DGA Awards: Alejandro González Iñarritu vence o prêmio do Sindicato dos Diretores
O cineasta Alejandro González Iñarritu foi o vencedor da 68ª edição do DGA Awards, prêmio do Sindicato dos Diretores dos EUA, em cerimônia realizada na noite de sábado (6/2) em Los Angeles. Sua consagração, por sinal, originou um feito inédito. O diretor mexicano se tornou o primeiro a vencer o troféu por dois anos consecutivos: por “Birdman” em 2015 e “O Regresso” este ano. Em um discurso emocionado, Iñárritu aproveitou os microfones para criticar a proposta de um dos favoritos a disputar a presidência dos EUA, Donald Trump, que se mostra obcecado em expulsar imigrantes e ampliar as barreiras na fronteira com o México. “A força deste país (EUA) está na diversidade. Construir muros trai isso”, ele afirmou. No contexto da temporada de premiações, a vitória de Iñarritu também demonstrou como os sindicatos de Hollywood estão divididos para a votação do Oscar. Como a maioria dos eleitores da Academia pertence a algum sindicato, estas premiações indicam tendências, que costumam ser reproduzidas na distribuição de estatuetas do Oscar. Apontando a falta de unanimidade da indústria, os diretores preferiram “O Regresso”, mas os produtores ficaram com “A Grande Aposta” e os atores destacaram o elenco de “Spotlight – Segredos Revelados”. Infelizmente, o diretor Fernando Coimbra não conseguiu acompanhar o feito de “O Menino e o Mundo”, que na mesma noite conquistou o Annie Awards de Melhor Produção Independente. Concorrente brasileiro ao prêmio de Melhor Diretor Estreante, pelo excelente “O Lobo Atrás da Porta”, o cineasta brasileiro acabou perdendo para o inglês Alex Garland, responsável pela ficção científica “Ex Machina”, que a distribuidora lançou direto em DVD no Brasil! Nas categorias televisivas, o principal vencedor foi o veterano David Nutter, premiado pelo episódio final (“Mother’s Mercy”) da 5ª temporada de “Game of Thrones”. Chris Addison, da série “Veep”, levou o troféu de Melhor Direção em Série de Comédia. Por fim, mas não menos importante, Dee Rees, uma mulher negra, venceu o prêmio de Melhor Direção de Telefilme pela cinebiografia “Bessie”. Ela já havia chamado atenção da crítica anteriormente, em seu primeiro e até aqui único filme, “Pariah” (2011). Vencedores do DGA Awards 2016 Melhor Diretor Alejandro González Iñárritu (O Regresso) Melhor Diretor Estreante Alex Garland (Ex Machina) Melhor Diretor de Documentário Matthew Heineman (Cartel Land) Melhor Diretor de Série Dramática David Nutter (Game of Thrones, “Mother’s Mercy”) Melhor Diretor de Série Cômica Chris Addison (Veep, “Election Night”) Melhor Diretor de Telefilme/Minissérie Dee Rees (Bessie) Melhor Diretor de Programa de Variedades Don Roy King (Saturday Night Live 40th Anniversary Special)
Annie Awards: “Oscar” da animação consagra Divertida Mente e O Menino e o Mundo
Maior premiação da animação nos EUA, o Annie Awards, considerado o Oscar dos filmes animados, consagrou “Divertida Mente” em sua 43ª edição, que aconteceu na noite de sábado (6/2) em Los Angeles. Foram, ao todo, 10 prêmios conquistados pela produção da Disney/Pixar, incluindo Melhor Filme, Direção e Roteiro (ambos compartilhados por Pete Docter), além de Melhor Dublador para Phyllis Smith, intérprete da personagem Tristeza. Com a vitória, o longa confirma seu favoritismo absoluto na disputa pelo Oscar da categoria. O candidato brasileiro, “O Menino e o Mundo”, também foi premiado, considerado a Melhor Animação Independente, superando produções bem mais caras, como seu rival japonês no Oscar, “As Memórias de Marnie”, além de “O Profeta”. A vitória de “O Menino e o Mundo” realça o trabalho do diretor Alê Abreu como uma das principais animações do ano, além de ampliar seu destaque internacional. O filme foi o primeiro brasileiro