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    Astros de “Harry Potter” vão voltar a se juntar em especial da HBO Max

    16 de novembro de 2021 /

    Os astros de “Harry Potter”, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, vão voltar a se reunir, junto com outros membros do elenco da franquia, para um especial da HBO Max em comemoração aos 20 anos dos filmes. Além dos intérpretes de Harry, Hermione e Ron, o especial também contará com Tom Felton (Draco Malfoy), Robbie Coltrane (intérprete de Hagrid), Helena Bonham Carter (Bellatrix Lestrange), Gary Oldman (Sirius Black), Ralph Fiennes (Voldemort), Jason Isaacs (Lucius Malfoy), Imelda Staunton (Dolores Umbridge), Bonnie Wright (Ginny Weasley), Evanna Lynch (Luna Lovegood), o diretor Chris Columbus e outras estrelas dos oito filmes. Curiosamente, quem não aparece na lista de convidados do reencontro é a escritora J.K. Rowling, que se desentendeu com os principais intérpretes da saga e foi rejeitada até por comunidades de fãs de “Harry Potter”. O motivo foi sua postura transfóbica, disfarçada de feminismo, em seu site pessoal e nas redes sociais. Radcliffe, Watson e Grint renegaram os argumentos da criadora de “Harry Potter”, colocando-se ao lado das pessoas transexuais. Apesar disso, a Warner continua a parceria com a escritora no desenvolvimento dos prólogos de “Harry Potter”. “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore” será lançado em abril de 2022. Intitulado “Harry Potter – 20 Anos de Magia: De Volta a Hogwarts”, o especial será gravado no set de Londres onde o primeiro filme foi feito, e verá o elenco retornar aos cenários de Hogwarts. Embora os 20 anos de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” sejam comemorados nesta terça (16/11), o especial só será transmitido no dia 1º de janeiro na HBO Max. A plataforma de streaming tem se especializado nesse tipo de projeto, já tendo exibido com sucesso especiais de reencontro das séries “Um Maluco no Pedaço” (Fresh Prince of Bel-Air) e “Friends”. A reunião do elenco de “Harry Potter” será a primeira versão desse formato dedicada à produções cinematográficas. Veja o teaser do especial abaixo.

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    Servant: Trailer traz reviravoltas na série de terror de M. Night Shyamalan

    30 de outubro de 2021 /

    A Apple TV+ divulgou o trailer da 3ª temporada da série de terror “Servant”, produzida pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Tempo”). A série acompanha gira em torno de uma babá (Nell Tiger Free, de “Game of Thrones”) contratada para cuidar de uma criança recém-nascida. O detalhe é que o bebê morreu no parto e a família o substituiu por um boneco. Para espanto do pai, a babá achou tudo normal e até compactua com a situação, concebida para contornar um surto da mãe, que não suportou a perda da criança. Mas quando ela some com o boneco, o arranjo conduz ao caos. Desde então, a história passou por uma reviravolta atrás da outra. O elenco também destaca Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) como os pais e Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) como o tio (irmão da personagem de Ambrose) do bebê de brinquedo. A atração recebeu a encomenda de sua 3ª temporada, um mês antes da estreia dos episódios de seu segundo ano de produção, tornando-se a quarta série original da Apple TV+ renovada para a 3ª temporada, após “For All Mankind”, “Dickinson” e “Ted Lasso”. Além de produzir, Shyamalan também assina alguns episódios da atração, criada por Tony Basgallop, autor da série inglesa “Hotel Babylon” e roteirista de “24 Horas: Viva Um Novo Dia”. A 3ª temporada estreia em 21 de janeiro na plataforma de streaming da Apple.

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    Rupert Grint considera parar de atuar após virar pai

    15 de janeiro de 2021 /

    O ator Rupert Grint, conhecido como intérprete de Rony Weasley na saga “Harry Potter”, confessou que anda pensando em encerrar a carreira de ator após o nascimento de sua primeira filha, Wednesday, que veio à luz em maio passado. A menina é filha do relacionamento de Grint com sua namorada atriz Georgia Groome (“Londres Proibida”). Os dois estão juntos há alguns anos. “Eu sempre brinquei com a ideia de deixar de atuar e me tornar um pai aumentou esses sentimentos. Não me interpretem mal, adoro trabalhar na série ‘Servant’ e me sinto extremamente confortável em um ambiente de TV”, explicou ele ao jornal Sunday Times, antes de completar. “Mas [Harry] Potter aconteceu quando eu era tão novo que acho difícil lidar com a fama em alguns momentos. Quando encontro Dan [Radcliffe] ou Emma [Watson], a fama é a única coisa que nunca conversamos sobre”, continuou Grint. “Sou muito grato pelos fãs de Harry Potter e nunca recuso uma selfie, mas eu sinto falta de ser anônimo”, encerrou o ator. Ele faz atualmente parte do elenco da série de terror “Servant”, produzida pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Fragmentado”), que estreou sua 2ª temporada nesta sexta (15/1) na plataforma Apple TV+.

