Gal Gadot confirma que Joss Whedon ameaçou destruir sua carreira
A atriz Gal Gadot confirmou relatos sobre sua relação conturbada com o diretor Joss Whedon, durante as refilmagens de “Liga da Justiça”, afirmando que ele realmente ameaçou destruir sua carreira durante uma discussão. “O que eu tive com Joss, basicamente, foi que ele ameaçou minha carreira e disse que se, eu fizesse alguma coisa, ele tornaria minha carreira miserável, e eu simplesmente resolvi na hora”, afirmou a intérprete da Mulher-Maravilha numa entrevista que foi ao ar neste sábado (8/5) no Canal 12 de Israel, país natal da atriz. O relato confirma uma reportagem publicada pela revista The Hollywood Reporter no começo de abril passado. Na época, ela não quis entrar em detalhes, dizendo apenas, em um comunicado: “Eu tive meus problemas com [Whedon] e a Warner Bros. lidou com isso em tempo hábil.” Em sua apuração, o THR publicou que Gadot teve várias discussões com Whedon durante “Liga da Justiça”, incluindo “questões sobre sua personagem ser mais agressiva do que em ‘Mulher-Maravilha'”. “Ela queria fazer a personagem fluir de um filme para o outro”, disse uma fonte à publicação. O maior conflito teria acontecido quando Whedon pressionou Gadot a gravar falas de que ela não gostava. Foi quando ele teria ameaçado prejudicar sua carreira, pressionando-a a dizer o que ele tinha escrito. Durante as discussões, Whedon também teria diminuído o trabalho da diretora Patty Jenkins em “Mulher-Maravilha”. Uma testemunha da produção alegou que, após um confronto, “Joss ficou se gabando de ter colocado Gal no seu lugar. Ele disse que era o escritor e que ela calasse a boca e dissesse suas falas, pois podia fazê-la parecer incrivelmente estúpida neste filme.” Na verdade, porém, quem acabou colocado no seu lugar foi Whedon. Gadot não se sujeitou ao abuso e, como disse, resolveu na hora. Ela se juntou à Patty Jenkins e levou suas queixas diretamente ao então presidente da Warner, Kevin Tsujihara. E não filmou as cenas com as quais não concordava. Mesmo assim, uma das cenas estúpidas, que Joss ameaçou filmar, acabou entrando no longa. A atriz se recusou a gravar uma sequência em que o Flash cai sobre a Mulher-Maravilha, gerando uma situação de desconforto. Então, Whedon simplesmente colocou uma dublê em seu lugar e incluiu a piada sem graça na versão de cinema de “Liga da Justiça”. Ele já tinha feito a mesma cena com Bruce Banner/Hulk e Viúva Negra em “Vingadores: Era de Ultron”. Em julho do ano passado, o ator Ray Fisher, intérprete do Ciborgue, resolveu tornar pública sua insatisfação com o que aconteceu nos bastidores do filme. Ele usou as redes sociais para denunciar o comportamento do cineasta no set, definindo-o como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam Whedon, que entrou na produção na parte final, para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. A WarnerMedia tentou abafar a polêmica, mas Jason Momoa, o Aquaman, impediu ao apoiar Fisher publicamente e escrever em setembro em seu Instagram que “coisas sérias aconteceram” e que “pessoas precisam ser responsabilizadas” pelo que houve em “Liga da Justiça”. Em dezembro, Gadot se pronunciou pela primeira vez sobre o assunto, em entrevista ao jornal Los Angeles Times, mencionando seu conflito com o diretor. “Eu não estava presente quando Joss Whedon filmou com outros meninos [do elenco]. Mas tive minha própria experiência com ele, que não foi a melhor, e tomei providências quando isso aconteceu. Eu levei minha denúncia aos chefes [da Warner], e eles deram um jeito”, comentou na ocasião. Como estava promovendo “Mulher-Maravilha 1984”, a atriz não quis detalhar qual tinha sido seu problema com Whedon, mas mencionou que tinha ficado “feliz que Ray tenha se apresentado e esteja contando a sua verdade”. Devido às denúncias públicas, a WarnerMedia contratou uma investigação particular independente para descobrir o que realmente tinha havido. Gadot foi uma das testemunhas. “Eu sei que eles fizeram uma investigação muito completa, tendo como parâmetro o tempo que passei com eles”, contou a atriz, também em dezembro, à revista Variety. A WarnerMedia emitiu um comunicado oficial em 11 de dezembro, afirmando que havia concluído sua investigação sobre os bastidores do filme e, sem mencionar nomes, acrescentou que “medidas corretivas foram tomadas”. Poucos dias antes, Joss Whedon anunciou que estava se afastando de outro projeto do estúdio, a série “The Nevers”, que ele criou e foi recentemente lançada na HBO – citando exaustão e “acontecimentos sem precedentes” de 2020 que afetaram sua vida de “maneiras que jamais poderia ter imaginado”.
