Antonia Fontenelle culpa Klara Castanho por derrota nas eleições
A youtuber Antonia Fontenelle resolveu culpar Klara Castanho por ter perdido as eleições para deputada federal pelo Rio de Janeiro. “Me prejudicou”, lamentou ela. A bolsonarista fez uma live em seu canal no YouTube, na segunda (4/10), onde afirmou que não foi eleita porque “não abriu mão da verdade e apontou o errado”. “Me prejudicou o fato de eu falar a verdade e levantar assuntos escabrosos”, justificou ela em um trecho do vídeo de 40 minutos. Impedida judicialmente de citar o nome de Klara em vídeos, fotos e qualquer publicação das redes sociais, Antonia chamou a artista de “moça” para tratar do assunto. “A acusação dela diz que eu a ameacei. E vai vir mais coisa, porque ela está sendo patrocinada. Mas ninguém pergunta cadê o estuprador, ninguém quer saber. Isso me prejudicou”, criticou Antonia, sem demonstrar remorsos pelo que fez. Klara Castanho abriu um processo civil contra Fontenelle e uma queixa-crime contra ela, o jornalista Leo Dias e a youtuber Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz, pelos crimes de difamação, calúnia e injúria. Castanho alega que os três teriam inventado mentiras sobre a sua gravidez, além de espalharem a informação na internet. Klara relatou também ter se sentido humilhada com a divulgação de seu estupro. Em junho, ela publicou o que chamou de “o relato mais difícil da minha vida”, revelando que sofreu um estupro, engravidou e entregou o bebê para adoção. A confissão foi feita após a notícia se espalhar com exposição da atriz. A história ganhou força após Antonia Fontenelle dizer em uma live que “uma atriz global de 21 anos teria engravidado e doado a criança para adoção”. “Ela não quis olhar para o rosto da criança”, afirmou Fonenelle, que classificou a história como “monstruosa” e crime. “Parir uma criança e não querer ver e mandar desovar para o acaso é crime, sim, só acha bonitinho essa história de adoção quem nunca foi em um abrigo, ademais quando se trata de uma criança negra. O nome disso é abandono de incapaz”, declarou. Castanho pleiteia uma indenização por danos morais e pena criminal na Justiça. As penas para difamação e injúria podem chegar a um ano, enquanto a pena para calúnia pode chegar a dois anos de prisão.
Angelina Jolie processa Brad Pitt por agressão
A atriz Angelina Jolie deu entrada num processo contra o ator Brad Pitt nesta terça-feira (4/10), em que alega ter sofrido uma agressão do ex-marido. Tanto ela quanto seus filhos teriam sido agredidos em 2016 durante um voo internacional. O caso foi bastante noticiado recentemente. Informações a respeito dessa briga vieram à tona após Jolie processar o FBI, de forma “anônima”, para que os documentos da investigação realizada fossem tornados públicos. De acordo com os documentos legais, conseguidos pelo jornal New York Times, o processo descreve que “Pitt sufocou uma das crianças e bateu na cara de outra”. Ele também “agarrou Jolie pela cabeça e a chacoalhou”. Além disso, o ator derramou cerveja na atriz e cerveja e vinho tinto nas crianças. Autoridades federais, responsáveis por investigações em voos, teriam conversado com as partes e decidiram não abrir acusações formais contra o ator. De acordo com o relatório feito na época, um representante da Procuradoria dos EUA “discutiu os méritos desta investigação com o agente do caso [FBI]” e afirmou que “foi acordado por todas as partes que as acusações criminais neste caso não seriam feitas devido a vários fatores”. Logo após o incidente, o casal de celebridades se divorciou e Pitt decidiu publicamente parar de beber. Nenhuma acusação foi levada adiante contra o ator, o que levou Jolie a pedir os documentos do FBI para abrir sua própria ação. Fontes próximas a Pitt disseram que ambos os lados tiveram acesso a esse relatório por quase seis anos, afirmando que o pedido de Jolie era uma tentativa de prejudicar Pitt. O processo movido por Jolie também seria uma resposta à ação aberta por Pitt contra a ex-mulher por causa de uma vinícola francesa que ambos tinham quando casados. O ator afirma que ela tentou lhe “infligir danos” ao vender sua participação de 50% para um oligarca russo com “associações e intenções tóxicas”. No processo desta terça, os advogados de Jolie dizem que as negociações para que ela vendesse sua parte para o ex-marido foram canceladas porque ele exigia que ela assinasse um acordo para não divulgar “o abuso físico e emocional dela e de seus filhos”. Jolie e Pitt iniciaram seu relacionamento em 2004, durante as filmagens de “Sr. e Sra. Smith”, se casaram em 2014 e se divorciaram em 2016. O casal tem seis filhos, cujos direitos de guarda também são disputados nos tribunais. Após vencer a batalha pela custódia compartilhada no ano passado, Pitt sofreu um revés. Os advogados de Jolie conseguiram desqualificar o juiz responsável pelo veredito, fazendo a batalha jurídica recomeçar do zero.
