Wonderwell: Último filme de Carrie Fisher ganha trailer
A Strange Quark Films divulgou o pôster e o primeiro trailer do longa fantasioso “Wonderwell”, que marca o último trabalho da atriz Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia de “Star Wars”. A prévia apresenta o reino fantástico situado em uma floresta que ainda conta com plantas carnívoras gigantes, onde uma menina curiosa, interpretada pela estreante Kiera Milward, é acolhida pela personagem de Fisher. “A vida pode ser tão mágica quanto esse jardim, mas é muito mais divertida”, diz a atriz veterana, falecida em 2016, em um momento tocante no final do trailer. “Wonderwell” conta a história de Violet, uma garota curiosa que vive na Itália com seus pais americanos e sua irmã mais velha, Savannah. Quando Savannah é escolhida para ser o rosto de uma famosa grife de roupas criada pela estilista Yana, a família viaja para uma encantadora vila medieval para uma sessão de fotos. Entendiada e negligenciada pelos pais, Violet sai da antiga cidade para uma floresta próxima, acaba caindo num portal misterioso e conhece a enigmática Hazel, personagem de Fisher, onde tem um vislumbre do que seu futuro mágico pode trazer. O elenco ainda destaca Nell Tiger Free (“Servant”) como a irmã, a cantora Rita Ora como a estilista famosa e Sebastian Croft (“Hearstopper”) como o enteado da estilista. Escrito por William Brookfield (“Jogada de Mestre”), o longa marca a estreia de Vlad Marsavin na direção. Demorou 7 anos para ser lançado É importante mencionar que “Wonderwell” foi filmado em 2016, pouco tempo antes da morte de Fisher. Em entrevista ao Deadline, o diretor explicou que a pandemia atrasou significativamente a pós-produção do filme, que usou muitos efeitos especiais para materializar seu visual de fantasia. “Os efeitos visuais em um filme dessa magnitude levam tempo, mas enfrentamos desafios com os bloqueios do Covid e, é claro, com a perda de nossa maravilhosa Carrie Fisher”, disse. “Agora é o momento perfeito para compartilhar seus momentos mágicos na tela como Hazel”. Fisher faleceu apenas seis semanas após a conclusão das filmagens em 2016, devido a uma parada cardíaca durante um voo entre Londres e Los Angeles. Após a fatalidade, sua última aparição nos cinemas tinha sido em “Star Wars: A Ascensão Skywalker” (2019), onde foi recriada por efeitos especiais que reutilizaram filmagens descartadas da atriz em “Star Wars: O Despertar da Força” (2015). Recentemente, ela recebeu uma estrela póstuma na Calçada da Fama de Hollywood em uma cerimônia emocionante com homenagens de sua filha, a atriz Billie Lourd, além de Mark Hamill e Harrison Ford, que formavam com Fisher trio icônico original de “Star Wars”. “Wonderwell” será lançado no dia 23 de junho em circuito limitado nos cinemas norte-americanos e ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
Filha de Carrie Fisher barra tios de homenagem: “Tentarem faturar com sua morte”
Nesta quinta-feira, 4 de maio, a eterna princesa Leia, Carrie Fisher, será homenageada com uma estrela póstuma na Calçada da Fama de Hollywood, em comemoração ao “Star Wars Day”. A atriz faleceu em 2016 após sofrer uma parada cardíaca durante um voo internacional. A cerimônia terá a presença da filha da atriz, Billie Lourd (“Scream Queens”), que também é atriz, mas os irmãos da eterna Princesa Leia de “Star Wars” não foram convidados pela sobrinha. Em declaração para a Variety, Lourd criticou os tios Todd, Joely e Tricia Leigh Fisher por tentarem lucrar com a morte de Carrie, através de entrevistas e acordos editoriais para publicação de livros, e justificou a ausência deles na lista de convidados. “Eles sabem por quê”, escreveu a atriz em comunicado oficial. O pronunciamento da atriz veio depois dos tios terem usado as redes sociais e a imprensa para expressaram o descontentamento. Eles destacaram que Carrie ficaria chateada por eles não terem sido convidados para sua homenagem. Em um post conjunto no Instagram, os irmãos da atriz falecida reclamaram da ausência no evento e afirmaram que a homenagem será um momento épico da carreira