HBO Max vai tirar “Raised By Wolves”, “Westworld” e outras séries de seu catálogo
A Warner Bros Discovery anunciou que vai tirar diversas séries do catálogo da plataforma de streaming HBO Max. Entre as séries que serão excluídas está a superprodução “Raised By Wolves”, do cineasta Ridley Scott (“O Último Duelo”), e “Westworld”, que teve quatro temporadas premiadas pelo casal Jonathan Nolan e Lisa Joy (“Periféricos”). Outras séries que também vão sair do catálogo são “Uma Turma Genial” e “A Mulher do Viajante do Tempo”, bem como os reality shows “FBoy Island”, “Legendary” e “Em Busca de Magic Mike”. Todos os títulos que desaparecerão foram cancelados e alguns deles não possuem final. Entretanto, as séries não desaparecerão da face da Terra. A ideia da WBD é transformá-las em dinheiro, montando um pacote para licenciá-las para serviços de streaming gratuitos, também chamados de FAST – sigla de Free Ad-supported Streaming Television, streaming televisivo grátis com anúncios. O serviço mais conhecido do gênero é a Pluto TV, disponível no Brasil. Os criadores de “Westworld”, Jonathan Nolan e Lisa Joy, aprovaram a ideia. “Somos incrivelmente orgulhosos de ‘Westworld’ e do notável trabalho de nosso elenco e equipe. Estamos entusiasmados por ter a oportunidade de dar as boas-vindas a um público totalmente novo para nossa série” com a mudança de plataforma. O pacote vendido para WBD também vai contar com “The Nevers”, cujo cancelamento e exclusão do catálogo da HBO Max já haviam sido anunciados antes. Mas não terá atrações como “As Crônicas de Cucu”, “Love Life”, “Made For Love”, “The Garcias” e “Minx”, que também foram canceladas e serão excluídas da plataforma. Por não serem produções próprias da WBD, estes títulos foram devolvidos aos estúdios que os produziram. A Lionsgate, inclusive, pretende continuar “Minx” em uma nova plataforma. A WBD, porém, disse que está conversando com os parceiros sobre esse projeto, para convencê-los sobre as oportunidades de “expandir ainda mais o alcance das séries, incluindo, entre outros, o licenciamento da série para plataformas FAST de terceiros”. Segundo apurou o site Deadline, a WBD também estaria desenvolvendo uma plataforma FAST própria, que pretende anunciar em breve. Tudo isso ocorre enquanto a empresa sofre com seu balanço financeiro. Com as reestruturações e encargos relacionados à fusão WarnerMedia-Discovery, o prejuízo da companhia só tem aumentado. Estima-se que já esteja em US$ 5,3 bilhões. “É mais confuso do que pensávamos, é muito pior do que pensávamos”, disse recentemente o CEO da WBD, David Zaslav. “Você abriu o armário, as coisas caíram. Estamos arrumando-as. Alguns ativos são melhores do que pensávamos no início – o talento é melhor do que pensávamos. Mas muitas coisas foram inesperadamente piores do que pensávamos.” Especificamente sobre a decisão de retirar séries do catálogo da HBO Max, Zaslav afirmou: “Não tiramos nenhuma série da plataforma que fosse nos ajudar de alguma forma”. Outros títulos removidos da HBO Max este ano incluem séries como “Camping”, “Mrs. Fletcher”, “Run” e “Vinyl” e reality shows como “Ellen’s Next Great Designer” e “Generation Hustle”, bem como diversas séries animadas. Zaslav também cancelou a produção do filme “Batgirl” e desistiu da série “Demimonde”, de J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), entre muitos outros cortes.
