Borat 2: Sacha Baron Cohen quer indicação ao Oscar para Maria Bakalova
Sacha Baron Cohen iniciou uma campanha para indicar Maria Bakalova ao Oscar, por sua participação em “Borat: Fita de Cinema Seguinte”. Bakalova co-estrela a sequência de “Borat” (2006) como Tutar Sagdiyev, a filha de 15 anos do personagem-título de Baron Cohen. A atriz provou ser uma sensação na sequência da comédia, principalmente por conta uma entrevista polêmica que fez com Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, advogado e conselheiro de Donald Trump, que terminou com uma cena imprópria do político. Pouco conhecida anteriormente, a atriz búlgara participou de um processo de seleção com centenas de candidatas e logo se destacou por conseguir acompanhar Cohen no estilo de comédia improvisada e provocativa que é marca registrada do comediante. “Ela é uma atriz incrível”, disse Baron Cohen durante uma recente entrevista para o programa “Good Morning America”, da rede ABC. “Entrevistamos 600 mulheres jovens de todo o mundo e ela é hilária. Ela é uma das atrizes mais corajosas da história. Se ela não for indicada ao Oscar, será uma farsa”. Baron Cohen continuou: “Ela é hilária e tem a capacidade de, ao fazer uma cena, te levar a chorar. Foi isso que, no final, valeu o papel pra ela. Quando fizemos a cena do rompimento no filme, tive que parar porque me senti ficando muito emocionado. Ela é única. Imagine vir para os EUA pela primeira vez e precisar desempenhar um papel com pessoas reais em algumas situações aterrorizantes. Ela superou tudo. Ela é uma revelação.” A seu lado, ela completou: “Agora é você que está me fazendo chorar”. Maria Bakalova nasceu em Burgas, na Bulgária, e é bem mais velha que sua personagem no filme. Ela completou 24 anos em junho, no meio das filmagens. Sua estreia como atriz aconteceu em 2015 na série búlgura “Tipichno”, e dois anos depois ela apareceu em sua primeira produção internacional: um episódio da série italiana “Gomorra”. “Borat: Fita de Cinema Seguinte” é seu quinto longa-metragem, mas o primeiro falado em inglês. A atriz precisou ir a Londres realizar o teste para “Borat 2”, depois de responder ao anúncio de casting, e teve que vencer outras 599 candidatas para ficar com o papel. Além de comover o intérprete de Borat num dos ensaios, o que acabou sendo decisivo para Bakalova ser escolhida foi que, numa encenação, foi tão convincente que pessoas desavisadas acreditaram que era uma jornalista de verdade. “Quase não há personagens protagonistas para atores com minha formação ou atores que tenham sotaque estrangeiro, então estar nesta plataforma para mostrar o que posso fazer realmente significa o mundo para mim”, ela disse, sobre o filme. Durante a entrevista para a ABC, ela aproveitou a entrevista conjunta com Sacha Baron Cohen para agradecê-lo por salvá-la da situação incômoda criada no controverso episódio com Giuliani, o advogado de Trump. “Sempre me senti segura com meu time e com Sacha por perto. Na verdade nunca me senti em perigo. É por isso que me considero uma pessoa de sorte, porque tenho eles comigo”, explicou. Veja a íntegra da entrevista abaixo. “Borat: Fita de Cinema Seguinte” pode ser visto na Amazon Prime Video.
