WGA Awards: Parasita e Jojo Rabbit vencem prêmio do Sindicato dos Roteiristas dos EUA
O Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) revelou os vencedores de seu prêmio anual, consagrando as histórias de “Parasita” e “Jojo Rabbit”. Enquanto o suspense de Bong Joon Ho recebeu o prêmio de Melhor Roteiro Original, a comédia de Taika Waititi ficou com o troféu de Roteiro Adaptado na cerimônia, realizada na noite de sábado (1/2) em Nova York. Ambos foram escritos por estrangeiros – os sul-coreanos Bong Joon Ho e Jin Won Hane e o neozelandês Taika Waititi – e vão disputar o Oscar nas mesmas categorias. O roteiro de “Parasita” concorria com “1917”, “Fora de Série”, “Entre Facas e Segredos” e “História de um Casamento”. Mas vale ressaltar que Quentin Tarantino, vencedor do Globo de Ouro de Melhor Roteiro por “Era Uma Vez em Hollywood”, não disputou o prêmio por não ser membro do Sindicato – graças a uma briga antiga, ele se recusa a participar do WGA. Isto nunca o impediu de conquistar o Oscar de Roteiro Original – já tem dois e é novamente favorito neste ano. Na categoria de “Jojo Rabbit”, por sua vez, estavam também “Um Lindo Dia na Vizinhança”, “O Irlandês”, “Coringa” e “Adoráveis Mulheres”. O WGA Awards ainda premiou o documentário “The Inventor: Out for Blood in Silicon Valley”, e várias categorias televisivas. As séries “Succession” e “Barry” venceram como Melhores Roteiros de Drama e Comédia, enquanto “Watchmen” ficou com o troféu de Melhor Roteiro de Série Nova. Foi uma lavada da HBO, que ainda conquistou, entre as minisséries, o prêmio de Roteiro Original por “Chernobyl”. Completa a lista “Fosse/Verdon”, do canal pago FX, como Melhor Roteiro Adaptado de Minissérie. “Parasita” estreou em novembro no Brasil e “Jojo Rabbit” finalmente chega na quinta (6/2), quase quatro meses depois de passar pelos cinemas americanos.
Taika Waititi estaria negociando dirigir próximo filme da saga Star Wars
O cineasta neozelandês Taika Waititi, diretor de “Thor: Ragnarok” e de “Jojo Rabbit”, estaria sendo sondado para comandar um próximo filme de “Star Wars”. Segundo o site The Hollywood Reporter, ele está em alta com a cúpula da Disney, após ter agradado em seus trabalhos tanto na Marvel quanto na Luscasfilm, responsável pela franquia espacial. Waititi dirigiu recentemente o final da série “The Mandalorian”, sua estreia no universo “Star Wars”, que rendeu mais elogios que o final da saga espacial cinematográfica, “A Ascensão Skywalker”. A maior dificuldade da negociação é a agenda lotada do diretor. Ele está em clima de premiação, após sua obra mais recente, “Jojo Rabbit”, receber seis indicações ao Oscar 2020, inclusive Melhor Filme. Seus próximos meses serão dedicados à pós-produção de “Next Goal Wins”, comédia esportiva da Fox Searchlight, antes de começar a trabalhar em “Thor: Love and Thunder”, seu segundo longa da Marvel, com lançamento previsto para 2021. Para completar, ele ainda está comprometido com a adaptação do clássico mangá e anime “Akira”, para a Warner. Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, já disse, realmente, que adoraria ter Waititi à frente de um filme de “Star Wars”. Mas isso foi em 2017. Desde então, Kevin Feige, o chefão da Marvel, recebeu sinal verde para desenvolver um longa da franquia e é mais provável que este seja o projeto negociado com Waititi. No momento, porém, a participação do diretor não passa de especulação. A Lucasfilm não confirmou seus planos para a continuação de “Star Wars”, que está entrando em hiato no cinema, após o final da saga Skywalker.
