Sean Penn e Ben Stiller são banidos da Rússia
Os atores Sean Penn e Ben Stiller (ambos de “A Vida Secreta de Walter Mitty”) foram banidos permanentemente da Rússia pelo Ministério das Relações Exteriores do país. A justificativa dada pelo ministério foi o “princípio da reciprocidade”. Os dois fazem parte da grande lista de artistas que visitou a Ucrânia durante a guerra e se manifestou publicamente contra a Rússia. Penn foi ainda mais longe. Ele gravou um documentário sobre a guerra e disse que considerou se juntar à resistência armada ucraniana. Durante seu tempo na Ucrânia, Penn emitiu a seguinte declaração: “Já é um erro brutal de vidas ceifadas e corações partidos, e se ele não ceder, acredito que Senhor Putin cometerá um erro horrível para toda a humanidade. O presidente Zelensky e o povo ucraniano ergueram-se como símbolos históricos de coragem e princípios. A Ucrânia é a ponta da lança de um abraço democrático dos sonhos. Se permitirmos que ele lute sozinho, nossa alma como América estará perdida.” Stiller visitou refugiados ucranianos na Polônia em junho, e depois viajou para Kiev. Como parte de seu trabalho representando a Agência da ONU para Refugiados, ele passou um tempo com o presidente Volodymyr Zelensky no Dia Mundial do Refugiado. “Fiquei realmente impressionado com a resiliência do povo da Ucrânia e do presidente”, declarou Stiller, afirmando que o presidente ucraniano “se ergueu à altura dos acontecimentos e ofereceu liderança e verdadeira determinação ao seu povo para superar essa situação terrível.” Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, “as ações hostis das autoridades americanas, que continuam seguindo um curso russofóbico, destruindo os laços bilaterais e aumentando o confronto entre a Rússia e os Estados Unidos, continuarão sendo rechaçadas resolutamente”. Além da dupla de atores, a lista de pessoas banidas da Rússia inclui a secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, os senadores Rick Scott, Mark Kelley, Pat Toomey, Kevin Kramer, Krysten Sinema, entre outros. A lista completa contempla um total de 25 “funcionários de alto escalão, representantes das comunidades empresariais e de especialistas, bem como figuras culturais.” "Seeking safety is a right." UNHCR Goodwill Ambassador @BenStiller is in Ukraine for #WorldRefugeeDay. He's there to stand in solidarity with people displaced by war and conflict all around the world. pic.twitter.com/30bpn0dAFN — UNHCR, the UN Refugee Agency (@Refugees) June 20, 2022
Sean Penn considerou pegar em armas contra a Rússia
O ator Sean Penn (“Flag Day – Dias Perdidos”) confessou ter considerado se juntar à resistência armada ucraniana na guerra contra a Rússia. “Estando na Ucrânia, lutar é algo que passa pela sua cabeça”, afirmou o ator e diretor em entrevista à revista Hollywood Authentic. “E então você começa a pensar em que século estamos. Estava abastecendo o carro em um posto em Brentwood (bairro de Los Angeles) em um dia, e agora estou pensando em pegar em armas contra a Rússia? O que diabos está acontecendo?”, completou. Penn esteve recentemente na Ucrânia documentando o conflito do país com a Rússia para um documentário. O projeto da produtora Vice chegou a registrar um encontro entre o astro e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Com o avanço das tropas russas, o americano deixou o país, completando uma jornada a pé até Polônia, no caminho seguido por milhares de refugiados. Ele retornou aos Estados Unidos no início de março. Penn ainda não concluiu as filmagens de seu documentário e pretende retornar à Ucrânia para isso, mas ainda precisa planejar bem a situação. Atualmente, o ator busca ajudar o país através da sua ONG, a CORE, que tem oferecido suporte a refugiados da Ucrânia na Polônia.
