“Diana: O Musical” ganha trailer da Netflix
A Netflix divulgou o pôster e o trailer de “Diana: O Musical”, filmagem da peça musical sobre a princesa Diana, que está em desenvolvimento para a Broadway. O espetáculo irá estrear na Netflix antes da abertura planejada para Nova York em novembro. “Diana: O Musical” foi um dos primeiros musicais da Broadway a anunciar sua estreia após o fechamento por mais de um ano dos teatros de Nova York devido à pandemia de coronavírus. Mas o público poderá ver a peça bem antes disso, graças a um acordo para sua exibição antecipada na Netflix no dia 1ª de outubro. Será a primeira vez que uma peça irá estrear primeiro no streaming, antes de poder ser vista pelo público num palco. A apresentação da Netflix foi gravada em 2020 com o elenco. Na produção, a atriz Jeanna de Waal (que apareceu em dois episódios de “Punho de Ferro”) interpreta a princesa Diana, enquanto a veterana Judy Kaye (vencedora de dois Tonys, o Oscar do teatro americano) vive a rainha Elizabeth II. A iniciativa da Netflix acontece após a plataforma Disney+ (Disney Plus) exibir uma gravação de “Hamilton”, o espetáculo mais bem-sucedido da Broadway nos últimos anos, também feita sem público e à portas fechadas. Mas o musical de Lin-Manuel Miranda já estava em cartaz desde 2015.
Críticos apontam Kristen Stewart como favorita ao Oscar por “Spencer”
A interpretação de Kristen Stewart como a princesa Diana em “Spencer” teve uma recepção entusiasmada no Festival de Veneza, com direito a aplausos demorados do público e elogios rasgados da crítica internacional nesta sexta-feira (3/9). O consenso formado após a exibição é que a jovem estrela sai de Veneza favorita ao Oscar de Melhor Atriz. Dirigido pelo chileno Pablo Larraín, “Spencer” retrata Diana cada vez mais isolada e afastada da família real, à exceção dos filhos William e Harry, levando-a ao ponto da ruptura, que acontece quando ela relutantemente se junta à realeza para uma reunião de Natal de três dias em Sandringham, enquanto seu casamento com o príncipe Charles desmoronava. Até a imprensa britânica, tão reticente com atores americanos em biografias de personalidades britânicas, elogiou a atuação e o sotaque da atriz. O Daily Mail chamou o desempenho simplesmente de “espetacular”. “Kristen Stewart é merecedora do Oscar – e Meghan Markle vai adorar”, tuitou Robbie Collin, crítico do tabloide. O também britânico The Guardian destacou que Stewart “tem uma atuação desajeitada e educada como Diana, e isso é inteiramente como deveria ser quando consideramos que o que Diana fazia era uma representação desajeitada e educada [de seu papel como princesa], com uma altivez galante e finesse estudada.” O New York Times também se empolgou, descrevendo a performance da atriz como perfeita. “Quanto mais o filme continua, mais a escalação [de Stewart] parece um golpe de gênio: Stewart é uma das poucas pessoas no planeta que conheceu o escrutínio dos paparazzi, o qual é até comparável à explosão de flashes que perseguiram Diana até a morte, de certa forma.” A revista Variety foi além nos elogios, afirmando que “Kristen Stewart não faz apenas uma representação (embora no nível da representação ela seja excelente). Ela se transforma. Ela muda seu aspecto, ritmo, carma […] com uma luminosidade que jorra dela”. O Hollywood Reporter seguiu o coro: “O fino trabalho de Stewart no sotaque e nos maneirismos é impecável. A câmera a adora, e ela tem experiência em ser magnética ou devastadoramente frágil”. E o site Deadline aumentou o consenso: “Não há como elogiar o suficiente o desempenho de Stewart, que vai de uma impressão de figura incrivelmente bem narrada para lindamente alcançar a essência de quem Diana era.” “Spencer” é a terceira cinebiografia da carreira de Stewart, que no passado já tinha impressionado como intérprete da atriz Jean Seberg e da roqueira Joan Jett, respectivamente em “Seberg Contra Todos” (2019) e “The Runaways: Garotas do Rock” (2010). A diferença é que, desta vez, ela tem um bom diretor atrás das câmeras. Além disso, Pablo Larrain já tinha experiência de ter filmado, há cinco anos, outra celebridade poderosa, a ex-primeira dama americana Jacqueline Kennedy em “Jackie” (2016). O roteiro é de Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”) e a produção ainda inclui Jack Farthing (“Poldark”) como o Príncipe Charles, além de Timothy Spall (da franquia “Harry Potter”), Sally Hawkins (“A Forma da Água”) e Sean Harris (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) em seu elenco. Após a première de Veneza, “Spencer” será exibido nos festivais de Toronto, no Canadá, e Telluride, nos EUA, antes de fazer sua estreia comercial em 5 de novembro no Reino Unido e na América do Norte. Apesar da repercussão, o filme ainda não entrou na programação dos cinemas do Brasil. Veja abaixo o trailer (sem legendas) da produção.
