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    Bolsonaro está obcecado por Anitta

    4 de maio de 2022 /

    Os brasileiros descobriram nos últimos dias que Jair Bolsonaro é fã número 1 de Anitta. Inconformado por ter levado block da cantora, ele tem falado dela sem parar, fazendo de tudo para chamar a atenção da artista, que, para sua tristeza, segue ignorando-o. “Ai garoto vai catar o que fazer vai”, escreveu Anitta em 16 de abril para Bolsonaro, anunciando o bloqueio pela insistência do fã de comentar suas postagens. Só que a rejeição parece ter deixado Bolsonaro mais obcecado por ela. Não por acaso, após ser bloqueado por Anitta, ele deu um print na ação da cantora e colocou como trilha sonora “Envolver”, hit internacional da brasileira. Na terça (3/5), o fã não conseguiu conter sua admiração e resolveu comentar o encontro de Anitta com outro de seus ídolos, o ator Leonardo DiCaprio, durante o baile Met Gala em Nova York. Na ocasião, a cantora disse que “passou horas” conversando com o ator e afirmou que o artista norte-americano sabia mais sobre a importância da floresta amazônica do que o comentarista de celebridades do Planalto. “Fico feliz que tenha falado com um ator de Hollywood, Anitta, é o sonho de todo adolescente”, disse o fã número 1, demonstrando sua própria excitação adolescente, antes de acrescentar um comentário sobre como também falava com seu cercadinho de fiéis – aqueles que lhe pedem emprego e ele reclama em resposta, porque, afinal, tem coisas mais importantes para escrever nas redes sociais que ficar perdendo tempo resolvendo a crise de desemprego do Brasil. “O compromisso da Anitta com a democracia é inspirador”, escreveu DiCaprio em português no Twitter sobre o bate-papo com a cantora, ignorando o fã que queria aparecer a suas custas. “Conversar com artistas talentosos e comprometidos em ajudar a salvar o planeta me traz esperança de um futuro melhor”, acrescentou o americano. Bolsonaro deve ter ficado com ciúmes por não conseguir a mesma atenção de Anitta, pois num rompante disse que DiCaprio deveria “ficar de boca fechada” e parar de falar “besteira”… DiCaprio e Anitta têm usado suas redes sociais para fazer campanha para os jovens brasileiros tirarem o título de eleitor, algo que o comentarista social do Planalto, que não olha para cima, também não tem tempo para fazer. Os dois ainda têm demonstrado preocupação com a situação da Amazônia sob o governo responsável por recorde de desmatamento do país.

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    Mark Ruffalo elogia e compartilha vídeo de influenciador da Maré

    3 de maio de 2022 /

    Depois de convocar brasileiros a mandarem vídeos para ajudar a convencer jovens a tirarem o título eleitoral no país, Mark Ruffalo enalteceu o trabalho do influenciador Raphael Vicente, morador da Maré. “Que lindo ver os jovens reagindo, muitos vídeos incríveis! Esse aqui do Raphael Vicente está demais! Continuem mandando, o prazo é quarta agora, 4 de maio! #TiraoTituloHoje”, escreveu o intérprete do Hulk no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Raphael Vicente é um jovem morador da Maré, no Rio, conhecido por fazer vídeos com a família. O trabalho elogiado por Ruffalo recria cenas de “Meninas Malvadas” com Lucieni, sua madrinha, como protagonista. Ela é dona de um título de eleitor, que todo mundo quer copiar para ficar na moda. O vídeo foi feito sem nenhum apoio governamental e já soma mais de 1,2 milhão de visualizações no Twitter. Que lindo ver os jovens reagindo, muitos vídeos incríveis! Esse aqui do @raphaelviicente está demais! Continuem mandando, o prazo é quarta agora, 4 de maio! #TiraoTituloHoje https://t.co/TENMqs60TR — Mark Ruffalo (@MarkRuffalo) May 3, 2022 ENTRA NO CARRO JOVEM, VAMOS TIRAR ESSE TÍTULO! Essa é a melhor campanha pra tirar o título de eleitor que vcs vão ver hojee pic.twitter.com/AO8UxPT9f2 — rapha (@raphaelviicente) April 27, 2022