Sean Penn defende boicote do Oscar se Academia barrar presidente da Ucrânia
O ator Sean Penn defendeu um boicote à cerimônia do Oscar 2022, que vai acontecer na noite deste domingo (27/3), caso se confirme que a organização do prêmio vetou a participação do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para um pronunciamento sobre a guerra que o país trava contra a Rússia. Quem revelou a iniciativa e a decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi a comediante Amy Schumer, uma das apresentadoras da premiação – ao lado de Regina Hall e Wanda Sykes. A declaração de Sean Penn aconteceu durante uma entrevista à CNN exibido no sábado (26/3). O ator, que está realizando um documentário sobre a guerra na Ucrânia, foi entrevistado na Polônia, onde registra atualmente a chegada dos refugiados. Questionado sobre a suposta decisão de barrar Zelensky, que também é ator, Penn replicou que espera que isso não tenha acontecido. Senão, este seria o “momento mais obsceno de toda a história de Hollywood”. “Não há nada mais nobre que a Academia poderia fazer do que dar essa oportunidade a ele, de falar com todos nós. Até porque aí está um cara que entende de filmes, e tem uma longa e bem-sucedida carreira na indústria”, disse o ator. “Se isso de fato tiver acontecendo, eu encorajaria qualquer um envolvido [na premiação] a protestar e boicotar o Oscar. Eu mesmo, se for o caso, derreteria os meus troféus em público”, prosseguiu ele, que tem duas estatuetas de Melhor Ator, por “Milk” (2008) e “Sobre Meninos e Lobos” (2003). Para Penn, que se encontrou pessoalmente com Zelensky durante a produção de seu documentário, o presidente da Ucrânia encarna “aquele tipo de coragem poética e expressividade que os filmes aspiram ter”.
Gaslit: Julia Roberts e Sean Penn estão irreconhecíveis em trailer
A plataforma Starzplay divulgou o novo trailer de “Gaslit”, minissérie sobre o escândalo de Watergate, que abalou o governo dos EUA nos anos 1970, estrelada pelos astros Julia Roberts (“Álbum de Família”) e Sean Penn (“O Gênio e o Louco”), quase irreconhecíveis sob muita maquiagem. Criada por Robbie Pickering (roteirista de “Mr. Robot”), “Gaslit” é uma das duas minisséries sobre Watergate atualmente em produção (a outra é “The White House Plumbers”, da HBO), que serão lançadas em meio ao cinquentenário do maior escândalo político da história dos EUA. Watergate era o nome de um edifício onde funcionava um importante escritório do Partido Democrata em 1972, que foi invadido na calada da noite por “espiões” do Partido Republicano com o objetivo de plantar escutas. Só que a “missão secreta” se provou uma sucessão de trapalhadas. Denunciada pela imprensa, a invasão e sua tentativa de acobertamento levaram à renúncia do presidente Richard Nixon em 1974. A trama de “Gaslit” é centrada em uma das personagens centrais do escândalo, Martha Mitchell (Roberts), socialite casada com o Procurador-Geral da República John Mitchell (Penn). Apesar de sua filiação partidária, ela gostava de “aparecer” e tinha fama de “boca aberta”. Como Procurador-Geral, John Mitchell era o conselheiro mais confiável e o melhor amigo de Nixon. Temperamental, desbocado e implacável, ele se viu forçado a escolher entre Martha e o presidente, numa situação que rapidamente evoluiu do drama de família para o suspense psicológico e político. Submetida à pressão e violência, ele buscou impedir que Martha falasse com a imprensa, o que só aumentou seu desejo de abrir a boca, fazendo tanto a Presidência quanto sua vida pessoal se desfazerem. Além dos dois atores, a minissérie também traz em seu elenco Dan Stevens (“Legion”), Erinn Hayes (“Bill & Ted: Encare a Música”), Shea Whigham (“Perry Mason”), Brian Geraghty (“Big Sky”), Darby Camp (“Clifford, O Gigante Cão Vermelho”), Nat Faxon (“The Conners”) e Patton Oswalt (“A.P. Bio”). “Gaslit” tem estreia marcada para 24 de abril. Veja abaixo duas versões do trailer: dublada em português e no idioma original (sem legendas).