a concorrer na categoria. Vencedores do Annie Awards 2016 Melhor Animação Divertida Mente Melhor Animação Independente O Menino e o Mundo Melhor Direção Pete Docter (Divertida Mente) Melhor Roteiro Pete Docter e Ronnie Del Carmen (Divertida Mente) Melhor Dublagem Phyllis Smith (Divertida Mente) Melhor Trilha Sonora Michael Giacchino (Divertida Mente) Melhor Edição Kevin Nolting (Divertida Mente) Melhor Desenho de Produção Ralph Eggleston (Divertida Mente) Melhor Desenho de Personagens Divertida Mente Melhor Animação de Personagens Divertida Mente Melhor Storyboarding Tony Rosenast (Divertida Mente) Melhores Efeitos Animados O Bom Dinossauro Melhores Efeitos Animados em Filme Live-Action Vingadores: Era de Ultron Melhor Animação de Personagens em Filme Live-Action O Regresso (Urso) Melhor Animação de Personagens em Filme Live-Action O Regresso (Urso) Melhor Série Animada Os Simpsons
Diretor brasileiro vai disputar prêmio britânico de melhor filme de ação com Star Wars e 007
Um filme de diretor brasileiro, realizado com financiamento coletivo, foi selecionado por uma premiação britânica, a National Film Awards, onde vai disputar o troféu de Melhor Filme de Ação do ano, concorrendo com “Star Wars: O Despertar da Força” e “007 contra Spectre”, entre outros. Trata-se de “Chasing Robert Barker” (Perseguindo Robert Barker), primeiro longa de ficção do mineiro Daniel Florêncio, que concorre em três categorias do prêmio britânico: Melhor Filme de Ação, Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante. Embora seja apenas a segunda edição do prêmio, que não tem o prestígio do BAFTA (o equivalente britânico ao Oscar), as indicações renderam destaque ao diretor, que foi entrevistado pela BBC. Na ocasião, ele contou a “saga” por trás da filmagem, realizada sem dinheiro e com muito improviso, e sobre o fato de a trama, apesar de passada na Inglaterra e falada em inglês, ter como personagens principais diversos imigrantes. “Não me sentiria confortável em fazer um filme 100% britânico. Não sei fazer isso”, disse Florêncio à BBC. “O que há de brasileiro no filme são as pessoas que o fizeram e a ginga para fazê-lo acontecer”, contou o cineasta, que estudou rádio e TV em Belo Horizonte e mudou-se para Londres em 2004 para cursar um mestrado em arte e mídia. Seu primeiro trabalho no país foi, curiosamente, “A Brazilian Immigrant” (2005), um documentário sobre maus tratos a brasileiros na fronteira britânica. Rodado em Londres entre abril e maio de 2013, “Chasing Robert Barker” aborda o mundo dos paparazzi, acompanhando um fotógrafo pressionado pela tarefa de registrar imagens indiscretas de um ator. A gênesis do projeto foi um documentário de TV sobre paparazzi que Florêncio dirigiu em 2007, “Tracking William”, que seguia a rotina de um fotógrafo no encalço do príncipe William. Nesse meio tempo, o escândalo de escutas ilegais do tabloide News of the World gerou grande discussão sobre as práticas da imprensa sensacionalista no Reino Unido. O financiamento coletivo, via Kickstarter, bancou a filmagem do longa, mas para finalizá-lo Florêncio buscou a parceria da produtora islandesa Pegasus, que trabalha na série “Game of Thrones”. O fato de o intérprete principal também ser islandês (Gudmundur Thorvaldsson) atraiu interesse do Festival Internacional de Cinema de Reykjavík, onde o filme teve sua première em setembro de 2015, entrando logo depois em circuito comercial na Islândia. Curiosamente, o filme ainda não teve lançamento comercial na Inglaterra. Como a votação do National Film Awards é feita pelo público, dificilmente um filme inédito terá chances de ser premiado. Mas a indicação já ajudou a obra a se tornar mais conhecida. Confira abaixo o vídeo da campanha de financiamento de “Chasing Robert Barker”, que ganhou, inclusive, legendas em português.
