“Os Outros”, “The Idol” e as melhores séries da semana
A programação da semana destaca duas séries de notável disparidade. De um lado, “Os Outros”, da Globoplay, caiu nas graças da crítica por sua narrativa envolvente, que lida com um complexo tema contemporâneo, a intolerância, com rara habilidade. Do outro, “The Idol”, que estreia no domingo (4/6) na HBO Max, tem atraído críticas severas por sua abordagem do mundo pop, sendo considerada um exercício estético grosseiro e sexista. Em comum, ambas lidam com situações situações chocantes e controversas, e conseguem capturar a atenção do público, cada uma à sua maneira. A programação ainda inclui o fim de “Manifest” na Netflix, a 2ª temporada de “Bel-Air” na Star+ e diversas atrações internacionais. Confira abaixo a lista das 10 novidades mais interessantes da semana no universo das séries. | OS OUTROS | GLOBOPLAY O novo drama brasileiro aborda de forma contundente a escalada do ódio e intolerância entre vizinhos de um condomínio. Protagonizada por Adriana Esteves (“Medida Provisória”), Thomás Aquino (“Bacurau”), Maeve Jinkings (“Aquarius”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”), Eduardo Sterblitch (“Os Parças”) e Drica Moraes (“Sob Pressão”), a série apresenta a história de duas famílias que entram em conflito após uma briga entre seus filhos adolescentes. A história escrita por Lucas Paraizo, responsável também pelos roteiros de “Sob Pressão”, gira em torno de Cibele (Adriana Esteves), uma mãe superprotetora, e Amâncio (Thomas Aquino), um pai zeloso, cujo filho Marcinho (Antonio Haddad) é espancado por Rogério (Paulo Mendes), o filho de outro morador do condomínio, Wando (Milhem Cortaz). O enredo evolui de maneira surpreendentemente realista, transformando o espectador em um morador do condomínio Barra Diamond, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, enquanto as tensões se intensificam entre as duas famílias. A construção dessas tensões é tão crua e imersiva que a série se torna um espelho da sociedade, obrigando o espectador a se questionar: “Como eu agiria nessa situação?” Por trás das portas do condomínio, há ainda vários outros dramas se desenrolando, incluindo situações com a síndica Dona Lúcia (Drica Moraes), o porteiro Elvis (Rodrigo Garcia) e o vizinho Sérgio (Eduardo Sterblitch), um ex-policial. Essas histórias se cruzam a medida que o conflito central se desenrola e toma proporções absurdas, alimentando uma crescente sensação de tragédia iminente. Além de superenvolvente, a série também é um convite à reflexão. | THE IDOL | HBO MAX A nova e controvertida série de Sam Levinson (criador de “Euphoria”), estrelada por Lily-Rose Depp (“O Rei”) e Abel Tesfaye (mais conhecido como The Weeknd), gira em torno da personagem da filha de Johnny Depp, uma cantora pop que tem paralelos com Britney Spears. Após um colapso nervoso que interrompeu sua última turnê, ela está determinada a recuperar seu merecido status como a maior e mais sensual estrela pop dos EUA, mas ao conhecer Tedros (The Weeknd) começa a ser manipulada pelo suposto guru. Criada por Levinson e Tesfaye, a série teve sua première no Festival de Cannes onde foi destruída pela crítica com adjetivos como grosseira, nojenta e sexista, atingindo apenas 9% de aprovação no Rotten Tomatoes – desde então, o número cresceu para 27% de comentários favoráveis. Em contraste, o sucesso de Levinson, “Euphoria”, registra 88% de aprovação nas duas temporadas. Com exagero de conteúdo sexual e nudez, e muita vontade de chocar o telespectador, a trama se sustenta em clichês do mundo pop, embora The Weeknd garanta que vários acontecimentos foram baseadas em sua experiência pessoal. O grande elenco ainda inclui Suzanna Son (“Red Rocket”), Moses Sumney (“Creed”), Jane Adams (“Hung”), Dan Levy (“Schitt’s Creek”), Hank Azaria (“Brokmire”), Eli Roth (“Bastardos Inglórios”), Rachel Sennott (“Shiva Baby”), Hari Nef (“País da Violência/Assassination Nation”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome é Dolemite”), Ramsey (“Clementine”), o produtor musical Mike Dean, a falecida Anne Heche (“Chicago P.D”), o cantor Troye Sivan (“Boy Erased”) e Jennie Ruby Jane, que os fãs conhecem como Jennie Kim do fenômeno musical sul-coreano BLACKPINK. | MANIFEST 4 – PARTE 2 | NETFLIX Sucesso de público, “Manifest” chega ao fim com a disponibilização da segunda leva de episódios da 4ª temporada, que, além de resolver todos os mistérios, apresentam uma corrida para impedir o fim do mundo. A série exotérica acompanha os passageiros de um avião, que após ficar cinco anos desaparecido, aterrissa em seu destino como se nada tivesse acontecido. Os passageiros estão exatamente como eram, sem que o tempo