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    Disney reduz iniciativas de diversidade em meio a pressões políticas nos EUA

    11 de fevereiro de 2025 /

    Gigante do entretenimento remove referências a programas de inclusão e reavalia diretrizes internas sob impacto do governo Trump

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  • Filme

    Glynis Johns, estrela de “Mary Poppins”, morre aos 100 anos

    4 de janeiro de 2024 /

    A atriz Glynis Johns, conhecida por seu papel como a mãe feminista de “Mary Poppins”, morreu nesta quinta (4/1) aos 100 anos. Segundo seu agente, ela faleceu de causas naturais em uma casa de repouso assistido em West Hollywood, na grande Los Angeles.   Início de carreira Nascida em 5 de outubro de 1923 em Pretoria, África do Sul, Johns iniciou sua carreira através de competições de dança na Inglaterra, aos 10 anos de idade. A estreia no cinema veio aos 13 anos, no drama inglês “Abnegação” (1938). E a consagração no teatro aconteceu aos 19, por interpretar o papel principal em “Peter Pan” numa montagem londrina da fábula de J.M. Barrie. Ela virou protagonista de cinema aos 23 anos, ao viver o papel-título do filme “Miranda, a Sereia” (1948), de Ken Annakin, que foi seguido por protagonismos em “Segredo de Estado” (1950), de Sidney Gilliat, “Na Estrada do Céu” (1951), de Henry Koster, e nas comédias “Ação Fulminante” (1951), como par romântico de David Niven, e “Às Voltas com 3 Mulheres” (1952), disputando Alec Guinness.   Sucesso em Hollywood Acabou chamando atenção de Hollywood, tornando-se estrela de dois famosos filmes de aventura da Disney em 1953: “Entre a Espada e a Rosa”, novamente dirigida por Ken Annakin, e “O Grande Rebelde” (Rob Roy), de Harold French. Ela também protagonizou a comédia medieval da Paramount “O Bobo da Corte” (1955), ao lado de Danny Kaye, e a aventura épica “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1956), que venceu cinco Oscars, ao mesmo tempo em que mantinha uma carreira ativa no Reino Unido – sua parceria com Ken Annakin seguiu forte com o drama “Terra da Sedução” (1954) e a comédia “Lua de Mel em Monte Carlo” (1956). Seu talento multifacetado a levou a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em “Peregrino da Esperança” (1960), de Fred Zinnemann, um drama sobre a colonização australiana. Mas seu maior reconhecimento veio com o papel da Sra. Banks em “Mary Poppins” (1964), a mãe feminista das crianças cuidadas pela babá mágica do título (vivida por Julie Andrews). Sua atuação memorável, especialmente na performance da canção “Sister Suffragette”, consolidou sua posição como uma atriz carismática e querida do público da Disney. Glynis ainda obteve sucesso com as comédias “O Estado Interessante de Papai” (1963), ao lado de Jackie Gleason, e “Minha Querida Brigitte” (1965), como a mãe de um menino (Billy Mumy, de “Perdidos no Espaço”) obcecado pela estrela francesa Brigitte Bardot. Além disso, teve um papel recorrente memorável na popular série “Batman”, aparecendo em quatro episódios como Lady Penelope Peasoup em 1967. Entretanto, ao final dos anos 1960 as produções ingênuas que ela costumava estrelar começaram a sair de moda e suas tentativas de embarcar na onda dos filmes mais picantes – “Por um Corpo de Mulher” (1968), “As Virgens Impacientes” (1969) e “Sob o Bosque de Leite” (1971), este com Richard Burton e Elizabeth Taylor – não foram tão bem sucedidas.   Consagração no teatro e final da carreira Voltando-se ao teatro, a atriz ganhou o Tony Award por sua performance no musical da Broadway “A Little Night Music” em 1973. Esta atuação foi particularmente notável porque incluiu a interpretação de “Send in the Clowns”, música escrita especificamente para ela por Stephen Sondheim. Ela seguiu fazendo apresentações teatrais, filmes e participações televisivas pelas décadas seguintes. Uma de suas participações mais famosas na TV foi como a mãe de Diane Chambers (Shelley Long), protagonista de “Cheers”, num episódios de 1983. Figura constante nas telas até o final do século 20, ela se aposentou após as comédias “O Árbitro” (1994), “Enquanto Você Dormia” (1995) e “Superstar: Despenca uma Estrela” (1999), em que viveu mãe e avó dos protagonistas. Glynnis Johns se casou quatro vezes e teve um único filho, o ator Gareth Forwood (“Gandhi”), que morreu em 2007. Ela deixa um neto e três bisnetos.