Shakira será julgada por fraude fiscal na Espanha
Um juiz espanhol aprovou nesta terça-feira (27/9) que a cantora colombiana Shakira seja julgada por acusações de fraude fiscal. Os promotores espanhóis acusam a artista de não pagar 14,5 milhões de euros em impostos sobre sua renda de 2012 a 2014. Os promotores pedem uma sentença de oito anos de prisão e uma multa pesada se ela for considerada culpada de evasão fiscal. A artista de 45 anos sempre negou as acusações. “Essas acusações são falsas”, afirmou Shakira em entrevista publicada na quarta passada (21/9) pela revista Elle, reforçando ter “feito as coisas da forma mais correta e transparente desde o primeiro dia”. O Ministério Público e a defesa da cantora buscaram um acordo para evitar o julgamento, mas em julho Shakira desistiu dessa possibilidade, ao mostrar-se confiante de “que a justiça lhe dará a razão”, segundo seus representantes legais em Barcelona. Segundo sua defesa, “o Ministério Público se empenhou em recolher o dinheiro ganho nas [suas] turnês internacionais e no ‘The Voice'”, programa de televisão americano do qual participou, num período em que ela “ainda não era residente na Espanha”. Em entrevista à Elle, Shakira acusou o Tesouro espanhol de recorrer a “uma campanha lasciva da imprensa para tentar influenciar as pessoas e pressionar a mídia para criar uma ameaça de danos à reputação para forçar acordos de conciliação”. “Todos sabem que as autoridades fiscais espanholas costumam fazer isso não apenas com pessoas conhecidas como eu, ou [Cristiano] Ronaldo, Neymar, [Xabi] Alonso e muitos mais, mas também injustamente com outros contribuintes anônimos”, acrescentou a cantora. O nome de Shakira apareceu nos chamados Pandora Papers, uma extensa investigação de milhões de documentos vazados publicada em 2021 pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, que acusou centenas de personalidades de terem recorrido a paraísos fiscais para não pagar impostos. Em sua ação, o Ministério Público alega que ela mora na Espanha pelo menos desde o ano fiscal de 2012, logo após começar sua relação com o jogador do FC Barcelona, Gerard Piqué, mas manteve até 2015 sua residência fiscal nas Bahamas, consideradas um paraíso fiscal. Shakira e Piké, que têm dois filhos, anunciou a separação em junho. A cantora está atualmente gravando sua participação na serie “Zootopia+”, em que dubla uma personagem, para lançamento em novembro na plataforma Disney+.
