Produtora ficou chocada com reação de fãs à saída de Regé-Jean Page de “Bridgerton”
A produtora do fenômeno “Bridgerton”, Shonda Rhimes, se disse “chocada” com a reação dos fãs à saída de Regé-Jean Page da série. Ele não vai voltar ao papel do encantador Duque de Hastings nas próximas temporadas. “Fiquei realmente em choque, porque isso geralmente acontece quando eu mato um personagem. Tipo, a gente não o matou, ele ainda está vivo!”, disse Rhimes em entrevista à revista Vanity Fair, lembrando sua predileção por remover personagens de forma trágica – conforme visto em “Grey’s Anatomy”, “Scandal” e “How to Get Away with Murder”. A dona da produtora Shondaland confirmou que o contrato de Regé-Jean Page sempre foi de apenas uma temporada, mas após o sucesso da série ela tentou convencê-lo a aparecer em alguns episódios da 2ª temporada. Entretanto, ele se negou. Ela elogiou o ator e também a si mesma ao comentar a repercussão conquistada pelo Duque de Hastings na série. “Ele é um ator poderoso e incrível, e isso significa que fizemos o nosso trabalho — em todas as temporadas, o nosso trabalho é encontrar as pessoas certas para montar esse romance maravilhoso e impactante”. Para concluir, ela voltou a se dizer surpresa com a comoção dos fãs. “Não sei se eu esperava toda essa explosão, porque cada um dos livros foca em um romance diferente. Como seria o futuro desse casal? Sério: o que o Regé-Jean faria, sabe? Já demos o ‘felizes para sempre’ deles! E agora temos um novo casal chegando”. Embora tenha criado “Grey’s Anatomy” e “Scandal”, Rhimes não assina a criação de “Bridgerton”. O desenvolvimento ficou a cargo do roteirista-produtor Chris Van Dusen, funcionário da Shondaland, que trabalhou nas séries anteriores da produtora. Lançada no final de dezembro, “Bridgerton” se tornou a série mais bem-sucedida da Netflix. Segundo a plataforma, a atração foi vista por 82 milhões de assinantes em seu primeiro mês, tornando-se o maior hit da sua história. Com isso, teria superado o recorde anterior de 76 milhões de visualizações que pertencia a “The Witcher”. A série é baseada na coleção literária “Os Bridgerton”, de Julia Quinn, que possuiu ao todo nove volumes, e foi renovada nesta terça-feira (13/4) até a 4ª temporada. Os primeiros episódios levaram às telas “O Duque e Eu”, o primeiro livro, com foco em Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), a filha mais velha da família, durante seu debut na alta sociedade, quando atrai a atenção de vários pretendentes e termina casada com Simon Basset (Regé-Jean Page), o Duque de Hastings. Cada exemplar da obra original conta a história de amor de um dos oito irmãos da família Bridgerton e, no segundo volume, o solteiro mais cobiçado da temporada de bailes é Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey), um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Simone Ashley (de “Sex Education”) já foi escalada como a improvável noiva na nova história romântica da produção.
Netflix renova “Bridgerton” até a 4ª temporada
A Netflix anunciou a renovação da série “Bridgerton” até sua 4ª temporada, em post publicado em sua conta oficial do Twitter. Trata-se de uma decisão bastante antecipada. Atualmente, a série está produzindo a sua 2ª temporada. “Esta renovação para duas temporadas é um voto de confiança em nosso trabalho, e me sinto grata por ter parceiros tão criativos e colaborativos quanto a Netflix. Estamos felizes por poder continuar trazendo o mundo dos Bridgerton para a audiência internacional da plataforma”, disse a produtora Shonda Rhimes, em comunicado. Lançada no final de dezembro, “Bridgerton” se tornou a série mais bem-sucedida da Netflix. Segundo a plataforma, a atração foi vista por 82 milhões de assinantes em seu primeiro mês, tornando-se o maior hit da sua história. Com isso, teria superado o recorde anterior de 76 milhões de visualizações que pertencia a “The Witcher”. A série é baseada na coleção literária “Os Bridgerton”, de Julia Quinn, que possuiu ao todo nove volumes. A renovação garante a adaptação de quase metade de toda a obra. Os primeiros episódios levaram às telas “O Duque e Eu”, o primeiro livro, com foco em Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), a filha mais velha da família, durante seu debut na alta sociedade, quando atrai a atenção de vários pretendentes e termina casada com Simon Basset (Regé-Jean Page), o Duque de Hastings. Infelizmente, Regé-Jean Page já adiantou que não voltará à série, embora a trama continue a abordar a família de sua esposa. A adaptação do segundo volume, intitulado em português “O Visconde que Me Amava”, contará apenas com o retorno de Phoebe Dynevor em pequena participação. Cada exemplar da obra original conta a história de amor de um dos oito irmãos da família Bridgerton e, no segundo volume, o solteiro mais cobiçado da temporada de bailes é Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey), um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Simone Ashley (de “Sex Education”) foi escalada como a improvável noiva. Eu tô só a Daphne lendo as últimas novidades da Lady Whistledown. A 3ª e 4ª temporadas de Bridgerton estão confirmadas. 🐝 👑 pic.twitter.com/jlC8lp1DfX — netflixbrasil (@NetflixBrasil) April 13, 2021