Joss Whedon critica elenco e fãs de “Liga da Justiça”
Depois de meses em silêncio, Joss Whedon finalmente se pronunciou sobre as acusações de abuso moral nos bastidores de “Liga da Justiça”. E sua reação foi atacar o elenco do filme, que, para ele, segue uma agenda de alguém em particular, subentendo uma influência de Zack Snyder nas acusações. Em entrevista publicada nesta segunda-feira (17/1) pela New York Magazine, o cineasta negou os relatos e ainda acusou fãs de Snyder de comandarem uma campanha difamatória contra ele nas redes sociais. “Não sei quem começou [a suposta campanha difamatória], sei em nome de quem isso foi feito” Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva de tudo o que estava pronto. Mas o resultado dessa intervenção foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas (40% no Rotten Tomatoes). Além disso, as refilmagens geraram acusações de abusos que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Segundo Whedon, as denúncia contra ele feitas por Ray Fisher – que foi o primeiro a relatar o comportamento tóxico do diretor no set – não eram “verdadeiras ou dignas de discussão”. Whedon ainda questionou o caráter e a qualidade do intérprete do Ciborgue, definindo-o como “um mau ator, em todos os sentidos da palavra”. “Estamos falando de uma força malévola”, acrescentou. Sobre a acusação de Gal Gadot, que revelou ter tido a carreira ameaçada por Whedon quando pediu para que uma cena de teor sexista fosse cortada, o cineasta rebateu dizendo que “inglês não é a língua materna” da atriz e que, por isso, ela teria entendido mal sua fala “irritantemente cheia de floreios”. Procurada para repercutir a entrevista, Gadot reforçou que “entendeu perfeitamente” as palavras de Whedon. Sua denúncia ainda coincide com o que foi dito por Charisma Carpenter, da série “Angel”, que ouviu do cineasta que ela “nunca mais trabalharia com ele ou com a 20th Century Fox”. Na entrevista, Whedon reconheceu arrependimento em relação à atriz. “Eu não fui educado”, disse ele. Para dar contexto, a briga aconteceu porque ela engravidou durante as gravações da série. Ele ainda acrescentou: “A maioria das minhas experiências com o Charisma foram encantadoras e deliciosas. Ela às vezes lutava com suas falas, mas ninguém conseguia acertar uma piada com mais força do que ela.” A reportagem ainda acrescentou relatos como o de Cynthia Bergstrom, figurinista de “Buffy: A Caça-Vampiros”, que citou uma discussão em que o diretor apertou seu braço com tanta força que deixou marcas de unha em sua pele. Para Whedon, as acusações são feitas por pessoas que usam “todas as palavras acusatórias da era moderna para me fazer parecer um monstro abusivo”. A carreira de Whedon está em queda livre desde que Fisher comentou pela primeira vez sobre suas experiências no set de “Liga da Justiça” há dois anos. Ele abandonou o filme de Batgirl e deixou a série “The Nevers”, que criou para a HBO, e não tem novos projetos no horizonte. Além disso, a HBO Max lançou uma nova versão de “Liga da Justiça” totalmente dirigida por Zack Snyder, que não inclui nenhuma das cenas refeitas por Whedon, após clamor dos fãs.
Estreia de “The Nevers” supera “Lovecraft Country” e “The Undoing”
A nova série “The Nevers” teve uma ótima estreia na HBO. A atração sci-fi vitoriana atraiu mais de 1,4 milhões de espectadores entre sua exibição televisiva e digital nos EUA, além do melhor começo para um nova atração da HBO na plataforma HBO Max. Segundo informação fornecida pelo próprio canal pago – que, entretanto, não apresentou números do streaming – , a estreia foi mais vista que os lançamentos recentes de “Lovecraft Country” e “The Undoing”, e os números devem aumentar muito com reprises e novos acessos pelas plataformas digitais. A série não é exatamente material típico da HBO, mas o tipo de atração que reflete a nova política no conglomerado da WarnerMedia, após a aquisição da Time-Warner pela AT&T, visando privilegiar conteúdo para streaming. “The Nevers” é uma fantasia juvenil convencional de “super-heroínas”, que recicla os clichês de “a(s) escolhida(s)” (agora, as “tocadas”) que marcaram as séries de Joss Whedon – de “Buffy: A Caça-Vampiros” a “Dollhouse”. O fato de possivelmente ser a última série de Whedon também ajuda a explicar o interesse do público, atraído por uma fascinação mórbida. A produção representa os vestígios finais da carreira do produtor-roteirista-cineasta que já foi cultuado, mas agora sai de cena em desgraça. O criador da série nem sequer tem seu nome mencionado na campanha de divulgação, após ser afastado em meio a denúncias de abuso e assédio moral, feitas por atores de “Liga da Justiça” e da própria “Buffy”. Embora continue creditado, após dirigir o piloto, ele foi desligado do programa no sexto episódio, que representa metade da temporada inaugural. A trama, passada em Londres no último ano do século 19, acompanha mulheres, que de repente desenvolvem superpoderes, marginalizadas pela sociedade conservadora. A série é estrelada por Laura Donnely (“Outlander”), Ann Skelly (“Vikings”), Olivia Williams (“Counterpart”), James Norton (“Adoráveis Mulheres”), Tom Riley (“Da Vinci’s Demons”), Nick Frost (“Truth Seekers”), Ben Chaplin (“Carta ao Rei”), Pip Torrens (“Preacher”), Zackary Momoh (“Doutor Sono”), Amy Manson (“The White Princess”), Rochelle Neil (“Das Boot”), Eleanor Tomlinson (“Poldark”), Denis O’Hare (“American Horror Story”) e Elizabeth Berrington (“Yesterday”).