DGA Awards: Tarantino, Scorsese, Waititi, Sam Mendes e Bong Joon Ho vão disputar prêmio do Sindicato dos Diretores
O Sindicato dos Diretores dos EUA, conhecido pela sigla DGA, revelou os indicados à sua premiação anual, nas categorias de cinema e TV. E com uma novidade: três cineastas femininas. Mati Diop (“Atlantique”), Alma Har’el (“Honey Boy”) e Melina Matsoukas (“Queen & Slim”) foram incluídas na categoria de Melhor Filme de Estreia. Mas na disputa principal, de Melhor Diretor do ano, só entraram homens: Martin Scorsese (“O Irlandês”), Quentin Tarantino (“Era Uma Vez em Hollywood”), Sam Mendes (“1917”), Taika Waititi (“Jojo Rabbit”) e Bong Joon Ho (“Parasita”). Vale reparar que apenas dois desses cineastas são americanos, Scorsese e Tarantino. Mendes é inglês, Waititi é neozelandês e Joon Ho é sul-coreano. Já nas categorias de TV, houve um imprevisto: um erro na contagem obrigará os membros do DGA a votar novamente nas categorias de Melhor Direção em Séries de Drama e Comédia. Assim, estas indicações serão reveladas só na sexta-feira (10/1). A cerimônia de premiação acontece no próximo dia 25 de janeiro, em Los Angeles (EUA). Confira abaixo a lista de indicados. Melhor Direção em Longa-Metragem Bong Joon Ho, por Parasita Sam Mendes, por 1917 Martin Scorsese, por O Irlandês Quentin Tarantino, por Era Uma Vez Em… Hollywood Taika Waititi, por Jojo Rabbit Melhor Filme de Estreia Mati Diop, por Atlantique Alma Har’el, por Honey Boy Melina Matsoukas, por Queen & Slim Tyler Nilson e Michael Schwartz, por The Peanut Butter Falcon Joe Talbot, por The Last Black Man in San Francisco Melhor Direção em Minissérie ou Telefilme Ava Duvernay, por Olhos Que Condenam Vince Gilligan, por El Camino: A Breaking Bad Movie Thomas Kail, por “Nowadays” (Fosse/Verdon) Johan Renck, por Chernobyl Minkie Spiro, por “All I Care About is Love” (Fosse/Verdon) Jessica Yu, por “Glory” (Fosse/Verdon) Melhor Direção em Documentário Steven Bognar e Julia Reichert, por Indústria Americana Feras Fayyad, por The Cave Alex Holmes, por Maiden Ljubomir Stefanov e Tamara Kotevska, por Honeyland Nanfu Wang e Jialing Zhang, por One Child Nation
Ex-Batman, Christian Bale negocia papel no novo filme de Thor
Christian Bale pode estar planejando uma volta aos filmes de super-herói. Após viver Batman em três adaptações dos quadrinhos da DC Comics, ele está cotado para estrear na Marvel. O site Collider apurou – e o Hollywood Reporter confirmou – , que Bale negocia um papel em “Thor: Love and Thunder” (Thor: Amor e Trovão), o quarto filme solo do herói Thor. A Marvel não comentou a notícia e o papel de Bale é um mistério. Caso a negociação seja bem-sucedida, ele será o segundo Batman a virar ator da Marvel. Michael Keaton, que viveu o herói da DC em dois longas entre 1989 e 1992, já apareceu como vilão em “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, em 2017. Novamente dirigido por Taika Waititi (de “Thor: Ragnorok”), o próximo filme do Deus do Trovão será baseado num arco de quadrinhos em que Thor Odinson se revela indigno para levantar o Mjölnir – depois dos acontecimentos da saga “Pecado Original”. Com isso, Jane Foster vira a nova portadora do martelo encantado, escolhida por seu altruísmo e dedicação em salvar vidas (nos quadrinhos, como médica), tornando-se a Poderosa Thor. Neste contexto, não está descartada a possibilidade de Bale “aparecer” como Bill Raio Beta, um alienígena que também assume a identidade de Thor nos quadrinhos. Neste caso, o papel pode ser de captura de performance ou simples dublagem, já que o personagem não tem aparência humana. O elenco vai trazer de volta Chris Hemsworth como Thor e Natalie Portman como Jane Foster, além de manter a participação de Tessa Thompson como Valquíria. A estreia de “Thor: Love and Thunder” está marcada para outubro de 2021.
