Criadores de Game of Thrones anunciam série sci-fi épica na Netflix
Os criadores de “Game of Thrones”, David Benioff e D.B. Weiss, anunciaram a produção de uma nova série para a Netflix. Trata-se de uma adaptação da trilogia “O Problema dos Três Corpos” (The Three-Body Problem), do chinês Liu Cixin, premiada com o Hugo Award (o Oscar da literatura sci-fi). A série vai contar a história do primeiro contato da humanidade com uma civilização alienígena e os responsáveis pela produção a consideram épica e “ambiciosa”. Mais épica e ambiciosa que “Game of Thrones”? Aparentemente. “A trilogia de Liu Cixin é a saga de ficção científica mais ambiciosa que já lemos, levando os leitores em uma jornada dos anos 1960 até o fim dos tempos, da vida em nosso ponto azul aos limites distantes do universo”, disseram Benioff e Weiss, no comunicado que apresentou o projeto. “Esperamos passar os próximos anos de nossas vidas trazendo isso à vida para o público em todo o mundo.” A dupla se juntará ao showrunner de “The Terror: Infamy”, o roteirista-produtor Alexander Woo, para adaptar a trilogia para a Netflix. Além deles, o projeto também conta com o cineasta Rian Johnson (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), os astros Rosamund Pike (“Garota Exemplar”), Brad Pitt (via sua produtora Plan B) e o próprio Liu Cixin entre seus produtores executivos. “David Benioff, DB Weiss e Alexander Woo têm experiência em lidar com sagas ambiciosas no tempo e no espaço”, disse Peter Friedlander, vice-presidente de séries originais da Netflix. “Rian Johnson e [o parceiro de produção] Ram Bergman há muito tempo deslumbram os fãs com épicos emocionantes e alucinantes. Todos são ferozes defensores de ‘O Problema dos Três Corpos’. Como fãs fervorosos, foi especialmente significativo para nós obter o apoio de Liu Cixin, que criou este universo expansivo. Todos nós compartilhamos o mesmo objetivo: homenagear esta incrível história e levar seus integrantes na aventura de uma vida. ” “Tenho o maior respeito e fé na equipe criativa que adaptará ‘O Problema dos Três Corpos’ para o público da televisão”, disse o autor Cixin. “Eu me propus a contar uma história que transcende o tempo e os confins de nações, culturas e raças; uma que nos obriga a considerar o destino da humanidade como um todo. É uma grande honra como autor ver esta ficção científica única de viagens conceituais ganhar um fandom em todo o mundo e estou animado para que fãs novos e existentes em todo o mundo descubram a história na Netflix. ” A trilogia de Liu Cixin foi lançada no Brasil pela editora Suma e, além do volume inicial, “O Problema dos Três Corpos”, é composta por “A Floresta Sombria” e “O Fim da Morte”. “The Three-Body Problem” é a segunda série que Benioff e Weiss apresentam para a Netflix desde que assinaram um acordo geral milionário com a plataforma em 2019. A primeira foi “The Chair”, uma comédia dramática criada pela atriz Amanda Peet (“As Viagens de Gulliver”), esposa de Weiss, que acompanhará as intrigas e burocracias que cercam o departamento do curso de Inglês de uma grande universidade. Atualmente em pré-produção, “The Chair” será estrelada por Sandra Oh (de “Killing Eve”) e Jay Duplass (“Togetherness”).