Top 10: A volta de “The Handmaid’s Tale” e as melhores séries da semana
A 4ª temporada de “The Handmaid’s Tale” começou a ser disponibilizada na plataforma Paramount+ simultaneamente ao lançamento nos EUA. Além dos novos episódios da série distópica, as novidades da semana incluem três estreias: a adaptação de quadrinhos “O Legado de Júpiter”, a animação “Star Wars: The Bad Batch” e o drama brasileiro “Onde Está Meu Coração”. Em seu retorno, “The Handmaid’s Tale” apresenta um salto temporal para mostrar June (Elisabeth Moss) já recuperada de seus ferimentos sangrentos, consequências da reação à sua artimanha para embarcar dezenas de crianças num avião em fuga do governo opressor dos antigos EUA. Agora, ela está pronta para instigar uma insurreição, mudando o tom da história, que inicialmente era um relato de opressão, para ação de resistência. No entanto, não espere que a guerra termine tão cedo. A série criada por Bruce Miller, que adapta o romance distópico “O Conto da Aia”, de Margaret Atwood, já foi renovada para uma 5ª temporada. Portanto, a batalha continuará por pelo menos mais um ano. “O Legado de Júpiter” é um drama épico de super-heróis que se estende por décadas. Depois de quase um século mantendo a humanidade segura, a primeira geração de super-heróis do mundo deve confiar nos seus filhos para continuar seu legado. Mas as tensões aumentam à medida que os jovens, na tentativa de provar seu valor, encontram dificuldades para viver de acordo com a lendária reputação pública de seus pais. O lançamento é o primeiro resultado da compra da Millarworld pela Netflix em 2017. O objetivo da aquisição era lançar novos títulos do criador de “Kingsman” e “Kick-Ass” que pudessem ser explorados em streaming. Mas “O Legado de Júpiter” não acrescenta nada nas tramas de super-heróis que os fãs do gênero já conhecem de atrações melhores, rendendo a série mais fraca do Top 10. “Star Wars: The Bad Batch” mantém o nível de excelência das animações da Lucasfilm. A primeira série animada de “Star Wars” exclusiva da Disney+ é uma continuação de “Star Wars: A Guerra dos Clones” (Star Wars: The Clone Wars) e faz uma ponte inesperada com “Star Wars Rebels”. A trama acompanha o chamado “bad batch”, um grupo de clones imperiais que se diferencia por conta de falhas no processo de clonagem, que concederam a cada um deles personalidades e habilidades excepcionais. Como se recusam a seguir ordens genocidas do Imperador Palpatine, a falha do grupo identificado como Força Clone 99 passa a ser considerado perigosa por permitir decisões independentes e o Grand Moff Tarkin (vilão clássico do primeiro “Star Wars”) ordena sua destruição. Em fuga, eles se tornam mercenários em busca de um novo propósito. “Onde Está Meu Coração” é a opção mais adulta e dramática. Gravada em 2019 e adiada em meio à pandemia de coronavírus, a minissérie gira em torno da personagem de Letícia Colin (destaque das novelas “Novo Mundo” e “Segundo Sol”), uma médica do pronto-socorro de um hospital de São Paulo que se vicia em crack, vivendo o dilema de ceder aos impulsos ou manter emprego, posição, família e marido. Com 10 episódios, a atração tem roteiros de George Moura e Sergio Goldenberg, autores de “Onde Nascem os Fortes” (2018) e “O Rebu” (2014), e também destaca Daniel de Oliveira (“Aos Teus Olhos”) como marido de Letícia, Fábio Assunção (“Onde Nascem os Fortes”) e Mariana Lima (“O Banquete”) como os pais e Manu Morelli (“Domingo”) como a irmã. Confira abaixo a seleção completa (com os trailers) das 10 melhores séries disponibilizados