Séries online: Confira as 10 melhores estreias desta semana
Entre as atrações da semana, o destaque entre as séries online é uma produção que chega apenas no domingo (11/4) e no velho esquema dos episódios semanais. Só que “The Nevers” chama mais atenção pelos detalhes que cercam seus bastidores do que por sua suposta qualidade. Para começar, não é exatamente material típico da HBO, mas o tipo de atração que só faz sentido no contexto de ampliação de catálogo almejado pela AT&T após sua aquisição da Warner, visando conteúdo para streaming. “The Nevers” é uma fantasia juvenil convencional, que pode ser descrita como os X-Men (ou X-Women) na era vitoriana, além de reciclar os clichês de “a(s) escolhida(s)” (agora, as “tocadas”) que marcam as séries de Joss Whedon – de “Buffy: A Caça-Vampiros” a “Dollhouse”. O fato de possivelmente ser a última série de Whedon também exerce uma fascinação mórbida. Trata-se da exibição dos vestígios finais da carreira de um produtor-roteirista-cineasta que já foi cultuado, antes de cair em desgraça. O criador da série nem sequer tem sido mencionado na campanha de divulgação, após ser afastado em meio a denúncias de abuso e assédio moral, feitas por atores de “Liga da Justiça” e da própria “Buffy”. Embora Whedon continue creditado, após dirigir o piloto, ele foi desligado do programa no sexto episódio, que representa metade da temporada inaugural. A semana também traz “Outros” (Them), mistura de terror e drama racial passado nos anos 1950 (ao estilo de “Lovecraft Country”), e uma boa série sueca baseada na trilogia “Dinheiro Fácil” (Snabba Cash). O sucesso do primeiro longa, de 2010, ultrapassou a Europa e levou o diretor Daniel Espinosa e o ator Joel Kinnaman a seus primeiros contratos em Hollywood. A versão da Netflix foi desenvolvida pelo roteirista Oskar Söderlund (criador de “Greyzone”) e o escritor Jens Lapidus, autor dos livros originais em que a trama se baseia, e se passa em Estocolmo dez anos depois dos eventos mostrados no terceiro longa, “Dinheiro Fácil: Vida de Luxo” (2013). Para quem gosta de séries documentais, a dica é “A Corrida das Vacinas”, da Globoplay, que traz farto material exclusivo e joga luz sobre como as autoridades brasileiras lidaram com a necessidade de vacinar a população durante a pandemia. Deve ser candidato forte às premiações do Emmy Internacional no final do ano. Confira abaixo os trailers e a relação do Top 10 das séries disponibilizados em streaming nesta semana. The Nevers | EUA | 1ª Temporada (HBO Go) Os Outros | EUA | 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Dinheiro Fácil: A Série | Suécia | 1ª Temporada (Netflix) Balthazar | França | 1ª Temporada (Globoplay) 1 Contra Todos | Brasil | 4ª Temporada (Globoplay) Reunião de Família | EUA | 3ª Temporada (Netflix) Fresh Off The Boat | EUA | 6 Temporadas (Disney+) As Visões da Raven | EUA | 4 Temporadas (Disney+) Gokushufudou: Tatsu Imortal | Japão | 1ª Temporada (Netflix) A Corrida das Vacinas | Brasil | Minissérie (Globoplay)
Produtor da Warner impediu Regé-Jean Page de estrelar série por ser negro
