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    Claro TV+ estreia no mercado brasileiro de TV por streaming

    27 de maio de 2022 /

    A plataforma de streaming da Claro mudou de nome e evoluiu. A NOW agora é Claro TV+ e passa a oferecer acesso a sua plataforma para o público em geral, funcionando como um serviço independente e não mais uma extensão online da TV paga contratada pelos clientes da operadora. A assinatura do aplicativo, já atualizado com o novo nome na App Store (iOS) e Google Play (Android), dá acesso a mais de 100 canais ao vivo e ainda aos lançamentos de filmes exclusivos da plataforma (basicamente, as novidades do VOD), e chega ao preço de R$ 59,90 mensais. A opção só não implode de vez o mercado de TV por assinatura porque sua disponibilidade para smart TVs continua limitada a modelos da LG com sistema web OS. A maioria das smart TVs brasileiras são da Samsung com sistema Tizen. De todo modo, segundo a operadora, a novidade chegará em breve aos modelos da fabricante sul-coreana. Quem não tem smart TV (ou não quer esperar pelo app da Samsung) também pode ser atendido via a inclusão de um equipamento extra, o Claro TV+ Box, que entretanto encarece a assinatura – vai para R$ 89,90 mensais. Só tem um detalhe. A imagem é em HD. Quem possuiu smart TV geralmente tem uma tela 4k. E a opção para assistir as imagens em 4k é bem, mas bem mais cara: 129,90 ao mês, mais que o dobro do preço do pacote convencional. Em sua versão básica, a novidade reforça a guerra pela TV por streaming (também conhecida como IPTV) e tende a abalar o domínio desse mercado pelo serviço DirecTV Go, que funciona da mesma forma, mas custa R$ 20 a mais e oferece em torno de 70 canais. A cobertura da Claro TV+ (assim como a DirecTV Go) ainda inclui os 19 canais do Grupo Globo – como SporTV, Viva, GloboNews, Multishow, Universal, Megapix e GNT – , que também alimentam as assinaturas da Globoplay. A opção Globoplay+Canais custa R$ 42,90 mensais. Se acrescentar o Telecine, o pacote sai por 74,90 ao mês. Para completar, a Claro TV+ possui uma vantagem ausente na concorrência: o recurso Replay TV, que permite ver programas dos canais exibidos há até sete dias, ideal para quem não consegue acompanhar as atrações em tempo real. A Claro também oferece a assinatura de combos, com a inclusão de banda larga e wifi num único pacote.

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    10 estreias digitais para programar o cinema em casa

    20 de maio de 2022 /

    A seleção de estreias digitais dessa semana abre com uma animação com personagens clássicos da Disney e fecha com uma adaptação dos quadrinhos da Marvel. Entre as duas produções, há um thriller de vingança premiado, vários dramas e comédias, mas principalmente uma diferença de qualidade chocante. Na verdade, o que chama a atenção é que o filme de Tico e Teco é exclusivo do streaming, enquanto Morbius sugou o público nas bilheterias de cinema, antes de chegar morto-vivo às plataformas de VOD. Quem já viu em tela grande, não deve querer passar pelo trauma de novo. Mas como não é possível ignorar nada com a grife Marvel nos dias atuais, lá está Jared Leto, vencedor do Framboesa de Ouro de Pior Ator Coadjuvante (por “Casa Gucci”), puxando o pé da lista abaixo. Confira a seguir os 10 títulos que se destacam entre os novos lançamentos nas plataformas de assinatura e locação.     | TICO E TECO: DEFENSORES DA LEI | DISNEY+   A amada dupla de esquilos Tico e Teco volta à animação num filme que é metalinguagem ambulante. Com referências a perder de vista, a trama conta com a participação de vários personagens da Disney, além de zoar a evolução da animação nas últimas décadas. De fato, a produção chama atenção pela mistura de todo o tipo de animação existente (da convencional à computadorizada, sem esquecer massinhas), que, como se não bastasse, ainda convivem com atores de carne e osso. São ecos pós-modernos de “Uma Cilada para Roger Rabbit” (1988), mas em tom de sátira assumida. A trama encontra os esquilos muito tempo depois de sua famosa série dos anos 1980 ser cancelada. Desde então, Tico se rendeu a uma vida doméstica suburbana como um vendedor de seguros, enquanto Teco passou por uma harmonização facial em CGI (computação gráfica) e vive no circuito de convenções nostálgicas, desesperado para resgatar seus dias de glória. Quando um ex-colega de elenco desaparece misteriosamente, eles decidem consertar a amizade rompida e assumir mais uma vez suas personalidades de Defensores da Lei num caso que parece envolver o sumiço de vários personagens da Disney. Sem falar que, 30 anos depois, os executivos do estúdio veem que chegou a hora de um reboot. Escrita pelos roteiristas de “Dolittle” (Dan Gregor e Doug Mand), a animação destaca as vozes originais dos comediantes John Mulaney (“Saturday Night Live”) e Andy Samberg (“Brooklyn Nine-Nine”) e conta com direção de Akiva Schaffer (“Popstar: Sem Parar, Sem Limites”), parceiro de Samberg na trupe de humor Lonely Island.     | O CONTADOR DE CARTAS | NOW, VIVO PLAY, VOD*   O novo filme de Paul Schrader (“Fé Corrompida”) traz Oscar Isaac (“Cavaleiro da Lua”) como um jogador de pôquer de passado complicado. Ex-interrogador militar implicado num crime, ele aprendeu a contar cartas na prisão e tenta esquecer seus traumas nos cassinos. Mas o destino coloca em seu caminho um jovem (Tye Sheridan, de “X-Men: Fênix Negra”) com vingança em mente, que tenta convencê-lo a se juntar a um plano contra seu ex-comandante, interpretado por Willem Dafoe (“Aquaman”). A produção também traz Tiffany Hadish (“Sócias em Guerra”) como amante do protagonista, além de marcar a retomada da parceria entre Schrader e Martin Scorsese, interrompida após “A Última Tentação de Cristo”, em 1988. O diretor de “O Contador de Cartas” escreveu alguns dos títulos mais famosos de Scorsese, como “Taxi Driver”, “Touro Indomável” e o filme da crucificação, e agora reata as colaborações com o veterano cineasta assumindo a função de produtor do novo filme. Exibido no Festival de Veneza e indicado ao Gotham Awards de Melhor Roteiro e Ator, o longa agradou a crítica internacional, com 87% de aprovação no Rotten Tomatoes.     | O PACTO | NOW, VIVO PLAY, VOD*   O célebre diretor dinamarquês Bille August (“Trem Noturno para Lisboa”) examina o final da vida de Karen Blixen (a autora do livro que virou o filme “Entre Dois Amores”) na década de 1940, 17 anos após desistir de sua aventura na África e voltar para a Dinamarca. Destruída pela sífilis e arrasada por ter perdido sua fazenda e o amor de sua vida, ela se reinventa como uma superestrela literária, tornando-se mundialmente famosa, mas extremamente solitária aos 63 anos. Até conhecer o poeta Thorkild Bjørnvig, de 30 anos. Juntos, eles fazem um pacto: ela promete torná-lo um grande artista, em troca dele obedecê-la incondicionalmente – independentemente do preço. Intérpretes do casal central, Birthe Neumann (“Festa de Família”) e Simon Bennebjerg (“Lover”) venceram o Robert (o Oscar dinamarquês) de Melhor Atriz e Ator do ano.     | SPACEWALKER – RUMO AO DESCONHECIDO | NOW, VOD*   Espécie de “Os Eleitos” (1983) e “Apolo 13” (1995) soviético, o filme de Dmitriy Kiselev (“Trovão Negro”) acompanha a seleção, a preparação e o voo dos cosmonautas responsáveis pela primeira caminhada no espaço. Pouco conhecida no Ocidente, devido à Cortina de Ferro, a história é real e apresentada com uma fotografia e efeitos de realismo impressionante, ao estilo de “Gravidade” (2013), que reforçam a narrativa épica, com vários elementos dramáticos e cenas de suspense eletrizante, especialmente após a missão começar a dar errado.     | VALE NIGHT | STAR+   Gabriela Dias (“Cidade Proibida”) e Pedro Ottoni (“Pai em Dobro”) vivem um casal da periferia de São Paulo nesta comédia divertida, que conta com participação de Linn da Quebrada, do “BBB 22”. Cansada de lidar com as responsabilidades do primeiro filho, Daiana (Dias) resolve pegar um “vale night” para passar a noite com as amigas, mas para isso precisa deixar o filho com o pai irresponsável da criança. Sem a menor noção, Vini (Ottoni) também decide sair na noite, levando o bebê para um baile funk. Só que a criança some enquanto ele dança, fazendo com que mobilize os amigos (entre eles, Linn) numa busca por toda a comunidade, enquanto enrola Daiana para ela não perceber nada. Além de entreter, o filme dirigido por Luis Pinheiro (“Mulheres Alteradas”) também mostra que as histórias de favela podem ser muito mais variadas que as tramas insistentes de crime e violência. O elenco ainda inclui Yuri Marçal (“Desjuntados”), Jonathan Haagensen (“Onisciente”), Maíra Azevedo (a Tia Má, de “Medida Provisória”), Neusa Borges (“Juntos e Enrolados”), Sol Menezes (“Irmandade”), Natallia Rodrigues (“O Doutrinador”) e Iara Jamra (“O Signo da Cidade”), entre outros.     | CASAL DE FACHADA | STAR+   O comediante mexicano Eugenio Derbez (“No Ritmo do Coração”) acaba no lugar e na hora errados para tudo dar certo, quando um paparazzi flagra uma estrela de cinema famosa com seu amante casado. Vendo a carreira da atriz em jogo, seu agente procura o segundo homem na foto com uma proposta: fingir ser amante da beldade para encobrir o escândalo. Só que o personagem de Derbez é um mero manobrista, que topa prontamente por achar que é pegadinha. A situação se complica quando ele desperta o interesse dos paparazzi, o que também lhe transforma em celebridade e força a atriz a desempenhar melhor seu papel de namorada. Essa trama de Sessão da Tarde já foi reciclada várias vezes, mas continua simpática. E embora a premissa lembre muitos filmes, esta versão específica é remake da comédia francesa “Contratado para Amar” (2006), com direção de Richard Wong (da premiada comédia indie “Come As You Are”), a atriz Samara Weaving (do terrir “Casamento Sangrento”) no papel da estrela e o ator Max Greenfield (de “New Girl”) como o amante.     | NOSSA INFÂNCIA EM TBILISI | FILMICCA Passado na capital da Georgia no início dos anos 1990, o primeiro longa do casal Thierry e Téona Grenade acompanha Giorgi, um adolescente de 16 anos que descobre outro mundo ao conhecer os filmes americanos proibidos antes da queda da União Soviética. Inspirado pelos gângsteres de Hollywood, Giorgi acredita que pode ter sucesso seguindo o caminho de seus ídolos: Tony Montana e Vito Corleone. Entretanto, nessa jornada violenta, ele começa a virar má influência para seu irmãozinho talentoso de 12 anos, caindo num dilema: o que fazer para impedir o menino de seguí-lo, já que ele poderia facilmente se tornar um pianista famoso? Cenas comoventes do dia a dia dos irmãos transformam o filme num grande drama sobre fraternidade numa sociedade implacável.     | DECEPTION | MUBI O premiado cineasta francês Arnaud Desplechin (vencedor do César por “Três Lembranças da Minha Juventude”) adapta a obra autoficcional do premiado escritor americano Philip Roth (vencedor do Pulitzer por “Pastoral Americana”) num drama sobre sexo e literatura, onde o maior fetiche são as palavras. Denis Podalydès (“O Oficial e o Espião”) vive o alter-ego de Philip Roth, enquanto escreve, tem conversas com sua esposa, encontra sua amante e convive com outras mulheres, que podem ser sonhos ou personagens de ficção. Eles transam, brigam, fazem as pazes e conversam por horas, enquanto “Philip” assume que seu verdadeiro prazer é ouvir palavras. O resultado é muito falatório e teatralidade – o equivalente visual das longas prosas literárias – , ao menos até a tela se encher com a arrebatadora presença de Léa Seydoux. Como a amante fogosa, a estrela francesa de “007 – Sem Tempo para Morrer” incendeia as cenas, transformando cada gesto, olhar e as mencionadas palavras em frisson sexual, numa prévia do que vai ser a sua versão de “Emmanuelle”.     | MIRADOR | NOW Premiado no Festival Ibero-Americano de Miami, o filme de estreia de Bruno Costa acompanha um boxeador amador (Edilson Silva, de “Bacurau”) que treina para retornar aos ringues, enquanto divide seu tempo com dois subempregos em Curitiba. Pai de uma menina pequena, fruto de uma relação casual, ele vê sua vida colocada de cabeça para baixo quando precisa cuidar sozinho da filha. A obra chama atenção por elementos autorais, como a opção de transformar as dificuldades em problemas físicos – a rotina exaustiva de treinos e bicos para sobreviver. A captação de sons externos bastante limitada ainda reflete a falta de amigos, lazer e expectativas do personagem central, servindo para ampliar sua solidão. E o fato de ser uma obra aberta, sem desfechos para os problemas, acaba simbolizando a falta de controle do protagonista sobre a própria existência. Muito intertexto e um diretor para acompanhar com atenção.     | MORBIUS | NOW, VIVO PLAY, VOD*   Lançado logo após o fenômeno “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, a nova produção da Sony baseada nos quadrinhos da Marvel é um anticlímax completo. Fracasso de público e crítica, o longa rendeu US$ 163 milhões em todo o mundo – 8,6% do que fez o mais recente “Homem-Aranha” – e ainda foi considerado podre pela crítica internacional, com apenas 18% de aprovação no Rotten Tomatoes. O pior é que a premissa era promissora. Interpretado por Jared Leto (o Coringa do “Esquadrão Suicida”), Michael Morbius é introduzido como um bioquímico vencedor do Prêmio Nobel que, ao tentar descobrir a cura para um doença terminal, transforma-se acidentalmente num vampiro. Embora tenha ficado superpoderoso como efeito colateral, ele precisa lutar contra o desejo de matar e se alimentar de sangue humano. O que deu errado? Bom, o roteiro é da dupla Burk Sharpless e Matt Sazama (do infame “Os Deuses do Egito”), enquanto a direção ficou a cargo do sueco Daniel Espinosa (do insonso “Vida”). O elenco inclui ainda Tyrese Gibson (“Velozes e Furiosos 8”), Jared Harris (“Chernobyl”), Adria Arjona (“Círculo de Fogo 2: A Revolta”) e Matt Smith (de “Doctor Who” e “The Crown”), rostos conhecidos que podem levar o público a querer conferir a produção com a “grife” da Marvel.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, Loja Prime e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    10 estreias de filmes pra ver em casa no fim de semana