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    Mark Hamill se junta a DiCaprio e Mark Ruffalo em campanha por voto de jovens brasileiros

    2 de maio de 2022 /

    Os atores Mark Ruffalo e Leonardo DiCaprio voltaram a fazer nesta segunda (2/5) novos apelos para que os jovens brasileiros tirem seus títulos eleitorais para votarem nas próximas eleições. Desta vez, eles escreveram em português e receberam o reforço de Mark Hamill. O eterno Luke Skywalker aproveitou a coincidência da data limite para a regularização eleitoral, que cai nesta quarta, dia 4 de maio, para evocar o tradicional trocadilho que estabeleceu a data como Dia “Star Wars”: “may the 4th be with you” – que soa em inglês “que a força esteja com você”, mas é literalmente “que o 4 de maio esteja com você”. DiCaprio, por sua vez, agradeceu “aos heróis da democracia no Brasil que estão ajudando os jovens a se registrar para votar”. E Ruffalo pediu para enviarem “vídeos que vocês fizeram incentivando outros jovens a tirar o título”, o que rendeu algumas publicações bem divertidas. Tanto Ruffalo quanto DiCaprio incluíram links em seus posts para endereços oficiais que indicam como os jovens acima de 16 anos devem proceder para tirar seus títulos eleitorais. Veja abaixo. Obrigado aos heróis da democracia no Brasil que estão ajudando os jovens a se registrar para votar. Para saber mais sobre como tirar o seu título online até o dia 4 de maio, acesse https://t.co/Ok03JYLH0U, https://t.co/vnKyBBO6Dq, https://t.co/UfqsCAMZiz https://t.co/Ok03JYLH0U — Leonardo DiCaprio (@LeoDiCaprio) May 2, 2022 Galera do Brasil! Deem RT aqui com os vídeos que vocês fizeram incentivando outros jovens a tirar o título. Vou repostar 5 vídeos antes da data limite de 4 de maio. Vamos bombar essa campanha! A democracia e o planeta saem ganhando. https://t.co/Cl57pzWi0f — Mark Ruffalo (@MarkRuffalo) May 1, 2022 Tirem o título de eleitor até 4 de maio, jovens do Brasil! May the 4th be with you…ALL! 🇧🇷 pic.twitter.com/JmlC8qFYZV — Mark Hamill (@MarkHamill) May 2, 2022

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    Marco Pigossi produz documentário sobre políticos LGBTQIAP+ no Brasil

    1 de maio de 2022 /

    O ator Marco Pigossi (“Cidade Invisível”) está produzindo um documentário sobre candidaturas de políticos LGBTQIAP+ no Brasil. Intitulado “Corpolítica”, o filme que tem direção e roteiro assinados por Pedro Henrique França (roteirista de “Quebrando o Tabu”). A primeira foto do projeto foi divulgada neste fim de semana e registra Pigossi e França ao lado da vereadora Erika Hilton de São Paulo. Ela é uma das personagens da obra, que discute o vazio de representatividade LGBTQIAP+ na política brasileira. O retrato dos trio foi feito em frente a uma bandeira criada pelo artista Luiz Wachelke para o cenário de entrevistas do longa, que acompanhou as candidaturas de Hilton, Andréa Bak, Monica Benicio e William De Lucca nas eleições de 2020. O lançamento do documentário está previsto para este ano.

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    Leonardo DiCaprio pede para jovens brasileiros tirarem título de eleitor