Amazon vence facilmente primeiro processo contra novo filme de Borat
O comediante Sacha Baron Cohen e a plataforma de streaming da Amazon superaram sem esforços o primeiro processo movido contra a produção do filme “Borat: Fita de Cinema Seguinte”, lançado na sexta passada (23/10) na Amazon Prime Video. O juiz Kevin Farmer, do condado de Fulton, na Geórgia, mandou arquivar a ação de herdeiros de Judith Dim Evans, uma sobrevivente do Holocausto que apareceu no filme e morreu antes da estreia. Os parentes diziam que ela tinha sido “enganada” para participar da produção, mas o juiz encontrou vários problemas no processo, alguns dos quais apontados pela equipe de defesa da Amazon. Pela aparição supostamente “não autorizada” de Judith, seus parentes pediam US$ 75 mil de indenização, declarando que Judith acreditava estar dando entrevista para um documentário “sério” e que ela teria ficado “horrorizada e chateada” ao saber que o filme “era uma comédia destinada a zombar do Holocausto e da cultura judaica”. Entretanto, o jornalista Mike Fleming Jr testemunhou no site Deadline e nas redes sociais seu conhecimento dos bastidores da cena. Baron Cohen não surpreendeu a idosa. Pela primeira vez, ele não quis fazer uma pegadinha, justamente por respeitar Evans como sobrevivente do Holocausto. “Por respeito, alguém disse a Evans e à amiga com quem ela compartilha a cena que o próprio Baron Cohen é judeu e interpretaria um personagem ignorante, que serviria como um meio de educação sobre o Holocausto”, escreveu Fleming Jr. O filme, inclusive, tem uma dedicação especial a Judith Dim Evans em seus créditos finais. O processo foi aberto antes do filme ser lançado, baseando-se em cenas do trailer. O encontro em questão mostra Borat numa sinagoga nos EUA, numa fantasia caricata de judeu, interagindo com duas senhoras judias após sua filha Tutar (Maria Bakalova) descobrir no Facebook que “o Holocausto nunca aconteceu”. “Eu estive no Holocausto, eu vi com meus olhos”, Judith diz para Borat. A cena integra as críticas do filme às fake news, das quais Sacha Baron Cohen é um dos críticos mais contundentes. Os advogados da Amazon divulgaram um comunicado comemorando a rapidez com que o processo foi extinto. “A ação foi extinta, incondicionalmente. O processo acabou. Sacha Baron Cohen ficou profundamente grato pela oportunidade de trabalhar com Judith Dim Evans, cuja compaixão e coragem como sobrevivente do Holocausto tocou o coração de milhões de pessoas que viram o filme. A vida de Judith é uma repreensão poderosa àqueles que negam o Holocausto, e com este filme e seu ativismo, Sacha Baron Cohen continuará sua defesa para combater a negação do Holocausto em todo o mundo.”
Sacha Baron Cohen agradece Trump pela publicidade gratuita de Borat
O ator Sacha Baron Cohen não perdeu a oportunidade de divulgar seu novo filme, “Borat: Fita de Cinema Seguinte”, às custas de Donald Trump, que comentou seu trabalho na manhã deste sábado (24/10), chamando-o de impostor, bizarro e sem graça. “Donald, agradeço a publicidade gratuita para ‘Borat’! Admito que também não acho você engraçado. Mas mesmo assim o mundo inteiro ri de você”, escreveu o comediante no Twitter. Ele ainda provocou, ao completar o post. “Estou sempre procurando pessoas para bancar palhaços racistas e você precisará de um emprego depois de 20 de janeiro. Vamos conversar!”