Warner é acusada de mentir sobre números da HBO Max
Uma ação coletiva aberta contra a Warner Bros. Discovery (WBD) na sexta (23/9) em Nova York, em nome de acionistas minoritários, alega que o conglomerado teria inflado o número de assinantes da HBO Max em até 10 milhões para ter a fusão aprovada. Segundo o site The Wrap, a ação foi feita em nome da Collinsville Police Pension Board, fundo de pensão de Illinois que se disse enganado para trocar suas ações ordinárias da WarnerMedia pelas da nova empresa e assim facilitar a coligação com a Discovery. “A WarnerMedia estava concentrando seus investimentos em streaming e ignorando suas outras linhas de negócios…”, diz o processo. “[E] exagerou o número de assinantes da HBO Max em até 10 milhões de assinaturas, incluindo como assinantes clientes da AT&T que recebiam acesso ao pacote da HBO Max de graça, mas não assinavam o serviço”. O processo nomeia David Zaslav, CEO da WBD, e o Diretor Financeiro Gunnar Wiedenfels como réus. A WBD ainda não se manifestou sobre a ação. A Discovery finalizou sua fusão com a WarnerMedia, que pertencia à AT&T, no final de abril em um acordo que movimentou US$ 43 bilhões. Com isso, HBO, HBO Max, CNN, Warner Bros., DC Films, New Line Cinema, Cartoon Network e mais empresas da antiga WarnerMedia se juntam ao Discovery Channel, Food Network, TLC, Animal Planet e Oprah Winfrey Network num novo conglomerado de mídia. Mais de 700 milhões de ações da WBD foram emitidas para os acionistas ordinários e preferenciais da Discovery no acordo da fusão, o que, segundo o processo, significa que “centenas de milhares” de pessoas poderiam se juntar à ação coletiva contra a empresa. Relatórios públicos das empresas parecem corroborar a denúncia. Em janeiro deste ano, o então CEO da WarnerMedia, Jason Killar, anunciou que a HBO Max tinha 73,8 milhões de assinantes mundiais. Mas em agosto, a WBD decidiu apresentar números diferentes ao mercado. Sem diferenciar assinantes de HBO Max e Discovery+, informou que as duas plataformas somadas tinham 92,1 milhões de assinantes. Isto apontou uma perda de 8,7 milhões de assinantes entre os dois serviços. Praticamente admitindo o problema com os números, a WBD ressaltou na ocasião que, por decisão própria, decidiu não considerar 10 milhões de assinantes que ganharam acesso a um dos serviços numa parceria promocional com a AT&T. Isto é, que ganharam a assinatura como bônus na aquisição de pacotes de internet com a empresa telefônica. É exatamente o que alega a ação.
Acusação de abuso de menores contra Tiffany Haddish é arquivada
A mulher que estava acusando os comediantes Tiffany Haddish (“Depois da Festa”) e Aries Spears (“MADtv”) de abuso e aliciamento sexual de menores desistiu do processo. Segundo apurou o site TMZ, a suposta vítima de abuso, que estava representando a si mesma no processo, pediu para a ação ser arquivada de forma a não retomá-la mais tarde. “Minha família e eu conhecemos Tiffany Haddish há muitos anos – e agora sabemos que ela nunca faria mal a mim ou ao meu irmão ou ajudaria alguém a fazer algo que pudesse nos prejudicar. Desejamos o melhor para Tiffany e estamos felizes que todos nós podemos deixar isso para trás”, disse ela, em comunicado, sem revelar seu nome. Antes, a suposta vítima tinha alegado que ela e seu irmão mais novo foram enganados pela dupla de comediantes para participarem das gravações de esquetes de comédia de cunho sexual. Intitulado “Through a Pedophile’s Eyes” (Através do Olhar de Um Pedófilo), o esquete mostrava o irmão da acusadora, que tinha 7 anos na época, filmado de cueca enquanto o personagem de Spears era visto cobiçando o menino, ao som de “Bump and Grind”, de R. Kelly. Haddish também aparecia no vídeo, interpretando a mãe do garoto, que deixava seu “filho” sozinho com Spears. No início deste mês, Haddish postou uma declaração no seu Instagram falando sobre o processo. “Eu sei que as pessoas têm muitas perguntas. Eu entendo. Eu também tenho. Infelizmente, como há um processo legal em andamento, há muito pouco que eu possa dizer agora”, afirmou Haddish. “Mas claramente, enquanto este esquete era para ser cômico, não foi nada engraçado – e eu me arrependo profundamente de ter concordado em atuar nele.” Spears também discutiu a situação no seu podcast. “Está me incomodando eu não falar sobre o esquete”, disse ele. “Há algumas coisas muito válidas que sinto que tenho que dizer, ou que quero dizer, mas não posso neste momento. E eu não sou covarde. Não estou fugindo de nada e não sou culpado de nada.” O comediante postou a notícia do arquivamento do processo no seu Instagram, com a legenda “espero que vocês todos mantenham a mesma energia”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Aries Spears (@ariesspears)