Bridgerton anuncia novidades no elenco da 2ª temporada
A Netflix reforçou o elenco da 2ª temporada de “Bridgerton”, que não contará com a volta de Regé-Jean Page, o Duque de Hastings. Em post nas redes sociais, a plataforma anunciou a adição de quatro novos atores na produção de Shonda Rhimes: Charithra Chandran (“Alex Rider”), Shelley Conn (“A Fantástica Fábrica de Chocolates”), Calam Lynch (“Dunkirk”) e Rupert Young (“As Aventuras de Merlin”). Chandran vai interpretar Edwina Sharma, a irmã mais nova da protagonista romântica da 2ª temporada, Kate (que será vivida por Simone Ashley, de “Sex Education”). Segundo a descrição, mesmo sendo jovem e ingênua, Edwina sabe bem o que quer da vida: um casamento por amor. Conn será Mary Sharma, a mãe de Edwina e Kate. Envolvida em um escândalo décadas atrás, ela passou anos fora da Inglaterra, mas, ao retornar com as filhas, teme passar novamente pelo julgamento da nobreza britânica. Lynch viverá Theo Sharpe, humilde funcionário de uma editora que está envolvido em causas sociais, e Young será Jack, um personagem misterioso que não está nos livros de “Bridgerton” e foi criado especialmente para a série. Atualmente em produção, a 2ª temporada de “Bridgerton” ainda não tem previsão de estreia. Bridgerton has added four actors to Season 2: Charithra Chandran will play Edwina Sharma, Kate’s younger sister and Shelley Conn will play Mary Sharma, Kate’s mother. Also say hello to Calam Lynch who will play Theo Sharpe and Rupert Young who will play Jack. pic.twitter.com/yVvgHYJ2AF — Netflix (@netflix) April 5, 2021
Netflix anuncia que Regé-Jean Page não aparecerá mais em Bridgerton
A Netflix deu uma notícia pouco agradável para os fãs de “Bridgerton”. O ator Regé-Jean Page, intérprete de Simon Basset, o Duque de Hastings, não estará na 2ª temporada e nem aparecerá mais na série. Este triste desdobramento foi anunciado nas redes sociais oficiais de “Bridgerton”. “Caros leitores, enquanto todos os olhos se voltam para a busca de Lord Anthony Bridgerton para encontrar uma viscondessa, damos adeus a Regé-Jean Page, que triunfantemente interpretou o duque de Hastings. Sentiremos falta da presença de Simon na tela, mas ele sempre fará parte da família Bridgerton”, diz a nota, assinada pela fofoqueira oficial da série, Lady Whistledown. O próprio ator explicou que foi contratado por apenas uma temporada, em entrevista à revista Variety. “[Eu pensei] ‘Isso é interessante’, porque parecia como uma série limitada. Eu poderia participar, contribuir com a minha parte e, então, a família ‘Bridgerton’ poderia continuar”, disse Page. “Uma das coisas que é diferente nesse gênero [de romance] é que o público sabe que o arco se completa”, explicou Page. “Eles vêm sabendo disso, então você pode amarrar as pessoas em nós emocionais, porque eles têm aquela garantia de que vamos nos assumir e teremos o casamento e o bebê.” E foi exatamente isso que aconteceu ao final da 1ª temporada de “Bridgerton”: Simon e Daphne (Phoebe Dynevor) se casaram e tiveram um filho. Regé-Jean Page aproveitou esse final feliz e o sucesso da série para assinar contrato para vários projetos novos. Mesmo que a produtora Shondaland pretendesse voltar a contar com ele, sua agenda lotada não permitiria. Entre outras produções, o ator atualmente está filmando “The Gray Man”, thriller dirigido pelos irmãos Russo (“Vingadores: Ultimato”) para a própria Netflix, e protagonizará o reboot de “Dungeons & Dragons”, em desenvolvimento na Paramount Pictures. Em compensação, a atriz Phoebe Dynevor ainda continua na série, por ser irmã do protagonista do segundo arco. “Daphne continuará sendo uma esposa e irmã devotada, ajudando seu irmão a navegar na próxima temporada social e o que ela tem a oferecer – mais intriga e romance do que meus leitores podem ser capazes de suportar”, completa a nota de “Lady W.” Os próximos capítulos serão baseados no segundo volume da coleção literária “Os Bridgerton”, de Julia Quinn, intitulado em português “O Visconde que Me Amava”. Cada exemplar da obra original conta a história de amor de um dos oito irmãos da família Bridgerton e, no segundo volume, o solteiro mais cobiçado da temporada de bailes é Anthony Bridgerton, o visconde do título do livro – charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Quem rouba seu coração é uma recém-chegada a Londres. Kate Sharma é inteligente e teimosa e não tolera idiotas – incluindo Anthony Bridgerton. O Visconde de Bridgerton voltará a ser vivido por Jonathan Bailey, como na 1º temporada, enquanto sua noiva será encarnada por Simone Ashley (a Olivia da série “Sex Education”). Com a escalação de Ashley, a série continua sua reformulação do universo de Julia Quinn. Nos livros, o Duque de Hastings, interpretado por Regé-Jean Page, é branco, da mesma forma que Kate, retratada como loira na capa nacional de “O Visconde que Me Amava”. A mudança, desta vez, é até mais radical, pois a personagem teve inclusive o sobrenome alterado para refletir sua mudança racial na série – deixando de ser Kate Sheffield, como na obra original. Your Grace, it has been a pleasure. 💜🐝 pic.twitter.com/kX1nIG8pz7 — Bridgerton (@bridgerton) April 2, 2021
Shonda Rhimes e Ava DuVernay relatam experiências de discriminação do Globo de Ouro
A situação da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês), responsável pela premiação tradicional do Globo de Ouro, conseguiu piorar. Após denúncias de suborno e racismo virem à tona e desencadearem campanhas de boicote nas redes sociais, com adesão das 100 maiores agências de talento de Hollywood e Europa, a prestigiada produtora Shonda Rhimes, responsável por “Grey’s Anatomy”, “Scandal”, “How to Get Away with Murder”, “Bridgerton” e outras séries de sucesso, acusou a HFPA de discriminação, e foi respaldada pela cineasta Ava Duvernay, diretora de “Selma” e da minissérie “Olhos que Condenam”. As denúncias foram motivadas por uma reportagem publicada na terça-feira (16/3) no site The Wrap, que acusou a HFPA de não participar de entrevistas coletivas com projetos de elencos liderados por negros, incluindo “Bridgerton” e “Queen & Slim” no ano passado. Nenhum dos dois títulos foi indicado a prêmios no Globo de Ouro 2021. Usando o Twitter, Shonda Rhimes confirmou a informação sobre a esnobada da entidade em “Bridgerton”: “O HFPA rejeitou nossa entrevista coletiva. Até que virou um “hit surpresa” (‘Grey’, ‘Scandal’, ‘Murder’- SURPRESA!). E ainda assim eles me pediram para que aparecesse pessoalmente para apresentar um prêmio no Globo de Ouro. Não somos os únicos. É por isso que a casa do HFPA está pegando fogo. Eles acenderam as chamas com suas próprias ignorâncias”. Ela ainda acrescentou que era “sortuda”, porque suas séries faziam sucesso. “Pensem em todos os grandes talentos e séries que nunca tiveram uma chance”. Em seguida, a diretora Ava DuVernay compartilhou sua própria experiência negativa em relação à HFPA, durante o lançamento de sua minissérie de 2019, “Olhos que Condenam” (When They See Us). “Para a entrevista coletiva do Globo de Ouro, menos de 20 deles compareceram”, escreveu ela no Twitter. “Com base na qualidade das perguntas, perguntei brincando: ‘Algum de vocês viu a série?’ Grilos. Mais integrantes entraram na sala quando a foto do encontro estava para ser tirada, momento em que dois tentaram me vender scripts. ” A HFPA é um grupo formado por 87 supostos jornalistas internacionais, que ano após ano determinam os indicados e vencedores do Globo de Ouro. Graças à premiação, os membros recebem várias regalias generosas dos estúdios que buscam emplacar prêmios, além de milhões de dólares pelo acordo de transmissão do evento pela rede de TV americana NBC. Uma reportagem do Los Angeles Times revelou, em fevereiro passado, que a entidade não possui nenhum integrante negro e muitos deles nem são jornalistas. Segundo o jornal americano, há uma ex-Miss Universo sul-africana, uma socialite polonesa, um fisicultor russo, um figurante de séries e até um cego votando no prêmio. And I'm the lucky one. More important: think of all the great talent and shows out there that never even got a chance. — shonda rhimes (@shondarhimes) March 16, 2021 For the WHEN THEY SEE US/ HFPA press conference, less than 20 of them showed up. Based on the quality of their questions, I jokingly asked “Have any of you seen the series?” Crickets. More came in the room when the pix were to be taken, at which time two peddled their scripts. https://t.co/pBWbUz2FZ3 pic.twitter.com/5XbiSeOBDz — Ava DuVernay (@ava) March 16, 2021
Grey’s Anatomy pode acabar na atual temporada
