Globo lança Sessão Globoplay para exibir séries da plataforma de streaming na televisão
O grupo Globo resolveu promover sua plataforma de streaming com um programa na TV aberta. Com estreia nesta sexta (1/11), a chamada “Sessão Globoplay” vai se dedicar a exibir episódios das séries internacionais disponibilizados no serviço de streaming. No primeiro programa, a emissora transmitirá o episódio inaugural de “Whiskey Cavalier”, chamada na tradução brasileira de “Jogo de Espiões”. A série estrelada por Lauren Cohan (“The Walking Dead”) tem apenas uma temporada e já foi cancelada nos Estados Unidos. Todos os 13 episódios serão exibidos, semanalmente, na Sessão Globoplay, que após queimar o material deve disponibilizar outra atração de seu catálogo de straming. Vale lembrar que a Globo exibiu com sucesso o piloto da série “Manifest” no horário da “Tela Quente”, e a produção atraiu um grande público, rendendo uma das maiores audiências do horário. O resultado foi impressionante. O piloto atingiu cerca de 28 pontos no Ibope Kantar, tanto no Rio quanto em São Paulo, um dos melhores resultados do ano da “Tela Quente”. Isto representou audiência superior à registrada pela novela “Éramos Seis” e muito acima da performance de todas as atrações dos outros canais em seu horário. Embora siga a cartilha da Netflix de não revelar o público de sua plataforma de streaming, a Globoplay compartilhou com a imprensa que o buchicho fez “Manifest” atingir consumo 56% superior a “The Good Doctor”, que antes era considerada a série mais vista da plataforma. Segundo o jornal do grupo, a produção estrangeira passou até a novela “A Dona do Pedaço” em horas de consumo em streaming.
HBO Max terá novas séries animadas de Pernalonga, Zé Colmeia e do cineasta Robert Zemeckis
A WarnerMedia anunciou que a HBO Max será lar de novas séries animadas, incluindo produções com personagens famosos do estúdio, entre eles os tradicionais Pernalonga e Zé Colmeia. A revelação foi feita na noite desta terça (29/10) em evento dedicado à plataforma, que estará disponível para assinantes americanos em maio de 2020. As novas versões dos personagens clássicos existirão juntamente com todo o conteúdo animado da biblioteca da Warner, que será disponibilizado na plataforma de streaming. “Essas novas séries das equipes talentosas da Warner Bros. Animation e Cartoon Network Studios certamente se tornarão clássicos instantâneos”, disse Kevin Reilly, diretor de conteúdo da HBO Max e presidente da TBS, TNT e TruTV. “Somos administradores de alguns dos maiores personagens animados de todos os tempos”, acrescentou Sam Register, presidente da Warner Bros. Animation. “E para cada nova série com esses personagens, nosso ponto de partida é sempre focar no que os tornou tão amados. Em primeiro lugar, com as novas séries ‘Looney Tunes’ e ‘Jellystone’, nossos artistas capturaram o charme atemporal desses personagens para criar cartoons que pais e filhos amarão assistir juntos”. “Looney Tunes Cartoons” será uma nova produção com Pernalonga, Patolino, Frajola, Piu Piu, Papa-Léguas e toda a turma conhecida dos curtas de “Looney Tunes”. Ao todo, estão sendo produzidos 80 episódios de 11 minutos cada, que, além de histórias inéditas, incluirão remakes de curtas clássicos adaptados para o público atual. A produção da Warner Bros. Animation está a cargo de Sam Register (produtor de “Os Jovens Titãs em Ação!”) e Pete Browngardt (criador de “Titio Avô”). Já “Jellystone” vai juntar diversos personagens dos desenhos da Hanna-Barbera, incluindo Zé Colmeia, Catatau, Bibo Pai e Bobi Filho, Tutubarão, Capitão Caverna e muitos outros que vivem na cidade de Jellystone – onde eles não podem deixar de criar problemas uns para o outros. A produção também está a cargo de Register, desta vez em parceria com CH Greenblatt (criador de “Chowder” e “Harvey Beaks”). A lista de animações inéditas ainda vai incluir duas produções exclusivas da equipe do canal Cartoon Network, chamadas de “The Fungies!” e “Tig ‘n Seek”. Para completar, “Tooned Out” será uma série híbrida, produzida pelo cineasta Robert Zemeckis (“Uma Cilada para Roger Rabit”), que vai acompanhar um rapaz que passa a ver personagens de desenhos animados em sua vida cotidiana. Mas eles não surgem como piada e sim para ajudar o protagonista a superar um período difícil em sua vida.
