Maisa Silva se despede oficialmente do SBT
A atriz e apresentadora Maisa Silva se despediu oficialmente do SBT com a última edição do “Programa da Maisa”, que apesar de ter sido gravado há algum tempo, foi ao ar neste sábado (31/10). Maisa antecipou a exibição nas redes sociais avisando que os fãs veriam “fortes emoções” e ela “toda remelenta, porém com mascara de cílios intacta”, porque fez a maquiagem já se preparando “pro choro”. Durante o programa, ela recebeu homenagens de Raul Gil, que a lançou aos três anos de idade na TV, e de Silvia Abravanel, apresentadora do “Bom Dia & Cia”, representando a família de seu patrão desde os cinco anos de idade, Sílvio Santos. Com os olhos cheios de lágrima, Maisa agradeceu ao SBT por ser a sua segunda casa. “Eu vim mais para cá do que para escola. É muito difícil ir embora, mas ir embora daqui feliz e saber que tenho apoio de tanta gente que entendeu o que é melhor para mim nesse momento, é uma felicidade”, contou. A estrelinha também recebeu a visita-surpresa do cantor Luan Santana, de quem é fã, e participou do quadro “Cadeira da Verdade” para responder perguntas de Celso Portiolli, Fê Paes Leme, Pabllo Vittar e Hugo Gloss. Perguntada o que aprendeu nesses anos todos à frente da televisão, ela respondeu: “Tudo o que eu sei sobre comunicação”. Em seu Instagram, Maisa completou: “O encerramento de um ciclo muito lindo e importante na minha vida. Estou realizada, é isso que posso dizer”. Ela ainda postou fotos dos bastidores do último programa, escrevendo ao lado: “Que sensação de missão cumprida, realização e gratidão”. Para completar, comentou o fim da relação com o SBT, que chamou de “experiência maravilhosa”. “Levo daqui as melhores coisas da vida, ensinamentos nobres e uma coisa que nenhum dinheiro pode comprar: uma família. Obrigada família SBT por esses 13 anos”. No SBT, ela também apresentou, ainda criança, os programas “Sábado Animado”, “Domingo Animado” e “Bom Dia & Cia”, além de ter dividido o quadro “Pergunte à Maisa” com Silvio Santos, no “Programa Silvio Santos”, onde chamou atenção pela espontaneidade. A transformação em atriz aconteceu em 2011, quando interpretou Valéria Ferreira no remake da novela “Carrossel”. Ela estreou no cinema no primeiro filme derivado da produção, “Carrossel: O Filme”, em 2015, e participou também da sequência, “Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina”. Em 2016 fez sua segunda novela, “Carinha de Anjo”, e no mesmo ano publicou seu primeiro livro, “Sinceramente Maisa”, que contava sua trajetória. Mas aos poucos sua carreira ficou maior que o SBT. Ela lançou mais dois livros e voltou ao cinema em “Tudo Por um Popstar” (2017), “Cinderela Pop” (2018) e “Ela Disse, Ele Disse” (2019). A partir de agora, Maisa vai desenvolver trabalhos na Netflix. E é agora mesmo, a partir de terça (3/11), quando ela começa a apresentar o “festival digital” Tudum, mediando a participação de estrelas da Netflix por videoconferência. Além disso, já filmou seu próximo filme, a comédia “Um Pai no Meio do Caminho”, que será seu primeiro longa realizado para a plataforma de streaming. Ver essa foto no Instagram OBRIGADA! Que sensação de missão cumprida, realização e gratidão. Foram 85 programas feitos com muita dedicação, amor e carinho. Não consigo colocar em palavras tudo o que vocês significam pra mim, mas espero que saibam que os levo comigo pra onde for. O programa da maisa veio num momento inesperado, quando eu nem sabia se estava