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    Tinker Bell negra no novo “Peter Pan” sofre ataques racistas

    1 de março de 2023 /

    A escalação da atriz Yara Shahidi (“Black-Ish”) no papel da fada Tinker Bell (Sininho, para os mais velhos) virou foco de ataques racistas desde que a Disney liberou o primeiro trailer de “Peter Pan & Wendy” na última terça-feira (28/2). A primeira versão de cinema da fadinha, que apareceu na animação de 1953, é uma personagem branca e loira. Mas no remake live-action ela é interpretada por Yara, uma mulher negra de cabelos pretos. Ela aparece apenas em pequenas cenas no trailer e isso já foi o suficiente para causar um verdadeiro rebuliço entre os internautas. Em meio aos mais de 10 mil comentários no trailer oficial no Youtube, muitos decidiram expressar opiniões críticas sobre a seleção de uma atriz negra para o papel, inclusive fazendo piadas racistas com ela. “Tinker Bell parece que vai dizer ‘Wakanda pra Sempre'”, escreveu um internauta, referindo-se ao filme ‘Pantera Negra’, conhecido por seus protagonistas negros. “Essa não é Tinker Bell de verdade, o filme vai ser um fracasso”, comentou outro. As reações se estenderam a outras locais. No Twitter, um internauta sugeriu que colocassem um homem negro para interpretar a personagem: “Não querem dar uma lacrada? Troquem logo a raça e o gênero do personagem”. “Em 2030, todos os personagens da Disney vão ser negros?”, questionou mais um. E teve quem quis fazer piada racista. Um internauta postou um vídeo de uma mulher negra e bastante obesa correndo e caindo no chão. Ele usou só duas palavras para descrever a cena: “Tinker Bell”. Mas o tom em geral é muito pior: “Não quero Tinker Bell negra, eu prefiro Tinker Bell branca e loira porque é assim que eu a conheci. Fod*-se Disney”. Em meio aos ataques, no entanto, diversas pessoas elogiaram a escalação da atriz para o papel. A polêmica também iniciou um debate pedindo para que a Disney criasse histórias inéditas sobre pessoas negras e não somente as incluíssem em remakes como versões de personagens brancos. Segundo o debate, trocar as raças de personagens estabelecidos apenas para incluir um [geralmente único] ator negro na trama também seria racismo. “A Disney não dá a mínima para fazer novas histórias com personagens de cor, eles apenas colocam atores de cor para interpretar personagens brancos, e isso mostra 1) como a Disney é preguiçosa 2) como isso é racista, é como se eles não achassem que pessoas de cor merecessem suas próprias histórias”, resumiu um tuite. Vale lembrar que a atriz e cantora Halle Bailey (“As Férias da Minha Vida”) passou pela mesma situação durante o lançamento do primeiro teaser da nova versão de “A Pequena Sereia”. Ela, inclusive, manifestou apoio à colega de profissão, postando vários corações em uma publicação de Yara no Instagram. A atriz, por sua vez, respondeu com os emojis de fada, coração e sereia. Veja abaixo o trailer nacional de “Peter Pan & Wendy”.

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    Disney revela trailer de sua versão live-action da fábula de Peter Pan

    28 de fevereiro de 2023 /

    A Disney divulgou um novo pôster e o trailer nacional de “Peter Pan & Wendy”, versão live-action (com atores de carne e osso) da fábula clássica de J.M. Barrie, que mostra a chegada dos irmãos Darling à Terra do Nunca e seu confronto com os piratas do Capitão Gancho. Repleta de ação e efeitos visuais, a prévia também apresenta a primeira intérprete negra da fadinha Tinker Bell (Sininho, para os mais velhos), que tem sua própria franquia animada no estúdio como uma fada loirinha. O filme é estrelado por Alexander Molony (“The Reluctant Landlord”) no papel de Peter Pan e Ever Anderson (filha de Milla Jovovich e versão adolescente da Viúva Negra no cinema) como Wendy, e ainda inclui no elenco Joshua Pickering (“A Descoberta das Bruxas”) e o estreante Jacobi Jupe como os irmãos menores de Wendy, John e Michael Darling, Yara Shahidi (estrela da série “Grown-ish”) com as asas de Tinker Bell e Jude Law (“Capitã Marvel”) como um terrível Capitão Gancho. A adaptação está a cargo do cineasta David Lowery, que já filmou uma versão live-action elogiada de um desenho clássico da Disney, “Meu Amigo, O Dragão” (2016). A estreia vai acontecer em 28 de abril na Disney+.