Kristen Stewart se transforma numa princesa no primeiro trailer de “Spencer”
O estúdio indie Neon divulgou o primeiro trailer de “Spencer”, filme em que Kristen Stewart (“As Panteras”) vive a Princesa Diana. E a transformação da atriz impressiona, voltando a destacar a capacidade da atriz de virar outras pessoas. “Spencer” é a terceira cinebiografia da carreira de Stewart, que no passado já tinha impressionado como intérprete da atriz Jean Seberg e da roqueira Joan Jett, respectivamente em “Seberg Contra Todos” (2019) e “The Runaways: Garotas do Rock” (2010). O filme tem direção do chileno Pablo Larrain, que há cinco anos retratou outra celebridade poderosa, a ex-primeira dama americana Jacqueline Kennedy em “Jackie” (2016). O roteiro foi escrito por Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”) e mostrará a Princesa Diana no momento em que decide, durante as férias de Natal com a família real, encerrar seu casamento e sair da monarquia. O título faz referência ao nome de solteira da mãe dos príncipes Harry e William. O ator Jack Farthing (“Poldark”) viverá o Príncipe Charles na produção, que também contará com Timothy Spall (da franquia “Harry Potter”), Sally Hawkins (“A Forma da Água”) e Sean Harris (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) em seu elenco. Vale lembrar que a vida da princesa foi abordada recentemente na premiada 4ª temporada de “The Crown”, que consagrou a atriz Emma Corrin no papel, e também no filme “Diana” (2013), do alemão Oliver Hirschbiegel, estrelado por Naomi Watts, que, ao contrário, não agradou nem público nem crítica, atingindo apenas 8% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Com première marcada nos festivais de Veneza e Toronto, “Spencer” terá lançamento comercial em 5 de novembro nos EUA e Reino Unido, mas ainda não entrou na programação dos cinemas do Brasil.