    13 de maio de 2022 /

    A programação de cinema digital está repleta de comédias, especialmente comédias românticas para ver a dois. Mas também há drama nacional e espionagem de guerra para quem prefere tramas séries, além de “terror artístico” e anime de grife para geeks assumidos. Confira abaixo os 10 melhores títulos selecionados entre as estreias da semana, com seus respectivos trailers.     | CASE COMIGO | NOW, VIVO PLAY, VOD*   A comédia romântica estrelada por Jennifer Lopez (“As Golpistas”) e Owen Wilson (“Loki”) tem uma premissa similar ao clássico “Um Lugar Chamado Notting Hill” (1999), só que no contexto do mundo da música em vez da indústria cinematográfica. Lopez é um cantora famosa que pretende se casar com outro astro popular (vivido pelo ídolo colombiano Maluma) num show com todos os ingressos vendidos. Entretanto, descobre que ele é infiel e, no show lotado, escolhe uma pessoa aleatória na plateia para se casar. O escolhido é um professor divorciado (Wilson), que nem é fã da cantora e só foi ao show por insistência da filha (Chloe Colemana, de “Aprendiz de Espiã”) e de uma colega (Sarah Silverman, de “Popstar: Sem Parar, Sem Limites”). Convencido pelo empresário da artista (John Bradley, de “Game of Thrones”) a fingir por três meses que eles são um casal feliz, professor e cantora logo caem nos clichês de toda comédia romântica. A direção é de Kat Coiro (“Um Caso de Amor”), que está gravando atualmente os episódios da série da Mulher-Hulk.     | DE VOLTA AO BAILE | NETFLIX   A atriz Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”) vive uma cheerleader de 37 anos na comédia sobre tempo perdido. Na trama, ela acorda de um coma de duas décadas e resolve retomar sua vida do ponto em que foi interrompida, voltando para a escola para terminar o Ensino Médio e assumir seu posto como líder de torcida. Impressiona ela caber no traje – Wilson perdeu 30 quilos no ano passado – , mas a busca de humor é baseada em seu choque cultural com a nova geração. Sessão da Tarde em piloto automático, o primeiro longa assinado pelo diretor de séries Alex Hardcastle (“Grace & Frankie”, “You’re the Worst”) também inclui no elenco Angourie Rice (“Homem-Aranha: Longe de Casa”), Justin Hartley (“This Is Us”), Sam Richardson (“A Última Ressaca do Ano”), Alicia Silverstone (“O Clube das Babás”) e Chris Parnell (“Goosebumps 2”).     | DIVERSÃO A TRÊS | NOW, VIVO PLAY, VOD*   A comédia indie traz Lauren Lapkus (“Good Girls”) e Nicholas Rutherford (“Dream Corp LLC”) como um casal que percebe que seus pais têm uma vida sexual mais excitante do que a deles. Interessados em apimentar a relação, eles decidem tentar sexo a três. Mas o constrangimento e as dificuldades encontradas levam a iniciativa para um rumo inesperado, expondo problemas de relacionamento mais profundos e ameaçando o futuro do jovem casal. Com 91% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme é dirigido por Robert Schwartzman, mais conhecido por ter vivido há 21 anos o interesse romântico de Anne Hathaway em “O Diário de Princesa”. O elenco atraente ainda destaca Lucy Hale (“Pretty Little Liars”), Beck Bennett (“Saturday Night Live”) e Dree Hemingway (filha de Mariel e bisneta de Ernest Hemingway).     | AMARRAÇÃO DO AMOR | AMAZON PRIME VIDEO, NOW, VIVO PLAY, VOD*   Em tempos de intolerância religiosa contra o Exu da Sapucaí, a comédia brasileira sobre os problemas de um casal de religiões diferentes se torna bastante relevante, ainda que seu objetivo principal seja fazer rir – o que consegue com Cacau Protásio (“Juntos e Enrolados”) roubando as cenas como a mãe do noivo. Lucas (Bruno Suzano, de “Órfãos da Terra”) e Bebel (Samya Pascotto, de “Sentença”) querem um casamento simples. Mas o pai da noiva (Ary França, de “Samantha!”) luta para que prevaleçam as tradições judaicas, enquanto a mãe de Lucas (Protásio) se esforça para levar para a futura família as tradições da umbanda. A direção é de Caroline Fioratti (de “Meus 15 Anos”).     | O REI DAS FUGAS | NETFLIX   A vida de um famoso bandido polonês, que virou mito pelas incontáveis fugas da prisão, vira uma comédia de ação mirabolante no longa do novato Mateusz Rakowicz. Altamente estilizada, a trama se passa nos últimos dias do comunismo na Polônia, após o ladrão Zdzislaw Najmrodzki se tornar herói popular ao escapar da polícia 29 vezes. Entretanto, um amor inesperado e a queda do Muro de Berlim começam a mudar tudo em sua vida. A história é real – e foi premiada na Polônia pela recriação de época e figurino – , mas a forma cômica como é apresentada é tudo menos realista. Como curiosidade, o intérprete do ladrão, Dawid Ogrodnik, é um conhecido do cinema brasileiro, já tendo trabalhado com Cacá Diegues em “O Grande Circo Místico” (2018). Ele também foi o principal intérprete masculino do premiadíssimo “Ida”, de Pawel Pawlikowski, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional de 2015.     | DELICIOSO – DA COZINHA PARA O MUNDO | NOW, VIVO PLAY, VOD*   A comédia culinária conta a história do primeiro restaurante francês. A trama se passa na véspera da Revolução, quando um cozinheiro demitido por seu mestre, o duque de Chamfort, conhece uma mulher surpreendente que o estimula a empreender sua própria revolução. Mas ao abrir um lugar para a alimentação de todos, eles não ganham só clientes. Arranjam também um inimigo poderoso. Dirigida por Éric Besnard (“O Sentido do Amor”), a produção concorreu a dois Césars (o Oscar francês) nas categorias de figurino e cenografia (design de produção) e conta com impressionantes 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes.     | THELMA | MUBI   O longa do dinamarquês Joaquim Trier, que antecedeu a consagração de “A Pior Pessoa do Mundo” (indicado ao Oscar 2022), é um terror de temática lésbica com ecos de “Carrie, a Estranha” (1976). Eili Harboe (de “A Onda”) vive uma menina reprimida que começa a manifestar poderes psíquicos destrutivos de forma inconsciente, ao sentir atração por uma colega de aula (a cantora Kaya Wilkins, mais conhecida pelo nome artístico de Okay Kaya). O clima é bastante sensual, graças à beleza da fotografia e das jovens, mas também há cenas tensas. A temática de “Thelma” surpreende na filmografia de Trier – de dramas sóbrios e realistas, como “Começar de Novo” (2006), “Oslo, 31 de Agosto” (2011) e “Mais Forte que Bombas” (2015) – , mas a qualidade permanece, já que o filme foi selecionado como candidato da Noruega a uma vaga no Oscar de Melhor Filme Internacional de 2018. Acabou não conseguindo a indicação, mas venceu 15 prêmios internacionais.     | O SOLDADO QUE NÃO EXISTIU | NETFLIX   O filme de guerra estrelado por Colin Firth (“Kingsman: Serviço Secreto”) e Matthew Macfadyen (“Succession”) conta a história real de como o serviço secreto britânico enganou o exército nazista com a ajuda de um cadáver. Apostando numa estratégia de desinformação, os ingleses criam um soldado que nunca existiu, transformando um cadáver no mensageiro de ordens falsas sobre uma grande invasão da Grécia, jamais planejada, com o objetivo de desviar as forças nazistas para longe do local onde a verdadeira invasão aconteceria. A direção é de John Madden (“O Exótico Hotel Marigold”) e o grande elenco ainda inclui Kelly Macdonald (“Boardwalk Empire”), Penelope Wilton (“After Life”), Johnny Flynn (“Stardust”), Jason Isaacs (“Star Trek: Discovery”), Mark Gatiss (“A Favorita”) e Paul Ritter (“Friday Night Dinner”).     | CURRAL | NETFLIX   O primeiro longa de ficção de Marcelo Brennand compartilha a temática e de seu documentário “Porta a Porta” (2010), abordando as campanhas políticas do interior do Nordeste. Na trama, um político que se apresenta como renovação repete os mesmos métodos que denuncia como ultrapassados. O elenco traz Thomas Aquino (“Bacurau”), premiado no Festival de Huelva (Espanha) por seu desempenho, além de José Dumont (“Onde Nascem os Fortes”) e Rodrigo García (“Onde Está Meu Coração”). A estreia está marcada para domingo (15/5).     | GHOST IN THE SHELL SAC_2045 – GUERRA SUSTENTÁVEL | NETFLIX   O longa animado é uma versão resumida e reeditada da série “Ghost in the Shell SAC_2045”, que continua a longa trajetória da franquia criada pelo mangaká Masamune Shirow em 1989, e que explodiu na cultura pop com o anime “Ghost in the Shell” de 1995. Comparado ao impacto de “Akira” (1988), o longa original apresentou a obra de Shirow ao mundo ocidental e influenciou todas as produções focadas em sci-fi cyberpunk que vieram depois – inclusive a trilogia “Matrix”. O sucesso de filme originou mais três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão, além de uma adaptação live-action estrelada por Scarlett Johansson, que foi muito criticada por trazer uma atriz não asiática no papel principal. Todos os lançamentos acompanham investigações da major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético chamada Seção 9, que luta contra uma conspiração de hackers para levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa do futuro. Quem assina o novo longa é Michihito Fujii, estreante na saga animada após uma carreira repleta de longas premiados, como “A Jornalista” (2019), que virou uma série da Netflix em janeiro passado.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, Loja Prime e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Os 10 melhores filmes que estreiam em casa