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  • Série

    Servant é renovada para 3ª temporada

    15 de dezembro de 2020 /

    A Apple TV+ antecipou a renovação da série de terror “Servant”, produzida pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”). A atração recebeu a encomenda de sua 3ª temporada, um mês antes da estreia dos episódios de seu segundo ano de produção. “Servant” é a quarta série original da Apple TV+ renovada para a 3ª temporada, juntando-se a “For All Mankind”, “Dickinson” e “Ted Lasso”. Além de produzir, Shyamalan também assina alguns episódios da atração, criada por Tony Basgallop, autor da série inglesa “Hotel Babylon” e roteirista de “24 Horas: Viva Um Novo Dia”. A série acompanha gira em torno de uma babá (Nell Tiger Free, de “Game of Thrones”) contratada para cuidar de uma criança recém-nascida. O detalhe é que o bebê morreu no parto e a a família o substituiu por um boneco. Para espanto do pai, a babá achou tudo normal e até compactua com a situação, concebida para contornar um surto da mãe, que não suportou a perda da criança. Mas quando ela some com o boneco, o arranjo conduz ao caos. O elenco também destaca Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) como os pais e Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) como o tio (irmão da personagem de Ambrose) do bebê de brinquedo. A 2ª temporada estreia em 15 de janeiro na plataforma de streaming da Apple. Veja abaixo o trailer dos próximos capítulos.

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    Servant: 2ª temporada ganha trailer perturbador

    12 de dezembro de 2020 /

    A Apple divulgou o pôster e o trailer perturbador da 2ª temporada de “Servant”, série de terror produzida pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”). A prévia acompanha o impacto do rapto do bebê pela babá (Nell Tiger Free, de “Game of Thrones”) contratada para cuidar da criança recém-nascida. O detalhe é que o bebê morreu no parto e a a família o substitui por um boneco. Para espanto do pai, a babá achou tudo normal e até compactua com a situação, concebida para contornar um surto da mãe, que não suportou a perda da criança. Mas quando ela some com o boneco, o arranjo conduz ao caos. Além de produzir, Shyamalan também assina alguns episódios da atração, criada por Tony Basgallop, autor da série inglesa “Hotel Babylon” e roteirista de “24 Horas: Viva Um Novo Dia”. O elenco também destaca Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) como os pais e Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) como o tio (irmão da personagem de Ambrose) do bebê de brinquedo. A 2ª temporada estreia em 15 de janeiro na plataforma Apple TV+.

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  • Série

    Servant: Teaser anuncia estreia da 2ª temporada

    24 de outubro de 2020 /

    A Apple divulgou o teaser da 2ª temporada de “Servant”, série de terror produzida pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”). A prévia anuncia a data de estreia dos novos episódios, resume a premissa, destaca elogios – inclusive do cineasta Guillermo del Toro (“A Forma da Água”) – e insiste que “Servant” é uma série que todos deveriam ver, o que pode indicar que ela não teve a audiência esperada, apesar dos 83% de aprovação da crítica, registrada no site Rotten Tomatoes. A encomenda dos novos episódios foi feita uma semana antes da estreia. A atração foi criada por Tony Basgallop, autor da série inglesa “Hotel Babylon” e roteirista de “24 Horas: Viva Um Novo Dia”, e, além da produção, também contou com direção de M. Night Shyamalan. A trama acompanha a chegada de uma babá (Nell Tiger Free, de “Game of Thrones”), contratada por um casal para cuidar de seu filho recém-nascido. O detalhe é que o bebê morreu no parto e a babá irá cuidar de um boneco. Para espanto do pai, ela acha normal e até compactua com a situação, concebida para contornar um surto da mãe, que não suportou a perda da criança. Mas a forma como ela trata o boneco não parece normal. Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) vivem os pais e Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) completa o elenco como irmão da personagem de Ambrose. A 2ª temporada estreia em 15 de janeiro na plataforma Apple TV+.