Kristen Stewart interpreta a Princesa Diana em pôster simbólico
O estúdio indie Neon divulgou um belíssimo pôster para “Spencer”, filme em que Kristen Stewart (“As Panteras”) vive a Princesa Diana. A imagem traz a atriz numa pose simbólica, desabada em meio a um vestido bufante de gala. No tuíte em que revelou a arte, o estúdio comentou a cena com a frase “Todo o conto de fadas termina”. “Spencer” é a terceira cinebiografia da carreira de Stewart, que no passado já tinha impressionado como intérprete da atriz Jean Seberg e da roqueira Joan Jett, respectivamente em “Seberg Contra Todos” (2019) e “The Runaways: Garotas do Rock” (2010). O filme tem direção do chileno Pablo Larrain, que, há cinco anos, retratou outra celebridade poderosa, a ex-primeira dama americana Jacqueline Kennedy em “Jackie” (2016). O roteiro foi escrito por Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”) e mostrará a Princesa Diana no momento em que decide, durante as férias de Natal com a família real, encerrar seu casamento e sair da monarquia. O ator Jack Farthing (“Poldark”) viverá o Príncipe Charles na produção, que também contará com Timothy Spall (da franquia “Harry Potter”), Sally Hawkins (“A Forma da Água”) e Sean Harris (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) em seu elenco. Vale lembrar que a vida da princesa foi abordada recentemente na premiada 4ª temporada de “The Crown”, que consagrou a atriz Emma Corrin no papel, e também no filme “Diana” (2013), do alemão Oliver Hirschbiegel, estrelado por Naomi Watts, que, ao contrário, não agradou nem público nem crítica, atingindo apenas 8% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Com première marcada nos festivais de Veneza e Toronto, “Spencer” terá lançamento comercial em 5 de novembro nos EUA e Reino Unido, mas ainda não entrou na programação dos cinemas do Brasil. Every fairy tale ends.Kristen Stewart is Diana Spencer.A glimpse at Pablo Larraín's SPENCER.In Theaters Nov. 5 pic.twitter.com/EmN1csiMKA — NEON (@neonrated) August 25, 2021
20 shows clássicos: David Bowie, U2, INXS, Sinèad O’Connor e mais
A 13ª seleção da shows clássicos da Pipoca Moderna traz mais 20 apresentações dos anos 1980, cobrindo a evolução do pop rock com carreiras solos e guinadas musicais de astros consagrados, além de introduzir a geração que popularizou as turnês de estádios, com U2, INXS e Midnight Oil. O show australiano do INXS, inclusive, foi acompanhado ao vivo por ninguém menos que a Princesa Diana. Veja abaixo também a transformação funk de David Bowie, a impressionante estreia de Sinèad O’Connor e as melhores fases das carreiras solos de Bryan Ferry, Iggy Pop, Peter Murphy, Tom Verlaine e Julian Cope. E se isso não for suficiente, também estão disponíveis abaixo os atalhos para listas anteriores, que cobrem diferentes gerações musicais. > Shows dos 1960 (iê-iê-iê, mod, folk e psicodelia) > Shows dos 1970 – Parte 1 (hard rock e glam) > Shows dos 1970 – Parte 2 (progressivo e funk) > Shows dos 1970 – Parte 3 (disco, new wave e punk rock) > Shows dos 1980 – Parte 1 (punk, hardcore e grunge) > Shows dos 1980 – Parte 2 (reggae, ska, new wave, pós-punk) > Shows dos 1980 – Parte 3 (punk comercial e os revials mod, rockabilly, folk & blues) > Shows dos 1980 – Parte 4 (rock gótico e neopsicodélico) > Shows dos 1980 – Parte 5 (synthpop, new romantic, new wave) > Shows dos 1980 – Parte 6 (pop, funk, rap e house) > Shows dos 1980 – Parte 7 (British soul, indie, college rock) > Shows dos 1980 – Parte 8 (indie, twee, shoegazer, dreampop, C86) Lou Reed | 1984 John Cale | 1984 Iggy Pop | 1986 Tom Verlaine | 1984 Sinead O’Connor | 1988 ‘Til Tuesday | 1986 U2 | 1984 Big Country | 1986 Midnight Oil | 1989 INXS | 1985 David Bowie | 1983 Bryan Ferry | 1988 The Associates | 1986 Bolshoi | 1987 Julian Cope | 1987 Peter Murphy | 1988 Love and Rockets | 1987 The Woodentops | 1985 The The | 1983 Jonathan Richman | 1986
