Borat grava vídeo para o Brasil, “terra da parada de bumbuns”

O comediante Sacha Baron Cohen gravou um vídeo “hello Brazil” curto em que fala duas frases em português – “Tudo bem?” e “Tudo bom” – para promover o lançamento de “Borat 2” […]

Divulgação/Amazon

O comediante Sacha Baron Cohen gravou um vídeo “hello Brazil” curto em que fala duas frases em português – “Tudo bem?” e “Tudo bom” – para promover o lançamento de “Borat 2” na Amazon Prime Video Brasil.

A principal piada do vídeo, porém, aparece escrita em inglês: quando a bandeira brasileira surge na tela, uma legenda identificando o Brasil como “a terra da parada de bumbuns” – uma referência politicamente incorreta ao carnaval.

A legenda do vídeo cita a piada. “O Borat disse que gosta do Brasil por uma razão, mas a gente sabe que tem várias outras”.

Lançado em 2006, o primeiro “Borat” se valeu do fato de Cohen não ser tão conhecido para se tornar o filme de pegadinha mais eficaz e engraçado de todos os tempos. Encarnando Borat Sagdiyev, um jornalista desajeitado da rede estatal de TV do Cazaquistão, ele desfilou seu inglês ruim e vários preconceitos com a desculpa de fazer um documentário sobre a vida nos EUA. E conseguiu convencer várias pessoas de que Borat era uma pessoa real, registrando suas reações a situações tão inesperadas quanto ridículas.

Depois disso, o comediante usou tática semelhante para enganar conservadores famosos em seu programa de TV “Who’s America”, exibido nos EUA em 2018, sempre fingindo ser um personagem de extrema direita.

“Borat: Fita de Cinema Seguinte” surge como uma mistura das duas abordagens, em que Cohen aparece como Borat e como Borat disfarçado de conservador radical, que convence americanos comuns a mostrarem o que tem de pior. Entre as visitas que registra, desta vez estão um “Centro de Saúde da Mulher”, que apesar do nome não é uma clínica que realiza abortos, mas o oposto disso, e locais para “quarentenas” de homens de direita.

A produção estreia nesta sexta (23/10), mas já está nos trending topics do Twitter devido a uma cena polêmica, envolvendo Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, que atualmente é advogado e conselheiro do presidente dos EUA, Donald Trump. Saiba mais.