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    J.K. Rowling devolve prêmio humanitário após acusações de transfobia

    30 de agosto de 2020 /

    A escritora J.K. Rowling, autora dos livros da saga “Harry Potter” e da franquia cinematográfica derivada, “Animais Fantásticos”, devolveu um prêmio que recebeu da fundação de Direitos Humanos batizada com o nome do falecido senador Robert F Kennedy. O prêmio Ripple of Hope, cujos vencedores anteriores incluem Barack Obama, Joe Biden e o arcebispo Desmond Tutu, é concedido a pessoas que demonstram “compromisso com mudanças sociais” e foi concedido à autora de “Harry Potter” em dezembro de 2019 por seu trabalho com uma instituição de caridade para crianças. Desde então, Rowling fez comentários transfóbicos na internet e Kerry Kennedy, filha do célebre político americano e presidente da fundação, manifestou sua “profunda decepção”. Em um comunicado oficial, a escritora afirma que considerou “incorreto” o posicionamento de Kerry Kennedy, que a considerou “responsável por machucar pessoas trans”. Rowling fez questão de relembrar que é uma antiga doadora de caridades voltadas à comunidade LGBT e sempre apoiou o direito de pessoas trans de viver livre de perseguição, mas reafirmou algumas de suas posições justificando que sua luta é pelo direito das mulheres. “Nenhum prêmio ou homenagem, não importa minha admiração pela pessoa que o concebeu, significa tanto pra mim a ponto de eu renunciar ao direito de seguir as regras de minha própria consciência”, ela disse, em comunicado, sobre a decisão de devolver a homenagem. Em sua manifestação, Rowling repetiu comentários que revoltaram fãs de “Harry Potter”, ao chamar a defesa dos direitos trans de “radical” e afirmar que “há conflito entre o atual movimento radical pelos direitos trans e os direitos das mulheres”. Rowling começou a se manifestar publicamente contrária aos direitos transexuais em dezembro passado, ao defender uma mulher demitida por tuitar que as pessoas não podiam alterar seu sexo biológico. Naquele momento, ela se posicionou contra uma legislação do Reino Unido que permitiria que as pessoas trans pudessem assumir suas identidades sociais. Os ataques foram retomados em junho com ironias contra “pessoas que menstruam”, que não seriam mulheres. Os comentários se acirraram e Rowling acabou publicando um texto longo em seu site pessoal contra o “ativismo trans”, que, segundo sua interpretação, colocava mulheres em perigo. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. Por conta dessas posições, ela foi criticada pelos três astros dos filmes de “Harry Potter”, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como pelo protagonista do prólogo “Animais Fantásticos”, Eddie Redmayne, e ainda ganhou uma lição de Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que vive a primeira super-heroína transexual da TV. Maines, que aos 15 anos foi proibida de frequentar o banheiro de sua escola, escreveu um longo ensaio para demonstrar que a falta de fundamento dos argumentos de Rowling expressavam apenas preconceito. A polêmica tomou proporções tão grandes que a Warner não sabe o que fazer em relação a “Animais Fantásticos 3”, que perdeu cronograma de filmagens, embora estivesse em pré-produção quando a pandemia paralisou seus trabalhos. E atitudes como a devolução de um prêmio por realizações humanitárias, acompanhado por discurso anti-direitos trans, só piora a situação.

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    J.K. Rowling apaga elogio a Stephen King após escritor defender mulheres trans