Musical da Princesa Diana vai estrear na Netflix antes da Broadway
Um musical sobre a princesa Diana, atualmente em desenvolvimento para a Broadway, irá estrear na Netflix antes da abertura planejada em Nova York em dezembro, anunciaram os produtores nesta terça-feira (30/3). O negócio inusitado está sendo descrito como uma iniciativa inovadora para promover o projeto. “Diana: The Musical” é um dos primeiros espetáculos da Broadway a anunciar sua estreia após o fechamento por mais de um ano dos teatros de Nova York devido à pandemia de coronavírus. A produção marcou sua noite de estreia nos palcos para o dia 16 de dezembro. Mas o público poderá ver a peça bem antes disso, graças a um acordo para sua exibição antecipada na Netflix no dia primeiro de outubro. Será a primeira vez que uma peça irá estrear primeiro no streaming, antes de poder ser vista pelo público num palco. “A chance de compartilhar nosso espetáculo, primeiro com o público global da Netflix, e depois recebendo o público ao vivo na volta da Broadway, é algo que estamos todos sonhando há mais de um ano”, informaram os produtores, em comunicado. Os teatros da Broadway fecharam em meados de março de 2020, logo no começo da pandemia de coronavírus, e continuam fechados até hoje. A paralisação das atividades está estendida até junho de 2021, mas a comunidade teatral de Nova York acredita que apenas em setembro as estreias de musicais e peças deverão ser retomadas. O espetáculo de “Diana: The Musical” estava em fase de pré-estreia antes do fechamento da Broadway, mas ainda não havia estreado oficialmente. A apresentação da Netflix foi gravada em 2020 com o elenco. Na produção, a atriz Jeanna de Waal (que apareceu em dois episódios de “Punho de Ferro”) interpreta a princesa Diana, enquanto a veterana Judy Kaye (vencedora de dois Tonys, o Oscar do teatro americano) vive a rainha Elizabeth II. A iniciativa da Netflix acontece após a plataforma Disney+ (Disney Plus) exibir uma gravação de “Hamilton”, o espetáculo mais bem-sucedido da Broadway nos últimos anos, também feita sem público e à portas fechadas.
Kristen Stewart impressiona em nova foto como a Princesa Diana
O estúdio indie Neon divulgou a segunda foto de Kristen Stewart (“As Panteras”) como a Princesa Diana na cinebiografia “Spencer”. O título faz referência ao nome de solteira da mãe dos príncipes Harry e William. Além da nova foto, o estúdio anunciou que o ator Jack Farthing (“Poldark”) viverá o Príncipe Charles na produção, que também contará com Timothy Spall (da franquia “Harry Potter”), Sally Hawkins (“A Forma da Água”) e Sean Harris (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) em seu elenco. A nova imagem volta a reforçar a capacidade de transformação de Stewart, que no passado já tinha impressionado como intérprete da atriz Jean Seberg e da roqueira Joan Jett, respectivamente em “Seberg Contra Todos” (2019) e “The Runaways: Garotas do Rock” (2010). “Spencer” também é a segunda cinebiografia feminina do diretor chileno Pablo Larrain, que, há cinco anos, retratou a ex-primeira dama americana Jacqueline Kennedy em “Jackie” (2016). O roteiro foi escrito por Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”) e mostrará a princesa no momento em que decide, durante as férias de Natal com a família real, encerrar seu casamento e sair da monarquia. A vida da Princesa Diana foi abordada recentemente na premiada 4ª temporada de “The Crown”, que consagrou a atriz Emma Corrin no papel, e também no filme “Diana” (2013), do alemão Oliver Hirschbiegel, estrelado por Naomi Watts, que, ao contrário, não agradou nem público nem crítica, atingindo apenas 8% de aprovação no site Rotten Tomatoes.