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    Diretor de terror com Ursinho Pooh planeja universo de contos de fadas sangrentos

    8 de fevereiro de 2023 /

    O cineasta Rhys Frake-Waterfield, responsável pelo recente “Winnie-the-Pooh: Blood and Honey” (terror de baixo orçamento estrelado pelo Ursinho Pooh), planeja fazer uma franquia de terrores estrelados por personagens infantis. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, Frake-Waterfield revelou que também está desenvolvendo uma versão de “Peter Pan” e outra de “Bambi”. Mais do que isso, ele quer que os filmes compartilhem o mesmo universo, numa espécie de MCU de terror. “A ideia é tentar imaginar que eles estão todos no mesmo mundo, para que possamos fazer crossovers”, disse ele. “As pessoas têm enviado mensagens dizendo que realmente querem ver Bambi versus Pooh”. O filme do Peter Pan vai se chamar “Peter Pan’s Neverland Nightmare” e vai mostrar uma Sininho com obesidade mórbida que está se recuperando do vício em drogas. Já a nova versão de Bambi, chamada “Bambi: The Reckoning”, vai apresentar o personagem-título como uma “cruel máquina de matar”. Mas o diretor disse que não deve parar por aí. “Existem muitas, muitas, muitas outras ideias por aí que não estão ligadas à Disney, muitos contos de fadas antigos e lendas urbanas, conceitos que são sinônimos da sua infância, e são eles que eu quero transformar em um realidade alternativa distorcida”. Assim como aconteceu com o Ursinho Pooh, essas versões distorcidas de contos de fadas só são possíveis porque esses personagens estão em domínio público. “Winnie-the-Pooh: Blood & Honey” chegará aos cinemas americanos em 15 de fevereiro. Confira o trailer abaixo.

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    Disney+ revela pôster da versão live-action da fábula de Peter Pan

    9 de setembro de 2022 /

    A Disney+ divulgou o pôster de “Peter Pan & Wendy”, versão live-action (com atores de carne e osso) da fábula de Peter Pan, que chegará ao streaming em 2023. A imagem destaca o navio do Capitão Gancho, com os personagens do título voando e lutando contra o vilão clássico. O filme será estrelado por Alexander Molony (“The Reluctant Landlord”) como Peter Pan e Ever Anderson (filha de Milla Jovovich e versão adolescente da Viúva Negra no cinema) no papel de Wendy. Já o Capitão Gancho será vivido por Jude Law (“Capitã Marvel”). Falando na apresentação do filme na D23, evento da Disney que acontece neste fim de semana na Califórnia, Anderson disse que “tem sido realmente incrível poder interpretar Wendy”, porque “Wendy e Peter são iguais neste filme”. Isto também explica o título da produção. O elenco do filme ainda inclui Joshua Pickering (“A Descoberta das Bruxas”) e o estreante Jacobi Jupe como os irmãos menores de Wendy, John e Michael Darling, enquanto Yara Shahidi (estrela da série “Grown-ish”) será a primeira intérprete negra da fada Sininho/Tinker Bell, até então sempre retratada como uma loirinha pela própria Disney. A adaptação está a cargo do cineasta David Lowery, que já filmou uma versão live-action de desenho clássico da Disney, “Meu Amigo, O Dragão” (2016).