de sua irmã. “Por algum motivo bizarro e equivocado, nossa sobrinha decidiu não nos incluir neste momento épico da carreira de nossa irmã. Isso é algo que Carrie definitivamente gostaria que seus irmãos estivessem presentes”, escreveram. Ao ver as declarações, Lourd explica que sentiu a necessidade de se defender dos familiares. “Dias após a morte de minha mãe, seus irmãos decidiram processar sua dor publicamente e faturar com a morte de minha mãe, dando várias entrevistas e vendendo livros individuais por muito dinheiro, tendo como assunto a morte de minha mãe e de minha avó”, declarou. Apenas um dia após a morte de Fisher, sua mãe e também atriz, Debbie Reynolds (“Cantando na Chuva”), faleceu após sofrer um Acidente Vascular Cerebral. “A verdade sobre o relacionamento muito complicado de minha mãe com sua família só é conhecido por mim e por aqueles que eram realmente próximos a ela”, continuou Lourd. “Embora eu reconheça que eles têm todo o direito de fazer o que quiserem, suas ações foram muito dolorosas para mim no momento mais difícil da minha vida. Eu escolhi e ainda escolho lidar com a perda dela de uma maneira muito diferente.” Carrie Fisher ficou conhecida por seu papel como a Princesa Leia na trilogia original de “Star Wars”, que estreou em 1977. A atriz voltou a interpretar a personagem na trilogia mais recente da franquia, “Star Wars: O Despertar da Força” (2015), “Star Wars: Os Últimos Jedi” (2017) e, via imagens de arquivo e computação gráfica, “Star Wars: A Ascensão Skywalker” (2019). A estrela da atriz na Calçada da Fama é uma homenagem a sua carreira de sucesso e ao impacto duradouro que ela teve na cultura pop.
Disney renova Star Wars Resistance para 2ª temporada
O Disney Channel renovou “Star Wars Resistance” para sua 2ª temporada. A nova série animada da franquia foi lançada em outubro para substituir a recém-finalizada “Star Wars Rebels” e a renovação foi confirmada a poucos dias do final de sua temporada inaugural, que acontece no domingo (13/1). A série possui grande conexão com os filmes da nova trilogia, destacando personagens como o robô BB-8, o piloto Poe Dameron e a vilã Capitão Phasma. Estes últimos são até dublados pelos atores dos filmes originais, Oscar Isaac e Gwendoline Christie. Mas quem mais chama atenção é a General Leia, icônica personagem de Carrie Fisher, que segue viva na franquia apesar do falecimento da atriz. Ela é dublada na série animada por Rachel Butera (voz de Natasha no remake de “Alceu e Dentinho”). Como todas as séries – e pensando nisso, até os filmes – da franquia, a ação acompanha a jornada de um jovem rebelde, que desta vez é Kazuda “Kaz” Xiono (dublado, em inglês, por Christopher Sean, de “Hawaii Five-0”). Ele é “um jovem piloto recrutado pela Resistência e encarregado de uma missão ultrassecreta para espionar a crescente ameaça da Primeira Ordem”, como resume a sinopse oficial. A série se passa antes dos eventos de “Star Wars: O Despertar da Força” e mostra Poe Dameron como responsável por despachar o recém-nomeado espião Kaz para o Colossus, uma gigantesca plataforma de reabastecimento de aeronaves em um planeta aquático externo, lar de alienígenas, droids e criaturas novas e coloridas. Enquanto está disfarçado, Kaz trabalha como mecânico e mora com um velho amigo de Poe, Yeager, piloto veterano que opera uma oficina de reparos numa espaçonave, que ainda inclui em sua tripulação: Tam, Neeku e seu velho androide astromecânico Bucket. Com Kaz, também vem BB-8, que o ajuda a competir em corridas espaciais perigosas, manter sua missão em segredo e evitar o perigo da Primeira Ordem. Criado por Dave Filoni, que também foi responsável por “Star Wars Rebels”, a nova série inclui entre seus dubladores originais os atores Donald Faison (“Scrubs”), Jim Rash (“Community”), Bobby Moynihan (“Saturday Night Live”), Suzie McGrath (“East Enders”), Scott Lawrence (“Mr. Mercedes “), Myrna Velasco (“Elena de Avalor”) e Josh Brener ( “Silicon Valley”). Ainda não há previsão para a estreia da 2ª temporada, que deve ir ao ar na temporada de outono de 2019 nos Estados Unidos.