Kristen Stewart impressiona como princesa Diana na primeira foto de seu novo filme
O estúdio indie Neon divulgou a primeira foto da atriz Kristen Stewart (“As Panteras”) como a falecida princesa Diana no novo drama de Pablo Larrain (“Neruda”), intitulado “Spencer” – o sobrenome de Lady Diana Spencer. A imagem serviu para acalmar o público que estava cético em relação à escalação da atriz. Muitos comentaram ter ficado impressionados com a transformação de Stewart, que já viveu a atriz Jean Seberg e a roqueira Joan Jett em cinebiografias anteriores – respectivamente em “Seberg Contra Todos” (2019) e “The Runaways: Garotas do Rock” (2010). O projeto foi escrito por Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”) e mostrará a falecida princesa no momento em que decide, durante as férias de Natal com a família real, encerrar seu casamento com o príncipe Charles. As filmagens recém-começaram e ainda não há produção de estreia. A produtora FilmNation Entertainment está lidando com os direitos internacionais de “Spencer” e apresentará o longa aos distribuidores no vindouro mercado virtual de Cannes. Esta será a segunda cinebiografia feminina do diretor chileno Pablo Larrain, que, há cinco anos, retratou a ex-primeira dama americana Jacqueline Kennedy em “Jackie” (2016). A vida da Princesa Diana, por sua vez, foi abordada na recente e aclamada 4ª temporada de “The Crown” e no filme “Diana” (2013), do alemão Oliver Hirschbiegel, estrelado por Naomi Watts, que não agradou nem público nem crítica, atingindo apenas 8% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Em 2022, a morte da Princesa Diana, num acidente de carro após uma perseguição de paparazzi em alta velocidade por Paris, completará 25 anos.
Netflix rejeita apelos para alertar que The Crown é ficção
A Netflix anunciou que não pretende enfatizar que “The Crown” é ficção, por considerar que qualquer um pode perceber que não se trata de um documentário. Com isso, a empresa rejeitou os pedidos por um aviso antes dos episódios para alertar o público para o fato de a série ser uma obra ficcional. A proposta do alerta partiu de Oliver Dowden, secretário de Cultura do Reino Unido, que escreveu uma carta para a Netflix na semana passada solicitando que a empresa avisasse seus 195 milhões de assinantes que a série é “parcialmente uma obra de ficção”. “Nós sempre apresentamos ‘The Crown’ como uma série dramática e temos confiança que nossos assinantes entendem que é uma obra de ficção largamente baseada em eventos históricos”, disse o serviço de streaming em comunicado, publicado pelo site Deadline. “Por causa disso, não temos planos – nem vemos necessidade – de adicionar esse aviso.” O conteúdo da carta de Dowden à Netflix não foi revelado. Em entrevista ao jornal The Mail de domingo passado (29/11), ele chegou a fazer alguns elogios à série, junto com sua ressalva. “É uma obra de ficção muito bem produzida. E, como tantas outras atrações, a Netflix deveria deixar claro logo no início que é só isso. Sem o aviso, eu temo que uma geração de espectadores que não viveu esses eventos podem confundir a ficção com fatos reais”, alertou. O pedido do representante do governo britânico também encontra eco em apelos do irmão de Lady Di, Charles Spencer, que pediu uma mensagem de aviso no início de cada episódio. A 4ª temporada da série, disponível desde 15 de novembro, tem dado mais o falar que as anteriores por incluir a história do conturbado casamento do Príncipe Charles com a princesa Diana, que aconteceu nos anos 1980 e ainda está na memória de muitas pessoas.