Mad Max: Estrada da Fúria vence o “Oscar” da Austrália
A Academia Australiana de Cinema também tem seu Oscar. Na verdade, se chama AACTA International Awards e premia os melhores filmes internacionais do ano. Algo como se a Academia Brasileira de Cinema fosse premiar produções de Hollywood. Completamente sem importância, mas, enfim, é mais uma chance de os australianos defenderem o filme de seu compatriota, George Miller, na guerra de publicidade que cerca o Oscar. “Mad Max – Estrada da Fúria” levou o prêmio de Melhor Filme de 2016, além de dar a Miller o troféu de Melhor Direção. Outra australiana “internacional” também foi premiada: Cate Blanchett faturou o AACTA International Award de Melhor Atriz por “Carol”. Sua colega de cena, Rooney Mara, também foi premiada como Melhor Coadjuvante. Blanchett e Mara, por sinal, foram as principais atrações da cerimônia, aparecendo para receberem seus prêmios, assim como Miller. E, de resto, a premiação tentou antecipar o Oscar, entregando sua estatueta de Melhor Ator para representantes de Leonardo DiCaprio, enquanto representantes de Mark Rylance ficaram com o troféu de Coadjuvante por “Ponte dos Espiões”. Favorito da crítica americana, “Spotlight” também saiu premiado, com o troféu de Melhor Roteiro entregue para Josh Singer. Vencedores do AACTA International Awards 2016 Melhor Filme “Mad Max – Estrada da Fúria” Melhor Direção George Miller, por “Mad Max – Estrada da Fúria” Melhor Roteiro “Spotlight” Melhor Ator Leonardo DiCaprio, por “O Regresso” Melhor Atriz Cate Blanchett, por “Carol” Melhor Ator Coadjuvante Mark Rylance, por “Ponte dos Espiões Melhor Atriz Coadjuvante Rooney Mara, por “Carol”
Premiação do Sindicato dos Atores consagra a diversidade que falta ao Oscar
O Sindicato dos Atores dos EUA (SAG, na sigla em inglês) entregou seus prêmios anuais na noite de sábado, em Los Angeles. E além de sacramentar Leonardo DiCaprio e Brie Larson como os Melhores Atores do ano, respectivamente por “O Regresso” e o “Quarto de Jack”, alimentou a polêmica em torno da falta de diversidade do Oscar com o reconhecimento a Idris Elba como Melhor Ator Coadjuvante por “Beasts of No Nation”. Nem Elba nem qualquer outro ator negro foram indicados ao Oscar. E isto fará com que, apenas pela segunda vez nesta década, os quatro vencedores individuais do SAG Awards não sejam repetidos na premiação da Academia. A única diferença anterior tinha sido na mesma categoria de Elba, quando Tommy Lee Jones (“Lincoln”) perdeu o Oscar para Christoph Waltz (“Django Livre”) em 2013. A vitória nos SAG Awards dá amplo favoritismo a Leonardo DiCaprio na disputa da estatueta da Academia, após sair de mãos vazias em quatro ocasiões anteriores. E também repara a desatenção cometida contra Brie Larson, que já devia ter sido indicada por “Temporário 12” (2013), filmaço que teve como pecado ser uma produção indie, sem dinheiro para campanha de premiação. Ela não é uma revelação inesperada. A sueca Alicia Vikander completou o quarteto premiado, como Melhor Coadjuvante por sua papel em “A Garota Dinamarquesa”. A premiação do Sindicato também chamou atenção para a grande diferença de diversidade entre o cinema e a televisão dos EUA. Se há falta de bons papéis para atores negros em Hollywood, o mesmo não pode ser dito da TV. A maioria esmagadora dos premiados nas categorias televisivas do SAG Awards foram negros. Inclusive o próprio Idris Elba, que recebeu um segundo prêmio na noite, como Melhor Ator de Telefilme ou Minissérie pela produção britânica “Luther”. Além dele, também foram premiadas Queen Latifah (“Bessie”), Uzo Aduba (“Orange Is the New Black”) e Viola Davies (“How to Get Away with Murder”), enquanto apenas dois atores brancos, Jeffrey Tambor (“Transparent”) e Kevin Spacey (“House of Cards”), tiveram seus desempenhos comemorados. Ao contrário do Emmy, o SAG Awards não considera “Orange Is the New Black” dramático, o que lhe permitiu vencer o prêmio de Melhor Elenco em Série de Comédia. E a conquista é outro gol a favor da diversidade, pois não há nenhum elenco mais diversificado que o desta produção do Netflix. As produções do serviço de streaming, por sinal, foram as grandes vencedoras da noite, faturando nada menos que quatro troféus, mais que qualquer outro “canal” ou estúdio. O prêmio de Melhor Elenco de Série de Drama ficou com “Downton Abbey”, que exibiu sua última temporada, enquanto “Game of Thrones” e “Mad Max: Estrada da Fúria” confirmaram seu favoritismo nas categorias de dublês. Considerado o principal prêmio do Sindicato, o troféu de Melhor Elenco de Cinema ficou com “Spotlight: Segredos Revelados”, drama jornalístico estrelado por Michael Keaton, Liev Schreiber, Rachel McAdams e Mark Rufallo, entre outros. Geralmente, o