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    Novo filme de Angelina Jolie é alvo de ataques racistas na internet

    28 de outubro de 2020 /

    O filme “Come Away”, que traz Angelina Jolie em um drama relacionado à fábulas encantadas, virou alvo de ataques racistas na internet. Na trama, a estrela de “Malévola” é casada com David Oyelowo (“Selma”) e eles são pais de três crianças negras cheias de imaginação. Quando um dos irmãos morre em um acidente, Peter e Alice buscam escapar da depressão ao criar um lugar mais alegre em suas imaginações, que os leva, respectivamente, para a Terra do Nunca e o País das Maravilhas. A expectativa de que os personagens de “Peter Pan” e “Alice no País das Maravilhas” pudessem ser crianças negras aflorou o racismo americano, reunindo uma turba virtual de linchamento no site IMDb, que reúne opiniões e notas do público em geral, e no YouTube, na página do trailer oficial, com xingamentos, ironias e ameaças devido especificamente à raça dos personagens. Não é a primeira vez que isso acontece. Sites de cinema que permitem comentários e avaliações de usuários têm sido usados de forma estratégica por “conservadores” para travar uma guerra cultural, visando desqualificar e impedir qualquer iniciativa de progresso social. Filmes como “Star Wars: O Despertar da Força”, “Pantera Negra” e “Capitã Marvel” viraram alvos de campanhas de ódio no YouTube, IMDb e Rotten Tomatoes, mas a Disney superou a sabotagem com uma fortuna em marketing e branding. Por outro lado, “Caça-Fantasmas”, que trouxe mulheres nos papéis principais, perdeu essa luta. Filmes independentes, como “Come Away”, têm ainda menos chances contra ataques coordenados por campanhas nas redes sociais. Estas iniciativas já miraram até filmes brasileiros, como o inédito “Marighella”. Ao sofrer a prática de “review bombing” (ser bombardeado por críticas negativas) antes da estreia, o filme dirigido por Wagner Moura foi um dos que levou o site Rotten Tomatoes a aprimorar sua política de segurança, com bloqueio de robôs e proibição de comentários sobre títulos não lançados em circuito comercial. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, o astro David Oyelowo, que além de estrelar também produz “Come Away”, contou que o caso atual não é o primeiro de sua carreira. Ele viu uma reação online semelhante contra seu longa-metragem de 2016, “Um Reino Unido”, onde interpretou o príncipe Seretse Khama, que se apaixona e se casa com uma mulher branca britânica, Ruth Williams, interpretada por Rosamund Pike. “Tivemos um fluxo tão grande de comentários racistas que a Fox Searchlight teve que tirar nossa página do Facebook do ar”, lembrou Oyelowo. “Isso tem sido algo que tenho experimentado ao longo da minha carreira regularmente”, acrescentou. “Ser uma pessoa negra, que tende a gravitar em torno de conteúdos edificantes… Parece que essas pessoas acham isso o mais deplorável.” Ao notar o movimento coordenado contra “Come Away”, o IMDb desabilitou os comentários sobre o filme, que assim ficou sem nota e perdeu todas as resenhas. Embora o portal tenha estabelecido regras similares as do Rotten Tomatoes para evitar “review bombing”, deixou uma brecha ao permitir resenhas sobre filmes exibidos em festivais. “Come Away” tem estreia marcada em circuito limitado e em locações premium de vídeo sob demanda (PVOD) em 13 de novembro, mas sua première aconteceu em janeiro passado no Festival de Sundance. O detalhe é que, embora as avaliações dos usuários estivessem disponíveis desde a sessão de Sundance, os produtores notaram uma mudança drástica na pontuação do filme no IMDb após a revelação do trailer em 9 de outubro. “Para um longa que ainda não foi lançado – as classificações deveriam ser baseadas na opinião das pessoas que assistiram aos filmes – estava claro que havia algo no tom e na natureza do filme que estava incomodando certas pessoas”, diz Oyelowo. No YouTube, os comentários ao trailer permanecem, concentrando-se no fato de que os personagens de Alice e Peter são retratados por atores mirins negros. O diretor de gerenciamento de projetos do YouTube, Tom Leung, está desde fevereiro do ano passado trabalhando com a equipe de desenvolvimento de produtos para encontrar uma forma de combater as “dislike mobs”, observando que uma opção seria acabar com a função de like e deslike da plataforma. David Oyelowo observa que as atitudes racistas contra seu filme estão em contraste completo com o momento histórico atual. “Acabamos de passar um verão em que todos, após o assassinato de George Floyd, sentiram a necessidade, com razão, de emitir declarações sobre como se sentem sobre a injustiça racial e o que farão a respeito”, ele observou. “Somos curadores culturais e podemos construir um mundo que queremos ver fazendo conteúdos desta natureza. E as empresas de tecnologia precisam se aprimorar” para, na opinião do ator, impedir o equivalente à prática do criminoso e repugnante linchamento racista em sua versão virtual. Isto, claro, não tem nada a ver com críticas negativas baseadas no resultado artístico da produção. De fato, “Come Away” não está sendo considerado exatamente uma obra-prima pela crítica americana. Com 57% de aprovação no Rotten Tomatoes, o longa também não é um lixo. Mas as discussões sobre seu conteúdo não giram em torno de opiniões racistas, e sim a respeito de seu ritmo e qual, afinal, seria seu público, já que parece um filme para adultos. Veja abaixo o trailer que despertou ódio na parte mais branca da internet. O filme tem previsão de estreia para fevereiro de 2021 no Brasil.