. A manifestação aconteceu após Trump ser questionado pela imprensa se tinha visto seu advogado, Rudolph Giuliani, em situação imprópria durante uma pegadinha do novo filme de Borat. O chefe do bureau de imprensa da Casa Branca (Voice of America), Steve Herman, relatou a resposta do presidente no Twitter. “Não sei o que aconteceu”, disse Trump. “Mas, sabe, há muitos anos ele tentou me enganar. E eu fui o único que disse ‘de jeito nenhum’. Ele é um impostor. E eu não o acho engraçado”, afirmou. “Para mim, ficou claro que era um cara bizarro”, completou Trump. Trump ainda não respondeu ao tuíte de Cohen, que viralizou, rendendo 1,4 mil comentários e mais de 13 mil retuítes. Enquanto isso, “Borat: Fita de Cinema Seguinte” continua rendendo assunto. A comédia foi lançada na sexta (23/10) na Amazon Prime Video e se o barulho em torno de seu conteúdo se converter em audiência, deve se tornar o maior sucesso da plataforma de streaming. Donald—I appreciate the free publicity for Borat! I admit, I don’t find you funny either. But yet the whole world laughs at you. I’m always looking for people to play racist buffoons, and you’ll need a job after Jan. 20. Let’s talk!https://t.co/itWnhJ8TQF — Sacha Baron Cohen (@SachaBaronCohen) October 24, 2020
Donald Trump diz ser o único que Sacha Baron Cohen não consegue enganar
Donald Trump disse neste sábado (24/10) que não é fã de Sacha Baron Cohen e que não se deixa enganar pelo comediante. Ele contou que Cohen já teria tentado fazê-lo cair numa pegadinha, mas não conseguiu. O assunto surgiu por causa da repercussão do filme “Borat: Fita de Cinema Seguinte”, em que Cohen flagra o advogado de Trump, Rudolph Giuliani, em situação imprópria durante uma pegadinha. Alvo de uma falsa “entrevista”, Giuliani foi gravado deitando-se numa cama num quarto de hotel e colocando as mãos dentro de sua calça diante da “jornalista” (a “filha” de Borat, Maria Bakalova), antes de ser interrompido por Borat/Cohen. O chefe do bureau de imprensa da Casa Branca (Voice of America), Steve Herman, relatou a resposta do presidente no Twitter. “Não sei o que aconteceu”, disse Trump, ao ser questionado pela imprensa, a bordo do Air Force One. “Mas, sabe, há muitos anos ele tentou me enganar. E eu fui o único que disse ‘de jeito nenhum’. Ele é um impostor. E eu não o acho engraçado”, afirmou. “Ele veio disfarçado como um âncora da BBC. Para mim, ficou claro que era um cara bizarro”, completou Trump. O incidente teria ocorrido há 15 anos, segundo o presidente americano. Mas, na verdade, data de 2003, quando Cohen – no papel do aspirante a gangster Ali G, outro de seus personagens de ficção – propôs um negócio a Trump: luvas especiais para tomar sorvete. Veja abaixo a entrevista com Trump, feita para o programa “The Ali G Show”, exibido pelo Channel 4 britânico entre 2000 e 2004.
Ariana Grande rouba “estátua” de Borat em tamanho real
A cantora Ariana Grande entrou na brincadeira. O perfil oficial de Borat no Instagram divulgou um vídeo em que ela aparece roubando um cartaz de papelão com a figura recortada do personagem. Na legenda da postagem, Borat pede que seus seguidores “ajudem a identificar o ladrão cigano responsável por roubar uma estátua minha”. O roubo aconteceu de fato. Foi durante uma première do filme em Los Angeles, em que Ariana brincou muito com a “estátua”, ao lado de Katy Perry e seu marido, Orlando Bloom, além do ator Josh Gad e outros. O alter-ego do comediante Sacha Baron Cohen também compartilhou em seu Instagram uma foto da festa em torno do cartaz, alarmado com “os liberais de Hollywood”. “Acham que me pegaram, mas esses pervertidos estão cometendo ataques sexuais contra uma farsa! Grande sucesso!”, ele escreveu ao lado da imagem. “Borat: Fita de Cinema Seguinte” foi lançado nesta sexta (23/10) na Amazon, mas já está nos trending topics do Twitter desde a véspera, devido a uma cena polêmica, envolvendo Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, que atualmente é advogado e conselheiro do presidente dos EUA, Donald Trump. Saiba mais. O filme de Sacha Baron Cohen é o mais comentado dos últimos dias e atingiu 83% de aprovação entre os críticos, segundo a média do Rotten Tomatoes. Pelas resenhas publicadas, é possível deduzir que os 17% que não gostaram votam em Trump. A aposta agora é para ver se o lançamento se torna o maior sucesso da Amazon Prime Video em todos os tempos. Ver essa foto no Instagram Please help identify this Gypsy criminal responsible for theft of statue of me during night. Approach him with caution!! Uma publicação compartilhada por Borat (@boratsagdiyev) em 22 de Out, 2020 às 1:26 PDT Ver essa foto no Instagram Hollywood liberals think they catch me, but these perverts actual committing sex attack on a fake! Great success! Uma publicação compartilhada por Borat (@boratsagdiyev) em 19 de Out, 2020 às 9:42 PDT