For All Mankind: Trailer da 2ª temporada mostra astronautas à beira de uma guerra lunar
A Apple TV+ divulgou o trailer da 2ª temporada de “For All Mankind”, sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”. A prévia apresenta as consequências da linha temporal alternativa da história, levando a Guerra Fria até a Lua, com consequências dramáticas. Em “For All Mankind”, os astronautas soviéticos foram os primeiros a pousar na Lua, e a série imagina o impacto deste feito na corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética. A 1ª temporada concentrou-se principalmente numa recriação alternativa dos 1970, com avanços que não existiram na época – como a participação de astronautas femininas nos primeiros voos para a Lua. A 2ª temporada vai levar a história aos anos 1980, e a prévia mostra a Força Espacial americana aparentemente armada com lasers para uma batalha lunar. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), que vive um dos principais astronautas da NASA, e o elenco também inclui Michael Dorman (“Patriot”), Wrenn Schmidt (“The Looming Tower”), Jodi Balfour (“The Crown”), Chris Bauer (“True Blood”), Sarah Jones (“Damnation”), Sonya Walger (“Lost”), Shantel VanSanten (“O Atirador”) e Michael Harney (“Orange Is the New Black”). Com coprodução da Sony Television, a série marca uma parceria criativa de Ronald D. Moore com dois produtores de “Fargo”, Matt Wolpert e Ben Nedivi, que também trabalham nos roteiros da atração. Ainda não há previsão para a estreia dos novos episódios.
Vagrant Queen é cancelada no final da 1ª temporada
O canal pago americano Syfy cancelou “Vagrant Queen”, série espacial baseada nos quadrinhos homônimos da Vault Comics, após uma temporada. O último episódio foi ao ar no início do mês, em 4 de junho, com uma das piores audiências de series finale da história do Syfy, vista por apenas por 215 mil pessoas ao vivo e 0,05 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). A série tinha um tom entre ação e comédia, similar a “Killjoys”, com a inevitável influência de “Star Wars” e um orçamento muito menor que sua ambição. A trama girava em torno de Elida (Adriyan Rae, de “Light as a Feather”), uma jovem rainha que se torna órfã e exilada, escondendo-se nos cantos traiçoeiros da galáxia, enquanto é perseguida por inimigos que procuram extinguir sua linhagem. Quando sua amigo trapaceiro Isaac (Tim Rozon, de “Wynonna Earp”) aparece afirmando que sua mãe sobreviveu à rebelião, eles partem em sua nave caindo aos pedaços com uma nova aliada, a mecânica Amae (Alex McGregor, de “Blood Drive”), para realizar um resgate que colocará a fugitiva real em meio ao perigo, no coração de seu antigo reino – onde enfrenta um velho rival mortal, o Comandante Lazaro (Paul du Toit, de “Maze Runner: A Cura Mortal”). A série foi gravada na África do Sul e trazia uma equipe majoritariamente feminina de roteiristas e diretores, chefiada pela criadora do programa, Jem Garrard (“Android Employed”). A 1ª temporada conseguiu contar a história proposta, mas terminou com vários ganchos para uma nova aventura, incluindo personagens aleatórios que deveriam ter maior relevância no decorrer da história, que infelizmente não será contada na TV – mas continua a ser publicada em quadrinhos. Veja o trailer da série cancelada abaixo.
Vagrant Queen: Nova série baseada em quadrinhos espaciais ganha primeiro trailer
O canal pago americano Syfy divulgou o trailer de “Vagrant Queen”, nova série espacial baseada nos quadrinhos homônimos da Vault Comics. A prévia mostra que a atração mistura ação e comédia para acompanhar um trio de aventureiros espaciais, num tom similar a “Killjoys”, com a inevitável influência de “Star Wars” e um orçamento muito menor que sua ambição. A trama gira em torno de Elida (Adriyan Rae, de “Light as a Feather”), uma rainha que se torna órfã e exilada, escondendo-se nos cantos traiçoeiros da galáxia, enquanto é perseguida por inimigos que procuram extinguir sua linhagem. Quando sua velho amigo Isaac (Tim Rozon, de “Wynonna Earp”) aparece afirmando que sua mãe, Xevelyn, ainda está viva, eles partem com sua nova aliada, Amae (Alex McGregor, de “Blood Drive”), para realizar um resgate que colocará a fugitiva real em meio ao perigo, no coração de seu antigo reino – onde enfrentará um velho rival mortal, o Comandante Lazaro (Paul du Toit, de “Maze Runner: A Cura Mortal”). A série foi gravada na África do Sul e traz uma equipe majoritariamente feminina de roteiristas e diretores, chefiada pela criadora do programa, Jem Garrard (“Android Employed”). A estreia está marcada para 27 de março nos EUA.