General Leia e Poe Dameron aparecem no novo trailer da série Star Wars Resistance
O Disney Channel divulgou o pôster e o segundo trailer de “Star Wars Resistance”, nova série animada da franquia, que chega para substituir a recém-finalizada “Star Wars Rebels”. A prévia revela grande conexão com os filmes da nova trilogia, destacando personagens como o robô BB-8, o piloto Poe Dameron e a vilã Capitão Phasma. Estes últimos são até dublados pelos atores dos filmes originais, Oscar Isaac e Gwendoline Christie. Mas quem mais chama atenção é a General Leia, icônica personagem de Carrie Fisher, que segue viva na franquia apesar do falecimento da atriz. Ela é dublada na série animada por Rachel Butera (voz de Natasha no remake de “Alceu e Dentinho”). Como todas as séries – e pensando nisso, até os filmes – da franquia, a ação acompanha a jornada de um jovem rebelde, que desta vez é Kazuda “Kaz” Xiono (dublado, em inglês, por Christopher Sean, de “Hawaii Five-0”). Ele é “um jovem piloto recrutado pela Resistência e encarregado de uma missão ultrassecreta para espionar a crescente ameaça da Primeira Ordem”, de acordo com a sinopse oficial. A série vai se passar antes dos eventos de “Star Wars: O Despertar da Força” e mostra Poe como responsável por despachar o recém-nomeado espião Kaz para o Colossus, uma gigantesca plataforma de reabastecimento de aeronaves em um planeta aquático externo, lar de alienígenas, droids e criaturas novas e coloridas. Enquanto está disfarçado, Kaz trabalha como mecânico e mora com um velho amigo de Poe, Yeager, piloto veterano que opera uma oficina de reparos numa espaçonave, que ainda inclui em sua tripulação: Tam, Neeku e seu velho androide astromecânico Bucket. Com Kaz, também vem BB-8, que o ajudará a competir em corridas espaciais perigosas, manter sua missão em segredo e evitar o perigo da Primeira Ordem. Criado por Dave Filoni, que também foi responsável por “Star Wars Rebels”, a nova série ainda inclui entre seus dubladores originais os atores Donald Faison (“Scrubs”), Jim Rash (“Community”), Bobby Moynihan (“Saturday Night Live”), Suzie McGrath (“East Enders”), Scott Lawrence (“Mr. Mercedes “), Myrna Velasco (“Elena de Avalor”) e Josh Brener ( “Silicon Valley”). A estreia está marcada para 7 de outubro nos Estados Unidos.