    29 de abril de 2022 /

    Depois de Mark Ruffalo, mais uma estrela de Hollywood entrou na campanha para que os jovens brasileiros se cadastrem pra votar nas eleições presidenciais. O ator Leonardo DiCaprio, que já esteve no Brasil participando de projetos ambientais na Amazônia, fez um apelo para os fãs mais jovens nas redes sociais. “O Brasil é o lar da Amazônia e outros ecossistemas críticos para as mudanças climáticas. O que acontece lá importa para todos nós e votação entre jovens é chave em motivar mudanças por um planeta saudável”, escreveu em inglês o astro de “Não Olhe para Cima”. Junto de sua mensagem, DiCaprio divulgou o site olhaobarulhinho.com, plataforma da campanha do TSE para cadastro de menores a partir dos 16 anos, e a hashtag #tiraotitulohoje. O portal possui um passo-a-passo de como emitir pela primeira vez, regularizar ou transferir o título de eleitor. Além disso, há links para alguns grupos no WhatsApp e no Telegram para conversas e avisos sobre o processo eleitoral. Brazil is home to the Amazon and other ecosystems critical to climate change.What happens there matters to us all and youth voting is key in driving change for a healthy planet. For more on voter registration in Brazil before May 4, visit https://t.co/0mKrfxLdRR #tiraotitulohoje — Leonardo DiCaprio (@LeoDiCaprio) April 28, 2022

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    Mark Ruffalo faz campanha para jovens brasileiros tirarem título de eleitor

    26 de abril de 2022 /

    O ator Mark Ruffalo, intérprete do Hulk nos filmes do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), retomou sua campanha nas redes sociais para que os jovens brasileiros tirem seus títulos de eleitor para ficarem aptos a votar para presidente em outubro. “Olá, amigos do Brasil! Se você tem 16 ou 17 anos, certifique-se de fazer seu registro para votar antes do prazo de 4 de maio. O que acontece no Brasil afeta todos nós. Seu voto é seu poder. Use seu poder!”, ele escreveu no Twitter nesta terça-feira (26/4). Na postagem, Ruffalo ainda acrescentou a hashtag “tira o título hoje” e citou a campanha “Olha o Barulhinho”, que traz informações sobre a solicitação do documento e a importância das eleições. Não é a primeira vez que o ator se manifesta sobre o assunto. Em março, ele foi mais claro em seu pedido, convocando os fãs brasileiros mais jovens a tirem o título para “derrotar Bolsonaro”. Hey friends in Brazil! If you're 16 or 17, make sure to register to vote before the May 4th deadline. What happens in Brazil matters to all of us. Your vote is your power. Use your power! https://t.co/Cl57pzWi0f #tiraotitulohoje — Mark Ruffalo (@MarkRuffalo) April 26, 2022

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    Ataque de bolsonarista a “Medida Provisória” reforça denúncia do filme

    12 de abril de 2022 /

    O ex-chefe da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, retomou seus ataques ao filme “Medida Provisória”, confundindo a trama de ficção com o governo do qual fazia parte até recentemente. Em tuítes publicados nesta terça (12/3), Camargo afirma que o diretor Lázaro Ramos acusa Bolsonaro de deportar os cidadãos negros de volta para a África. E, por conta disso, pede que o filme seja boicotado. Mas o detalhe mais bizarro é que Camargo completou seu ataque sugerindo que negros de esquerda fossem realmente enviados para países africanos, sem se dar conta que seu ataque só reforça o argumento do filme, cada vez mais parecido com a realidade. Com estreia marcada para esta quinta (14/4), “Medida Provisória” é o primeiro longa dirigido pelo ator Lázaro Ramos. Conta a história de um Brasil distópico no qual o governo decide enviar a população negra para países africanos, num ato racista que tenta se passar por uma reparação histórica. Bolsonaro não é mencionado nenhuma vez no longa, que começou a ser produzido em 2017, dois anos antes do início do governo atual. A história, na verdade, é uma adaptação da peça “Namíbia, Não!”, escrita pelo também ator baiano Aldri Anunciação, que foi encenada para mais de 100 mil espectadores em 234 apresentações em 10 estados brasileiros, desde 2011. Em 2012, o texto foi publicado em livro e venceu o Prêmio Jabuti de Literatura na categoria Ficção para Jovens, tornando Aldri Anunciação o primeiro negro a receber este prêmio por uma obra de ficção. Aparentemente, o ex-presidente da Fundação Palmares não tem muito conhecimento sobre a cultura afrodescendente, a ponto de ignorar a origem do filme e o marco de Anunciação. Esta foi a segunda vez que Camargo acusou o filme de Ramos de denunciar racismo do governo Bolsonaro. A primeira foi há 13 meses, em março de 2021. Na época, acusou sem ver o filme, espalhando fake news sobre seu conteúdo. Mas a cada nova manifestação, o candidato a deputado parece confirmar a denuncia artística exibida nas telas, pelo menos com negros que não votam em Bolsonaro. A assessoria do longa afirma que “qualquer ataque ao filme apenas representa o dirigismo cultural que, neste momento, quer determinar quais filmes podem ser realizados no país”. Já exibido e premiado em festivais internacionais desde 2020, “Medida Provisória” conta com 92% de aprovação no site americano Rotten Tomatoes e chega ao Brasil após enfrentar dificuldades envolvendo a Ancine, a Agência Nacional do Cinema, numa experiência semelhante à de “Marighella”, de Wagner Moura, outro filme com protagonista negro. Para Ramos, teria havido manobra burocrática para dificultar ou impedir (censura) a exibição d​o longa para o público brasileiro.