The Mandalorian: Jon Favreau anuncia previsão de estreia da 2ª temporada
O diretor Jon Favreau (“O Rei Leão”) aproveitou o final da 1ª temporada de “The Mandalorian”, que foi ao ar nesta sexta (27/12) na plataforma Disney+ (Disney Plus), para anunciar a previsão de estreia do segundo ano da produção. No Twitter, o cineasta revelou que os próximos episódios chegam ao streaming no outono norte-americano, ou seja, entre setembro e novembro de 2020. Veja abaixo. A série é o maior sucesso da Disney+ (Disney Plus), lançada em novembro nos Estados Unidos e Canadá, graças à popularidade inesperada e viral de um de seus coadjuvantes: The Child (a criança), mais conhecido pelo nome dado pelos fãs, “Baby Yoda”. Primeira série live-action do universo “Star Wars”, “The Mandalorian” foi criada por Favreau, que curiosamente não dirigiu nenhum episódio, deixando a tarefa para Dave Filoni (responsável pelas séries de animação “The Clone Wars” e “Star Wars Rebels”), Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), Rick Famuyiwa (“Dope: Um Deslize Perigoso”), Deborah Chow (“Fear the Walking Dead”) e a atriz Bryce Dallas Howard (de “Jurassic World”), filha de Ron Howard (que comandou “Han Solo: Uma História Star Wars”). Odisseia de um caçador de recompensas especial, a série combina perfeitamente tramas do Velho Oeste com cenários de ficção científica, ao acompanhar o personagem do título, um nativo do planeta Mandalore – a terra natal de Boba Fett – , que se transforma em alvo dos colegas de profissão ao se recusar a cumprir uma missão contratada: entregar “Baby Yoda” para um representante decadente do antigo Império. O elenco destaca Pedro Pascal (“Narcos”) e seus dublês (entre eles, um neto de John Wayne) no papel-título, além de Carl Weathers (o Apollo de “Rocky”), Gina Carano (“Deadpool”), Giancarlo Esposito (“Breaking Bad”), o cineasta alemão Werner Herzog (“O Homem Urso”), um robô (IG-11) dublado por outro cineasta, Taika Waititi, e um alienígena (um Ugnaught chamado Kuiil) que tem a voz do veterano ator Nick Nolte (“Invasão ao Serviço Secreto”). A expectativa é que a Disney+ (Disney Plus) chegue ao Brasil em 2020, provavelmente junto da 2ª temporada da série. Season 2 of #TheMandalorian coming Fall 2020 pic.twitter.com/8VQYLDMQ0V — Jon Favreau (@Jon_Favreau) December 27, 2019
Versão live-action de Akira volta a cair no limbo
A adaptação dos quadrinhos de “Akira” voltou a cair no limbo. A Warner divulgou seu calendário de futuros lançamentos sem a presença da produção, que teria sido – novamente – adiada. O novo adiamento foi ocasionado pelo diretor Taika Waititi, que pediu tempo para concluir as filmagens de “Thor: Love and Thunder”. Em entrevista de outubro, Waititi confirmou que a produção da Warner seria seu próximo trabalho após o longa da Marvel e explicou que, por isso, as filmagens precisariam ser adiadas. “Infelizmente, tudo aconteceu pelo timing envolvendo ‘Akira’. Nós estávamos trabalhando duro no roteiro, e a data para o início das filmagens precisou ser adiada várias vezes. Chegou um momento que colidiu com a produção de ‘Thor 4’. Ficaram muito próximas. Não seria possível fazer daquele jeito, e eu já estava comprometido com a Marvel naquela altura. Então, a melhor decisão foi adiar a estreia de ‘Akira’, pois vamos começar após ‘Thor 4’ ser concluído”, explicou. Assim, a data reservada para o lançamento de “Akira”, 21 de maio de 2021, vai agora abrigar outra produção da Warner, “Matrix 4” – que terá o retorno de Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss aos papéis de Neo e Trinity. O projeto de “Akira” está