Borat grava vídeo para o Brasil, “terra da parada de bumbuns”
O comediante Sacha Baron Cohen gravou um vídeo “hello Brazil” curto em que fala duas frases em português – “Tudo bem?” e “Tudo bom” – para promover o lançamento de “Borat 2” na Amazon Prime Video Brasil. A principal piada do vídeo, porém, aparece escrita em inglês: quando a bandeira brasileira surge na tela, uma legenda identificando o Brasil como “a terra da parada de bumbuns” – uma referência politicamente incorreta ao carnaval. A legenda do vídeo cita a piada. “O Borat disse que gosta do Brasil por uma razão, mas a gente sabe que tem várias outras”. Lançado em 2006, o primeiro “Borat” se valeu do fato de Cohen não ser tão conhecido para se tornar o filme de pegadinha mais eficaz e engraçado de todos os tempos. Encarnando Borat Sagdiyev, um jornalista desajeitado da rede estatal de TV do Cazaquistão, ele desfilou seu inglês ruim e vários preconceitos com a desculpa de fazer um documentário sobre a vida nos EUA. E conseguiu convencer várias pessoas de que Borat era uma pessoa real, registrando suas reações a situações tão inesperadas quanto ridículas. Depois disso, o comediante usou tática semelhante para enganar conservadores famosos em seu programa de TV “Who’s America”, exibido nos EUA em 2018, sempre fingindo ser um personagem de extrema direita. “Borat: Fita de Cinema Seguinte” surge como uma mistura das duas abordagens, em que Cohen aparece como Borat e como Borat disfarçado de conservador radical, que convence americanos comuns a mostrarem o que tem de pior. Entre as visitas que registra, desta vez estão um “Centro de Saúde da Mulher”, que apesar do nome não é uma clínica que realiza abortos, mas o oposto disso, e locais para “quarentenas” de homens de direita. A produção estreia nesta sexta (23/10), mas já está nos trending topics do Twitter devido a uma cena polêmica, envolvendo Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, que atualmente é advogado e conselheiro do presidente dos EUA, Donald Trump. Saiba mais. O #Borat disse que gosta do Brasil por uma razão, mas a gente sabe que tem várias outras. 🇰🇿🇧🇷 pic.twitter.com/rFC2EvIqWU — PrimeVideoBR (@PrimeVideoBR) October 22, 2020
Cena polêmica de Borat 2 fulmina carreira de advogado de Trump
“Borat 2”, que chega em streaming na Amazon nesta sexta-feira (23/10), está dando muito o que falar nos EUA. Além do humor que barbariza a extrema direita do país, uma cena em particular virou debate nacional. Trata-se de uma pegadinha envolvendo Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, que atualmente é advogado e conselheiro do presidente dos EUA, Donald Trump. A situação acontece após uma “entrevista” conduzida pela filha de Borat (Maria Bakalova), feita em nome de um veículo conservador inventado. Ao fim da conversa, eles vão juntos a uma suíte de hotel equipada com câmeras. Além de beber e pedir o telefone da jovem, Giuliani se deita na cama do quarto e é visto colocando a mão para dentro das calças, na sua região genital. É quando a cena é interrompida por Borat (Sacha Baron Cohen), que entra no quarto e grita: “Ela tem 15 anos! É muito velha para você!”