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    Bolsonaro faz demagogia com veto à Lei Paulo Gustavo

    9 de abril de 2022 /

    Após repercussão negativa na comunidade artística, o presidente Jair Bolsonaro buscou justificar seu veto à Lei Paulo Gustavo neste sábado (9/4) com uma explicação ilustrativa do que é demagogia política. Ele afirmou que pretende direcionar os R$ 3,86 bilhões previstos no projeto em financiamentos para o agronegócio e para Santas Casas do país, caso o Congresso mantenha o veto que ele deu na terça-feira (5/3). Parece nobre. Só que ao vetar a Lei Paulo Gustavo, Bolsonaro afirmou que a proposta não poderia ser aprovada porque fere a Lei de Responsabilidade Fiscal ao criar despesa sujeita ao limite constitucional previsto e sem apresentação de “compensação na forma de redução de despesa, o que dificultaria o cumprimento do referido limite”. Mas será que apenas mudar a destinação altera o status da verba que supostamente não podia ser gasta por ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal? Obviamente que não. Nas enciclopédias, demagogia é descrita como “um claro interesse em manipular ou agradar a massa popular, incluindo promessas que muito provavelmente não serão realizadas, visando apenas à conquista do poder político e ou outras vantagens correlacionadas” (Wikipedia). Além de demagógica, a fala de Bolsonaro ainda indica desrespeito pela legislação brasileira e aponta mau uso de verbas públicas pelo governo federal. Da verba prevista na Lei Paulo Gustavo, R$ 2,79 bilhões seriam voltados à área audiovisual, extraídos basicamente do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), que tem sido liberado à conta-gotas após ficar mais de um ano paralisado no governo Bolsonaro. Os valores do FSA são obtidos por meio de uma taxa específica, a CONDECINE (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional), cobrada dos setores de telecomunicação e audiovisual com destinação apontada em Lei. A Lei Nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006, reforçava que o total dos recursos arrecadados pela CONDECINE (criado pela Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001) seria integralmente “alocado em categoria de programação específica, denominada Fundo Setorial do Audiovisual, e utilizado no financiamento de programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades audiovisuais”. O restante da verba da Lei Paulo Gustavo viria do FNC (Fundo Nacional de Cultura). Assim como o FSA, este fundo também tem aplicação específica e mesmo quando não utilizado deveria permanecer legalmente vinculado a uso cultural. Como Bolsonaro paralisa a liberação de verbas, ambos os fundos têm grande valor acumulado para uso. O superávit destes valores foram liberados pela PEC Emergencial de março de 2021 para pagar a dívida pública até o fim de 2023. Isto liberaria o dinheiro da Cultura para Bolsonaro usar… exclusivamente para quitar dívidas existentes. Entretanto, ele está propondo fazer novas dívidas (não culturais) com o montante. A declaração sobre a intenção de Bolsonaro está em vídeo postado em suas redes sociais, no qual ele aparece rodeado por simpatizantes no Santuário São Miguel Arcanjo, na cidade de Bandeirantes, no Paraná. Na mesma fala, Bolsonaro criticou o uso do dinheiro no setor pelo governador da Bahia, Rui Costa, do PT. “O Rui Costa vai aplicar em que na cultura na Bahia? Com aqueles figurões que ficaram de fora da Lei Rouanet”, afirmou. O fomento cultural é responsável por centenas de milhares de empregos no Brasil, movimenta a economia e faz crescer a influência do país no mercado internacional. Qual a importância disso? Graças ao apoio de seu governo, a Coreia do Sul virou uma potência cultural, transformando filmes, séries e músicas em produtos de exportação com impacto significativo no seu PIB (Produto Interno Bruto). Em linguagem acadêmica, isto se chama “soft power”. Em plena crise financeira, Bolsonaro propõe a receita inversa para o Brasil. O Congresso agora vai avaliar o veto do presidente, que será submetido à votação. Para derrubá-lo e efetivar a Lei Paulo Gustavo, será necessária a maioria absoluta dos votos de deputados e senadores. Se o veto não for apreciado em 30 dias, será incluído automaticamente na pauta do Congresso Nacional, barrando as demais deliberações até que seja colocado em votação. A iniciativa da Lei Paulo Gustavo foi do próprio poder legislativo, o que deve favorecer a derrubada do veto. Após a eventual aprovação, a União terá de enviar o dinheiro que represou do FNC e FSA aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para que sejam aplicados em iniciativas culturais, livrando os fundos das “limitações de despesas”, evocadas para justificar o travamento dos recursos por parte do governo.