Sean Penn sai da Ucrânia em meio a invasão do país pela Rússia
O ator americano Sean Penn revelou em seu Twitter que saiu da Ucrânia, onde estava filmando um documentário sobre o conflito do país com a Rússia. Ele publicou uma foto em seu Twitter sobre a reta final de sua jornada, carregando malas a pé numa estrada, ao lado de um engarrafamento gigantesco de carros em fuga. Junto da imagem, ele descreveu a situação. “Eu e dois colegas andamos quilômetros até a fronteira polonesa depois de abandonar nosso carro na beira da estrada. Quase todos os carros nesta foto levam apenas mulheres e crianças, a maioria sem nenhuma bagagem, e o seu carro é o único bem de valor”, contou. Enquanto estava na Ucrânia, Penn captou imagens e bastidores das reação das autoridades ucranianas aos ataques que culminaram numa invasão armada do país pela Rússia. Na semana passada, Penn chegou a publicar um apelo aos Estados Unidos para que entrasse na guerra em defesa da Ucrânia. “Já é um erro brutal, com vidas ceifadas e corações destroçados, e se ele não ceder, acredito que Putin terá cometido um erro terrível para toda a humanidade (…). A Ucrânia é a ponta da lança para o abraço democrático dos sonhos. Se permitirmos que ela lute sozinha, nossa alma como Estados Unidos da América está perdida.” Diante de seus esforços para auxiliar a Ucrânia, o gabinete do presidente Volodymyr Zelensky elogiou o ator e agradeceu seu apoio. Myself & two colleagues walked miles to the Polish border after abandoning our car on the side of the road. Almost all the cars in this photo carry women & children only, most without any sign of luggage, and a car their only possession of value. pic.twitter.com/XSwCDgYVSH — Sean Penn (@SeanPenn) February 28, 2022
Sean Penn faz apelo para que EUA enfrente Rússia
O ator e diretor Sean Penn (“Milk”), que está na Ucrânia filmando um documentário sobre o ataque da Rússia ao país, pediu para que os Estados Unidos intervenham na guerra. Para Penn, os EUA pode perder a primazia da defesa dos valores democráticos caso não se envolvam diretamente na crise diplomática. “Já é um erro brutal, com vidas ceifadas e corações destroçados, e se ele não ceder, acredito que Putin terá cometido um erro terrível para toda a humanidade. O presidente Zelensky e o povo ucraniano ergueram-se como símbolos históricos de coragem e princípios. A Ucrânia é a ponta da lança para o abraço democrático de sonhos. Se permitirmos que ela lute sozinha, nossa alma como Estados Unidos da América está perdida”, declarou o ator em um comunicado. Diante do arsenal nuclear da Rússia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que tropas americanas e da OTAN não entrarão na Ucrânia para combater soldados russos, mas ofereceu apoio de armas e recursos para a defesa do país. Caso o conflito ultrapasse as fronteiras da Ucrânia, pode dar início à 3ª Guerra Mundial, desta vez envolvendo várias nações com armas de destruição em massa. Penn está na Ucrânia desde novembro passado, trabalhando num documentário sobre o conflito com a Rússia para a produtora Vice. Ele é conhecido por atuar em causas políticas e humanitárias. Em 2010, criou a CORE, uma organização sem fins lucrativos em resposta aos terremotos no Haiti. A entidade cresceu e passou a ajudar no combate à covid-19 durante a pandemia, enviando testes e vacinas para todo o país. Nos últimos dias, a CORE tem trabalhado no auxílio das vítimas da enchente de Petrópolis, no Brasil, e no resgate dos refugiados em fuga da Ucrânia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por CORE (@coreresponse)
Sean Penn está na Ucrânia para documentar guerra com a Rússia
O ator e diretor Sean Penn (“Flag Day – Dias Perdidos”) está em Kiev, capital da Ucrânia, documentando o conflito do país com a Rússia. Ele está fazendo um documentário sobre a guerra desde novembro passado para a produtora Vice. Nesta quarta (24/2), ele se encontrou com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Um vídeo dos dois foi publicado pelo político em seu Stories no Instagram. Veja abaixo. Em comunicado, o governo ucraniano confirmou que “Penn visitou o Gabinete do Presidente e conversou com a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk, bem como jornalistas locais e membros das forças armadas ucranianas”. “O diretor veio especialmente a Kiev para registrar todos os eventos que estão acontecendo atualmente na Ucrânia e dizer ao mundo a verdade sobre a invasão russa a nosso país. Sean Penn está entre aqueles que apoiam a Ucrânia hoje. Nosso país está grato a ele por essa demonstração de coragem e honestidade”, informou o governo local. Penn também participou de uma coletiva de imprensa do governo ucraniano nesta quarta (24/2), enquanto o país se mobilizava contra o ataque. Ele é conhecido por atuar em causas políticas e humanitárias. Em 2010, criou uma organização sem fins lucrativos em resposta aos terremotos no Haiti. A entidade cresceu e passou a ajudar no combate à covid-19 durante a pandemia, enviando testes e vacinas para todo o país. Mais recentemente, ele se posicionou em favor da vacinação obrigatória para produções de Hollywood, dizendo que só participaria das gravações da série “Gaslit”, sobre o escândalo Watergate, após todos os integrantes do elenco e da equipe se vacinarem contra a covid-19.