Ministro da Cultura britânico quer aviso de “obra de ficção” na série The Crown
O ministro da Cultura do Reino Unido, Oliver Dowden, vai pedir à Netflix para deixar claro que sua série “The Crown”, sobre a família real britânica, é uma obra de ficção. Segundo o jornal Mail on Sunday, que faz a mesma solicitação, o ministro pedirá formalmente à plataforma que introduza uma advertência no início de cada episódio para destacar que a trama é fictícia. “É uma maravilhosa obra de ficção, mas como outras produções televisivas a Netflix deveria ser muito clara desde o início que é somente isso e nada mais”, disse Dowden ao jornal. “Sem isso, temo que uma geração de espectadores que não viveu estes eventos podem confundir a ficção com a realidade”, afirmou. A 4ª temporada da série, disponível há duas semanas, tem dado mais o falar que as anteriores por incluir a história do conturbado casamento do Príncipe Charles com a princesa Diana. As declarações do ministro da Cultura reforçam as recentes afirmação do irmão de Lady Di, Charles Spencer, que pediu uma mensagem de aviso no início de cada episódio. Rumores publicados pela imprensa britânica também afirmam que a família real estaria horrorizada com a série. Um dos motivos seria a forma como Chales é retratado como um marido frio e infiel, uma descrição que não seria exata, segundo a especialista em realeza Penny Junor, que escreveu uma biografia sobre o príncipe. Provavelmente “foi um pouco insensível às vezes, mas não acredito que era arrogante ou indiferente, acredito que realmente tentou fazer o casamento funcionar”, disse a biógrafa à agência AFP. Já o antigo mordomo da princesa Diana, Paul Burrell, elogiou a produção para o Daily Mail e disse que “é a melhor série já feita até agora, porque mostra a verdade em uma dramatização precisa do que realmente aconteceu”. “Esta é apenas uma espiada atrás das portas do Palácio de Buckingham, que o palácio talvez não queira que você veja”, acrescentou. Sucesso de crítica e público, “The Crown” já ganhou três Globos de Ouro e oito prêmios Emmy, e encontra-se renovada para mais duas temporadas finais.
Família real britânica estaria horrorizada com The Crown
A estreia da 4ª temporada de “The Crown”, que aconteceu no último domingo (15/11) na Netflix, teria horrorizado a família real britânica, que viu retratada na tela a fase mais conturbada de sua história recente. Ambientados no começo dos anos 1980, os novos episódios apresentaram bastidores pouco lisonjeiros do casamento tumultuado do príncipe Charles e da princesa Diana. A forma como Charles é lembrado não podia ser mais terrível, mas até a abordagem de Diana, que tem uma representação benigna, causou polêmica por incluir cenas escatológicas de bulimia. O fato é que a Rainha Elizabeth II e seu marido, o Duque de Edimburgo, estão com raiva da série desde a estreia, o que piorou ainda mais na 2ª temporada, que mostrou Philip tendo um caso com uma bailarina. Nada aconteceu na ocasião, mas agora há o fato de o príncipe Harry ter fechado um contrato milionário com a Netflix, “a empresa que está por trás de tudo isso”. A família real também não estaria nada satisfeita com esse negócio. Embora a realeza não tenha se manifestado oficialmente, várias fontes supostamente próximas foram citadas para justificar uma coleção de manchetes bombásticas que lotaram as bancas do Reino Unido no começo da semana. Segundo o jornal Times, amigos do príncipe William disseram que o filho de Charles e Diana considerou a série “profundamente intrusiva” por criar uma “visão perversa e nojenta dos membros mais importantes da família real britânica”. “Eles estão explorando os meus pais para ganhar dinheiro”, teria dito William, acrescentando que Charles e Lady Diana Spencer foram “apresentados de uma forma falsa e simplista”. O jornal Daily Mail, por sua vez, citou amigos próximos de Charles para afirmar que a série “ressuscitou coisas que aconteceram durante tempos muito difíceis, 25 ou 30 anos atrás, sem pensar nos sentimentos de ninguém”. Um dos principais motivos de desconforto é a forma como a infidelidade de Charles, em seu relacionamento extraconjugal com Camilla Parker Bowles, foi mostrada. “Isso não é certo ou justo, especialmente quando muitas das coisas que