Sci-fi com filha de Johnny Depp ganha primeiro trailer
A Lionsgate divulgou o pôster e o trailer da sci-fi “Voyagers”, novo filme de Neil Burger, diretor de “Sem Limites” e “Divergente”. A prévia parece “O Senhor das Moscas” no espaço, com adolescentes pirando numa nave espacial, em meio a cenas de sexo, violência e poder. Os jovens incluem Tye Sheridan (“X-Men: Fênix Negra”), Fionn Whitehead (“Dunkirk”), Isaac Hempstead Wright (“Game of Thrones”) e Lily-Rose Depp (“O Rei”), filha do astro Johnny Depp. Além deles, o elenco também destaca o veterano Colin Farrell (“Magnatas do Crime”), único adulto a bordo para supervisionar a explosão hormonal. Eles formam um grupo de astronautas isolados no espaço, em treinamento para ajudar na colonização de outros planetas. Com o futuro da raça humana em jogo, os jovens foram criados geneticamente para desenvolver inteligência e a obediência. Mas acabam desafiando seu treinamento para explorar suas naturezas mais primitivas. Enquanto a vida na nave se transforma no caos, eles são consumidos pelo medo, pela luxúria e pela fome insaciável de poder. A estreia está marcada para 9 de abril nos EUA e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Primeira sci-fi espacial sul-coreana ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o trailer legendado em português da primeira sci-fi espacial sul-coreana de grande orçamento, “Space Sweepers”, que ganhou o título nacional de “Nova Ordem Espacial”. O filme dirigido por Jo Sung-hee (“A Werewolf Boy”) deveria ter sido lançado durante a temporada de blockbuster do verão sul-coreano, mas foi adiado para setembro devido à pandemia do coronavírus. Com os cinemas ainda enfrentando restrições durante o outono, a Netflix entrou em cena e adquiriu os direitos mundiais de streaming da produção. Passado em 2092, “Space Sweepers” acompanha a tripulação da nave Victory, uma das muitas embarcações que sobreviveram da reciclagem de detritos espaciais abandonados. O filme é estrelado por Song Joong-Ki (o “A Werewolf Boy”) como o piloto gênio da nave espacial, a estrela Kim Tae-Ri (fantástica em “A Criada) como a Capitã da nave, Jin Sun-Kyu (“Kingdom”) como um engenheiro espacial e Yoo Hai-jin (“O Motorista de Táxi”) como a voz de um robô militar reprogramado. Depois de capturar com sucesso um ônibus espacial acidentado em sua última caça a destroços, a tripulação de Victory descobre em seu interior uma menina de 7 anos. Percebendo que ela é na verdade um perigoso androide procurado pelo governo, eles decidem exigir um resgate. A estreia está marcada para 5 de fevereiro.
For All Mankind: Trailer da 2ª temporada ameaça com guerra nuclear
A Apple TV+ divulgou um novo trailer da 2ª temporada de “For All Mankind”, sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”. A prévia apresenta a ameaça de uma guerra nuclear na Lua, com consequências dramáticas, além da data de estreia dos novos episódios. “For All Mankind” apresenta uma História alternativa, em que os astronautas soviéticos foram os primeiros a pousar na Lua, levando a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética se estender por toda a Guerra Fria. A 1ª temporada concentrou-se principalmente numa recriação alternativa dos anos 1970, com avanços que não existiram na época – como a participação de astronautas femininas nos primeiros voos para o espaço. A 2ª temporada avança a história aos anos 1980, com bases lunares e uma Força Espacial americana armada com lasers. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), que vive um dos principais astronautas da NASA, e o elenco também inclui Michael Dorman (“Patriot”), Wrenn Schmidt (“The Looming Tower”), Jodi Balfour (“The Crown”), Chris Bauer (“True Blood”), Sarah Jones (“Damnation”), Sonya Walger (“Lost”), Shantel VanSanten (“O Atirador”) e Michael Harney (“Orange Is the New Black”). Com coprodução da Sony Television, a série marca uma parceria criativa de Ronald D. Moore com dois produtores de “Fargo”, Matt Wolpert e Ben Nedivi, que também trabalham nos roteiros da atração. A estreia vai acontecer em 19 de fevereiro.