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    Viúvo e mãe de Paulo Gustavo criticam veto à lei que leva o nome do artista

    6 de abril de 2022 /

    O médico Thales Bretas e Dea Lúcia Amaral, respectivamente viúvo e mãe de Paulo Gustavo, criticaram o veto do presidente Jair Bolsonaro à lei que leva o nome do artista e que destinaria R$ 3,86 bilhões para estados e municípios ajudarem o setor cultural a se recuperar dos impactos da crise causada pela pandemia da covid-19. “Que tristeza ver nosso país tão desarticulado politicamente. Sem saber defender os interesses da Cultura e o bem-estar do povo”, escreveu Bretas no Stories do Instagram. Já Dea Lúcia Amaral publicou uma montagem com uma foto do filho e de Bolsonaro. Na imagem do presidente, há um X em vermelho e a frase: você será vetado. “Que mico, hein???”, escreveu ela na legenda. Ela também postou um pedido para que as pessoas pressionem seus parlamentares para que o veto de Bolsonaro seja derrubado no Congresso Nacional. Paulo Gustavo morreu aos 42 anos em maio do ano passado, vítima de complicações da covid-19. Casado com Bretas, ele deixou dois filhos, os gêmeos Gael e Romeu. A Lei Paulo Gustavo previa destravar parte dos recursos do FNA (Fundo Nacional da Cultura) e do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), fundos públicos voltados para o fomento do setor cultural, que no atual governo enfrentam lentidão na liberação e/ou paralisação inéditas de suas finalidades. A distribuição dos recursos também tiraria o peso das mudanças na Lei Rouanet realizadas recentemente pela Secretaria Especial de Cultura, que apertaram o gargalo e buscaram estabelecer “filtros” para a liberação de incentivos federais. O Congresso agora vai avaliar o veto de Bolsonaro, que será submetido à votação. Para derrubar o veto e efetivar a Lei Paulo Gustavo, será necessária a maioria absoluta dos votos de deputados e senadores. Se o veto não for apreciado em 30 dias, será incluído automaticamente na pauta do Congresso Nacional, barrando as demais deliberações até que seja colocado em votação. A iniciativa da Lei Paulo Gustavo foi do próprio poder legislativo, o que deve favorecer a derrubada do veto. Após a eventual aprovação, a União terá de enviar o dinheiro que represou do FNC, FSA e outras receitas aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para que sejam aplicados em iniciativas culturais.