Gaslit: Minissérie com Julia Roberts e Sean Penn revisita Watergate
A plataforma Starzplay divulgou o primeiro trailer de “Gaslit”, atração estrelada pelos astros Julia Roberts (“Álbum de Família”) e Sean Penn (“O Gênio e o Louco”) sob muita maquiagem. Criada por Robbie Pickering (roteirista de “Mr. Robot”), “Gaslit” é uma das duas minisséries sobre Watergate atualmente em produção (a outra é “The White House Plumbers”, da HBO), que serão lançadas em meio ao cinquentenário do maior escândalo político da história dos EUA. Watergate era o nome de um edifício onde funcionava um importante escritório do Partido Democrata em 1972, que foi invadido na calada da noite por “espiões” do Partido Republicano com o objetivo de plantar escutas. Só que a “missão secreta” se provou uma sucessão de trapalhadas. Denunciada pela imprensa, a invasão e sua tentativa de acobertamento levaram à renúncia do presidente Richard Nixon em 1974. A trama de “Gaslit” é centrada em uma das personagens centrais do escândalo, Martha Mitchell (Roberts), socialite casada com Procurador-Geral da República John Mitchell (Penn). Apesar de sua filiação partidária, ela é a primeira pessoa a falar publicamente sobre o envolvimento de Nixon em Watergate, fazendo com que tanto a Presidência quanto sua vida pessoal se desfaçam. Como Procurador-Geral, John Mitchell era o conselheiro mais confiável e o melhor amigo de Nixon. Temperamental, desbocado e implacável, ele se viu forçado a escolher entre Martha e o presidente, numa situação que rapidamente evoluiu do drama de família para o suspense político. Além dos dois atores, a minissérie também traz em seu elenco Dan Stevens (“Legion”), Erinn Hayes (“Bill & Ted: Encare a Música”), Shea Whigham (“Perry Mason”), Brian Geraghty (“Big Sky”), Darby Camp (“Clifford, O Gigante Cão Vermelho”), Nat Faxon (“The Conners”) e Patton Oswalt (“A.P. Bio”). “Gaslit” tem estreia marcada para 24 de abril.
Sean Penn diz que os homens estão “muito afeminados”
O ator e diretor Sean Penn gerou polêmica ao dizer que os homens modernos ficaram “muito afeminados”. Em uma entrevista publicada nesta sexta (28/1) pelo jornal inglês The Independent, ele defendeu que os homens não deveriam abrir mão de sua masculinidade para agradar às mulheres. O tema foi trazido à tona porque o ator lamentou, há duas semanas, o que considerava uma afetação em curso na cultura norte-americana. “Estou no clube que acredita que os homens na cultura americana se tornaram descontroladamente feminizados. Eu não acho que ser um bruto ou ter insensibilidade ou desrespeito pelas mulheres tenha algo a ver com masculinidade, nunca teve. Mas não acho que [para] sermos justos com as mulheres, devemos nos tornar elas”, ele disse ao site britânico iNews. O Independent pediu, então, para ele elaborar esse pensamento. O resultado foi um reforço das mesmas ideias. “Acho que os homens, na minha opinião, se tornaram bastante feminizados. Eu tenho essas mulheres muito fortes na minha vida que não veem a masculinidade como um sinal de opressão contra elas. Acho que há muitos genes covardes que levam pessoas a abrir mão de seus jeans e colocar uma saia”, ele respondeu. Segundo o jornalista que o entrevistou, Sean estava acompanhado da filha, Dylan Penn, com quem filmou “Flag Day – Dias Perdidos”. A entrevista tinha o objetivo de promover o longa, que fracassou entre a crítica e o público dos EUA. E ao ouvir a declaração do pai, Dylan teria ficado apenas quieta e “olhou para o nada”. Apesar de uma carreira focada em atividades beneficentes nos últimos anos, Sean Penn ainda é lembrado por agredir fotógrafos durante seu casamento de quatro anos com a cantora Madonna, na década de 1980. Apesar de rotulado como agressivo pela imprensa, ele venceu um Oscar por interpretar, justamente, um homem “afeminado”: o militante gay Harvey Milk na cinebiografia “Milk: A Voz da Igualdade” (2008).