General Leia Organa vai aparecer na nova série animada de Star Wars
A dubladora Rachel Butera (voz de Natasha no remake de “Alceu e Dentinho”) revelou que dará vida – literalmente – a uma famosa personagem da franquia “Star Wars” na nova série animada da franquia espacial. Ela compartilhou entre seus seguidores no Twitter que dublará a General Lea Organa, personagem que marcou a carreira da falecida atriz Carrie Fisher. A revelação foi feita após a exibição do primeiro trailer de “Star Wars Resistence”, que destacou a participação vocal de Oscar Isaac como Poe Dameron. Além do ator de “O Despertar da Força” e “Os Últimos Jedi”, a produção também contará com a voz de Gwendolyne Christie, repetindo seu papel como a vilã Phasma. “Finalmente posso anunciar que tenho a incompreensível honra de dublar o papel de Leia Organa na nova série ‘Star Wars Resistance’ em outubro deste ano”, ela escreveu em seu Twitter. A série vai se passar antes dos eventos de “Star Wars: O Despertar da Força”, mas contará com integrantes conhecidos do longa-metragem, inclusive o robô BB-8, que terá destaque na trama sobre o surgimento da Primeira Ordem. Poe Dameron será responsável por despachar o recém-nomeado espião Kaz, o protagonista da série, para o Colossus, uma gigantesca plataforma de reabastecimento de aeronaves em um planeta aquático externo, lar de alienígenas, droids e criaturas novas e coloridas. Enquanto está disfarçado, Kaz trabalha como mecânico e mora com um velho amigo de Poe, Yeager, piloto veterano que opera uma oficina de reparos numa espaçonave, que ainda inclui em sua tripulação: Tam, Neeku e seu velho androide astromecânico Bucket. Com Kaz, também vem BB-8, que o ajudará a competir em corridas espaciais perigosas, manter sua missão em segredo e evitar o perigo da Primeira Ordem. Criado por Dave Filoni, que também foi responsável por “Star Wars Rebels”, a nova série ainda inclui entre seus dubladores os atores Donald Faison (“Scrubs”), Jim Rash (“Community”), Bobby Moynihan (“Saturday Night Live”), Suzie McGrath (“East Enders”), Scott Lawrence (“Mr. Mercedes “), Myrna Velasco (“Elena de Avalor”) e Josh Brener (“Silicon Valley”). A estreia está marcada para 7 de outubro nos Estados Unidos. I can finally announce that I have the incomprehensible honor of voicing the role of Leia Organa in the new Star Wars Resistance out this October. Thank you @CESDTalent @DisneyLucasfilm @sternshow + Carrie Fisher. Sneak peak trailer here: https://t.co/4bVZW4Nvf6 — Rachel Butera (@RachelAButera) August 18, 2018
Os Últimos Jedi é o Star Wars mais diferente e surpreendente de todos
Quando JJ Abrams e o roteirista Lawrence Kasdan reiniciaram a franquia “Star Wars” em 2015 com “O Despertar da Força”, a aventura era simpática, divertida, mas, convenhamos, o enredo corria poucos riscos. Por trás dos números de mágica de Abrams, havia a sensação de quase um remake de “Star Wars: Uma Nova Esperança”, com os novos análogos da primeira Ordem e da Rebelião enfrentando novamente uma Estrela da Morte. Os fãs abraçaram a abordagem por nostalgia e por veneração. Nada mais. Felizmente, Rian Johnson, o roteirista e diretor de “Star Wars VIII: Os Últimos Jedi” dá de ombros pra veneração. Não que ele desgoste da mitologia. Há algumas cenas em que o diretor demonstra uma ternura, que talvez nunca tenhamos visto nos sete filmes anteriores da saga ou no spin-off “Rogue One”. Acontece que Johnson invade a sala de brinquedos e comporta-se como uma criança selvagem. Ele lança bonecos pro alto, desmonta as naves, destrói as torres de Lego e reconstrói novas edificações mutantes. Esse é o espírito de “Os Ultimos Jedis”. Johnson mergulha no universo com um entusiasmo sacana, e o filme, no fundo, vira um braço de força entre ele e um estúdio poderoso, detentor de uma visão rigorosa de como quer que os filmes sejam feitos, moldando as visões de seus diretores para apoiar uma estética corporativa unificada – um processo que mastigou e cuspiu Colin Trevorrow, Gareth Edwards, Phil Lord e Christopher Miller. Pensou diferente, e você está fora. Agora, olha o curioso: Rian Johnson pensa diferente. E o modo como ele dribla a máquina de fazer salsichas, é muito interessante. Seu filme respira, quase fisicamente, nesse hiato entre a dificuldade de se pôr em cena ou de obedecer as regras impostas. Se não, vejamos: Poe Dameron (Oscar Issac), o primeiro dos novos heróis que aparece em cena, é um piloto que desacata os superiores. Vive às turras com a General Leia Organa (Carrie Fisher). Coloca-se à frente da frota de destróieres da Primeira Ordem sozinho e provoca o general Hux, torcendo as palavras com a mesma habilidade que pilota um caça e dá cavalos de pau nas nuvens. Luke