    6 de maio de 2022 /

    A programação de estreias digitais se divide em filmes com apelo para o grande público e títulos voltados a cinéfilos de carteirinha. Vai da animação para crianças e comédia nacional até obras premiadas em festivais europeus, sem esquecer um cult para geeks musicais – e com um bom e indefectível banho de sangue para quem tem gosto mais extremo. Escolha seu preferido na lista abaixo, que reúne os 10 melhores lançamentos da semana nas plataformas de VOD e de assinatura, acompanhados por seus trailers.     OS CARAS MALVADOS | NOW, VOD* Atual líder das bilheterias nos EUA, a produção da DreamWorks Animation sobre os estereótipos dos vilões das fábulas encantadas tem ritmo veloz, é engraçada, embute uma mensagem importante contra aparências e apresenta tudo com um visual tão atraente que é impossível não prestar atenção. A animação gira em torno de um grupo típico de vilões de histórias infantis, que praticam crimes sofisticados sob o comando de um Lobo Mau. Entretanto, tudo muda quando o vilão pratica um ato altruísta, salva a vovozinha e se vê inundado por uma sensação positiva que o surpreende, despertando nele a vontade de, entre outras boas ações, salvar até três e mais porquinhos de testes de laboratório. O problema passa a ser convencer seus capangas a embarcarem na sua missão mais ousada: virarem os caras bonzinhos – ou os novos malvados favoritos das crianças. A história é baseada no best-seller homônimo de Aaron Blabey, foi adaptada por Etan Cohen (“MIB: Homens de Preto III”) e dirigida por Pierre Perifel, que estreia no comando de longas após trabalhar na animação da trilogia “Kung Fu Panda”. E inclui, entre seus dubladores originais, Sam Rockwell (“Três Anúncios para o Crime”) como Lobo Mau, Awkwafina (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) como Tarântula, Marc Maron (“GLOW”) como Cobra, Anthony Ramos (“Em um Bairro de Nova York”) como Piranha, Craig Robinson (“Meu Nome É Dolemite”) como Tubarão e Zazie Beetz (“Coringa”) como uma raposa chamada Diane Foxington.     GREAT FREEDOM | MUBI Premiado nos festivais de Cannes, Viena, Atenas e muitos outros, o filme do austríaco Sebastian Meise chama atenção para um aspecto pouco explorado do pós-guerra, revelando que a libertação dos campos de concentração nazistas não representou o fim da opressão para todas as minorias perseguidas da Europa. Nem todos foram perdoados por seus “crimes” de existência. A trama traz Franz Rogowski (“Undine”) como um homem condenado por ser gay, que passa a vida na prisão porque a lei de seu país continuou criminalizando a homossexualidade, mesmo após a queda de Hitler. Ele cumpre a pena apenas para voltar a ser preso, numa rotina repetitiva que o aproxima de seu companheiro de cela, um assassino condenado à prisão perpétua. À medida que esse relacionamento floresce, a obra pondera a força do amor contra a opressão e a capacidade do espírito humano de resistir à desumanização. Impactante, tem 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, a nota mais alta da crítica entre os títulos desta semana.     O CHOQUE DO FUTURO | FILMICCA O filme cult de semana é uma homenagem aos pioneiros da música eletrônica. Passado em Paris no final dos anos 1970, acompanha uma compositora obcecada em criar a música do futuro, apenas para ser desacreditada por todos, porque barulho de sintetizador não seria música. Fãs de rock/eletrônica vão amar as referências e a evolução do processo que levou à criação do pop do futuro (nosso presente), mas o grande público pode não sentir o mesmo apelo em ver uma garota passar quase todo o filme cercada por baterias eletrônicas, sintetizadores, sequenciadores, gravadores de rolo e equipamentos de computação. Totalmente musical, “O Choque do Futuro” é o primeiro filme dirigido pelo compositor Marc Collin, fundador da banda Nouvelle Vague, e traz em seu elenco vários artistas do pop rock francês, como Clara Luciani (ex-integrante da banda La Femme), Corinne e Elli Medeiros (pioneira do electropop europeu), além de Alma Jodorowsky, neta do cineasta Alejandro Jodorowsky e diretora de clipes, no papel principal.     MADRE | NOW A “madre” do título é uma mulher espanhola que perdeu o filho há dez anos, desaparecido numa praia francesa durante as férias de verão. Inconformada, ela largou tudo para viver na mesma praia em que o filho foi visto pela última vez, mas depois de uma década, quando começa a se recuperar do trauma, conhece um adolescente que lembra o menino desaparecido, com a idade que ele teria hoje. Os dois embarcam em uma estranha relação, baseada em desconfiança. O filme de Rodrigo Sorogoyen (“O Anticandidato”) venceu cinco prêmios internacionais e consagrou a esposa do diretor, Marta Nieto (“Feria: Segredos Obscuros”), premiada como Melhor Atriz da mostra Horizontes no Festival de Veneza passado, por seu desempenho no papel-título.     TRE PIANI | NOW O premiado diretor italiano Nanni Moretti (“A Missa Acabou”) conta a história de três famílias que vivem em apartamentos diferentes no mesmo condomínio, todos confrontados com problemas muito intensos. Há uma mulher que luta contra a solidão e a áspera relação do marido com o irmão, um casal que enfrenta a terrível suspeita de que o seu vizinho, um idoso, abusou da filha, e pai e mãe desesperados, após seu filho atropelar e matar uma mulher. Baseado em romance de Eshkol Nevo, foi exibido no Festival de Cannes do ano passado e concorreu ao David di Donatello (o Oscar italiano) na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.     SPREE | HBO MAX A comédia de humor sangrento traz Joe Keery (de “Stranger Things”) como um jovem obcecado por estourar nas redes sociais e que elabora um plano ousado para se tornar viral. Disfarçando-se de motorista de aplicativo, ele começa a fazer pegadinhas com os passageiros, enquanto transmite tudo ao vivo. Conforme sua popularidade aumenta, mais perigosas se tornam as “brincadeiras” de suas viagens, até o sangue começar a jorrar. Só que nem todos estão convencidos de suas façanhas, como um influencer famoso que reclama que as mortes não são convincentes o suficiente, e sim fakes. O que o protagonista encara como um desafio para se superar. Dirigido por Eugene Kotlyarenko (“A Casa Dividida”), “Spree” é um “Jackass” do terror com características visuais bastante distintas. Todo a filmagem replica a estética das transmissões de lives, com direito a ângulos trêmulos, rolagem das mensagens dos espectadores e até o uso ocasional de telas divididas. Sempre em cena, o personagem sádico de Kerry também se dirige aos espectadores, explica seus planos e algumas vezes pisca para a câmera com a cumplicidade de quem compartilha uma piada sem que a vítima saiba o que vai acontecer. O mais interessante na proposta é que, apesar da violência visceral e chocante, os seguidores do protagonista assistem a tudo em seus smartphones totalmente insensíveis, achando o absurdo muito engraçado – do mesmo modo que o filme convida o público a fazer.     TORRE. UM DIA BRILHANTE | MUBI Cultuado pela crítica polonesa, o primeiro longa da diretora Jagoda Szelc tem traços de terror exagerado, embora pareça inicialmente um drama de família. O filme se concentra no reencontro de duas irmãs, Mula (Anna Krotoska, de “Confie em Mim”) e Kaja (Malgorzata Szczerbowska, de “Monstros da Cracóvia”). A primeira criou a filha da segunda como se fosse sua, devido à instabilidade mental da irmã. Mas no dia da celebração da primeira comunhão da menina, ela permite a visita da mãe biológica, após seis anos distante, desde que aceite se comportar como tia. Apesar disso, desconfia de cada interação entre sua irmã e a filha. O tom predominante sinistro é estabelecido desde os segundos iniciais, mas se intensifica quando, em meio às tensões familiares, Maja começa a ter sonhos/visões alarmantes. Ao mesmo tempo, a “segunda vinda” de Kaja passa a assumir simbolismo religioso, ao estilo do divisivo “Mãe” (2017). Assim como no filme de Darren Aronofsky, nem tudo é claro e o clímax horripilante revela-se completamente inesperado.     BAGDÁ VIVE EM MIM | VIVO PLAY O premiado filme do diretor Samir (de apenas um nome, como Madonna) acompanha imigrantes iraquianos em Londres, que tentam levar suas vidas com mais liberdade em relação ao conservadorismo de seu país natal. Um café da moda serve de ponto de encontro para os artistas, comunistas e gays ainda enrustidos do Iraque, mas sua proximidade de uma mesquita leva um fanático religioso a pregar contra os pecadores que perderam de vista os bons costumes muçulmanos. Logo, a vida de todos é virada do avesso. A autenticidade dos personagens e seus dramas torna a história quase documental. E não é à toa. Amir filmou um documentário sobre tema similar, “Forget Baghdad: Jews and Arabs — The Iraqi Connection”, que mostrou imigrantes iraquianos em Israel, forçados a mudar sua cultura e idioma para se tornarem “os inimigos de seu próprio passado”. O novo filme, porém, é um pouco mais esperançoso, buscando demonstrar que a cultura iraquiana pode coexistir com a do Ocidente, apesar dos protestos dos mais radicais.     OS OPOSTOS SEMPRE SE ATRAEM | NETFLIX Continuação de “Os Opostos se Atraem” (2012), a comédia francesa de ação volta a trazer Omar Sy (“Lupin”) e Laurent Lafitte (“O Professor Substituto”) como uma dupla policial com estilos, vivências e carreiras muito distintas. Dez anos depois de trabalharem juntos, eles seguiram rumos muitos diferentes, mas precisam deixar sua incompatibilidade de lado mais uma vez para se juntarem numa nova investigação, um caso de tráfico que os leva aos Alpes Franceses e acaba se revelando um crime em grande escala. O primeiro filme foi destruído pela crítica internacional, mas fez bilheteria suficiente na França para a Netflix apostar que o sucesso recente de Omar Sy em “Lupin” atrairia mais público para esta continuação, produzida exclusivamente para o streaming.   TÔ RYCA! 2 | NOW, VIVO PLAY, VOD* Maior bilheteria nacional de 2022, a produção se aproveita do carisma de Samantha Schmutz para fazer humor de apelo popular. A trama, porém, deveria se chamar “Tô Pobre”, já que utiliza o velho artifício que também justificou as continuações de “Até que a Sorte nos Separe”, fazendo a pobre que ficou milionária no primeiro filme perder tudo de novo, de uma hora para outra. Mais uma vez miserável, ele enfrenta os perrengues típicos da classe trabalhadora, que são mostrados da mesma forma estereotipada como os clichês de novo rico do filme “original”. Assim como no filme anterior, o roteiro é de Fil Braz e a direção é assinada por Pedro Antônio. Já o elenco acrescentou Rafael Portugal (“Porta dos Fundos: Te Prego Lá Fora”), Evelyn Castro (“Tô de Graça”) e participação especial da dupla sertaneja Maiara e Maraisa.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, Loja Prime e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Os 10 melhores filmes que estreiam em casa