preparada e ele me fez aprender muito e acreditar em mim. Doeu me despedir sem abraçar vocês, mas foi o que pudemos fazer diante dessa situação na qual nos arriscamos, mesmo com todo cuidado, pra colocar um sorriso no rosto de cada pessoa que ligava a TV aos sábados. Agradeço ao público que nos abraçou, aos convidados que pisaram nesse palco e a todos que fizeram esse programa acontecer. Que experiência maravilhosa, levo daqui as melhores coisas da vida, ensinamentos nobres e uma coisa que nenhum dinheiro pode comprar: uma família. Obrigada familia SBT por esses 13 anos, obrigada familia programadamaisa por esses 2 anos de muita loucura do bem. Amo vocês. Com amor, +A. Uma publicação compartilhada por +A (@maisa) em 31 de Out, 2020 às 3:49 PDT
Maisa Silva anuncia saída do SBT para “se reinventar”
Funcionária do SBT desde 2007, Maisa Silva decidiu não renovar seu contrato e está de saída do canal de Silvio Santos. Ela publicou um vídeo em seu canal no YouTube no qual fala sobre a decisão, comentando sua história na emissora, o convite para apresentar programas infantis, sua evolução como atriz e a vontade de se reinventar. Ela agradeceu principalmente a Silvio Santos por todo o apoio que teve ao longo dos 13 anos em que passou na emissora, além de citar a importância de Raul Gil em sua carreira. “O Silvio fez tanta coisa por mim, que vocês não têm nem noção. De auxiliar minha família porque eles não sabiam como cuidar da minha carreira. Meus pais nunca tiveram nada a ver com esse meio artístico. O Silvio ajudou para não cair em nenhuma pegadinha, em nenhum contrato que seria ruim”, disse. No vídeo, a apresentadora afirma que a decisão não tem nenhuma relação com problemas com a emissora, mas com a necessidade de sair da “zona de conforto”. “Preferi fazer este vídeo com calma, explicando, para que não existam ‘picuinhas’, motivos e coisinhas que não são verdade. Não tem nenhum motivo negativo para esse meu desligamento, apenas essa sensação de que eu preciso sair da minha zona de conforto, me reinventar, e porque têm coisas muito legais que vocês vão ficar orgulhosos”, disse. O SBT também emitiu um comunicado oficial para informar que “após 13 anos de emissora, a apresentadora Maisa comunicou a emissora sobre a não renovação de seu contrato, que vence em outubro”. Segundo o canal, “foi uma decisão muito difícil, mas a apresentadora sai pela porta da frente e com imensa gratidão a toda a família Abravanel e todos os profissionais que participaram de sua jornada durante esse período onde cresceu e se desenvolveu como artista, apresentadora e influenciadora”. Como a separação foi amigável, e a apresentadora deve continuar aparecendo em atrações do SBT. Ela é embaixadora virtual do Teleton e tem uma boa relação com outros contratados do canal, além de ser muito querida por profissionais de bastidores. “Sua parceria com a emissora continua através do Teleton e participações especiais nos programas da casa, como ‘Programa Silvio Santos’, ‘Domingo Legal’, projetos digitais, entre outros”, diz o comunicado do SBT. “Será o início de um novo ciclo na vida de Maisa. A diretoria e todos os colegas do SBT desejam à apresentadora ainda mais sucesso e realizações em seus novos caminhos.” A partir do próximo mês, Maisa pretende fazer intercâmbio e se dedicar a novos desafios profissionais, como produções da Netflix que está desenvolvendo. Ela usou as redes sociais para agradecer o apoio dos fãs à decisão. “Estou recebendo mensagens