em streaming nesta semana. The Handmaid’s Tale | EUA | 4ª Temporada (Paramount+) O Legado de Júpiter | EUA | 1ª Temporada (Netflix) Star Wars: The Bad Batch | EUA | 1ª Temporada (Disney+) Onde Está Meu Coração | Brasil | 1ª Temporada (Globoplay) Garota de Fora | Tailândia | 2ª Temporada (Netflix) Mystic Quest | EUA | 2ª Temporada (Apple TV+) The Girlfriend Experience | EUA | 3ª Temporada (Starzplay) Selena: A Série | México, EUA | 2ª Temporada (Netflix) The Good Doctor | EUA | 4ª Temporada (Globoplay) Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração | EUA | 1ª Temporada (Netflix)
Vídeo de “Batman” destaca Zoë Kravitz como Mulher-Gato
Um vídeo de bastidores de “Batman”, que vazou na internet nesta quinta (6/5), revelou cenas inéditas da Mulher-Gato no filme, acompanhadas por comentários do diretor Matt Reeves, do produtor Dylan Clark e da atriz Zoë Kravitz, intérprete da personagem. As declarações revelam que a trama vai mostrar Selina Kyle como uma ladra que ainda não assumiu a identidade da Mulher-Gato, e por isso o filme também é sua história de origem – assim como a de outros vilões famosos dos quadrinhos de Batman. A produção chega ao fim em março passado no Leavesden Studios, em Londres, após um período longo e atribulado, que começou em janeiro do ano passado e sofreu várias paralisações, devido à crise sanitária criada pela pandemia coronavírus. Para complicar, após a retomada dos trabalhos em setembro, Robert Pattinson, intérprete do personage-título, recebeu diagnóstico positivo para a covid-19, levando a uma nova parada e à decisão de terminar o longa com equipe reduzida, visando evitar novos casos – o que retardou ainda mais o processo de filmagens e jogou sua estreia para março de 2022. Além de Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) como Bruce Wayne/Batman e Zoë Kravitz (da série “Big Little Lies”) como Selina Kyle/Mulher-Gato, o filme vai contar com um elenco de peso para dar forma aos personagens icônicos dos quadrinhos. O elenco da produção ainda inclui Jeffrey Wright (“Westworld”) como Comissário Gordon, Colin Farrell (“Dumbo”) como Pinguim, Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”) como Charada, Andy Serkis (“Pantera Negra”) como Alfred, John Turturro (“Transformers”) como o mafioso Carmine Falcone e Peter Sarsgaard (“Sete Homens e um Destino”) em papel de um promotor não identificado (mas provavelmente como Harvey Dent/Duas Caras).
Loki: Tom Hiddleston anuncia antecipação da estreia da série
A Disney+ adiantou a estreia de “Loki” em dois dias e encarregou o astro da série, o ator Tom Hiddleston, para contar a novidade. “Quartas são as novas sextas”, ele diz num vídeo divulgado pela plataforma, que destaca a nova data do lançamento em 9 de junho. Desenvolvida por Michael Waldron (“Rick and Morty”), a série vai mostrar que Loki foi preso pela TVA (não confundir com a antigo provedor de TV paga), abreviatura em inglês da Autoridade da Variação do Tempo, por roubar o Cubo Cósmico/Tesseract (em “Vingadores: Ultimato”) e dar início a uma nova linha temporal. Convencido por um agente temporal vivido por Owen Wilson (“Zoolander”) a ajudá-lo a consertar o estrago, ele passa a integrar missões para reparar a História, enquanto traça seus próprios planos de fuga. “Loki” tem direção de Kate Herron (“Sex Education”) e também inclui Gugu Mbatha-Raw (“The Morning Show”), Richard E. Grant (“Poderia Me Perdoar?”), Sasha Lane (“Utopia”), Wunmi Mosaku (“Lovecraft Country”), Sophia Di Martino (“Flowers”) e Erika Coleman (“Stranger Things”) no elenco.