Robert Zemeckis negocia dirigir nova versão de Pinóquio para a Disney
A Disney está negociando com o cineasta Robert Zemeckis para que ele assuma sua versão live-action da animação clássica “Pinóquio” (1940). Segundo a revista Variety, Zemeckis ainda não fechou contrato, mas vem estudando o projeto desde o início do semestre e teria feito algumas sugestões no roteiro. Embora tenha se focado em dramas adultos nos últimos anos — seus filmes mais recentes foram “O Voo”, “Travessia”, “Aliados” e “Bem-vindos a Marwen” —, Zemeckis também já teve uma fase voltada à animação e até trabalhou com a Disney num clássico híbrido, “Uma Cilada para Roger Rabbit”, em 1988. Originalmente, o filme seria dirigido por Paul King (“Paddington 2”) e destacaria Gepeto, o velho marceneiro que cria o boneco de madeira. Magicamente, o boneco ganha vida e passa a desejar virar um menino de verdade. Zemeckis estaria interessado em participar do processo de escolha do elenco, já que o nome de Tom Hanks, ventilado para o papel, teria sido descartado de acordo com a publicação. O veterano cineasta dirigiu Hanks em dois de seus filmes mais bem-sucedidos, “Forest Gump” (1994) e “O Náufrago” (2000). O maior entrave é o cronograma da Disney, porque Zemeckis já está comprometido com a refilmagem de “Convenção das Bruxas” (The Witches) para a Warner, atualmente em fase de pré-produção. Para complicar, a Disney não pode protelar as filmagens por receito de enfrentar saturação do tema, uma vez que existem outras adaptações do personagem criado por Carlo Collodi em desenvolvimento. O cineasta mexicano Guillermo Del Toro (“A Forma da Água”) está desenvolvendo uma animação em stop-motion de “Pinóquio” para a Netflix e o italiano Matteo Garrone (“O Conto dos Contos”) prepara a sua versão com atores reais, em que Gepeto será vivido por Roberto Benigni (que, ironicamente, já viveu Pinóquio em 2002). Havia até uma projeto da Warner que teria Robert Downey Jr. (“Homem de Ferro”) como Gepeto, mas este projeto foi abandonado diante do excesso de concorrentes.
Manifest bate recorde de público do Globoplay
A estratégia de lançamento de “Manifest” no Globoplay deu mais que certo. A série só chegou no Brasil na última sexta-feira (4/10), disponibilizada na plataforma Globoplay, e teve seu episódio de estreia exibido na noite de segunda-feira (7/10) na rede Globo, dentro do horário de filmes da “Tela Quente”. O resultado foi impressionante. O piloto atingiu cerca de 28 pontos no Ibope Kantar, tanto no Rio quanto em São Paulo, um dos melhores resultados do ano da “Tela Quente”. Isto representou audiência superior à registrada pela novela “Éramos Seis” e muito acima da performance de todas as atrações dos outros canais em seu horário. Para deixar claro: nem se todos os programas rivais juntassem seus públicos seriam capazes de ter maior audiência que o episódio inaugural da série na Globo. Embora siga a cartilha da Netflix de não revelar o público de sua plataforma de streaming, a empresa compartilhou com a imprensa que o buchicho fez “Manifest” atingir consumo 56% superior a “The Good Doctor”, que antes era considerado o recordista da Globoplay. Segundo o jornal do grupo, a produção estrangeira passou até a novela “A Dona do Pedaço” em horas de consumo em streaming. Em seu lançamento nos Estados Unidos, no ano passado, a produção também surpreendeu com uma audiência muito acima da esperada, vista por 10,3 milhões de telespectadores ao vivo e marcando 2,2 pontos na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Mas esses números foram caindo progressivamente conforme a série começou a arrastar seu “mistério” e aumentar o tom de melodrama, a ponto da 1ª temporada acabar com uma perda de 50% do público original. Criada por Jeff Rake (que também criou “The Mysteries of Laura”) e produzida pelo cineasta Robert Zemeckis (“O Voo”, “De Volta para o Futuro”), “Manifest” acompanha os passageiros de um avião que desapareceu por cinco anos e retorna como se poucos minutos tivessem passado. Os passageiros estão exatamente como eram, sem que o tempo tivesse avançado para eles, o que afeta seus retornos para suas famílias. Além do mistério do desaparecimento, eles passam a lidar com um efeito colateral inesperado, passando a ouvir “chamados” para fazer determinadas coisas. Segundo os produtores, a trama foi inspirada pelo desaparecimento misterioso do voo 370 da Malaysia Airlines, mas a premissa também sugere influência de “Lost” e “The 4400”. O elenco é liderado por Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Athena Karkanis (série “Zoo”), Elizabeth Marvel (“Homeland”) e o menino Jack Messina (“Maravilhosa Sra. Maisel”). A série, transmitida originalmente pela NBC, foi renovada para a 2ª temporada, que ainda não teve sua data de estreia anunciada nos Estados Unidos.