A showrunner de “Grey’s Anatomy”, Krista Vernoff, revelou ao site da revista americana The Hollywood Reporter, que o final da atual temporada de “Grey’s Anatomy” pode encerrar a série. “Estou planejando um desfecho que pode funcionar como um final de temporada ou final de série”, disse Vernoff na terça-feira (9/3). “Estou planejando para as duas possibilidades, o que é difícil e não é o ideal. Não é onde eu gostaria que estivéssemos”, acrescentou. O destino da série estaria nas mãos da atriz Ellen Pompeo. A atual temporada é a última do contrato assinado pela intérprete de Meredith Grey no final de 2017, que a tornou a atriz mais bem-paga da TV. A renovação para que ela continue à frente da série está sendo negociada há meses pela Disney, proprietária da rede ABC, mas esbarra num novo pedido de aumento salarial substancial da estrela. Por causa disso, a série está chegando pela primeira vez ao final de uma temporada sem saber se voltará no ano seguinte. Vernoff disse ao THR que pediu aos executivos da ABC lhe informarem o destino da série antes de começar a gravar o final da 17ª temporada. “Eu disse a eles que precisava saber antes de chegar ao final para definir o desfecho”, disse ela. “Porque há algumas linhas de diálogos que podem mudar. Tenho planos para ambas as situações. Ou haverá um encerramento ou vamos construir algo que gere um pouco de suspense e uma trama para a próxima temporada.” O drama médico criado por Shonda Rhimes está atualmente em sua 17ª temporada. E apesar dessa longevidade, continua a ser a atração mais vista da rede ABC. Além disso, a série é um fenômeno global, transmitida para todo o mundo, e rende muito dinheiro para a Disney e seus produtores (entre eles a própria Pompeo) num rico negócio de streaming com a Netflix. Além de estrelar “Grey’s Anatomy”, Pompeo também é creditada como produtora da série e de seu spin-off focado em bombeiros, “Station 19”. Os dois dramas são as últimas produções da Shondaland, empresa de Shonda Rhimes, que restam na ABC após a produtora assinar um contrato para desenvolver novas séries na Netflix – a primeira foi o fenômeno “Bridgerton”. Escolhida pessoalmente por Rhimes para comandar sozinha “Grey’s Anatomy”, Vernoff pode encontrar uma alternativa no lançamento de um novo spin-off da série. Ela confirmou que existem conversas a este respeito, mas que os desafios de gravar durante a pandemia pausaram estas discussões. “Estamos ansiosos. Eu realmente não tenho espaço criativo para imaginar o que pode acontecer no próximo ano; estou tentando passar por esta temporada. Assim que eu souber se esta é a última temporada ou não, posso começar a tentar imaginar outras coisas. Mas tentar planejar simultaneamente o fim da série e o fim da temporada é o mesmo que desenvolver dois programas diferentes”.
Hollywood protesta em peso contra falta de diversidade do Globo de Ouro
A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) chega ao dia de sua premiação anual sob críticas e manifestações de repúdio das estrelas de Hollywood. Embora as acusações de suborno não sejam novidade, a revelação de que a associação não tem integrantes negros – o que explicaria a falta de indicações a filmes sobre temas raciais no Globo de Ouro 2021 – , mobilizou famosos a pressionarem a HFPA por mudanças em seus quadros e políticas, sob o risco de um boicote que a entidade não pode se dar ao luxo de enfrentar. Na quinta-feira passada (25/2), após uma reportagem do jornal Los Angeles Times trazer à luz os bastidores obscuros da premiação, a HFPA emitiu um comunicado jurando que mudaria para preservar seu contrato de US$ 60 milhões com a rede NBC. “Estamos totalmente comprometidos em garantir que nossa associação reflita as comunidades em todo o mundo que amam o cinema, a TV e os artistas que os inspiram e educam. Entendemos que nós precisamos trazer membros negros, bem como membros de outras origens sub-representadas, e vamos trabalhar imediatamente para implementar um plano de ação para atingir esses objetivos o mais rápido possível”, disse o texto oficial. Mas apesar da declaração de intenções, a promessa genérica pareceu insuficiente para muitos. A organização Time’s Up, que surgiu após as denúncias de abuso sexual de Hollywood, visando incentivar maior representatividade feminina e racial nos locais de trabalho dos EUA, tomou a frente dos protestos na sexta-feira, usando as redes sociais para apontar a falta de membros negros na HFPA e acrescentar: “Uma correção cosmética não é suficiente. #TIMESUPGlobes”. A mensagem foi publicada em anúncio de página inteira na imprensa americana, ampliando o alcance do protesto. Além disso, vários astros proeminentes de Hollywood compartilharam a mensagem, incluindo seus próprios comentários sobre a polêmica. A cineasta Gina Prince-Bythewood (“The Old Guard”) escreveu no Instagram: “Sem desculpas (não há nenhuma). Sem desculpas (não acreditamos em você). Sem gestos vazios (correções cosméticas não são suficientes). Mude o jogo. #Timesupglobes #timesupnow” A também diretora Ava DuVernay (“Selma”) tuitou: “Notícia velha. Nova energia. #TimesUpGlobes”. O texto foi repostado pela atriz Jurnee Smollett (“Lovecraft