Skywalker (Mark Hamill) segue a mesma trilha. Um dia, foi um guerreiro destemido como Poe, o tempo passou e ele cansou. Virou o velho ermitão cínico. Não se sensibiliza com causa nenhuma. Quando Rey (Daisy Ridley) lhe entrega o sabre de luz, o cavaleiro jedi arremessa a relíquia no mato. Luke não aceita mais ordens, nem quer se aliar a esse ou a aquele outro grupo. Enquanto isso, Fin (John Boyega) acorda na nave dos rebeldes, já pronto para procurar Rey e lutar se for preciso, só não percebe um detalhe: está completamente nu andando pela nave. Temos ainda a adição de dois personagens adoráveis e igualmente excêntricos, o mercenário DJ, vivido por Benício Del Toro, um malandro decodificador de senhas que luta sempre do lado de quem oferece mais vantagens, e a meiga Rose Tico (Kelly Marie Tran), a simplória fã dos feitos extraordinários de Fin e Rey. Rose vive a ilusão de destruir a cidade-cassino onde os ricos vendedores de armas se divertem. Ela acha que eles não passam de uma escória por vender armas para a Primeira ordem, mas DJ dá um choque de realidade na menina, quando lhe mostra que essa mesma escória também vende armas para Resistência. Esse dilema, esse atrito entre buscar a independência ou se vender, tentando dentro do sistema manter uma certa pureza, reverbera em cada fotograma de “Os Últimos Jedis”. Multiplica-se inclusive, na cabeça de Rey, a heroína. Num dos grandes momentos do filme, Rey entra numa caverna e sua imagem se multiplica. Ela grita, tenta alcançar o fim deste encadeamento de Reys, mas elas continuam aumentando. Finalmente, no momento em que ela encontra o fim, uma sombra se aproxima e Rey fica feliz, assim como os espectadores ficam, porque acreditam que algo finalmente vai ser revelado. E o que seria essa revelação? Cada um deve assistir o filme e buscar sua própria leitura do que esse vulto representa. Enfim, todos são meio insolentes, inclusive Kylo Ren (Adam Driver), ao se recusar a tirar a máscara na frente do Lorde Supremo Snooke (Andy Serkys). O lorde dos vilães irritado chama o pupilo de criança mimada de capacete e Kylo sai da sala possesso. A cena é um alívio cômico para um personagem atormentado e, sem dúvida, o mais rico da história. Ele é odioso, recalcado, e até mesmo infantil em sua crueldade, mas sua resignação é dolorida e consegue ser profundamente tocante. Vem daí, aliás, a tortuosidade do filme, que se espalha em torno do triângulo psicológico que se desenvolve entre Kylo, Rey e Luke. A história desses três está vinculada e compartilhada por um mistério. Há uma revelação aqui que vai deixar os fãs de queixo caído. Mas antes disso, o espectador é brindado com uma abundância de duelos com espadas de luz, rivalidades e batalhas aéreas. O ritmo é espantoso, e a tarimba de Johnson advém de nunca deixar que o público se perca em meio as viagens entre as estrelas ou a profusão de personagens. Verdade, não temos mais Carrie Fisher, uma atriz eloqüente, para viver Leia Organa em outros filmes. A atriz, como todo mundo sabe, morreu no final do ano passado. Mas em cada cena que ela aparece, essa lembrança torna sua presença mais intensa. Carrie é a alma da Resistência. A beleza do filme, contudo, reside no controle e orquestração de Johnson. Um sujeito que organiza cada etapa, do roteiro a filmagem, da edição, a finalização, imprimindo sua filosofia própria: em cada detalhe sente-se a personalidade do diretor, nos diálogos, nas tiradas, nos desenvolvimentos dos personagens. Um defeito que foi se ampliando nos filmes de George Lucas, era a questão dos personagens secundários. Lucas sempre foi muito bom em criar novos vilões, mutantes e extraterrestres, mas as novas estrelas nem sempre tinham uma função forte. Não havia um desenho de desenvolvimento. Vide a profundidade que tiveram personagens como Boba Feet, Darth Maul ou o General Grievous. Lucas aumentava seu universo de bonecos, pensando em vender os brinquedos. Johnson criou um novo grupo, que obviamente também serão vendidos como brinquedos. Mas há uma sensível diferença aqui. Cada um dos novos tipos apresentados tem uma razão, uma motivação orgânica para estar em cena. Sejam os Porgs, as Raposas de Cristal ou os Fathiers, cavalos espaciais de orelhas cumpridas. O diretor nunca perde o fio da meada: o corpo físico briga com o psicológico, e no final, a questão de quem triunfa, é relativa. Quem bom que temos um filme onde o conforto é mandado pro espaço e onde as fronteiras são claras apenas para os que preferem se iludir. A arte de Johnson, como ele já tinha nos mostrado em “Looper – Assassinos do Futuro”, é empolgante por que não se fecha em raciocínio simples. É a arte da aventura da inquietude e da tormenta humana.