Manifest: Trailer da 2ª temporada traz novos passageiros, mistérios e reviravoltas
A rede americana NBC divulgou o trailer da 2ª temporada de “Manifest”, que foi produzido para a New York Comic Con. A prévia começa com uma longa recapitulação da trama, que tinha acabado num cliffhanger, mas não revela quem morreu na situação dramática em que foi interrompida. Em vez disso, apresenta novos passageiros, novos mistérios e novas reviravoltas. Criada por Jeff Rake (que também criou “The Mysteries of Laura”) e produzida pelo cineasta Robert Zemeckis (“O Voo”, “De Volta para o Futuro”), “Manifest” acompanha os passageiros de um avião que desapareceu por cinco anos e retorna como se poucos minutos tivessem passado. Os passageiros estão exatamente como eram, sem que o tempo tivesse avançado para eles, o que afeta seus retornos para suas famílias. Além do mistério do desaparecimento, eles passam a lidar com um efeito colateral inesperado, passando a ouvir “chamados” para fazer determinadas coisas. Segundo os produtores, a trama foi inspirada pelo desaparecimento misterioso do voo 370 da Malaysia Airlines, mas a premissa também sugere influência de “Lost” e “The 4400”. Em seu lançamento, a produção surpreendeu com uma audiência muito acima da esperada, vista por 10,3 milhões de telespectadores ao vivo e marcando 2,2 pontos na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Esses números foram caindo progressivamente conforme a série começou a arrastar seu “mistério” e aumentar o tom de melodrama, a ponto da 1ª temporada acabar com uma perda de 50% do público original. O elenco é liderado por Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Athena Karkanis (série “Zoo”), Elizabeth Marvel (“Homeland”) e o menino Jack Messina (“Maravilhosa Sra. Maisel”). A 2ª temporada de “Manifest” vai estrear em 2020, em data ainda não anunciada. A série só chegou no Brasil na última sexta-feira (4/10), disponibilizada na plataforma Globoplay. A atração também terá seu episódio de estreia exibido na noite de segunda-feira (7/10) na rede Globo.
Filmagens do remake de Convenção das Bruxas são interrompidas por briga de faca no set
As filmagens do remake da fantasia “Convenção das Bruxas” (The Witches), estrelada por Anne Hathaway (“As Trapaceiras”), foram interrompidas por um incidente violento. Um membro da equipe de bastidores foi esfaqueado no set do filme, nos estúdios da Warner Bros. no Reino Unido. Segundo o jornal local Hertfordshire Mercury, a polícia prendeu um suspeito pouco depois do incidente, embora não tenha conseguido identificá-lo. O integrante da equipe está em recuperação no hospital. O boletim de ocorrência revela que a vítima, que tampouco foi identificada pela polícia, foi ferida no pescoço e imediatamente socorrida por uma ambulância. O suspeito deve ser oficialmente indiciado por agressão com intenção de provocar sérios danos corporais. Fontes ouvidas pelo jornal Daily Mirror dizem que os dois faziam parte da equipe da produção e começaram a discutir durante o trabalho, até a situação se tornar violenta. Um deles seria o encarregado de transportar a cenografia e o outro um dos montadores. Não há informações sobre se o elenco, que também inclui Octavia Spencer (“A Forma da Água”), Stanley Tucci (“O Silêncio”) e Chris Rock (“Lá Vêm os Pais”), estava no set no momento do incidente. O filme está sendo rodado no estúdio de Leavesden, em Hertfordshire, em que a Warner filmou a saga “Harry Potter”. A produção é uma adaptação do livro infantil “As Bruxas”, de Roald Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”), sobre um garoto que descobre que bruxas são reais e planejam transformar as crianças em ratos, começando por ele próprio. O livro de 1973 já foi levado ao cinema em 1990, em versão estrelada por Anjelica Houston. Hathaway vive a líder das bruxas, justamente o papel que foi desempenhado por Houston há três décadas. A nova adaptação tem direção de Robert Zemeckis (“Forrest Gump”) e previsão de estreia para outubro de 2020.