muito carinhosas e, do fundo do meu coração, eu não esperava. Tive muito medo do que iam pensar, mas também segui firme com minha decisão pois tive amparo da minha família e do SBT pra seguir meus sonhos e trilhar meu caminho.” Maisa Silva literalmente cresceu na TV. Ela foi descoberta aos três anos, ao participar em 2005 de um quadro de calouros do Programa Raul Gil, então na Record. Dois anos depois, foi contratada pelo SBT, onde apresentou os programas “Sábado Animado”, “Domingo Animado” e “Bom Dia & Cia”. A apresentadora mirim também dividiu o quadro “Pergunte à Maisa” com Silvio Santos, no “Programa Silvio Santos”, onde chamou atenção pela espontaneidade. A transformação em atriz aconteceu em 2011, quando interpretou Valéria Ferreira no remake da novela “Carrossel”. Ela estreou no cinema no primeiro filme derivado da produção, “Carrossel: O Filme”, em 2015, e participou também da sequência, “Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina”. Em 2016 fez sua segunda novela, “Carinha de Anjo”, e no mesmo ano publicou seu primeiro livro, “Sinceramente Maisa”, que contava sua trajetória. A partir de 2017, sua carreira ficou maior que o SBT, voltando ao cinema em “Tudo Por um Popstar”. Depois de publicar mais dois livros, seguiu nas telas com “Cinderela Pop” (2018) e “Ela Disse, Ele Disse” (2019). Ela agora vai se despedir de seu programa de entrevistas no SBT, que já deve ter sido inteiramente gravado – “os últimos programas foram as mais difíceis”, disse no Twitter – e se prepara para lançar “Um Pai no Meio do Caminho”, seu primeiro longa realizado para a Netflix. Sei que estão esperando um esclarecimento da minha parte, e ele vem mais tarde através de um video. Como viram, a nota soltada pelo @SBTonline foi 100% respeitosa e veridica e fico mt feliz de vcs estarem compreendendo. Até logo, +a. — +a (@maisa) October 3, 2020
Del Rangel (1955 – 2020)
O diretor e produtor de TV Antônio “Del” Rangel morreu aos 64 anos na quinta-feira (16/7). A informação foi confirmada pela Diretoria Executiva da Fundação Padre Anchieta. Desde 2019, Rangel era diretor de programação da TV Cultura, em São Paulo. Segundo a fundação, o diretor morreu em decorrência de um infarto fulminante. Antes de comandar a TV Cultura, Del Rangel dirigiu várias novelas e séries em outros canais. Na Globo, realizou vários trabalhos nas décadas de 1980 e 1990, à frente de novelas como “Cambalacho” (1986), “O Outro” (1987) e “Bebê a Bordo” (1987), entre outras. Seu último trabalho na emissora foi em 2001, na direção da minissérie “Os Maias” em parceria com Emilio Di Biasi. Ele foi casado com a atriz Regina Duarte entre 1983 e 1995, e a dirigiu na série “Joana”, uma produção independente que foi exibida pelo SBT e pela extinta TV Manchete em 1984. A parceria com a esposa ainda rendeu o seriado “Retrato de Mulher”, na Globo, em 1993. Rangel também comandou algumas das novelas mais bem-sucedidas do SBT – “Éramos Seis” (1994), “As Pupilas do Senhor Reitor” (1994), “Sangue do Meu sangue” (1995), “Razão de Viver” (1996), “Vende-se Um Véu de Noiva” (2009), “Uma Rosa com Amor” (2010) e o fenômeno “Carrossel” (2012). Além disso, teve trabalhos desenvolvidos no teatro e no cinema. Produziu sete filmes dos Trapalhões, entre 1979 e 1983, e ainda dirigiu “O Trapalhão na Arca de Noé” (1983) e “Uma Escola Atrapalhada” (1990), ambos escritos por Renato Aragão, e o drama “Contos de Lygia” (1998), inspirado por histórias da escritora Lygia Fagundes Telles.