Primeira sci-fi espacial sul-coreana ganha trailer da Netflix
A Netflix divulgou o pôster e o trailer (com legendas em inglês) da primeira sci-fi espacial sul-coreana de grande orçamento, “Space Sweepers”. O filme dirigido por Jo Sung-hee (“A Werewolf Boy”) deveria ter sido lançado durante a temporada de blockbuster do verão sul-coreano, mas foi adiado para setembro devido à pandemia do coronavírus. Com os cinemas ainda enfrentando restrições durante o outono, a Netflix entrou em cena e adquiriu os direitos mundiais de streaming da produção. Passado em 2092, “Space Sweepers” acompanha a tripulação da nave Victory, uma das muitas embarcações que sobreviveram da reciclagem de detritos espaciais abandonados. O filme é estrelado por Song Joong-Ki (o “A Werewolf Boy”) como o piloto gênio da nave espacial, a fantástica atriz Kim Tae-Ri (“A Criada) como a Capitã da nave, Jin Sun-Kyu (“Kingdom”) como um engenheiro espacial e Yoo Hai-jin (“O Motorista de Táxi”) como a voz de um robô militar reprogramado. Depois de capturar com sucesso um ônibus espacial acidentado em sua última caça a destroços, a tripulação de Victory descobre em seu interior uma menina de 7 anos. Percebendo que ela é na verdade um perigoso androide procurado pelo governo, eles decidem exigir um resgate. A estreia está marcada para 5 de fevereiro.
Produtor da nova série dos criadores de Game of Thrones morre envenenado
Lin Qi, presidente e CEO do Grupo Yoozoo, e um dos produtores da vindoura série “O Problema dos Três Corpos”, desenvolvida pelos criadores de “Game of Thrones” para a Netflix, morreu no dia de Natal, após ser hospitalizado com suspeita de envenenamento em 16 de dezembro. Ele tinha 39 anos. Na noite de quarta-feira (23/12) na China, o Bureau de Segurança Pública de Xangai anunciou que Lin estava recebendo tratamento após ser envenenado e que um colega de trabalho de Lin do Yoozoo, de sobrenome Xu, havia sido preso em meio a uma investigação. A declaração dizia: “Às 17h do dia 17 de dezembro de 2020, a polícia recebeu uma ligação de um hospital a respeito de um paciente de sobrenome Lin. Durante o tratamento do paciente, o hospital informou que determinou que o paciente havia sido envenenado. Após a ligação, a polícia iniciou uma investigação. De acordo com as investigações no local e outras entrevistas, a polícia constatou que um suspeito de sobrenome Xu, que é um colega de trabalho da vítima Lin, era o mais provável autor do crime. O suspeito Xu foi preso e as investigações continuam.” A mídia local disse que uma disputa entre os executivos da companhia chinesa de entretenimento precedeu o ataque a Lin, que teria sido feito supostamente por meio de uma xícara de chá envenenado. O crime aumenta mais a polêmica em torno da adaptação de “O Problema de Três Corpos”. Senadores americanos do Partido Republicano, o mesmo do presidente Trump, acusaram a série, que adapta uma célebre trilogia sci-fi do escritor chinês Liou Cixin, de propagar a “perigosa propaganda” do Partido Comunista. O livro original se tornou a primeira obra asiática a ganhar o prêmio Hugo, principal honraria da literatura de ficção científica, e o projeto da adaptação está sendo sendo desenvolvido por David Benioff e D.B. Weiss, criadores da série “Games of Thrones”, em parceria com Alexander Woo, showrunner de “The Terror”, o cineasta Rian Johnson, que dirigiu “Guerra nas Estrelas: O Último Jedi”, e as empresas de entretenimento Plan B, de Brad Pitt, e a Yoozoo, de Lin Qi. A Netflix adquiriu os direitos de produção da adaptação em inglês do Yoozoo Group e de sua subsidiária Three-Body Universe, que detinham os direitos da propriedade. Lin fundou o Yoozoo Group em 2009, especializando-se na produção de videogames, como “Game of Thrones: Winter Is Coming”.