Warner procura diretor e ator negros para seu próximo Superman
O próximo Superman dos cinemas será negro. A revista The Hollywood Reporter fez uma reportagem sobre os bastidores da produção da Warner e revelou que o estúdio busca um ator e um diretor pretos para filmar a produção. A decisão estaria ligada à encomenda do roteiro à Ta-Nehisi Coates, jornalista, escritor e autor de quadrinhos do Pantera Negra na Marvel. Ele se tornou roteirista de cinema recentemente, pelas mãos do cineasta Ryan Coogler (“Pantera Negra”), assinando a trama do vindouro drama “Wrong Answer”, que ainda não tem previsão de estreia. O reboot do Homem de Aço está sendo produzido pelo também cineasta J.J. Abrams (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), dentro de um contrato milionário de desenvolvimento que ele fechou para sua empresa Bad Robot com a Warner. Vale lembrar que Abrams chegou a escrever um filme do herói, “Superman: Flyby”, em 2002, que nunca foi produzido. Mas as fontes do THR afirmam que seu nome foi descartado como diretor, porque seria um equívoco racial. Segundo apurou a publicação, o roteiro de Coates vai mostrar um Kal-El preto, que chega de Krypton e tem vivências similares às conhecidas pelos fãs de quadrinhos, ao mesmo tempo em que evocarão o tratamento diferente que ele recebe por não ser branco. A época em que a trama se passa está aberta à discussões, mas, também de acordo com o THR, a produção tende a ser de época e se passar no século 20 para explorar o conflito racial em potencial. Ainda em desenvolvimento, o roteiro só deve ficar pronto no fim do ano. A Warner teria dado até dezembro para Coates encerrar a história. Entre os diretores considerados para a comandar o longa estão Steven Caple Jr. (“Creed II”), Regina King (“Uma Noite em Miami”) e Shaka King (“Judas e o Messias Negro”). O último teria vantagem por já trabalhar com o estúdio. “Judas e o Messias Negro” foi uma produção da Warner e conquistou dois Oscars em abril passado. Nos últimos dias, o astro Michael B. Jordan (“Creed”, “Pantera Negra”) se retirou da disputa pelo papel principal. “Estou lisonjeado que as pessoas me incluam nessa conversa”, ele disse ao THR enquanto promovia “Sem Remorso”, da Amazon. “É definitivamente um elogio, mas vou apenas assistir a este filme.” O último filme-solo do personagem foi “Homem de Aço”, de 2013, que introduziu a versão atual do herói nos cinemas, interpretada por Henry Cavill. Desde então, este Superman apareceu em “Batman vs. Superman” (2015) e “Liga da Justiça” (2017), que ganhou uma segunda versão (do diretor por Zack Snyder) em março passado. O Superman negro pode ser novidade dos cinemas, mas uma versão afro-americana do herói já apareceu nos quadrinhos, criada por Grant Morrison e Doug Mahnk em 2009. Ao vir de Krypton, ele adotou o nome de Calvin Ellis (mais parecido com Kal-El) e, ao contrário de Clark Kent, conseguiu um emprego bem mais importante que jornalista, tornando-se presidente dos Estados Unidos! A história deste Superman se passa em outra Terra no Multiverso. E a Warner pretende introduzir o Multiverso nos cinemas no vindouro filme “The Flash”, que começou recentemente a sua produção.
“The Flash” perde integrantes de seu elenco fixo
Os atores Tom Cavanagh e Carlos Valdes estão deixando o elenco da série “The Flash”. Cavanagh, que viveu várias versões de Harrison Wells (de diferentes Terras) e o vilão Flash Reverso, já saiu da trama no começo da atual temporada, embora retorne para participações especiais nos próximos capítulos. Já Valdes, que interpreta Cisco Ramon, se despede no final da temporada, também com a possibilidade de retornar para participações especiais no futuro. Com isso, a série vai chegar a seu oitavo ano de produção com apenas quatro integrantes remanescentes de seu piloto: Grant Gustin (Barry Allen, o Flash), Candice Patton (Iris West Allen), Danielle Panabaker (Caitlin Snow e Nevasca) e Jesse L. Martin (Joe West). No ar desde 2014, a série foi o segundo lançamento do “Arrowverso”. Com o fim de “Arrow” no ano passado, também tornou-se a mais antiga atração de super-heróis em exibição na TV. No Brasil, a série vai ao ar pelo canal pago Warner.