Raymundo Capetillo (1945 – 2020)
O ator mexicano Raymundo Capetillo morreu na madrugada desta segunda (13/7), aos 76 anos. Ele foi diagnosticado com covid-19 e estava internado desde o dia 4 de julho, segundo a Andi (Associação Nacional de Atores do México). Capetillo era conhecido por seus papéis em novelas, como “A Rosa dos Milagres”, transmitida pelo SBT, e “Marisol”, que ganhou uma versão brasileira, também no SBT. Mas iniciou sua carreira no cinema, numa participação em “El Despertar del Lobo” (1970), comédia de um especialista em terror, René Cardona Jr. Na verdade, fez vários filmes nos anos 1970, incluindo um capítulo de 1975 da saga de Santo (“Santo en Anónimo Mortal”), o lendário astro mascarado de lucha libre que enfrentava criminosos e criaturas das trevas. Ao assinar contrato com a Televisa em 1977, acabou se especializando em telenovelas. Ele estrelou vários sucessos do gênero, como “Viviana” (1978) “Aprendiendo a Amar” (1980), “A Fera” (1983), “Victoria” (1985), “Rosa Selvagem” (1987), “Marisol” (1996), “Manancial” (2001), “Barrera de Amor” (2005) e “A Rosa dos Milagres” (2008). Seus trabalhos mais recentes incluem participações nas séries “Mulheres Assassinas” (2008-2010) e “Como Dice el Dicho” (2012-2020). “Com a alma destroçada, recebo a notícia de que meu amado amigo de toda a vida acaba de partir. Ele começou seu voo de volta para a casa do senhor. Descanse em paz, vou sentir sua falta, meu amigo”, escreveu a amiga e atriz Laura Zapata (“A Intrusa”), que estrelou “Rosa Selvagem” com Capetillo.
Pantanal pode ganhar remake exclusivo da Globoplay
A Globo está negociando com o escritor Benedito Ruy Barbosa a produção de um remake da novela “Pantanal” para lançamento exclusivo em streaming. Segundo o blog Na Telinha, que apurou as conversas junto à emissora carioca, o projeto seria lançado em 2021 na Globoplay, com roteiro de Edmara Barbosa, filha do autor. A Comunicação da Globo informou que está conversando com Benedito Ruy Barbosa sobre projetos e “Pantanal” é um deles. Já as fontes do Na Telinha vão além e dizem que o projeto está avançado e servirá para estabelecer a Globoplay como um destino de novelas exclusivas, logo depois do lançamento de “Verdades Secretas 2”, prevista para o primeiro semestre do ano que vem. Nos bastidores do departamento de dramaturgia, a avaliação seria de que um remake de “Pantanal” atrairia novos assinantes para o Globoplay. Também seria uma forma de aproveitar os direitos da novela, originalmente exibida na extinta TV Manchete em 1990 e reprisada em 2008 pelo SBT. O remake seria mais enxuto que a novela original, que se estendeu por 223 capítulos com longas cenas de natureza dirigidas por Jayme Monjardim. A ideia é que, sem os takes de floresta, rio e bichos, o texto caiba em 50 episódios – tamanho equivalente a duas temporadas de uma série. O remake de “Pantanal” sempre esteve no radar de Benedito Ruy Barbosa, mas foi rejeitado diversas vezes pela Globo e o próprio diretor do projeto, Jayme Monjardim, chegou a dizer que não via viabilidade para uma trama desse porte na Globo e que a novela tinha uma estilística própria e datada. Benedito, em compensação, sempre discordou. Nas negociações para o remake, Benedito seria produtor e supervisor do texto de sua filha, que chegou a confessar já estar envolvida no projeto durante uma live recente. Vale lembrar que Edmara já adaptou para a rede Globo antigos sucessos de seu pai, como novas versões de “Cabocla” (2004), “Sinhá Moça” (2006) e “Paraíso” (2009).