vencedor desta categoria sai como favorito ao Oscar de Melhor Filme. No ano passado, o vencedor foi “Birdman”, que também conquistou o Oscar, mas nem sempre isso se confirma, como ressaltam as vitórias sindicais de “Trapaça” (2013) e “Histórias Cruzadas” (2011), para ficar em exemplos recentes. Vencedores do SAG Awards 2016 CINEMA Melhor Ator Leonardo DiCaprio, “O regresso” Melhor Atriz Brie Larson, “O quarto de Jack” Melhor Ator coadjuvante Idris Elba, “Beasts of No Nation” Melhor Atriz coadjuvante Alicia Vikander, “A garota dinamarquesa” Melhor Elenco “Spotlight: segredos revelados” Melhor Equipe de dublês “Mad Max — Estrada da fúria” TELEVISÃO Melhor Ator em série de comédia Jeffrey Tambor, “Transparent” Melhor Atriz em série de Comédia Uzo Aduba, “Orange is the New Black” Melhor Elenco de série de Comédia “Orange is the New Black” Melhor Ator em Telefilme ou minissérie Idris Elba, “Luther” Melhor Atriz em Telefilme ou minissérie Queen Latifah, “Bessie” Melhor Elenco de série dramática “Downton Abbey” Melhor Ator em série dramática Kevin Spacey, “House of Cards” Melhor Atriz em série dramática Viola Davis, “How to Get Away With Murder” Melhor Equipe de dublês “Game of Thrones”
Marguerite e Três Lembranças da Minha Infância lideram indicações ao César, o Oscar francês
O prêmio César, equivalente ao Oscar no cinema francês, divulgou a lista dos indicados a sua edição de 2016. A relação destaca os filmes “Marguerite” e “Três Lembranças da Minha Infância” com 11 nomeações cada, seguidos pelo vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, “Dheepan – O Refúgio” com 10 indicações e o drama que disputa o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, “Cinco Graças”, em 9 categorias. A disputa pelo prêmio de Melhor Atriz reúne duas lendas do cinema francês: Catherine Deneuve, por “De Cabeça Erguida”, e Isabelle Huppert, em “Valley of Love”. Também estão na briga Loubna Abidar, por “Much Loved”, Emmanuelle Bercot, por “Mon Roi”, Cécile de France, em “Summertime” e Catherine Frot, por “Marguerite” e Soria Zeroua, por “Fatima”. A disputa entre os atores também reúne pesos-pesados, como Vincent Cassel, em “Mon Roi”, Vincent Lindon, em “O Valor de um Homem” e Gérard Depardieu, em “Valley Of Love”, que concorrem com Fabrice Luchini, por “L’hermine”, Jean-Pierre Bacri, por “La Vie Très Privée de Monsieur Sim”, François Damiens, por “Cowboys” e Anthonythasan Jesuthasan, por “Dheepan”. A cerimônia de premiação do César 2016 está marcada para o dia 26 de fevereiro. Indicados ao prêmio César 2016 Melhor Filme “Dheepan” “Fatima” “O Valor de um Homem” “Marguerite” “Mon Roi” “Cinco Graças” “De Cabeça Erguida” “Três Lembranças da Minha Juventude” Melhor Diretor Jacques Audiard, por “Dheepan” Maïwenn, por “Mon Roi” Stéphane Brizé, por “O Valor de um Homem” Xavier Giannoli, por “Marguerite” Deniz Gamze Ergüven, por “Cinco Graças” Emmanuelle Bercot, por “De Cabeça Erguida” Arnaud Desplechin, por “Três Lembranças da Minha Juventude” Melhor Atriz Loubna Abidar, por “Much Loved” Emmanuelle Bercot, por “Mon Roi” Cécile de France, por “Summertime” Catherine Deneuve, por “De Cabeça Erguida” Catherine Frot, por “Marguerite” Isabelle Huppert, por “Valley of Love” Soria Zeroua, por “Fatima” Melhor Ator Jean-Pierre Bacri, por “La Vie Très Privée de Monsieur Sim” Vincent Cassel, por “Mon Roi” François Damiens, por “Cowboys” Gérard Depardieu, por “Valley Of Love” Anthonythasan Jesuthasan, por “Dheepan” Vincent Lindon, por “O Valor de um Homem” Fabrice Luchini, por “L’hermine” Melhor Atriz Coadjuvante Sara Forrester, por “De Cabeça Erguida” Agnès Jaoui, por “The Sweet Escape” Sidse Babett Knudsen, por “L’hermine” Noémie Lvovsky, por “Summertime” Karine Viard, por “Belles Familles” Melhor Ator Coadjuvante Michel Fau, por “Marguerite” Louis Garrel, por “Mon Roi” Benoît Magimel, por “De Cabeça Erguida” André Marcon, por “Marguerite” Vincent Rottiers, por “Dheepan” Atriz Revelação Camille Cotin, por “Connasse, Princesse des coeurs” Sara Giraudeau, por “Les Bêtises” Zita Hanrot, por “Fatima” Diane Rouxel, por “De Cabeça Erguida” Lou Roy Lecollinet, por “Três Lembranças da Minha Juventude” Ator Revelação Swann Arlaud, por “Les Anarchistes” Quentin Dolmaire, por “Três Lembranças da Minha Juventude” Félix Moati, por “All About Them” Finnegan Oldfield, por “Cowboys” Rod Paradot, por “De Cabeça Erguida” Melhor Filme de Estreia “L’affaire SK1”, de Frédéric Tellier “Cowboys”, de Thomas Bidegain “Cinco Graças”, de Deniz Gamze Ergüven “The Wakhan Front”, de Clément Cogitore “Nous Trois ou Rien”, de Kheiron Melhor Direção de Fotografia “Dheepan” “Marguerite” “Cinco Graças” “Três Lembranças da Minha Juventude” “Valley of Love” Melhor Roteiro Adaptado “SK1” “Asphalte” “L’enquête” “Fatima” “O