Uma longa reportagem da revista The Hollywood Reporter sobre as acusações de Ray Fisher contra a Warner Bros. revelou que Geoff Johns, quando foi presidente da DC Entertainment entre 2010 e 2018, impediu os produtores da série “Krypton” de escalar Regé-Jean Page (o futuro Duque de Hastings de “Bridgerton”) como protagonista da série “Krypton” por ser negro. De acordo com fontes da THR, Johns teria citado especificamente o fato de Page ser negro como impedimento para que ele interpretasse o papel. “Krypton”, que ficou no ar entre 2018 e 2019, contava as aventuras de Seg-El, avô de Kal-El (o futuro Superman), antes da destruição de seu planeta. O papel acabou interpretado por Cameron Cuffe, um ator branco. Representantes de Johns responderam à acusação dizendo que o produtor achou, na época, que os fãs esperariam um ator “que se parecesse com um jovem Henry Cavill” no papel de Seg-El. Em outras palavras, os fãs não aprovariam um negro como avô de Superman. Mas este não teria sido o único problema de escalação em “Krypton”. Johns também teria vetado a possibilidade do personagem Adam Strange, um herói interpretado por Shaun Sipos, ser retratado como gay ou bissexual. O personagem, que viaja do futuro para avisar Seg-El sobre o ataque do vilão Brainiac (Blake Ritson) e contar a ele sobre os feitos do seu neto, é heterossexual nos quadrinhos. Na série, supostamente por determinação de Johns, a sexualidade de Strange é apenas sugerida. O personagem é visto sorrindo para um soldado nu do sexo masculino em uma cena de “Krypton”, mas também tem uma breve conversa com Alanna, seu interesse romântico nos quadrinhos, que implica um passado entre eles. “Geoff celebra e apoia personagens LGBTQIAP+, incluindo a Batwoman, que voltou aos quadrinhos em 2006, como uma mulher lésbica, em uma série coescrita por ele”, comentaram os representantes do produtor, sem citar o caso específico relatado na matéria. O THR ainda cita a roteirista Nadria Tucker, que tuitou em 24 de fevereiro: “Não falo com Geoff Johns desde o dia em que ele tentou me dizer o que é e o que não é uma coisa negra”. Procurada para esclarecer o comentário, ela disse que Johns impediu que o penteado de uma personagem negra fosse mudado em cenas que aconteceram em dias diferentes. “Eu disse que nós, mulheres negras, tendemos a mudar nosso cabelo com frequência. Não é estranho, é uma coisa negra”, ela afirmou. “E ele disse: ‘Não, não é’. ” O porta-voz de Johns respondeu que a preocupação do produtor era sobre continuidade. “O que eram notas de continuidade padrão para uma cena estão sendo comentadas de uma forma que não é apenas pessoalmente ofensiva para Geoff, mas para as pessoas que sabem quem ele é, conhecem o trabalho que ele fez e conhecem a vida que ele vive, pois Geoff conhece pessoalmente, em primeira mão, os efeitos dolorosos dos estereótipos raciais em relação ao cabelo e outros estereótipos culturais, tendo sido casado por uma década com uma mulher negra e por sua segunda esposa ser asiática-americana, assim como seu filho, que é mestiço”. A reportagem ainda sugere que as fontes da reportagem não foram ouvidas na investigação iniciada pela Warner para apurar as acusações de Fisher sobre os bastidores de “Liga da Justiça”, que terminaram supostamente enquadrando apenas o diretor Joss Whedon, responsável pelos problemas iniciais com o elenco. Supostamente, porque o nome de Whedon não foi apontado na conclusão dos trabalhos. Em comunicado oficial, o estúdio disse apenas: “A investigação da WarnerMedia sobre o filme da ‘Liga da Justiça’ foi concluída e medidas corretivas foram tomadas”. Dias antes, Whedon tinha anunciado que estava se afastando de “The Nevers”, série que ele criou e que estreia no domingo (11/4) na HBO. Geoff Johns, por sua vez, continua à frente da série “Stargirl”, que ele criou, baseando-se em quadrinhos que ele também escreveu, além de ter trabalhado, após “Liga da Justiça”, nos roteiros de “Aquaman” e “Mulher-Maravilha 1984”.