Contry”), que acrescentou a frase do Time’s Up: “Uma correção cosmética não é suficiente. #TimesUpGlobes #TimesUp”. Os comediantes Patton Oswalt (“Jovens Adultos”) e Amy Schumer (“Descompensada”) tuitaram as mesmas palavras, assim como as atrizes America Ferrera (“Superstore”), Lupita Nyong’o (“Pantera Negra”), Alyssa Milano (“Charmed”), Lena Dunham (“Girls”), Jennifer Aniston (“Friends”), os atores Mark Ruffalo (“Vingadores: Ultimato”) e Simon Pegg (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”), entre muitos outros. O diretor Judd Apatow (“Bem-vindo aos 40”) expandiu a queixa no Twitter: “Tantas coisas malucas sobre o Globo de Ouro e a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, mas isso é horrível. #Timesupglobes”. Kerry Washington, estrela de “Scandal” e “A Festa de Formatura”, citou uma frase do ativista James Baldwin em seu protesto: “Nem tudo que enfrentamos pode ser mudado, mas nada pode ser mudado até que o enfrentemos”. A premiada Viola Davis (“A Voz Suprema do Blues”) apontou que dizer que vai mudar não é o mesmo que mudar: “A jornada de um artista negro está repleta de obstáculos para que possa criar, desenvolver e ser reconhecido por seu trabalho. Se continuarmos em silêncio, a geração mais jovem de artistas terá exatamente a mesma carga para carregar. Sem mais desculpas. #TIMESUPGlobes”. Ao lado de um vídeo antigo do evento, Eva Langoria (“Desperate Housewives”) lembrou que o problema existe há tempos: “Há cinco anos atrás, com America Ferrera, nos posicionamos sobre a falta de diversidade. É uma vergonha que ainda estejamos batendo na mesma tecla hoje”. A atriz Constance Zimmer (“UnReal”) concluiu que “O Globo de Ouro não é tão dourado”, da mesma forma que Cynthia Nixon (“Sex and the City”), ao afirmar que se “sentiria mais honrada em concorrer se houvesse representativade real entre os demais indicados”. Já a produtora Shonda Rhimes (de “Grey’s Anatomy” e “Bridgerton”) escreveu apenas “Basta”. “Totalmente absurdo”, ecoou a atriz e diretora Olivia Wilde (“Fora de Série”). Um dos textos mais longos foi publicado por Sterling K. Brown, primeiro negro a vencer o Globo de Ouro de Melhor Ator de Série Dramática em 2018. Ele escreveu, sob aplausos de seus colegas da série “This Is Us” e outros: “Ser nomeado para um Globo de Ouro é uma tremenda honra, ganhar é um sonho tornado realidade. Pode afetar a trajetória de uma carreira… e certamente afetou a minha. Eu vou apresentar o prêmio na televisão neste fim de semana para homenagear todos os contadores de histórias, principalmente os negros, que alcançaram esse momento extraordinário em seus carreiras… E tenho minhas críticas sobre as 87 pessoas da HFPA que têm esse poder tremendo. O fato de qualquer órgão responsável por uma premiação atual de Hollywood ter essa falta de representatividade ilustra um nível de irresponsabilidade que não deve ser ignorado. Com o poder que você tem, HFPA, você tem a responsabilidade de garantir que sua constituição reflita totalmente o mundo em que vivemos. Quando você tem essa consciência, você deve fazer melhor. E ter uma multidão de apresentadores negros não te absolve de sua falta de diversidade. Este é o seu momento de fazer a coisa certa. É minha esperança que você faça. #timesupglobes”. Outra apresentadora confirmada no evento desta noite, Bryce Dallas Howard (estrela da franquia “Jurassic World”), fez outra crítica contundente, ao afirmar que “um corpo eleitoral composto por 87 pessoas sem nenhum membro negro é outro exemplo do abuso de poder e do racismo sistêmico que permeia Hollywood e nosso país. O consenso sobre a necessidade da expansão da representatividade eleitoral na HFPA já deveria ter ocorrido há muito tempo. Todos nós devemos fazer melhor”. Por fim, a estrela da série “Grey’s Anatomy”, Ellen Pompeo, preferiu dirigir-se a seus colegas brancos com um apelo. “Eu peço carinhosamente a todos os meus colegas brancas nesta indústria, uma indústria que amamos e que nos concede um enorme privilégio…. para se posicionar, vir e resolver esse problema”, escreveu ela. “Vamos mostrar aos nossos colegas negros que nos importamos e estamos dispostos a trabalhar para corrigir os erros que criamos. Agora não é hora de ficar em silêncio. Temos uma questão de ação real aqui, vamos fazer isso.” Em resposta à comoção, o HFPA repostou em sua conta do Instagram a declaração que havia emitido na quinta-feira, acompanhada por um texto adicional, em que afirma: “Nós divulgamos esta declaração do HFPA mais cedo e estamos comprometidos com mudanças. Vamos abordar isso em nosso programa no domingo. ” O Globo de Ouro 2021 será transmitido ao vivo no Brasil, a partir das 22h, pelo canal pago TNT. Veja abaixo um pouco da repercussão da polêmica nas redes sociais de Hollywood. 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Atriz de Sex Education será protagonista da 2ª temporada de Bridgerton