Andrew Garfield nega boato e diz que nem foi convidado pro novo Homem-Aranha
O ator Andrew Garfield, que viveu o Homem-Aranha em dois filmes, negou que vai voltar ao papel no próximo longa do personagem. Um dos rumores mais desmentidos dos últimos anos é a participação de Garfield e Tobey Maguire, o primeiro Aranha do cinema, em “Spider-Man: No Way Home”. Apesar das negativas, ninguém acredita que eles não estejam no longa. Em entrevista ao podcast Happy Sad Confused, de Josh Horowitz, ele finalmente contou o que acha desses rumores. “Cara, isso tudo é hilário para mim porque eu tenho uma conta no Twitter e vejo o quão frequente é ver o Homem-Aranha nos assuntos mais comentados. As pessoas surtam sobre isso, e eu só queria poder dizer para todo mundo: ‘Relaxem'”, brincou. Garfield afirmou que não faz parte do filme. Ele jura que nem sequer foi procurado para participar da produção. “Olha, eu não posso falar por ninguém além de mim. Pode ser que eles estejam fazendo algo [com Maguire], mas eu não recebi nenhuma ligação. Eu já deveria ter recebido a ligação de alguém neste momento”, acrescentou. Sem convencer ninguém, diga-se de passagem. O boato sobre o encontro de três versões diferentes do Homem-Aranha começou a circular no ano passado e nunca deixou de ser alimentado por blogueiros, mesmo com vários desmentidos. A origem da boataria foram as participações confirmadas de Alfred Molina e Jamie Foxx, que retornarão para reviver antagonistas de versões anteriores do herói, respectivamente como o Doutor Octopus e Electro, vistos em “Homem-Aranha 2” (com Maguire) e “O Espetacular Homem-Aranha 2” (estrelado por Garfield). Além dos vilões, estão confirmados apenas os retornos de Tom Holland (o atual Peter Parker/Homem-Aranha), Zendaya (MJ), Marisa Tomei (Tia May), Jacob Batatalon (Ned Leeds), Tony Revolori (Flash Thompson), Angourie Rice (Betty Brant), J.K. Simmons (J.J. Jameson) e Benedict Cumberbatch, que terá participação importante no filme como o herói Doutor Estranho. Novamente dirigido por Jon Watts, o fecho da nova trilogia do Homem-Aranha tem lançamento previsto para dezembro deste ano.
Doutor Estranho deveria aparecer no final de “WandaVision”
O Doutor Estranho quase apareceu no final de “WandaVision”. A informação foi confirmada por Kevin Feige, chefe de conteúdo da Marvel Studios, em entrevista à revista Rolling Stone. A decisão de cortar a participação aconteceu durante a fase de desenvolvimento da série da Disney+. “Algumas pessoas podem dizer ‘Ah, teria sido tão legal ver Doutor Estranho’. Mas isso afastaria a atenção de Wanda. Não queríamos que o fim da série fosse uma acomodação para irmos para o próximo filme. Lá está o cara branco [dizendo] ‘Deixe-me mostrar como os poderes funcionam’…”. O corte, porém, aconteceu em fase avançada do projeto, porque Feige acabou contando que os falsos comerciais da série, que não parecem ter sentido no contexto da produção, seriam na verdade mensagens de Wanda (Elizabeth Olsen) para o Mago Supremo (Benedict Cumberbatch). O “próximo filme” mencionado por Kevin Feige é “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, que contará com a participação de Wanda Maximoff, agora transformada na Feiticeira Escarlate. A estreia está marcada para março de 2022.
Séries “Kung Fu” e “Stargirl” são renovadas
A rede americana The CW anunciou as renovações de mais duas séries de sua programação. A estreante “Kung Fu”, que teve uma das melhores estreias do canal, foi renovada para a 2ª temporada, enquanto “Stargirl”, que só lança seu segundo ano de produção daqui a três meses, teve assegurada a produção de sua 3ª temporada. As duas séries são produzidas por Greg Berlanti, o criador do “Arrowverso” e produtor com a maior quantidade de atrações exibidas simultaneamente na TV americana em todos os tempos. Só na rede The CW, Berlanti assina oito séries, praticamente metade da grade da emissora. “Estamos muito orgulhosos de continuar compartilhando as histórias de Nicky Shen e Courtney Whitmore, duas jovens fortes e poderosas no centro desta nova geração de programas de sucesso da CW em ‘Kung Fu’ e ‘Stargirl'”, disse o presidente da CW, Mark Pedowitz, em comunicado. “As duas possuem talentos notáveis em ambos os lados da câmera e ofereceram aos fãs não só uma ação visualmente deslumbrante e atos heroicos extremos, mas também tocaram acordes emocionais muito poderosos ao mergulhar na dinâmica familiar e relacionamentos pessoais em sua essência, e estamos muito animados para ver o que acontece com elas a seguir”. As duas renovações elevam a contagem de retornos confirmados na CW para 15 séries, incluindo todos os três programas que estrearam até agora nesta temporada: “Kung Fu”, “Walker” e “Superman & Lois”. O