“Licorice Pizza” tem melhor estreia de todos os tempos nos EUA
Lançado em circuito limitado nos EUA durante o fim de semana, “Licorice Pizza”, de Paul Thomas Anderson, virou a melhor estreia de todos os tempos no país. A afirmação é dos estúdios MGM e United Artists, responsáveis por sua produção e antigos o suficiente para fazer esse tipo de comparação com conhecimento histórico. Exibido em apenas quatro telas – três em Nova York e uma em Los Angeles – , suas sessões renderam US$ 84 mil para cada cinema. Isto representa a maior bilheteria por sala pelo menos desde o início da pandemia. O detalhe é que a MGM e a UA dizem que esse valor nunca tinha sido atingido mesmo em situações normais. Para justificar o tamanho do feito, os estúdios apontam que, quando as bilheterias são contabilizadas, os números vêm de multiplexes, que possuem várias salas por cinema. No caso de “Licorice Pizza”, o filme estreou em cinemas antigos de rua, que ainda possuem telas gigantes e capacidade de projetar filmes em 70 mm. Cada um desses cinemas tem somente uma sala. Portanto, o desempenho da produção foi muito superior aos recordes que consideram o desempenho por cinema (isto é, complexos com mais de uma sala). Por sinal, o feito histórico de sua arrecadação foi atestada pela comemoração do tradicional cinema Regency Village de Los Angeles, que revelou que “Licorice Pizza” foi o filme que mais vendeu ingressos em sua bilheteria em 25 anos. O montante total de US$ 335 mil da estreia de “Licorice Pizza” também bateu aberturas anteriores dos filmes de Paul Thomas Anderson, como “Vício Inerente” de 2014 (US$ 328 mil em cinco cinemas), “Trama Fantasma” de 2017 (US$ 216 mil em quatro cinemas), “Sangue Negro” de 2007 (US$ 190,7 mil em dois cinemas) e outros. Mas ficou atrás de “O Mestre” de 2012 (US$ 736 mil em cinco cinemas) e “Embriagado de Amor” de 2002 (US$ 367 mil em cinco cinemas), que foram lançados em multiplexes (mais salas por cinema). Vagamente inspirado pelas lembranças de juventude de Gary Goetzman, produtor dos filmes de Tom Hanks, o filme reflete a paixão de um aspirante adolescente a ator por uma mulher mais velha nos anos 1970. O título, em particular, remete à uma velha loja de discos de San Fernando Valley, na Califórnia, que era um grande atrativo para os jovens locais. A crítica se identificou e aplaudiu enfaticamente o longa, que atingiu 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. A produção marca a estreia da cantora Alana Haim (do grupo musical Haim) e de Cooper Hoffman (filho do falecido ator Philip Seymour Hoffman) como atores de cinema. O pai do jovem estrelou cinco filmes de Anderson, que, por sua vez, dirigiu oito clipes das irmãs Haim. Além dos novatos, o elenco inclui os famosos Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), Sean Penn (“O Gênio e o Louco”), Maya Rudolph (“O Halloween do Hubbie”), Ben Stiller (“A Vida Secreta de Walter Mitty”), John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”) e até o cantor Tom Waits (“Os Mortos Não Morrem”). A má notícia para quem ficou interessado é que “Licorice Pizza” só vai estrear no Brasil em 20 de janeiro. Veja o trailer nacional abaixo.
Trailer de “Licorice Pizza” junta cantora da banda Haim e filho de Philip Seymour Hoffman
A Universal divulgou o pôster nacional e o trailer legendado de “Licorice Pizza”, novo filme de Paul Thomas Anderson (“O Mestre” e “Trama Fantasma”). A prévia é apresentada ao som de “Life on Mars”, de David Bowie, e destaca uma recriação detalhista dos anos 1970 e a premissa de atração polêmica entre um adolescente e uma mulher mais velha. A produção marca a estreia da cantora Alana Haim (do grupo musical Haim), de 30 anos, em seu primeiro papel no cinema. O diretor é muito amigo das irmãs Haim e já dirigiu nada menos que oito clipes do trio musical. Seu parceiro em cena também é estreante: Cooper Hoffman, filho do falecido ator Philip Seymour Hoffman. O pai do jovem estrelou cinco filmes de Anderson. Não há muitos detalhes oficiais sobre a trama, exceto que o personagem de Hoffman é um estudante que está se tornando ator. Apesar de ser retratado na high school, o jovem tem 18 anos na vida real. Em contraste com o casal de iniciantes, o elenco de apoio da produção é uma constelação de estrelas, que inclui Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), Sean Penn (“O Gênio e o Louco”), Maya Rudolph (“O Halloween do Hubbie”), Ben Stiller (“A Vida Secreta de Walter Mitty”), John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”), Emma Dumont (“The Gifted”), Skyler Gisondo (“Santa Clarita Diet”), Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Mary Elizabeth Ellis (“Lodge 49”) e o cantor Tom Waits (“Os Mortos Não Morrem”). A estreia está marcada para 26 de novembro nos EUA e apenas para fevereiro no Brasil.