Ator de The Expanse grava vídeo de sua experiência na CCXP 2019
As atrações internacionais da CCXP 2019 parecem tão entusiasmadas quanto os fãs no evento de São Paulo. É o que se pode notar pelo vídeo gravado pelo ator Cas Anvar, da série “The Expense”, que foi disponibilizado em seu Instagram. Ele gravou imagens da seção dedicada à série na convenção e se mostrou impressionado com a recepção do público brasileiro ao elenco – e também à exibição do primeiro episódio da 4ª temporada, que marca a estreia da série sci-fi na plataforma Amazon. Além do ator canadense, que interpreta o marciano Alex Kamal na série, também vieram à CCXP 2019 seus colegas de elenco Steven Strait (Jim Holden), Dominique Tipper (Naomi Nagata) e Frankie Adams (Bobbie Draper). “Uma prévia do que tivemos hoje! O Brasil é apaixonado por natureza e o mais barulhento que eu já vi. 300 presentes! Recepção incrivelmente calorosa, nos sentimos como estrelas do rock”, ele escreveu, ao lado do vídeo, que pode ser visto abaixo. A 4ª temporada de “The Expanse” estreia no dia 13 de dezembro em streaming, na plataforma Amazon Prime Video. Ver essa foto no Instagram A sneak peek into just a smidgen of what we did today! Brazil is wild passionate & the loudest #ScreamingFirehawks I've ever encountered. 300k attendees!! 😱😱 Incredible warm welcome we felt like rockstars🚀🚀 @expanseonprime @ccxpoficial @amazonprimevideo #TheExpanse #CCXP #SaoPaulo #CCXP19 Uma publicação compartilhada por Cas Anvar (@casanvar) em 5 de Dez, 2019 às 5:56 PST
The Expanse: 4ª temporada ganha novo trailer repleto de cenas inéditas
A Amazon divulgou um novo pôster e o terceiro trailer da 4ª temporada de “The Expanse”, a primeira produzida para a plataforma de streaming Prime Video. A prévia apresenta várias cenas inéditas e explica a premissa dos novos episódios, passados num novo planeta em que refugiados tentam criar uma Nova Terra, apesar da ameaça representada pela protomolécula na região. As temporadas anteriores foram exibidas pelo canal pago SyFy, que optou por cancelar a produção em maio do ano passado para investir em conteúdo sem a mesma qualidade. Para sorte dos fãs, a série acabou resgatada pela Amazon, que promete concluir a trama – originalmente publicada na saga literária “Leviatã Desperta” (Leviathan Wakes), de James S. A. Corey. Prova desse compromisso é que a série já foi renovada para sua 5ª temporada. Desenvolvida pela dupla Mark Fergus e Hawk Ostby (roteiristas de “Homem de Ferro”), “The Expanse” se passa 200 anos no futuro, quando a Terra vive uma crise política com suas colônias em Marte e o cinturão de asteroides. A situação é agravada por um teste com arma biológica num asteroide habitado, ecoando uma conspiração interplanetária que pretende conduzir a uma guerra entre mundos. Mas, em vez disso, a experiência com a protomolécula acaba unindo as diferentes facções, ao criar um portal que abre nova frente de exploração, conduzindo as naves dos personagens centrais para os limites externos do sistema solar. Os novos episódios vão mostrar a chegada da humanidade a estes planetas mais distantes. “No entanto, os primeiros exploradores não entendem esses novos mundos e não estão preparados para os perigos que os aguardam”, diz a sinopse oficial. O elenco da atração reúne Steven Strait (série “Magic City”), Shohreh Aghdashloo (“Star Trek: Sem Fronteiras”), Wes Chatham (“Jogos Vorazes – A Esperança – Parte 1”), Cas Anvar (série “Olympus”), Dominique Tipper (“Academia de Vampiros: O Beijo das Sombras”), Frankie Adams (“Máquinas Mortais”), Cara Gee (“Strange Empire”), David Strathairn (“Godzilla II: Rei dos Monstros”) e ainda acrescentou Elizabeth Mitchell (das séries “Lost” e “Revolution”) na 3ª temporada. Os novos episódios também incluem Burn Gorman (“Turn”, “Torchwood”) e Rosa Gilmore (“The Handmaid’s Tale”) entre os protagonistas, como demonstra o trailer abaixo. A 4ª temporada estreia no dia 13 de dezembro.