tivesse avançado para eles, o que chama atenção do governo, da mídia e afeta as famílias que os consideravam mortos. Além do mistério do desaparecimento, os viajantes também precisam lidar com um efeito colateral inesperado, passando a ouvir “chamados” para fazer determinadas coisas. A investigação desses chamados pelo matemático Ben Stone (Josh Dallas), sua irmã policial Michaela (Melissa Roxbugh) e a médica bióloga Saanvi Bahl (Parveen Kaur) conduzem a várias revelações sobrenaturais, entre elas uma data de morte em cinco anos para todos os viajantes e uma conexão bíblica do voo com a Arca de Noé, sugerindo uma grande catástrofe apocalíptica no futuro. Enquanto parte dos passageiros assume fanatismo religioso, a equipe de Ben busca uma solução para evitar que todos morram no aniversário de cinco anos da volta do voo, descobrindo ainda, nos últimos episódios, que nesta data o mundo inteiro pode acabar. Originalmente cancelada em sua 3ª temporada no canal americano NBC, a série acabou salva pela Netflix após um grande clamor popular que queria que a trama tivesse conclusão. Para isso, a plataforma negociou condições especiais, que tiraram a produção de outros streamers, como a Globoplay no Brasil, para garantir exclusividade. Todo o elenco original está de volta para o desfecho, com destaque para Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Matt Long (“Helix”), Daryl Edwards (“Demolidor”), Holly Taylor (“The Americans”) e Ty Doran (“American Crime”). | BEL-AIR 2 | STAR+ A versão dramática da série “Um Maluco no Pedaço” (The Fresh Prince of Bel-Air) traz o ator, rapper e jogador de basquete Jabari Banks no papel que pertenceu a Will Smith nos anos 1990. A trama reprisa a história conhecida da série clássica que lançou a carreira de Smith, mas sem risinhos de fundo. Na verdade, praticamente sem resquício nenhum de humor. Após o novo Will se envolver em uma briga com membros de uma gangue na Filadélfia, ele é enviado para morar com seus parentes ricos no afluente subúrbio de Bel-Air, em Los Angeles. Assim como na sitcom dos anos 1990, o jovem mal chega e já se torna popular na nova escola e com seus parentes. Mas outra grande diferença em relação à atração original é que, desta vez, o primo Carlton é praticamente um vilão, capaz de tudo para prejudicar Will por ciúmes de seu carisma. Na 2ª temporada, Will enfrenta ainda mais situações de confronto, ao voltar a velhos hábitos. O projeto é baseado numa produção de fã que viralizou em 2019. O jovem Morgan Cooper produziu e postou um “trailer” de quatro minutos, apresentando como seria o clássico sitcom se os personagens interpretassem um drama em vez de uma comédia. Na época, o trabalho acabou elogiado por Will Smith e, depois da repercussão, os dois tiveram uma reunião que tomou um rumo inesperado, com Smith se propondo a produzir uma série a partir daquela ideia. | TRÊS DIAS QUE MUDARAM TUDO | NETFLIX Baseado em eventos reais, a minissérie tenta explicar o que ocasionou o acidente nuclear de Fukushima. A trama desenvolvida por Jun Masumoto (criador de “Code Blue”) recria os três dias intensos que se seguiram ao terremoto de magnitude 9.0, que atingiu o Japão em 11 de março de 2011. Uma hora após o terremoto, um tsunami de 15 metros engoliu a usina nuclear de Fukushima, iniciando um pesadelo contínuo, pois a usina perdeu sua função de resfriamento e entrou em um estado perigoso e incontrolável. A trama apresenta o desastre a partir de três perspectivas: governo, corporações e as pessoas no local, que arriscaram suas vidas. Além de Masumoto, a equipe criativa inclui os diretores Masaki Nishiura (também de “Code Blue”) e Hideo Nakata (cineasta da versão original de “O Chamado”). | VORTEX | NETFLIX A produção francesa é uma trama policial com elementos de sci-fi. Em 2025, graças a uma nova tecnologia, os policiais podem mergulhar em cenas de crimes, reconstruídas em realidade virtual, para ajudá-los a resolver suas investigações. Mas uma falha numa reconstituição faz um detetive se reconectar com a esposa, morta há vários anos, o que transforma os eventos trágicos do passado numa obsessão. A série foi criada por Camille Couasse e Sarah Farkas (ambas de “Nina”), e destaca as atuações de Tomer Sisley (“Balthazar”), Camille Claris (“Meu Bebê”) e Zineb Triki (“Notre Dame – Catedral em Chamas”). | GERMAN GENIUS | HBO MAX A meta-comédia alemã parte de uma situação real. Dois anos atrás, o escritor e ator Ricky Gervais (criador de “The Office”) publicou um tuite elogiando o ator Kida Ramadan por sua interpretação na série “4 Blocks”. Na trama da ficção, Kida vê o elogio como uma oportunidade. Sem saber o que fazer após o fim de “4 Blocks”, ele viaja à Londres para