Renee Zellweger faz proposta indecente no trailer legendado da série Dilema
A Netflix divulgou o trailer legendado da primeira série estrelada pela atriz Renee Zellweger (“O Bebê de Bridget Jones”). Intitulada “What/If” (algo como E/Se) em inglês, a atração virou “Dilema” em português. A prévia revela a proposta indecente da personagem de Zellweger para investir no negócio de um casal, formado por Dave Annable (“Brothers & Sisters”) e Jane Levy (“O Homem nas Trevas”). É a mesma de Robert Robert no filme chamado, justamente, “Proposta Indecente” (1993). Mas esse é apenas o começo da corrupção planejada pela vilã, uma mulher poderosa e investidora de risco, que esconde vários segredos, incluindo um evento que mudou o curso de sua vida quando ainda era uma garota. Criada por Mike Kelley (o criador de “Revenge”) e produzida por Robert Zemeckis (diretor de “De Volta ao Futuro” e “Forest Gump”), a série é descrita como um thriller social que explora o que acontece quando pessoas comuns começam a fazer coisas socialmente inaceitáveis. Em formato de antologia, cada temporada irá apresentar uma história diferente, todas calcadas numa fábula moral contemporânea sobre o poder da influência de uma única decisão errada na trajetória de uma vida. A 1ª temporada, com dez episódios, será disponibilizada em 24 de maio.
Dilema: Primeira série estrelada por Renee Zellweger ganha imagens e teaser
A Netflix divulgou seis fotos, o pôster e o teaser da primeira série estrelada pela atriz Renee Zellweger (“O Bebê de Bridget Jones”). A prévia revela a premissa um tanto quanto nebulosa, além da data de estreia e ainda destaca uma nova tradução aleatória dos funcionários da plataforma. “What/If” (E/Se) virou “Dilema” em português. Criada por Mike Kelley (o criador de “Revenge”) e produzida por Robert Zemeckis (diretor de “De Volta ao Futuro” e “Forest Gump”), “What/If” é descrita como um thriller social e vai explorar o que acontece quando pessoas comuns começam a fazer coisas socialmente inaceitáveis. Em formato de antologia, cada temporada irá apresentar uma história diferente, todas calcadas numa fábula moral contemporânea sobre o poder da influência de uma única decisão errada na trajetória de uma vida. A 1ª temporada, com dez episódios, irá acompanhar um casal que aceita uma proposta arriscada da personagem de Zellweger para conseguir sair de problemas financeiros. A personagem da atriz, chamada de Anne, é descrita como uma mulher poderosa e investidora de risco que vive em San Francisco. Ela é carismática e sedutora e esconde vários segredos, incluindo um evento que mudou o curso de sua vida quando ainda era uma garota. Zellweger nunca estrelou uma série, mas curiosamente começou a carreira na televisão, no elenco do telefilme “A Taste for Killing”, em 1992. O vídeo revela que a estreia para “What/If” foi marcada para 24 de maio.