estão sendo retratadas não representam a verdade. Isso é trollagem com orçamento de Hollywood”, acusou um dos amigos inomináveis. Uma das poucas pessoas a assumir seus comentários foi a biógrafa real Penny Junor, que disse ao jornal The Times que Charles ficaria “extremamente chateado” com uma cena em particular, quando seu tio-avô, o lorde Mountbatten, diz que a família real estava decepcionada com o relacionamento do príncipe com Camilla. “É o retrato mais cruel, injusto e horrível de quase todos eles. [O showrunner Peter] Morgan inventou coisas para fazer um drama caro”, acusou a escritora. Para ela, a rejeição escancarada da atual esposa do sobrinho-neto por Mountbatten “não é historicamente precisa”. Outras cenas não teriam acontecido na vida real, como o momento em que Charles grita com Diana e assume que sempre será apaixonado por Camilla e a sequência em que a “princesa do povo” confronta o futuro marido durante o ensaio para o casamento. O ex-assessor real Dickie Arbiter comentou para o Daily Mail que os monarcas estão “bastante acostumados a serem retratados” para fins de entretenimento. A questão que os preocupa é que nem todo espectador de “The Crown” perceberá que as cenas não são uma descrição precisa dos eventos. Mas será que não são mesmo? O antigo mordomo da princesa Diana, Paul Burrell, elogiou a produção para o mesmo jornal e disse que “é a melhor série já feita até agora, porque mostra a verdade em uma dramatização precisa do que realmente aconteceu”. “Esta é apenas uma espiada atrás das portas do Palácio de Buckingham, que o palácio talvez não queira que você veja”, acrescentou.
The Crown vai mostrar cenas incômodas da bulimia da princesa Diana
Na semana passada, a Netflix revelou que a 4ª temporada de “The Crown” trará avisos de alerta nas aberturas de alguns episódios por abordar a bulimia sofrida pela princesa Diana. Quão fortes serão as cenas para merecer este tipo de atenção? Emma Corrin (“Pennysworth”), que interpreta Diana na série, disse que há vômitos de embrulhar o estômago. Em entrevista ao site Radio Times, dias antes da estreia dos episódios, a atriz de 24 anos contou que foi ela quem pediu para incluir as cenas mais incômodas, de Diana vomitando, para retratar o transtorno alimentar de uma “maneira honesta”. Ela disse que desenvolveu as cenas enquanto fazia ensaios para o papel. “Estávamos trabalhando em sua linguagem corporal e montamos um documento que enviamos para a equipe de roteiristas, pedindo: ‘Vocês podem incluir um pouco disso no roteiro, porque adoraríamos realmente dar corpo a essas cenas?’. “Achei que, se estivéssemos tentando retratar a bulimia de uma forma honesta, teríamos que realmente mostrá-la – caso contrário, seria um desserviço para quem já passou por isso. E não acho que deveríamos fugir dessas controvérsia. Diana foi muito franca sobre sua experiência com bulimia e eu admiro muito isso”, a atriz completou. De fato, a própria Diana revelou sua batalha contra a bulimia durante uma entrevista bombástica com Martin Bashir em 1995. A bulimia é um transtorno alimentar que se manifesta por meio da compulsão de comer e uma purgação, ou seja, um desejo de tirar do organismo todo alimento que foi consumido. No caso da falecida princesa Diana, sabe-se que ela enfrentava angústias no ambiente familiar e problemas no casamento que podem ter contribuído para agravar o quadro. Para tratar a doença de forma acurada, mas também responsável, os produtores de “The Crown” decidiram trabalhar em colaboração com uma ONG britânica, a Beat (Associação Britânica para Distúrbios Alimentares), dedicada ao problema. A ideia de incluir avisos visa permitir aos espectadores se preparar e também buscar informações sobre como procurar ajuda, caso necessário. As primeiras críticas dos novos episódios já começaram a ser publicadas e garantem que se trata da melhor temporada de toda a série. Considerando o retrato de Diana, em seu casamento com o príncipe Charles (Josh O’Connor, de “Emma.”), como ponto alto da história, a imprensa dos EUA, Canadá e Reino Unido também ressaltou o desempenho de Emma Corrin, estrela mais jovem e menos rodada do elenco, que dá um show na produção. Os dez novos episódios da série chegam no domingo (15/11) à Netflix.









