São Paulo vai receber maior evento Pixar do mundo
A Pixar está trazendo uma experiência imersiva de suas animações para o público brasileiro. O Mundo Pixar será realizado na cidade de São Paulo entre os dias 20 de julho e 23 de outubro. E será o maior evento já realizado pela Pixar em todo mundo, contemplando uma área de 2.800 m² com espaços temáticos para sucessos como “Toy Story”, “Soul”, “Ratatouille” e “Procurando Nemo”, entre outras. As atrações serão montadas na área externa do Shopping Eldorado, em Pinheiros e incluirão um passeio pelo jardim e pela casa de Carl Fredricksen de “Up: Altas Aventuras”, uma visita à fábrica de processamento de gritos de “Monstros SA”, além da imersão no icônico quarto de Andy de “Toy Story” – com gigantografias, objetos 3D e ativações especiais. A partir de julho, um aplicativo exclusivo do evento estará disponível para download na App Store e no Google Play, adicionando audiodescrição às instalações e revelando mais detalhes sobre o evento. As atrações, com ingressos a partir de R$ 60 (inteira) ou R$ 30 (meia entrada), poderão ser visitadas de terça a domingo, mas crianças menores de 12 anos devem estar acompanhadas pelos pais. Embora o Mundo Pixar só abra as portas daqui a um mês, a venda de entradas já começou e para algumas datas já não há mais vagas. Serviço: Mundo Pixar Local: área externa do Shopping Eldorado (Av. Rebouças, 3970 — Pinheiros, São Paulo — SP) Data: 20 de julho a 23 de outubro Horário: das 10h às 20h50 (terças, quartas e quintas); das 10h às 22h50 (sextas, sábados, domingos e feriados) Classificação: Livre Informações: https://www.mundopixar.com.br/
“Jurassic World” devora “Lightyear” nos EUA
“Jurassic World: Domínio” conseguiu se manter como o filme mais visto na América do Norte em seu segundo fim de semana em cartaz, mesmo enfrentando a estreia de “Lightyear”, animação derivada da adorada franquia “Toy Story”. De acordo com a Comscore, os dinossauros digitais superaram o astronauta animado com US$ 58,7 milhões de faturamento em 4.679 salas de cinema nos EUA e Canadá. Em 10 dias de exibição, o total doméstico já chega a US$ 247,8 milhões, enquanto a soma mundial atingiu US$ 622,2 milhões. A produção da Universal foi apenas o sétimo título de Hollywood a ultrapassar US$ 600 milhões na era da pandemia. O terceiro “Jurassic World” também é o maior sucesso americano lançado na China desde a pandemia, com faturamento de US$ 92,8 milhões no país. “Lightyear” ficou em 2º lugar, abaixo das projeções da Disney, com US$ 51 milhões em 4.255 telas. No exterior, o desenho da Pixar arrecadou US$ 34,6 milhões em 43 mercados, chegando a US$ 85,6 milhões mundiais. Era o que a Disney esperava obter apenas nos EUA. O filme teria sofrido retaliação conservadora em mais de um sentido. Além de protestos por promover “ideologia de gênero” (sinalização que constou em seu lançamento no Peru), devido a uma personagem lésbica, também teria sido prejudicado pela nova onda de covid-19. Crianças de famílias conservadoras correspondem a um dos segmentos de pior cobertura vacinal e que ainda não estariam indo aos cinemas. Com o lançamento de “Lightyear”, este também foi o primeiro fim de semana, desde o começo da pandemia, em que quatro blockbusters ocuparam o topo do ranking como os filmes mais vistos na América do Norte. “Top Gun: Maverick” ficou em 3º lugar com uma queda de apenas 15% em relação ao período anterior. Faturou US$ 44 milhões só nos últimos três dias, chegando a US$ 466,2 milhões em bilheteria doméstica e impressionantes US$ 885,2 milhões mundiais. Tem tudo para virar o primeiro lançamento bilionário de Tom Cruise. Bem distante desses valores, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” ficou em 4ª lugar com US$ 4,2 milhões. Há seis semanas em cartaz, conta com uma arrecadação doméstica de US$ 405,1 milhões e de US$ 942,5 milhões em todo o mundo. A animação “Bob’s Burgers: O Filme”, que deve chegar ao Brasil direto em streaming, completa o Top 5 com US$ 1,1 milhão e uma soma doméstica de US$ 29,8 milhões.