50 Cent processa médica por insinuar que ele fez cirurgia peniana
O rapper, ator e megaprodutor de séries 50 Cent (“Power”) está processando uma cirurgiã plástica por insinuar que ele teria feito uma cirurgia peniana na clínica dela. De acordo com dados apurados pela revista Billbord, o processo foi aberto por 50 Cent na última sexta (16/9) e acusa a médica Angela Kogan de usar uma foto que ela tirou com o rapper em 2020 para ilustrar um artigo publicado no seu site, no qual ela insinua que 50 Cent – cujo verdadeiro nome é Curtis Jackson – é seu cliente e fez uma cirurgia de aumento peniano com ela. “Jackson nunca fez um procedimento de aprimoramento sexual, ele nunca recebeu cirurgia plástica dos réus e nunca consentiu com a comercialização e publicação da foto. As ações dos réus expuseram Jackson ao ridículo, causaram danos substanciais à sua reputação profissional e pessoal e violaram seu direito de controlar seu nome e imagem”, afirma o processo. Os documentos da ação explicam que 50 Cent tirou a foto com Kogan achando que estava atendendo ao pedido de uma fã que queria uma lembrança dele, mas nunca autorizou o uso da sua imagem com fins comerciais. Vale destacar que a postagem de Kogan não fala diretamente que 50 Cent fez a cirurgia, mas usa a foto dos dois para indicar que ele é um cliente da clínica. Mas a foto é sobreposta à foto de um homem fazendo a cirurgia de aumento peniano (cuja imagem do pênis é escondida pelo emoji de uma beringela), deixando a sugestão subentendida. A publicação foi compartilhado nas redes sociais de Kogan, atingindo cerca de meio milhão de pessoas, que a espalharam a ponto de viralizar na internet. A propaganda rendeu uma enxurrada de comentários com piadas sobre 50 Cent. Alguns desses comentários diziam que ele deveria mudar seu nome para “50 polegadas”.
Governo do Suriname ameaça processar Netflix por “Narco-Santos”
O governo do Suriname ameaçou entrar com um processo contra os produtores da série sul-coreana “Narco-Santos”, produzida pela Netflix, devido à maneira como o país é retratado na série. Criada por Yoon Jong-bin (“O Imperdoável”) e estrelada por Ha Jung-woo (“A Criada”), “Narco-Santos” conta a história de um empresário que arrisca sua vida para participar de uma missão secreta com o intuito de capturar um traficante sul-coreano que opera no Suriname. A série é livremente baseada em eventos reais, que aconteceram no início dos anos 2000. Porém, o governo do país afirma que a Netflix foi longe demais ao retratar o país como um paraíso de traficantes. Além disso, o Suriname aponta que elementos da história que destacam “crimes e atividades transfronteiras” estão desatualizados e ignoraram os esforços do povo do Suriname para mudar aquela realidade ali retratada. “O Suriname não tem mais a imagem que surge na série ou não participa mais desse tipo de prática”, disse o ministro das Relações Exteriores do país, Albert Ramdin, em comunicado divulgado num site do governo. Ramdin também falou que a série “está criando uma percepção negativa”, uma vez que “o mundo inteiro vê essas coisas, então isso não é bom”. O ministro também disse que seu governo está considerando uma resposta legal contra os produtores de “Narco-Santos” e apresentará um protesto diplomático ao governo da Coreia do Sul. De acordo com a agência internacional Reuters, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul ainda não recebeu uma declaração formal do Suriname. Mas a embaixada sul-coreana na Venezuela, que também supervisiona as relações com o Suriname, postou um comunicado na terça-feira (13/9) alertando os moradores sul-coreanos na região a serem extremamente cuidadosos com sua segurança. “Assumimos que os residentes sul-coreanos no Suriname devem estar muito preocupados devido à exibição do drama ‘Narco-Santos’. Sua segurança é nossa maior preocupação e, portanto, a embaixada fará o possível para garantir sua segurança”, afirmou comunicado. Assista ao trailer de “Narco-Santos”.
