Branco Mello revela cirurgia para remover tumor na língua
O cantor Branco Mello, integrante do Titãs, passou por uma cirurgia para remover um tumor na língua. A informação foi divulgada neste sábado (28/10) nas redes sociais do artista, mas o procedimento foi realizado há uma semana. “Já estou em casa e me recuperando, muito bem! Vejo vocês em breve nos shows!”, escreveu o músico, avisando que “está bem”. Além desse comentário, ele publicou uma nota de sua assessoria. “Branco Mello, cantor e baixista da banda Titãs, foi submetido a uma cirurgia no dia 20 de outubro de 2023 para a retirada de um pequeno tumor inicial na borda da língua. Ele está bem e se recuperando para retornar aos palcos da turnê Titãs Encontro em Lisboa no dia 3 de Novembro”, diz o texto. Outros problemas de saúde Branco passou por outros problemas de saúde recentemente. Ele foi diagnosticado com um câncer na laringe em 2018, quando passou por tratamento. Mas sofreu recorrência em 2021, quando passou por novos procedimentos para tratar a doença. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Branco Mello (@brancomello)
Guitarrista do Massive Attack morre aos 62 anos
O guitarrista Angelo Bruschini, da banda Massive Attack, morreu na madrugada desta terça-feira (24/10) aos 62 anos, vítima de câncer de pulmão. O anúncio foi postado nas redes sociais do grupo britânico, que reverenciou Bruschini como um “talento singularmente brilhante e original”, destacando a impossibilidade de quantificar sua contribuição para as músicas do Massive Attack. “Como tivemos sorte de compartilhar uma vida juntos”, acrescenta o texto. Massive Attack foi formado em 1988, na cidade de Bristol, Inglaterra, por Robert “3D” Del Naja, Adrian “Tricky” Thaws, Andrew “Mushroom” Vowles e Grant “Daddy G” Marshall1. O primeiro álbum da banda, “Blue Lines”, foi lançado em 1991, destacando-se o single “Unfinished Sympathy” que alcançou as paradas de sucesso e foi posteriormente votado como a 63ª melhor canção de todos os tempos em uma enquete realizada pela publicação musical NME. Legado de Bruschini O guitarrista Angelo Bruschini, ex-Blue Aeroplanes, integrou-se ao Massive Attack em 1995, na época da turnê de “Protection”, contribuindo na construção da identidade musical do grupo. A trajetória de Bruschini com a banda foi marcada por colaborações importantes, notadamente nos álbuns “Mezzanine” (1998) e “100th Window” (2003). Ambos alcançaram o topo das paradas no Reino Unido e renderam hits como “Teardrop”, que acabou virando tema de abertura da série americana “House”, e “Angel”. A faixa “Angel”, do álbum “Mezzanine”, é uma das obras mais emblemáticas onde a guitarra de Bruschini tem destaque. A canção é conduzida por uma “parede de guitarras”, e exemplifica o papel crucial de Bruschini em enriquecer o som eletrônico do Massive Attack com elementos analógicos, proporcionando uma textura orgânica que contrasta com a precisão digital predominante. “Angel” também se tornou a música mais conhecida do grupo no Brasil, graças à sua transformação em tema de abertura da novela “Verdades Secretas”, exibida em 2021 na Globo. Diagnóstico de câncer Em julho, Bruschini compartilhou em sua conta no Facebook eu diagnóstico de câncer de pulmão e como seu estado de saúde havia se deteriorado. Na postagem, ele refletiu sobre sua vida, mencionando a possibilidade de escrever um livro. Apesar do diagnóstico, ele continuou a escrever e postar críticas contra o governo conservador britânico até seus últimos dias.