Maisa vidente? Vídeo antigo mostra que ela “previu” pandemia
Os Simpsons ganharam concorrente ao posto de vidente aleatória. A atriz Maísa Silva previu todo o perrengue que aconteceria durante a pandemia de covid-19, numa participação antiga no “Programa Eliana” do SBT quando ainda era criança. O vídeo em que Maisa dá uma de vidente mirim contagiou as redes sociais pela enorme coincidência com os fatos atuais. Ao entrar no programa da Eliana, ela chega falando sobre álcool em gel e em manter distanciamento social. “Comprei na praça de alimentação álcool gel de pêssego e de framboesa. Temos que conversar a um metro de distância”, ela afirma no vídeo, antes de se afastar da apresentadora. Eliana pergunta por que ela está se afastando e Maísa responde: “Por causa do vírus. Entendeu?”. A apresentadora ainda diz: “Daqui a pouco você vai querer entrar de máscara aqui também”. Entre os que retuitaram o vídeo, o ator Alexandre Nero foi um dos mais impressionados. “Como assim gente???? Tô chocado!!! A Maisa sabia?????”, questionou. Na verdade, o programa é de 2009 e Maísa estava preocupada com outro problema da época, a epidemia do H1N1, que acabou não sendo tão grave. Mas a reação já demonstra a preocupação da jovem em passar exemplo. Hoje, ela recomenda o distanciamento social e o uso de máscaras contra o coronavírus em seu Instagram. Veja abaixo o vídeo da “coincidência”. Como assim gente???? Tô chocado!!! A @maisa sabia????? Maisa > Simpsons pic.twitter.com/RaV0J5UR9O — Nero (@alexnero) June 14, 2020
Morte de Rafael Miguel completa um ano com assassino foragido
A morte do ator Rafael Miguel e de seus pais completou um ano nesta terça (9/6). E o assassino da família ainda está foragido. Então com 22 anos, Rafael foi assassinado por Paulo Cupertino Matias, pai de sua namorada, que não aceitava o relacionamento dele com a filha. Na ocasião, o jovem foi com seus pais, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50, visitar a família da menina para falar do namoro, já que o casal se gostava muito. A Polícia Civil acredita que o homem tenha disparado 13 tiros em direção às vítimas. Depois do crime bárbaro, ele fugiu. A própria filha do criminoso quer vê-lo preso. Isabela Tibcherani, a ex-namorada do ator, disse em entrevista ao G1 que “o dano é irreparável” e cobrou justiça: “Não sei em que pé andam as investigações pois passaram-se meses e pararam de me informar, o que me levou a pensar que o caso foi deixado de lado, esquecido”. A estudante, hoje com 19 anos, contou ainda que continua no processo de recuperação e que decidiu preservar a imagem dela, que ficou bastante exposta após o crime, dando um tempo das redes sociais. A irmã de Rafael, Camilla Miguel, usou o Instagram para prestar homenagem aos pais e ao irmão. Em um vídeo emocionante, ela falou que o ator costuma aparecer para ela em sonhos: “A última vez que você apareceu em um sonho para mim não quis olhar para ninguém, então eu não sei se você está bem. Sei que tinha tantos sonhos ainda”, disse a jovem, que também relatou que a saudade da família se transformou. “É engraçado que quando eu acho que mais vou me sentir mal é quando eu sinto a presença de vocês, a vida de vocês. A raiva, o ódio e a tristeza não tomam conta, mas obviamente não significa que a gente tenha superado. Eu só sinto vocês de uma forma muito bonita e gostosa, como se estivessem aqui”, disse Camilla na rede social. Rafael Miguel ficou conhecido por um comercial feito durante sua infância, em que pedia para a mãe comprar brócolis. O sucesso do vídeo de 2004 lhe abriu as portas na TV. Com 10 anos, ele fez sua primeira novela: “Cristal” (2006), no SBT. E emendou com participações, no mesmo ano, na minissérie “JK” e na novela “Pé na Jaca”, na Globo. Ainda integrou o elenco do premiado filme “Meu Mundo em Perigo” (2007), de José Eduardo Belmonte, e de mais duas produções da Globo – o telefilme “O Natal do Menino Imperador” e a novela “Cama de Gato” (ambos de 2008) – antes de voltar para o SBT, onde foi se destacar na versão mais recente de “Chiquititas”. Lançada em 2013, a produção fez enorme sucesso e ficou no ar por dois anos, totalizando 545 capítulos.