Diário de Uma Camareira” Melhor Roteiro Original “Dheepan” “Marguerite” “Cinco Graças” “De Cabeça Erguida” “Três Lembranças da Minha Juventude” Melhor Figurino “O Diário de Uma Camareira” “Marguerite” “Cinco Graças” “L’odeur de la Mandarine” “Três Lembranças da Minha Juventude” Melhor Design de Produção “Dheepan” “O Diário de Uma Camareira” “Marguerite” “L’odeur de la Mandarine” “Três Lembranças da Minha Juventude” Melhor Montagem “Dheepan” “Marguerite” “Mon Roi” “Cinco Graças” “Três Lembranças da Minha Juventude” Melhor Som “Dheepan” “Marguerite” “Mon Roi” “Cinco Graças” “Três Lembranças da Minha Juventude” Melhor Música Raphaël, por “Cowboys” Ennio Morricone, por “Darling Buds of May” Stephen Warbeck, por “Mon Roi” Warren Ellis, por “Cinco Graças” Grégoire Hetzel, por “Três Lembranças da Minha Juventude” Melhor Filme Estrangeiro “Birdman” (EUA) “O Filho de Saul” (Hungria) “Mia Madre” (Itália) “I’m Dead But I Have Friends” (Bélgica) “Taxi Teerã” (Irã) “The Brand New Testament” (Bélgica) “Youth” (Itália)
Perdido em Marte: Vídeo encontra a graça da Melhor Comédia de 2015, segundo o Globo de Ouro
Até demorou, mas um internauta finalmente encontrou a graça da Melhor Comédia de 2015. Antes que o mundo esqueça, o hilário “Perdido em Marte” ganhou este troféu do Globo de Ouro. E para demonstrar que a premiação não é tão infeliz quanto se imagina, o vídeo abaixo concentra, com ajuda de uma claque artificial, todas as risadas da obra-prima do humor mundial. Reveja como Matt Damon, o Melhor Ator de Comédia, é capaz de enfrentar situações cômicas em cenas que desafiam a gravidade, sob direção do Melhor Diretor de Comédia, Ridley Scott. Além de Melhor, também o Filme de Comédia mais premiado do Globo de Ouro, “Perdido em Marte” merece mesmo aplausos por fazer o mundo inteiro rir do Globo de Ouro, o troféu menos sério da temporada de premiações de Hollywood.
A Grande Aposta vence prêmio dos produtores de Hollywood
A comédia dramática “A Grande Aposta” venceu o prêmio de Melhor Filme do Sindicato dos Produtores dos EUA (PGA, na sigla em inglês). A premiação aconteceu na noite de sábado (23/1) e é uma importante prévia para o Oscar. Para se ter ideia, a última vez que o vencedor do Oscar não coincidiu com o filme escolhido pelo Sindicato dos Produtores foi em 2006, quando “Pequena Miss Sunshine” venceu o PGA Awards e a Academia se equivocou ao eleger um remake inferior de um clássico de Hong Kong, ainda que dirigido por Martin Scorsese, “Os Infiltrados”. A vitória de “A Grande Aposta” ajuda a deixar o Oscar sem um favorito claro. O filme de Adam McKay não vinha se destacando como um forte concorrente a prêmios, sendo eclipsada em outras premiações da indústria por “Spotlight – Segredos Revelados”, “Mad Max – Estrada da Fúria” e “O Regresso”. Já nas outras duas categorias de cinema não houve surpresas. “Divertida Mente” levou como Melhor Animação, enquanto “Amy” venceu como Melhor Documentário. O PGA Awards também premiou as melhores produções de TV. E a 5ª temporada de “Game of Thrones” bateu o final de “Mad Men” como Melhor Série Dramática, enquanto “Transparent” foi considerada a Melhor Série Cômica e “Fargo” a Melhor Minissérie. Para completar, o comediante Jerry Seinfeld levou o troféu de Melhor Série Digital com “Comedians in Cars Getting Coffee”. VENCEDORES DO PGA AWARDS 2016 CINEMA Melhor Filme “A Grande Aposta” Melhor Animação “Divertida Mente” Melhor Documentário “Amy” TELEVISÃO Melhor Série de Drama “Game of Thrones” Melhor Série de Comédia “Transparent” Melhor Minissérie ou Telefilme “Fargo” WEB Melhor Série Digital “Comedians in Cars Getting Coffee”
Charlotte Rampling diz ter sido mal-interpretada e também defende maior diversidade no Oscar
A atriz inglesa Charlotte Rampling, que chamou atenção como voz dissonante na discussão sobre a falta de diversidade no Oscar 2016, disse que sua declaração a uma rádio européia, de que as ameaças de boicote ao evento seriam “racismo contra brancos”, foi “mal interpretada”. Em entrevista ao programa “Sunday Morning”, da rede americana CBS News, a atriz declarou: “Lamento que meu comentário tenha sido mal interpretado. Eu quis dizer que, no mundo ideal, toda atuação deve ter oportunidades iguais de apreciação. Estou muito honrada de integrar o maravilhoso grupo de atores e atrizes indicados este ano”. Charlotte também fez questão de demonstrar-se a favor da busca por mais diversidade na premiação, declarando-se entusiasmada com as novidades apresentadas pela Academia para promover mudanças entre seus membros. “A diversidade na indústria do cinema precisa mesmo ser analisada. Estou muito entusiasmada com as mudanças anunciadas para fomentar a diversidade entre os membros da Academia”, ela apoiou.