Lula se encontra com Roger Waters no Palácio do Planalto e lembra prisão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o cantor britânico Roger Waters se encontraram na tarde desta segunda (23/10) no Palácio do Planalto, concretizando uma visita que fora barrada judicialmente há três anos, quando Lula se encontrava detido em Curitiba, no contexto da Operação Lava-Jato. O registro do momento foi compartilhado pelo chefe do Executivo em suas redes sociais, evocando o passado e celebrando o momento. Em 2018, durante a turnê brasileira do ex-baixista do Pink Floyd, Waters requisitou judicialmente a autorização para visitar Lula em sua cela em Curitiba, um pedido que foi negado pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal da cidade. Na época, a negativa judicial reverberou no meio político e artístico, evidenciando a polarização política que o país vivenciava. “Há cinco anos, Roger Waters tentou me visitar em Curitiba e foi impedido. Hoje, quando ele retorna ao Brasil, nos encontramos no gabinete da presidência no Palácio do Planalto. #WishYouWereHere”, publicou Lula, incluindo o título de uma música do Pink Floyd na hashtag. Críticas a Bolsonaro e apoio a Lula Roger Waters nunca escondeu sua posição política durante sua passagem pelo Brasil. Em 2018, ele classificou Jair Bolsonaro como fascista, marcando posição contrária ao então candidato à presidência. Em entrevista ao jornal O Globo no ano passado, Waters reiterou sua crítica e elogiou a postura política de Lula. “Bolsonaro é um fascista e continuo dizendo #elenão. Tentei visitar Lula na prisão em 2018, mas não me permitiram. Sinto que estou do lado certo da História, e acredito que Lula também”, declarou o músico em setembro, prometendo, na época, manifestar seu apoio a Lula ao retornar ao país com um sonoro “Viva o Brasil livre!” O encontro de hoje marca não apenas a consolidação de uma relação de respeito mútuo entre o presidente e o músico, mas também ressalta o apoio internacional que Lula vem recebendo desde sua prisão até a retomada da presidência. Além de Waters, o encontro com Lula no Palácio do Planalto também contou com a participação do titã Paulo Miklos e da primeira-dama, Janja da Silva. Há cinco anos, @rogerwaters tentou me visitar em Curitiba e foi impedido. Hoje, quando ele retorna ao Brasil, nos encontramos no gabinete da presidência no Palácio do Planalto. #WishYouWereHere. 📸 @ricardostuckert pic.twitter.com/Nq8CepxA9B — Lula (@LulaOficial) October 23, 2023
Playlist Moderna | + 50 clipes de novidades do rock alternativo
A Playlist Moderna de outubro traz 50 clipes recentes com quase 3 horas de música contínua num panorama de novidades do rock alternativo. A lista abre com o revival new wave da banda inglesa Feet e fecha com o country folk de Saint Saviour, nome artístico da britânica Becky Jones, que ficou conhecida por cantar com a banda eletrônica Groove Armada. No recheio, uma visão abrangente das tendências elétricas do som alternativo, passando por grunge, shoegazer, dreampop, Britpop revival, garage rock, mod, ska, surf music, folk, country e muito mais. Entre os novos nomes, há dois cantores de bandas conhecidas, que se lançam em carreira solo: Grian Chatten, vocalista da irlandesa DC Fontaines, e Jake Shears, pseudônimo de Jason Sellards, cantor da banda nova-iorquina Scissor Sisters. Outros destaques incluem Cinema Hearts, da cantora Caroline Weinroth, que saiu de concursos de beleza em Virginia para o cenário musical, as bandas lideradas por garotas Fanchon e Daisy the Great, que buscam renovar o rock ao mesclar grunge