“Lightyear” é proibido em três países por beijo lésbico
A nova animação da Disney/Pixar, “Lightyear”, teve sua exibição proibida na Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Malásia. O filme derivado da popular franquia “Toy Story” não poderá ser mostrado nestes países por incluir um beijo entre duas mulheres. “Lightyear” inclui uma personagem lésbica chamada Alisha e a mostra beijando e começando uma família com sua parceira. Foi a primeira vez que uma animação distribuída pela Disney incluiu uma cena de afeto entre pessoas do mesmo sexo. Ironicamente, o estúdio chegou a cortar o beijo durante o desenvolvimento do projeto. Mas numa reviravolta agora se recusa a eliminá-lo para permitir que o filme entre em cartaz em países que não toleram a comunidade LGBTQIAP+. Esta decisão foi tomada após a Disney enfrentar seus próprios problemas com o tema, em meio à denúncias de animadores da Pixar de censura contra seus esforços de representatividade e no bojo da controvérsia da lei conhecida como “Don’t Say Gay” na Flórida, que proíbe ensino de questões ligadas à identidade sexual em escolas do Ensino Fundamental do estado. A Disney chegou a financiar os responsáveis pela elaboração da lei, antes de se ver pressionada pela comunidade artística a condenar esta iniciativa. O filme foi inicialmente aprovado para lançamento nos Emirados Árabes Unidos, onde as restrições de censura estão diminuindo. No entanto, a licença para exibi-lo foi revogada após grupos religiosos começarem a organizar protestos nas redes sociais acusando a Disney e “Lightyear” de insultar os muçulmanos e o Islã. A animação chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira (16/6), trazendo em sua dublagem nacional a voz de Marcos Mion.
Vídeo introduz gato robô de Buzz Lightyear
A Pixar divulgou uma cena inédita de “Lightyear”, animação derivada da franquia “Toy Story”. A prévia introduz o personagem Sox, um robô felino destacado pelo comando estelar para fazer companhia ao astronauta, que se mostra muito insistente para cumprir sua missão. No longa animado, o personagem de “Toy Story” não é um brinquedo, mas um astronauta de verdade, que embarca numa aventura sci-fi legítima ao “infinito e além”, com direito a viagem no tempo e o primeiro conflito com o vilão Zurg. O personagem também mudou seu design e até sua voz. Dublador oficial de Buzz Lightyear em “Toy Story”, Tim Allen deu lugar a Chris Evans, o Capitão América do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). No Brasil, também houve mudança, com o apresentador Marcos Mion assumindo a dublagem de Guilherme Briggs. A direção é de Angus MacLane, animador da Pixar que co-dirigiu “Procurando Dory” e também já trabalhou com “Toy Story” – assinou dois curtas da franquia e animou “Toy Story 3”. A estreia está marcada para 16 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Elemental: Pixar revela primeira arte de sua nova animação
A Pixar divulgou a primeira arte conceitual de “Elemental”, um de seus próximos filmes animados, previsto para o ano que vem. A arte é um esboço que mostra o design de dois personagens que representam os elementos do fogo e da água. A trama gira em torno dessa dupla improvável, Ember e Wade, que moram numa cidade onde os elementos do fogo, água, terra e ar vivem juntos. A jovem faiscante jovem e o garoto aguado embarcam numa jornada para descobrir algo elementar: o quanto eles realmente têm em comum. A concepção e a direção de “Elemental” são do cineasta Peter Sohn (“O Bom Dinossauro”). “Nossa história é baseada nos elementos clássicos: fogo, água, terra e ar”, ele explicou em comunicado. “Alguns destes elementos se misturam entre si, outros não. E se estes elementos estivessem vivos?”. No mesmo comunicado, ele afirmou que a história foi inspirada na sua infância em Nova York, quando conviveu com muitas pessoas diferentes. “Meus pais emigraram da Coreia no início da década de 1970 e abriram uma mercearia movimentada no Bronx”, disse. “Estávamos entre as muitas famílias que se arriscaram em uma nova terra com esperanças e sonhos – todos nós misturados em um grande pote de culturas, línguas e lindos bairros pequenos”. A estreia de “Elemental” está marcada para junho de 2023, a princípio nos cinemas – os filmes mais recentes da Pixar, que iam para os cinemas, estrearam na Disney+, inclusive a animação vencedora do Oscar “Soul”. Veja abaixo a arte integral e o logotipo oficial de “Elemental”.