convencer Gervais a deixá-lo produzir um remake alemão de “Extras”, uma série genial de 2007 em que o inglês contracenava com astros famosos – incluindo David Bowie – no papel de figurante de cinema. Cético, Gervais permite a loucura, mesmo duvidando que a indústria audiovisual alemã tenha tantas celebridades para preencher os episódios. A solução encontrada por Kida não lembra nada “Extras”, mas inclui Albert Einstein e Johann Wolfgang von Goethe, além de vários cineastas (Wim Wenders, Volker Schlöndorff) e atores alemães. | NOIVA POR VINGANÇA | STAR+ A secretária sofredora de um chefe abusivo descobre que desenvolveu um tumor no cérebro e tem poucos meses de vida. Culpando o emprego, ela revolve matar o patrão – e até aparece em seu quarto com um martelo. Entretanto, o que começa como plano de assassinato – e uma vibe de comédia sombria – logo se transforma num improvável romance. A secretária é vivida por Krystal Jung (“Manual do Presidiário”), numa performance insana, enquanto Kim Jae-Wook (“Voice”) interpreta o patrão. | COM AMOR 2 | AMAZON PRIME VIDEO A nova sitcom latina criada por Gloria Calderón Kellett – responsável pelo revival de “One Day at a Time” (ou “Um Dia de Cada Vez”) na Netflix – , acompanha as aventuras amorosas dos irmãos Lily e Jorge Diaz, que precisam lidar com a vida de solteiros em meio às pressões de sua família intrusiva, enquanto buscam um propósito na vida – ou apenas um namorado (para ele também). Na 2ª temporada, Lily arranja dois pretendentes simultâneos, enquanto seu irmão enlouquece ao conhecer a família texana tradicional do namorado. Emeraude Toubia (“Caçadores de Sombras”) e Mark Indelicato (que era um menino em “Ugly Betty”) vivem os protagonistas, e o elenco ainda inclui Rome Flynn (“Criando Dion”), Desmond Chiam (“Falcão e o Soldado Invernal”), Vincent Rodriguez (“Crazy Ex-Girlfriend”), Benito Martinez (“Sons of Anarchy”), Constance Marie (“Switched at Birth”), Isis King (“The L Word: Generation Q”) e Todd Grinnell (“One Day at a Time”). | DEADLOCH | AMAZON PRIME VIDEO A comédia policial australiana se passa em uma cidadezinha litorânea com uma contagem crescente de corpos. Após o primeiro morto ser encontrado, uma detetive interestadual é chamada para liderar o caso, mas ela se mostra mais atrapalhada que a polícia local. A série destaca protagonistas femininas, interpretadas por Kate Box (“Wentworth”), Madeleine Sami (“Até que a Gente te Separe”), Alicia Gardiner (“Wakefield”) e Nina Oyama (“Utopia”), e foi criada pela dupla Kate McCartney e Kate McLennan, famosas na Austrália pelo sucesso das comédias “The Katering Show” e “Get Krack!n”.
Trailer apresenta final do anime “Ultraman”
A Netflix divulgou o trailer da 3ª e última temporada de “Ultraman”, anime baseado na série clássica dos anos 1960. A prévia sugere um confronto com final trágico para o herói. Fenômeno internacional, “Ultraman” foi a segunda série a cores produzida pela TV japonesa. Lançada em 1966, a atração original foi pioneira de um subgênero de Tokusatsu (séries com efeitos visuais) conhecido como “Kyodai Hero”, em que um herói era capaz de se tornar gigante para enfrentar monstros colossais. O efeito especial, no caso, era mostrar dois atores fantasiados brigando num cenário com miniaturas de prédios. As brigas entre Ultraman e o kaiju da semana tornaram-se um fenômeno cultural, rendendo dezenas de sequências, derivados, cópias, seguidores e paródias. O herói que batia em monstros também enjoou de tanto reprisar na Record, SBT, Band e até em canais que não existem mais, como Tupi e Manchete. A nova série é uma continuação direta do programa original, acompanhando Shinjiro, o filho de Shin Hayata, que foi o Ultraman dos anos 1960, e apresenta seu lugar em meio à profusão de personagens criados posteriormente na chamada saga “Ultra”. Na trama, anos se passaram desde a última aparição de Ultraman, o que levara a humanidade a acreditar que ele tinha voltado ao espaço depois de derrotar os alienígenas monstruosos que invadiram a Terra. Entretanto, com a chegada de novos invasores, Hayata revela seu segredo a seu filho, preparando-o para assumir seu legado como o novo Ultraman. A série foi desenvolvida pela Production I.G., produtora de “Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”, em parceria com a Sola Digital Arts, de “Appleseed Alpha”. São duas escolas bem diferentes de animação, que se combinam para dar nova vida ao clássico, criado como uma junção de computação gráfica e desenho tradicional. A direção também reúne os mestres Kenji Kamiyama (de “Cyborg 009”) e Shinji Aramaki (de “Appleseed Alpha”). A animação chegou ao catálogo da Netflix em 2019 e sua 3ª temporada estreia em 11 de maio.