Zilda Cardoso (1936 – 2019)
A atriz Zilda Cardoso, a eterna Catifunda de inúmeros programas humorísticos, morreu aos 83 anos. Ela morava sozinha e foi encontrada morta em sua cama, na manhã desta sexta-feira (20/12), pela diarista que cuidava de sua casa no bairro de Santa Cecília, em São Paulo. Zilda se tornou indissociável da Catifunda, após interpretar a personagem por meio século em vários programas humorísticos como “Praça da Alegria”, “Escolinha do Professor Raimundo” e “A Praça É Nossa”. Com forte sotaque da zona leste paulistana, Catifunda trazia sempre um charuto na mão e saudava os colegas com a expressão “Saravá!”. Mas a personagem não foi a primeira incursão de Zilda no humor. Ela estreou na TV em 1962, substituindo a atriz Eloísa Mafalda em um programa humorístico. No ano seguinte, conquistou o famoso (na época) Troféu Roquete Pinto na categoria Melhor Teleatriz Humorística. E logo ganhou seu próprio programa, “Zilda 23 Polegadas”, exibido entre 1962 e 1964 na TV Paulista. Após essa rápida ascensão, chamou atenção do produtor Manoel da Nóbrega, que a convidou a participar de seu programa “A Praça da Alegria”, na antiga TV Record (antes da Igreja Universal). Foi então que estourou com a Catifunda, a partir de 1964. Paralelamente, Zilda virou atriz de novelas, atuando em “Quatro Homens Juntos” (1965), “Mãos ao Ar” (1966) e “Meu Adorável Mendigo” (1973) na Record. Também estrelou dois filmes de Mazzaropi, “O Lamparina” (1964) e “Meu Japão Brasileiro” (1965), além de duas chanchadas tardias, “Golias Contra o Homem das Bolinhas” (1969), com Ronald Golias e Carlos Alberto da Nóbrega, e “Se Meu Dólar Falasse” (1970), com Dercy Gonçalves e Grande Otelo. Ela passou os anos 1980 no “A Praça É Nossa”, do SBT, indo para a Globo em 1990, como aluna da “Escolinha do Professor Raimundo”. A mudança foi bastante produtiva, pois a levou ainda a aparcer na série “Delegacia de Mulheres” e roubara cena na novela “Meu Bem, Meu Mal” como Elza, enfermeira de Dom Lázaro Venturini (Lima Duarte). Mas, apesar do sucesso da personagem, não foi convidada para novos papéis, despedindo-se uma década depois com uma pequena aparição num episódio de “Você Decide”. Recentemente, a Globo resgatou a “Escolinha”, substituindo todos os atores clássicos. Na nova versão, quem vive a personagem Catifunda é a humorista Dani Calabresa, que lamentou a morte de Zilda no Instagram. “Eu sinto que tenho uma ligação muito especial com ela”, declarou emocionada em um vídeo. “Eu fico muito honrada, muito feliz, de poder fazer a personagem que eu amava na TV, de ter essa personagem emprestada.”