Marcos Mion dubla mais um trailer de “Lightyear”
A Disney divulgou um novo pôster e a versão dublada de mais um trailer de “Lightyear”, que traz Marcos Mion como a voz brasileira do personagem da franquia “Toy Story”. A prévia destaca a missão e o time do famoso astronauta, que é catapultado para o futuro e enfrenta pela primeira vez o vilão Zurg. Bem diferente de “Toy Story”, o filme traz Buzz como um astronauta de verdade, que embarca numa aventura sci-fi legítima ao “infinito e além”. Além de não ser um boneco, o herói também mudou seu design e até sua voz americana. Dublador oficial de Buzz Lightyear em “Toy Story”, Tim Allen deu lugar a Chris Evans, o Capitão América do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). No Brasil, Mion está igualmente substituindo Guilherme Briggs, o dublador do personagem na franquia dos bonecos. A direção é de Angus MacLane, animador da Pixar que co-dirigiu “Procurando Dory” e também já trabalhou com “Toy Story” – assinou dois curtas da franquia e animou “Toy Story 3”. A estreia está marcada para 16 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Compare abaixo as dublagens em português e inglês do novo trailer, e repare como até a entonação das frases muda entre as duas versões.
Marcos Mion dubla herói no novo trailer de “Lightyear”
A Pixar divulgou a versão dublada em português do novo trailer de “Lightyear”, que traz Marcos Mion como a voz brasileira do personagem da franquia “Toy Story”. A prévia explica a premissa do filme, mostrando o famoso astronauta catapultado para o futuro e enfrentando pela primeira vez o vilão Zurg. A esta altura, fãs de “Toy Story” já perceberam que a nova produção é muito distinta do desenho original. Na trama, Buzz (agora provavelmente rebatizado como Buzzola) não é um boneco, mas um astronauta de verdade, que embarca numa aventura sci-fi legítima ao “infinito e além”. O tom tampouco é infantil – como se pode perceber, inclusive, por uma das piadas de conotação sexual da prévia. O herói também mudou seu design e até sua voz americana. Dublador oficial de Buzz Lightyear em “Toy Story”, Tim Allen deu lugar a Chris Evans, o Capitão América do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). No Brasil, Mion está igualmente substituindo Guilherme Briggs, o dublador do personagem na franquia dos bonecos. A direção é de Angus MacLane, animador da Pixar que co-dirigiu “Procurando Dory” e também já trabalhou com “Toy Story” – assinou dois curtas da franquia e animou “Toy Story 3”. A estreia está marcada para 16 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Compare abaixo as dublagens em português e inglês do novo trailer.