Manifest é renovada para sua 2ª temporada
A rede NBC anunciou a renovação de “Manifest” para sua 2ª temporada. A trama, que tinha acabado num cliffhanger, vai continuar a partir do outono norte-americano (entre setembro e novembro). A confirmação foi divulgada após dois meses da exibição do último episódio, o que chegou a deixar os fãs aflitos, mesmo que “Manifest” tenha sido a estreia de maior audiência entre as séries novas do ano passado. Em seu lançamento, a produção surpreendeu com uma audiência muito acima da esperada, vista por 10,3 milhões de telespectadores ao vivo e marcando 2,2 pontos na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Esses números foram caindo progressivamente conforme a série começou a arrastar seu “mistério”, perdendo 50% do público ao final da temporada inaugural. Criada por Jeff Rake (que também criou “The Mysteries of Laura”) e produzida pelo cineasta Robert Zemeckis (“O Voo”, “De Volta para o Futuro”), “Manifest” acompanha um avião que desaparece dos radares e retorna cinco anos depois de ser considerado perdido no mar. Os passageiros estão exatamente como eram, sem que o tempo tivesse passado para eles, o que afeta seus retornos para suas famílias. Além do mistério do desaparecimento, eles passam a lidar com um efeito colateral inesperado, passando a ouvir “chamados” para fazer determinadas coisas. Segundo os produtores, a trama foi inspirada pelo desaparecimento misterioso do voo 370 da Malaysia Airlines, mas a premissa também sugere influência de “Lost” e “The 4400”. O elenco é liderado por Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Joel de la Fuente (série “The Man in the High Castle”), Athena Karkanis (série “Zoo”) e Curtiss Cook (série “House of Cards”). “Em sua 1ª temporada, ‘Manifest’ respondeu a muitas perguntas sobre o mistério do vôo 828, mas, espertamente, pede muito mais”, disseram Lisa Katz e Tracey Pakosta, co-presidentes de programação na rede NBC, no comunicado sobre a renovação. “Parabéns ao [criador] Jeff Rake, nossos produtores, elenco e equipe que criaram uma série incrivelmente viciante com personagens convincentes e relacionamentos complexos”, completaram.
Project Blue Book: Série de ETs com ator de Game of Thrones é renovada
O canal pago History renovou “Project Blue Book” para sua 2ª temporada. Atualmente na metade de sua 1ª temporada de 10 episódios, a série vem tendo um desempenho razoável, com 1,8 milhão de telespectadores e 0,33 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. A produção, que dramatiza investigações reais sobre visões de discos voadores nos Estados Unidos, é uma espécie de “Arquivo X real”, baseada em casos documentados pelo astrônomo Josef Allen Hynek, considerado um dos pais da ufologia. Ele trabalhou com a Força Aérea dos Estados Unidos no chamado Projeto Livro Azul entre os anos 1960 e 1970, estudando a aparição de Objetos Voadores Não-Identificados (os famosos Óvnis) pelo país. Foi Hynek quem criou a famosa classificação em “graus” dos contatos imediatos entre humanos e alienígenas. O primeiro grau seria a identificação visual de OVNI; o segundo, uma reação física à suposta presença de alienígenas (carros sem energia, paralisia corporal, etc); e o terceiro grau, que batizou um célebre filme de Steven Spielberg, seria a comunicação direta com seres de outro mundo. Na série, Hynek é vivido por Aiden Gillen (o Mindinho de “Game of Thrones”). O elenco também destaca Neal McDonough (o Damien Darhk de “Legends of Tomorrow”) e Michael Harney (Sam Healy em “Orange Is the New Black”) como generais da Força Aérea, Michael Malarkey (o Enzo de “The Vampire Diaries”) como o oficial encarregado de acompanhar o professor em suas investigações, e Laura Mennell (a Rebecca de “Van Helsing”) como a esposa de Hynek. “Project Blue Book” foi desenvolvida pelo roteirista estreante David O’Leary e tem produção do cineasta Robert Zemeckis (diretor da trilogia “De Volta ao Futuro”). Além disso seus dois primeiros foram dirigidos pelo cineasta Robert Stromberg (de “Malévola”). Vale lembrar que estas mesmas investigações da Força Aérea americana já inspiraram uma série de ficção nos anos 1970, “Projeto U.F.O.”, que durou duas temporadas. A série ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
Dick Miller (1928 – 2019)