Produtor chinês da nova série dos criadores de Game of Thrones teria sido envenenado
O presidente e CEO da desenvolvedora de jogos chinesa Yoozoo, Lin Qi, atualmente ligado à vindoura adaptação da sci-fi “O Problema de Três Corpos”, da Netflix, foi hospitalizado após sofrer uma alegada tentativa de envenenamento. Uma autoridade do Governo Popular Municipal de Xangai descreveu que um “colega” de Qi foi detido e haveria uma investigação em andamento. A polícia recebeu um boletim de um hospital municipal no dia 17 de dezembro, afirmando que um paciente, “um homem de 39 anos, de sobrenome Lin, provavelmente foi envenenado”. O site do governo de Xangai acrescentou: “Após investigação, a polícia disse que as suspeitas recaíram sobre um homem de 39 anos de sobrenome Xu, um dos colegas de Lin. Xu foi detido e uma investigação está em andamento”. A Yoozoo divulgou um comunicado na quarta-feira (23/12), afirmando que Lin havia sido internado num hospital em 16 de dezembro e que sua condição é estável. A empresa não revelou o nome do suspeito, mas disse que o responsável pelo envenenamento trabalha em sua filial de cinema e TV. O crime aumenta mais a polêmica em torno da adaptação de “O Problema de Três Corpos”. Senadores dos EUA do Partido Republicano, o mesmo do presidente Trump, acusaram a série, que adapta uma célebre trilogia sci-fi do escritor chinês Liou Cixin, de propagar a “perigosa propaganda” do Partido Comunista. O livro original se tornou a primeira obra asiática a ganhar o prêmio Hugo, principal honraria da literatura de ficção científica, e o projeto da adaptação está sendo sendo desenvolvido por David Benioff e D.B. Weiss, criadores da série “Games of Thrones”, em parceria com Alexander Woo, showrunner de “The Terror”, o cineasta Rian Johnson, que dirigiu “Guerra nas Estrelas: O Último Jedi”, e as empresas de entretenimento Plan B, de Brad Pitt, e Yoozoo, de Lin Qi. A história conta o primeiro contato da humanidade com uma civilização alienígena e os responsáveis pela adaptação a consideram épica e “ambiciosa”.
For All Mankind é renovada para 3ª temporada
A Apple TV+ renovou “For All Mankind” para sua 3ª temporada. A decisão foi tomada mais de dois meses antes da estreia do segundo ano da produção de sci-fi desenvolvida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”. “For All Mankind” explora uma linha temporal alternativa da história, que leva a Guerra Fria até a Lua com consequências dramáticas. Na realidade da série, os astronautas soviéticos foram os primeiros a pousar na Lua e a trama imagina o impacto deste feito na corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética. A 1ª temporada concentrou-se principalmente numa recriação alternativa dos 1970, com avanços que não existiram na época – como a participação de astronautas femininas nos primeiros voos para a Lua. Ainda inédita, a 2ª temporada vai levar a história aos anos 1980, com a criação de uma Força Espacial americana para enfrentar batalhas lunares. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), que vive um dos principais astronautas da NASA, e o elenco também inclui Michael Dorman (“Patriot”), Wrenn Schmidt (“The Looming Tower”), Jodi Balfour (“The Crown”), Chris Bauer (“True Blood”), Sarah Jones (“Damnation”), Sonya Walger (“Lost”), Shantel VanSanten (“O Atirador”) e Michael Harney (“Orange Is the New Black”). Com coprodução da Sony Television, a série marca uma parceria criativa de Ronald D. Moore e dois produtores de “Fargo”, Matt Wolpert e Ben Nedivi, que também trabalham nos roteiros da atração. A 2ª temporada estreia em 19 de fevereiro, mas ainda não há previsão para o terceiro ano da produção.