único estreante que ainda não teve seu futuro definido é “The Republic of Sarah”, que só estreia em junho. “Kung Fu” teve um bom desempenho ao acumular 3,5 milhões de espectadores em todas as plataformas. Nas avaliações de sete dias da consultoria Nielsen, a série aparece com uma média de 2,11 milhões de espectadores em seus dois primeiros episódios. Por sinal, o segundo (2,17 milhões) teve mais público que a estreia (2,05 milhões), o que é um feito raro e extremamente positivo. A série também agradou a crítica, recebendo 89% de aprovação no site Rotten Tomatoes. É a maior nota dentre as três estreias, ligeiramente superior aos 87% de “Superman & Lois” e muito acima dos 33% de “Walker”. A trama é um reboot completo da série clássica que marcou a década de 1970. A “Kung Fu” original trazia David Carradine (o Bill de “Kill Bill”) como o “gafanhoto” Kwai Chang Kane, filho órfão de um americano e de uma chinesa que, após ser criado num mosteiro Shaolin, acabava vagando pelo Velho Oeste americano do século 19 – enquanto procurava o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. Em contraste com a a atração desenvolvida por Ed Spielman em 1972, o reboot criado por Christina M. Kim (produtora-roteirista de “Blindspot” e “Hawaii Five-0”) se passa no século 21 e acompanha Nicky, uma jovem de descendência asiática que deixa a faculdade após uma crise e embarca numa jornada que muda sua vida, num mosteiro isolado na China. Quando ela volta aos EUA, encontra sua cidade natal mergulhada em crimes e corrupção, e passa a usar suas habilidades em artes marciais para proteger a comunidade e levar criminosos à justiça – enquanto procura a assassina que matou sua mentora Shaolin e que agora está em seu encalço. O papel principal é desempenhado por Olivia Liang, intérprete da malvadinha Alyssa Chang em “Legacies” (também do CW), e o elenco também inclui Shannon Dang (“The Romanoffs”), Bradley Gibson (“Power: Book II – Ghost”), Tony Chung (o Sub-Zero do game “Mortal Kombat 11”), Jon Prasida (“Tomorrow, When the War Began”), Gavin Stenhouse (“Allegiance”), Eddie Liu (“Eu Nunca…”), Kheng Hua Tan (“Marco Polo”) e o (hilário) veterano Tzi Ma (“Mulan”). Já “Stargirl” é uma série transplantada da DC Universe, plataforma de streaming pioneira que exibia só atrações da editora DC Comics, antes de ser enterrada para o lançamento da HBO Max. Com 93% de aprovação no site Rotten Tomatoes, uma das melhores avaliações já obtidas por uma produção televisiva de super-heróis, a série criada por Geoff Johns (roteirista de “Aquaman” e “Mulher-Maravilha 1984”) mistura o clima das tramas adolescentes de John Hughes com as fantasias de Steven Spielberg dos anos 1980. A trama se passa nos dias atuais, mas numa cidadezinha tão interiorana que é como se fosse daquela época. “Stargirl” conta a origem da personagem-título, uma adolescente que encontra um cetro mágico nas caixas de mudança de sua nova casa e descobre que seu padrasto esconde um segredo. No passado, ele foi assistente de um famoso super-herói: o Starman, integrante da Sociedade da Justiça da América – o primeiro grupo de super-heróis da DC Comics, que foi criado nos quadrinhos durante os anos 1940. Como o cetro passa a obedecê-la, ela passa a acreditar que é filha de Starman – seu pai saiu de casa quando ela era muito pequena – , resolve virar a Stargirl em sua homenagem e decide vingar sua morte ao enfrentar os responsáveis pelo fim dos heróis clássicos: os supervilões da Sociedade da Injustiça. Um dos motivos do sucesso da série é a química do elenco, principalmente entre a jovem Brec Bassinger (“Medo Profundo: O Segundo Ataque”) como Courtney Whitmore/Stargirl e o veterano Luke Wilson (do clássico “Legalmente Loira”) como seu padrasto Pat Dugan/Listrado/F.A.I.X.A. O casting jovem, por sinal, é um achado, com Yvette Monreal (“Faking It”), Anjelika Washington (“Crush à Altura”) e Cameron Gellman (“Heathers”) roubando cenas como os relutantes integrantes de uma versão teen da Sociedade da Justiça. Mas não fica nisso. O ótimo elenco ainda inclui Amy Smart (“Efeito Borboleta”) como Barbara Whitmore, a mãe da heroína, Joel McHale (“Community”) como Starman e Neil Jackson (“Absentia”) como o vilão Geada – ao lado de Christopher James Baker (“True Detective”), Joy Osmanski (“Santa Clarita Diet”), Neil Hopkins (“Matador”), Nelson Lee (“Blade: The Series”) e Joe Knezevich (“A Mula”) como Onda Mental, Tigresa, Mestre dos Esportes, Rei Dragão e O Mago, integrantes da Sociedade da Injustiça. A 2ª temporada deve estrear em 10 de agosto nos EUA. Como as duas séries são produções da WB Television, elas devem chegar ao Brasil com o lançamento da HBO Max no final de junho. Veja abaixo os trailers em inglês das duas atrações.