Academia reage à polêmica racial e anuncia mudanças para o Oscar 2017
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas reagiu rapidamente às críticas contra a falta de diversidade entre os indicados ao Oscar 2016. Historicamente avessa à mudanças, sempre buscando alterações sutis e de forma lenta, a entidade surpreendeu com um anúncio de medidas radicais. Antes mesmo de considerar o aumento de candidatos nas categorias da premiação, visando acomodar as minorias, a Academia optou por sacudir suas próprias estruturas. A presidente Cheryl Boone Isaacs, que havia se declarado “desapontada” com a lista dos indicados pelo segundo ano consecutivo, tomou uma decisão histórica, com apoio de sua diretoria, para alterar as regras de filiação, que dão direito ao voto no Oscar. Uma mulher negra será responsável por trazer mais mulheres e minorias à tradicional instituição americana. No anúncio feito na sexta-feira (22/1) em Los Angeles, a principal novidade foi que o voto dos acadêmicos – profissionais da indústria cinematográfica que somam cerca de 7 mil membros – não será mais perpétuo. Os integrantes da Academia terão direito a votar no Oscar por dez anos desde sua filiação, prolongando este direito por nova década se permanecerem ativos – isto é, se continuarem filmando ao longo do período. Apenas aqueles que tiverem uma carreira de mais de três décadas manterão o direito de votar permanentemente no Oscar, independente de sua aposentadoria. Com isso, vários membros atuais perderão o direito a votar no Oscar 2017, eliminando um dos maiores obstáculos para as mudanças desejadas. Ao mesmo tempo, a Academia tentará buscar maior diversidade ao convidar novos integrantes para ocupar suas vagas. De acordo com relatos da mídia, as premiações do Oscar sempre refletiram o gosto de homens brancos idosos. Os dados são brutais: 94% dos integrantes da Academia são brancos, 77% do sexo masculino e a média de idade entre os votantes é superior a 60 anos. Por isso, por mais que incluísse representantes de minorias entre os votantes nos últimos anos, a maioria formada pelo veteranos da indústria continuava a barrar qualquer alteração significativa no conservadorismo do Oscar. Além dessas mudanças entre os eleitores, a Academia adicionou três novos assentos para mulheres e minorias no conselho de sua administração. Assim, a governança da entidade passará a contar com 54 membros, que serão responsáveis por aprovar novas reformas no Oscar, visando dobrar o número de mulheres e minorias até 2020. “As novas regras relativas à governança e votação terão impacto imediato e darão início ao processo de mudança significativa de nossa composição”, disse Isaacs. Mais mudanças ainda serão discutidas em nova reunião da governança da Academia, marcada para terça (26/1), que, segundo apurou o site The Hollywood Reporter, deve abordar o aumento de candidatos nas categorias do Oscar 2017. Com o anúncio de reformas, a Academia reage às críticas relativas à falta de artistas negros entre as indicações do Oscar deste ano. Pela segunda vez consecutiva, os eleitores da Academia esqueceram completamente de incluir negros nas principais categorias da premiação, embora tenham selecionado integrantes brancos de filmes dirigidos e estrelados por afro-americanos. A ausência de negros inspirou um movimento de boicote, ensaiado pelo diretor Spike Lee e o casal de atores Jada Pinkett Smith e Will Smith, e até críticas de astros brancos, como George Clooney e Mark Ruffalo. Mais significativa, porém, foi a decisão do veterano compositor e produtor Quincy Jones de condicionar sua presença no evento, após ser convidado a entregar um prêmio, ao direito de discursar sobre o assunto. A reação rápida de Isaacs também visa impedir que outros convidados se sintam estimulados a acrescentar comentários potencialmente danosos à reputação da Academia, durante a exibição da premiação, que é transmitida para todo o mundo. A cerimônia de premiação do Oscar 2016 acontecerá no próximo dia 28 de fevereiro em Los Angeles, com apresentação do comediante Chris Rock e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT.