com dreampop, e Seeweed e The Southgates, que apesar de evocar o Britpop clássico surpreendem por serem dos EUA e Finlândia, respectivamente. A seleção também traz veteranos, que voltam à cena com novos trabalhos musicais, como Brian Setzer, ainda rockabilly como na época da banda Stray Cats, sucesso dos anos 1980, e a banda finlandesa The 69 Eyes, tocando seu garage rock de sonoridade gótica desde 1989. Outros nomes “das antigas” incluem Shed Seven, sobrevivente original do movimento Britpop, Jenny Lewis, ex-vocalista da banda indie americana Rilo Kiley, e The Dandy Warhols, até hoje lembrados pela trilha da série “Veronica Mars”. Confira o que fazem hoje os artistas que tiveram seus auges entre os anos 1990 e 2000. A relação também inclui muitos covers. “This Is How It Feels”, de Los Fastidios, é a versão ska de um hit Britpop do Inspiral Carpets; “Open Up Your Door”, de The Decibels, revive um single de 1966 da garage band Richard and the Young Lions; “We Belong Togheter”, dos Shivas, é uma balada clássica mais lembrada pela gravação de Richie Valens, de 1959; “Aloha from Hell”, de The 69 Eyes, é um original da banda The Cramps; “Tequila”, dos Los Bitchos, é uma variação sobre um rock’n’roll instrumental dos anos 1950, transformado em surf music pelos Ventures em 1963. Como sempre, os vídeos são organizados por ordem de afinidade sonora numa playlist – para ver na Smart TV, busque Transmitir na aba de configurações do Chrome ou Mais Ferramentas/Transmitir etc no Edge – , visando encaixar uma sequência que ressalte a impressão de videotecagem/mixtape. Experimente ouvir sem saltar as faixas na versão Premium do YouTube (sem interrupções de anúncios). FEET | SUPER CITY | KEEP DANCING INC | NATION OF LANGUAGE | JAKE SHEARS | POOLSIDE | SEEWEED | THE SOUTHGATES | MARSEILLE | NEON WALTZ | KING SIZE | SHED SEVEN | HELICON | GLAZYHAZE | GENTLE ORGANISMS | SALVANA | ECHO LADIES | HOTWAX | DESTROY BOYS | ELECTRIC BLOOMS | LIFE IN VACUUM | ROYAL THUNDER | ANOTHER SKY | FANCHON | DAISY THE GREAT | BLUSH | THE JULIES | YAM HAUS | HOT RENO | PACKS | THIS IS THE KIT | GRIAN CHATTEN | SKINNY LISTER | MUSTARD PLUG | LOS FASTIDIOS | DION LUNADON | THE DECIBELS | TV DEATH | THE ROYAL HANGMEN | THE DANDY WARHOLS | THE DARTS | LOS BITCHOS | THE 69 EYES | BRIAN SETZER | CINEMA HEARTS | THE SHIVAS | TELE NOVELLA | NORA KELLY BAND | JENNY LEWIS | SAINT SAVIOUR
Blink-182 presta homenagem aos Ramones em novo clipe
O trio de punk pop Blink-182 lançou o clipe de “Dance with Me”, em que presta homenagem aos fundadores do punk rock, Ramones. Dirigido por The Malloys, o vídeo é apresentado como uma carta de amor ao quarteto nova-iorquino – uma das bandas favoritas do Blink – e mostra Mark Hoppus, Tom DeLonge e Travis Barker fazendo cosplay dos Ramones. O vídeo é repleto de referências aos punks originais. Além das perucas e as roupas usadas pelos músicos, há recriações de um show no CBGB (mas com o visual do CBGB Stage atual), do clipe de “I Wanna Be Sedated” e da capa do álbum “Rocket to Russia” (1977), num tom que vai do tributo à sátira. A música ainda é precedida e encerrada por um esquete/entrevista da banda para um programa de televisão dos anos 1980, que termina com Mark Hoppus Ramone citando uma frase icônica dos homenageados: “Gabba gabba hey” (da música “Pinhead”). Fãs de carteirinha da banda de Joey, Johnny, DeeDee e Tommy Ramone vão reconhecer o visual da entrevistadora, pois também é recriação histórica – de uma entrevista de 1981 ao programa americano “The Tomorrow Show”. Hey ho let’s go e confira abaixo o clipe e suas referências.