Gotas Divinas: Apple TV+ divulga trailer de série baseada em mangá
A Apple TV+ divulgou o trailer do drama franco-japonês “Gotas Divinas”, adaptação do mangá de Tadashi Agi “The Drops of God”. Gravada em francês, japonês e inglês, a série de oito episódios se passa após a morte do empresário francês Alexandre Léger, criador do famoso Guia de Vinhos Léger e figura emblemática da enologia. Quando vai a Tóquio para a leitura do testamento, sua filha Camille, que não via o pai desde a infância, descobre que herdou uma coleção extraordinária de vinhos – a maior e mais valiosa do mundo, de acordo com especialistas. Mas, para tomar posse de sua herança, Camille deve competir com um enólogo jovem e brilhante, Issei Tomine, um protegido de seu pai, que se refere a ele no testamento como seu “filho espiritual”. Os dois devem travar uma disputa para mostrar quem é o maior conhecedor de vinhos e mais digno da herança. No meio da disputa, porém, Camille repara que os testes são uma mensagem de seu pai, com pistas para algo que ela precisa descobrir. Com roteiro de Quoc Dang Tran, criador da série “Universos Paralelos” (2022), e direção de Oded Ruskin (“A Princesa e o Padeiro”), a série é estrelada por Fleur Geffrier (“Alter Ego”) e Tomohisa Yamashita (“O Homem de Toronto”) como Camille e Issei. “Gotas Divinas” tem estreia mundial em 21 de abril com a disponibilização dos dois primeiros episódios, seguidos por novos capítulos semanais até 2 de junho.
10 séries novas para maratonar até 2023
A Netflix inaugura 2023 com o lançamento de duas séries novas no domingo (1/1). São justamente os destaques entre as séries que ficam disponíveis nesse fim de semana. A lista da virada também inclui as últimas estreias de 2022. Confira abaixo as melhores opções pra maratonar até o ano novo. | OLHAR INDISCRETO | NETFLIX A primeira série brasileira de 2023 da Netflix é um suspense psicológico, em que Débora Nascimento (“Pacificado”) vive uma voyeur incontrolável e hacker extremamente habilidosa. Sua personagem se chama Miranda e ela gosta de espiar pela janela a vida de Cléo (Emanuelle Araújo, de “Samantha!”), uma prostituta de luxo e moradora que mora no prédio da frente. Quando Cléo bate à sua porta e pede para ela cuidar de seu cachorro enquanto viaja, a vida da hacker muda para sempre e ela conhece o homem dos seus sonhos. No entanto, nada é exatamente o que parece. O título entrega de cara a inspiração em “Janela Indiscreta” (1954), mas a sinopse também sugere o filtro sexual de “Dublê de Corpo” (1984), a homenagem de Brian De Palma ao clássico de Hitchcock. Escrita por Marcela Citterio e com direção de Fabrizia Pinto e Letícia Veiga, “Olhar Indiscreto” também traz em seu elenco Nikolas Antunes (“A Vida Invisível”) e o português Ângelo Rodrigues (“Golpe de Sorte”). A estreia está marcada para domingo (1/1). | CALEIDOSCÓPIO | NETFLIX A primeira série americana de 2023 da Netflix se encaixa no gênero “heist”, de grandes assaltos como “La Casa de Papel”. A trama parte de uma história real, o desaparecimento de US$ 70 bilhões em títulos que teriam sido destruídos pelo impacto do furacão Sandy em Nova York, em 2012. Mas sua premissa é totalmente fictícia, considerando a hipótese de os bilhões terem sido roubados durante o furacão por um grupo de ladrões internacionais. Apesar do apelo da superação de obstáculos supostamente intransponíveis para um roubo impossível, o grande diferencial da produção é outro. A narrativa foi concebida pelo roteirista Eric Garcia (“Repo Men: O Resgate de Órgãos”) sem ordem estabelecida. Os episódios não foram numerados. Em vez disso, receberam nomes de cores, para serem vistos de forma aleatória, embora White (Branco) seja considerado o último capítulo. Os oito episódios mostram eventos que começam 24 anos antes e terminam seis meses depois do roubo. Deste modo, cada ordem escolhida pelos telespectadores apresenta um desenvolvimento diferente, afetando o ponto de vista sobre a história, os personagens e as questões de fundo que envolvem o roubo, como a subtrama de vingança e a ligação entre o chefe da equipe e seu alvo. O bom elenco destaca Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”), Jai Courtney (“O Esquadrão Suicida”), Paz Vega (“Rambo: Até o Fim”), Tati Gabrielle (“O Mundo Sombrio de Sabrina”), Rufus Sewell (“O Homem do Castelo Alto”), Peter Mark Kendall (“Chicago Med”) e Rosaline Elbay (“Ramy”). Vale lembrar que a série, que estreia neste domingo (1/1), não é a primeira a explorar ordem aleatória de episódios. O suspense “Mosaic”, da HBO, foi concebido da mesma forma pelo diretor Steven Soderbergh em 2017. | TRAIÇÃO | NETFLIX A minissérie de espionagem gira em torno da ascensão suspeita do personagem de Charlie Cox (o “Demolidor”) à chefia do MI6, serviço secreto britânico, com a ajuda mortal de uma espiã russa vivida por Olga Kurylenko (“Viúva Negra”). Investigado pela CIA e pressionado pelo inimigo, ele precisa provar que não é um agente duplo, ao mesmo tempo em que vê a segurança de sua família em risco. Sem ter a quem recorrer, ele descobre que o maior problema em ser um espião é não saber em quem confiar. Desenvolvido por Matt Charman, roteirista indicado ao Oscar pelo filme “Ponte dos Espiões” (2015), a atração ainda traz no elenco Oona Chaplin (“Game of Thrones”), Ciarán Hinds (“Belfast”), Tracy Ifeachor (“Treadstone”) e Beau Gadsdon (“The Crown”). | A VÍTIMA | GLOBOPLAY A minissérie criminal britânica acompanha o desejo de vingança de uma mãe, que procura descobrir o paradeiro do assassino de seu filho, após ele ser libertado da prisão. Entretanto, o