Angelina Jolie abre processo bilionário contra Brad Pitt
A atriz Angelina Jolie abriu um processo de US$ 250 milhões (o que dá aproximadamente R$ 1,3 bilhão) contra seu ex-marido Brad Pitt. A ação é motivada por suposta administração indevida de uma vinícola que o casal comprou no sul França, em 2008, reação a um processo anterior do ator. A defesa de Jolie alega que o ator “tomou posse” da propriedade como retaliação ao divórcio, enquanto a equipe de Pitt diz que ela está desvalorizando o negócio para vender a propriedade. A vinícola “Chateau Miraval’ pertencia 50% a Pitt e 50% a Jolie, sendo que a parte dela foi registrada sob o nome de uma empresa chamada Nouvel. Segundo informações do site Page Six, o processo inclui documentos que comprovam a divisão dos trabalhos do ex-casal. Enquanto Jolie era responsável pela administração dos projetos humanitários da dupla, como a Jolie-Pitt Foundation, cabia a Brad Pitt cuidar do negócio francês. Em outubro do ano passado, Jolie vendeu as suas ações para o grupo Tenute del Mondo, parte do Grupo Stoli, que tem os famosos vinhos Masseto e Ornellaia em seu portfólio. Na ocasião, Pitt tentou anular a negociação. Ele acabou entrando com uma ação contra a atriz para reverter a venda do imóvel em junho deste ano. Os advogados da atriz então reagiram com esse novo processo contra o ator. Eles alegam que Pitt agora “barrou Nouvel do Château Miraval e o trata como seu feudo pessoal” e “desperdiçou seus ativos, gastando milhões em projetos de vaidade, incluindo mais de US$ 1 milhão em reformas de piscinas e outros fundos restaurando um estúdio de gravação.” O processo alega que Jolie supostamente negociou por meses com a equipe de Pitt para lhe vender sua metade da vinícola – mas ele “fez uma demanda de última hora por condições onerosas e irrelevantes, incluindo uma disposição destinada a proibir Jolie de falar publicamente sobre os eventos que levaram ao colapso de seu casamento”. De acordo com o documento, Jolie não estava disposta a concordar com a “cláusula de silêncio” e, em vez disso, vendeu sua parte para a Tenute del Mondo. A revista People citou uma fonte próxima a Pitt sobre como o ator via o processo. “Este é apenas o mais recente de uma série de esforços deliberados para desviar, reciclar e reposicionar a verdade do que aconteceu nos últimos seis anos, pensando que pessoas razoáveis seriam enganadas por essas deturpações óbvias”, diz a fonte. “É difícil entender como deixar uma herança de 40% de algo é melhor do que 100% de algo, e é igualmente inexplicável como continuar a revisitar os mesmos pontos repetidamente possa ser benéfico para esta família”. Ironicamente, foi na grande área verde da Chateau Miraval que o ex-casal trocou alianças, em uma cerimônia simples, no ano de 2014. Dois anos depois, ele se separaram e estão brigando até hoje na Justiça por diversas divergências, inclusive sobre a guarda dos filhos.