    29 de abril de 2022 /

    O premiado “Licorice Pizza” e a aventura de ação “Uncharted” são as principais estreias digitais, mas a seleção dos lançamentos também inclui dramas adolescentes em várias línguas – inclusive em português – , filmes europeus consagrados, um anime deslumbrante e um documentário para fãs do Britpop dos anos 1990. Confira abaixo as 10 sugestões de títulos que chegam ao VOD e às plataformas de assinatura nesta semana, com seus respectivos trailers.     LICORICE PIZZA | VOD* Indicado a três Oscars, inclusive de Melhor Filme, e vencedor de 58 prêmios internacionais, o novo longa de Paul Thomas Anderson (“O Mestre” e “Trama Fantasma”) gira em torno do crush de um adolescente extremamente bem resolvido por uma mulher mais velha nos anos 1970. Tentando capitalizar sua incipiente carreira de ator, o jovem consegue manter a mulher por perto ao convencê-la a embarcar com ele em empreendimentos mirabolantes, levando-a a conhecê-lo melhor. Este romance entre um casal desencontrado poderia render polêmica, mas acaba se mostrando fofo na tela, justamente por tudo o que tem de equivocado, e acabou cativando a crítica americana, que o aclamou com 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. A produção marca a estreia da cantora Alana Haim (do grupo musical Haim), de 30 anos, em seu primeiro papel no cinema. O diretor é muito amigo das irmãs Haim e já dirigiu nada menos que 9 clipes do trio musical (por sinal, Danielle e Heste Haim também aparecem no filme como irmãs da protagonista). Seu parceiro em cena também é estreante: Cooper Hoffman, filho do falecido ator Philip Seymour Hoffman, que fez o filme com 18 anos. O pai do jovem estrelou cinco longas de Anderson. Em contraste com o casal de iniciantes, o elenco de apoio é uma constelação de estrelas, incluindo Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), Sean Penn (“O Gênio e o Louco”), Maya Rudolph (“O Halloween do Hubbie”), Ben Stiller (“A Vida Secreta de Walter Mitty”), John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”), Emma Dumont (“The Gifted”), Skyler Gisondo (“Santa Clarita Diet”), Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Mary Elizabeth Ellis (“Lodge 49”) e o cantor Tom Waits (“Os Mortos Não Morrem”).     UNCHARTED – FORA DO MAPA | NOW, VIVO PLAY, VOD* Baseado num game de sucesso, “Uncharted” traz Tom Holland como Nathan Drake, que nos jogos da Naughty Dog é um arqueólogo aventureiro. Só que este Indiana Jones digital é completamente diferente no filme, porque o ator não tem a idade nem a aparência física do papel. Para contornar esse “detalhe”, a trama é apresentada como uma história de origem – nunca vista nos games – , em que Drake ainda é um jovem diletante e tem seu primeiro encontro com um caçador de tesouros que irá se tornar seu mentor na busca por uma fortuna perdida. Mark Wahlberg (“O Grande Herói”) vive o segundo protagonista, após ser cotado para viver Drake numa versão anterior do projeto – em desenvolvimento há mais de uma década. O elenco também inclui Antonio Banderas (“Dor e Glória”), Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”) e Tati Gabrielle (“O Mundo Sombrio de Sabrina”). Lançado logo após Holland encabeçar o fenômeno de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, “Uncharted” sofreu o peso de muita expectativa. Sua missão era simplesmente lançar uma nova franquia para a Sony. Mas apesar do entusiasmo dos executivos do estúdio e da bilheteria de estreia, teve sucesso apenas modesto nos cinemas, praticamente se pagando. E foi considerado medíocre pela crítica, com apenas 40% de aprovação no Rotten Tomatoes, mantendo a baixa média dos filmes dirigidos por Ruben Fleischer (o diretor dos 30% de “Venom”). Mesmo assim, fãs de aventuras mirabolantes à la “Piratas do Caribe” podem se satisfazer ao matar a saudade de uma produção repleta de ação, efeitos, piadinhas e buracos narrativos.     MEU NOME É BAGDÁ | STAR+ Premiado no Festival de Berlim, o filme de Caru Alves de Sousa (“De Menor”) gira em torno de uma jovem skatista, interpretada pela novata Grace Orsato. Aos 16 anos, ela passa os dias ao lado dos amigos, fazendo manobras na pista local, fumando maconha e jogando baralho. Como a única menina a frequentar a pista de skate do bairro, ela sofre assédio e preconceito, inclusive da polícia. Mas, com sua atitude, abre caminho para outras. Aos poucos, ela conhece mais meninas skatistas, se aproxima de Vanessa (Nick Batista) e estreita novos laços de amizade. A trama é livremente inspirada no livro “Bagdá — O Skatista”, de Toni Brandão, lançado em 2009, mas centrado na figura de um menino. A versão cinematográfica mudou de ponto de vista da trama para incorporar questionamentos de gênero e a opção tem grande importância no desenvolvimento do longa, um dos melhores dramas adolescentes brasileiros recentes.     APENAS NÓS | NOW, VIVO PLAY, VOD* O longa de estreia do cineasta inglês Tom Beard é um elogiadíssimo drama familiar, que narra as dificuldades de uma adolescente para lidar com as complexidades de sua família disfuncional e perturbada. Durante a estadia em uma cidade litorânea, a jovem protagonista passa a ter que cuidar da mãe, que está doente, e de seu desobediente irmão mais novo, além de conviver com novos vizinhos com comportamentos que não consegue processar. Com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme impressiona pela qualidade realista das interpretações, não apenas de seus atores famosos, mas de suas crianças. Na verdade, já era um sinal do que aguardava sua atriz principal. A produção é de 2018 e destacava uma inspiradíssima Emilia Jones, então com 16 anos, que agora é mundialmente conhecida por comover o mundo em “No Ritmo do Coração”, filme vencedor do Oscar 2022. O resto do elenco inclui Samantha Morton (“The Walking Dead”), Billie Piper (“Penny Dreadful”), Daniel Mays (“Belas Maldições”) e as crianças Badger Skelton (“O Último Ônibus do Mundo”) e Bella Ramsey (“Game of Thrones”).     LOLA E O MAR | FILMICCA Indicado ao César (o Oscar francês) de 2020, o drama belga conta a história de Lola, uma adolescente trans que conta com o apoio de sua mãe para fazer a transição e mudar de vida. Só que a mãe morre repentinamente, o que leva Lola a bater de frente com seu pai distante e homofóbico, embarcando com ele numa jornada rumo ao mar para cumprir o último desejo da pessoa mais querida de sua vida. A estreante Mya Bollaers, que interpreta Lola, é um grande achado do diretor Laurent Micheli e sua performance valoriza muito a produção.     ESPÍRITO INDOMÁVEL | NOW, VIVO PLAY, VOD* O drama juvenil de esportes acompanha a vida do indígena canadense Saul Indian Horse, da infância à maturidade, enquanto ele sobrevive ao internato e ao racismo dos anos 1970 para se tornar um talentoso jogador de hóquei. Mas para alcançar seus sonhos, o jovem precisa encontrar seu próprio caminho, superando obstáculos ao lutar contra estereótipos e o alcoolismo. A adaptação do romance de Richard Wagamese (1955–2017) tem direção de Stephen S. Campanelli, que em sua carreira oscilante já comandou até trash de Nicolas Cage (“A Ilha”), mas consagrou-se com esta produção, vencedora de 10 troféus no circuito de festivais e premiações canadenses – a maioria em votação do público.     LUZIFER | MUBI O cineasta austríaco Peter Brunner é obcecado por personagens torturados por condições especiais, sejam doenças ou obsessões patológicas. Sua nova vítima é Johannes, um homem com o coração de riança, que vive isolado numa cabana alpina com sua mãe. Sua vida diária é regida por orações e rituais. Mas, de repente, a modernidade se intromete em seu mundo de natureza e adoração divina, quando um projeto turístico ameaça envenenar seu paraíso e despertar o diabo. O grande destaque desta fábula moderna sobre a inocência perdida é o ator Franz Rogowski (“Undine”), numa performance que equilibra o encantamento infantil com a raiva extrema. Ele foi premiado como Melhor Ator no Festival de Sitges do ano passado – o festival espanhol é um dos principais eventos mundiais do cinema fantástico. IN THE AISLES | MUBI A plataforma MUBI está realizando um ciclo dedicado ao ator Franz Rogowski, que também inclui o último longa-metragem do alemão Thomas Stuber – lançado há quatro anos. Exibido nos cinemas brasileiros com o título traduzido para “Nos Corredores”, o filme traz Rogowski como um homem recluso que começa a trabalhar como estoquista no turno da noite em um supermercado. Ele logo se vê cativado por sua misteriosa colega de trabalho (Sandra Hüller, de “Toni Erdmann”), encontrando nesta atração uma forma de amenizar a opressão do ambiente, repleto de corredores longos e imponentes com empilhadeiras giratórias, que simbolizam a monotonia do trabalhado de baixa renda. Só que a mulher possui segredos desconhecidos e resolve sair subitamente de licença, deixando o novo funcionário sozinho com seus demônios noturnos. O filme venceu 12 prêmios em importantes festivais europeus, como Berlim, Atenas, Valladolid e Nápoles, além de render o Lola (o Oscar alemão) para Rugowski.     BUBBLE | NETFLIX Com um visual de tirar o fôlego, “Bubble” reúne em sua equipe alguns dos maiores nomes do anime atual. A direção é de Tetsurô Araki, responsável por “Ataque aos Titãs”, o roteiro foi escrito por Gen Urobuchi, criador de “Psycho-Pass” e da trilogia animada de “Godzilla” na Netflix, e o responsável pelo design dos personagens é ninguém menos que Takeshi Obata, o autor de “Death Note”. A produção não é baseada em nenhum mangá existente, mas se inspira da fábula de “A Pequena Sereia”, transformada num conto sci-fi pós-apocalíptico. Era uma vez um futuro em que uma chuva de bolhas (bubbles) sugou toda a gravidade de Tóquio, deixando o local proibido, abandonado e sem moradores. Mas não totalmente desabitado. Por conta de suas particularidades, a cidade vira um refúgio de jovens órfãos praticantes de parkour, que desafiam as restrições após perderem os pais na inversão gravitacional. Após um salto arriscado, um dos meninos acaba caindo no mar, à margem da capital japonesa, apenas para ser salvo por uma garota com poderes especiais, que parece surgir de suas próprias bolhas de respiração na água, e esse encontro acaba impactando a vida de todos.     OASIS KNEBWORTH 1996 | VOD* O documentário celebra os shows mais famosos da banda Oasis, que ocorreram no Knebworth Park, na Inglaterra, em 10 e 11 de agosto de 1996. As apresentações reuniram mais de 250 mil fãs e são considerados os maiores concertos já realizados no Reino Unido em todos os tempos. Organizados logo após o lançamento do disco “(What’s the Story) Morning Glory?”, que tinha hits como “Wonderwall”, “Don’t Look Back in Anger” e “Champagne Supernova”, os shows esgotaram rapidamente, com 2,5 milhões de pessoas candidatando-se a comprar os ingressos – também a maior procura por um espetáculo na história da cultura britânica. Na época, não havia banda mais popular na Inglaterra. Nem mais arrogante. E o sucesso sem precedentes acabou alimentando egos que já eram grandes antes mesmo da fama. As brigas dos irmãos Liam e Noel Gallgher pelo controle do grupo levaram à mudanças de integrantes e trocas de farpas públicas, mas o Oasis persistiu até 2009. A celebração do auge do Britpop tem direção de Jake Scott (do cult “Corações Perdidos”) e foi lançada nos cinemas no ano passado para comemorar os 25 anos das apresentações.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, Amazon e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    “Batman”, “Morte no Nilo” e as estreias digitais da semana

    22 de abril de 2022 /

    O blockbuster “Batman” é a principal estreia digital desta semana, numa programação que também oferece “Morte no Nilo”, “Eduardo e Monica” e títulos premiados dos mais diversos gêneros, desde filme de guerra até suspense tenso “de arte”. Confira abaixo 10 sugestões de lançamentos para transformar sua Smart TV em cinema durante o feriadão, com ligeiras informações e seus respectivos trailers.   BATMAN | HBO MAX, VOD* A superprodução da Warner Bros. é a maior bilheteria de 2022 e chega ao streaming enquanto ainda está em cartaz nos cinemas. Longo, ambicioso e sombrio, também é o filme que os fãs esperam que seja. Nem pior nem melhor, seu tom extremamente sério combina com a abordagem de Christopher Nolan, enquanto o visual expressionista o aproxima do “Batman” de Tim Burton. A maior diferença é que o novo diretor, Matt Reeves, mostra-se mais integrado à visão sinergética do conglomerado, introduzindo vários elementos na trama para multiplicá-los em séries de streaming e na inevitável continuação. Se Robert Pattinson interpreta o primeiro Batman emo, por outro lado demonstra a melhor química com uma Mulher-Gato do cinema, papel desempenhado por Zoe Kravitz com um visual inspirado na Selina Kyle dos quadrinhos de “Batman: Ano Um”. Esta fase, por sinal, é exatamente a época explorada pela trama, antes da fama do herói se solidificar no submundo do crime. O período ainda permite apresentar os demais vilões em seus primeiros passos – e bem diferentes dos quadrinhos – , como um Pinguim mafioso (Colin Farrell) e principalmente um Charada serial killer (Paul Dano), mais perigoso que nas publicações da DC Comics – cometendo crimes tão brutais que tornam este “Batman” nada apropriado para crianças.   MORTE NO NILO | STAR+ A continuação de “Assassinato no Expresso do Oriente” troca o homicídio misterioso num trem em meio à paisagem gelada dos Alpes por um homicídio misterioso num cruzeiro luxuoso pelo rio Nilo. A estrutura familiar é revisitada por Kenneth Branagh, que retoma a jornada dupla como diretor e intérprete do detetive Hercule Poirot, investigando a morte trágica da vez, durante uma viagem de lua de mel nos anos 1930. O livro de Agatha Christie em que a produção se baseia foi publicado em 1937 e já teve uma adaptação anterior no cinema, em 1978, repleta de astros famosos. A nova versão não fica atrás, reunindo Gal Gadot (“Mulher-Maravilha”) e um elenco grandioso de suspeitos: Annette Bening (“Capitã Marvel”), Letitia Wright (“Pantera Negra”), Ali Fazal (“Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha”), Sophie Okonedo (“Hellboy”), Emma Mackey (“Sex Education”), Dawn French (“Delicious”), Rose Leslie (“Game of Thrones”), Jennifer Saunders (“Absolutely Fabulous”), Russell Brand (“Arthur, o Milionário Irresistível”) e Harmie Hammer (“Me Chame Pelo Seu Nome”) em seu último trabalho de destaque, antes de mensagens sexuais polêmicas virem à tona e implodirem sua carreira. Para completar, Tom Bateman também retoma o papel de Monsieur Bouc, servindo como assistente de Poirot, embora seu personagem não faça originalmente parte desta história famosa.   EDUARDO E MONICA | NOW, Vivo Play, VOD* Gabriel Leone (novela “Os Dias Eram Assim”) e Alice Braga (“A Rainha do Sul”) dão vida ao casal que ficou conhecido pela música cantada por Renato Russo em 1986. Um casal tão diferente que não poderia dar certo, mas deu. Ao mesmo tempo, a trama se dedica à refletir esta romantização das diferenças, mostrando que a realidade é dura para os românticos incorrigíveis. Premiado como Melhor Filme Internacional no Festival de Edmonton, no Canadá, o romance moderno tem direção de René Sampaio, que já tinha levado outra música da Legião Urbana para o cinema, “Faroeste Caboclo” (2013). Por sinal, o elenco coadjuvante inclui um integrante da adaptação anterior, Fabricio Boliveira – além de Victor Lamoglia (“Socorro! Virei uma Garota”), Otávio Augusto (“Hebe”), Bruna Spinola (“Impuros”) e Ivan Mendes (“Me Chama de Bruna”).   TOGETHER | NOW, VIVO PLAY A comédia britânica traz James McAvoy (“X-Men: Fênix Negra”) e Sharon Horgan (“Catastrophe”) como um casal em crise durante a quarentena da pandemia. A experiência claustrofóbica alimenta discussões constantes, enquanto os protagonistas tentam encontrar uma maneira de não se matar durante o isolamento sob o olhar aterrorizado do filho pequeno. O roteiro é de Dennis Kelly, criador das séries “Utopia” e “The Third Day”, e a direção marcou a volta de Stephen Daldry ao cinema, sete anos após seu último filme, “Trash: A Esperança Vem do Lixo” (2014), realizado no Rio. Desde então, ele vem se dedicando aos bastidores da série “The Crown”. Por sinal, Daldry divide a direção de “Together” com Justin Martin, que foi seu assistente nos episódios que comandou na série da Netflix.   REVELAÇÕES | NOW O suspense do diretor romeno Bogdan George Apetri foi considerado um dos melhores filmes do último Festival de Veneza pela crítica especializada, venceu o Festival de Varsóvia e atingiu simplesmente 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. A trama de mistério começa quando uma jovem noviça deixa o mosteiro onde vive para tratar de um assunto urgente e desaparece. Quando um detetive da polícia abre uma investigação sobre seu paradeiro, descobre pistas que levam não apenas à verdade sobre o que aconteceu, mas também a um milagre. A produção integra uma trilogia criminal de Apetri sobre a situação da Romênia após a queda do comunismo, do qual também faz parte “Sem Suspeitas” (2020), igualmente premiado no Festival de Varsóvia.   ANTOLOGIA DA CIDADE FANTASMA | MUBI Lançado em 2019, o filme do premiado cineasta canadense Denis Coté (“Vic+Flo Viram um Urso”) se passa em uma cidade pequena e distante, após um homem morrer em um acidente de carro sob circunstâncias misteriosas. Enquanto os poucos habitantes do local permanecem relutantes em debater as possíveis causas da tragédia, a família do falecido e o prefeito começam a perceber estranhos e atípicos eventos que mudam suas concepções da realidade. A forma gradual como o drama cotidiano se transforma numa legítima história de fantasmas impressionou a crítica internacional e lhe rendeu 97% de aprovação no Rotten Tomatoes.   DEIXANDO O AFEGANISTÃO | NOW, VOD* Este filme de guerra impactante, cheio de sujeita, caos e traição, lembra eventos atuais, mas é passado em 1989, no final da guerra do Afeganistão contra a União Soviética. Durante a retirada das tropas, o piloto soviético Alexander Vasiliev, filho de um general, é capturado pelos Mujahidin, obrigando a 108ª Divisão de Infantaria a adiar o retorno à Rússia para uma última missão de resgate. Baseado em fatos reais, a história desta trágica campanha de retirada revela o perigo, o horror e a complexidade da natureza humana em tempos de guerra. Seu roteiro, escrito pelo cineasta Pavel Lungin (“Dama de Espadas”), foi premiado no Festival de Xangai, na China, em 2019.   THE TALE OF KING CRAB | MUBI Em tom de fábula e com fotografia épica, acompanha o destino de um bêbado errante do século 19, que é expulso da Itália por um crime e vai parar na Terra do Fogo argentina, onde passa a procurar por um tesouro místico e, com sorte, redenção. Exibido na Mostra de São Paulo do ano passado, o primeiro longa de ficção dos jovens ítalo-americanos Alessio Rigo de Righi e Matteo Zoppis concorreu ao David di Donatello (o Oscar Italiano) na categoria de Melhor Estreia na Direção, e tem 91% de aprovação no Rotten Tomatoes.   GAROTO CHIFFON | NOW A comédia francesa acompanha um ator em crise, atormentado por fracassos românticos e profissionais, que escapa de Paris para encontrar refúgio com sua mãe. Só que ela se revela mais invasiva que o esperado. Escrito, dirigido e estrelado por Nicolas Maury, concorreu ao César (o Oscar francês) de Melhor Filme de Estreia. Mas na verdade foi o segundo longa realizado pelo ator da série “Dix pour Cent”.   ABERCROMBIE & FITCH: ASCENSÃO E QUEDA | NETFLIX O documentário revisita o impacto da grife A&F na moda e na cultura pop na virada do milênio, e mostra como a marca, que explorava corpos masculinos seminus para vender roupas, implodiu ao praticar uma política discriminatória de exclusão. A direção é de Alison Klayman, premiada no Festival de Sundance de 2012 por um documentário sobre o artista/ativista Ai Weiwei, e que no ano passado se envolveu numa polêmica com Alanis Morissette por seu documentário sobre a cantora, “Jagged” – disponível na HBO Max.   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    10 filmes que chegam nas plataformas digitais