homem a quem ela dirige sua fúria jura que é outra pessoa. O impasse leva a polícia a questionar quem é o verdadeiro criminoso nesse confronto. Criada por Rob Williams (criador também de “Suspition”), a produção foi indicada ao BAFTA (o Emmy britânico) de Melhor Minissérie e destaca em seu elenco Kelly Macdonald (“Boardwalk Empire”) como a mãe, James Harkness (“Raised by Wolves”) como o suspeito e John Hannah (“A Múmia”) como o encarregado do caso. | A LIÇÃO| NETFLIX O thriller sul-coreano acompanha uma mulher que dedica a vida a se vingar de seus agressores, anos depois de ter sido vítima de terríveis atos de violência na escola. A produção foi concebida pela roteirista Kim Eun Sook (“Mr. Sunshine, Um Raio de Sol”), mais conhecida por tramas românticas, e é estrelada pela atriz Song Hye-Kyo (“O Grande Mestre”), bastante popular na Coreia do Sul. As duas trabalharam juntas anteriormente no sucesso “Descendants of the Sun”, romance de 2017 que também está disponível na Netflix. | CANIBAL | STAR+ O terror japonês se passa numa bela vila isolada, onde a paisagem idílica convive com um boato macabro, de que canibais habitam a região. O policial novato que se muda para o local logo se depara com a terrível verdade que espreita os moradores. Baseada no mangá “Gannibal”, de Ninomiya Masaaki, a trama foi adaptada pelo cineasta Shinzô Katayama (diretor-roteirista do thriller “Missing”) e é estrelada por Yûya Yagira (“Gintana”). | SICÁRIOS: SINDICATO DO CRIME | HBO MAX A produção filipina é baseada na franquia cinematográfica “On the Job”, que gerou dois elogiados filmes escritos por Michiko Yamamoto e dirigidos por Erik Matti. Os primeiros episódios, por sinal, são o próprio filme homônimo de 2013, reeditado e remasterizado para incorporação na atração, originalmente lançada na HBO Ásia no ano passado e indicada ao Emmy Internacional de Melhor Minissérie do mundo. A trama gira em torno de sindicatos do crime, que libertam temporariamente presidiários para que possam realizar assassinatos políticos. O detalhe é que os chefões por trás de tudo também são políticos. | A RAINHA DO TRÁFICO 3 | NETFLIX A produção mexicana original que inspirou “A Rainha do Sul”, com Alice Braga, continua sua história na Netflix, trazendo Kate del Castillo, rosto conhecido das novelas da tarde, no papel-título. Fora da prisão e foragida, ela agora está ainda mais perigosa, fazendo seu império do crime crescer com o aumento do tráfico internacional. Lançada originalmente em 2010 como uma novela da Telemundo, a adaptação do best-seller “La Reina del Sur”, de Arturo Pérez-Reverte, fez tanto sucesso que acabou ganhando “temporadas”. Embora o título seja antigo, a 2ª fase estreou em 2019 e a 3ª foi produzida neste ano. Mais curta, a nova temporada tem “apenas” 43 episódios. | A FAXINEIRA 2 | HBO MAX O drama criminal é um remake americano da série argentina “A Garota da Limpeza”, também disponibilizada pela HBO Max. A trama acompanha uma faxineira vivida por Elodie Young (a Elektra da série “Demolidor”), que faz mais que limpeza doméstica. A personagem é, na verdade, uma médica, que não pode exercer sua profissão por ser um imigrante ilegal nos EUA. Ela está no país por causa de um tratamento experimental para salvar seu filho doente. Mas sem dinheiro e emprego por ser estrangeira, acaba marginalizada. Um dia, por acaso, acaba testemunhando um assassinato cometido por traficantes. Sob ameaça de morte, promete ser capaz de limpar a cena do crime sem que pareça ter havido uma morte no local. Ao convencer com suas habilidades, recebe a proposta de se tornar faxineira oficial dos criminosos, uma opção melhor que ser assassinada no local. A série argentina (“La Chica que Limpia” em espanhol) teve uma temporada de 13 episódios, mas a versão americana, adaptada pela roteirista Miranda Kwok (da série “The 100”), completou sua 2ª temporada. A season finale com mortes chocantes, deportação e uma lição trágica para a protagonista pode ser o fim da série, caso não seja renovada. Além de Elodie Young, o elenco também inclui Adam Canto (“Designated Survivor”), Martha Millan (“O Destino de Mister e Pete”), Vincent Piazza (“Boardwalk Empire”) e os gêmeos Sebastien e Valentino LaSalle, que compartilham o papel do menino Luca, filho da protagonista. E, como curiosidade, ainda conta com a atriz Shay Mitchell (a Emily de “Pretty Little Liars”) como produtora, por meio de sua empresa Amore & Vita Productions. | CALL ME CAT 3 | HBO MAX A primeira atração de Mayim Bialik após “The Big Bang Theory” é remake da sitcom britânica “Miranda” (2009–2015), da BBC, e traz a atriz como uma mulher que luta todos os dias contra a sociedade e sua mãe para provar que pode viver uma vida feliz e gratificante, apesar de ainda ser solteira aos 39 anos. Num ato de desafio, ela resolve gastar todo o dinheiro que os pais economizavam para seu casamento para abrir um café com tema felino em sua cidade. “Call Me Kat” também continua a parceria entre Bialik e Jim Parsons, após interpretarem o casal Amy e Sheldon em “The Big Bang Theory”. Desta vez, Parsons se junta à colega nos bastidores, como coprodutor da adaptação, que foi desenvolvida pela roteirista-produtora Darlene Hunt (“The Big C”). O elenco também inclui Swoosie Kurtz (“Mike & Molly”), Cheyenne Jackson (“American Horror Story”), Kyla Pratt (“Recovery Road”), Julian Gant (“Good Girls”) e Leslie Jordan (“American Horror Story”), que morreu num acidente de carro em outubro passado. O ator aparece em 9 episódios e ganhou uma grande homenagem da equipe da 3ª temporada, que ainda está sendo exibida nos EUA.