. A cena foi gravada em julho e Giuliani chegou a ligar para a polícia, dizendo que “um homem com uma roupa rosa” entrou gritando no seu quarto de hotel. “Eu pensei: isso aqui deve ser um assalto, um esquema de chantagem, ou algo assim. Ele saiu correndo depois”, contou o advogado ao New York Post. “Só percebi que provavelmente era Baron Cohen depois. Ele já enganou muita gente, mas não a mim”. Já tem gente dizendo que a carreira de Giuliani acabou depois do filme. Entre as pessoas que afirmam isso está a crítica de TV da revista Vanity Fair, Sonia Saraya, a colunista do New York Times e vencedora do Pulitzer Maureen Dowd, e o simpático boneco de neve Olaf. “Tendo visto ‘Borat 2’, agora posso dizer com segurança que Rudy Giuliani acabou em grande estilo. É pior do que você pensa e mais desconfortável do que qualquer coisa que vi em um filme recente, documentário ou ficção”, tuitou Josh Gad, voz de Olaf em “Frozen”. O diretor Judd Apatow (“Descompensada”) retuitou Gad e acrescentou: “Eu vi. Gostaria de poder desver. Mas ‘Borat 2’ é hilário.” Em sua defesa, o advogado afirma que estava apenas ajeitando a camisa para dentro das calças, após tirar seu microfone, e que o resto foi inventado. Não colou. A cantora Demi Lovato respondeu à declaração de Giuliani no Twitter apontando a incongruência. “Então você normalmente bebe com repórteres, segue-os até o quarto e depois deita na cama e deixa que tirem o microfone para você?”, ela escreveu na rede social. “Acho que tenho feito minhas entrevistas de maneira totalmente errada…” Oficialmente chamado de “Borat: Fita de Cinema Seguinte” (Borat Subsequent Moviefilm), o filme de Sacha Baron Cohen já está nos trending topics do Twitter antes mesmo da estreia. A produção deve se tornar o maior sucesso da Amazon. Confira abaixo o trailer oficial.
Sacha Baron Cohen encarna Borat e deixa Jimmy Kimmel sem calças na TV
O ator Sacha Baron Cohen participou do programa “Jimmy Kimmel Live” à caráter na noite de segunda-feira (19/10) para divulgar o segundo filme de Borat. Encarnando o personagem, ele fez tudo, menos conceder uma entrevista. Na verdade, foi Borat/Cohen quem fez perguntas, questionando Kimmel sobre dados que indicariam se ele tem coronavírus. Por exemplo: “Você passou mais de 15 minutos, na última semana, na companhia de judeus?” e “Como membro da elite de Hollywood, você bebeu sangue de crianças recentemente?”. No divertido segmento, Borat sujeitou Kimmel às situações mais ridículas possíveis, chegando até a tirar as calças do apresentador no ar, com ajuda de sua “filha” (interpretada pela atriz búlgara Maria Bakalova). O programa também exibiu uma cena de “Borat 2”, que já tinha sido vista no trailer oficial. Nela, Borat leva sua filha para uma clínica evangélica no interior dos EUA, após ela engolir uma miniatura de bebê, e pede ajuda do pastor que os atende tirar “o bebê” de dentro dela. Para realçar o absurda da situação, Borat causa ainda mais constrangimento ao dizer que “se sente culpado, pois foi o responsável por colocar o bebê dentro da filha”. Lançado em 2006, o primeiro “Borat” se valeu do fato de Cohen não ser tão conhecido para se tornar o filme de pegadinha mais eficaz e engraçado de todos os tempos. Encarnando Borat Sagdiyev, um jornalista desajeitado da rede estatal de TV do Cazaquistão, ele desfilou seu inglês ruim e vários preconceitos com a desculpa de fazer um documentário sobre a vida nos EUA. E conseguiu convencer várias pessoas de que era uma pessoa real, registrando suas reações a situações tão inesperadas quanto ridículas. Depois disso, o comediante usou tática semelhante para enganar conservadores famosos em seu programa de TV “Who’s America”, exibido nos EUA em 2018, sempre fingindo ser um personagem de extrema direita. “Borat: Fita de Cinema Seguinte” surge como uma mistura das duas abordagens, em que Cohen aparece como o velho e conhecido Borat e também como Borat disfarçado de conservador radical, que convence americanos comuns a mostrarem o que tem de pior. A estreia está marcada para esta sexta-feira (23/10) em streaming, exclusivamente na Amazon Prime Video.