Charles Gutemberg (1962 – 2019)
O humorista Charles Gutemberg, mais conhecido como Rapadura, morreu na tarde desta terça-feira (26/11) em Jundiaí, aos 57 anos de idade. Ex-artista de circo, ele se tornou famoso ao participar dos programas “A Praça é Nossa” e “Dedé e o Comando Maluco”, do SBT. De acordo com as informações, ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em um hospital no interior de São Paulo. O humorista passou por uma cirurgia de intestino, mas devido a complicações do processo, precisou permanecer internado e veio a falecer nesta tarde. O sobrinho do humorista, Alisson Bruno, publicou uma mensagem em seu Instagram lamentando a morte do tio. “Acabei de perder meu tio. Para sempre vou ter amar”, escreveu. Uma mensagem publicada no perfil do humorista já havia adiantado que o estado de saúde era delicado: “Infelizmente o estado da saúde do Rapadura é grave. Ele continua na UTI, continuem orando por ele”, disse o texto. O portal da RedeTV! conversou por telefone com Marcelo Beny, o Bananinha, que era parceiro de trabalho de Rapadura e explicou como o estado de saúde do colega se agravou após ele passar pela operação. “Ele fez um cirurgia no intestino, na semana passada. Ai ele começou a se recuperar, mas estava sentindo dores. O médico disse que ele precisaria passar por uma nova operação pois tinha vazado alguma coisa”, explicou Benny. “Depois da segunda cirurgia, ele não conseguiu se recuperar do quadro de infecção e precisou fazer hemodiálise, mas eles tiveram que parar no meio porque ele não estava aguentando. Depois disso a família foi comunicada que não tinha muito mais o que fazer”, finalizou. O hospital informou em nota que o paciente teve falência de múltiplos órgãos em decorrência de cirurgia no aparelho digestivo. Charles Guttenberg estreou em “A Praça é Nossa” em 2004, junto de Dedé Santana. No ano seguinte, foi trabalhar com o colega em “Dedé e o Comando Maluco”, que fez grande sucesso ao ser transmitido aos domingos no SBT. No programa, ele vivia o Cabo Rapadura, irmão de Bananinha, interpretado por Marcelo Beny.
Gugu Liberato (1959 – 2019)
O apresentador de TV Gugu Liberato morreu nesta sexta-feira (22/11) aos 60 anos, após um acidente doméstico em sua casa, em Orlando, nos Estados Unidos, na última quarta-feira. Ele caiu de uma altura de quatro metros, enquanto tentava trocar o filtro do ar-condicionado em sua casa, e não resistiu aos ferimentos. No momento do acidente, estava acompanhado apenas de sua mulher, Rose Di Matteo. Filho de pais portugueses, Antônio Augusto Moraes Liberato, começou na televisão aos 14 anos como auxiliar de produção do Silvio Santos, à época na TV Globo. O jovem paulistano foi chamado por Silvio porque lhe escrevia cartas sugerindo programas. Sílvio Santos o transformou em apresentador ao assumir o controle de um canal de TV, a TVS, depois transformada na rede SBT, e Gugu mais que correspondeu, conquistando grandes audiências nas noites de sábados com seus programas “Viva a Noite” (1982-1992) e “Sabadão Sertanejo (1991-1996)”. Durante sua passagem pelo SBT, ele ajudou a promover a febre das boys band no Brasil, primeiro com o grupo porto-riquenho Menudos, depois com o similar nacional Dominó. Fez tanto sucesso que, no final dos anos 1980, recebeu uma oferta da Globo para assumir a programação dominical da emissora. Mas Silvio Santos interviu, oferecendo-lhe parte de seu horário de domingo, um grande aumento salarial e honorários de publicidade. Gugu passou a apresentar os quadros “Passa ou Repassa” e “Cidade contra Cidade” na faixa que até então era inteiramente comandada por Sílvio Santos, até assumir um programa próprio, “Domingo legal” (exibido até 2009) no SBT. Enquanto isso, Faustão foi contratado pela Globo e os programas dos dois protagonizaram uma das maiores guerras de audiência da década de 1990. Nos últimos anos, o apresentador tinha se mudado para a Record, onde estrelou “Gugu” (2015-2017) e atualmente comandava o reality “Power Couple Brasil” e o show de talentos “Canta Comigo”. Por conta de sua enorme popularidade com o público brasileiro, Gugu também acabou aparecendo em alguns filmes. E não foram poucos. Ele participou de sete longa-metragens, sempre de temática infantil. A estreia aconteceu em “Padre Pedro e a Revolta das Crianças” (1984) como coadjuvante de Pedro de Lara, jurado do “Show dos Calouros”, de Sílvio Santos. Mas, curiosamente, seus filmes seguintes foram todos com astros da Globo: três filmes dos Trapalhões (“Os Fantasmas Trapalhões”, “O Casamento dos Trapalhões”, “Os Trapalhões na Terra dos Monstros”), dois longas solo de Renato Aragão (“Uma Escola Atrapalhada” e “O Noviço Rebelde”) e uma produção da Xuxa (“Xuxa e os Duendes”), que foi seu último papel no cinema em 2001. O apresentador deixa três filhos, frutos do casamento com a médica Rose Miriam di Matteo: João Augusto, de 18 anos, e as filhas gêmeas, Marina e Sofia, de 15.