Ricky Martin processa sobrinho que o acusou de abuso
O cantor Ricky Martin entrou com um processo de US$ 20 milhões contra seu sobrinho Dennis Yadiel Sánchez, por tê-lo acusado de abuso e tentado “assassinar” sua carreira. “As ações imprudentes, maliciosas e culposas do réu Sanchez foram motivadas pelo desejo de expor o autor ao ódio e desdém de sua base de fãs, ameaçar suas oportunidades de negócios e destruir sua reputação”, afirma o processo, protocolado nas Câmaras Superiores de San Juan, Porto Rico, na última quarta (7/9). O processo é uma reação à acusação contra Martin que veio à tona no início de julho, quando a Justiça de Porto Rico emitiu uma ordem de restrição contra o cantor por violência doméstica. Como a legislação local assegura o anonimato das vítimas, não existiam informações sobre quem tinha dado entrada no pedido. Na ocasião, sites de celebridades divulgaram que o cantor e a suposta vítima haviam se relacionado durante sete meses, mas o ex-Menudo não aceitava o término. Pelo Twitter, Martin informou aos fãs que a decisão judicial era baseada em “alegações completamente falsas”, uma vez que ele é casado há cinco anos com Jwan Yosef, com quem tem quatro filhos. Pouco tempo depois, o próprio acusador optou por retirar a acusação. Na época, os advogados do cantor declararam que Sánchez “nunca foi nada mais do que um indivíduo problemático, fazendo falsas alegações sem absolutamente nada para substanciar”. Eles também se disseram felizes com o resultado, pois “nosso cliente viu a justiça feita e agora pode seguir em frente com sua vida e sua carreira.” O que essa nova ação, movida por Martin, afirma é que ele não conseguiu seguir com a sua carreira, uma vez que os danos já tinham sido feitos. “Na verdade, tais ações fizeram com que o Autor [Martin] tivesse contratos multimilionários e projetos artísticos, presentes e futuros, cancelados”. Segundo a ação, o valor que o cantor deixou de ganhar por conta da má publicidade causada pelo processo é maior que US$ 10 milhões. “Além disso, tais ações culposas também causaram danos à reputação do Autor, que, até que a Ordem Protetiva se tornasse de conhecimento público, gozava de uma reputação impecável conquistada por sua longa carreira artística e altruísta nos últimos quase 40 anos de sua vida.” O valor que Martin deixou de ganhar, somados aos danos à sua reputação, totalizam, conforme aponta o processo, não menos que US$ 20 milhões. A ação também afirma que Sánchez tem tentado extorquir Martin, ameaçando “assassinar sua reputação” caso ele não seja “compensado economicamente”, o que tem gerado desconforto para o cantor e sua família. Apesar de Sánchez ter retirado as suas acusações, Martin está envolvido em outro processo, mas a causa é financeira. Sua antiga empresária, Rebecca Drucker, está pedindo US$ 3 milhões em comissões não pagas. Essa ação ainda está tramitando no Tribunal Superior de Los Angeles e deve ser julgado em outubro.
Netflix fecha acordo em processo de enxadrista citada em “O Gâmbito da Rainha”
A Netflix fechou um acordo com a enxadrista Nona Gaprindashvili após ser processada em US$ 5 milhões por conta de uma frase da série “O Gambito da Rainha”. Os termos do acordo, finalizado nesta terça (6/9), um ano após o início do processo, não foram divulgados. Gaprindashvili, que foi uma das maiores campeãs de xadrez do mundo nos anos 1970, acusou a série de apresentar falsas informações em tom “sexista e de menosprezo” sobre sua carreira. Vencedora de 11 prêmios Emmy, “O Gambito da Rainha” narra a trajetória da enxadrista fictícia Beth Harmon (Anya Taylor-Joy), órfã que eventualmente vence os principais mestres russos nos anos 1960, durante o auge da Guerra Fria. No episódio final da produção, a fala de um comentarista de xadrez menciona Gaprindashvili ao compará-la com a personagem fictícia. “A única coisa incomum sobre ela [Harmon], realmente, é seu gênero. E mesmo isso não é único na Rússia. Há Nona Gaprindashvili, mas ela é a campeã mundial feminina e nunca enfrentou homens”. Segundo o processo aberto pela enxadrista georgiana, “a alegação de que Gaprindashvili ‘nunca enfrentou homens’ é manifestamente falsa, além de ser altamente nojenta, sexista e em tom de menosprezo”. Ela afirma que, em 1968, quando o episódio se passa, ela já havia competido com pelo menos 59 homens enxadristas, incluindo 10 Grandes Mestres. “A Netflix descaradamente mentiu sobre as conquistas de Gaprindashvili pelo propósito barato e cínico de ‘elevar o drama’ por fazer parecer que seu herói fictício conseguiu fazer o que nenhuma outra mulher, incluindo Gaprindashvili, havia feito”, afirmou o processo da enxadrista, que também se queixou de uma segunda questão adicional: a nacionalidade atribuída a ela, na série. “Adicionando insulto à injúria, a