A produção de “Bridgerton” encontrou a atriz principal da sua 2ª temporada. A série da Netflix escalou Simone Ashley (a Olivia da série “Sex Education”) como Kate Sharma, interesse amoroso de Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey) na trama do segundo ano da produção. Os próximos capítulos serão baseados no segundo volume da coleção literária “Os Bridgerton”, de Julia Quinn, intitulado em português “O Visconde que Me Amava”. Os oito primeiros episódios adaptaram “O Duque e Eu”, o primeiro livro, com foco em Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), a filha mais velha da família, durante seu debut na alta sociedade, quando atrai a atenção de vários pretendentes e acaba se casando com o Duque de Hastings (Regé-Jean Page). Cada exemplar da obra original conta a história de amor de um dos oito irmãos da família Bridgerton e, no segundo volume, o solteiro mais cobiçado da temporada de bailes é Anthony Bridgerton, o visconde do título do livro – charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Quem rouba seu coração é uma recém-chegada a Londres. Kate Sharma é inteligente e teimosa e não tolera idiotas – incluindo Anthony Bridgerton. Com a escalação de Simone Ashley, a série continua sua reformulação do universo de Julia Quinn. Nos livros, o Duque de Hastings é branco, da mesma forma que Kate, retratada como loira na capa nacional de “O Visconde que Me Amava”. A personagem teve até o sobrenome alterado para refletir sua mudança racial na série – deixando de ser Kate Sheffield, como na obra original. Mas ao contrário de quem imaginava protestos dos fãs dos livros, o elenco multirracial foi bastante elogiado e acabou virando uma marca da série. Na verdade, trata-se de uma característica das produções da Shondaland, empresa de Shonda Rhimes (criadora de “Grey’s Anatomy” e “Scandal”), que será mantida na 2ª temporada de “Bridgerton”.
Netflix diz que Bridgerton é sua série de maior audiência em todos os tempos
A Netflix agora está dizendo que “Bridgerton” se tornou sua série mais assistida em todos os tempos. Mas, para isso, precisou admitir que seu anúncio anterior da audiência da série era o que sempre pareceu: um chute. O streamer havia estimado anteriormente que 63 milhões de assinantes assistiriam ao drama de época produzido por Shonda Rhimes em 28 dias após o lançamento. Agora que já se passou mais de um mês da estreia do programa em 25 de dezembro, os números se provaram muito diferentes. Muito mesmo, a ponto de desacreditar a suposta estimativa da empresa. Ou colocar em dúvida os novos números não auditados. Segundo a Netflix, a contagem “oficial” aponta que “Bridgerton” foi vista por 82 milhões de contas da plataforma. Com isso, teria superado o recorde anterior de 76 milhões de visualizações em 28 dias que pertencia a “The Witcher”. O site The Hollywood Reporter questionou suas “fontes” (leia-se assessoria de imprensa) sobre a diferença gritante entre os números da projeção de “Bridgerton” e o anúncio desta quarta (27/1). Veio uma explicação simplista. A diferença nada desprezível de 19 milhões a mais se deveria apenas ao fato de a série ter superado as expectativas da Netflix. Segundo as “fontes”, os padrões de exibição típicos para programas da Netflix tendem a apresentar um grande pico na primeira metade da janela de 28 dias antes de começar a cair. Mas essa desaceleração simplesmente não teria acontecido com “Bridgerton”. A empresa, portanto, errou na projeção, divulgada 11 dias após a estreia da série. Embora os números sejam impressionantes, é importante notar que a Netflix não mede sua audiência de maneira realista. A empresa considera que uma série inteira foi visualizada se um assinante assistir a pelo menos dois minutos de um determinado capítulo – que podem ser apenas os créditos de abertura. Na verdade, o anúncio significa que 82 milhões de assinantes viram dois minutos de “Bridgerton” durante um mês. Em termos de público total da plataforma, e a se acreditar no novo anúncio da empresa, isso significa que 40,3% de todos os assinantes da Netflix viram “Bridgerton”. Ajustando os números para refletir a passagem de tempo, isto ainda mantém “Bridgerton” atrás de “The Witcher”, visto por 45% dos membros da Netflix há dois anos, quando a plataforma somava 169 milhões de assinantes em todo o mundo. A Netflix agora tem mais de 200 milhões de assinantes. Já o conteúdo mais assistido na plataforma em todos os tempos teria sido o filme de ação “Resgate”, estrelado por Chris Hemsworth. A empresa diz que 99 milhões de contas assistiram ao thriller em 28 dias desde o lançamento.