Trailer de “Alice in Borderland 2” traz novos jogos mortais
A Netflix divulgou o trailer da 2ª temporada de “Alice in Borderland”, que mostra Kento Yamazaki (da versão japonesa de “Good Doctor”) e Tao Tsuchiya (dos filmes de “Samurai X”) enfrentando novas etapas do jogo mortal enquanto lutam para sobreviver. Desesperados em meio a ataques de competidores e aos desafios de novos jogos, eles tentam saber se existem uma saída daquele labirinto. Embora a perspectiva não seja otimista, uma das cenas traz as boas-vindas ao “jogo final”. Ao estilo de “Round 6”, mas com elementos de sci-fi, a série adapta um mangá popular do Japão, que, inclusive, já rendeu uma minissérie de anime (Imawa no Kuni no Arisu) em 2014. Na trama, um grupo de jovens vai parar num universo paralelo, que é exatamente igual a Tóquio, só que deserto. A princípio, eles acreditam ser as únicas pessoas desse mundo, mas logo descobrem outros habitantes e as regras do lugar: para permanecerem vivos, terão que participar de uma sucessão de jogos de sobrevivência. A direção é de Shinsuke Sato, responsável pela adaptação live-action de “GantZ”, mangá cultuadíssimo que pode ser considerado uma influência em “Alice in Borderland”. Ele também assinou “A Sociedade da Espada” (2001), o excelente terror de zumbis “I Am Hero” (2015), a continuação “Death Note: Iluminando um Novo Mundo” (2016) e o filme de “Bleach” (2018). Curiosamente, todas essas produções foram baseadas em mangás famosos. A 2ª temporada tem estreia para 22 de dezembro.
Ash se torna mestre Pokémon 25 anos após estreia da série
O personagem principal da série animada japonesa “Pokémon”, Ash Ketchum, finalmente conseguiu realizar o objetivo de sua vida e se tornou um mestre Pokémon. Ash tentava vencer o campeonato mundial desde o início do desenho e, no episódio mais recente, exibido no Japão, conseguiu realizar seu sonho. Levou apenas 25 anos para isso. A página oficial do Pokémon no Twitter comemorou o feito: “Ele conseguiu! Ash se tornou um campeão mundial”, diz a postagem, que ainda compartilhou uma imagem do protagonista comemorando a vitória ao lado de criaturas já conhecidas pelo público, como Pikachu, seu Pokémon de estimação. Fenômeno de público, a série baseada no videogame da Nintendo foi lançada em 1999 quando Ash era um menino de 10 anos. Na época, ele amargava o 16º lugar na liga local de Pokémon, em que bichinhos poderosos são treinados e escalados para lutarem entre si. Ao longo dos anos, sua colocação foi melhorando e ele chegou à 8ª posição diversas vezes. Em 2016, finalmente atingiu o pódio, levando a medalha de prata. Então, em 2019, conseguiu se consagrar campeão no campeonato local. Mas só agora, em 2022, conquistou o tão sonhado troféu da competição mundial. Atualmente em sua 25ª temporada, a série começou a ser exibida no Brasil em 1999, no programa “Eliana & Alegria”, da Record. Com mais de 1,2 mil episódios, a série principal já rendeu várias atrações derivadas, além de filmes animados e uma adaptação live-action. Os novos desenhos podem ser vistos nas plataformas de streaming Amazon Prime Video e Netflix, e os filmes da franquia também estão disponíveis na Telecine. He's done it! Ash has become a World Champion! 🏆🎉 pic.twitter.com/a2jPb8pym3 — Pokémon (@Pokemon) November 11, 2022
Trailer de “Alice in Borderland 2” mostra novos jogos mortais
A Netflix divulgou o trailer da 2ª temporada de “Alice in Borderland”. Revelada no Tudum, a prévia mostra Kento Yamazaki (da versão japonesa de “Good Doctor”) e Tao Tsuchiya (dos filmes de “Samurai X”) enfrentando novas etapas do jogo mortal enquanto lutam para sobreviver. Ao estilo de “Round 6”, mas com elementos de sci-fi, a série adapta um mangá popular do Japão, que, inclusive, já rendeu uma minissérie de anime (Imawa no Kuni no Arisu) em 2014. Na trama, um grupo de jovens vai parar num universo paralelo, que é exatamente igual a Tóquio, só que deserto. A princípio, eles acreditam ser as únicas pessoas desse mundo, mas logo descobrem outros habitantes e as regras do lugar: para permanecerem vivos, terão que participar de um intenso jogo de sobrevivência. A direção é de Shinsuke Sato, responsável pela adaptação live-action de “GantZ”, mangá cultuadíssimo que pode ser considerado uma influência em “Alice in Borderland”. Ele também assinou “A Sociedade da Espada” (2001), o excelente terror de zumbis “I Am Hero” (2015), a continuação “Death Note: Iluminando um Novo Mundo” (2016) e o filme de “Bleach” (2018). Curiosamente, todas essas produções foram baseadas em mangás famosos. A 2ª temporada tem previsão de estreia em dezembro.