Apple TV+ estreia com preço baixo, pouco conteúdo e críticas negativas
O serviço de streaming de vídeo Apple TV+ estreou nesta sexta-feira (1/11) em todo o mundo. A ideia é competir com a Netflix e os vindouros serviços Disney+ (Disney Plus), HBO Max e Peacock, já anunciados. A prática, porém, é outra. Gigante no mercado de tecnologia, a Apple começa como uma anã no segmento de streaming. Sem catálogo de séries e filmes antigos, a plataforma oferece apenas programação original, mas o material é escasso. Tanto que chega com um preço muito mais baixo que seus rivais. No Brasil, custa R$ 9,9 mensais. Além do preço, o alcance é outro diferencial do serviço, disponibilizado em mais de 100 países já no lançamento. Entretanto, o principal atrativo deveria ser o conteúdo. A Apple TV+ estreou com episódios de quatro séries adultas, o programa de variedades “Oprah’s Book Club”, um documentário sobre a natureza e três séries infantis. Atrações adicionais serão acrescentadas todos os meses, mas o crescimento deve ser lento. Tanto que vai seguir uma estratégia de disponibilização de episódios semanais – em contraste com as maratonas de temporadas da Netflix – , para ter tempo de produzir conteúdo. O problema não se resume à pequena quantidade de opções. Ele é amplificado pela qualidade das produções, porque a maioria das séries foi destruída pela crítica. Uma das piores recepções coube àquela que deveria ser a joia da programação, “The Morning Show”, série dramática que traz Jennifer Aniston em seu primeiro papel em série desde “Friends”, ao lado de Reese Witherspoon (“Little Big Lies”) e Steve Carell (“The Office”). “Chamativa, mas frívola”, resumiu a avaliação do Rotten Tomatoes, junto de uma aprovação de 60% da crítica em geral e apenas 40% dos críticos top (dos principais veículos da imprensa americana e inglesa). Ainda mais destrutiva foi a avaliação de “See”, sci-fi épica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”), que aparenta custar tanto quanto “Game of Thrones” e obteve apenas 42% de aprovação geral e míseros 30% entre os tops do Rotten Tomatoes. A produção caríssima chegou a ser chamada de “comédia não intencional” pelo jornal britânico Telegraph. “For All Mankind” se saiu melhor. O drama de “história alternativa” em que a União Soviética chegou primeiro à lua foi considerado lento e até tedioso, mas sua materialização de um passado diferente pero no mucho (ainda é machista) rendeu comparações a “Mad Men” e esperanças na capacidade do produtor Ronald D. Moore (“Battlestar Galactica”) para chegar logo ao cerne da trama, que avança em largos saltos temporais. Com o voto de confiança, atingiu 75% entre todos os críticos e 61% na elite. A comédia “de época” “Dickson” teve maior apoio da crítica em geral, com 76% de aprovação, mas os tops se entusiasmaram bem menos, com 57%. A série que traz Hailee Steinfeld (“Quase 18”) como uma versão adolescente punk gótica da poeta Emily Dickinson, em meio a vários anacronismos, foi a que ganhou mais elogios entusiasmados, mas também comparações pouco lisonjeiras às produções teen da rede The CW. Essa programação pode criar alguma curiosidade no público, mas, por enquanto, não demonstra potencial para virar tópicos de discussões como as primeiras séries da Netflix, “House of Cards” e “Orange Is the New Black”. A tarefa de gerar assinantes é nova na carreira de Jamie Erlicht e Zack Van Amburg, ex-presidentes da Sony Pictures Television, que assumiram o comando do projeto de desenvolvimento de séries da Apple. A dupla foi responsável pelo lançamento de diversos sucessos como copresidentes da divisão de produção televisiva da