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    Disney+ (Disney Plus) denuncia racismo nos clássicos Peter Pan e Aristogatas

    15 de outubro de 2020 /

    A Disney+ (Disney Plus) decidiu aumentar o alcance de suas advertências sobre o conteúdo ultrapassado de seu acervo. Duas novas animações clássicas passaram nesta semana a vir acompanhadas de avisos para os assinantes saberem que alguns de seus conceitos podem ser considerados ofensivos para as sensibilidades atuais. Os novos longas animados identificados como racistas são “Peter Pan”, de 1953, e “Os Aristogatas”, de 1970. Quem optar por assisti-los encontrará o seguinte alerta: “Este programa inclui representações negativas e/ou maus-tratos a pessoas ou culturas.” Como exemplos, a Disney cita um gato “descrito como uma caricatura racista de povos do Leste Asiático com traços estereotipados exagerados, como olhos puxados e dentes salientes” em “Os Aristogatas”, e os estereótipos de representação dos povos indígenas em “Peter Pan”, que aparecem “falando em uma linguagem ininteligível e repetidamente se referindo a eles como ‘peles vermelhas’, um termo ofensivo. Peter e os garotos perdidos dançam, usam cocares e se comportam de forma exagerada, numa zombaria e apropriação da cultura e imagens dos povos indígenas.” Denúncias similares já tinham sido feitas sobre as versões de streaming do filme live-action “A Cidadela dos Robinson” (1960) e dos desenhos de “Dumbo” (1941) e “A Dama e o Vagabundo” (1955), que receberam avisos de conteúdo problemático por recomendação de um conselho consultivo formado por grupos diversos, como a Associação de Críticos de Cinema Afro-Americano e a GLAAD, organização dedicada à representação LGBTQIA+ na mídia. No caso de “Dumbo”, o problema era o racismo manifestado na animação de um grupo de corvos liderado por um personagem denominado Jim. O nome Jim Crow (Jim Corvo), no entanto, é emprestado de um popular personagem do século 19, usado para fazer piadas caricatas e assumidamente racistas sobre pessoas negras. Mais tarde, também foi usado nos EUA para definir um conjunto de leis de segregação, que só foram revogadas décadas depois do lançamento de “Dumbo”, com o avanço da luta pelos direitos civis nos EUA. Além disso, os corvos se comportavam como estereótipos racistas de pessoas negras. Em “A Dama e o Vagabundo”, o preconceito se manifesta na presença dos gatos siameses que atormentam a cachorra Dama, ao som de uma música que reflete uma visão racista da cultura asiática. Do mesmo modo, “A Cidadela dos Robinson” apresentava os piratas, vilões da história, como uma “ameaça estrangeira” com os rostos pintados de amarelo. Para completar, o estúdio ainda vetou completamente a disponibilização de “A Canção do Sul” (1946) em streaming, considerado irredimível por seu racismo indisfarçável. Desde seu lançamento nos EUA, em novembro passado, a plataforma vem colocando avisos sobre “representações culturais desatualizadas” em seus títulos, mas os alertas mais recentes vão mais longe, ao frisar que se tratam de representações racistas e culturalmente insensíveis. “Esses estereótipos estavam errados na época e estão errados agora. Em vez de remover esse conteúdo, queremos reconhecer seu impacto prejudicial, aprender com eles e iniciar conversas para criarmos juntos um futuro mais inclusivo. A Disney está comprometida em criar histórias com temas inspiradores e edificantes que refletem a rica diversidade da experiência humana em todo o mundo”, diz o estúdio em comunicado. Outra mudança no enfrentamento dos problemas é que os avisos anteriores do Disney+ (Disney Plus) apareciam apenas na página com detalhes do conteúdo dos títulos. As versões atualizadas agora podem ser visualizadas nas páginas de detalhes e também nos fluxos de conteúdo. Estes alertas também deverão estar presentes na versão nacional da plataforma, que será lançada no Brasil em 17 de novembro.