Netflix ainda descreveu Gaprindashvili como russa, mesmo sabendo que ela é georgiana, e que os georgianos sofreram sob a dominação russa quando parte da União Soviética, e têm sido atacados e invadidos pela Rússia desde então”, completou a ação da ex-campeã. Em seu processo, Gaprindashvili pleiteou uma indenização mínima de US$ 5 milhões e exigiu que a fala fosse retirada da série. Manifestando-se em comunicado à imprensa dos EUA na época do processo, a plataforma de streaming afirmou: “A Netflix tem o maior respeito pela senhora Gaprindashvili e sua ilustre carreira, mas acreditamos que essa queixa não tem mérito e vamos defender essa posição vigorosamente”. De fato, a Netflix tentou barrar a ação na Justiça, alegando liberdade de expressão. Mas em janeiro um juiz federal rejeitou esse argumento, sustentando que obras de ficção não estão imunes a processos judiciais se difamarem pessoas reais. A Netflix recorreu da decisão ao Tribunal de Apelações do 9º Circuito, mas nesta terça-feira o caso foi arquivado. “As partes estão satisfeitas que o assunto foi resolvido”, disse à imprensa o advogado Alexander Rufus-Isaacs, que representou Gaprindashvili. Um porta-voz da Netflix também disse: “Estamos satisfeitos que o assunto tenha sido resolvido”. Nada mais foi acrescentado. Mas vale conferir nos próximos dias se a fala polêmica continua na série.
Klara Castanho abre queixa-crime contra Leo Dias, Antonia Fontenelle e Dri Paz
A atriz Klara Castanho (“Bom Dia, Verônica”) entrou com uma queixa-crime contra o jornalista Leo Dias e as youtubers Antonia Fontenelle e Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz, pelos crimes de difamação, calúnia e injúria. O processo foi ajuizado no TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e as penas para difamação e injúria podem chegar a um ano, enquanto a pena para calúnia pode chegar a dois anos. Castanho alega que os três teriam inventado mentiras sobre a sua gravidez, além de espalharem a informação na internet. Klara relatou também ter se sentido humilhada com a divulgação de seu estupro. Em junho, ela publicou o que chamou de “o relato mais difícil da minha vida”, revelando que sofreu um estupro, engravidou e entregou o bebê para adoção. A confissão foi feita após a notícia se espalhar com exposição da atriz. A história ganhou força após Antonia Fontenelle dizer em uma live que “uma atriz global de 21 anos teria engravidado e doado a criança para adoção”. Antes, Leo Dias havia falado sobre o assunto, sem citar nomes, em uma entrevista para o “The Noite com Danilo Gentili” (SBT). A defesa da atriz alega que o jornalista injuriou a artista durante a entrevista ao inferir “que Klara Castanho seria uma atriz ‘que vende uma imagem que todo mundo acha que é santinha’, que tem uma ‘história de trama’ e que o que ela fez é de ‘perder a fé na humanidade'”. Para a defesa de Klara, mesmo sem citar nomes, ele não teria deixado dúvidas de que se referia a ela. Os advogados alegam ainda que ele teria repassado as informações sobre a gravidez de Klara — vazadas do hospital — para Antonia Fontenelle e Dri Paz. Ambas fizeram vídeos comentando o assunto. “Ela não quis olhar para o rosto da criança”, afirmou Fonenelle, que classificou a história como “monstruosa” e crime. “Parir uma criança e não querer ver e mandar desovar para o acaso é crime, sim, só acha bonitinho essa história de adoção quem nunca foi em um abrigo, ademais quando se trata de uma criança negra. O nome disso é abandono de incapaz”, declarou. Dri Paz foi na mesma linha, publicando na rede social Kwai um vídeo “imputando” o crime de abandono de incapaz a atriz. Ela teria afirmado que a jovem pagou para “sumirem com a criança”, o que configura difamação e calúnia. “Essa menina tá alegando pra gente que ela foi vítima de abuso, que essa criança é vítima de um abuso (sic). Eu, eu não posso afirmar, essa parte eu não sei, tá gente? Porém, eu não acredito na história do abuso, gente. A história que chegou para mim primeiro foi que essa menina teve relações com um homem aí que é comprometido, casado, não sei. Uma figura pública também muito conhecida que jamais assumiria essa criança. Essa é a história que chegou pra mim”, disse a influencer. Em julho, a Justiça negou liminar de Klara Castanho contra Antonia Fontenelle. A atriz pedia a retirada das declarações feitas pela youtuber bolsonarista sobre ela, quando ela expôs a entrega para adoção do bebê fruto de estupro sofrido pela atriz. No documento, assinado pela juíza Flávia Viveiro de Castro, da 2ª Vara Cível da Barra, a magistrada retirou o segredo de Justiça do processo e entendeu que a determinação para retirar as declarações da Fontenelle seria “uma espécie de censura”. Apesar disso, esta ação prossegue na vara cível com pedido de indenização.