Marvel revela cenas de “Eternos” e títulos das continuações de “Pantera Negra” e “Capitã Marvel”
O Marvel Studios divulgou um vídeo emocionante, com narração de Stan Lee, que recapitula sua história cinematográfica e anuncia as novidades de seu futuro. Após momentos marcantes de “Vingadores: Ultimato”, a prévia revela cenas inéditas de “Viúva Negra”, “Shang Chi e a Lenda dos Dez Anéis” e as primeiras imagens de “Eternos”, além dos títulos e datas de estreias dos próximos lançamentos do estúdio. Entre as novidades reveladas, está o título da sequência de “Capitã Marvel”, que foi batizada, em inglês, de “The Marvels”. Com estreia marcada para novembro de 2022, o longa vai juntar a Capitã Marvel (vivida por Brie Larson) com a jovem Ms. Marvel (Iman Vellani), que será introduzida em sua própria série, atualmente sendo gravada para a plataforma Disney+. Também foi anunciado o título oficial da continuação de “Pantera Negra”, batizada, em inglês, de “Black Panther: Wakanda Forever”, com lançamento marcado para julho de 2022. Ao final, ainda é possível ver um número 4, que se refere à Fase 4 da Marvel, mas também é exatamente igual ao logotipo do Quarteto Fantástico. Largada no vídeo como um “easter egg”, a imagem não foi acompanhada de uma data de estreia.
Ms. Marvel: Fotos do set revelam visual da nova heroína da Marvel
Fãs e paparazzi flagraram as gravações de “Ms. Marvel” nas ruas de Atlanta, nos EUA, durante o fim de semana. As fotos, que revelam pela primeira vez o visual da heroína do título na nova série da Marvel Studios, estão ganhando muitos elogios nas redes sociais pela fidelidade. “Parece ter sido arrancado dos quadrinhos”, elogiou um fã, comparando uma foto da atriz Iman Vellani com uma ilustração da heroína. A série vai marcar a estreia de Vellani como atriz. A jovem de 18 anos foi selecionada entre várias candidatas, seguindo um critério de representatividade. O estúdio queria alguém que fosse o mais similar possível à personagem, mesmo que isso significasse uma intérprete desconhecida do público. Nos quadrinhos, Kamala Khan é uma adolescente paquistanesa-americana que, ao ganhar superpoderes, inspira-se na Capitã Marvel para assumir sua nova identidade. A série também dará destaque ao personagem de Matt Lintz (o Henry de “The Walking Dead”), Bruno Carrelli, que é o único amigo de Kamala que sabe que ela é a Ms. Marvel. Desenvolvida pela roteirista Bisha K. Ali (“Sex Education”), a produção contará com direção da dupla Adil El Arbi e Bilall Fallah (responsáveis pelo blockbuster “Bad Boys Para Sempre”), da paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy (vencedora de dois prêmios Oscar de Melhor Documentário em Curta-metragem) e Meera Menon (de “Farah Goes Bang” e que já trabalhou na Marvel na série “O Justiceiro”). A expectativa é que “Ms Marvel” chegue à Disney+ (Disney Plus) ainda em 2021. Primeira heroína muçulmana do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), ela também vai aparecer em breve no cinema: já está confirmada em “Capitã Marvel 2”. Whoever is running Marvel’s costume department for Phase 4 deserves a raise🔥 #MsMarvel pic.twitter.com/LR7nOyzWDS — SUPES (@therealsupes) May 1, 2021 BREAKING: Here's the first look at the #MsMarvel's costume from set of the series! pic.twitter.com/sX0KsRvEGB — MCU Source (@MCU_Source) May 1, 2021 Ayo. Iman Vellani in the #MsMarvel outfit! Looks like she was ripped straight out the comics. Nice work costume design team. pic.twitter.com/65AFCXTpz8 — D-Piddy 🎭 (@_dpiddy) May 1, 2021