Kito Junqueira (1948 – 2019)
O ator Kito Junqueira morreu nesta sexta (23/8) aos 71 anos em Curitiba, após sofrer um infarto de madrugada. Nascido em 15 de maio de 1948, em São Paulo, Heráclito Gomes Pizano adotou o nome artístico Kito Junqueira em seus diversos trabalhos no teatro, cinema e TV. A carreira artística começou em 1973 na extinta TV Tupi, na qual participou das novelas “As Divinas & Maravilhosas”, “Vila do Arco”, “Tchan, a Grande Sacada” e “Como Salvar Meu Casamento”, todas na década de 1970. Ele também teve trabalhos na Globo (“Espelho Mágico” em 1978, “Vereda Tropical” em 1984 e “Por Amor” em 1997), na extinta Manchete (“Tudo ou Nada” em 1986 e “Pantanal” em 1990), SBT (“Jogo do Amor”, em 1985), Bandeirantes (“Cavalo Amarelo” em 1980, “Os Adolescentes” em 1981 e “Ninho da Serpente” em 1982) e Record (“Vidas Opostas” em 2007 e “Chamas da Vida” em 2008). Ele também atuou no filme “Eternamente Pagu” (1987), teve participações em programas como “Você Decide” e “Carga Pesada” (ambas na Globo), além de ter integrado os elencos centrais da minissérie “Chapadão do Bugre” (na Bandeirantes) e da série “A Lei e o Crime”, seu último trabalho nas telas, em 2009 (na Record). Fora das telas, Junqueira ainda estrelou diversas peças de teatro e se destacou na peça “Bent”, na qual recebeu prêmios da APCA, Moliére e Mambembe por sua atuação e produção. O ator também teve atuação política, sendo eleito deputado estadual em São Paulo pelo PV em 1994. Ele acabou mudando de partido, filiando-se ao PP, pelo qual concorreu ao cargo de deputado federal pelo Paraná nas Eleições de 2018, mas desta vez sem conseguir ser eleito.
Novela infantil As Aventuras de Poliana vai virar filme
Seguindo os passos de “Carrossel”, a novela infantil “As Aventuras de Poliana” vai ser adaptada para o cinema. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do SBT, após a produção ser autorizada a captar recursos de até R$ 7,5 milhões pela Lei do Audiovisual. O valor é maior que o concedido para as produções de “Carrossel – O Filme” (R$ 5,7 milhões) e “Carrossel 2 – O Sumiço de Maria Joaquina” (R$ 7,2 milhões). Não há outras informações sobre as filmagens, como sinopse, elenco e equipe técnica envolvida na adaptação. A novela do SBT é inspirada no clássico da literatura infantil “Pollyanna”, escrito por Eleanor H. Porter e publicado originalmente em 1913. O livro ganhou muitas continuações e adaptações para diferentes mídias. Até a Disney filmou a história em 1960. A versão brasileira é escrita por Íris Abravanel e segue Poliana (Sophia Valverde), uma menina de 11 anos que vê sua vida sofrer uma reviravolta após perder os pais em um acidente. Ela é obrigada a se mudar para São Paulo, onde passa a morar com a tia autoritária Luísa (Thaís Melchior), mas enfrenta todas as dificuldades sem perder a positividade, mesmo nos momentos mais adversos.