    30 de junho de 2020 /

    J.K. Rowling se envolveu em uma nova polêmica no Twitter. Desta vez, não pelo que escreveu, mas pelo que apagou. E ainda envolveu seu colega escritor Stephen King na confusão. Tudo começou quando a autora de “Harry Potter” publicou uma frase sobre direitos de mulheres, que foi retuitada pelo autor de “It – A Coisa” no domingo (28/6). O post de Rowling compartilhado por King dizia: “Andrea Dworkin escreveu: ‘Homens geralmente reagem às palavras das mulheres – faladas ou escritas – como se fossem atos de violência; às vezes homens reagem às palavras das mulheres com violência’. Não é odioso para mulheres falar sobre suas próprias experiências, e elas não merecem ser punidas por fazerem isso”. Após perceber que seu post tinha sido retuitado, Rowling escreveu um elogio ao escritor. “Eu sempre reverenciei Stephen King, mas hoje meu amor atingiu – talvez não o nível de Annie Wilkes [personagem de ‘Louca Obsessão’] – mas novos níveis. É tão mais fácil para homens ignorarem questões femininas ou diminuí-las, mas não vou esquecer os homens que se posicionaram quando não era preciso. Obrigada, Stephen”. Só que mais adiante o escritor respondeu a um fã preocupado com seu apoio à Rowling que o comentário também abrangia mulheres transexuais. “Sim. Mulheres trans são mulheres”. Foi o que bastou para Rowling retirar o elogio feito, apagando seu post sobre King. Além de ter apagado o tuíte, Rowling também parou de seguir King na rede social. Seu ódio parece ter atingido – talvez não o nível de Annie Wilkes – mas novos níveis. Transfóbica assumida, J.K. Rowling tem se isolado na comunidade literária e colocado o futuro de suas franquias infantis, “Harry Potter” e “Animais Fantásticos”, em risco devido ao acirramento de sua postura intolerante. O preconceito da escritora começou a ficar claro para o público quando a escritora decidiu se manifestar contra os direitos transexuais em dezembro passado, ao defender uma mulher demitida por tuitar que as pessoas não podiam alterar seu sexo biológico. Naquele momento, ela se posicionou contra uma legislação do Reino Unido que permitiria que as pessoas trans pudessem assumir suas identidades sociais. Os ataques foram retomados no começo de junho (em 6/6) com ironias contra “pessoas que menstruam”, que não seriam mulheres, e subiram de tom na publicação de um texto longo em seu site pessoal, em que Rowling assumiu ser contra o “ativismo trans”, que, segundo sua interpretação, colocaria mulheres em perigo. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. “A atual explosão do ativismo trans está exigindo a remoção de quase todos os sistemas robustos pelos quais os candidatos à reatribuição sexual eram obrigados a passar. Um homem que não pretendia fazer cirurgia e não tomar hormônios pode agora obter um certificado de reconhecimento de gênero e ser uma mulher à vista da lei. Muitas pessoas não estão cientes disso”, completou a escritora. A posição de Rowling foi criticada pelos três astros dos filmes de “Harry Potter”, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como pelo protagonista do prólogo “Animais Fantásticos”, Eddie Redmayne. E levou a atriz Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que vive a primeira super-heroína transexual da TV, a se expressar num depoimento pessoal sobre o tema, publicado na revista Variety. Além disso, quatro escritores LGBTQIA+ abandonam agência literária de Rowling em protesto, enquanto funcionários da Hachette, editora de seus livros, estão se recusando a trabalhar com seu novo livro, “O Ickabog”.

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    Quatro escritores LGBTQIA+ abandonam agência literária de JK Rowling em protesto

    24 de junho de 2020 /

    Quatro escritores representados pela agência literária de JK Rowling — autora da franquia “Harry Potter” — decidiram deixar a empresa depois que Rowling começou campanha contra direitos de transexuais. Fox Fisher, Drew Davies e Ugla Stefanía Kristjönudóttir Jónsdóttir disseram que não podiam mais trabalhar com a Blair Partnership, com sede em Londres, porque não estavam convencidos de que a empresa “apoia nossos direitos”. Os três se identificam como parte da comunidade LGBTQIA+. Um quarto autor também rompeu contrato com a agência, mas preferiu se manter anônimo. Em declaração conjunta, eles contaram que pediram à editora “que reafirmasse seu compromisso com os direitos das pessoas trans”, mas sentiram que a empresa de JK Rowling “era incapaz de se comprometer com qualquer ação que julgávamos apropriada e significativa”. De acordo com o jornal The Guardian, Jónsdóttir – também conhecido como Owl Fisher e co-autor de “Trans Teen Survival Guide” (o guia de sobrevivência do adolescente trans) – sugeriu que a agência literária deveria realizar treinamento com o grupo All About Trans (tudo sobre trans), mas “essa solicitação não foi encarada positivamente pela gerência”. Por isso, eles decidiram deixar a Blair Partnership, alegando que “a liberdade de expressão só pode ser mantida se as desigualdades estruturais que impedem oportunidades iguais para grupos sub-representados forem desafiadas e alteradas”. A Blair Partnership emitiu um comunicado em que fez uma afirmação genérica, dizendo que apoia “os direitos de todos os nossos autores de expressar seus pensamentos” e que “é nosso dever, como agência literária, apoiar a todos nessa liberdade fundamental”. A polêmica com JK Rowling começou quando a escritora decidiu se manifestar contra os direitos transexuais em dezembro passado, ao defender uma mulher demitida por tuitar que as pessoas não podiam alterar seu sexo biológico. Naquele momento, ela se posicionou contra uma legislação do Reino Unido que permitiria que as pessoas trans pudessem assumir suas identidades sociais. Os ataques foram retomados no começo de junho (em 6/6) com ironias contra “pessoas que menstruam”, que não seriam mulheres. Os comentários se acirraram e Rowling acabou publicando um texto longo em seu site pessoal contra o “ativismo trans”, que, segundo sua interpretação, coloca mulheres em perigo. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. “A atual explosão do ativismo trans está exigindo a remoção de quase todos os sistemas robustos pelos quais os candidatos à reatribuição sexual eram obrigados a passar. Um homem que não pretendia fazer cirurgia e não tomar hormônios pode agora obter um certificado de reconhecimento de gênero e ser uma mulher à vista da lei. Muitas pessoas não estão cientes disso”, completou a escritora. A posição de Rowling foi criticada pelos três astros dos filmes de “Harry Potter”, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como pelo protagonista do prólogo “Animais Fantásticos”, Eddie Redmayne. E levou a atriz Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que vive a primeira super-heroína transexual da TV, a se expressar num depoimento pessoal sobre o tema, publicado na revista Variety. Até o momento, a Warner, para quem os filmes de “Harry Potter” representam uma mina de ouro, e que atualmente desenvolve um terceiro “Animais Fantásticos” escritos por Rowling, divulgou apenas um comunicado ambíguo, em que reforça sua posição em defesa de “uma cultura diversificada e inclusiva”, ao mesmo tempo em que valoriza seus “contadores de histórias” (Rowling). “Os eventos nas últimas semanas confirmaram nossa determinação como empresa de enfrentar questões sociais difíceis. A posição da Warner Bros. sobre inclusão está bem estabelecida, e promover uma cultura diversificada e inclusiva nunca foi tão importante para nossa empresa e para nosso público em todo o mundo. Valorizamos profundamente o trabalho de nossos contadores de histórias, que se dedicam muito ao compartilhar suas criações com todos nós. Reconhecemos nossa responsabilidade de promover a empatia e advogar a compreensão de todas as comunidades e todas as pessoas, principalmente aquelas com quem trabalhamos e com as quais alcançamos através de nosso conteúdo”, diz o texto que, realmente, não se posiciona a respeito da polêmica. Caso a situação continue evoluindo de forma dramática, o estúdio deverá ser pressionado a sair de cima do muro.