Naomi: Série de super-heroína da DC ganha primeira foto oficial
O piloto da série “Naomi”, baseada em quadrinhos da DC Comics que a cineasta Ava DuVernay (“Selma”, “Olhos que Condenam”) está desenvolvendo para a rede The CW, ganhou sua primeira foto oficial. A imagem traz a jovem atriz Kaci Walfall, de 16 anos e conhecida por sua participação em “Army Wives”, recriando uma cena dos quadrinhos. Vale a pena comparar a imagem live-action com a ilustração original logo abaixo. Na trama, Naomi (Walfall) é uma estudante popular e confiante, que vive em uma cidade militar com seus pais. Mesmo sem ter vergonha de admitir seu lado geek e ser apaixonada por histórias em quadrinhos, ela leva um choque quando eventos sobrenaturais fazem com que descubra ter superpoderes. O resto do elenco inclui Alexander Wraith (“Orange Is the New Black”), Cranston Johnson (“Filthy Rich”) e a novata Camila Moreno. O projeto é baseado na revista em quadrinhos “Naomi”, criada por Brian Michael Bendis, David F. Walker e Jamal Campbell em 2019, e publicada no Brasil pela editora Panini. A adaptação está a cargo da roteirista-produtora Jill Blankenship (da série “Arrow”). DuVernay assina a produção e a direção do piloto, que está sendo realizado por sua produtora Array em parceria com a Warner Bros. TV. Caso a série seja aprovada, “Naomi” será a primeira adaptação da DC a estrear na rede CW sem a chancela do produtor Greg Berlanti desde “Arrow” em 2012. Até “Stargirl”, recém-transferida do DC Universe, é uma produção de Berlanti. Além de “Naomi”, Ava DuVernay tem outra atração baseada em quadrinhos da DC prestes a estrear: a minissérie “DMZ”, atualmente em pós-produção para a plataforma HBO Max. Ela também iria dirigir o filme “Novos Deuses”, que a Warner cancelou no começo de abril.
Ator de “American Horror Story” vai estrelar série do herói Lanterna Verde
A HBO Max escalou Finn Wittrock, ator conhecido por participar de várias temporadas de “American Horror Story”, como um dos protagonistas na vindoura série do Lanterna Verde. Wittrock interpretará a versão do herói representada por Guy Gardner. Nos quadrinhos da DC Comics, Guy Gardner foi o segundo Lanterna Verde da Terra, criado por John Broome e Gil Kane em 1968. Mas sua personalidade se alterou bastante nos anos 1980, quando ganhou mais destaque e virou quase um alívio cômico na Liga da Justiça, como um símbolo do hiper-patriotismo e masculinidade tóxica do período. Segundo informações, a série não terá apenas um protagonista. O projeto deve contar histórias dos várias integrantes da Tropa dos Lanternas Verdes, explorando a mitologia dos personagens, especialmente Guy Gardner, Jessica Cruz, Simon Baz, Alan Scott, Sinestro e Kilowog. A 1ª temporada terá 10 episódios escritos e produzidos por Seth Grahame-Smith (“Lego Batman: O Filme”) e Marc Guggenheim (um dos roteiristas do filme do “Lanterna Verde”). Eles trabalharão na produção com outro responsável pelo filme de 2011, o produtor Greg Berlanti, que se tornou o mentor do Arrowverso na rede The CW. Berlanti e Guggenheim foram justamente os responsáveis pelo roteiro do piloto de “Arrow”, que inaugurou o universo de séries atuais da DC Comics na TV americana. O projeto dos produtores é reintroduzir o Lanterna Verde como uma saga que se estende por décadas e galáxias, que servirá para introduzir vários Lanternas Verdes diferentes. Nos quadrinhos, eles são os policiais galácticos que patrulham o universo conhecido e desconhecido. Ainda não há previsão de estreia.