Netflix decora cidade com fotos de 1968 para promover Os 7 de Chicago
A Netflix fez uma campanha diferenciada para promover seu filme “Os 7 de Chicago” na cidade que dá título à produção. A plataforma resolveu decorar Chicago com fotos dos protestos reais que inspiraram o longa, escrito e dirigido por Aaron Sorkin (“A Rede Social”). “Os 7 de Chicago” é baseado no julgamento de ativistas acusados de conspiração após a realização de protestos que, ao serem reprimidos violentamente pela polícia, viraram um tumulto de grandes proporções em Chicago em 1968. Na campanha da plataforma, fotos da época foram colocados nos locais em que ocorreram os eventos registrados no filme, criando um efeito de “viagem no tempo”, em que o passado e o presente se misturam. Veja abaixo. Os organizadores do protesto – incluindo Abbie Hoffman, Jerry Rubin, Tom Hayden e Bobby Seale – foram acusados de conspiração e incitação ao tumulto e o julgamento que se seguiu foi um dos mais notórios da história dos EUA. Os líderes se tornaram o centro de um debate na sociedade americana sobre os limites do direito de protesto e do uso da força policial para conter manifestações pacíficas. O caso também atraiu a atenção da mídia por refletir a repressão dos movimentos que se opunham à Guerra do Vietnã e assumiam posturas pacifistas. Alguns dos ativistas acabaram condenados, enquanto outros foram inocentados – eventualmente, no entanto, todas as sentenças foram suspensas. Primeiro dos quatro dramas que a Netflix vai tentar emplacar no Oscar 2021, “Os 7 de Chicago” reúne um elenco grandioso: Sacha Baron Cohen (“Alice Através do Espelho”), Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”), Jeremy Strong (“Succession”), Alex Sharp (“As Trapaceiras”), John Carroll Lynch (“Fome de Poder”), Danny Flaherty (“The Americans”), Noah Robbins (“Evil”) e Yahya Abdul-Mateen II (“Watchmen”) como Bobby Seale. Além deles, o elenco destaca Joseph Gordon-Levitt (“Power”), Frank Langella (“Kidding”), Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”), Michael Keaton (“Homem-Aranha: De Volta para Casa”) e Kelvin Harrison Jr. (“Ondas”). O filme estreou na sexta-feira (16/10) em streaming. In 1968, during the Democratic National Convention in Chicago, activist groups gathered to demand the end of the Vietnam War. With so many opposing viewpoints assembled, violence was inevitable. pic.twitter.com/B2Btk0tfwq — NetflixFilm (@NetflixFilm) October 17, 2020 On August 26th, activists rallied throughout Chicago. As each side pushed back, activist leader Tom Hayden was arrested. As a response, protesters took this hill in Grant Park and climbed the Logan Monument. pic.twitter.com/OKvnp6BlGD — NetflixFilm (@NetflixFilm) October 17, 2020 On Balbo Drive, tension building for days finally ruptured and Chicago authorities arrested 650 anti-Vietnam war activists and sent 100 to local hospitals. pic.twitter.com/2appx2JLba — NetflixFilm (@NetflixFilm) October 17, 2020 “More Than 7” is an outdoor exhibition by The #TrialOfTheChicago7 taking place in Grant Park, Chicago. Join us as we witness this moment in history when thousands of activists demanded the end of the Vietnam War. pic.twitter.com/ACDs9Qp6jX — The Trial of the Chicago 7 (@trialofchicago7) October 16, 2020
Continuação insana de Borat ganha trailer legendado