    15 de abril de 2022 /

    A programação de lançamentos digitais da semana está cheia de filmes europeus premiados. Mas também têm besteirol brasileiro e um filme de videocassetadas pra quem preferir apenas escapismo. As 10 estreias mais relevantes podem ser conferidas abaixo, com mais detalhes e seus respectivos trailers.   JACKASS PARA SEMPRE | NOW, VIVO PLAY, VOD* Previsto para outubro passado nos cinemas brasileiros, o novo filme da trupe liderada por Johnny Knoxville só chegou nesta sexta (15/4) e exclusivamente nas plataformas digitais. A produção reúne o elenco original de “Jackass” para mais piadas cruéis com eles mesmos, geralmente perigosas e quase sempre absurdas, agora com o auxílio de novos integrantes. A crítica americana achou todos os desafios com risco de morte muito engraçados, o que rendeu 86% de aprovação no Rotten Tomatoes. A direção é de Jeff Tremaine, um dos criadores de “Jackass” na MTV no ano 2000 e responsável por manter as videocassetadas da franquia no cinema desde “Jackass: Cara-de-Pau – O Filme” em 2002. Também como sempre, roteiro e produção levam a assinatura do cineasta Spike Jonze (“Ela”), que é cocriador da série com Tremaine e Knoxville.   HISTÓRIAS DE MENINAS | NOW O grande vencedor do Goya (o Oscar espanhol) do ano passado também chega às plataformas digitais sem cruzar o circuito comercial de cinema. Passado em Zaragoza no início dos anos 1990, numa escola católica para meninas, a trama mostra como a chegada de uma garota vinda de Barcelona apresenta a adolescência para as meninas comportadas do interior e revela que a educação conservadora é cheia de tabus e contradições. O longa de estreia da diretora Pilar Palomero venceu ao todo 29 prêmios internacionais, incluindo o Platino de Melhor Trabalho de Estreia Ibero-americana.   FABIAN – O MUNDO ESTÁ ACABANDO | NOW O Fabian do título é um publicitário que vagueia pelos clubes mais decadentes de Berlim em busca de emoção, até ver seu mundo virar do avesso ao se apaixonar por uma atriz judia. Só que, na Alemanha dos anos 1930, não é apenas seu mundo que está desmoronando… Logo, seus planos e esperanças se tornam rapidamente ultrapassados pela ascensão do nazismo que torna tudo ao seu redor irremediavelmente sombrio. Diferente da primeira adaptação do romance biográfico de Erich Kästner, lançada em 1980, a versão do veterano diretor Dominik Graf (“Duas Irmãs, Uma Paixão”) narra a história do personagem interpretado por Tom Schilling (“Lara”) não como um drama de época, mas como um alerta sobre o presente, alimentado por uma cena de abertura virtuosa, que começa numa estação moderna de metrô de Berlim, antes de emergir em 1931. Afinal, simpatizantes dos nazistas estão voltando ao poder nos dias que correm. Vencedor de três troféus da Academia Alemã de Cinema, inclusive de Melhor Filme de 2021, tem 87% de aprovação no Rotten Tomatoes. OS TRADUTORES | NOW, VIVO PLAY, VOD* O curioso suspense literário francês é basicamente um mistério ao estilo de Agatha Christie sem cadáver. Os suspeitos são nove tradutores trancados em um bunker de luxo para traduzir um aguardado livro que encerra uma trilogia best-seller. Embora estejam confinados sem nenhuma comunicação externa, para evitar qualquer tipo de vazamento, uma crise se instaura quando alguém posta na internet as 10 primeiras páginas do livro e chantageia o editor a pagar 5 milhões de euros para não publicar o restante. Uma caçada se desdobra dentro do bunker em busca ao culpado. Quem matou, ou melhor, vazou o livro? Como uma boa produção “whodunit”, o segundo longa de Régis Roinsard (do delicioso “A Datilógrafa”) reúne um elenco internacional de peso, liderado pelo francês Lambert Wilson (“Matrix Resurrections”), a ucraniana Olga Kurylenko (“Viúva Negra”), a dinamarquesa Sidse Babett Knudsen (“Westworld”), o inglês Alex Lawther (“The End of the F***ing World”), a portuguesa Maria Leite (“Diamantino”), o italiano Riccardo Scamarcio (“John Wick: Um Novo Dia para Matar”), o espanhol Eduardo Noriega (“Perfeitos Desconhecidos”) e o belga Patrick Bauchau (“A Jovem Rainha”).   LARA | NOW A Lara do título é uma pianista frustrada, que dedicou sua vida para transformar o filho num grande músico. Só que, ao mesmo tempo, tornou o rapaz ressentido pela falta de empatia, ignorando as dificuldades que ele enfrentava para atingir o nível exigido. Em seu aniversário de 60 anos, ela faz planos para ver o primeiro grande concerto de piano do filho. Mas não foi convidada e tudo indica que nem será bem-vinda à apresentação. O que não a impede de comprar todos os ingressos que encontra e distribuí-los para garantir lotação máxima. O drama de Jan-Ole Gerster (“Oh Boy”) venceu 12 prêmios internacionais, com destaque para o troféu de Melhor Atriz conquistado por Corinna Harfouch (“Aqui e Agora”), a Lara, no Festival de Karlovy Vary. Tom Schilling (de “Fabian – O Mundo Está Acabando”) interpreta seu filho.   NO RITMO DA VIDA | NOW, VIVO PLAY, *VOD A produção canadense acompanha um jovem que se cansa de sua cidade e se muda para a casa da avó no interior, dividindo-se entre cuidar da senhorinha que começa a dar sinais de demência e trabalhar como drag queen em um bar local. O primeiro longa de Phil Connell atingiu 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, venceu 10 prêmios em festivais do circuito LGBTQIAP+ e registrou um dos últimos papéis da veterana Cloris Leachman (vencedora do Oscar por “A Última Sessão de Cinema”), intérprete da vovó, que morreu em janeiro do ano passado.   A QUEDA | FILMICCA O longa de estreia da ucraniana Marina Stepanska mostra uma juventude que busca encontrar seu lugar num país que apensas recentemente se libertou da influência soviética. Os personagens principais são Angon, um músico de sucesso que acaba de sair de um período de reabilitação, e Katia, que está prestes a se mudar para Berlim com seu namorado alemão. Um encontro casual cria complicações não intencionais para ambos. Lindamente filmado no interior da Ucrânia, com cenas lentas e questões políticas, conquistou três prêmios da Academia Ucraniana de Cinema, inclusive o troféu de Melhor Atriz para Darya Plakhtiy (“A Sniper Russa”). Todos os lugares vislumbrados na tela estão agora destruídos, assim como os sonhos da geração dos protagonistas.   WHITE BUILDING | MUBI Um jovem enfrenta a perspectiva de demolição do conjunto habitacional em que viveu toda a vida na capital do Camboja, além das pressões da família, amigos e vizinhos que surgem e se cruzam neste momento de mudança repentina. Co-produzido pelo mestre chinês Jia Zhangke (“Amor Até as Cinzas”), o longa de estreia do cambojano Neang Kavich reflete o abandono dos mais pobres pelas autoridades das grandes cidades, que se tornam parceiras da especulação imobiliária. O também estreante Piseth Chhun, ator que vive o protagonista, foi premiado por seu desempenho no Festival de Veneza do ano passado.   JUNTOS E ENROLADOS | NOW, VIVO PLAY, VOD* A nova aposta de humor popular brasileiro traz Cacau Protásio e Rafael Portugal como noivos que resolvem se divorciar em plena festa de casamento. A produção acabou ganhando notoriedade há dois anos e meio devido a ataques racistas contra Protásio, durante filmagens num quartel de bombeiros. A comediante interpreta uma bombeira na história. Ironicamente, o filme é exemplar por fazer humor sem ofender ninguém. Ao contrário, exalta a luta cotidiana dos trabalhadores brasileiros, ainda que apele para todos os clichês possíveis. A direção é de Eduardo Vaisman (“Valentins”) e Rodrigo Van Der Put (“Detetive Madeinusa”) e o elenco ainda reúne veteranos das comédias, como Fafy Siqueira, Neuza Borges, Tony Tornado e Berta Loran.   BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER PAROU | GLOBOPLAY O primeiro longa dirigido por Barbara Paz, eleito o Melhor Documentário do Festival de Veneza de 2019, aproveita a intimidade da diretora iniciante com o cineasta veterano. Parceira de vida de Babenco, Paz registrou com belíssima fotografia em preto e branco os últimos instantes do diretor – ele morreu em 2016, depois de uma luta contra o câncer – numa obra que também serve de testamento das realizações de um dos maiores cineastas do Brasil – mesmo ele sendo argentino. Selecionado para representar o Brasil no Oscar do ano passado, a produção teve uma trajetória internacional premiada e atingiu 80% de aprovação no Rotten Tomatoes. Além de grande conquista em Veneza, foi aclamado pela Academia Brasileira de Cinema com quatro troféus, incluindo vitórias nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Filme de Estreia.   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    10 filmes novos para ver em casa