Letitia Wright é acusada de postura antivacina no set de “Pantera Negra 2”
A atriz Letitia Wright foi acusada de se posicionar contra a exigência de vacinação durante as filmagens de “Black Panther: Wakanda Forever”, a continuação de “Pantera Negra”. De acordo com uma reportagem do site The Hollywood Reporter, essa postura criou vários problemas e levou a Disney a passar a exigir vacinação para todos os atores de suas produções a partir da próxima semana. Letitia Wright já tinha tornado sua postura antivax (antivacina) pública em dezembro do ano passado, quando publicou nas redes sociais um vídeo de um guru negacionista que questionava a eficácia dos imunizantes contra a covid-19, tudo à base de achismos. Inundada por comentários negativos, até o ator Don Cheadle, astro de “Vingadores: Ultimato”, se manifestou, chamando o vídeo linkado de “lixo” e dizendo que iria contatar a atriz em particular. Ela apagou a publicação e parou de se posicionar sobre o assunto, mas nos bastidores sua opinião continuaria igual. A atitude criou uma crise de relacionamento entre a atriz e a Disney e levou ao rompimento de laços profissionais entre ela e a equipe que cuidava de sua carreira. Mas Wright não é a única estrela que tem protestado contra exigência de vacinação nas filmagens. O comediante Rob Schneider seria outro que não perde a oportunidade de espalhar fake news sobre os imunizantes. A vacinação também é questionada por Jim Carrey. E, no mundo da música, os exemplos antivax se multiplicam, incluindo Nick Minaj, Kanye West, M.I.A. e até a ex-RBD Maitê Perroni. A situação tem criado problemas financeiros e de convivência nos sets, porque boa parte da turma antivax também é contra o uso de máscaras, alegando que elas não protegem ninguém. Muitos artistas se recusam a policiar os colegas que não usam máscaras, dizendo que não é sua função – caso assumido por Anthony Anderson, da série “Black-ish”, na reportagem. E com isso as seguradoras têm rejeitado apólices de indenização por problemas causados pelo contágio de covid, incluindo paralisação e adiamento de filmagens, deixando os estúdios à mercê da sorte. Para enfrentar o que a revista THR descreveu como um cenário caótico, a Disney decidiu começar a impor um sistema de isolamento para não vacinados, tornando obrigatória a comprovação da vacinação para trabalhos em equipe. A medida, afirma a empresa, é para garantir a segurança de todos os envolvidos em suas produções. “Black Panther: Wakanda Forever” já concluiu suas filmagens, mas, de acordo com os novos critérios da Disney, Letitia Wright não aparecerá em mais nenhuma produção do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) se não se vacinar contra a covid-19. Vale lembrar que situação parecida criou um impasse entre Sean Penn e a NBCUniversal, mas por motivo inverso. Vendo que alguns integrantes da equipe de produção de “Gaslit” se recusavam a se vacinar, Penn informou que não voltaria ao set para gravar a minissérie sobre o escândalo de Watergate enquanto todos não se vacinassem. Após dois meses de impasse, o estúdio informou que todos os membros da produção teriam que se vacinar. Em entrevista ao THR, George Clooney chamou a postura antivax de alguns colegas de estupidez e infantilidade. “É estupido. E é estúpido porque cada geração em nosso país, por mais de uma vida, foi solicitada a sacrificar algo pela segurança de seus semelhantes – levar um tiro, lutar contra os nazistas”, lembrou ele. “Tudo o que se pede a alguém aqui é tomar uma injeção no braço e colocar uma máscara. Cresçam.” Giancarlo Esposito, que estrela a produção da Disney “The Mandalorian”, foi além, afirmando que não vacinados não devem interagir com outras pessoas. “Se você não quiser se vacinar, vá para uma pequena ilha”, disse o ator. “[Caso contrário], você está dizendo ‘Fod*-se’ para todos os outros seres humanos. Todos nós temos que fazer isso se quisermos viver. Não entendo como as pessoas não se vacinam. Eu perdi amigos queridos, então sei que é real. Não apenas na Europa, mas na América, amigos que eram completamente saudáveis e sem comorbidades. A vacina é a resposta. Não quer se vacinar, então não trabalhe. Fique em algum lugar onde você não possa comprometer a saúde de ninguém.” Já Jennifer Aniston, a eterna Rachel de “Friends”, foi às redes sociais recentemente revelar ter cortado relações com todos os colegas que se posicionam contra a imunização da covid-19.