Sony. Entre as atrações que eles produziram estão “Breaking Bad”, “Better Call Saul”, “The Blacklist”, “Community”, “Hannibal”, “The Goldbergs” e “The Crown”. Com a necessidade de produzir conteúdo para manter a plataforma funcionando, eles já autorizaram as produções das segundas temporadas das séries que estrearam nesta sexta. Mas essa renovação instantânea foi uma exceção, já que há bastante material sendo produzido para preencher a Apple TV+, com a missão de tornar o serviço mais atraente nos próximos meses. Entre as próximas atrações da Apple, atualmente em produção, destacam-se “Amazing Stories”, revival da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985; “Servant”, um terror psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”); “Foundation”, baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica; “Home Before Dark”, drama de mistério baseado na vida real de uma jornalista mirim (vivida por Brooklynn Prince, a estrelinha de “Projeto Flórida”), que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade; “Time Bandits”, adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”); “Life Undercover”, thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA; “Truth to Be Told”, em que Octavia Spencer (“A Forma da Água”) vive uma jornalista de podcast criminal; “Mythic Quest”, comédia sobre videogames, criada por Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”); séries ainda sem títulos dos cineastas Damien Chazelle (“La La Land”) e Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), etc. A plataforma também vai começar a disponibilizar filmes, como “Hala”, sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance, o próximo longa de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”) e títulos exclusivos do estúdio indie A24 (de “Hereditário” e “Moonlight”). Há muito mais conteúdo em desenvolvimento. Mas a pressão por um lançamento rápido, antes da Disney+ (Disney Plus) (que chega em duas semanas), não ajudou a passar a melhor primeira impressão.
Another Life: Série sci-fi da Netflix é renovada para sua 2ª temporada
Demorou, mas a Netflix finalmente decidiu renovar a série sci-fi “Another Life” para sua 2ª temporada. O anúncio foi compartilhado por Katee Sackhoff, protagonista da série, em suas redes sociais. A produção marca a volta da atriz às tramas espaciais, dez anos após o final da cultuada “Battlestar Galactica”. A trama é centrada na astronauta Niko Breckinridge (personagem de Sackhoff), que lidera uma missão para explorar a existência de vida inteligência alienígena, por meio da investigação do provável planeta de uma nave misteriosa estacionada na Terra. Isto leva sua equipe a enfrentar perigos inimagináveis e uma viagem que poderia não ter volta. A premissa, que lembra uma combinação de “2001 – Uma Odisseia no Espaço” (1968), “Esfera” (1998) e “A Chegada” (2016), dividiu opiniões. A crítica reprovou a quantidade de clichês, resultando numa das piores notas de séries da Netflix no Rotten Tomatoes (apenas 6% de aprovação). Entretanto, o público adorou, transformando a série numa das mais comentadas da plataforma nas redes sociais, porque a história melhora drasticamente após os primeiros episódios. O elenco também inclui Selma Blair (do “Hellboy” original), Elizabeth Faith Ludlow (“The Walking Dead”), Justin Chatwin (“Shameless”), Jake Abel (“The Beach Boys: Uma História de Sucesso”), Jessica Camacho (“The Flash”), Blu Hunt (“The Originals”), A.J. Rivera (“Grandfathered”), Samuel Anderson (“Witless”), Alexander Eling (“Shadowhunters”) e Greg Hovanessian (“The Mist”). “Outra Vida” é uma criação de Aaron Martin (criador da série de terror “Slasher”) e tem produção de Noreen Halpern (minissérie “Alias Grace”). Com 10 episódios, 1ª temporada foi lançada em 25 de julho e terminou num grande cliffhanger, que será resolvido nos novos episódios, com a volta da nave da protagonista para a Terra, onde os alienígenas já começaram a implementar sua agenda de dominação e extermínio. I have the most exciting news! Another Life is coming back for Season 2 on @Netflix! Can’t wait to see you all back in space❤️❤️?? #AnotherLife @NXOnNetflix pic.twitter.com/PUSFwJbIuF — Katee Sackhoff (@kateesackhoff) October 29, 2019
Apple renova seis séries antes da estreia de sua plataforma de streaming
A Apple anunciou a renovação de seis séries que farão parte de sua nova plataforma de streaming, Apple TV+. Quatro das atrações renovadas serão lançadas junto com a inauguração do serviço, dia 1º de novembro. As quatro séries que chegam na primeira leva e já tem retorno confirmado são a sci-fi de realidade alternativa “For All Mankind”, estrelada por Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), a sci-fi pós-apocalíptica “See”, com Jason Momoa (“Aquaman”), a comédia de época “Dickinson”, protagonizada por Hailee Steinfeld (“Bumblebee”), e a dramédia “The Morning Show”, que junta Jennifer Aniston (“Friends”), Reese Witherspoon (“Big Little Lies”) e Steve Carell (“The Office”). Produzida por por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, “For All Mankind” imagina o que aconteceria se a União Soviética tivesse chegado primeiro à Lua e a corrida espacial avançasse para novos campos de disputa nos anos 1970. Concebida por Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”) e dirigida pelo cineasta Francis Lawrence (“Jogos Vorazes: Em Chamas”), “See” é um épico futurista, que se passa após a humanidade perder a capacidade de enxergar, encontrando novas formas de interagir, construir, caçar e sobreviver, apenas para ter esse status quo ameaçado pelo nascimento de um par de gêmeos com olhos perfeitos. Criada por Alena Smith (roteirista-produtora de “The Affair”), “Dickinson” imagina com anacronismos propositais a vida da poeta Emily Dickinson, explorando as restrições da sociedade, gênero e família na perspectiva da escritora iniciante que não se encaixa em seu próprio tempo. “The Morning Show” é uma criação de Kerry Ehrin (“Bates Motel”) e gira em torno de um telejornal matutino, que após a demissão de um de seus apresentadores busca um substituto, dando origem a uma nova rivalidade na produção. Será a primeira série de Jennifer Aniston desde o fim de “Friends”, em 2004, e volta de Steve Carell ao gênero, após sair de “The Office” em 2011. Além de estrelar como a substituta, Reese Witherspoon produz a atração. As outras duas séries renovadas foram os dramas “Little America” e “Home Before Dark”, que ainda não têm previsão de estreia. Desenvolvida pelo casal de roteiristas Kumail Nanjiani e Emily V. Gordon (indicados ao Oscar 2018 por “Doentes de Amor”), “Little America” aborda a vida de imigrantes nos Estados Unidos, apresentando histórias diferentes a cada episódio, no formato de antologia. E “Home Before Dark”, criada por Dana Fox (do filme “Como Ser Solteira”) e Dara Resnik (da série “Castle”), é um drama de mistério baseado na vida real da jornalista mirim Hilde Lysiak, que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade. Brooklynn Prince (a estrelinha de “Projeto Flórida”) interpreta a jovem protagonista, cuja perseguição obstinada pela verdade a leva a desenterrar um caso criminal que todos na sua cidadezinha, incluindo seu próprio pai (Jim Sturgess, de “Tempestade: Planeta em Fúria”), tentaram enterrar.