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    Funcionários da Hachette não querem mais trabalhar com J.K. Rowling

    17 de junho de 2020 /

    A polêmica causada pelos comentários transfóbicos de J.K. Rowling começa a afetar sua carreira. Funcionários da editora Hachette manifestaram sua insatisfação em uma reunião e se recusaram a seguir trabalhando no novo livro da autora de “Harry Potter”. Segundo o Daily Mail, a divisão de livros infantis da empresa disse “não estar preparada para trabalhar” em ‘O Ickabog’, novo livro de Rowling, criticando as manifestações recentes da escritora. Uma fonte que trabalha na editora teria dito ao jornal britânico que a insatisfação veio de apenas “um punhado de funcionários”, que “conversarão com seus respectivos gestores” sobre o assunto. Mas a Hachete acabou se manifestando oficialmente sobre o assunto. “Nós acreditamos que todos têm o direito de expressar livremente suas crenças e pensamentos”, informou a Hachette em um comunicado. “Por isso não comentamos nas visões pessoais de nossos autores e respeitamos o direito de nossos funcionários expressarem seu ponto de vista”. A editora seguiu o comunicado dizendo que jamais obrigaria seus funcionários a trabalharem em um livro que possa lhes causar incômodo por motivos pessoais, mas que há “uma distinção entre isso e se recusar a trabalhar por discordar da opinião de um escritor” expressada em sua vida pessoal. Em março passado, funcionários da Hachete se manifestaram publicamente contra decisão da editora de lançar o novo livro de Woody Allen, “A Propósito de Nada”. Graças a essa pressão, a editora cancelou o lançamento. O livro, porém, acabou publicado por outra empresa. Rowling começou a se manifestar contra os direitos transexuais em dezembro passado, ao defender uma mulher demitida por tuitar que as pessoas não podiam alterar seu sexo biológico. Naquele momento, ela se posicionou contra uma legislação do Reino Unido que permitiria que as pessoas trans pudessem assumir suas identidades sociais. Os ataques foram retomados no começo de junho (em 6/6) com ironias contra “pessoas que menstruam”, que não seriam mulheres. Os comentários se acirraram e Rowling acabou publicando um texto longo em seu site pessoal contra o “ativismo trans”, que, segundo sua interpretação, coloca mulheres em perigo. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. “A atual explosão do ativismo trans está exigindo a remoção de quase todos os sistemas robustos pelos quais os candidatos à reatribuição sexual eram obrigados a passar. Um homem que não pretendia fazer cirurgia e não tomar hormônios pode agora obter um certificado de reconhecimento de gênero e ser uma mulher à vista da lei. Muitas pessoas não estão cientes disso”, completou a escritora. A posição de Rowling foi criticada pelos três astros dos filmes de “Harry Potter”, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como pelo protagonista do prólogo “Animais Fantásticos”, Eddie Redmayne. E levou a atriz Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que vive a primeira super-heroína transexual da TV, a se expressar num depoimento pessoal sobre o tema, publicado na revista Variety.