Após polêmica racial, Academia vai se reunir para modificar as regras do Oscar 2017
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas sentiu o peso das críticas e ameaças de boicote pela falta de diversidade no Oscar 2016. De acordo com o jornal The New York Times, a organização planeja mudar o formato da premiação, na tentativa de evitar que 2017 se torne o terceiro ano consecutivo sem artistas negros nas categorias principais. De acordo com o jornal, a Academia está estudando fixar o número de indicados a Melhor Filme em dez candidatos. Atualmente, a relação pode incluir até dez, mas tem preferido eleger menos. O critério para a seleção seria a qualidade. Assim, para a Academia, no ano passado “Selma” não teve qualidade suficiente e este ano “Creed – Nascido para Lutar” e “Straight Outta Compton – A História do NWA” tampouco, o que limitou a lista de Melhor Filme a oito longa-metragens. Assim como nenhum filme de diretor negro foi considerado bom o suficiente, seus cineastas tampouco entraram na lista do Oscar de Melhor Direção. Também não há bons roteiristas negros, segundo a Academia. E entre os 20 candidatos nas categorias de interpretação, nenhum ator negro se destacou nem no ano passado nem neste. Curiosamente, integrantes brancos de filmes dirigidos e estrelados por negros conseguiram indicações, casos dos roteiristas de “Straight Outta Compton” e o coadjuvante de “Creed”, Sylvester Stallone. Além de fixar a lista de concorrentes a Melhor Filme, a direção da Academia, que é presidida por uma negra, Cheryl Boone Isaacs, estuda aumentar a quantidade de indicados a Melhor Ator e Atriz, o que possibilitaria a inclusão de mais etnias. Mas esta saída pode se voltar contra a própria Academia, se apenas aumentar o número de brancos indicados ao prêmio. A mudança mais polêmica, porém, pode atingir os votantes. Os organizadores do Oscar estudam aumentar a representação das minorias e aposentar integrantes da Academia que estão efetivamente aposentados – isto é, não atuam na indústria cinematográfica há mais de uma década. Atualmente, apenas 2% dos membros da Academia são negros, sendo essa porcentagem ainda menor entre os latinos. A maioria dos cerca de 7 mil votantes é branca, masculina e idosa, o que dá um viés conservador à premiação. A eliminação dos integrantes mais velhos, que já não fazem cinema há muito tempo, pode ter uma influência profunda não apenas no processo de seleção de indicados, mas também nos próprios premiados. Como esquecer de Tony Curtis dizendo que jamais apoiaria um filme de gays para justificar não ter visto “Brokeback Mountain”, mentalidade que permitiu que o fraquíssimo “Crash” vencesse o Oscar de 2005? As mudanças serão discutidas em reunião da Academia marcada para o dia 26 de janeiro.
Convidado a participar do Oscar, Quincy Jones exige discursar contra falta de diversidade do prêmio
O lendário produtor Quincy Jones revelou que foi convidado para apresentar uma das categorias do Oscar. Mas o músico de 82 anos só aceitará participar da cerimônia se puder comentar a polêmica em torno da falta de diversidade entre os indicados ao prêmio deste ano. “Eles me chamaram para apresentar com Pharrell e Common”, disse Jones num evento de mídia realizado na noite de quarta (20/1) em Miami. “Quando voltar à Los Angeles, vou pedir para discursar por cinco minutos sobre a falta de diversidade. Se não deixarem, não vou apresentar”. Jones, que os mais novos conhecem como produtor de Michael Jackson, tem uma relação antiga com o Oscar. Ele foi diretor musical do prêmio em 1971 e foi o primeiro negro americano a receber o prêmio humanitário Jean Hersholt da Academia, em 1995. “Existem duas maneiras de abordar isso. Você pode boicotar ou consertar. É assustador saber que os indicados são 90% brancos e 80% homens”.