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    Jair Bolsonaro veta Lei Paulo Gustavo

    6 de abril de 2022 /

    O presidente Jair Bolsonaro vetou na noite de terça (5/4) a Lei Paulo Gustavo, que ajudaria o setor cultural afetado pela pandemia de covid-19. Bolsonaro justificou a decisão por considerar que a proposição legislativa vinha em “contrariedade ao interesse público”, por destinar o montante de R$ 3,8 bilhões do Orçamento Geral da União aos entes federativos com a finalidade de fomentar a Cultura. A maior contrariedade é, na verdade, ao projeto do próprio Bolsonaro, que tem destinado verbas da Cultura para iniciativas de setores religiosos e empresariais. A aprovação da Lei diminuiria o impacto da lentidão/paralisação na liberação de fomentos culturais e tornariam inócuas as mudanças na Lei Rouanet realizadas recentemente pela Secretaria Especial de Cultura, que buscaram estabelecer “filtros” para a liberação de incentivos federais – além de incluir Arte Sacra como uma alternativa para incentivos. Bolsonaro argumentou ainda que a proposição legislativa “enfraqueceria as regras de controle, eficiência, gestão e transparência”, o que poderia furar o teto de gastos. O projeto aponta como fontes de recursos verbas que já estão no Orçamento, advindas do excesso de arrecadação do Fundo Nacional de Cultura (FNC) e outras receitas apontadas pela União, que se encontravam paralisadas por inércia do governo – como o FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), formado por taxação específica do setor (sem investimento do governo), retomado após paralisação de cerca de dois anos. O projeto foi batizado como Lei Paulo Gustavo em homenagem ao ator, que morreu de covid-19 em maio de 2021. Durante a votação, senadores fizeram homenagens ao ator. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) referiu-se a Paulo Gustavo como “um dos maiores artistas” que o país já teve. Já o ex-secretário da Cultura Mario Frias, absolutamente contrário à liberação de incentivos sem “filtros” do governo, chegou a rebater a ideia insinuando que Paulo Gustavo não teria morrido de covid-19. O Congresso agora vai avaliar o veto de Bolsonaro, que será submetido à votação. Para derrubar o veto e efetivar a Lei Paulo Gustavo, será necessária a maioria absoluta dos votos de deputados e senadores. Se o veto não for apreciado em 30 dias, será incluído automaticamente na pauta do Congresso Nacional, barrando as demais deliberações até que seja colocado em votação. A iniciativa da Lei Paulo Gustavo foi do próprio poder legislativo, o que deve favorecer a derrubada do veto. Após a eventual aprovação, a União terá de enviar o dinheiro que represou do FNC, FSA e outras receitas aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para que sejam aplicados em iniciativas culturais.

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    Justiça invalida censura a “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”

    6 de abril de 2022 /

    O ensaio da volta de censura de obras artísticas, prática costumeira da ditadura militar que o governo Bolsonaro buscou resgatar, durou 22 dias. Uma decisão da juíza Daniela Berwanger Martins, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, determinou a invalidade da censura federal ao filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, de 2017, que o Ministério da Justiça proibiu de ser exibido num despacho publicado em 15 de março. Apesar da tentativa do governo, o resgate da censura, extinta com a redemocratização, nunca “pegou”. Apesar da proibição e de multa diária para a desobediência, as plataformas de streaming jamais tiraram o filme de seus catálogos. O grupo Globo, que disponibiliza a produção escrita e estrelada por Danilo Gentili nas plataformas Globoplay e Telecine, chegou a emitir comunicado afirmando que não aceitaria censura, porque “a decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida”. A tentativa de censura foi resultado de um movimento de perfis bolsonaristas das redes sociais que passaram a associar o filme à pedofilia por conta de uma cena envolvendo os dois protagonistas menores e o ator Fabio Porchat. Um dia após a ordem de censura, o Ministério da Justiça mudou a classificação indicativa da obra: de 14 para 18 anos. Foi com base nesta mudança que a juíza Daniela Berwanger Martins determinou a extinção da ordem de censura. “Considerando que falha na classificação indicativa do filme foi apontada como situação fática a dar ensejo à decisão, com a sua alteração para o limite máximo pela Senajus, o motivo indicado para o ato deixa de se fazer presente”, escreveu a juíza na decisão. “Diante disso, é imperioso reconhecer que a decisão deixa de ter compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, tornando a motivação viciada e, consequentemente, retirando o atributo de validade do ato”, acrescentou. A decisão atendeu o pedido do MPF (Ministério Público Federal), que no dia 18 de março ingressou com ação civil pública para derrubar a censura ao filme. “O objetivo dessa ação é corrigir uma violação à liberdade de expressão artística”, declarou o procurador da República Claudio Gheventer na ocasião. A censura à produção de 2017 de Danilo Gentili foi a primeira de um filme desde o final da ditadura militar. Ela foi decidida cerca de 48 horas após “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” passar a ser associado à pedofilia por perfis bolsonaristas e 24 horas após o ministro da Justiça Anderson Torres cobrar “providências” contra o filme. Dias depois, o mesmo Anderson Torres teve uma postura radicalmente oposta em relação ao aplicativo Telegram. Denunciado por disseminar pedofilia, tráfico de drogas e armas, desinformação, discursos de ódio, propaganda nazista e outras barbaridades, o aplicativo que se recusava a obedecer a Justiça brasileira foi defendido pelo Ministro da Justiça com base no “direito de escolha”. Em suas manifestações nas redes sociais e para a imprensa, Danilo Gentili sempre negou que o filme fizesse apologia à pedofilia e, pelo contrário, “vilaniza” esse tipo de crime.