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    Angelina Jolie é mãe de Peter Pan e Alice em trailer de fantasia

    11 de outubro de 2020 /

    A Relativity Media divulgou o trailer de “Come Away”, que traz Angelina Jolie em nova história relacionada à fábulas encantadas. Na trama, a estrela de “Malévola” é casada com David Oyelowo (“Selma”) e eles são pais de dois jovens cheios de imaginação, Peter e Alice. Quando o terceiro irmão morre em um acidente, Peter e Alice tentam evitar que seus pais se afundem na depressão por esta tragédia, até se verem divididos entre o lar entristecido e um lugar mais alegre em suas imaginações, que os leva, respectivamente, para a Terra do Nunca e o País das Maravilhas. O elenco também inclui Anna Chancellor (“Pennyworth”), Gugu Mbatha-Raw (“Uma Dobra no Tempo”), Michael Caine (“Tenet”), Derek Jacobi (“Assassinato no Expresso Oriente”), Clarke Peters (“Jessica Jones”), David Gyasi (“Troia: A Queda de Uma Cidade”) e as crianças Keira Chansa (“The Irregulars”), Jordan A. Nash (“Harlots”) e Reece Yates (“Les Miserábles”). “Come Away” foi escrito pela estreante em longas Marissa Kate Goodhill e será o primeiro filme live action dirigido por Brenda Chapman, que escreveu e dirigiu “Valente” (2012) para a Disney-Pixar, vencedor do Oscar de Melhor Animação. Exibido no Festival de Sundance, o filme não empolgou, atingindo apenas 57% de aprovação no Rotten Tomatoes. A estreia está marcada para 13 de novembro nos EUA, mas não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Estrela de Grown-ish será fada Sininho na versão live-action de Peter Pan

    25 de setembro de 2020 /

    Depois de vários desenhos retratando Sininho/Tinker Bell como uma fada loirinha, a Disney resolveu mudar radicalmente a imagem da personagem, escalando uma jovem atriz negra para representar sua versão live-action. Segundo apurou o site Deadline, o estúdio contratou Yara Shahidi, estrela da série “Grown-ish” para viver a fadinha na versão com atores de “Peter Pan”, atualmente em desenvolvimento. Os personagens de J. M. Barrie já ganharam inúmeras versões para o cinema desde a criação de Peter Pan em 1911, mas será a primeira vez que Sininho, atualmente mais conhecida pelo nome em inglês Tinker Bell, será interpretada por uma atriz negra. A mudança já é a terceira alteração racial realizada pela Disney em suas novas versões live-action. O estúdio também escalou atrizes negras para os papéis de Ariel, vivida por Halle Bailey no vindouro “A Pequena Sereia”, e de Darling, a dona da Dama, interpretada por Kiersey Clemons no novo “A Dama e o Vagabundo”. Em “Peter Pan and Wendy”, Yara Shahidi vai se juntar a Jude Law, confirmado no papel do Capitão Gancho, e às crianças Alexander Molony (“The Reluctant Landlord”), que vive Peter Pan, e Ever Anderson (filha de Milla Jovovich, que foi a Rainha Vermelha de “Resident Evil 6: O Capítulo Final”) no papel de Wendy. A adaptação está a cargo do cineasta David Lowery, que já filmou uma versão live-action de desenho clássico da Disney, “Meu Amigo, O Dragão” (2016). Ainda não há previsão para a estreia.

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    Jude Law será Capitão Gancho no novo Peter Pan da Disney

    8 de julho de 2020 /

    O ator Jude Law (“Capitã Marvel”) está em negociação com a Disney para viver o vilão Capitão Gancho na nova adaptação live-action de “Peter Pan”. O projeto será baseado na animação clássica lançada em 1953 pelo estúdio. Entretanto, terá um título ligeiramente diferente: “Peter Pan & Wendy”. O elenco inclui Alexander Molony (“The Reluctant Landlord”) e Ever Anderson (a Rainha Vermelha de “Resident Evil 6: O Capítulo Final”), que é filha de Milla Jovovich, como os personagens do título. O famoso personagem infantil de J. M. Barrie já ganhou inúmeras versões para o cinema desde sua criação em 1911. A adaptação mais recente foi produzida pela Warner em 2015, com direção de Joe Wright (“Anna Karenina”), mas não conseguiu muito sucesso. O novo filme está a cargo de David Lowery, que assina a direção e escreveu o roteiro com Toby Halbrooks. Os dois repetem, assim, a parceria de outro remake da Disney, “Meu Amigo, O Dragão” (2016). A nova versão faz parte da estratégia da Disney de explorar suas propriedades mais famosas em filmes com atores reais, que começou com “Alice no País das Maravilhas” (2010) e segue firme com os sucessos recentes de “Aladdin” e “O Rei Leão”.