em desenvolvimento há 17 anos na Warner, e é curioso que o estúdio insista em sua produção num momento em que aumenta a pressão para que filmes sobre personagens japoneses sejam estrelados por atores asiáticos, e após adaptações americanas recentes de mangás terem dado enormes prejuízos – de “Ghost in the Shell” em 2017 a “Alita: Anjo de Combate” no começo do ano. Até o momento, todas as versões do projeto, sugeridas pela Warner, preveem um “Akira” totalmente americanizado, ao mesmo tempo em que preservariam a trama central que opõe Kaneda, o líder de uma gangue de motoqueiros, a seu melhor amigo Tetuso, um jovem poderoso que enlouquece com suas habilidades psíquicas. Tudo isso se passaria após a reconstrução de Nova York, destruída na 3ª Guerra Mundial, e enquanto o governo tenta manter o segredo sobre os poderes incontroláveis de uma criança chamada Akira, com capacidade de desencadear o apocalipse. A troca da ambientação de Neo-Tóquio para Neo-York foram originalmente, na década passada, justificativa para abrir negociações com nomes do calibre de Leonardo DiCaprio (“O Regresso”) e Joseph Gordon-Lewitt (“A Travessia”) para os papéis principais. DiCaprio está até hoje envolvido no projeto, como produtor. Entre os diversos atores cotados para os papéis principais, também foram sugeridos Keanu Reeves (de “Matrix”), Garrett Hedlund (“Tron: O Legado”) e até o ex-casal de “Crepúsculo”, Kristen Stewart e Robert Pattinson, além de Gary Oldman (“Planeta dos Macacos: O Confronto”) e Ken Watanabe (“A Origem”) como o Coronel e Helena Bonham Carter (“Os Miseráveis”) para o papel de Lady Miyako. Nos primórdios do projeto, em 2002, o filme seria dirigido por Stephen Norrington (“A Liga Extraordinária”). Também quase virou dois filmes, cada um condensando três dos seis volumes da obra original, que seriam dirigidos pelos irmãos Allen e Albert Hughes (“O Livro de Eli”). Mas o orçamento de US$ 230 milhões assustou a Warner. A produção foi retomada novamente como um único filme ao custo de US$ 90 milhões, sob o comando do irlandês Ruairí Robinson (“O Planeta Vermelho”), que até divulgou artes conceituais com Joseph Gordon-Levitt no papel do vilão Tetsuo. Finalmente, com orçamento ainda mais enxuto, US$ 65 milhões, chegou perto de sair do papel com direção de Jaume Collet-Serra (“Sem Escalas”). Embora “Akira” tenha se tornado conhecido devido a seu famoso anime de 1988, que chamou atenção mundial para a animação adulta japonesa, o projeto tem sido apresentado como uma adaptação mais fiel dos mangás de Katsuhiro Otomo, publicados entre 1982 e 1990, cujo final é bastante diferente do filme. Os quadrinhos também são muito mais complexos, motivo pelo qual a Warner realmente chegou a considerar dividir o filme em duas partes. O roteirista mais recente a tentar simplificar a história foi Marco Ramirez, em seu primeiro trabalho no cinema, após se destacar roteirizando episódios das séries “Sons of Anarchy”, “Orange Is the New Black” e “Da Vinci’s Demons”, além de “Demolidor”, na qual foi promovido a showrunner da 2ª temporada. Sua versão foi encomendada após o estúdio recusar adaptações escritas por Dante Harper (“No Limite do Amanhã”), Steve Kloves (roteirista de quase todos os filmes da franquia “Harry Potter”, exceto “A Ordem da Fénix”), Mark Fergus e Hawk Ostby (dupla de “Homem de Ferro” e “Filhos da Esperança”). Taika Waititi disse que estava mexendo na história, portanto um novo roteiro ainda deve estar produção. Embora não haja a menor previsão para o início das filmagens, os movimentos de bastidores sugerem que elas realmente irão acontecer.