Bridgerton é oficialmente renovada para 2ª temporada
Depois de exaltar o sucesso de “Bridgerton” em evento para seus investidores, a Netflix oficializou a renovação da primeira série produzida para o streaming por Shonda Rhimes (criadora de “Grey’s Anatomy”). O anúncio da 2ª temporada foi acompanhado por vídeo e também por vários posts nas redes sociais. O post mais divertido foi publicado pela produtora Shondaland, anunciando, como se tivesse sido escrito por Lady Whistledown: “Esta autora foi informada por fonte confiável que Lorde Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey) pretende dominar a temporada social. Estarei com a minha caneta preparada para reportar toda e qualquer novidade dos acontecimentos românticos”. O texto e o close final do vídeo confirmam que o segundo ano da produção vai adaptar o segundo volume da coleção literária “Os Bridgerton”, de Julia Quinn, intitulado em português “O Visconde que Me Amava”. Os oito primeiros episódios foram baseados em “O Duque e Eu”, o primeiro livro, com foco em Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), a filha mais velha da família, durante seu debut na alta sociedade, quando atrai a atenção de vários pretendentes. Cada exemplar da obra original conta a história de amor de um dos oito irmãos da família Bridgerton e, no segundo volume, o solteiro mais cobiçado da temporada de bailes é Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo, ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal para sua noiva. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Mas enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Pronto. Já se sabe como esse orgulho e preconceito terminam. Mas pouco importa para os fãs da obra de Quinn, uma Jane Austen contemporânea, que transformaram a história romântica da 1ª temporada num dos maiores sucessos da Netflix – supostamente visto por 64 milhões de assinantes em todo o mundo. Desenvolvida pelo roteirista Chris Van Dusen, que trabalhou para Rhimes em “Grey’s Anatomy” e “Scandal”, a série ainda tem previsão para voltar com seus novos episódios. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por shondaland tv (@shondaland)
Netflix elogia desempenho da Disney+ e celebra nova rivalidade
Além de celebrar uma marca histórica de assinantes mundiais, o ponto alto da apresentação de terça (20/1) da Netflix para investidores do mercado americano foi o reconhecimento da competição da Disney+ (Disney Plus). Apesar do avanço internacional da plataforma da Disney, a Netflix adicionou 8,5 milhões de assinantes no último trimestre e 37 milhões em 2020, bem acima das previsões, e com isso chegou a 203,7 milhões de assinantes mundiais. Ao mesmo tempo, a Disney+ atingiu 86,8 milhões, um crescimento recorde em apenas 14 meses, considerando seu lançamento em novembro de 2019. “É superimpressionante o que a Disney fez”, disse o fundador e co-CEO da Netflix, Reed Hastings, durante a apresentação. “E isso é ótimo. Mostra que os assinantes estão interessados e dispostos a pagar mais por mais conteúdo porque estão famintos por ótimas histórias. E a Disney tem ótimas histórias”, continuou. “Isso nos deixa entusiasmados para aumentar nossas assinaturas, aumentar nosso orçamento de conteúdo e será ótimo para o mundo ver a Disney e a Netflix competirem série a série e filme a filme. Estamos muito entusiasmados em alcançá-los na área de animação infantil – talvez eventualmente até ultrapassá-los, veremos, temos um longo caminho a percorrer só para chegar onde eles estão – e manter nossa liderança no entretenimento geral, o que é muito estimulante”. Hastings citou um exemplo de sua liderança, ao destacar o desempenho da série estreante “Bridgerton”, “que eu não acho que você vai ver na Disney tão cedo”. A referência de Hastings a “Bridgerton” tem vários sentidos. A série tem cenas de sexo, que a Disney+ não permitiria, e foi criada pela empresa da produtora Shonda Rhimes, que deixou a ABC, rede televisiva de propriedade da Disney, onde lançou “Grey’s Anatomy” e outras séries, em troca de um contrato milionário com a Netflix. Primeiro programa desse acordo, “Bridgerton” teria sido assistido por 63 milhões de famílias nos primeiros 28 dias, classificando-se como o 5º maior lançamento de série original da Netflix em todos os tempos. Vale apenas reparar que os números do público de “Bridgerton” são projeções – a série ainda não completou 28 dias no ar – e a Netflix considera que uma família inteira viu uma temporada completa de série se algum morador da casa assinante der play por dois minutos num episódio.