Marcos Mion é a nova voz de Buzz Lightyear no Brasil
A Disney definiu Marcos Mion como a nova voz de Buzz Lightyear na versão dublada em português de “Lightyear”, primeiro filme solo do personagem de “Toy Story”. Até então, Buzz era dublado por Guilherme Briggs no Brasil. Mion divulgou a novidade em seu Instagram, incluindo um vídeo que, inclusive, contou com a participação de Briggs. “Não há palavras pra descrever a felicidade de receber esse desafio”, ele escreveu no post. O novo filme, intitulado “Lightyear”, também ganhou uma voz diferente em inglês, para diferenciar a produção dos demais títulos da franquia “Toy Story”. Dublador oficial do personagem, Tim Allen deu lugar a Chris Evans, o Capitão América do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Além disso, Buzz também mudou seu visual, preservando apenas referências da animação original. O tom não é tão infantil e a trama é bem diferente de “Toy Story”, ao mostrar Buzz como um astronauta de verdade – e não um boneco de astronauta – , que embarca numa aventura sci-fi legítima ao “infinito e além”. A direção é de Angus MacLane, animador da Pixar que co-dirigiu “Procurando Dory” e também já trabalhou com “Toy Story” – assinou dois curtas da franquia e animou “Toy Story 3”. A estreia está marcada para 16 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Marcos Mion (@marcosmion)
Buzz Lightyear vai ao “infinito e além” em novo trailer
A Pixar divulgou um novo pôster e o terceiro trailer de “Lightyear”, animação derivada da franquia “Toy Story”. A prévia explica a premissa do filme, mostrando o famoso astronauta catapultado para o futuro e enfrentando pela primeira vez o vilão Zurg. A esta altura, fãs de “Toy Story” já perceberam que a nova produção é muito distinta do desenho original. Na trama, o personagem não é um boneco, mas um astronauta de verdade, que embarca numa aventura sci-fi legítima ao “infinito e além”. O tom tampouco é infantil – como se pode perceber, inclusive, por uma das piadas da prévia. O personagem também mudou seu design e até sua voz. Dublador oficial de Buzz Lightyear em “Toy Story”, Tim Allen deu lugar a Chris Evans, o Capitão América do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Uma curiosidade sobre os dois é que ambos fazem aniversário no mesmo dia. A direção é de Angus MacLane, animador da Pixar que co-dirigiu “Procurando Dory” e também já trabalhou com “Toy Story” – assinou dois curtas da franquia e animou “Toy Story 3”. A estreia está marcada para 16 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Estelle Harris (1928–2022)
A atriz Estelle Harris, conhecida pela série “Seinfeld”, morreu no sábado (2/3) de causas naturais, na Califórnia, dias antes de seu aniversário de 94 anos. Após um começo nos palcos, ela só começou a aparecer nas telas aos 50 anos de idade, por isso a maioria de seus papéis foi como mãe, tia ou avó de algum personagem nas produções que estrelou, inclusive no clássico do cinema “Era uma Vez na América” (1984). O papel mais conhecido da atriz foi o de Estelle Costanza, a mãe histérica e divertida de George (Jason Alexander) em “Seinfeld”. Ela apareceu em 27 episódios da sitcom cultuada, entre 1992 e 1998, muitas vezes roubando as cenas de Alexander. E também voltou a se reunir com o elenco original no “revival” metalinguístico que aconteceu em episódios de “Curb Your Enthusiasm”, em 2009. Após o fim de “Seinfeld”, ela foi a Vovó Addams num telefilme de “A Família Addams” de 1998, teve participação recorrente na série infantil “Zack & Cody: Gêmeos em Ação” (2005–2008) e encantou as crianças como a voz da Sra. Cabeça de Batata de “Toy Story”. Harris dublou a personagem desde sua primeira aparição em “Toy Story 2” (1999), além de curtas e games produzidos desde então. A dublagem de “Toy Story 4” em 2019 foi o último trabalho de sua carreira. Neste domingo (3/3), Jason Alexander prestou uma homenagem à sua mãe televisiva, escrevendo no Twitter: “Uma das minhas pessoas favoritas morreu: minha mãe na TV, Estelle Harris. Foi um prazer atuar ao lado dela e ouvir aquela gloriosa risada. Eu te adoro, Estelle. Um carinho para toda a família. Serenidade agora e para sempre.” Estelle Harris deixou três filhos, três netos e um bisneto.