Free Guy: Ryan Reynolds descobre que é personagem de game no primeiro trailer legendado
A Fox divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado de “Free Guy”, que traz Ryan Reynolds (o Deadpool) como um personagem de videogame ao estilo de “Grand Theft Auto”. A prévia estabelece a premissa, mostrando como, num belo dia, Guy resolve virar “free”. Isto é, tomar atitudes que seu personagem, um bancário figurante numa cena de assalto, não deveria tomar. E ao reagir ao ataque de um jogador, descobre que tem uma existência artificial de videogame. O vídeo também ironiza o fato de a produção da Fox agora pertencer à Disney, com citações de desenhos animados que o estúdio transformou em live-actions. Mas essa piada não deixa de cortar dos dois lados, já que parte do conceito de “Free Guy” remete à ideias de “Detona Ralph”. Na verdade, a prévia sugere um crossover live-action de “Detona Ralph” com o universo de “Matrix”, com direito a uma Trinity incorporada pela personagem de Jodie Comer (“Killing Eve”), que ajuda Guy a enfrentar os perigos causados por sua rebelião. A diferença é que, em vez de uma inteligência artificial megalômana, quem controla o mundo simulado em que vive Neo/Ralph/Guy é um programador de games, interpretado pelo cineasta Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). O elenco também destaca Joe Keery (“Stranger Things”) e Lil Rel Howery (“Corra!”). O roteiro escrito por Matt Lieberman foi adquirido em 2016 pela 20th Century Fox, quando o escritor só tinha feito “Dr. Dolittle 4”, lançado direto em vídeo em 2008. Desde então, Lieberman andou bastante ocupado, escrevendo inúmeros projetos para grandes estúdios de Hollywood, entre eles, a animação de “A Família Addams” e o infantil “Brincando com Fogo”, além dos vindouros “Scooby-Doo” e o remake de “Short Circuit: O Incrível Robô” (1986). O filme também marca o retorno do diretor Shawn Levy à direção, seis anos após o fracasso de seu último longa, “Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba”. Nesse meio tempo, ele se concentrou na atividade de produtor, inclusive da série “Stranger Things”. A estreia está marcada para 2 de julho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos. Por sinal, para chegar aos cinemas brasileiros o filme ganhou um desses títulos compostos que viraram moda por aqui, apesar de ninguém usá-los. O estúdio decidiu chamá-lo de “Free Guy – Assumindo o Controle”, mas não vai pegar, como atestam “Os Vingadores”. Lembram que a Disney queria que a gente chamasse o filme da Marvel como “Os Vingadores – The Avengers”?
Jeff Goldblum revela que Robert Downey Jr. vai voltar ao papel de Homem de Ferro
O ator Jeff Goldblum, que interpretou o Grão-Mestre em “Thor: Ragnarok”, confirmou que Robert Downey Jr. voltará ao papel de Homem de Ferro em uma nova produção da Marvel. Mas apenas como dublador. Trata-se da série “What If…?”, atração animada que deve estrear na plataforma de streaming Disney+ (Disney Plus) em 2021. Baseada nas histórias quadrinhos que os leitores brasileiros conhecem como “O Que Aconteceria Se…”, a série vai explorar o que aconteceria se alguns personagens não tivessem morrido, outros não tivessem ganhado superpoderes e até situações assumidamente ridículas, concebidas pela imaginação de seus roteiristas. A publicação original foi lançada em 1977 e possui mais de 200 edições. Fez tanto sucesso que o conceito extrapolou suas páginas, dando origem a personagens muito populares de linhas alternativas, como Gwen Aranha – além de ter inspirado a DC Comics a lançar sua própria linha de histórias alternativas, “Elseworlds”. Goldblum contou que já gravou sua participação num episódio. E é por isso que ele sabe que Downey estará de volta. “Meu episódio tem o Grão-Mestre e o Homem de Ferro, então Robert Downey Jr. também vai gravar sua voz para ele”, ele revelou num vídeo do site Buzzfeed. “Além disso, Taika Waititi voltou como Korg [outro personagem de ‘Thor: Ragnarok’]. Eu me diverti muito voltando ao personagem por algumas horas”, completou. Ele também contou que está negociando para repetir seu papel de Grão-Mestre em “Thor: Love and Thunder”. “Adoro Taika Waititi, é um grande diretor e amigo, e espero que dê tudo certo”. Veja a entrevista completa abaixo, em que Goldblum aparece com filhotes de cachorros enquanto aborda toda sua carreira, dizendo-se, entre outras coisas, especialmente feliz por ter atuado com seu ídolo David Bowie em “Um Romance Muito Perigoso” (1985).