Bridgerton tem audiência estimada em 63 milhões de assinantes pela Netflix
A Netflix está festejando um final de 2020 bem-sucedido, graças à popularidade alcançada por três lançamentos, os filmes “O Céu da Meia-Noite” e “Pequenos Grandes Heróis” e a série “Bridgerton”. Graças a estes três títulos, o período de 25 a 31 de dezembro foi, de acordo com comunicado, a semana de maior audiência da história da plataforma. Depois de vazar extra-oficialmente que “O Céu da Meia-Noite” pode virar seu filme mais visto, a Netflix também deu números oficiais a “Bridgerton”. De acordo com a gigante do streaming, a série da produtora Shondaland será visualizada por 63 milhões de assinantes em seus primeiros 28 dias. Isto não passa de uma projeção, já que a série estreou no dia de Natal, há 11 dias. Mas a plataforma anunciou como fato, destacando que isso faz da atração seu quinto maior lançamento de série em todos os tempos. O que é fato é que programa alcançou o 1º lugar no Top 10 da Netflix em 76 países. Além de ser uma projeção, é importante notar também que a Netflix não mede sua audiência de maneira realista. A empresa considera suas visualizações baseando-se no número de assinantes que assistiram a pelo menos dois minutos de um determinado conteúdo. Na verdade, o anúncio significa que 63 milhões de assinantes verão dois minutos de “Bridgerton” até o final de janeiro. Talvez. O que é bem diferente de contabilizar a audiência completa da série. Ainda assim, a série provou ser indiscutivelmente popular desde o início, mantendo uma taxa de aprovação crítica de 92% no Rotten Tomatoes. A notícia é especialmente comemorada pela Netflix, porque “Bridgerton” é o primeiro lançamento resultante do contrato milionário da empresa com a empresa da produtora executiva Shonda Rhimes. Baseada numa coleção literária da escritora Julia Quinn, a série se apresenta como uma combinação de “Orgulho e Preconceito” com “Gossip Girl” e, em sua 1ª temporada, acompanha Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor, da série “Younger”), a filha mais velha da poderosa família Bridgerton, que espera encontrar um amor verdadeiro para poder se casar o quanto antes num competitivo mercado de conveniências. No entanto, diversas calúnias atrapalham seus planos, fazendo com que todos os pretendentes em potencial desapareçam. A solução é fingir um noivado com um pretende com fama de mulherengo: Simon Basset, o Duque de Hastings, interpretado por Regé-Jean Page. O ator já trabalhou numa produção da Shondaland, “For the People”, mas só agora, com o novo papel, virou um crush da internet. Para completar, a Netflix também divulgou informações sobre a audiência do filme “Pequenos Grandes Heróis”, de Robert Rodriguez. Ele terá sido visto em 44 milhões de lares após os 28 dias de sua projeção. Por conta disso, uma sequência já está em desenvolvimento.
Bridgerton: Série de época da criadora de Grey’s Anatomy ganha novo trailer legendado
A Netflix divulgou o segundo trailer de “Bridgerton”, primeira série da produtora Shonda Rhimes para a plataforma, após assinar um contrato milionário de exclusividade há três anos. A prévia se revela uma combinação de “Orgulho e Preconceito” como “Gossip Girl”, ao incluir um folhetim de fofocas anônimas numa trama passada numa época antiquada de cortejos, galanteios e conversas floreadas dignas dos romances de Jane Austen. Na verdade, o drama romântico de época, ambientado no período regencial britânico, é baseado na coleção literária da escritora Julia Quinn. Cada exemplar da obra original conta a história de amor de um dos oito irmãos da família Bridgerton e a série vai seguir esse padrão ao se concentrar, em sua 1ª temporada, na filha mais velha, Daphne (Phoebe Dynevor, da série “Younger”). Ela espera encontrar um amor verdadeiro para poder se casar o quanto antes. No entanto, diversas calúnias atrapalham seus planos, fazendo com que todos os pretendentes em potencial desapareçam. A solução é fingir um noivado com um pretende com fama de mulherengo. Descrito como um aristocrata de olhos azuis nos livros de Julia Quinn, o protagonista masculino, Simon Basset, Duque de Hastings, é interpretado por Regé-Jean Page. O ator já trabalhou numa produção da Shondaland, “For the People”, e é negro como a produtora. As produções de Shonda Rhimes geralmente destacam protagonistas negros, como Kerry Washington em “Scandal” e Viola Davis em “How to Get Away with Murder”, mas se essa propensão progressista funciona muito bem em tramas contemporâneas, levaram ao desastre em “Still Star-Crossed”, uma versão de “Romeu e Julieta” com intérpretes negros e trama desenvolvida com neutralidade racial. Desta vez, a responsabilidade pelo projeto está a cargo da roteirista Chris Van Dusen, que trabalhou para Rhimes em “Grey’s Anatomy” e “Scandal”. O elenco numeroso da produção também inclui Ben Miller (“Johnny English”), Polly Walker (“Pennyworth”), Adjoa Andoh (“Invictus”), Golda Rosheuvel (“Lady Macbeth”), Luke Newton (“The Lodge”), Jonathan Bailey (“Jack Ryan”), Claudia Jessie (“Vanity Fair”), Ruby Barker (“Wolfblood”), Harriet Cains (“Marcella”), Nicola Coughlan (“Derry Girls”), Jessica Madsen (“Rambo: Até o Fim”), Ruth Gemmell (“Utopia”), Joanna Bobin (“Alice Através do Espelho”), Bessie Carter (“Howards End”), Florence Hunt (“Cursed”), Ruby Stokes (“Una”), Luke Thompson (“Dunkirk”) e a veterana Julie Andrews (“Mary Poppins”). A estreia de “Bridgerton” está marcada para 25 de dezembro.