Amazon renova The Expanse para 6ª e última temporada
A Amazon Studios anunciou nesta terça (24/11) que renovou a série “The Expanse” para sua 6ª e última temporada. O anúncio foi feito três semanas antes da estreia do 5º ano da produção, que chegará à plataforma Amazon Prime Video em 16 de dezembro. Desenvolvida pela dupla Mark Fergus e Hawk Ostby (roteiristas de “Homem de Ferro”), “The Expanse” adapta a saga literária inaugurada por “Leviatã Desperta”, de James S.A. Corey (pseudônimo de Daniel Abraham e Ty Franck), que se passa daqui a 200 anos no futuro, acompanhando uma nave de rebeldes durante uma crise política da Terra com suas colônias em Marte e o cinturão de asteroides. A série é caríssima e foi resgatada pela Amazon após ter sido cancelada pelo canal pago SyFy ao final de sua 3ª temporada. Com o novo e agora definitivo cancelamento, a Amazon iguala a quantidade de episódios produzidos no Syfy, mas dá aos criadores a oportunidade de escolher como terminar a história. “Desde o momento em que nos comprometemos a dar vida a esta série até a temporada final, trabalhamos incansavelmente para honrar a visão dos escritores”, disseram em comunicado os executivos Andrew Kosove e Broderick Johnson, CEOs e Fundadores do Alcon Television Group, produtora de “The Expanse”. “Temos o orgulho de ter um dos mais diversos elencos da televisão e de dar espaço para histórias que importam. Um agradecimento especial a Daniel Abraham e Ty Franck, os escritores dos livros e da série, e a Naren Shankar, showrunner e produtor executivo da série. Continua sendo uma honra e privilégio trabalhar com essa equipe. Também gostaríamos de agradecer à Amazon pelo apoio contínuo em nos ajudar a contar essa história em sua totalidade e por levar ‘The Expanse’ para um público global”. Apesar da menção à totalidade da história, até a 4ª temporada, a produção vinha adaptando um livro por ano. Assim, se seguir essa tendência nos próximos capítulos, a série chegará ao fim bem antes da trama literária, cujo 9º volume tem seu lançamento programado para 2021. A 5ª e a 6ª temporadas terão 10 episódios cada. Mas enquanto o último ano ainda não entrou em produção, os fãs da atração poderão retomar a história em dezembro com o lançamento de três capítulos de uma vez. Os demais chegarão semanalmente ao streaming da Amazon. O elenco da atração inclui Steven Strait (“O Despertar”), Shohreh Aghdashloo (“Star Trek: Sem Fronteiras”), Wes Chatham (“Jogos Vorazes – A Esperança – Parte 1”), Cas Anvar (“Olympus”), Dominique Tipper (“Academia de Vampiros: O Beijo das Sombras”), Frankie Adams (“Máquinas Mortais”), Cara Gee (“Strange Empire”), Chad Coleman (“The Walking Dead”) e Keon Alexander (“Tyrant”).
Adam Sandler vai estrelar sci-fi do diretor de Chernobyl
O comediante Adam Sandler vai voltar a se arriscar por outros gêneros, após o sucesso de seu desempenho dramático em “Jóias Brutas” (2019). Ele decidiu ir audaciosamente onde jamais esteve: num filme de ficção científica. Sandler fechou acordo para estrelar uma adaptação do romance sci-fi “Spaceman of Bohemia”, do escritor tcheco Jaroslav Kalfar, que será dirigida pelo sueco Johan Renk, vencedor de dois Emmys pela aclamada minissérie “Chernobyl”, da HBO. O livro de 2017 acompanha um astronauta tcheco enviado em uma missão para investigar uma misteriosa nuvem de poeira espacial perto de Vênus. Durante a missão de oito meses, ele é forçado a enfrentar a solidão, ao mesmo tempo em que vê seu casamento desmoronar. As coisas mudam quando ele se torna amigo de uma aranha alienígena gigante falante, que pode ou não ser uma manifestação de seu colapso mental. O roteiro da adaptação foi escrito por Colby Day (“I Don’t Want to Kill Myself”) e a filmagem também inclui o ator Channing Tatum (“Magic Mike”) entre seus produtores. Assim como os recentes filmes de Sandler, a ficção científica também será lançada pela Netflix. “Enquanto nos preparamos para nossa viagem a Chopra, eu não poderia estar mais satisfeito por ter encontrado o parceiro perfeito em Adam”, disse Renck, em comunicado. “E agora, com o apoio da brilhante família Netflix, estou profundamente animado para iniciar nossa jornada impossível.” Ainda não há previsão de estreia.