    8 de abril de 2022 /

    Um filme inédito premiado no Oscar 2022 é o grande destaque da programação de estreias digitais da semana, que ainda tem boas opções para quem gosta de espionagem, thriller policial, comédia romântica e drama, sem esquecer um documentário importante sobre a Cracolândia de São Paulo. Confira abaixo os 10 principais lançamentos das plataformas de assinatura e VOD, com informações detalhadas e seus respectivos trailers.   OS OLHOS DE TAMMY FAYE | STAR+ Jessica Chastain (“It: Parte 2”) venceu o Oscar 2022 de Melhor Atriz ao interpretar, com muita maquiagem prostética, o papel principal deste filme, inédito nos cinemas do Brasil. O drama conta como a televangelista americana Tammy Faye Bakker construiu um império religioso com seu marido Jim Bakker (vivido por Andrew Garfield, de “O Espetacular Homem-Aranha”) nas décadas de 1970 e 80, até ele ser preso por vários crimes de fraude e conspiração criminal em 1989. Sozinha, ele ficou ainda mais em evidência, passando a ser conhecida pela personalidade excêntrica e glamourosa – quase como uma caricatura na performance de Chastain. Escrito por Abe Sylvia (roteirista das séries “Disque Amiga para Matar” e “Nurse Jackie”) e dirigido por Michael Showalter (criador de “Search Party” e “Wet Hot American Summer”), o filme aproveita para desconstruir a defensora do materialismo da “teologia da riqueza”, que rachou com os televangelistas mais tradicionais ao defender pontos de vista éticos, particularmente na aceitação da comunidade LGBTQIAP+ e por oferecer apoio aos pacientes com HIV no auge da epidemia de AIDS.   ALL THE OLD KNIVES | AMAZON PRIME VIDEO O thriller cerebral de espionagem à moda antiga é valorizado pela química do casal de protagonistas, Chris Pine (“Mulher-Maravilha 1984”) e Thandiwe Newton (“Westworld”). Apresentada em dois tempos distintos, a trama reverbera uma missão que deu errada em Viena e o reencontro dos dois ex-amantes e parceiros de equipe na Califórnia, anos depois, quando ele investiga se ela era uma agente dupla. Só que, mesmo depois de quase uma década, os sentimentos entre os dois continuam intactos e interferem em seu julgamento. O filme é uma adaptação do romance homônimo de Olen Steinhauer (criador da série “Berlin Station”), que assina o roteiro, e tem direção do dinamarquês Janus Metz (“Borg vs McEnroe”). Além do casal central, o elenco ainda conta com Laurence Fishburne (“Matrix”) e Jonathan Pryce (“Dois Papas”).   METAL LORDS | NETFLIX Esta simpática comédia adolescente é mais uma história de garoto que conhece uma garota e… a convida para tocar baixo em sua banda. Como é regra, esta paixão pelo rock vai precisar superar obstáculos, em especial o guitarrista metaleiro que quer mais morte e destruição que uma love story em seu rock pesado. Mas o que parece um filme sem grande pretensões é resultado do encontro improvável de grandes talentos de áreas distintas. A trama foi concebida por ninguém menos que D.B. Weiss, um dos criadores de “Game of Thrones”, dirigida por Peter Sollett, do cultuado romance roqueiro “Nick & Norah: Uma Noite de Amor e Música”, e produzida por Tom Morello, guitarrista do Rage Against the Machine. Já o elenco destaca Jaeden Martell (“It – A Coisa”) e Isis Hainsworth (“Emma.”) como o casal central, e inclui até Noah Urrea, cantor da banda pop infanto-juvenil Now United, fingindo-se de roqueiro.   FURIOZA | NETFLIX Furioza é o nome de um grupo hooligan que frequenta jogos de futebol na Polônia apenas para causar confusão e se envolver em brigas com torcidas rivais. Cada vez mais violentos, os vândalos chamam atenção da Justiça. Visando desvendar as ligações dos torcedores com o crime organizado, uma policial faz uma proposta ousada a um ex-namorado hooligan: ou ele se torna seu informante ou o irmão dele, envolvido nas ações, vai para a prisão com uma sentença pesada. Com cenas de violência brutal, o suspense criminal foi indicado a três Águias (o Oscar polonês).   ZONA DE CONFRONTO | NETFLIX O premiado e violento filme dinamarquês acompanha dois policiais em patrulha num bairro de imigrantes árabes, que se veem cercados por uma turba cansada de racismo e precisam lutar por suas vidas. Indicado a 11 prêmios Robert (o Oscar dinamarquês), venceu dois, inclusive Melhor Atriz Coadjuvante para Özlem Saglanmak (“Filhos da Dinamarca”). O elenco também destaca Jacob Lohmann (“Loucos por Justiça”) e Simon Sears (“Sombra e Ossos”) como a dupla policial.     AS GAROTAS DE CRISTAL | NETFLIX Sentindo a pressão que levou sua antecessora ao suicídio e o isolamento do ciúme das preteridas ao papel principal de um grande balé, a nova Prima Ballerina ignora conselhos e arrisca fazer amizade com uma colega, buscando criar um mundo só delas, longe da realidade. A produção espanhola volta a juntar a atriz Maria Pedraza (de “Elite” e “La Casa de Papel”) com o diretor Jota Linares após “Quem Você Levaria para uma Ilha Deserta?”, de 2019. CONSEQUÊNCIAS | NOW Premiado no Festival de Varsóvia, o drama psicológico gira em torno de um casal que vive às margens de um lago que atrai muitos pescadores. Até que um dia, inexplicavelmente, todos os peixes aparecem mortos. Enquanto o homem tenta repovoar a fauna do local, a esposa decide procurar emprego longe dali. Com o relacionamento do casal cada vez mais próximo do fim, uma mulher misteriosa surge em busca de refúgio, aumentando a instabilidade geral. O trio é interpretado por astros de filmes húngaros consagrados: Alexandra Borbély (“De Corpo e Alma”), Bogdan Dumitrache (“Instinto Materno”) e Diána Magdolna Kiss (“Deus Branco”).   UM AMOR NECESSÁRIO | NOW A comédia francesa aborda o começo de um romance com humor bastante peculiar. Uma mulher impulsiva, que tem o carro roubado numa região de nudistas, invade repentinamente a rotina do policial que investiga o crime, fazendo-o repensar seu estilo de vida e até sua própria família. O elenco destaca Maud Wyler (“Instituto Voltaire”) e Swann Arlaud (“Como Virei Super-Herói”) como o casal central, e Nicolas Maury (“Garoto Chiffon”) e Fanny Ardant (a eterna “A Mulher do Lado”) como os parentes invasivos de Arlaud.   A BELA E OS CÃES | NOW Antes de receber indicação ao Oscar com “O Homem que Vendeu sua Pele” (2020), o tunisiano Kaouther Ben Hania já chamava atenção em 2017 com esta denúncia de abuso filmada em seu país natal, mas que podia acontecer em qualquer outro lugar, especialmente no Brasil. No drama, uma estudante universitária procura ajuda após uma agressão brutal, mas enfrenta um pesadelo burocrático quando revela que seus agressores são policiais. Foi exibido no Festival de Cannes e premiado no Festival de Valladolid, na Espanha.   CRACOLÂNDIA | NOW, VIVO PLAY, VOD* O cineasta Edu Felistoque (“Inversão”) chegou a se infiltrar barbudo em meio à Cracolândia para gravar com celular o impressionante fluxo de usuários de drogas, que persiste intocado no centro de São Paulo. Mas o preço das imagens foi ser injetado com uma seringa usada, contendo líquido não identificado, por uma trans empedrada. “Para mim, foi uma cobertura de guerra, mas nessa guerra eu conseguia chegar de metrô”, ele descreveu. Repleto de imagens impactantes, o documentário exibido na Mostra de São Paulo passada não é só registro do caos. Mais que isso, traz entrevistas com viciados, policiais, integrantes de ONGs e pesquisadores, em busca de soluções.   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Vencedor do Oscar 2022 é destaque nas estreias em streaming

    1 de abril de 2022 /

    A programação de filmes da semana destaca um vencedor do Oscar 2022 com uma das maiores aprovações da crítica internacional dos últimos meses. Por outro lado, também tem dois filmes chamativos com algumas das piores críticas do ano. Entraram na lista porque são as únicas atrações da semana com elenco de estrelas hollywoodianas e porque, apesar do que diz a imprensa (inclusive a gente), despertam inegável interesse de boa parcela do público. É só conferir a lista abaixo, com mais detalhes e trailers, pra entender quais são os filmes bacanas e quais vocês vão preferir contra todos os alertas.   DRIVE MY CAR | MUBI Vencedor do Oscar 2022 de Melhor Filme Internacional e mais 68 prêmios – 3 deles no Festival de Cannes – , o novo filme de Ryûsuke Hamaguchi (“Roda do Destino”) segue um diretor de teatro viúvo e ainda enlutado, que viaja a Hiroshima para dirigir uma peça. Para se locomover na cidade, ele passa a contar com uma motorista reticente. Mas ao longo do tempo em que passam juntos, essa estranha o ajuda a confrontar um segredo deixado por sua falecida esposa, que o assombra silenciosamente. Se por um lado é uma obra contemplativa de três horas de duração, por outro cada segundo conta, e essa duração é fundamental para a jornada dos personagens. Quem embarcar na proposta vai entender porque o filme japonês é quase uma unanimidade, com 98% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes.   A FELICIDADE DAS PEQUENAS COISAS | NOW Primeiro filme do Butão a concorrer ao Oscar de Melhor Filme Internacional – perdeu para “Drive My Car” – segue um jovem butanês, que sonha em se mudar para a Austrália e virar um cantor famoso, mas acaba enviado pelo governo para ser professor em Lunana, uma das regiões mais isoladas do mundo, onde deverá assumir uma escola infantil. Viajando a contragosto, ele logo descobre que aquele lugar não tem nada, nem quadro negro nem giz, mas se deixa contagiar pelas crianças, descobrindo a felicidade das pequenas coisas, conforme a moral da história explicitada pelo título. É uma história simples, que encantou a Academia pela simpatia e pela beleza da fotografia de cartão postal da região, localizada no Himalaia a quase cinco mil metros de altitude. Mas sua mensagem pode ser mais complicada do que aparenta, já que embute uma crítica ao desejo ocidental da busca pela fama e realização pessoal, evocando até o comunismo chinês, que na revolução cultural mandou 17 milhões de jovens intelectuais urbanos ao campo, para aprenderem “a felicidade das pequenas coisas”.   APOLLO 10 E MEIO: AVENTURA NA ERA ESPACIAL | NETFLIX A melhor opção “hollywoodiana” da semana é a nova animação do diretor Richard Linklater (“Boyhood”). Com clima nostálgico e “lunático”, acompanha um adolescente típico do final dos anos 1960, que aprende o que são hippies ao mesmo tempo em que é recrutado para uma missão espacial secreta da NASA. Graças a um “acidente”, os cientistas construíram um módulo lunar muito pequeno, capaz de levar apenas uma criança em seu interior. E é assim que o jovem da cidade de Houston, no Texas, vira o primeiro astronauta a pisar na Lua, a bordo da Apollo 10 e Meio, lançada no meio tempo entre a criação do módulo e o primeiro voo tripulado “oficial” até a superfície lunar em 1969. “Apollo 10 e Meio” é a segunda animação de Linklater, e usa a mesma técnica de rotoscopia empregada para capturar expressões realistas do elenco de “O Homem Duplo” (2006). O elenco da nova produção reúne Zachary Levi (“Shazam!”), Jack Black (“Jumanji: Próxima Fase”), Glen Powell (“Estrelas Além do Tempo”) e outros.   APRESENTANDO, NATE | DISNEY+ A divertida comédia infantil da Disney conta a história de Nate Foster, um menino hiperativo obcecado por musicais, que luta para conseguir papéis nas produções dramáticas de sua escola, enquanto fantasia em se tornar uma estrela da Broadway. De frustração em frustração, ele resolve arriscar tudo numa viagem para Nova York em busca de um papel e acaba viralizando de forma não intencional. Roteiro e direção são de Tim Federle, o criador de “High School Musical: A Série: O Musical”, mas o destaque é todo do estreante nas telas Rueby Wood, que viveu o protagonista Charlie na recente montagem da Broadway de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. No elenco, quem também chama atenção é Lisa Kudrow (de “Friends”), como a tia nova-iorquina derrotada, que Nate acha a pessoa mais legal de sua vida.     A PROFESSORA DE VIOLINO | FILMICCA Nina Hoss (“Fênix”) venceu o troféu de Melhor Atriz do Festival de San Sebastián como a personagem do título, que enfrenta outros professores de sua escola de música para impôr a admissão de um aluno em quem vê um grande talento. Comprometida, ela se dedica tanto para prepará-lo para o exame final que se afasta de seu próprio filho, também violinista, e de seu marido. Mas no dia do exame, os eventos têm uma virada trágica.   FILHO-MÃE | NOW Premiado em festivais internacionais, o primeiro drama do documentarista Mahnaz Mohammadi é sobre uma viúva que trabalha incansavelmente em uma fábrica falida para sustentar seu bebê e seu filho Amir de 12 anos, sem dar conta das despesas. Uma solução para suas dificuldades financeiras vem na forma de uma proposta de casamento do motorista de ônibus da fábrica. O problema é que ele tem uma filha da idade de Amir e a tradição iraniana dita que, se houver casamento, o menino não poderá compartilhar a casa da família. Sob os olhos críticos de sua comunidade e de seus colegas de trabalho hostis, a viúva se vê pressionada a tomar uma decisão, que pode salvá-la da miséria ou destruir sua família.   A MULHER QUE FUGIU | NOW O novo drama minimalista do sul-coreano Hong Sang-soo (“Certo Agora, Errado Antes”) traz novas conversas em torno de mesas com comida e bebida, e passeios na praia. Sang-soo construiu toda sua filmografia premiada com cenas parecidas, repetindo sempre o mesmo esquema, que realmente impressiona críticos e curadores de festivais, capazes de ver novidades em cada variação estrelada pela musa do diretor, Kim Min-hee. “A Mulher que Fugiu” lhe rendeu o Urso de Prata de Melhor Direção no Festival de Berlim de 2020. A trama, se é que se pode chamar assim, gira em torno da nova personagem de Kim Min-hee, que encontra três de suas amigas fora de Seul, enquanto seu marido está numa viagem de negócios. Elas têm uma conversa amigável, que dura 1h17.   MOONFALL – AMEAÇA LUNAR | VOD* Em sua nova sci-fi apocalíptica, Roland Emmerich (“Independence Day”, “O Dia Depois do Amanhã”) volta a mostrar o mundo ameaçado de destruição por efeitos visuais grandiosos. Desta vez, é a lua que sai de órbita e inicia uma queda avassaladora sobre a Terra, abrindo buracos enormes no roteiro, assinado pelo diretor com a ajuda de dois especialistas em catástrofes planetárias, Spenser Cohen (“Extinção”) e Harald Kloser (“2012”). Esmagado pela gravidade das críticas (só 38% de aprovação), o filme revelou-se um verdadeiro desastre, que desperdiça um elenco formado por Halle Berry (“John Wick 3: Parabellum”), Patrick Wilson (“Aquaman”), John Bradley (“Game of Thrones”), Michael Peña (“Homem-Formiga e a Vespa”), Donald Sutherland (“The Undoing”) e Charlie Plummer (“Quem É Você, Alaska?”).   A BOLHA | NETFLIX A nova comédia de Judd Apatow (“A Arte de Ser Adulto”) satiriza os bastidores de uma superprodução de Hollywood. A trama relata como a equipe e o elenco de um blockbuster com dinossauros tenta realizar seu filme no auge da pandemia. Para conseguir esse objetivo, todos são isolados e presos em seu hotel, ficando sem contato com o mundo externo. Curiosamente, isso realmente aconteceu. A premissa é uma sátira da forma como “Jurassic World – Domínio” foi realizado, mantendo astros numa “bolha de proteção” durante toda a filmagem em Londres para evitar a contaminação. “A Bolha” exagera a situação em prol do humor. Só que a crítica americana não achou a menor graça, resultando em apenas 24% de aprovação no Rotten Tomatoes (é o filme mais fraco da semana), apesar do elenco repleto de famosos – Pedro Pascal (“Mulher-Maravilha 1984”), Karen Gillan (“Jumanji: Próxima Fase”), David Duchovny (“Arquivo X”), Keegan-Michael Key (“O Predador”), Maria Bakalova (“Borat: Fita de Cinema Seguinte”), Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), a esposa e a filha do diretor, Leslie Mann (“Mulheres ao Ataque”) e Iris Apatow (“Love”), entre outros.   BRIAN WILSON: LONG PROMISED ROAD | NOW, VIVO PLAY, VOD* O documentário musical leva Brian Wilson de volta à casa em que compôs os maiores hits dos Beach Boys para falar sobre sua inspiração e os problemas mentais que o afligiram em sua busca por realizar uma obra-prima da música pop. E apesar das imagens históricas das gravações de 1966 e depoimentos de músicos famosos, o ponto alto da produção são as reminiscências e toda a emoção transmitida pelo próprio cantor e compositor ao falar sobre “Pet Sounds”. O disco foi considerado tão bom que, ao tentar superá-lo, os Beatles criaram “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, o que fez Wilson pirar ao ir além no inacabado “Smile”, mítico disco perdido de 1967, que só veio a ganhar edição oficial em 2011, completada pelo artista após sua “alta” psiquiátrica. Com direção de Brent Wilson (sem parentesco), que fez o documentário sobre doo-woop “Streetlight Harmonies” (2020), o filme foi premiado no Festival de Nashville.   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Confira 10 filmes que chegam em streaming