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    Wasp Network, 7500, Aberrações e Aniara são destaques digitais do fim de semana

    19 de junho de 2020 /

    “Wasp Network: Rede de Espiões”, lançamento da Netflix, não é exatamente a melhor estreia digital da semana, mas com certeza é a que chama mais atenção na programação, pela equipe envolvida e por ser uma coprodução brasileira, baseada em livro de autor nacional – “Os Últimos Soldados da Guerra Fria”, de Fernando Morais, lançado em 2011. O elenco é uma verdadeira seleção ibero-americana, com destaque para o brasileiro Wagner Moura (“Narcos”), a espanhola Penélope Cruz (“Dor e Glória”), o mexicano Gael García Bernal (“Museu”), a cubana Ana de Armas (“Entre Facas e Segredos”), o venezuelano Édgar Ramírez (“A Garota no Trem”) e o argentino Leonardo Sbaraglia (também de “Dor e Glória”). Com direção do premiado cineasta francês Olivier Assayas (Melhor Diretor no Festival de Cannes de 2016 por “Personal Shopper”), o filme é repleto de reviravoltas, que ilustram os esforços da espionagem cubana durante a Guerra Fria. Entretanto, há filmes melhores disponíveis em outras plataformas, como “7500”, “Aberrações” e “Aniara”. Confira abaixo mais detalhes destes e de outros lançamentos digitais inéditos nos cinemas brasileiros, que valem a conferida nos serviços de VOD (locadoras online) e streaming neste fim de semana. A curadoria não inclui títulos clássicos e produções que, em outros tempos, sairiam diretamente em vídeo. Wasp Network: Rede de Espiões | França, Brasil | 2020 O thriller de espionagem conta a história da Rede Vespa, um grupo de agentes duplos cubanos que se passaram por desertores para se infiltrar em organizações anticastristas de extrema-direita em Miami, entre as décadas de 1980 e 1990. Uma das curiosidades de seu elenco estrelado (veja a lista completa acima) é que volta a juntar Warner Moura e Ana de Armas, que viveram par romântico em “Sergio”, outro lançamento da Netflix, disponibilizado no mês passado. A produção é da RT Features, do brasileiro Rodrigo Teixeira, em parceria com a francesa CG Cinemas e sua première aconteceu no último Festival de Veneza. Na época, a crítica achou chato (41% no Rotten Tomatoes), mas o filme acabou recebendo um prêmio especial do Festival de Deauville, realizado uma semana depois na França. Netflix 7500 | EUA | 2020 O título 7500 refere-se ao código para sequestro aéreo, alerta transmitido pelo co-piloto de um voo de rotina de Berlim para Paris após ver terroristas tentando tomar o controle do avião e se trancar na cabine. Como os sequestradores não conseguem invadir a cabine, passam a ameaçar de morte todos os passageiros para forçar o co-piloto a abrir a porta. Com Joseph Gordon-Levitt (“Snowden”) no papel principal, o filme explora a tensão psicológica que resulta desse impasse – e tem 65% de aprovação no Rotten Tomatoes Amazon Aberrações (Freaks) | EUA | 2019 Mistura de suspense e sci-fi ao estilo de “Rua Cloverfield, 10”, traz uma menina de sete anos trancada em casa pelo pai perturbado (Emile Hirsch), que a alerta para nunca sair, devido aos graves perigos do lado de fora. Até que um homem misterioso (o veterano Bruce Dern) surge e tenta convencer a garota a se juntar a ele em uma jornada ao mundo exterior. Longe de ser frenético, o filme é para fãs de atmosferas psicológicas e foi premiado nos festivais de cinema fantástico de Paris, Bruxelas e Trieste. Com direção da dupla Zach Lipovsky e Adam B. Stein, que assinou o bem-sucedido telefilme live-action de “Kim Possible”, tem a melhor avaliação crítica desta lista: 87% no Rotten Tomatoes! iTunes, Now, Oi Play e Vivo Play Aniara | Suécia, Dinamarca | 2018 Sci-fi espacial escandinava sobre uma nave repleta de passageiros