The Nevers: Pôsteres e vídeo apresentam personagens da nova série de fantasia da HBO
A HBO divulgou uma coleção de pôsteres e um vídeo de “The Nevers”. Com mais de três minutos, a prévia traz muitas cenas inéditas, introduzidas por depoimentos do elenco numeroso e da showrunner Jane Espenson, apresentando os personagens e a premissa da atração. Veterana produtora de “Buffy: A Caça-Vampiros”, Espenson substitui o criador daquela e desta série, Joss Whedon, que nem sequer é mencionado no material, após ser afastado em meio a denúncias de abuso e assédio moral por atores de “Liga da Justiça” e da própria “Buffy”. Embora Whedon continue creditado, após dirigir o piloto, ele foi desligado do programa no sexto episódio. Espenson também ajudou a escrever os seis primeiros episódios, que representam metade da temporada inaugural. “The Nevers” é uma série de super-heroínas da era vitoriana e acompanha a ascensão das Touched (Tocadas): pessoas, a maioria mulheres, que de repente manifestam habilidades incomuns – algumas encantadoras e outras arrepiantes. Entre elas estão Amalia True (Laura Donnelly), uma viúva misteriosa e impulsiva, e Penance Adair (Ann Skelly), uma jovem inventora brilhante, que pretendem proteger aqueles a quem a sociedade londrina da época decide atacar. Mas nem todas as Tocadas pensam igual. Algumas querem apenas fazer o mal. Além de Laura Donnely (“Outlander”) e Ann Skelly (“Vikings”), o elenco da produção também destaca Olivia Williams (“Counterpart”), James Norton (“Adoráveis Mulheres”), Tom Riley (“Da Vinci’s Demons”), Nick Frost (“Truth Seekers”), Ben Chaplin (“Carta ao Rei”), Pip Torrens (“Preacher”), Zackary Momoh (“Doutor Sono”), Amy Manson (“The White Princess”), Rochelle Neil (“Das Boot”), Eleanor Tomlinson (“Poldark”), Denis O’Hare (“American Horror Story”) e Elizabeth Berrington (“Yesterday”). A série vai estrear no domingo (11/4).
The Nevers: Última série criada por Joss Whedon ganha trailer legendado
A HBO divulgou o pôster e o trailer legendado de “The Nevers”, nova – e possivelmente última – série de Joss Whedon (criador de “Agents of SHIELD” e “Buffy: A Caça-Vampiros”), que reúne um grupo de heroínas da era vitoriana. A prévia explora vários clichês e um clima de “Doctor Who”. A trama se passa nos últimos anos do reinado da rainha Vitória, quando Londres registra a presença das Touched (Tocadas): pessoas, a maioria mulheres, que de repente manifestam habilidades incomuns – algumas encantadoras e outras arrepiantes. Entre elas estão Amalia True (Laura Donnelly), uma viúva misteriosa e impulsiva, e Penance Adair (Ann Skelly), uma jovem inventora brilhante, que pretendem proteger aqueles a quem a sociedade decide atacar. Mas nem todas as Tocadas pensam igual. Algumas querem apenas fazer o mal. A série vai estrear em abril, mas sem Whedon, que após as acusações de mau comportamento nos bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça”, trazidas à tona pelo ator Ray Fisher (intérprete do Ciborgue), pediu para sair da produção. Fisher dá outra interpretação aos fatos, sugerindo que ele foi demitido após as descobertas feitas pela investigação de sua denúncia. Pouco tempo depois, as atrizes de “Buffy: A Caça-Vampiros” também acusaram Whedon de assédio moral. Whedon chegou a produzir seis episódios da série, que serão exibidos em abril, com a segunda metade da temporada programada para ir ao ar mais adiante sob o comando de Philippa Goslett (dos filmes “Como Falar com Garotas em Festas” e “Maria Madalena”). Além de Laura Donnely (“Outlander”) e Ann Skelly (“Vikings”), o elenco da produção também destaca Olivia Williams (“Counterpart”), James Norton (“Adoráveis Mulheres”), Tom Riley (“Da Vinci’s Demons”), Nick Frost (“Truth Seekers”), Ben Chaplin (“Carta ao Rei”), Pip Torrens (“Preacher”), Zackary Momoh (“Doutor Sono”), Amy Manson (“The White Princess”), Rochelle Neil (“Das Boot”), Eleanor Tomlinson (“Poldark”), Denis O’Hare (“American Horror Story”) e Elizabeth Berrington (“Yesterday”).