The Expanse: Trailer revela guerra espacial e data de estreia da 5ª temporada
A Amazon divulgou um trailer impactante da 5ª temporada de “The Expanse”. Repleto de efeitos visuais, o vídeo explica a premissa dos próximos episódios e ainda revela a data de estreia. A prévia mostra a inevitabilidade de um conflito espacial entre a Terra e as colônias do cinturão de asteroides, que se unem sob o comando de Marco Inaros (Keon Alexander, de “Tyrant”), terrorista (ou líder revolucionário, dependendo da perspectiva) introduzido na temporada passada. As cenas sugerem um atentado de grande escala contra a Terra, numa declaração de guerra que o Capitão Holden (Steven Strait, de “O Despertar”) aparece determinado a revidar. Desenvolvida pela dupla Mark Fergus e Hawk Ostby (roteiristas de “Homem de Ferro”), “The Expanse” adapta a saga literária “Leviatã Desperta”, de James S.A. Corey (pseudônimo de Daniel Abraham e Ty Franck), que se passa daqui a 200 anos no futuro, quando a Terra enfrenta uma crise política com suas colônias em Marte e o cinturão de asteroides. A situação é agravada por um teste com arma biológica num asteroide habitado, ecoando uma conspiração interplanetária que pretende conduzir a uma guerra entre mundos. O elenco da atração também inclui Shohreh Aghdashloo (“Star Trek: Sem Fronteiras”), Wes Chatham (“Jogos Vorazes – A Esperança – Parte 1”), Cas Anvar (“Olympus”), Dominique Tipper (“Academia de Vampiros: O Beijo das Sombras”), Frankie Adams (“Máquinas Mortais”), Cara Gee (“Strange Empire”) e Chad Coleman (“The Walking Dead”). A 5ª temporada estreia no dia 16 de dezembro.
Netflix defende nova série dos autores de Game of Thrones de acusações de comunismo
A Netflix rebateu a pressão de cinco senadores americanos que lhe enviaram um pedido para que desistisse da produção da nova série dos criadores de “Game of Thrones”. A ação política reproduziu os mesmos argumentos da infame Lista Negra, que deixou centenas de roteiristas desempregados e proibidos de trabalhar em Hollywood há meio século atrás: histeria contra a ameaça comunista. Os senadores do Partido Republicano, o mesmo do presidente Trump, não gostaram de saber que a Netflix pretendia transformar a trilogia iniciada pelo best-seller sci-fi “O Problema Dos Três Corpos” em série, porque seu autor, Liou Cixin, é chinês e propaga a “perigosa propaganda” do Partido Comunista. O projeto de adaptação de “O Problema Dos Três Corpos” está sendo sendo desenvolvido por David Benioff e D.B. Weiss, criadores da série “Games of Thrones”, em parceria com Alexander Woo, showrunner de “The Terror”, o cineasta Rian Johnson, que dirigiu “Guerra nas Estrelas: O Último Jedi”, e com a empresa de entretenimento Plan B, de Brad Pitt. Embora os senadores não tenham acusado este quinteto, eles reclamam que o autor chinês é comunista e destacam, em seu pedido de censura, uma entrevista que ele concedeu à revista The New Yorker em junho. Liu rebateu a uma pergunta do New Yorker sobre o destino da minoria muçulmana uigur, alvo de detenções em massa em campos de concentração na China, questionando o repórter se “ele preferia que essas pessoas estivessem por aí matando os outros em ataques terroristas”. Em seu recente lançamento “Mulan”, a Disney também agradeceu as autoridades chinesas da região em que as detenções em massa ocorreram – e onde a adaptação da fábula chinesa foi filmada. Os senadores não acusaram a Disney de defender o comunismo chinês, mas enviaram uma carta ao chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, denunciando Liu por “repetir como um mantra a perigosa propaganda” do Partido Comunista. “Na face de atrocidades como as que ocorrem nesses campos, companhias não podem mais tomar decisões de complacência, apenas de cumplicidade. A Netflix deveria reconsiderar seriamente as consequências de dar uma plataforma ao sr. Liu”, diz o texto dos senadores. Em resposta, a plataforma de streaming foi clara. Disse que não concorda com as opiniões de Liu sobre os campos de concentração e repetiu três vezes que ele não está envolvido na produção. “O Sr. Liu é autor dos livros, não criador da série. Os comentários do Sr. Liu não refletem as opiniões da Netflix, ou dos criadores da série, e não são parte da trama ou dos temas da história”, declarou a Netflix. A resposta da plataforma ainda destacou que a Netflix “julga cada projeto proposto por seu time criativo nos méritos próprios”. O comunicado foi assinado por Dean Garfield, vice-presidente de políticas públicas globais da empresa.