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    Estrela transexual de Supergirl refuta argumentos transfóbicos de J.K. Rowling

    13 de junho de 2020 /

    A atriz Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que vive a primeira super-heroína transexual da TV, deu um depoimento à revista Variety em que desarma os ataques de J.K. Rowling contra comunidade trans. A intérprete da Sonhadora refutou os argumentos da escritora dos livros de “Harry Potter” e dos filmes “Animais Fantásticos” para justificar sua transfobia, afirmando que eles contradizem as próprias histórias que ela escreveu. Nicole Maines não é apenas atriz. Ele se tornou ativista trans ao enfrentar, aos 15 anos de idade, o mesmo preconceito assumido por Rowling em seus ataques contra a comunidade transexual. Após redefinir sua identidade, ela foi humilhada e impedida de frequentar o banheiro feminino de sua escola. Como também não podia ir ao banheiro masculino, onde sofria bullying, sua família entrou com uma ação na Justiça contra discriminação. Em junho de 2014, a Suprema Corte dos Estados Unidos concluiu que o distrito escolar havia violado seus direitos humanos. A família Maines recebeu uma indenização de US$ 75 mil e a escola foi proibida de impedir alunos transgêneros de entrar no banheiro com qual se identificassem. A decisão criou jurisprudência e virou um marco histórico na luta pela aceitação da comunidade trans. E também tornou a ainda adolescente Nicole Maines conhecida em todos os EUA. O argumento do banheiro exclusivo feminino foi utilizado por Rowling para justificar seus ataques à comunidade trans. Rowling já tinha se manifestado contrária aos direitos transexuais em dezembro passado, ao defender uma mulher demitida por tuitar que as pessoas não podiam alterar seu sexo biológico. Naquele momento, ela se posicionou contra uma legislação do Reino Unido que permitiria que as pessoas trans pudessem assumir suas identidades sociais. Os ataques foram retomados no sábado passado (6/6) com ironias contra “pessoas que menstruam”, que não seriam mulheres. Os comentários se acirraram e Rowling acabou publicando um texto longo em seu site pessoal contra o “ativismo trans”, que, segundo sua interpretação, colocava mulheres em perigo. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. “A atual explosão do ativismo trans está exigindo a remoção de quase todos os sistemas robustos pelos quais os candidatos à reatribuição sexual eram obrigados a passar. Um homem que não pretendia fazer cirurgia e não tomar hormônios pode agora obter um certificado de reconhecimento de gênero e ser uma mulher à vista da lei. Muitas pessoas não estão cientes disso”, completou a escritora. A posição de Rowling foi criticada pelos três astros dos filmes de “Harry Potter”, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como pelo protagonista do prólogo “Animais Fantásticos”, Eddie Redmayne. Mas foi Maines quem teve a paciência de demonstrar, com clareza, a falta de fundamento dos argumentos da escritora, que expressariam apenas preconceito. “A parte central do movimento trans-excludente e seus argumentos residem na ideia de que mulheres trans são uma ameaça para a segurança de mulheres cisgênero e, assim, ao conquistarmos o direito de existir em locais públicos e participar da sociedade, estaríamos tirando os direitos de outras mulheres”, escreveu Maines. “Eu conheço bem esse argumento. A primeira vez que eu o ouvi, ainda estava na escola. Um ofício estava circulando sobre eu usar o banheiro feminino em minha escola em Orono, Maine. Havia uma garota, que devia ser de uma série ou duas acima da minha, e que disse que tinha medo de me ver no mesmo banheiro porque ‘ela vai olhar pra mim enquanto eu estiver me trocando’”, ela lembrou. “Como uma criança da 6ª série, foi muito desolador saber que eu estava sendo excluída porque as pessoas achavam que eu era algum predador perigoso.” Maines diz que é um absurdo mulheres se sentirem inseguras porque banheiros e vestiários são frequentados pela comunidade trans. “Nos 20 estados e em aproximadamente 200 cidades que têm políticas de gênero, descobrimos que permitir que as pessoas trans utilizem as instalações que correspondem à sua identidade de gênero não traz o menor impacto negativo na segurança pública.” “Acho engraçado