Spotlight é o principal vencedor do Critics Choice Awards 2016
O drama “Spotlight – Segredos Revelados” foi o principal vencedor do Critics Choice Awards 2016, premiação dos críticos de cinema e TV dos EUA. O drama de Tom McCarthy foi eleito o Melhor Filme do ano e também venceu os troféus de Melhor Elenco e Roteiro Original, em cerimônia realizada na noite de domingo em Santa Mônica, na grande Los Angeles. Entretanto, “Mad Max: A Estrada da Fúria” saiu do evento como o maior premiado, conquistando nove troféus. Além de dominar os prêmios técnicos e a categoria de Cinema de Ação, a premiação reconheceu George Miller como o Melhor Diretor do ano. Empatado com “Spotlight”, “A Grande Aposta” também venceu três prêmios: Melhor Comédia, Roteiro Adaptado e Ator em Comédia para Christian Bale. Campeão de indicações ao Oscar 2016, “O Regresso” venceu apenas duas categorias: Melhor Ator para Leonardo DiCaprio e Melhor Fotografia para Emmanuel Lubezki. O mesmo número de prêmios foi compartilhado pela produção indie “O Quarto de Jack”, que teve seus dois protagonistas reconhecidos: Brie Larson foi eleita a Melhor Atriz e o jovem Jacob Tremblay, de apenas nove anos de idade, a Melhor Revelação do ano. Tremblay teve um dos discursos mais aplaudidos da noite, assim como Sylvester Stallone, que levou o troféu de Melhor Ator Coadjuvante por “Creed: Nascido para Lutar”. Por sua vez, o brasileiro “Que Horas Ela Volta?”, que concorria ao troféu de Melhor Filme em Língua Estrangeira, perdeu para o polonês “O Filho de Saul”, considerado também favorito ao Oscar. Na premiação televisiva, “Mr. Robot” e “Fargo” foram os principais destaques. A primeira venceu Melhor Série de Drama, Ator de Drama (Rami Malek) e Ator Coadjuvante (Christian Slater), enquanto a segunda conquistou praticamente tudo na categoria de Minissérie (ou Telefilme): Melhor Minissérie, Atriz (Kirsten Dunst), Ator Coadjuvante (Jesse Plemons) e Atriz Coadjuvante (Jean Smart). O reconhecimento de “Mr. Robot” também refletiu uma tendência de valorização de séries iniciantes. Três outras atrações foram reconhecidas em suas temporadas inaugurais: “UnReal”, “Crazy Ex-Girlfriend” e “Master of None”. A cerimônia contou com apresentação do comediante T.J. Miller, da série “Silicon Valley”, e ainda homenageou a comediante Amy Schumer com o MVP Award, pelo destaque atingido no ano passado, e a empresa de efeitos visuais Industrial, Light & Magic com o Genius Award, por seu trabalho genial ao longo das últimas quatro décadas. [symple_toggle title=”Clique aqui para conferir a lista completa dos vencedores” state=”closed”] Vencedores do Critics Choice Awards 2016 CINEMA Melhor Filme Spotlight – Segredos Revelados Melhor Diretor George Miller (Mad Max: Estrada da Fúria) Melhor Ator Leonardo DiCaprio (O Regresso) Melhor Atriz Brie Larson (O Quarto de Jack) Melhor Ator Coadjuvante Sylvester Stallone (Creed: Nascido Para Lutar) Melhor Atriz Coadjuvante Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa) Melhor Ator/Atriz Jovem Jacob Tremblay (O Quarto de Jack) Melhor Elenco Spotlight – Segredos Revelados Melhor Roteiro Original Josh Singer e Thomas McCarthy (Spotlight – Segredos Revelados) Melhor Roteiro Adaptado Charles Randolph e Adam McKay (A Grande Aposta) Melhor Fotografia Emmanuel Lubezki (O Regresso) Melhor Direção de Arte Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Edição Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Figurino Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Maquiagem e Penteado Mad Max: Estrada da Fúria Melhores Efeitos Visuais Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Animação Divertida Mente Melhor Filme de Ação Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Ator em Filme de Ação Tom Hardy (Mad Max: Estrada da Fúria) Melhor Atriz em Filme de Ação Charlize Theron (Mad Max: Estrada da Fúria) Melhor Comédia A Grande Aposta Melhor Ator em Filme Cômico Christian Bale (A Grande Aposta) Melhor Atriz em Filme Cômico Amy Schumer (Descompensada) Melhor Ficção Científica ou Filme de Terror Ex Machina: Instinto Artificial Melhor Filme Estrangeiro Filho de Saul Melhor Documentário Amy Melhor Canção “See You Again” (Velozes & Furiosos 7) Melhor Trilha Ennio Morricone (Os Oito Odiados) Genius Award Industrial Light & Magic MVP Award Amy Schumer TELEVISÃO Melhor Série Dramática Mr. Robot Melhor Ator em Série Dramática Rami Malek (Mr. Robot) Melhor Atriz em Série Dramática Carrie Coon (The Leftovers) Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática Christian Slater (Mr. Robot) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática Constance Zimmer (UnReal) Melhor Participação Especial – Série Dramática Margo Martindale (The Good Wife) Melhor Série Cômica Master of None Melhor Ator em Série Cômica Jeffrey Tambor (Transparent) Melhor Atriz em Série Cômica Rachel Bloom (Crazy Ex-Girlfriend) Melhor Ator Coadjuvante em Série Cômica Andre Braugher (Brooklyn Nine-Nine) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Cômica Mayim Bialik (The Big Bang Theory) Melhor Participação Especial – Série Cômica Timothy Olyphant (The Grinder) Melhor Telefilme ou Minissérie Fargo Melhor Ator – Telefilme ou Minissérie Idris Elba (Luther) Melhor Atriz – Telefilme ou Minissérie Kirsten Dunst (Fargo) Melhor Ator Coadjuvante em Telefilme ou Minissérie Jesse Plemons (Fargo) Melhor Atriz Coadjuvante em Telefilme ou Minissérie Jean Smart (Fargo) Melhor Série Animada BoJack Horseman Melhor Reality Show The Voice Melhor Talk Show Last Week Tonight with John Oliver Melhor Série para Maratona (Voto Popular) Outlander [/symple_toggle]