Lollapalooza 2024 começa a vender ingressos. Valores vão de R$ 1,1 mil até 5,1 mil
Os ingressos para o Lollapalooza 2024 começaram a ser vendidos para público geral nesta terça-feira (3/10). Ainda sem programação de artistas definida, o festival vai acontecer no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos dias 22, 23 e 24 de março do ano que vem. Esta será a primeira edição produzida pela Rock World, empresa que também realiza o Rock in Rio e o The Town. Os ingressos à venda são para pacotes de três dias de festival, com valores que variam de cerca de R$ 1,1 mil até R$ 5,1 mil. A edição de 2023 bateu recorde de público, com 302,6 mil de ingressos vendidos, de acordo com a organização. Entre as atrações estavam Billie Eilish, Rosalía, Lil Nas X e Twenty One Pilots. Detalhes dos ingressos Os ingressos estão disponíveis no site da ticketmaster ou na bilheteria física do evento e podem ser adquiridos em três versões: Lolla Pass Regular, que dá acesso às áreas comuns do festival, o Confort, que inclui uma área exclusiva, e o Lounge, que é a modalidade VIP, com comida e bebida liberada, acesso à área mais badalada do evento e outras mordomias. Clientes Bradesco contam com desconto de 15%. Confira os preços abaixo, referentes ao primeiro lote de vendas. LOLLA PASS Inteira: R$ 2.250 Meia-entrada: R$ 1.125 Entrada Social: R$ 1.237,50 + R$ 40 (Doação) LOLLA CONFORT PASS Inteira: R$ 4.000 Meia-entrada: R$ 2.000 Entrada Social: R$ 2.200 + R$ 40 (Doação) LOLLA LOUNGE PASS Inteira: R$ 5.100 (Ingresso R$ 2.250 + Adicional Lounge Pass R$ 2.850) Meia-entrada: R$ 3.975 (Ingresso R$ 1.125 + Adicional Lounge Pass R$ 2.850) Entrada Social: R$ 4.087,50 (Ingresso R$ 1.237,50 + Adicional Lounge Pass R$ 2.850)
Estreia do U2 no Las Vegas Sphere é revolução na experiência de shows
A banda irlandesa U2 estreou o Las Vegas Sphere, uma arena em formato de cúpula com mais de um milhão de LEDs, com um show na noite de sexta-feira (29/9) que teve diversos trechos viralizados nas redes sociais. Público e crítica ficaram maravilhados com o visual do show, que marca o início de uma série de apresentações da banda no local até o fim de dezembro. Os ingressos ainda disponíveis custam a partir de US$ 400, aproximadamente R$ 2 mil. Revolução sensorial O Las Vegas Sphere tem 112 metros de altura e 156 metros de largura, e conta com uma projeção de 360 graus, nas paredes e teto oval, que coloca o público no meio do cenário da apresentação. Não por acaso, sua inauguração era um dos empreendimentos mais aguardados no setor de entretenimento deste ano. E a ideia de que ele revolucionaria a experiência de ir a shows foi totalmente correspondida. Com um investimento de US$ 2,3 bilhões (cerca de R$ 11 bilhões), o The Sphere sinaliza mudanças significativas para o mercado de grandes eventos e festivais. A arena possui 18,6 mil assentos, 166 mil autofalantes e uma tela com definição de 16k estendida por quase 15 mil metros quadrados de leds, que revestem quase todo o seu interior. A Sphere Entertainment Company, liderada pelo empresário James Dolan, é a responsável pelo espaço, que também sediará jogos da NBA e lutas de UFC. Vídeos que circulam nas redes sociais destacam a performance arrojada da banda em meio a cenários realistas, definidos pelo jornal The New York Times como “gigantescos e alucinantes”. “Se você já foi um show e achou que testemunhou um espetáculo de grande produção, esqueça. Isto é diferente de tudo o que já vi e eu