    25 de março de 2022 /

    A seleção de estreias digitais destacam um indicado ao Oscar e um dos melhores filmes brasileiros da temporada de premiações. Há também produções europeias de grande orçamento, um filme de guerra ultrarrealista filmado em meio aos conflitos da Síria e um novo terror racial norte-americano, entre as opções preferenciais. Desta vez, porém, a lista não abrange os 10 melhores filmes da semana porque contempla uma produção abaixo da crítica, que completa a relação apenas por ser o título com maior apelo comercial. Muitos não resistirão em ver, por isso sua presença contém alertas de desastre, que podem ser facilmente identificados abaixo. Confira os principais detalhes e os respectivos trailers dos lançamentos disponíveis para programar o cinema em casa.   SPENCER | VOD* Kristen Stewart foi indicada ao Oscar 2020 por seu desempenho ao dar vida ao momento em que a Princesa Diana decide, durante as férias de Natal com a família real, encerrar seu casamento e sair da monarquia. O título faz referência ao nome de solteira da mãe dos príncipes Harry e William. “Spencer” tem direção do chileno Pablo Larrain, que já retratou a ex-primeira dama americana Jacqueline Kennedy em seu momento mais traumático, no filme “Jackie” (2016), e conta com roteiro de Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”). Mas é Stewart que fez o filme ser elogiado pela crítica – 83% de aprovação no Rotten Tomatoes. O fato dela ter sido esnobada pelo Sindicato dos Atores dos EUA, que não a indicou em seu prêmio anual, foi tratado como escândalo pela imprensa americana. O equívoco foi prontamente corrigido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que pode consagrá-la na entrega do Oscar neste domingo (27/3).   DESERTO PARTICULAR | HBO MAX Premiado no Festival de Veneza e escolhido como representante do Brasil para tentar vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2022, o novo drama de Aly Muritiba (“Ferrugem”) lida com aquilo que o diretor chama de “os afetos masculinos no Brasil contemporâneo”. Antonio Saboia (“Bacurau”) vive um policial curitibano que se relaciona virtualmente com uma moradora do sertão da Bahia. Ao ser afastado da corporação por um erro, ele decide partir em busca da namorada virtual, que desapareceu misteriosamente, sendo surpreendido em sua jornada ao encontrar o personagem de Pedro Fasanaro (“Onde Nascem os Fortes”). Elogiadíssimo pela crítica internacional, o filme brasileiro tem 100% de aprovação no site americano Rotten Tomatoes.   ADEUS, IDIOTAS | NOW, VIVO PLAY, VOD* Esta comédia de humor sombrio foi a grande vencedora do prêmio César, considerado o “Oscar francês”. Consagrada como Melhor Filme Francês do ano, o longa conquistou ao todo cinco estatuetas na cerimônia de 2021, incluindo Melhor Direção e Roteiro Original para o cineasta Albert Dupontel. A trama absurda acompanha uma mulher gravemente doente (Virginie Efira, de “Benedetta”) que tenta encontrar seu filho há muito perdido com a ajuda de um burocrata suicida (o próprio Dupontel) e um ativista cego (Nicolas Marié). Os três se aliam após a tentativa de suicídio do burocrata ser confundida com um ataque armado à repartição pública em que se encontram. Com o esvaziamento súbito do prédio, cercado pela polícia, os homens tratam de ajudar a mulher sem a frieza dos funcionários da instituição que lhe embarreirava.   SUITE FRANCESA | MUBI O romance entre uma camponesa e um oficial alemão durante a ocupação nazista da França tem como destaque o elenco feminino, que conta com Michelle Williams (“Venom”), Kristin Scott Thomas (“O Destino de uma Nação”), Margot Robbie (“O Esquadrão Suicida”) e Ruth Wilson (“The Affair”). A produção europeia é dirigida pelo britânico Saul Dibb (“A Duquesa”).   100 DIAS DE RESISTÊNCIA | NOW, VIVO PLAY, VOD* Filmado na região do Curdistão da Síria, em meio à guerra civil, o filme do turco Ersin Çelik tem um realismo impressionante. A trama acompanha uma jovem que volta à terra natal atrás dos restos do irmão, assassinado pelo Estado Islâmico. Mas ao chegar lá, encontra o povo em revolta, lutando contra o governo por sua autonomia política. A revolta dura 100 dias de tiros, explosões e mortes. O roteiro é baseado nos diários de quem morreu lutando e no depoimento dos sobreviventes – que, por sinal, também interpretam os protagonistas do filme.   FANTASMAS DO PASSADO (MASTER) | AMAZON PRIME VIDEO Regina Hall (“Nove Desconhecidos”) vive a primeira mulher negra encarregada de uma residência de estudantes de uma universidade de elite na região americana da Nova Inglaterra. Determinada a renovar o ambiente sufocado por tradições seculares, ela logo percebe um clima sinistro entre os colegas, que coloca em risco uma estudante negra (Zoe Renee, de “Nancy Drew e a Escada Secreta”) recém-chegada, cheia de energia e otimismo, que não acredita quando lhe dizem que o local é amaldiçoado. Estreia de Mariama Diallo (da série “Random Acts of Flyness”) na direção de longa-metragem, teve première no Festival de Sundance e atingiu 74% de aprovação no Rotten Tomatoes, elogiado pela forma como explora as tensões raciais no espaço das universidades americanas.   EIFFEL | AMAZON PRIME VIDEO, VOD* Versão romanceada da construção da Torre Eiffel, o filme de Martin Bourboulon (“Relacionamento à Francesa”) se destaca pela recriação de época, figurino e efeitos visuais, que lhe renderam indicações a três prêmios César (o Oscar francês). A trama acompanha o famoso engenheiro Gustave Eiffel (Romain Duris, de “Uma Nova Amiga”), que após terminar de colaborar com o projeto da Estátua da Liberdade, recebe a encomenda de algo espetacular para a Feira Mundial de Paris de 1889. Só que Eiffel quer simplesmente projetar o metrô. Até cruzar com uma misteriosa mulher de seu passado (Emma Mackey, de “Sex Education”), que o inspira a transformar a Paris para sempre.   UMA VOZ CONTRA O PODER | VOD* O veterano Christopher Walken estrela a história real de um fazendeiro em luta contra a Monsanto, uma das maiores corporações do agronegócio mundial, que acredita ter direito a toda a sua plantação, após ele usar sementes que supostamente seriam patente registrada. Sua batalha recebe apoio de ambientalistas, mobiliza a mídia, vai parar nos tribunais e chega até a Suprema Corte dos EUA, transformando-o na voz de todos os pequenos agricultores que enfrentaram o mesmo abuso em todo o mundo. Dirigido por Clark Johnson (“Juanita”), o drama atingiu 76% de aprovação no Rotten Tomatoes e ainda inclui em seu elenco Christina Ricci (“Yellowjackets”), Zach Braff (“Doze É Demais”), Adam Beach (“O Canto do Cisne”) e Luke Kirby (“The Deuce”).   MOUTHPIECE | MUBI Lançado em 2018, o filme mais recente da canadense Patricia Rozema acompanha Cassandra, uma mulher de luto, incapaz de pensar direito após a morte súbita de sua mãe. Enquanto ela sofre com os preparativos do enterro, sua família tenta convencê-la a não fazer o discurso fúnebre que insiste em realizar, mesmo sem saber o que dizer. O que poderia virar um melodrama tradicional se diferencia pela ideia de apresentar duas mulheres interpretando o “eu” fraturado da protagonista, o que dá à produção um toque surrealista. O roteiro baseia-se em uma peça escrita pelas atrizes principais, as estreantes no cinema Amy Nostbakken e Norah Sadava, que interpretam as versões alta e baixa de Cassandra.   AS AGENTES 355 | VOD* Fracasso de crítica (só 25% de aprovação no Rotten Tomatoes) e bilheteria, o thriller de espionagem feminino faria mais sentido como uma produção da Netflix, que se especializou em transformar filmes de ação genérica em sucessos de streaming. Na trama, espiãs de diferentes agências internacionais resolvem se aliar para enfrentar um “inimigo invisível” em comum. O elenco reúne a americana Jessica Chastain (“X-Men: Fênix Negra”), a alemã Diane Kruger (“Em Pedaços”), a mexicana/queniana Lupita Nyong’o (“Pantera Negra”), a espanhola Penélope Cruz (“Mães Paralelas”) e a chinesa Fan Bingbing (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”). Só que o roteiro foi escrito por Theresa Rebeck (do infame “Mulher-Gato”) e a direção ficou a cargo de Simon Kinberg em seu segundo trabalho oficial na função (após o abissal “X-Men: Fênix Negra”).   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Confira 10 filmes que chegam às plataformas digitais