“Astro Boy” vai ganhar nova série do criador de “Ladybug”
O famoso anime “Astro Boy” vai ganhar uma nova versão, produzida e dirigida pelo francês Thomas Astruc, criador do sucesso “Miraculous: As Aventuras de Ladybug”. Pra quem não sabe, o personagem foi criado por Osamu Tezuka, um dos maiores mangakas de todos os tempos, e publicado em mangás a partir de 1952. Mas seu grande impacto na cultura japonesa se deve à sua adaptação em anime. Lançada em 1963, a série se tornou um fenômeno global. “Astro Boy” foi um dos primeiros desenhos japoneses exibidos com sucesso no Ocidente – inclusive no Brasil – , e se destacou por um detalhe: os olhos grandes dos personagens. Graças à popularidade da série, esse detalhe passou a fazer parte da estética de todas as animações japonesas desde então. A origem do personagem-título foi concebida como uma versão sci-fi de “Pinóquio”: um robô construído por um cientista à imagem e semelhança do filho que perdera. Além disso, antes de tornar-se o herói da história, o menino-robô passa um tempo “perdido” numa espécie de circo, exatamente como na história do boneco de pau de Carlo Collodi popularizado por Walt Disney. A diferença é que o personagem acredita ser um menino de carne e osso e, mesmo depois de descobrir a sua verdadeira origem, continua agindo como tal. Isto, claro, quando não está salvando o mundo de algum dano criado pela própria humanidade ou pregando o pacifismo e ensinando respeito. A nova série deverá ser bem diferente da produção original, já que sua animação será computadorizada – como o longa-metragem lançado em 2009. Mas os temas básicos serão mantidos, com abordagens contemporâneas para expressar o impacto da internet, redes sociais e a devastação do meio-ambiente. “Demoramos vários meses para garantir os direitos e, é claro, havia muitas empresas japonesas e americanas circulando essa propriedade, mas no final (os detentores dos direitos de Tezuka) confiaram e nós, porque temos uma sensibilidade e cultura semelhantes de quadrinhos em ambos nossos países, e o que conseguimos com ‘Ladybug’ no Japão e em todo o mundo também teve um grande papel em convencê-los”, disse em comunicado Aton Soumache, presidente da Method Animation, empresa francesa que vai produzir a nova versão da série. Thomas Astruc, que se tornou um superstar com a criação de “Ladybug”, também se manifestou sobre o projeto, afirmando que “não tinha palavras para descrever o quanto Osamu Tezuka influenciou (sua) vida e (seu) trabalho”. “’Astroboy’ é uma série cult que vislumbrou o futuro como nenhuma outra propriedade. No mundo estranho em que vivemos hoje, todo mundo precisa que o Astroboy volte!” acrescentou Astruc, comparando o impacto cultural do trabalho de Tezuka ao de Victor Hugo e Jack Kirby. “’Astroboy’ desencadeou o boom dos mangás e criou a indústria do anime moderno”, resumiu. A 1ª temporada terá 52 episódios de meia-hora, mas ainda não há previsão de estreia.