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    Governo Bolsonaro chega ao sexto secretário de Cultura

    31 de março de 2022 /

    Mario Frias não é mais secretário especial de Cultura. O ex-“Malhação” não foi demitido após as muitas polêmicas de sua passagem pelo cargo, apenas se exonerou para tentar se eleger como deputado federal por São Paulo, onde nunca morou. Em seu lugar, entrou Hélio Ferraz de Oliveira, que assim se torna o sexto secretário de Cultura em três anos de governo Bolsonaro, sem contar dois secretários interinos. O primeiro se demitiu e os demais, à exceção de Frias, foram demitidos. Militar da reserva e advogado especializado em Direito de Família e Sucessões, as maiores credenciais de Hélio Ferraz para ocupar o atual cargo são ser amigo de Mario Frias. Em 2019, ele foi coprodutor do programa de TV “A Melhor Viagem”, que Frias apresentava com baixíssima audiência na RedeTV!. Quando assumiu o cargo que tinha sido de Regina Duarte, o ator-apresentador convidou Ferraz para ser o seu secretário-adjunto na pasta — ou o seu “número 2”, como já afirmou – e um dos responsáveis pela política audiovisual do Brasil. Antes de se tornar o “número 2” da Cultura, Ferraz era praticamente desconhecido no meio cultural. Mesmo tendo prestado serviços jurídicos para a gravadora EMI, ele se especializou nas áreas do Direito Civil, Empresarial, Família e Sucessões e Direito do Trabalho em seu próprio escritório de advogados. Sem maior currículo, ele agora foi promovido por Bolsonaro a “número 1” da Cultura do Brasil. Mas mesmo quem não o conhecia antes de se tornar responsável pelos rumos da política cultural para o cinema e TV brasileiros, logo passou a conhecê-lo por motivos alheios à pasta, graças a uma foto que viralizou no Instagram que o registrava ao lado de Frias e outros representantes do governo Bolsonaro, todos armados com metralhadoras. Seu principal ato no governo foi encabeçar a “comissão” que tomou as chaves na sede da Cinemateca, no bairro Vila Clementino, em São Paulo, após chegar ao local escoltado pela Polícia Federal – de forma “ostensiva”, segundo funcionários do local. Onze meses depois, o acervo da Cinemateca pegou fogo, após a secretaria ignorar diversos avisos de ex-funcionários sobre abandono e falta de manutenção adequada. O responsável pela política audiovisual afirmou não ter havido descaso. Hélio Ferraz também virou notícia ao servir de companheiro a Mario Frias na polêmica viagem a Nova York do fim do ano passado, que teve seu caráter de “urgência” justificado no Portal da Transparência por servir a reuniões com um agente de turismo e um ex-lutador de jiu-jitsu “para apresentarem um projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte”. Os dois gastaram mais de R$ 80 mil no passeio, com tudo pago pelos contribuintes.

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