já vi muito”, escreveu uma usuária do X (antigo Twitter) presente no espetáculo. Algumas pessoas chegaram a relatar tontura, tamanho o bombardeio sensorial, mas Katy Perry, que foi ao concerto com Orlando Bloom, mostrou um encantamento de quem gostaria de fazer ali seu próximo show. Reações Confira abaixo mais detalhes da imersão causada pelo show. I wanna reach out and touch the sphere…#U2 #U2Sphere #u2lasvegas #AchtungBaby #U2UV #U2UVSphere@u2 @spherevegas pic.twitter.com/Hl6i7tPsL2 — U2tour (@U2tour) September 30, 2023 *Spoiler Alert* Scroll on if you plan to attend U2 at the Sphere and want to be surprised! If you’ve ever been to a concert and thought you’d witnessed a spectacle of great production, forget everything you’ve ever known. This is unlike anything I’ve seen, and I’ve been on a lot… pic.twitter.com/cHShbrka1P — Nina DiGregorio (@NinaMDiGregorio) September 30, 2023 The U2 concert inside the Sphere is amazing! 🤯pic.twitter.com/h04Y7Wf2Oj — Jack Cassidy (@RealJackCassidy) September 30, 2023 Inside the Las Vegas Sphere during the U2 concert. This view is insane pic.twitter.com/XlMTxqoCTx — X-Tok (@X_tik_tok) September 30, 2023 Visuals inside the new Sphere arena in Vegas which opened with a U2 concert. pic.twitter.com/lPeFqumKuP — Theviralthread (@thevirall) October 1, 2023 Impressive concert #U2pic.twitter.com/u2zyW1furk — Gideon Setyawan (@gideon_setyawan) September 30, 2023 Katy Perry and Orlando Bloom attended the grand opening of the Sphere Arena in Las Vegas last night, with a U2 concert. pic.twitter.com/MUQLLXbAOn — KATY PERRY NEWS (@katyperryinfos_) September 30, 2023
Rolling Stones lançam parceria com Lady Gaga e Stevie Wonder
The Rolling Stones lançaram nesta quinta-feira (28/9) o single “Sweet Sounds of Heaven”, que conta com participação vocal de Lady Gaga e ainda traz Stevie Wonder nos teclados. A faixa é um gospel com súplicas por um mundo melhor e referências ao inferno, que ganha sonoridade blues nas guitarras de Keith Richards e Ronnie Wood. A participação de Lady Gaga se destaca num dueto de chamada e resposta com Mick Jagger. A música também ganhou um lyric video, que pode ser conferido abaixo. “Sweet Sounds of Heaven” faz parte de “Hackney Diamonds”, que retoma a carreira de estúdio da banda, interrompida desde “A Bigger Band”, de 2005. A música é o segundo single extraído do disco e segue o lançamento de “Angry”, no começo do mês. O legado de Charlie Watts O novo álbum também marca uma mudança significativa para a banda, trazendo as primeiras gravações do agora trio, após a morte do baterista Charlie Watts em agosto de 2021. Duas faixas do álbum ainda contam com a presença do baterista, enquanto as demais foram tocadas por Steve Jordan, que foi um membro temporário dos Stones durante a ausência de Watts em turnês anteriores. No anúncio do disco, Mick Jagger afirmou que “Steve era a escolha natural. Ele entende a alma e o ritmo desta banda.” Segundo Keith Richards, o substituto contou com a benção de Charlie Watts. “Teria sido incrivelmente mais difícil seguir em frente sem a bênção dele. Mas ele falou isso há muito tempo, que se algo acontecesse, Steve Jordan era o cara”. Participações especiais O disco ainda tem outras participações especiais, como do ex-Beatle Paul McCartney e do ex-Stones Bill Wyman. A produção ficou a cargo de Don Was e Andrew Watt, conhecidos por trabalhar com artistas como Bob Dylan e Post Malone. “Hackney Diamonds” será lançado em 20 de outubro.