O ator Dick Miller, que ficou conhecido por atuar em filmes cultuados dos cineastas Roger Corman e Joe Dante, morreu nesta quarta-feira (30/1) aos 90 anos, em Toluca Lake, na Califórnia. Com longa carreira no cinema, ele foi lançado por Corman, o lendário rei dos filmes B, durante os anos 1950. Reza a lenda que Miller procurou Corman para tentar emplacar um roteiro. Mas o cineasta respondeu que não precisava de roteiros e sim de atores. E assim o roteirista sem dinheiro Richard Miller virou Dick Miller, o ator de salário mínimo. De cara, ele estrelou dois westerns de Corman, “Pistoleiro Solitário” (1955) e “A Lei dos Brutos” (1956), antes de entrar nos clássicos de sci-fi e terror baratos que tornaram o nome do diretor mundialmente conhecido, como “O Conquistador do Mundo” (1956), “O Emissário de Outro Mundo” (1957), “Um Balde de Sangue” (1959), “A Loja dos Horrores” (1960), “Obsessão Macabra” (1962), “Sombras do Terror” (1963) e “O Homem dos Olhos de Raio-X” (1963), entre muitos outros. Ele também apareceu nos filmes de surfistas, motoqueiros e hippies da época, entre eles os cultuadíssimos “Os Anjos Selvagens” (1966) e “Viagem ao Mundo da Alucinação” (The Trip, 1967), ambos estrelados por Peter Fonda e dirigidos por Corman. O sucesso dos filmes baratos do diretor acabaram criando uma comunidade. Corman passou a contratar aspirantes a cineastas para transformar sua produtora numa potência, lançando mais filmes que qualquer outro estúdio de Hollywood, e isso fez com que Miller trabalhasse com Paul Bartel (em “Corrida da Morte – Ano 2000”), Jonathan Demme (em “Loucura da Mamãe”) e principalmente Joe Dante. Miller e Dante ficaram amigos desde que fizeram “Hollywood Boulevard” (1976) para Corman e essa amizade rendeu uma colaboração duradoura e cheia de clássicos, como “Piranha” (1978), “Grito de Horror” (1981), “Gremlins” (1985) e muito mais. Na verdade, todos os filmes de Dante tiveram participação do ator, até o recente “Enterrando Minha Ex” (2014). Querido pela comunidade cinematográfica, Miller também trabalhou com os mestres Martin Scorsese (“New York, New York” e “Depois das Horas”), Steven Spielberg (“1941”), Samuel Fuller (“Cão Branco”), Robert Zemeckis (“Febre de Juventude”, “Carros Usados”) e James Cameron (“O Exterminador do Futuro”). Ao atuar por sete décadas e aparecer em mais de 100 lançamentos, muitos deles reprisados até hoje na TV, tornou-se um dos rostos mais conhecidos de Hollywood. Por outro lado, por sempre interpretar papéis secundários, acabou não tendo uma projeção à altura da sua filmografia. Mas ele era reconhecido, sim, como apontou um documentário de 2014, que chamava atenção para o fato de todos já terem visto “That Guy Dick Miller” (aquele cara Dick Miller) em algum filme na vida. E ele ainda brincou com isso para batizar sua biografia de “You Don’t Know Me, But You Love Me” (você não me conhece, mas me ama). Ainda ativo, Miller tinha recém-finalizado o terror “Hanukkah”, que celebrava uma curiosidade de sua filmografia: era o sétimo filme em que o ator interpretava um personagem chamado Walter Paisley, costume inaugurado por Corman há 60 anos, em “Um Balde de Sangue”. No Twitter, o diretor Joe Dante lamentou a morte do grande parceiro. “Estou devastado em dizer que um dos meus melhores amigos e um dos meus colaboradores mais valiosos morreu”, escreveu. “Eu cresci assistindo Dick Miller em filmes dos anos 1950 e fiquei emocionado em tê-lo no meu primeiro filme”, disse. “Nós nos divertimos muito juntos e todo roteiro que eu escrevia tinha em mente um papel para o Dick – não apenas porque ele era meu amigo, mas porque eu amava vê-lo atuando! Ele deixa mais de 100 atuações, uma biografia e um documentário – nada mal para um cara que não gostava de personagens principais”, completou Dante.
Anne Hathaway vai estrelar remake de Convenção das Bruxas
Atriz Anne Hathaway (“Oito Mulheres e um Segredo”) vai virar bruxa no remake de “Convenção das Bruxas”, sucesso infantil de 1990 protagonizado por Anjelica Houston. A produção da Warner terá direção de Robert Zemeckis (“De Volta ao Futuro”). A história é uma adaptação do livro infantil “As Bruxas”, de Roald Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”), sobre um garoto que descobre que bruxas são reais e planejam transformar as crianças em ratos, começando por ele próprio. O projeto da refilmagem circula desde 2008. A certa altura, Guillermo Del Toro (“A Forma da Água”) tinha a intenção de comandar o remake, mas teve que abrir mão da função por conflitos em sua agenda. Ele ainda está ligado às filmagens como produtor, junto com seu colega mexicano Alfonso Cuarón (“Roma”). Além de dirigir, Zemeckis também vai escrever a adaptação, que, segundo a revista Variety, promete ser mais próxima do livro de 1973 que do filme de 1990, muito diferente do texto original. Hathaway viverá a líder das bruxas, justamente o papel que foi desempenhado por Anjelica Houston. Ainda não há previsão para o início das filmagens.