Trailer de Star Wars: Os Últimos Jedi foi visto mais de 120 milhões de vezes em 24 horas
O trailer completo de “Star Wars: Os Últimos Jedi” foi um dos mais vistos do mundo em todos os tempos. Segundo a Lucasfilm, o vídeo foi visto mais de 120 milhões de vezes em suas primeiras 24 horas. A conta, difícil de conferir, considera todos os países e plataformas. O recorde de trailer mais visto em 24 horas pertence a “It: A Coisa”, que teve cerca de 197 milhões de visualizações, também de acordo com seu estúdio. Em comunicado, a Lucasfilm comemorou a marca e agradeceu aos fãs. “A resposta ao trailer e a ansiedade dos fãs para ver ‘Star Wars: Os Últimos Jedi’ é o que nos deixa mais orgulhosos. É difícil articular o que esses números de visualização, as discussões online e os vídeos de reação que gerou – e que assistimos! – significa para nós. Somos humildes e gratos. Para aqueles que já compraram seus ingressos para o fim de semana de abertura, muito obrigado. Em apenas dois breves meses, muito ainda será revelado sobre Rey, Kylo Ren, Finn, Leia e Luke… e nossos novos amigos”. Com roteiro e direção de Rian Johnson (“Looper”), “Star Wars: Os Últimos Jedi” estreia em 14 de dezembro no Brasil. Reveja abaixo o trailer legendado.
Veja a versão legendada do trailer espetacular de Star Wars: Os Últimos Jedi
A Disney divulgou o pôster nacional e o trailer legendado de “Star Wars: Os Últimos Jedi”. Aliás, que trailer! Após os elogios rasgados já postados sobre o vídeo original, vale a pena detalhar melhor as novidades reveladas pela prévia. A aparição do Supremo Líder Snoke (Andy Serkis), chefão da Primeira Ordem, é o elemento mais evidente. Mas a inesperada virada da narrativa é que dá o que falar. A reviravolta começa com o temor de Luke Skywalker (Mark Hamill) diante do poder de Rey (Daisy Ridley), que lhe lembra Kylo Ren (Adam Driver), seu antigo pupilo que renegou a Força e, em cenas de flashback, parece ter promovido um massacre – na antiga Academia Jedi? E Ren ressurge marcado pela tragédia, após ter matado o próprio pai (Harrison Ford), prestes a fazer o mesmo com sua mãe, a General Leia (Carrie Fisher), numa cena muito tocante, antes de estender a mão para Rey, aparentemente oferecendo-se para virar seu mestre, após Luke a rejeitar. A cena final ganha ainda mais significância quando se repara no pôster. É o nono divulgado. E todos eles enfatizam as cores vermelha e preta, como a bandeira da Primeira Ordem. Com um detalhe a mais no novo cartaz: os rastros dos caças, na parte inferior, formam literalmente a imagem da bandeira das forças leais ao Império. Com este trailer e a informação visual do pôster, não faltam questionamentos dos angustiados. Será a ida de Rey para o lado negro? E qual o resultado do confronto entre mãe e filho? Uma explosão espacial selará o destino de Leia, após a morte de sua intérprete? Sem esquecer que há muitos outros personagens ao largo desse núcleo familiar, como Finn (John Boyega), que trava um duelo com Phasma (Gwendoline Christie), e Poe (Oscar Isaac), que parece assumir uma postura de líder da Rebelião. Escrito e dirigido por Rian Johnson (“Looper”), “Star Wars: Os Últimos Jedi” estreia em 14 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Curta animado de Star Wars ganha versão dublada