Jornada de Brad Pitt em Ad Astra é Apocalypse Now no espaço
Em julho de 1969, quando Neil Armstrong e Buzz Aldrin davam seus primeiros passos na Lua, parte da população mais carente dos Estados Unidos protestava contra aquele feito histórico e científico. Na época, o programa Apollo custou cerca de US$ 25 bilhões (o equivalente a 150 bilhões hoje em dia). E enquanto o governo gastava fortunas com a corrida espacial, a comunidade negra passava fome e o país continuava envolvido no conflito do Vietnã, enviando milhares de jovens para a morte todos os dias. A ideia de olhar para o lado de fora pareceu, àqueles que a criticavam, uma forma de ignorar a realidade interna. O filme “Ad Astra – Rumo às Estrelas” parte de uma crítica similar, mas oferece uma abordagem mais intimista. Dirigido por James Gray (“A Cidade Perdida de Z”), que também escreveu o roteiro em parceria com Ethan Gross (série “Fringe”), “Ad Astra” se passa em um futuro próximo, quando a humanidade já avançou na exploração espacial. Viagens à lua tornaram-se rotineiras – para quem consegue pagá-las – e uma base em Marte foi estabelecida como ponto de partida para jornadas mais longas. A trama acompanha o astronauta Roy McBride (Brad Pitt), um sujeito frio, impassível e aparentemente destemido, disposto a sempre colocar a missão à frente da vida pessoal. Sua vivência é ancorada na lembrança do pai, o também astronauta H. Clifford McBride (Tommy Lee Jones), considerado um pioneiro espacial. Há mais de três décadas, o McBride pai liderou o projeto Lima, uma ambiciosa expedição espacial com o intuito de encontrar vida inteligente em outros planetas. Mesmo após o desaparecimento e suposta morte de Clifford, a busca por respostas e por vida alienígena não cessou. E o fantasma do pai ainda assombra o filho, determinando as suas decisões. Quando conhecemos o McBride filho, ele é visto trabalhando em uma gigantesca antena utilizada com o intuito de estabelecer comunicações extraplanetárias. Recuperando-se após um acidente que quase lhe custou a vida, Roy recebe a notícia de que seu pai pode estar vivo, orbitando o planeta Netuno. Não só isso, mas ele também pode estar trás de uma série de ataques energéticos que atingem todo o sistema solar. Roy é escalado para tentar fazer contato com o pai, encontrá-lo e, consequentemente, salvar o universo. Sua jornada, porém, é recheada de descobertas em relação ao pai, em relação a si mesmo e ao próprio universo. E nisto o filme se aproxima bastante da clássica ficção científica “2001 – Uma Odisseia no Espaço” (1968). Ainda assim, a principal referência de “Ad Astra” – apontada pelo próprio diretor – é “Apocalipse Now” (1979). A estrutura do longa-metragem segue à risca a obra de Francis Ford Coppola, desde a chamada à missão, passando pelo percurso a ser seguido, as paradas pelo caminho e culminando nas transformações sofridas pelo protagonista ao longo da jornada. E Gray ainda aborda a figura de McBride como se ele fosse uma espécie de Coronel Kurtz espacial: alguém que antes era visto como um herói, mas que agora virou uma ameaça. E a presença/ausência de Tommy Lee Jones é intimidadora, assim como era a de Marlon Brando. A principal diferença reside no laço familiar. Pois se no filme de Coppola a hierarquia militar era o único relacionamento entre os dois personagens, aqui há uma força muito maior aproximando os dois. O pai é o herói e o vilão da vida do protagonista. E é neste espaço de conflito e admiração que a narrativa de “Ad Astra” é construída. A jornada de pai e filho são similares. Em ambos os casos, as viagens são sucedidas por fatalidades. Aliás, Roy parece atrair tragédias para quem está ao seu redor, seja por meio de ação direta (como quando invade uma nave espacial) ou quando não tem controle pelo ocorrido (quando é perseguido por piratas na Lua). Nada disso, porém, parece afetá-lo. Não apenas os seus batimentos cardíacos mantêm-se ritmados, como suas constantes avaliações psicológicas o qualificam como apto a continuar a missão. Pitt carrega seus segredos no seu rosto e no seu silêncio. E Gray não hesita em aproximar sua câmera do rosto do ator, para captar nuances da sua atuação, como a única lágrima que escorre do seu rosto durante o clímax. Além disso, o cineasta mantém o seu apuro estético característico, presenteando-nos com tomadas que exploram a imensidão e a beleza do espaço. O contraste entre as cenas passadas no espaço – ou em outros planetas – e aquelas ambientadas na Terra, sempre escura e opressiva, serve para explicitar justamente aquilo que o filme busca criticar: a ideia de buscar algo (resposta, beleza, etc) naquilo que está longe, e nunca no que está ao nosso lado. A jornada do herói se completa quando ele percebe a sua ínfima importância diante da vastidão do universo.