Presidente da Disney diz que a série The Mandalorian pode virar filme
O presidente dos estúdios de cinema da Disney, Alan Horn, ficou muito animado com a boa recepção do público a “The Mandalorian”, primeira série live-action de “Star Wars”, lançada na terça (12/11) nos Estados Unidos pelo serviço de streaming Disney+ (Disney Plus). Em um evento promovido pela revista Variety, com outros membros da indústria, ele afirmou que a série pode até virar filme. “‘The Mandalorian’ já está provando ser algo muito grande [entre os fãs de Star Wars]”, ele disse para a editora-chefe da Variety, Claudia Eller. “Então, se essa série se tornar algo envolvente o bastante, podemos transformá-la em algo para o cinema, um filme de duas horas, algo assim”. Criada, escrita e produzida pelo cineasta Jon Favreau (“O Rei Leão”), a série é uma odisseia de pistoleiros que combina tramas do Velho Oeste com cenários de ficção científica, estrelada por Pedro Pascal (“Narcos”). O ator nunca aparece sem um elmo de metal sobre o rosto, evocando a aparência clássica dos Mandalarianos mais conhecidos da saga “Star Wars”, Boba e Jango Fett. Os demais intérpretes do elenco incluem Carl Weathers (o Apollo de “Rocky”), Gina Carano (“Deadpool”), Giancarlo Esposito (“Breaking Bad”), Ming-Na Wen (a agente May de “Agents of SHIELD”), o cineasta alemão Werner Herzog (“O Homem Urso”), além de um robô (IG-11) dublado por outro cineasta, Taika Waititi (de “Thor: Ragnarok”), e um alienígena (um Ugnaught chamado Kuiil) que tem a voz do veterano ator Nick Nolte (“Invasão ao Serviço Secreto”). A trama se passa no período entre “O Retorno de Jedi” e “O Despertar da Força”. Os episódios foram dirigidos por Dave Filoni (responsável pelas séries de animação “The Clone Wars” e “Star Wars Rebels”), o citado Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), Rick Famuyiwa (“Dope: Um Deslize Perigoso”), Deborah Chow (“Fear the Walking Dead”) e a atriz Bryce Dallas Howard (de “Jurassic World”), filha de Ron Howard, que comandou o recente “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018). Não há previsão para o lançamento da série no Brasil, já que a plataforma Disney+ (Disney Plus) ainda não está disponível na América Latina.
Diretor de Thor: Ragnarok desenvolve série sobre jovens indígenas
O cineasta neozelandês Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”) está desenvolvendo uma nova série para o canal pago FX. Intitulada “Reservation Dogs”, a série contará a história de quatro adolescentes nativo-americanos (de descendência indígena) de Oklahoma, que cometem pequenos delitos e combatem crimes em sua vizinhança. Waititi, que é descendente da tribo maori, irá coescrever, produzir e dirigir o episódio piloto em parceria com Sterlin Harjo, diretor-roteirista do premiado filme indie “Mekko” (2015), que tem sangue seminole e creek, e mora na região em que a série será gravada. “Histórias indígenas por cineastas indígenas. Conseguir criar uma história contada por meio de uma visão nativa com meu velho amigo Sterlin Harjo faz toda essa jornada valer a pena. Mauri ora!”, escreveu Waititi em seu Twitter, confirmando o projeto. “Reservation Dogs” será a segunda série de Waititi no FX. Ele também participa da produção de “What We Do in the Shadows”, baseada na comédia cinematográfica que ele codirigiu com Jemaine Clements em 2014. A nova atração também contará com os produtores Scott Rudin (“Millennium: A Garota na Teia de Aranha”) e Garrett Basch (“Operação Red Sparrow”) sob a bandeira da Scott Rudin Productions, a mesma produtora que está atualmente trabalhando no próximo filme de Waititi, “Next Goal Wins“, para o Fox Searchlight. Ainda não há maiores informações sobre o projeto nem previsão de estreia, mas a gravação do episódio piloto está programada para fevereiro de 2020, após a temporada de premiações. Vale lembrar que o mais recente filme do diretor, “Jojo Rabbit”, venceu o Festival de Toronto e está cotado para o Oscar. O longa estreia no Brasil justamente em fevereiro. Indigenous stories by indigenous film makers. Getting to create a story told through a native lens with my old friend @sterlinharjo makes this whole journey worthwhile. Mauri ora! #RezDogz pic.twitter.com/ij4LLrfJyr — Taika Waititi (@TaikaWaititi) November 7, 2019