no ensaio dela que ela também crie uma ‘câmara de eco’, porque acho que é exatamente onde e como essa mentalidade se desenvolve, e como essas ideologias permaneceram tão fortes por todos esses anos, porque são as pessoas que afirmam ser especialistas e pessoas que afirmam ter feito suas pesquisas que ficam alimentando seus preconceitos mutuamente. Achei surpreendente que ela dissesse que estava fazendo toda essa pesquisa e conversando com psiquiatras e membros da comunidade. Um, eu adoraria ver os recibos. Segundo, acho que ela está realizando pesquisas de maneira bastante tendenciosa, porque na minha pesquisa a grande maioria do mundo da medicina discorda da sua linha de pensamento”, acrescenta. “Outra coisa que Rowling mencionou em seu ensaio é que uma pessoa pode mudar sua certidão de nascimento sem ter que se submeter a terapia sexual ou hormonal – ou seja, agora qualquer pessoa pode entrar em um banheiro específico de gênero. Isso é falso”, ela contesta. “Eu tive que passar por anos de terapia e aconselhamento antes de mudar minha identificação de gênero na carteira de identidade. Eu tive que obter duas cartas de recomendação vindas de diferentes psicólogos. Eu fui questionada por todos na minha vida se eu me conhecia bem como eu dizia que me conhecia. Ninguém passa por todo esse questionamento, essa invasão em sua identidade para ir a um banheiro e ver um completo estranho dizer: ‘Ei, você não pode estar aqui. Você é alguém que apenas decidiu ser uma garota um dia’”. “Não, eu não ‘decidi’ apenas: tive que provar a mim mesmo e reforçar minha identidade com estranhos e outras pessoas da minha família, psiquiatras, amigos, colegas e colegas e minha comunidade, repetidamente”, contou. A atriz também revelou que decidiu fazer a transição médica, mas nem todo transexual faz. “Existem milhões de razões pelas quais uma pessoa trans pode não querer uma transição médica e nenhuma delas é da conta de ninguém, a não ser de quem precisa decidir. Tudo isso remonta à autonomia corporal. Ninguém – cis, trans, homem ou mulher – deve sujeitar seu corpo a mais ninguém. As pessoas trans não precisam e não devem ser obrigadas a alterar seu corpo para serem consideradas aceitáveis. Quero dizer, não é exatamente a mesma coisa pelas quais as mulheres lutam há décadas? Contra a pressão para mudar a nós mesmas e nossos corpos para agradar outras pessoas? Este é apenas mais um conjunto de padrões de beleza irracionais. E isso machuca todos nós”. “O que torna tudo isso tão decepcionante é que eu era – e ainda sou – uma fã de ‘Harry Potter’. Eu sou completamente Sonserina. E esses comentários são de partir o coração para muitos fãs LGBTQIA+. Esses livros ajudaram muitos a assumirem e aceitarem suas identidades. Quantas crianças fantasiam sair do armário e aprender mágica?”, lamentou. “Os comentários de Rowling falam contra a própria mensagem de seus livros – sobre sermos mais fortes juntos, sobre inclusão, sobre autodescoberta, bravura e triunfo sobre as adversidades. São contraditórios em relação ao mundo que ela criou”. É neste ponto que ela defende a separação entre arte e artista, defendendo que, a partir do momento da publicação, a arte pertence ao público. “Mas ainda sou fã e vou lhe dizer o porquê: porque esses livros e suas mensagens ainda existem, e o que quer que Rowling acredite pessoalmente não pode tirar isso de nós. Ninguém pode tirar isso de nós, e esse mundo realmente pertence aos fãs agora. Ninguém pode mudar se isso te ajudou a se assumir. Isso pertence a você”. “Eu acho que é realmente importante reconhecer e falar que, num momento em que estamos testemunhando uma mudança histórica na luta para acabar com a opressão contra vidas negras, ela tenha escolhido atacar identidades trans e usar sua enorme plataforma para se afastar da discussão racial. O movimento trans e o movimento Black Lives Matter (vidas negras importam) compartilham uma luta semelhante em nossas batalhas para nos sentirmos seguros em nossos corpos e em nossas peles, quando outras pessoas determinam que somos de alguma forma inferiores. É exaustivo ter que constantemente tentar explicar às pessoas, em termos cada vez mais simples, que merecemos direitos humanos, que merecemos nos sentir tão seguros quanto eles. E é sobre isso que deveríamos estar falando”, ela conclui.