Os curtas animados de “Star Wars”, que mostram as heroínas da franquia, chegaram ao Brasil com dublagem e título em português. O Disney Channel Brasil disponibilizou no YouTube o primeiro episódio dublado de “Star Wars: Forças do Destino”. A aventura de quase 3 minutos se chama “Areias de Jakku” e volta a reunir Rey e o droide BB-8. É a própria atriz Daisy Ridley, que interpretou Rey em “Star Wars: O Despertar da Força”, quem dá voz à personagem em inglês – por isso, o ideal seria disponibilizar os desenhos em versão legendada. Outros capítulos da série trazem Felicity Jones (Jyn) e Lupita Nyong’o (Maz Kanata) dublando suas personagens. Devido à morte de Carrie Fisher, a voz da Princesa Leia, que também tem seu próprio episódio, fica por conta de Shelby Young. Além dos curtas animados, também estão sendo lançados brinquedos com as personagens femininas, algo muito cobrado pelos fãs da saga espacial.
Diretor revela que fãs se emocionarão com Carrie Fisher em Star Wars: Os Últimos Jedi
A estreia de “Star Wars: Os Últimos Jedi” será marcada pela despedida da atriz Carrie Fisher, em sua última aparição como a Princesa e General Leia. Apesar do filme não ter sido planejado dessa forma, o diretor Rian Johnson revelou que os fãs terão uma reação forte à jornada da personagem na trama. “Não tinha como sabermos que esse seria o último ‘Star Wars’ de que ela participaria, então não é como se tivéssemos feito o filme pensando em dar um ponto final para a personagem. Mas, depois de assistir a montagem final, fica claro que haverá uma reação muito emotiva ao que ela faz neste filme”, disse o cineasta em entrevista à revista Entertainment Weekly. Johnson não deu maiores detalhes, mas diversos integrantes da produção disseram anteriormente que Leia teria maior destaque na sequência do que teve “Star Wars: O Despertar da Força”. E a produtora Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, confirmou que seu papel seria ainda maior no “Episódio IX”, ainda sem título final, que infelizmente precisou ser reescrito após a morte da estrela. Em “Os Últimos Jedi”, Leia terá de lidar com o luto pela morte de Han Solo (Harrison Ford) pelas mãos de seu filho, Kylo Ren (Adam Driver), enquanto ainda comanda a Resistência, abalada pela destruição da República. “Ela sofreu muito. Uuma das coisas que conversei com Carrie antes de começar a escrever, enquanto tentava descobrir qual seria a participação dela neste filme, foi: para onde a personagem iria?”, contou Johnson, que também é roteirista da produção. Um dos caminhos da personagem será um relacionamento maternal com Poe Dameron (Oscar Isaac), que ganhará mais importância dentro da Resistência. “Poe é, de certa forma, um filho adotivo para Leia”, confirmou Oscar Isaac na mesma entrevista. “Mas também acho que ela vê nele o potencial para se tornar um grande líder da Resistência e ir além”. O ator, por sinal, guarda boas lembranças da convivência com Fisher no set da produção. “Uma das minhas coisas preferidas que aconteciam de vez em quando no set era quando Carrie cantava músicas antigas. Sempre que isso acontecia, eu oferecia a minha mão a ela e nós dançávamos valsa pelo set – em uma nave, na base rebelde, em um planeta estranho, ela cantava e nós dançávamos. Tão surreal e lindo pensar nisso agora. Com todo o seu humor delicioso e travesso e aquela energia explosiva, ela também tinha tanta graça. Eu sinto muita falta dela”. “Star Wars: Os Últimos Jedi” estreia em 14 de dezembro no Brasil.