The Nevers: Nova série de heroínas do criador de Buffy ganha primeiro teaser
A HBO divulgou o primeiro teaser de “The Nevers”, nova série criada por Joss Whedon (criador de “Agents of SHIELD” e “Buffy – A Caça-Vampiros”), que reúne um grupo de heroínas da era vitoriana. A trama se passa nos últimos anos do reinado da rainha Vitória, quando Londres registra a presença dos Touched (Tocados): pessoas, a maioria mulheres, que de repente manifestam habilidades incomuns – algumas encantadoras e outras perturbadoras. Entre elas estão Amalia True (Laura Donnelly), uma viúva misteriosa e impulsiva, e Penance Adair (Ann Skelly), uma jovem inventora brilhante, campeãs dessa nova subclasse, que pretendem a dar lugar àqueles para quem a História não tem lugar. A série vai estrear em abril, mas sem Whedon, que após as acusações de mau comportamento nos bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça”, trazidas à tona pelo ator Ray Fisher (intérprete do Ciborgue), pediu para sair da produção. Whedon emitiu um comunicado, em que afirma que os acontecimentos sem precedentes de 2020 afetaram sua vida de “maneiras que jamais poderia ter imaginado e, embora desenvolver e produzir ‘The Nevers’ tenha sido uma experiência agradável, eu percebi que o nível de comprometimento necessário para continuar, combinado ao desafio físico de fazer essa série durante a pandemia é mais do que eu posso aguentar”. Ele ainda se disse “genuinamente exausto” e afirmou que focará sua energia em sua vida pessoal, “que passará por mudanças animadoras”. “Estou profundamente orgulhoso do trabalho que fizemos. Agradeço meu elenco e meus colaboradores extraordinários, e a HBO pela oportunidade de moldar esse mundo estranho”, concluiu. Ele chegou a produzir seis episódios da série, que serão exibidos em abril, com a segunda metade da temporada programada para ir ao ar mais adiante sob o comando da roteirista Philippa Goslett (dos filmes “Como Falar com Garotas em Festas” e “Maria Madalena”). Além de Laura Donnely (“Tolkien”) e Ann Skelly (“Vikings”), o elenco da produção também destaca Olivia Williams (“Counterpart”), James Norton (“Adoráveis Mulheres”), Tom Riley (“Da Vinci’s Demons”), Nick Frost (“Truth Seekers”), Ben Chaplin (“Carta ao Rei”), Pip Torrens (“Preacher”), Zackary Momoh (“Doutor Sono”), Amy Manson (“The White Princess”), Rochelle Neil (“Das Boot”), Eleanor Tomlinson (“Poldark”), Denis O’Hare (“American Horror Story”) e Elizabeth Berrington (“Yesterday”).
Joss Whedon abandona série da HBO após denúncias de abusos em Liga da Justiça
A HBO anunciou nesta quarta-feira (25/11) que o cineasta Joss Whedon deixou o comando de “The Nevers”, série que ele criou e na qual trabalharia como showrunner, diretor e roteirista. Em um comunicado oficial, a emissora afirmou que seguirá com a produção do programa, que mantém sua previsão de estreia para 2021. Whedon também emitiu um comunicado, em que afirma que os acontecimentos sem precedentes de 2020 afetaram sua vida de “maneiras que jamais poderia ter imaginado e, embora desenvolver e produzir ‘The Nevers’ tenha sido uma experiência agradável, eu percebi que o nível de comprometimento necessário para continuar, combinado ao desafio físico de fazer essa série durante a pandemia é mais do que eu posso aguentar”. O diretor de “Os Vingadores” ainda se disse “genuinamente exausto” e afirmou que focará sua energia em sua vida pessoal, “que passará por mudanças animadoras”. “Estou profundamente orgulhoso do trabalho que fizemos. Agradeço meu elenco e meus colaboradores extraordinários, e a HBO pela oportunidade de moldar esse mundo estranho”, concluiu. Em desenvolvimento desde 2018, “The Nevers” é descrita como um drama épico de ficção científica sobre uma gangue de mulheres vitorianas com habilidades incomuns, que enfrentam inimigos implacáveis numa missão que pode mudar o mundo. Os colaboradores de longa data de Whedon, Jane Espenson e Doug Petrie, que também estão escrevendo os episódios, devem assumir o comando da produção. Os dois trabalharam com Whedon na série clássica “Buffy: A Caça-Vampiros”. Já o elenco da produção é formado por Laura Donnely (“Tolkien”), Olivia Williams (“Counterpart”), James Norton (“Adoráveis Mulheres”), Tom Riley (“Da Vinci’s Demons”), Nick Frost (“Truth Seekers”), Ann Skelly (“Vikings”), Ben Chaplin (“Carta ao Rei”), Pip Torrens (“Preacher”), Zackary Momoh (“Doutor Sono”), Amy Manson (“The White Princess”), Rochelle Neil (“Das Boot”), Eleanor Tomlinson (“Poldark”), Denis O’Hare (“American Horror Story”) e Elizabeth Berrington (“Yesterday”). A saída de Whedon coincide com uma investigação interna da WarnerMedia, empresa proprietária da HBO, que averigua denúncias feitas por Ray Fisher, intérprete do Ciborgue no filme “Liga da Justiça”. Segundo o ator, o cineasta teria apresentado comportamento abusivo nos bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça”, que ele completou após Zack Snyder pedir licença da produção para cuidar da família, em decorrência do suicídio de sua filha. Em julho, Fisher acusou Whedeon no Twitter de tratar atores e outros membros da equipe de “Liga da Justiça” de maneira “nojenta, abusiva, não profissional e inaceitável” durante as filmagens. Fisher mantém comportamento litigioso desde que fez a denúncia, envolvendo também outros figurões da Warner, e voltou ao Twitter, logo após o recente anúncio, para afirmar que as mudanças de bastidores em “The Nevers” já são consequências da investigação, e que a “versão oficial” de cansaço seria uma forma encontrada pela Warner para não queimar o cineasta. Ou, na visão do ator, acobertar o comportamento do cineasta. “Não tenho intenção nenhuma de deixar Joss Whedon usar a velha tática hollywoodiana de ‘sair’, ‘deixar’ ou ‘se afastar’ para acobertar seu comportamento horrível. A investigação da WarnerMedia sobre ‘Liga da Justiça’ está a todo vapor há três semanas. Isso é sem dúvida um resultado disso”, escreveu o ator. I have no intention of allowing Joss Whedon to use the old Hollywood tactic of “exiting”, “stepping down”, or “walking away” to cover for his terrible behavior. WarnerMedia’s JL investigation has been in full swing for over 3 weeks now. This is undoubtedly a result of it. A>E https://t.co/DRj0MpDkfm — Ray Fisher (@ray8fisher) November 26, 2020
Atriz de Outlander vai estrelar série de super-heroínas do diretor de Os Vingadores
A atriz norte-irlandesa Laura Donnelly, conhecida por interpretar Jenny Fraser Murrey em “Outlander”, vai estrelar “The Nevers”, a nova série de Joss Whedon, criador de “Buffy”, “Agents of SHIELD” e diretor dos dois primeiros filmes dos Vingadores, que será exibida pelo canal pago HBO. Donnelly também participou das séries “Beoulf” e “Merlin”, e está acostumada a viver aventuras de época. Com “The Nevers” não será diferente. Descrita como “um épico drama de ficção científica”, “The Nevers” seguirá um grupo de mulheres do século 19 que descobrem superpoderes e se juntam em uma missão que pode mudar o mundo para sempre. Whedon assina o piloto e também vai produzir e servir como showrunner da 1ª temporada, algo que ele não fazia desde o cancelamento de “Dollhouse” em 2010. “The Nevers” ainda não tem previsão de estreia.
HBO anuncia série de super-heroínas do diretor dos Vingadores
A HBO anunciou a produção de uma nova série de Joss Whedon, o criador de “Buffy”, “Firefly”, “Dollhouse”, “Agents of SHIELD” e diretor de dois filmes dos Vingadores. Intitulada “The Nevers”, a série vai acompanhar um grupo de super-heroínas na Inglaterra vitoriana. Descrita como “um épico drama de ficção científica”, “The Nevers” seguirá um grupo de mulheres do século 19 que descobrem superpoderes e se juntam em uma missão que pode mudar o mundo para sempre. Whedon vai escrever o piloto, produzir e servir como showrunner da 1ª temporada, algo que ele não fazia desde o cancelamento de “Dollhouse” em 2010. “Eu, honestamente, não poderia estar mais animado”, disse em declaração oficial. “‘The Nevers’ é provavelmente a história mais ambiciosa que eu já criei, e não consigo pensar em uma casa melhor para ela do que a HBO”. A encomenda já reflete a nova política do canal pago sob a orientação de John Stankey, chefe da Warner Media (empresa resultante da aquisição da Time Warner pela AT&T). Em seu primeiro discurso para os funcionários, ele avisou que a HBO deverá aumentar o volume de sua programação original, buscar uma audiência maior e ganhar mais presença no mercado de streaming. “The Nevers” ainda não tem previsão de estreia. Além dessa série, Whedon também está atualmente trabalhando no piloto de “Pippa Smith: Grown-Up Detective”, atração de comédia desenvolvida para o canal adolescente Freeform sobre uma jovem detetive. A diferença é que, para este projeto ir ao ar, o piloto ainda precisará ser gravado e aprovado.