que, após um acidente num voo para Marte, fica à deriva no espaço. Com clima mais melancólico que catastrófico, explora as diferentes reações à situação de mergulho sem volta na imensidão, que vão da resignação ao desespero, trazendo à tona um retrato cru da humanidade. A obra adapta um poema do vencedor do Noel Harry Martinsson e conquistou prêmios em festivais do gênero, atingindo 70% de aprovação no Rotten Tomatoes – e quase 100% nos gatilhos de depressão. Now, Vivo Play e Sky Play Olhos de Gato (A Whisker Away) | Japão | 2020 Anime sobre uma garota que se transforma em gato para ficar perto do garoto que ama. Escrita por Mari Okada (de “Maquia: Quando a Flor Prometida Floresce”), a história, digamos, peculiar mescla aspectos culturais japoneses com uma trama romântica adolescente. Vale observar que um dos diretores, Jun’ichi Satô, é veterano da animação japonesa, tendo trabalhado em clássicos como “Sailor Moon” e “Neon Genesis Evangelion”. Netflix Feel The Beat | EUA | 2020 Sofia Carson (a Evie de “Descendentes”) é uma dançarina malvada que vira professara de dança infantil numa comédia de desenvolvimento previsível, mas divertido. Após seu fracasso em um teste para Broadway tornar-se um vídeo viral, ela volta para a cidade onde nasceu e lá é convidada a treinar um grupo de crianças para uma competição. A malvadinha só aceita ao descobrir que a final teria jurados da Broadway, e então decide transformar as meninas inexperientes em bailarinas vencedoras… em duas semanas! Netflix Anton: Laços de Amizade | Ucrânia | 2019 Dois meninos, um católico e um judeu, crescem juntos em 1919, aprendendo sobre amizade e preconceito em meio às tragédias e à revolução bolchevique na Ucrânia. O drama marcou a despedida do diretor georgiano Zaza Urushadze, que disputou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2015 por “Tangerinas”. Ele morreu em dezembro passado, de ataque cardíaco aos 57 anos. Cinema Virtual iTunes Wendy | EUA | 2019 Incluído mais por curiosidade que recomendação, trata-se de um desastre retumbante. O filme tem roteiro e direção de Benh Zeitlin, que em 2012 encantou os cinéfilos de todo o mundo com seu primeiro longa, “Indomável Sonhadora”, vencedor do Festival de Sundance, premiado em Cannes e indicado ao Oscar de Melhor Filme. Ele demorou sete anos para voltar a filmar e “Wendy” têm vários pontos em comum com o trabalho anterior, a começar pelo fato de contar uma história fantástica filtrada pelo olhar de uma menina. Trata-se, na verdade, de uma versão de “Peter Pan”, em que crianças abandonadas embarcam para uma ilha distante, trocando suas vidas duras por um cotidiano de aventuras, com o bônus de o tempo não parecer passar. Até que “piratas” descobrem o local, colocando em risco sua liberdade e os obrigando a crescer. O problema é que qualquer vestígio dessa narrativa é enterrado pela fotografia da paisagem, ainda mais exasperante que nos filmes de Terrence Malick. Seu belo visual não esconde a bela decepção, com pífios 38% no Rotten Tomatoes. iTunes, Now, Google Play e YouTube Filmes Revelação (Disclosure) | EUA | 2020 O documentário sobre a representação de pessoas trans no cinema e na TV mostra como Hollywood ao mesmo tempo reflete e cria ansiedades relacionadas à questão de gênero. No longa, ativistas e artistas trans famosos nos EUA, como Laverne Cox (“Orange Is the New Black”), Lilly Wachowski (“Matrix”), Yance Ford (“Strong Island”), MJ Rodriguez (“Pose”), Jamie Clayton (“Sense8”) e Chaz Bono (“American Horror Story”), explicam suas reações e resistências à forma como a transexualidade é apresentada nas telas, discutindo o contraste entre a ficção, o que pensa a sociedade e a realidade das pessoas trans. Netflix

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