Senadores americanos não querem que Netflix produza nova série dos criadores de Game of Thrones
Cinco senadores do Partido Republicano dos Estados Unidos, o mesmo do presidente Trump, pediram à Netflix que reconsidere a decisão de transformar em série o best-seller sci-fi “O Problema Dos Três Corpos”. O motivo? O autor Liou Cixin é chinês e propaga a “perigosa propaganda” do Partido Comunista. O projeto de adaptação de “O Problema Dos Três Corpos” está sendo sendo desenvolvido por David Benioff e D.B. Weiss, criadores da série “Games of Thrones”, em parceria com o cineasta Rian Johnson, que dirigiu “Guerra nas Estrelas: O Último Jedi”, e com produção da empresa de entretenimento Plan B, de Brad Pitt. Embora os senadores não tenham acusado este quarteto, afirmam que o autor chinês é comunista, apontando uma entrevista que ele concedeu à revista The New Yorker em junho. Ao ser questionado sobre o destino da minoria muçulmana uigur, alvo de detenções em massa em campos de concentração na China, Liu Cixin defendeu as autoridades chinesas. “Você preferiria que [os uigures] estivessem mutilando corpos em estações de trem e escolas em ataques terroristas?”, respondeu Liu. “De qualquer maneira, o governo está ajudando sua economia e tentando tirá-los da pobreza”, completou o escritor ao The New Yorker. Em seu recente lançamento “Mulan”, a Disney também agradeceu as autoridades chinesas da região em que as detenções em massa ocorreram – e onde a adaptação da fábula chinesa foi filmada. Os senadores não acusaram a Disney de defender o comunismo chinês, mas enviaram uma carta ao chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, denunciando Liu por “repetir como um mantra a perigosa propaganda” do Partido Comunista. Os políticos afirmam que a empresa americana está “proporcionando uma plataforma para Liu produzir este projeto”. “Pedimos à Netflix que reconsidere seriamente” a decisão, conclui o texto. “O Problema dos Três Corpos” é o primeiro livro de uma trilogia composta ainda por “A Floresta Sombria” e “O Fim da Morte”. Todos foram lançados no Brasil pela editora Suma. Ao anunciarem a adaptação, os criadores de “Game of Thrones” descreveram a obra de Liu Cixin como “a saga de ficção científica mais ambiciosa que já lemos, levando os leitores em uma jornada dos anos 1960 até o fim dos tempos, da vida em nosso ponto azul aos limites distantes do universo”. “Esperamos passar os próximos anos de nossas vidas trazendo isso à vida para o público em todo o mundo”, acrescentaram Benioff e Weiss. Os produtores e a Netflix não comentaram a politização da série pelos congressistas, cujo tom ressuscita a antiga Caça às Bruxas realizada por políticos americanos entre o final dos anos 1940 e todos os anos 1950. Durante um período atualmente considerado vergonhoso da História americana, congressistas atacaram Hollywood por fazer propaganda comunista e chegaram a ordenar a prisão de pessoas que se recusaram a denunciar colegas de profissão. A pressão política da extrema direita levou vários roteiristas a serem incluídos numa Lista Negra e proibidos de trabalhar na indústria cinematográfica. Esta perseguição só acabou em 1960, quando o ator e produtor Kirk Douglas desafiou os políticos e arriscou sua reputação ao contratar o “proibidão” Dalton Trumbo para assinar o roteiro de “Spartacus”. O filme não só se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema americano como venceu quatro Oscars.