Disney+ se manifesta contra legislação anti-LGBTQIAP+ nos EUA
O braço digital da Disney resolveu se manifestar após o conglomerado se ver envolvido numa polêmica por ter doado quase R$ 1,5 milhão para campanhas de políticos que apoiam uma nova legislação anti-LGBTQIAP+ na Flórida, além de US$ 5 milhões para o projeto. Em meio à revolta de funcionários e acusações de censura nos desenhos da Pixar, a empresa se tornou cada vez mais dividida, com a Disney+ divulgando agora um pronunciamento contra a lei homofóbica. “A Disney+ apoia nossos funcionários, colegas, famílias, contadores de histórias e fãs LGBTQIAP+”, diz a nota postada nas redes sociais do serviço de streaming. “E denunciamos veementemente toda a legislação que infrinja os direitos humanos básicos das pessoas da comunidade LGBTQIAP+, especialmente a legislação que visa e prejudica os jovens e suas famílias”, continua o texto. “Nós nos esforçamos para criar um serviço que reflita o mundo em que vivemos, e nossa esperança é ser uma fonte de histórias inclusivas, empoderadoras e autênticas que nos unam em nossa humanidade compartilhada”, completa a postagem. A nota foi publicada no momento em que funcionários da empresa divulgaram no Twitter um pedido para que a Disney deixe de financiar políticos favoráveis a leis discriminatórias. O grupo intitulado Disney Do Better Walkout lançou um site oficial com uma carta de exigências e instruções para funcionários também aderirem ao protesto. “Fomos forçados a uma posição impossível e insustentável. Precisamos agora agir para convencer a Disney a proteger seus funcionários e suas famílias diante desse preconceito descarado e sem remorso”, diz o texto. Conhecido como “Don’t Say Gay”, o projeto legislativo apoiado pela Disney proíbe a “discussão sobre orientação sexual ou identidade de gênero nas salas de aula” até o terceiro ano do Ensino Fundamental, “ou numa forma que não seja apropriada para a idade ou para o desenvolvimento dos estudantes”. Além disso, caso seja sancionada, a lei permitirá aos pais processar as escolas ou os professores que abordem essas temáticas. A posição da Disney foi repudiada por Abigail Disney, sobrinha-neta do próprio Walt Disney (1901-1966), além de outros funcionários importantes do conglomerado. Com a reação interna, o CEO Bob Chapek afirmou que a Disney reverterá sua postura sobre a lei não só no estado do Flórida, mas também em todo o território dos EUA para desestimular novos projetos contra os direitos humanos. “Estamos comprometidos em apoiar a comunidade daqui pra frente”, sintetizou o CEO. Uma das consequências do posicionamento firme dos funcionários da Disney foi a recuperação de um beijo lésbico que havia sido cortado, por ordem da Disney, do próximo lançamento da Pixar, a animação “Lightyear” sobre o personagem Buzz Lightyear de “Toy Story”.
Disney reverte corte e “Lightyear” terá primeiro beijo LGBTQIAP+ da Pixar
Após protestos dos funcionários da Pixar, que denunciaram a Walt Disney Company em carta aberta por censurar cenas de afeto LGBTQIAP+ em suas animações, a Disney resolveu reverter um corte no filme “Lightyear”. Graças a isso, o spin-off de “Toy Story”, focado na origem do astronauta da franquia de brinquedos, terá o primeiro beijo entre um casal do mesmo sexo da história da Pixar. A cena é um beijo lésbico entre a personagem Hawthorne (dublada por Uzo Aduba, de “Orange is the New Black”) e sua namorada. Será apenas a segunda vez que uma personagem abertamente LGBTQIAP+ é retratada numa animação da Pixar. A primeira foi Specter (Lena Waithe), uma policial de “Dois Irmãos”, que durante uma cena faz uma rápida alusão a sua namorada. Segundo a revista Variety, a cena tinha sido integralmente vetada pela Disney, mas o estúdio se viu pressionado a alterar sua decisão após a repercussão da carta do dia 9 de março e das críticas recebidas por financiar legislação anti-LGBTQIAP+ na Flórida. A Disney fez uma doação de US$ 5 milhões para apoiar o projeto legislativo conhecido como “Don’t Say Gay”, que proíbe a “discussão sobre orientação sexual ou identidade de gênero nas salas de aula” do estado americano. Em “Lightyear”, o personagem não é um boneco, mas um astronauta de verdade, e a trama é uma aventura sci-fi legítima, acompanhando uma missão espacial ao “infinito e além”, com clima épico e dramático. Ainda que inspirado em “Toy Story”, até o design do personagem é diferente. Assim como sua voz. Dublador oficial do personagem em “Toy Story”, Tim Allen deu lugar a Chris Evans, o Capitão América do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Uma curiosidade sobre os dois é que ambos fazem aniversário no mesmo dia. A direção é de Angus MacLane, animador da Pixar que co-dirigiu “Procurando Dory” e também já trabalhou com “Toy Story”, assinando dois curtas da franquia e animando “Toy Story 3”. A estreia está marcada para 16 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Veja abaixo o trailer em versões legendada e dublada em português.