Jojo Rabbit: Comédia do diretor de Thor: Ragnarok ganha novo trailer legendado
A Fox divulgou um novo trailer legendado de “Jojo Rabbit”, comédia do diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), que venceu o Festival de Toronto. A prévia explora o humor ultrajante da trama, ao acompanhar um menino da juventude hitlerista que sofre bullying e é confortado por seu amigo imaginário, ninguém menos que Adolf Hitler. Passada na Alemanha nazista, a trama se complica quando a criança descobre que sua mãe está escondendo uma garota judia em sua casa. O elenco destaca o estreante Roman Griffin Davis como o personagem do título, Scarlett Johansson (“Vingadores: Ultimato”) como sua mãe, Thomasin McKenzie (de “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”) como a menina judia e o próprio Taika Waititi como Hitler – um Hitler maori! O elenco também inclui Sam Rockwell (vencedor do Oscar 2018 por “Três Anúncios para um Crime”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”), que vivem nazistas. A vitória no Festival de Toronto coloca a produção na mira do Oscar, já que os ganhadores do prêmio de Toronto costumam se destacar no troféu da Academia. No ano passado, por exemplo, o vencedor de Toronto foi “Green Book: O Guia”, que também conquistou o Oscar de Melhor Filme. Já lançado em circuito limitado nos Estados Unidos, “Jojo Rabbit” ainda vai demorar muito para estrear no Brasil: apenas em 6 de fevereiro.
The Mandalorian: Novo trailer revela papel de Ming-Na Wen
A Disney divulgou um novo trailer de “The Mandalorian”, primeira série live-action derivada da saga “Star Wars”. A prévia revela algumas cenas inéditas, inclusive a primeira aparição da atriz Ming-Na Wen (a agente May de “Agents of SHIELD”). Ela interpreta uma assassina chamada Fennec Shand, que cruza o caminho do protagonista vivido por Pedro Pascal (“Narcos”). Criada, escrita e produzida pelo cineasta Jon Favreau (“O Rei Leão”), a série da plataforma Disney+ (Disney Plus) tem sido descrita como uma odisseia de pistoleiros que combina tramas do Velho Oeste com cenários de ficção científica, e apresenta o personagem-título como um caçador de recompensas espacial que atira primeiro e faz perguntas depois. Vale lembrar que seu título se refere aos nativos do planeta Mandalore, que os fãs de “Star Wars” conhecem como a terra natal dos notórios caçadores de recompensas Boba Fett e Jango Fett, evocados no visual de Pascal. O ator nunca aparece sem um elmo de metal sobre o rosto. Os demais intérpretes do elenco incluem Carl Weathers (o Apollo de “Rocky”), Gina Carano (“Deadpool”), Giancarlo Esposito (“Breaking Bad”), o cineasta alemão Werner Herzog (“O Homem Urso”), um robô (IG-11) dublado por outro cineasta, Taika Waititi (de “Thor: Ragnarok”), e um alienígena (um Ugnaught chamado Kuiil) que tem a voz do veterano ator Nick Nolte (“Invasão ao Serviço Secreto”). Os episódios foram dirigidos por Dave Filoni (responsável pelas séries de animação “The Clone Wars” e “Star Wars Rebels”), o citado Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), Rick Famuyiwa (“Dope: Um Deslize Perigoso”), Deborah Chow (“Fear the Walking Dead”) e a atriz Bryce Dallas Howard (de “Jurassic World”), filha de Ron Howard, que comandou o recente “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018). A série vai estrear junto da plataforma Disney+ (Disney Plus), que será lançada em 12 de novembro nos Estados Unidos, Canadá, Holanda, Austrália e Nova Zelândia. A expectativa é que o serviço de streaming chegue ao Brasil em 2020.