John Boyega diz que Star Wars: Os Últimos Jedi se despede da Princesa Leia “de um jeito fantástico”
O ator John Boyega, que vive o protagonista Finn em “Star Wars: O Despertar da Força” (2015), revelou mais detalhes sobre a participação de Carrie Fisher, intérprete da Princesa e General Leia, no próximo filme da franquia. A atriz morreu em 27 de dezembro, aos 60 anos, após filmar sua parte em “Star Wars: Os Últimos Jedi”. “Esse filme se despede dela [Carrie Fisher] de um jeito fantástico. Ela continuará viva na franquia. Aliás, ela vai viver para sempre, de algum modo”, disse Boyega, insinuando que a trama resolverá todas as pendências em relação ao arco de Leia na saga espacial. Uma reportagem de capa da revista Variety sobre “Star Wars” revelou que Carrie Fisher teria papel central na trama de “Star Wars: Episódio IX”, aina sem título oficial, mas sua morte fez com que os planos para a história fossem revistos. Recentemente, o roteirista britânico Jack Thorne (“Extraordinário”) se juntou ao time de roteiristas do último filme da nova trilogia. A primeira versão da história foi escrita pelo diretor do filme, Colin Trevorrow (“Jurassic World”), e seu parceiro, Derek Connolly (“Kong: A Ilha da Caveira”). As filmagens devem começar em janeiro de 2018, um mês após a estreia de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, marcada para 14 de dezembro no Brasil.
Carrie Fisher ganha homenagem emocionante na festa dos 40 anos de Star Wars
A LucasFilm realizou um emocionante tributo à Carrie Fisher durante as comemorações dos 40 anos de “Star Wars”. O evento, realizado no Centro de Convenções de Orlando, na Flórida, contou com a participação do diretor George Lucas e dos atores Mark Hamill e Harrison Ford, além da filha da atriz, Billie Lourd. A eterna rebelde Princesa Leia, falecida no final do ano passado, também foi homenageada por meio de um vídeo criado para o evento, ao som de “Rebel Rebel”, de David Bowie. “Não havia muita gente como a Carrie. Ela dizia que não sabia muito onde Leia começava e onde Carrie terminava. Ela era a mais durona do grupo e, ao mesmo tempo, a mais frágil. Seu papel era especialmente difícil, e ela foi brilhante, divertida e um tanto quanto crítica, especialmente com certos diálogos. Para mim, ela sempre será a princesa que jamais recuou, protagonista que salvou muitas vezes as peles dos seus colegas mocinhos nos filmes”, disse Lucas. “Era a chefa. Quando Carrie apareceu (no teste de elenco), ela era esse personagem. Era muito forte, muito inteligente, muito divertida, muito atrevida, muito dura. Não há muita gente como ela: era uma em um bilhão”, completou. A filha da atriz, que faz parte do elenco da nova trilogia, revelou que sua mãe adorava os fãs de “Star Wars” porque sempre a aceitaram e apoiaram, tanto quando era uma mulher independente e “uma soldado forte” como quando mostrava suas imperfeições e seu “lado vulnerável”. Lourd ganhou os aplausos dos fãs ao recitar do início ao fim um monólogo da princesa Leia no primeiro filme, “Guerra nas Estrelas” (1977). Para completar, o compositor John Williams, responsável pela famosa trilha sonora da franquia, regeu ao vivo uma orquestra que interpretou a música “Princess Leia’s Theme” em homenagem a Fisher, o que levou muitos fãs às lágrimas. Mas para chorar basta ver o vídeo realizado para o evento, que o YouTube oficial de Star Wars rapidamente disponibilizou para todos os fãs. Confira abaixo.