For All Mankind: Série sci-fi do criador de Battlestar Galactica ganha novo trailer
A Apple divulgou o segundo trailer de “For All Mankind”, sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”. A prévia apresenta os diversos personagens e a curiosa premissa retrô da atração. “For All Mankind” vai mostrar uma linha temporal alternativa, em que os astronautas soviéticos foram os primeiros a pousar na Lua, e a partir daí imagina o que aconteceria se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970. As cenas recriam o visual e a tecnologia dos anos 1960 e 1970 com um viés inesperado, com avanços que não existiram na época – como a participação de astronautas femininas nos primeiros voos para a lua. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), que vive um dos principais astronautas da NASA, e o elenco também inclui Michael Dorman (“Patriot”), Wrenn Schmidt (“The Looming Tower”), Jodi Balfour (“The Crown”), Chris Bauer (“True Blood”), Sarah Jones (“Damnation”), Shantel VanSanten (“O Atirador”) e Michael Harney (“Orange Is the New Black”). Com coprodução da Sony Television, a série marca uma parceria criativa de Ronald D. Moore com dois produtores de “Fargo”, Matt Wolpert e Ben Nedivi, que também trabalharão nos roteiros da atração. A estreia vai acontecer em 1 de novembro, junto com o lançamento da plataforma Apple TV+.
The Expanse: Novo trailer leva a série para o limite do sistema solar
A Amazon divulgou um novo pôster e o segundo trailer da 4ª temporada de “The Expanse”, a primeira produzida para a plataforma de streaming Prime Video. A prévia apresenta várias cenas inéditas, acompanhadas por um discurso histórico do presidente John Kennedy sobre a corrida espacial. A série era exibida pelo canal pago SyFy, que optou por cancelar sua produção em maio do ano passado. Ela acabou resgatada pelo serviço de streaming, que pretende concluir a adaptação da saga literária “Leviatã Desperta” (Leviathan Wakes), de James S. A. Corey. Prova desse compromisso é que a série já foi renovada para sua 5ª temporada. Desenvolvida pela dupla Mark Fergus e Hawk Ostby (roteiristas de “Homem de Ferro”), “The Expanse” se passa 200 anos no futuro, quando a Terra vive uma crise política com suas colônias em Marte e o cinturão de asteroides. A situação é agravada por um teste com arma biológica num asteroide habitado, ecoando uma conspiração interplanetária que pretende conduzir a uma guerra entre mundos. Mas, em vez disso, a experiência com a protomolécula acaba unindo as diferentes facções, ao criar um portal que abre nova frente de exploração, conduzindo as naves dos personagens centrais para os limites externos do sistema solar. Os novos episódios vão mostrar a chegada da humanidade a estes planetas mais distantes. “No entanto, os primeiros exploradores não entendem esses novos mundos e não estão preparados para os perigos que os aguardam”, diz a sinopse oficial. O elenco da atração reúne Steven Strait (série “Magic City”), Shohreh Aghdashloo (“Star Trek: Sem Fronteiras”), Wes Chatham (“Jogos Vorazes – A Esperança – Parte 1”), Cas Anvar (série “Olympus”), Dominique Tipper (“Academia de Vampiros: O Beijo das Sombras”), Frankie Adams (“Máquinas Mortais”), Cara Gee (“Strange Empire”), David Strathairn (“Godzilla II: Rei dos Monstros”) e ainda acrescentou Elizabeth Mitchell (das séries “Lost” e “Revolution”) na 3ª temporada. Os novos episódios ainda passarão a incluir Burn Gorman (“Turn”, “Torchwood”) entre os protagonistas, como demonstra o pôster abaixo. A 4ª temporada estreia no dia 13 de dezembro.