“Bebê do Nirvana” perde processo contra banda por capa do disco “Nevermind”
Spencer Elden, conhecido como “bebê do Nirvana”, perdeu seu segundo processo em Los Angeles, onde acusava a banda Nirvana de pornografia infantil por mostrá-lo pelado, ainda bebê, na capa do disco “Nevermind” de 1991. Ele já tinha perdido um processo, após um juiz rejeitar sua primeira ação por falhas processuais. E agora viu seu segundo caso ser arquivado por ser uma perda de tempo. Literalmente, ele perdeu muito tempo antes de dar entrada na queixa. Em decisão na sexta-feira (2/9), o juiz distrital Fernando Olguin disse que Elden esperou décadas para alegar que a banda o explorou sexualmente e mandou o arquivar o caso por prescrição do prazo legal para fazer a reclamação. Elden, que hoje tem 31 anos, apresentou sua denúncia no segundo semestre de 2021 argumentando que nem ele e nem seus pais autorizaram o uso de sua imagem, “e menos ainda para a exploração comercial de sua pessoa com imagens de pornografia infantil”. A famosa capa do disco do Nirvana retrata Elden debaixo d’água em uma piscina como sua genitália exposta, nadando em direção a um anzol com uma nota de dólar. A imagem é geralmente entendida como uma crítica ao capitalismo e jamais gerou outro entendimento, como deixam claras as ausências de protestos conservadores contra sua venda em lojas de discos. Fotos não sexualizadas de bebês nus não são consideradas pornografia infantil de acordo com a lei dos EUA. No entanto, Robert Y. Lewis, o advogado de Elden, acreditava que poderia vencer o processo graças a uma interpretação incomum da imagem. Ele argumentou que a foto ultrapassava os limites porque a inclusão de dinheiro num anzol faz com que o bebê pareça “um trabalhador do sexo”. Os alvos do processo incluíam os membros sobreviventes do Nirvana, Dave Grohl e Krist Novoselic, o primeiro baterista da banda Chad Channing (que saiu do Nirvana um ano antes de “Nevermind”), a viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, Guy Oseary e Heather Parry, que são gerentes do espólio de Cobain, o fotógrafo Kirk Weddle, responsável pelo clique, o diretor de arte Robert Fisher e várias gravadoras existentes ou extintas que lançaram ou distribuíram o álbum nas últimas três décadas. Em sua defesa, os músicos alegaram falta de mérito. Os advogados demonstraram que, se a teoria de Elden fosse legítima, qualquer um que possuísse uma cópia do disco seria culpado por posse de pornografia infantil, por exemplo. Além disso, destacaram que, até recentemente, o jovem usufruía com prazer da notoriedade adquirida como o “bebê do Nirvana”. “Ele reencenou a fotografia muitas vezes; tatuou o título do álbum no peito; apareceu em um talk show vestindo um macacão cor nude e fez uma paródia de si mesmo; autografou cópias da capa do álbum para vender no eBay; e usou a fama para tentar se aproximar de mulheres”, diz o texto da resposta jurídica ao processo original.