Morreu Terry Kirkman, cantor da banda The Association, que fez sucesso nos anos 1960
Terry Kirkman, membro fundador e cantor da banda pop rock The Association, faleceu no último sábado (23/9). A morte foi anunciada na página oficial do Facebook da banda. “Estamos tristes em informar que Terry Kirkman faleceu ontem à noite, RIP Terry”, escreveu a banda. “Ele viverá em nossos corações e na música que ele escreveu de forma brilhante.” Nascido em 12 de dezembro de 1939, em Salina, Kansas, Kirkman se tornou um dos membros fundadores da The Association em 1965, em Los Angeles, juntamente com Jules Gary Alexander, Russ Giguere, Ted Bluechel Jr., Brian Cole e Bob Page. Gestado na mesma cena folk californiana do grupo The Mamas and the Papas e também conterrâneo (e influenciado) pelos Beach Boys, The Association ficou conhecido por suas harmonias vocais complexas e exuberantes, e alcançou sucesso rapidamente com seu álbum de estreia em 1966, “And Then… Along Comes the Association”, que atingiu o 5º lugar na Billboard 200. Sucessos que marcaram época Duas músicas desse álbum se tornaram marcas registradas do grupo, ambas cantadas por Kirkman: “Cherish”, que ele compôs e ficou três semanas no topo da Billboard Hot 100, e “Along Comes Mary”, escrita por Tandyn Almer, que alcançou o 7º lugar na paradas pop. “Cherish” foi regravado por artistas tão diversos quanto Dizzy Gillespie, The Lettermen, Nina Simone, The Four Tops, Jodeci, Barry Manilow, Pat Metheny, Kenny Rogers e o elenco de Glee. Kirkman também dividiu os vocais principais com Larry Ramos e Russ Giguere em dois sucessos memoráveis de 1967 da banda: “Windy”, que liderou a Hot 100 por quatro semanas, e o hit número 2 “Never My Love”. Ambos os singles venderam mais de 1 milhão de cópias e o último foi destaque no álbum “Insight Out”, que ficou entre os 10 discos mais vendidos. A banda se apresentou no lendário Festival Pop de Monterey no mesmo ano e também atingiu o Top 10 pop com “Everything that Touches You” em 1968, que atingiu o 4º lugar. Ao todo, The Association foi indicada a seis prêmios Grammy, incluindo três por “Cherish”. Kirkman deixou o grupo em 1972, mas retornou para um período entre 1979 e 1984. Ele deixa a esposa Heidi, a filha Sasha e dois netos. Confira abaixo cinco dos maiores hits de The Association.
Blink-182 retorna em clipe nostálgico e focado em superação
A icônica banda de punk pop Blink-182 está de volta. O grupo lançou duas novas músicas, com direito a clipe, extraídas de seu primeiro álbum com a formação original em 12 anos. As faixas “One More Time” e “More Than You Know” foram divulgadas nesta quinta-feira (21/9), marcando o retorno dos membros originais Tom DeLonge, Mark Hoppus e Travis Barker, que não lançavam um álbum juntos desde 2011. Reencontro de sobreviventes Num clipe simples e nostálgico, em que o trio toca junto, enquanto imagens de seu passado são projetadas ao fundo, a canção “One More Time” aborda a passagem do tempo e o reencontro. “Sinto sua falta, demorou, mas eu admito/ Ainda dói mesmo depois de todos esses anos/ E sei que a próxima vez nem sempre vai acontecer/ Tenho que dizer que te amo enquanto estamos aqui”, diz a letra da canção, que ainda pondera que “Não deveria ser preciso uma doença/ Ou aviões caindo do céu” para eles voltaram a tocar juntos. O trecho é referência ao diagnóstico de linfoma de Mark Hoppus em 2021 e ao acidente de avião de Travis Barker em 2008. Em vídeo divulgado nas redes sociais para anunciar o retorno, Tom DeLonge explicou que o câncer do baixista voltou a aproximá-los e fazê-los querer voltar a tocar juntos. Vulnerabilidade e energia A segunda faixa, “More Than You Know”, mantém a vulnerabilidade emocional, mas com riffs de guitarra de alta energia. A música foi acompanhada por um vídeo com a letra, também lançado na quinta-feira, destacando o refrão: “Não sinto dor/ Mas sinto mais do que você jamais saberá/ Não sinto vergonha/ Não tenho altos, mas tenho alguns baixos”. O álbum, também batizado de “One More Time”, tem lançamento previsto para 20 de outubro. E como mostram as primeiras faixas, não é apenas um retorno musical, mas também um testemunho da resiliência, superação e evolução emocional dos membros da banda. As novas faixas servem como um espelho para as adversidades e triunfos pessoais que eles enfrentaram.
