melodia de “Back to December (Taylor’s Version)” – a primeira audição da faixa do próximo álbum regravado de Taylor Swift, “Speak Now (Taylor’s Version)”, que será lançado em 7 de julho. Vale lembrar que a história de “O Verão que Mudou Minha Vida” faz parte de uma trilogia literária de Jenny Han – que é mais conhecida como autora de outra trilogia: “Para Todos os Garotos”, adaptada com sucesso na Netflix. Os novos episódios sãos baseados em “Sem Você Não É Verão”, o segundo livro da saga. História da 2ª temporada Na 1ª temporada, acompanhamos Belly e seus dilemas amorosos entre os irmãos Conrad e Jeremiah, enquanto lidava com as mudanças afloradas da puberdade aos 15 anos. Ao final dos episódios, apesar de estar aparentemente comprometida com Jeremiah, ela acaba beijando Conrad na cena final. Agora, com Conrad e Jeremiah brigando por sua causa, e o retorno do câncer de Susannah (Rachel Blanchard), a volta de Belly a Cousins Beach encontra um verão mais sombrio. Mas quando até o futuro da amada casa de Susannah é colocado em jogo, ela busca convencer a todos a deixarem as picuinhas de lado para reunir a gangue e salvar suas amizades. O novo ano segue com Jenny Han como showrunner ao lado de Sarah Kucserka (“Alta Fidelidade”). A responsável pela produção é Gabrielle Stanton, produtora-roteirista de “The Flash” e “Haven”. Vale mencionar que a série foi renovada para uma 2ª temporada antes mesmo da estreia, em julho de 2022. Os três primeiros episódios da 2ª temporada estreiam em 14 de julho, enquanto o restante será lançado semanalmente.