A Amazon divulgou dois pôsteres e o primeiro trailer legendado da continuação de “Borat”, que recebeu o título nacional de “Borat: Fita de Cinema Seguinte” (Borat Subsequent Moviefilm). A prévia mostra a volta do repórter mais conhecido do Cazaquistão aos EUA, após trazer vergonha a seu país. Mas desta vez ele não vem sozinho. Borat tem uma nova missão insana: dar a filha de presente para alguém do “trono” americano. E uma das cenas mostra o personagem invadindo um evento do Partido Republicano, disfarçado de Donald Trump, para dar a filha (a búlgara Maria Bakalova) para “Michael Pennis” – na verdade, Mike Pence, o atual vice-presidente dos EUA. O disfarce é um dos muitos usados pelo comediante Sacha Baron Cohen na continuação. O vídeo explica que Borat se tornou uma celebridade e não pode ir a todos os lugares sem ser reconhecido. Mesmo assim, ele consegue se infiltrar entre integrantes da direita americana para registrar os pensamentos – ou a falta de pensamentos – dessa demografia em particular. Lançado em 2006, o primeiro “Borat” se valeu do fato de Cohen não ser tão conhecido para se tornar o filme de pegadinha mais eficaz e engraçado de todos os tempos. Encarnando Borat Sagdiyev, um jornalista desajeitado da rede estatal de TV do Cazaquistão, ele desfilou seu inglês ruim e vários preconceitos com a desculpa de fazer um documentário sobre a vida nos EUA. E conseguiu convencer várias pessoas de que Borat era uma pessoa real, registrando suas reações a situações tão inesperadas quanto ridículas. Depois disso, o comediante usou tática semelhante para enganar conservadores famosos em seu programa de TV “Who’s America”, exibido nos EUA em 2018, sempre fingindo ser um personagem de extrema direita. “Borat: Fita de Cinema Seguinte” surge como uma mistura das duas abordagens, em que Cohen aparece como Borat e como Borat disfarçado de conservador radical, que convence americanos comuns a mostrarem o que tem de pior. Entre as visitas que registra, desta vez estão um “Centro de Saúde da Mulher”, que apesar do nome não é uma clínica que realiza abortos, mas o oposto disso, e locais para “quarentenas” de homens de direita que aparentemente não viram o filme original. A estreia está marcada para 23 de outubro.
Amazon vai lançar continuação de Borat
A Amazon adquiriu os direitos da continuação de “Borat”, que o astro Sasha Baron Cohen filmou em segredo nos últimos meses. A estreia deve acontecer antes do dia 3 de novembro, quando acontecerá a eleição presidencial nos Estados Unidos. A escolha da data serve para ressaltar o tom político da produção. Cohen foi flagrado durante as gravações aprontando com conservadores, tanto como Borat como sob disfarces diferentes. Em junho, um vídeo registrou sua performance como um cantor caipira barbudo numa convenção da extrema direita americana no Estado de Washington, onde liderou uma cantoria racista. E em julho, o ex-prefeito de Nova York e atual advogado pessoal do presidente Donald Trump, Rudolph Giuliani, chamou a polícia após ter uma entrevista “invadida” pelo comediante. Lançado em 2006, o primeiro “Borat” apresentou ao mundo Borat Sagdiyev, um jornalista desajeitado que trabalhava para a rede estatal de TV do Cazaquistão. Com seu inglês ruim e vários preconceitos, ele veio aos EUA para fazer um documentário sobre a vida no país. Aproveitando que era pouco conhecido, Cohen enganou várias pessoas, convencendo-as de que Borat era uma pessoa real, e ao fazer isso criou uma comédia cult que faturou mais de US$ 262 milhões para a 20th Century Fox. A sequência, porém, precisa lidar com o fato de que o ator se tornou bastante popular, especialmente depois de enganar conservadores famosos em 2018, em seu programa de TV “Who’s America”. Mas isso teria sido incluído na trama. Segundo uma sinopse não oficial, Borat acredita que virou uma grande celebridade e, por isso, precisa se disfarçar para fazer novas aparições públicas. Rumores também apontam que o título do segundo filme será “Borat: O Macaco Pornográfico Dado Ao Vice Premiere Mikhael Pence Para Beneficiar a Nação Recém-Diminuída do Cazaquistão”, mas a Amazon se recusou a confirmar essa informação para o site da revista Variety. O “Mikhael Pence” do suposto título seria uma referência a Mike Pence, atual vice-presidente dos Estados Unidos.