Blink-182 anuncia novo disco após hiato de 12 anos
Após voltar a se apresentar juntos, o trio Blink-182 anunciou que vai lançar um novo álbum de músicas inéditas. Intitulado “One More Time…”, o disco contará com 17 faixas, todas produzidas pelo baterista Travis Barker e gravadas pela banda durante a turnê mundial do reencontro. Será o primeiro disco do grupo em 12 anos. O anúncio foi feito pela própria banda num vídeo postado em suas redes sociais. Na prévia, o guitarrista Tom DeLonge contou como o câncer do baixista Mark Hoppus, que foi diagnosticado com linfoma em 2021, voltou a aproximá-los e fazê-los querer voltar a tocar juntos. O vídeo também revela um trecho da música-título do projeto. Veja abaixo. “One More Time…” tem lançamento marcado para 20 de outubro.
Fundador da Rolling Stone pede desculpas por comentários machistas e racistas
Após ser destituído do conselho diretor da Fundação Rock and Roll Hall of Fame em consequência de comentários considerados machistas e racistas, o jornalista Jann Wenner, fundador da revista Rolling Stone, emitiu um pedido de desculpas por meio de sua editora. “Entendo completamente a natureza inflamatória de palavras mal escolhidas e peço desculpas profundamente e aceito as consequências”, disse Wenner. A razão da polêmica Na entrevista que levou à sua destituição, ele promovia seu novo livro “The Masters”, que traz conversas com sete figuras notáveis do rock: Mick Jagger, Bob Dylan, John Lennon, Bruce Springsteen, Bono, Jerry Garcia e Pete Townsend. Questionado pelo The New York Times sobre a ausência de mulheres e artistas negros no livro, Wenner argumentou que as mulheres do rock não eram “suficientemente articuladas neste nível intelectual”. Ele utilizou um argumento similar para excluir artistas negros. “Quero dizer, eles simplesmente não se articulavam naquele nível”, mencionou. Não bastasse a falta de diversidade e a defesa de homens brancos como os verdadeiros “filósofos do rock”, na mesma entrevista Wenner admitiu que permitiu que seus entrevistados editassem as transcrições de suas conversas, uma prática que fere a ética jornalística. As alterações incluíram uma entrevista explosiva de 1970 com John Lennon. Os bastidores do Rock and Roll Hall of Fame A remoção de Wenner do conselho ocorreu após uma conferência de emergência com membros do conselho e só não foi unânime por conta de um voto, que teria sido atribuído ao empresário de Bruce Springsteen, Jon Landau. Fontes da Variety disseram que Wenner tentou se justificar, mas acabou irritando os membros com um “pedido de desculpas ruim”. Wenner co-fundou o Rock and Roll Hall of Fame em 1987 e atuou como seu presidente até 2020. Ele também foi editor ou diretor editorial da Rolling Stone de sua fundação em 1968 até 2019, quando a revista foi totalmente adquirida pela Penske Media Corporation.