2ª temporada de “Alice in Borderland” ganha primeiras fotos
A Netflix divulgou as primeiras fotos da 2ª temporada de “Alice in Borderland” nas redes sociais. Exibidas durante a Geeked Week, as fotos mostram Kento Yamazaki (da versão japonesa de “Good Doctor”) e Tao Tsuchiya (dos filmes de “Samurai X”) de volta ao jogo mortal enquanto lutam para sobreviver. Ao estilo de “Round 6”, mas com elementos de sci-fi, a série adapta um mangá popular do Japão, que, inclusive, já rendeu uma minissérie de anime (Imawa no Kuni no Arisu) em 2014. Na trama, um grupo de jovens vai parar num universo paralelo, que é exatamente igual a Tóquio, só que deserto. A princípio, eles acreditam ser as únicas pessoas desse mundo, mas logo descobrem outros habitantes e as regras do lugar: para permanecerem vivos, terão que participar de um intenso jogo de sobrevivência. A direção é de Shinsuke Sato, responsável pela adaptação live-action de “GantZ”, mangá cultuadíssimo que pode ser considerado uma influência em “Alice in Borderland”. Ele também assinou “A Sociedade da Espada” (2001), o excelente terror de zumbis “I Am Hero” (2015), a continuação “Death Note: Iluminando um Novo Mundo” (2016) e o filme de “Bleach” (2018). Curiosamente, todas essas produções foram baseadas em mangás famosos. A 2ª temporada tem previsão de estreia em dezembro. Eu tô com uma saudade desses jogadores. As primeiras imagens da segunda temporada de Alice in Borderland chegaram. #SemanaGeeked ❤️♠ pic.twitter.com/9eH776Bcxq — netflixbrasil (@NetflixBrasil) June 6, 2022
“Ultraman” vai acabar na 3ª temporada
A Netflix divulgou um teaser que anuncia a 3ª e última temporada de “Ultraman”, anime baseado na série clássica dos anos 1960. O teaser mostra o protagonista com sua armadura quebrada e praticamente desfalecido, enquanto alguém exige que ele se levante. O vídeo termina avisando que a série vai exibir seu final em 2023. Fenômeno internacional, “Ultraman” foi a segunda série a cores produzida pela TV japonesa. Lançada em 1966, a atração original foi pioneira de um subgênero de Tokusatsu (séries com efeitos visuais) conhecido como “Kyodai Hero”, em que um herói era capaz de se tornar gigante para enfrentar monstros colossais. O efeito especial, no caso, era mostrar dois atores fantasiados brigando num cenário com miniaturas de prédios. As brigas entre Ultraman e o kaiju da semana tornaram-se um fenômeno cultural, rendendo dezenas de sequências, derivados, cópias, seguidores e paródias. O herói que batia em monstros também enjoou de tanto reprisar na Record, SBT, Band e até em canais que não existem mais, como Tupi e Manchete. A nova série é uma continuação direta do programa original, acompanhando Shinjiro, o filho de Shin Hayata, que foi o Ultraman dos anos 1960, e apresenta seu lugar em meio à profusão de personagens criados posteriormente na chamada saga “Ultra”. Na trama, anos se passaram desde a última aparição de Ultraman, o que levara a humanidade a acreditar que ele tinha voltado ao espaço depois de derrotar os alienígenas monstruosos que invadiram a Terra. Entretanto, com a chegada de novos invasores, Hayata revela seu segredo a seu filho, preparando-o para assumir seu legado como o novo Ultraman. A série foi desenvolvida pela Production I.G., produtora de “Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”, em parceria com a Sola Digital Arts, de “Appleseed Alpha”. São duas escolas bem diferentes de animação, que se combinam para dar nova vida ao clássico, criado como uma junção de computação gráfica e desenho tradicional. A direção também reúne Kenji Kamiyama (de “Cyborg 009”) e Shinji Aramaki (de “Appleseed Alpha”). A animação chegou ao catálogo da Netflix em 2019 e sua 2ª temporada foi lançada na quinta passada (14/4).
Trailer anuncia novos episódios de “Ghost in the Shell”
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado em inglês da 2ª temporada de “Ghost in the Shell: SAC_2045”, que traz novas aventuras de Motoko Kusanagi, estrela da longeva franquia animada “Ghost in the Shell”, em bela computação gráfica. O anime é uma coprodução dos estúdios Production IG e Sola Digital Arts, com direção de uma dupla de peso: Shinji Aramaki (“Appleseed”) e Kenji Kamiyama (“Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”). Uma união curiosa e apropriada, considerando que o criador do mangá original de “Ghost in the Shell, Masamune Shirow, também criou “Appleseed”. Aramaki e Kamyama também trabalharam juntos na série “Ultraman”, da Netflix. A longa trajetória de “Ghost in the Shell” começou em quadrinhos em 1989, mas só foi explodir na cultura pop seis anos depois, ao originar o cultuado anime homônimo de 1995. Comparado ao impacto de “Akira” (1988), o longa animado apresentou a obra de Shirow ao mundo ocidental e influenciou todas as produções focadas em sci-fi cyberpunk que vieram depois – inclusive a trilogia “Matrix”. O sucesso de filme de 1995 deu origem a uma franquia animada, composta por mais três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. O que acabou chamando atenção de Hollywood e rendendo uma adaptação live-action estrelada por Scarlett Johansson, que foi muito criticada por trazer uma atriz não asiática no papel de Kusanagi. Todos os lançamentos acompanham investigações da major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético chamada Seção 9, que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa do futuro. Antes da série da Netflix, a última animação da franquia tinha sido “Ghost in the Shell: The New Movie”, de 2015, que concluía a trama da série “Ghost in the Shell: Arise”. A estreia dos novos episódios de “Ghost in the Shell: SAC_2045” vai acontecer em maio em streaming.
Gerações de “Ultraman” se juntam no trailer da 2ª temporada
A Netflix divulgou o pôster japonês e o trailer legendado em português da 2ª temporada de “Ultraman”, que junta várias gerações de heróis para enfrentar alienígenas que ameaçam extinguir metade da vida de toda a Terra. Continuação da série clássica Tokusatsu dos anos 1960, o novo “Ultraman” foi desenvolvido pela Production I.G., produtora de “Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”, em parceria com a Sola Digital Arts, de “Appleseed Alpha”. São duas escolas bem diferentes de animação, que se combinam com uma junção de computação gráfica e desenho tradicional, sob a direção de Kenji Kamiyama (de “Cyborg 009”) e Shinji Aramaki (de “Appleseed Alpha”). Os novos episódios chegam à Netflix em 14 de abril.