Os 7 de Chicago: Novo trailer legendado apresenta aposta da Netflix para o Oscar
A Netflix divulgou o segundo trailer legendado de “Os 7 de Chicago” (The Trial of the Chicago 7), novo filme de Aaron Sorkin (“A Grande Jogada”), que tem produção de Steven Spielberg e é a grande aposta da plataforma para o Oscar 2021. A prévia recria a história verídica do confronto entre manifestantes pacíficos e a polícia durante a Convenção Nacional Democrata de 1968, cujas imagens, que ganharam manchetes na época, continuam tão atuais hoje quanto foram há meio século. Os organizadores do protesto – incluindo Abbie Hoffman, Jerry Rubin, Tom Hayden e Bobby Seale – foram acusados de conspiração e incitação ao tumulto e o julgamento que se seguiu foi um dos mais notórios da história dos EUA. Os oito líderes se tornaram o centro de um debate na sociedade americana sobre os limites do direito de protesto e do uso da força policial para conter manifestações pacíficas. O caso também atraiu a atenção da mídia por refletir a repressão dos movimentos que se opunham à Guerra do Vietnã e assumiam posturas pacifistas. Alguns dos ativistas acabaram condenados, enquanto outros foram inocentados – eventualmente, no entanto, todas as sentenças foram suspensas. Vale observar que essa história já foi filmada antes em “The Chicago 8” (2011), uma produção indie de pouca repercussão. A diferença no número de ativistas daquele filme é que ele contou Bobby Seale, fundador dos Panteras Negras e “oitavo acusado”, que acabou não indo a julgamento junto com os demais por ter sido condenado rapidamente por desacato e enviado à prisão pelo juiz do caso. Ele era o único negro do grupo e, curiosamente, tem bastante espaço no trailer dos “7 de Chicago”. Em desenvolvimento há mais de uma década, o filme foi escrito por Aaron Sorkin em 2008 para Spielberg dirigir, mas, como o cineasta não encontrou tempo em sua agenda, o próprio Sorkin, que se lançou como diretor com “A Grande Jogada” (2017), acabou assumindo a direção do projeto. O elenco é bastante estrelado, a começar pelos oito de Chicago: Sacha Baron Cohen (“Alice Através do Espelho”) como Abbie Hoffman, Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) como Tom Hayden, Jeremy Strong (“Succession”) no papel de Jerry Rubin, Alex Sharp (“As Trapaceiras”) como Rennie Davis, John Carroll Lynch (“Fome de Poder”) como David Dellinger, Danny Flaherty (“The Americans”) como John Froines, Noah Robbins (“Evil”) como Lee Weiner e Yahya Abdul-Mateen II (“Watchmen”) como Bobby Seale. Além deles, o elenco destaca Joseph Gordon-Levitt (“Power”) como o promotor Richard Schultz, Frank Langella (“Kidding”) como o juiz Julius Hoffman, Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”) como o advogado William Kuntsler, Michael Keaton (“Homem-Aranha: De Volta para Casa”) como o advogado Ramsey Clark e Kelvin Harrison Jr. (“Ondas”) como o ativista Fred Hampton, líder dos Pantera Negras. Considerado um forte candidato a prêmios na temporada, o longa será lançado em 16 de outubro.