    18 de março de 2022 /

    Homem-Aranha, Homem-Aranha, aí vem o Homem-Aranha. O fenômeno das bilheterias chega às plataformas digitais nesta sexta (18/9) e é, sem dúvida, o grande destaque das estreias da semana. Mas a relação também tem indicado ao Oscar e títulos elogiadíssimos pela crítica, oferecendo uma boa variedade de opções. Confira abaixo 10 dicas para programar o cinema em casa, com seus respectivos trailers e informações relevantes.   HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA | NOW, VIVO PLAY, VOD* Maior blockbuster da era pandêmica, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” abre o multiverso e infinitas possibilidades no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), além de transformar “fan service” em arte, representando o ápice do modelo cinematográfico da Marvel. Há muitas participações especiais – todas que os fãs pediram – e citações envolvendo 20 anos de cronologia do herói, desde o primeiríssimo “Homem-Aranha” de 2002. E só não é um grande easter egg com trechos esporádicos de trama porque os roteiristas (Chris McKenna e Erik Sommers) se superaram ao dar sentido ao excesso, tornando o “fan service” indispensável para a narrativa. Há cenas de muita ação, comédia de rir à toa e tragédia para soluçar de choro. Não é à toa que está sendo considerado o melhor filme do Homem-Aranha já feito – há quem diga que seja o melhor filme do MCU. E de quebra ainda oferece uma conclusão para a primeira trilogia estrelada por Tom Holland e Zendaya, com direção de Jon Watts. Com tanto sucesso, nem precisavam anunciar, mas já está oficializado que este não é realmente o fim da história.   O BECO DO PESADELO | STAR+ O novo espetáculo sombrio de Guillermo Del Toro (vencedor do Oscar por “A Forma da Água”) tem clima de terror, mas é o primeiro trabalho da carreira do cineasta que deixa de lado elementos sobrenaturais para focar apenas no pior da raça humana. A história é uma adaptação do livro homônimo de William Lindsey Graham, publicado em 1946 e que já foi transformado num clássico do cinema noir, batizado no Brasil como “O Beco das Almas Perdidas” (1947). A trama gira em torno de um vigarista (Bradley Cooper, de “Nasce uma Estrela”) que entra num circo, aprende os truques de uma suposta vidente (Toni Colette, de “Hereditário”) e resolve aplicar golpes como um falso médium, com a ajuda de uma jovem assistente (Rooney Mara, de “Carol”). Tudo muda quando ele conhece uma psicóloga pilantra (Cate Blanchett, também de “Carol”) que grava as confissões de seus pacientes. E aí percebe que pode tornar seu truque ainda mais convincente e extorquir uma clientela milionária com estas informações. Cheio de estrelas, o resultado foi aclamado com quatro indicações ao Oscar.   FRESH | STAR+ O terrir elogiado pela crítica traz Daisy Edgar-Jones (“Normal People”) como uma jovem frustrada com a realidade desencantadora dos encontros por aplicativos, que conhece um bonitão no supermercado e logo se vê fisgada, embarcando em um relacionamento intenso. Tão intenso, que sofre uma reviravolta de psicopatia. Sebastian Stan (“Falcão e o Soldado Invernal) vive o par antirromântico do longa, que marca a estreia em longa-metragem de Mimi Cave, diretora de diversos clipes indies. Exibido no Festival de Sundance, atingiu 81% de aprovação no Rotten Tomatoes.   CARANGUEJO NEGRO | NETFLIX O filme de guerra pós-apocalíptica traz Noomi Rapace (“Prometheus”) como uma ex-patinadora olímpica alistada no combate visceral que dizimou a Europa. Durante um inverno longo e rigoroso, ela se junta a cinco soldados numa missão secreta, precisando patinar sobre o mar congelado, arriscando suas vidas, para transportar um pacote misterioso que pode acabar com o conflito. Só que para a patinadora a missão é sobre algo completamente diferente: salvar sua filha. “Caranguejo Negro” é o primeiro longa escrito e dirigido pelo sueco Adam Berg. Ele se destacou como diretor de clipes de bandas como A-ha e Cardigans, além de ter produzido a série sci-fi “Contos do Loop” (Tales From The Loop), da Amazon.   SORTE DE QUEM? | NETFLIX No suspense minimalista, Lily Collins (“Emily in Paris”) e Jesse Plemons (indicado ao Oscar 2022 por “Ataque dos Cães”) vivem um casal rico que é feito de refém em sua casa de campo por um assaltante com contas a ajustar. O ladrão é interpretado por Jason Segel (“How I Met Your Mother”) num de seus raros papéis dramáticos. Segel também concebeu a história com o diretor Charlie McDowell, após os dois trabalharem juntos na sci-fi romântica “A Descoberta”, lançada pela Netflix em 2017. E o roteirista daquele filme, Justin Lader, deu o acabamento final na trama em parceria com Andrew Kevin Walker (do famoso suspense “Seven: Os Sete Crimes Capitais”).   ÁGUAS PROFUNDAS | AMAZON PRIME VIDEO Ben Affleck (“Liga da Justiça”) e Ana de Armas (“Blade Runner 2049”) vivem um casamento quente e aberto na adaptação do suspense da famosa escritora Patricia Highsmith (“O Talentoso Ripley”, “Carol”) publicado em 1957. Enquanto ela se comporta como uma mulher sem amarras, ele se esforça ao máximo para disfarçar o ciúme crescente. Até que começam a surgir cadáveres de amantes e ele se torna o principal suspeito. A história foi adaptada pelos roteiristas Sam Levinson (criador de “Euphoria”) e Zach Helm (“Mais Estranho que a Ficção”), e dirigida pelo veterano Adrian Lyne (“Atração Fatal”), que, curiosamente, estava afastado de Hollywood há uma década, desde o fracasso de um filme de temática muito similar – “Infidelidade” (2002). Outro detalhe interessante é que o clima esquentou de verdade durante as filmagens, levando o casal de protagonistas a iniciar um relacionamento real nos bastidores – encerrado em janeiro do ano passado, antes de Affleck retomar seu antigo namoro com Jennifer Lopez. Mas a crítica não se entusiasmou como eles, considerando o filme morno, quase frio, com apenas 44% de aprovação no Rotten Tomatoes.   PEQUENA MAMÃE | VOD* O novo filme da cineasta francesa Céline Sciamma (“Retrato de uma Jovem em Chamas”) retrata o luto sob o ponto de vista infantil. Combinando drama e fantasia, a trama acompanha uma menina de 8 anos chamada Nelly, que viaja com os pais ao campo para limpar a casa de sua avó recém-falecida. No fim do dia, a mãe some e a menina conhece outra criança da sua idade, que por coincidência tem o mesmo nome da sua mãe. As duas se tornam rapidamente amigas. Mas depois de ser convidada a visitar a casa dela, Nelly se choca ao ver que o lugar é a própria casa de sua avó falecida e que sua amiga é, na verdade, sua mãe na infância. A fábula com elementos de viagem no tempo teve première no Festival de Berlim e venceu seis troféus internacionais, entre eles o Prêmio do Público do Festival de San Sebastián e o Prêmio da Crítica do Festival de Estocolmo. Além disso, encantou a crítica americana, atingindo 97% de aprovação no Rotten Tomatoes.   UMA LIÇÃO DE ESPERANÇA | NOW, VIVO PLAY, VOD* O drama do ucraniano Vadim Perelman conta como um jovem judeu tenta escapar da morte num campo de concentração nazista ao fingir ser iraniano. Mas a farsa corre risco de ruir quando um comandante nazista decide convocá-lo a lhe ensinar a língua persa, fazendo com que ele precise inventar palavras para sobreviver. Baseado numa história real, o longa teve première no Festival de Berlim de 2020 e conta com 78% de aprovação no Rotten Tomatoes.   UM ELEFANTE SENTADO QUIETO | MUBI Premiado no Festival de Berlim de 2018, o primeiro e único longa do diretor Hu Bo tem 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, apesar de suas quase quatro horas de duração. É longo. E lento. E sem sorrisos. Uma jornada deprimente pelas margens da vida na China moderna, seguindo múltiplos personagens em uma cidade industrial, todos vítimas do egoísmo de outras pessoas. O tom sombrio reflete o estado de espírito do próprio diretor, que se matou após terminar o longa, aos 29 anos de idade. “Um Elefante Sentado Quieto” é seu epitáfio.   THE SPARKS BROTHERS | NOW, VIVO PLAY, VOD* Primeiro documentário musical do diretor Edgar Wright (“Noite Passada em Soho”), a obra é uma homenagem de fã ao legado da banda Sparks, formada pelos irmãos Ron e Russell Mael em Los Angeles no ano de 1970. Vanguardista e experimental, Sparks foi pioneiro na criação da música eletrônica e considerado um dos grupos musicais mais inovadores de todos os tempos, cuja influência pode ser traçada de Queen a Duran Duran, chegando até Suede e atualmente em The Killers e Franz Ferdinand. Ao mesmo tempo, também é uma das bandas mais subestimadas e pouco conhecidas do rock – apesar de ter lançado 25 álbuns. Exibido no Festival de Sundance com 96% de aprovação da crítica americana, o documentário tenta fazer justiça ao legado dos irmãos Mael por meio do resgate de sua trajetória e depoimentos de artistas influenciados por suas músicas, como Beck, Björk, Giorgio Moroder, Nick Rhodes (Duran Duran), Jane Wiedlin (Go-Go’s), Vince Clarke (Erasure), Bernard Butler (Suede), Andy Bell (Ride), Alex Kapranos (Franz Ferdinand), Thurston Moore (Sonic Youth), Flea (Red Hot Chili Peppers), Tony Visconti (produtor de David Bowie) e muitos outros. O lançamento coincide com a redescoberta da banda, que recebeu um raro reconhecimento por seu trabalho inovador com um prêmio especial no Festival de Cannes do ano passado, pela composição da trilha do filme musical “Annette”, de Leos Carax.   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Loja Prime Video, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Os 10 melhores filmes que estreiam em streaming

    11 de março de 2022 /

    Dos filmes infantis aos filmes de guerra, da fábula romanceada ao terror sanguinário, as 10 melhores estreias de streaming e VOD da semana trazem opções para os públicos mais variados. Confira abaixo a seleção de títulos com os principais detalhes e seus respectivos trailers.   RED – CRESCER É UMA FERA | DISNEY+ Lançado com exclusividade na Disney+, “Red” é o primeiro longa da cineasta Domee Shi, que venceu o Oscar de Melhor Curta de Animação com outra produção da Pixar, “Bao”, em 2019. Ela assina roteiro e direção da animação que conta a história de Mei, uma adolescente determinada de 13 anos que vira uma panda vermelha gigante quando fica muito agitada. Já é o terceiro longa consecutivo da Pixar que a Disney tira dos cinemas. A mesma decisão afetou “Luca” (2021) e “Soul” (2020), distribuídos em streaming apesar de terem sido concebidos para a tela grande. “Soul”, inclusive, venceu o Oscar de Melhor Animação. Exaltado com 90% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme destaca a menina Rosalie Chiang (“Clique Wars”) como a voz original da protagonista e Sandra Oh (“Killing Eve”) na dublagem de sua mãe superprotetora – para quem preferir assistir legendado.   TURMA DA MÔNICA: LIÇÕES | AMAZON PRIME VIDEO A adaptação dos quadrinhos de Mauricio de Sousa fechou 2021 como maior bilheteria do cinema nacional. Produção infantil de altíssima qualidade, bem melhor que o primeiro longa, explora o amadurecimento dos personagens famosos, mostrando as consequências de tentar fugir às reponsabilidades escolares. Pegos, os jovens protagonistas são separados pelos pais a forçados a encarar desafios pessoais. Enquanto Mônica (Giulia Benite) troca de colégio, Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) passam a ter atividades extracurriculares durante as folgas, o que lhes permite conhecer outras pessoas – isto é, outros personagens dos quadrinhos – e crescer individualmente. Com isso, também abrem as portas para um “universo Mauricio de Sousa” nas telas. Assim como em “Turma da Mônica - Laços”, a continuação é baseada numa graphic novel dos irmãos Lu e Vitor Cafaggi e a direção é novamente assinada por Daniel Rezende.   O PROJETO ADAM | NETFLIX A aventura com DNA dos anos 1980 traz Ryan Reynolds numa jornada ao passado para impedir seu falecido pai de inventar as viagens no tempo. Mas ao ser perseguido por inimigos do futuro, ele precisa se aliar a sua versão de 13 anos de idade para cumprir sua missão. O elenco inclui Mark Ruffalo (“Vingadores: Ultimato”) e Jennifer Garner (“O Dia do Sim”) – que foram um casal de sucesso em “De Repente 30” (2004) – como os pais do protagonista, Zoe Saldana (“Guardiões da Galáxia”) como sua esposa e o estreante Walker Scobell como sua versão mirim. Com 70% de aprovação, a produção exclusiva da Netflix volta a juntar Reynolds e o diretor Shawn Levy após o sucesso de “Free Guy: Assumindo o Controle”, que se tornou um dos grandes êxitos da Disney durante a pandemia.   PÂNICO | NOW, VIVO PLAY, VOD* O primeiro “Pânico” sem a assinatura do diretor Wes Craven, falecido em 2015, volta a reunir os três sobreviventes interpretados por Neve Campbell, Courteney Cox e David Arquette quando um novo assassino mascarado começa a matar adolescentes em sua cidadezinha. No clima autorreferencial que marca a franquia, o trio logo percebe que as vítimas atuais têm relação com os personagens do primeiro filme. E qualquer um deles pode ser o assassino ou o próximo a morrer. Dirigido pela dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, que assinaram o bom terrir “Casamento Sangrento” (Ready or Not), o filme fez um sucesso acima das expectativas entre público e crítica (76% de aprovação) e já garantiu continuação.   HEADHUNTERS | MUBI O suspense nórdico de 2011 foi a primeira adaptação cinematográfica dos thrillers literários de Jo Nesbø (“Boneco de Neve”) e projetou o cineasta Morten Tyldum no mercado internacional – três anos depois, ele disputou o Oscar de Melhor Direção por “Jogo da Imitação”. O filme fez tanto sucesso que vai virar série, atualmente em produção na Noruega. A trama é um jogo tenso de gato e rato. Gira em torno da obsessão de um executivo realizado, que secretamente rouba obras de arte de seus clientes e arrisca tudo para obter um quadro valioso de propriedade de um ex-mercenário. A dupla central é vivida por Aksel Hennie (“O Paradoxo Cloverfield) e Nikolaj Coster-Waldau (no começo do fenômeno “Game of Thrones”), que embarcam numa jornada de destruição mútua assegurada, numa luta sem regras um contra o outro.   NOVE DIAS | NOW, VIVO PLAY, VOD* Uma das boas surpresas de 2020 (89% no Rotten Tomatoes), que venceu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Sundance, finalmente chega ao streaming. O que permite que o público nacional conheça melhor o trabalho de um cineasta brasileiro que encantou os EUA. Estreia do paulista Edson Oda, “Nove Dias” conta com produção do americano Spike Jonze (“Ela”) e um elenco hollywoodiano, encabeçado por Winston Duke (“Pantera Negra”), Zazie Beetz (“Coringa”), Bill Skarsgård (“It: A Coisa”), Benedict Wong (“Doutor Estranho”) e Tony Hale (“Veep”). Eles interpretam uma trama metafísica, em que o personagem de Duke entrevista almas candidatas a nascer na Terra.   UNDINE | NOW, VIVO PLAY, VOD* Um dos melhores filmes de 2020 (90% no Rotten Tomatoes), o drama do alemão Christian Petzold (“Em Trânsito”) consagrou Paula Beer (parceira de “Em Trânsito”) como Melhor Atriz no Festival de Berlim e na premiação da Academia Europeia de Cinema. Ela interpreta uma sereia urbana que precisa lidar com o fim de um relacionamento, numa abordagem cheia de referências aquáticas e que não perde de vista a inspiração nas fábulas encantadas.   O BOMBARDEIO | NETFLIX O drama dinamarquês é baseado numa tragédia real, o bombardeio que resultou em 104 mortos, sendo 86 crianças, realizado por forças aliadas que confundiram uma escola de Copenhague com um QG dos invasores nazistas durante a 2ª Guerra Mundial. Uma paulada de Ole Bornedal (“Instintos Diabólicos”), que escalou sua filha Fanny Bornedal como uma das personagens centrais e conquistou dois prêmios da Academia Dinamarquesa de Cinema.   EM CAMPO MINADO | NOW, VIVO PLAY, VOD* Suspense intenso, a estreia do diretor Paul Katis se passa durante a guerra contra o Talibã no Afeganistão. Durante uma patrulha, soldados britânicos vão parar no meio de um campo minado, que pode matar ou mutilar a todos ao menor movimento em falso. Com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, concorreu ao BAFTA (o Oscar britânico) e venceu quatro prêmios internacionais em 2015.   UMA RELAÇÃO DELICADA | NOW, VIVO PLAY, VOD* Uma médica que vive em uma grande cidade decide que a mãe, que acabou de enviuvar no interior, deve morar com ela para não ficar sozinha. Mas o ato de afeto logo se revela uma experiência sufocante para a mãe, e a convivência faz com que o relacionamento entre elas entre em colapso. Vencedor do Festival de Milão, o drama de Linda Dombrovszky (“Don Juan Kopaszodik”) é uma adaptação do livro homônimo da autora húngara Magda Szabó.   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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