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    Rupert Grint se junta a Daniel Radcliffe e Emma Watson contra JK Rowling

    12 de junho de 2020 /

    O ator Rupert Grint, intérprete de Ron Weasley nos filmes de “Harry Potter”, voltou a se juntar a seus colegas de elenco Daniel Radcliffe e Emma Watson na mesma luta. Desta vez, eles não enfrentam Voldemort, mas a criadora da saga infantil, J.K. Rowling. Os três saíram em defesa dos direitos trans após a escritora manifestar opiniões transfóbicas no Twitter e em seu site pessoal. Grint divulgou um comunicado nesta sexta-feira (12/6), em que diz: “Estou firmemente com a comunidade trans e ecoo os sentimentos expressos por muitos de meus colegas. Mulheres trans são mulheres. Homens trans são homens. Todos devemos ter o direito de viver com amor e sem julgamento.” É basicamente o que disseram seus colegas. “Mulheres transgêneros são mulheres”, escreveu Radcliffe na segunda (8/6), em um ensaio publicado no site do Trevor Project, uma organização sem fins lucrativos dedicada à intervenção em crises e prevenção de suicídio para pessoas LGBTQIA+. “Qualquer declaração em contrário apaga a identidade e a dignidade das pessoas trans e vai contra todos os conselhos dados por associações profissionais de saúde que têm muito mais conhecimento sobre esse assunto do que Jo ou eu.” E Watson escreveu no Twitter na quarta-feira (10/6): “As pessoas trans são o que dizem ser e merecem viver suas vidas sem serem constantemente questionadas ou informadas de que não são quem dizem ser”. Além deles, o roteirista Steve Kloves, que adaptou os livros de Rowling nos filmes de “Harry Potter”, também se posicionou, dizendo à revista Variety nesta sexta: “Nossa diversidade é a nossa força. Nestes tempos difíceis, é mais importante do que nunca que mulheres e homens trans e pessoas não binárias se sintam seguras e aceitas por quem são. Parece muito pouco para se pedir”. Outros integrantes da franquia, como as atrizes Katie Leung, a Cho Chang, e Bonnie Wright, a Gina Weasley, além da estrela do prólogo “Animais Fantásticos”, Eddie Redmayne, também se manifestaram a favor da comunidade trans desde que Rowling começou a atacá-la no sábado (6/6). Tudo quando Rowling reagiu a um artigo no site de desenvolvimento global Devex, intitulado “Criando um mundo mais igualitário pós-Covid-19 para pessoas que menstruam”, com o seguinte tuíte: “‘Pessoas que menstruam’. Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Alguém me ajude? Wumben? Wimpund? Woomud? [modificações propositais da palavra ‘woman’, que significa mulher em inglês]”. Após reclamações de trans que menstruam, ela reagiu: “Se o sexo não é real, não há atração pelo mesmo sexo. Se o sexo não é real, uma realidade vivida por mulheres em todo o mundo é apagada. Conheço e amo pessoas trans, mas excluir o conceito de sexo remove a capacidade de discutir suas vidas de maneira significativa. Não é ódio falar a verdade… A ideia de que mulheres como eu – que são empáticas com pessoas trans há décadas, encontrando parentesco porque elas são vulneráveis ​​da mesma maneira que mulheres, ou seja, sofrem violência masculina – ‘odeiam’ trans só porque acham que sexo é real e tem consequências… é um absurdo.” O comentário não caiu bem, especialmente porque, no ano passado, Rowling já tinha se envolvido numa discussão similar ao defender uma mulher demitida por tuitar que as pessoas não podiam alterar seu sexo biológico. Naquele momento, ela se posicionou contra uma legislação do Reino Unido que permitiria que as pessoas trans pudessem assumir suas identidades sociais. Para justificar suas posições, ela publicou um longo texto em seu site, em que assume um ataque explícito ao que chama de “ativismo trans”. Rowling contou que foi encorajada a tuitar seus pensamentos no sábado depois de ler que o governo escocês continuava com planos de reconhecimento de gênero que ela considera “controversos” e “que na verdade significam que tudo que um homem precisa para ‘se tornar mulher’ é dizer que é mulher. Para usar uma palavra muito contemporânea, esse foi meu ‘gatilho’. ” “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. Outra justificativa usada por Rowling para manter seu ataque vem da “enorme explosão de mulheres jovens que desejam fazer a transição e também com o número crescente de pessoas que parecem estar destransicionando (retornando ao sexo original), porque se arrependeram de tomar medidas que, em alguns casos, alteraram seu corpo irrevogavelmente e tiraram sua fertilidade. Alguns dizem que decidiram fazer a transição depois de perceberem que eram atraídos pelo mesmo sexo, e que a transição foi parcialmente motivada pela homofobia, na sociedade ou em suas famílias.” “A atual explosão do ativismo trans está exigindo a remoção de quase todos os sistemas robustos pelos quais os candidatos à reatribuição sexual eram obrigados a passar. Um homem que não pretendia fazer cirurgia e não tomar hormônios pode agora obter um certificado de reconhecimento de gênero e ser uma mulher à vista da lei. Muitas pessoas não estão cientes disso”, completou.

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